Wamphula Fax

Nampula, 04 de Abril de 2018 . Ano XV .Edição número 3058

Director: Jerónimo C. Júnior
O SEU JORNAL DE CONFIANÇA
PROPRIEDADE DA COOP-NORTE JORNALISTAS ASSOCIADOS, SCRL
SOCIEDADE SOCIEDADE SOCIEDADE SOCIEDADE
População cons- Niassa desenvolve estudos científi- Vodacom oferece computadores a Nampula recenseia mais de 200
trói habitações cos sobre a malária Escola Secundária 12 de Outubro mil eleitores em duas semanas
resilientes à cala- em Nampula do processo
midades naturais
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Pag.

Depois de decretar falência

MATANUSKA FAZ MAIS DE 700 DESEMPREGADOS

P
ouco mais de se-
tecentos trabalha-
dores que estavam
vinculados a em-
presa Matanuska, no distrito de
Monapo, província de Nampu-
la, perderam os seus postos de
emprego em consequência do
encerramento daquela farma de
produção de banana, em virtu-
de de ter declarado falência, em
consequência da sua plantação
ter sido contaminada pelo fungo
vulgarmente conhecido por Mal
do Panamá.
O administrador do distrito
do Monapo, Carlos Ramos que
confirmou o facto, explicou que
em consequência desta doença
que infectou as plantas da maior
parte dos 1.500 hectares do ba-
nanal da Matanuska esta em-
presa declarou falência as auto-
ridades competentes e judiciais,
empurrando para o desemprego
centenas de trabalhadores, entre
jovens operários e agricultores.
Entretanto, a fonte realçou
que parte deste exército de de-
sempregados, o governo local,
está a trabalhar no sentido de
enquadrar em outras activida-
des produtivas monitorando a
actual situação em coordena-
ção com o sindicato do ramo e
a direcção da empresa para que
os seus direitos sejam acautela-
dos, principalmente aqueles que
contribuíram para a segurança
social.
Continua na página 2
 Wamphula Fax
SOCIEDADE 04 de Abril de 2017

Para evitar as calamidades naturais

POPULAÇÃO CONSTRÓI HABITAÇÕES RESILIENTES

N
o âmbito das res-
postas às destrui-
ções registadas
na sequência da depressão
tropical que se observou na
província de Nampula, uma
equipa multi-sectorial che-
fiada por técnicos do Insti-
tuto Nacional de Calamida-
des Naturais (INGC) está a
sensibilizar às comunidades
para apostar na construção
de habitações resilientes e os
resultados são considerados
animadores.
As últimas chuvas destruíram grande parte de habitações de construção precária
A delegada provincial do
Instituto Nacional de Cala-
midades Naturais (INGC) de
Nampula, Virgínia Malauene,
disse que há agregados fami-
liares que perderam as suas
casas em locais seguros mas
devido à precariedade das in-
fra-estruturas. E o trabalho de
sensibilização levado a cabo
pelas diversas equipas técni-
cas do sector estão já a surtir
os efeitos desejados.
Porque, segundo conside-
rou, há famílias que estão já
a construir as suas casas com
base no pau a pique, material
que oferece robustez à casa.
E quando chove, apenas a a
lama despega, mas estrutura
mantêm-se incólume.
Malauene mostrou-se sa-
tisfeita em relação à mudança
de mentalidade da população,
porque as casas de adobe não
são consistentes. E a perspec-
tiva daquela dirigente é de
que, com a nova concepção,
haverá redução substancial
dos casos de óbitos resultan-
tes do desmoronamento de
paredes.
Ao nível das comunidades,
o Programa das Nações Uni-
das para o Desenvolvimento
(PNUD) está a financiar a
realização de reuniões e ca-
pacitações das lideranças no
sentido de induzirem à popu-
lação a apostar na construção
das suas habitações com a de-
vida resistência às calamida-
des naturais.
O mesmo trabalho de sen-
sibilização está a ocorrer em
relação aos membros dos co-
mités locais de gestão das ca-
lamidades naturais.
Maleuene precisou, ainda,
que as equipas multi-secto-
riais estão a alertar às pessoas
para não regressarem aos lo-
cais de risco em detrimento às
zonas de reassentamentos.
Neste momento, existem
118 famílias do distrito de
Mossuril que continuam reas-
sentadas. Em Monapo, há 38
agregados e no distrito cos-
teiro da Ilha de Moçambique
111 famílias habitam uma
zona parcelada e com plano
pormenorizado de ordena-
mento territorial.Wf

Continuado da página 1
Importa referir que o sur-
gimento da doença do Mal do
Panamá, forçou o governo a
interditar a circulação da ba-
nana produzida no norte do
país, mais concretamente nas
empresas Matanuska, em Mo-
napo e Jacaranda, em Nama-
pa, mas esta última empresa
tomou medidas que contor-
nou a situação com reposição
do seu bananal com material
vegetativo tolerante a doença,
segundo apuramos junto de
Gladys Tazan, uma técnica li-
gada a empresa.
O Mal do Panamá é uma
doença devastadora que pode
causar prejuízos enormes na
ordem dos cem por cento
duma produção e a sua dis-
seminação e feita através de
material de propagação, ins-
trumentos agrícolas e pelo
próprio homem.
Os seus sintomas caracte-
rizam-se por amarelecimento
progressivo das folhas das ba-
naneiras que mais tarde mur-
cham, ocorrendo o colapso
do pecíolo junto ao pseudo-
caule da bananeira afectada
que apresenta rachaduras na
bainha das plantas.Wf

Ficha técnica
Editor: Vasco Fenita
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Carlos Coelho, Mouzinho de Albuquerque e Luis Norberto
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2
Quarta-feira
Através do projecto “ faz crescer” da Vodacom
SECUNDÁRIA 12 DE OUTUBRO RECEBE COMPUTADORES
A
operadora de te-
lefonia móvel Vo-
dacom, através do
seu projecto denominado “
Vodacom Faz Crescer”, proce-
deu, esta terça-feira, à entrega
de 20 computadores e diverso
material didáctico à Escola
Secundária 12 de Outubro, na
cidade de Nampula.
Segundo o Presidente do
Conselho de Administração
daquela empresa, Salimo Ab-
dula, o objectivo deste pro-
jecto, que ocorre em parceria
com o Ministério da Educa-
ção e Desenvolvimento Hu-
mano, é de melhorar a quali-
dade de ensino no país.
Entretanto, ciente da im-
possibilidade da sua empresa
Sobre a malária
NIASSA DESENVOLVE ESTUDOS CIENTÍFICOS
E
studos científicos
para ajudar a com-
preender o com-
portamento do mosquito
intradomiciliário e extra-do-
miciliário, vão ser desenvol-
vidos nos próximos dias, ao
nível do laboratório de ento-
mologia do Hospital Provin-
cial de Lichinga, província
de Niassa, no quadro de uma
acção promovida pelas auto-
ridades sanitárias locais no
sentido de melhorar a capa-
cidade de diagnóstico e trata-
mento da malária que é, neste
momento, a principal causa
de morte e internamento.
O referido laboratório, que
se encontra implantado no
Núcleo Operacional de In-
SOCIEDADE
participar sozinha nesta jor-
nada, Salimo Abdula dirigiu
um veemente apelo a todos os
moçambicanos no sentido de
se aliarem à Vodacom para,
em conjunto, se encontrar a
solução para o problema de
melhoria da qualidade de en-
sino.
“Está, pois, de parabéns a
Escola 12 de Outubro por ter
sido contemplado com este
apoio, o primeiro mobilizado
pela Vodacom e disponibili-
zado à província de Nampula,
que, portanto, deve ser valo-
rizado e bem cuidado por-
que, a partir deste momento,
é vosso e todos sabemos que
outros milhões de alunos não
têm e ambicionam ter, por
vestigação Científica daquela
unidade sanitária de refe-
rência ao nível da província
de Niassa, está apetrechado
com diversos equipamentos
de elevada tecnologia, sobre-
tudo microscópios acoplados
a visores de alta precisão dis-
ponibilizados pelo Ministério
de Saúde.
José Manuel, director pro-
vincial de saúde em Niassa,
que revelou o facto, explicou
que os estudos científicos que
iniciam em breve vão ajudar
a desvendar os requisitos de
diagnóstico de outras doen-
ças endémicas que afectam
àquela parcela do país, para a
adopção das melhores formas
de tratamento.
3
isso façam o seu melhor uso
possível hoje para que ama-
nhã possa sirvir aos nossos ir-
mãos “ –recomendou Salimo
Abdula.
O Director Provincial da
Educação e Desenvolvimento
Humano em Nampula, Jú-
lio Mendes que representou
o Governador na cerimónia,
saudou a Vodacom pela gra-
tificante iniciativa.
“ A vossa missão agora
é de agradecer o importan-
te gesto da Vodacom e de
se empenharem com mais
afinco nos estudos e usarem
com o maior cuidado possí-
vel aquele material porque o
computador é uma das chaves
essenciais para estar ligado ao
“A província de Niassa
quer melhorar a capacidade
de diagnóstico da malária em
particular, facto que será de-
terminante nos esforços ati-
nentes à elevação dos padrões
de qualidade dos serviços de
saúde propiciados de forma
humanizada à população” -
sublinhou aquele dirigente.
José Manuel acrescentou
que os médicos de diferentes
especialidades que se encon-
tram afectos na província de
Niassa estarão engajados nos
estudos científicos que pode-
rão ajudar a compreender a
transmissão da malária den-
tro e fora dos domicílios.
Os resultados positivos
eventualmente apurados no
Wamphula Fax
mundo “ apelou Mendes.
A directora do 12 de Outu-
bro, Floriana Felizardo, agra-
deceu aquela acção da opera-
dora, destacando que, “entre
várias escolas existentes na
província, coube-nos a nós de
sermos os felizes escolhidos e
isso vai fazer com que os nos-
sos 3580 alunos, passem da
teoria à prática nas aulas de
Tecnologias de Informação e
Comunicação”.
De referir que o mesmo
acto teve já lugar nas provín-
cias de Manica, Tete e Sofala
e amanha dia 4, vai realizar-
-se na Escola Secundária de
Nampula.Wf
Núcleo Operacional de Inves-
tigação Científica do HPL se-
rão difundidas para as restan-
tes províncias, de acordo com
a orientação do Ministério
de Saúde, afim de contribuir
para a respectiva melhoria no
diagnóstico e tratamento da
malária e outras doenças de
natureza endémica.
Observe-se, no entanto,
que para o normal funciona-
mento daquela unidade de in-
vestigação científica será ne-
cessária a realização de obras
de manutenção orçadas, pre-
liminarmente, em cerca de
150 mil meticais, segundo
José Manuel.Wf
 Wamphula Fax
… da margem do Rio Pitamacanha
Por: António Matabele - gila.matabele@gmail.com
MATZI NI MUHAKHU -2,
E
m muitas línguas e
creoulos (kiswahili,
koti) falados pelos
povos bantu variando, como
é óbvio, na forma como os
vocábulos são pronunciados
“matzi”, significa “água”, “ni”,
preposição “e” ou “com”, e
“muhakhu” “riqueza, dinhei-
ro, desenvolvimento, bem-
-estar, welfare”. Mas nesta
reflexão queiram os meus es-
timados leitores fazerem-me
o favor de entenderem este
conceito apenas nesta acep-
ção prática de “água e de-
senvolvimento”, que é o tí-
tulo do que venho escrevendo
desde a semana passada. Este
esclarecimento faz-se neces-
sário porque alguns simpáti-
cos leitores perguntaram-me
qual o significado do título
da minha reflexão da sema-
na transacta e que prossegue
nesta, dado que prometi “ten-
tar explicar como é que em
Moçambique administramos
a água que o nosso sempre
bom Deus nos dá”.
Segundo o índice Nacional
de Pluviosodade, um indica-
dor desenvolvido pela FAO
e do respectivo Atlas de Pre-
cipitação de Moçambique, o
nosso País tem um nível de
chuvas acima da média da
África Austral, não obstante
sofra, esporádica e ciclica-
mente alguns momentos de
seca severa prolongada. Ape-
sar desta circunstancialidade
podemos afirmar que a moda
no País é ter chuvas regulares,
anualmente, durante a época
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OPINIÃO 04 de Abril de 2017
apropriada. tróleo” natural, encontrado mos reter através de uma vas-
A par da chuva que é a no solo sem haver necessida- ta malha de represas a água
fonte, por excelência, e a mais de de execução de quaisquer dos rios que passam em cada
natural do aprovisionamen- investimentos vultuosos, pois uma das onze províncias,
to de água ao Planeta Terra, esta está à tona. imagine-se o salto qualita-
existem outras, com especial Com base nestes dados, tivo que daríamos rumo ao
destaque para os rios, ria- constata-se que Moçambique nosso progresso. A água as-
chos, lagos e lagoas, lençóis perde enormes quantidades sim retida seria utilizada em
freáticos no subsolo, degelo de água que poderia ser usada múltiplas funções segundo as
ou neve derretida e quejan- em inúmeras actividades con- tarefas inscritas no Programa
das que os especialistas nesta ducentes a trazerem o desen- Quinquenal do Governo.(x)
matéria sabem melhor que eu volvimento para o Povo.
dizer quais são e como pode Se ou quando conseguir-
o Homem delas saber se apro-
veitar.
Moçambique possui 16
rios principais e riachos e ri-
beiras quase sem fim, cortan-
do transversalemente todo o
território no sentido de oeste
para este (ou de noroeste para
sueste), desaguando no Canal
de Moçambique (a secção do
Oceano Índico situada entre
o continente e a ilha de Ma-
dagáscar), in Google, 03 de
Abril de 2017. Somente o Lu-
genda e o Chire fogem deste
diapasão, não entornando as
suas águas ao mar.
De facto, dado a nossa
ainda precária capacidade de
dominar a natureza e porque
não temos recursos nem bas-
tantes nem suficientes para
comprá-la de quem já a pos-
sui, assistimos, com grande
dor, a este triste espectáculo
de, sem reacção, vermos os
nossos rios despejarem para o
mar este recurso escasso, raro
e não renovável.
Com esta crise mundial
de falta de água Moçambique
poderia vender este seu “pe-
4
Quarta-feira SOCIEDADE Wamphula Fax
Desenvolvimento agrário

RIBÀUÉ INCENTIVA ASSOCIATIVISMO

O
distrito de Ribáuè,
um dos celeiros da
província de Nam-
pula, está a registar um de-
senvolvimento agrário assina-
lável que se traduz, sobretudo,
no aumento da produção e
produtividade, mercê da cria-
ção de várias associações de
camponesas de cariz familiar.
Com efeito, o distrito pre-
vê uma produção histórica na
presente campanha, estimada
em pouco mais de 900 mil to-
neladas de culturas diversas,
consubstanciando um incre-
mento de 8 por cento em re-
lação à safra do ano passado.
As expectativas apontam
que 80 por cento da referi-
da cifra comportará culturas
alimentares e as restantes de
rendimento, com destaque
para tabaco, algodão e gerge-
lim, cuja área total planificada
absorve mais de 210 mil hec-
tares, maioritariamente do
sector familiar.
O administrador daque-
le distrito, Emanuel Impissa,
destacou que o governo lo-
cal tem vindo a incentivar às
comunidades de Ribáuè no
sentido de se organizarem
em associações, não só para
o desenvolvimento agrário e
consequente aumento da pro-
dução e produtividade, como
também na facilitação de ne-
gociações de preços de com-
pra dos seus produtos.
A campanha passada foi
atípica para os camponeses de
Ribáué em consequência do
processo de comercialização
de excedentes agrícolas ter
decorrido de forma precária,
devido, por um lado, à falta
de compradores, e, por outro,
à incapacidade de negocia-
ção dos preços de venda, que
induziu alguns produtores a
não comercializarem os seus
produtos em repúdio aos bai-
xos preços oferecidos pelos
comparadores.
“Além da nossa aposta em
associativismo, a entrada de
novos actores na produção
agrícola no nosso distrito,
como a importante empresa
de produção de milho deno-
minada Agro-Business, cons-
titui também um factor que
vai influenciar favoravelmen-
te os níveis da nossa produ-
ção agrícola nesta campanha”,
sustentou Emanuel Impissa.
A nossa fonte também
realçou o facto do distrito
não ter sido perturbado com
as chuvas acompanhadas de
ventos intensos que fustiga-
ram a província de Nampula
no mês de Janeiro, o que per-
mitiu um bom crescimento
das culturas.
E o administrador acredi-
ta que, neste ano, não se ve-
rificará falta de mercado ou
baixos preços dos produtos
alimentares daquele distrito,
uma vez que se espera que
sejam escoados para outros
distritos, sobretudo da zona
costeira de Nampula, onde as
culturas foram destruídas por
essas chuvas.
Alguns camponeses do
sector familiar que falaram à
nossa Reportagem, manifes-
taram-se satisfeitas pelo facto
de, também, na presente cam-
panha de produção agrícola,
terem sido disponibilizadas
atempadamente sementes
melhoradas de culturas diver-
sas, o que os motivou mais a
envolverem-se massivamente
na produção agrícola.Wf

LICHINGA COMBATE POBREZA URBANA

O
Conselho Munici-
pal de Lichinga, em
Niassa, acaba de re-
ceber do governo central
um montante de dez milhões
de meticais para o combate
da pobreza urbana, através
do financiamento de peque-
nos projectos destinados aos
munícipes daquela parcela da
província.
O facto foi revelado recen-
temente pelo edil da cidade
de Lichinga, Saide Amido,
à margem da primeira ses-
são ordinária da Assembleia
Municipal, tendo sublinhado,
na ocasião, que a disponibi-
lização daquele montante vai
estimular a redução dos ele-
vados índices de desemprego
que afectam, sobremaneira, a
camada jovem.
Amido não revelou o nú-
mero de projectos previstos
para financiamento, a ser
submetidos pelos munícipes
à edilidade de Lichinga,mas
sublinhou que a aprovação
dependerá da sua relevância
face à oportunidade da cria-
ção de auto-emprego e capa-
cidade de geração de receitas
e de reembolso aos cofres mu-
nicipais.
Garantiu ainda que a selecção
dos projectos vai começar a
partir dos postos administra-
tivos urbanos, em cujos con-
selhos consultivos serão en-
volvidos com recomendações
claras de evitar favorecimen-
tos e outras manifestações
que consubstanciam corrup-
ção para benefício próprio.
Ainda na referida sessão, a
comunicação social indagou
ao edil de Lichinga relati-
vamente às possíveis causas
do atraso que se verifica no
arranque das obras de reci-
clagem das estradas urbanas
degradadas que condicionam
a livre circulação de veículos
motorizados e bicicletas.
Amido justificou que o facto
se deve àa demora na recep-
ção de tambores de betumes
asfáltico importado para que
os trabalhadores afectos ao
departamento de estradas na
edilidade possam executar os
trabalhos com a necessária
qualidade.
Neste momento, a edilidade
está a colmatar os buracos das
estradas asfaltadas da cidade
de Lichinga com recurso a
solos argilosos. No entanto o
esforço não reflecte as expec-
tativas dos munícipes por-
quanto as chuvas que ainda
se registam naquele ponto do
país agravam as dificuldades
de transitabilidade.Wf

NAMPULA RECENSEIA MAIS DE 200 MIL ELEITORES

A província de Nampula já recenseou mais de 201 mil eleitores desde o arranque do processo, há cerca de duas semanas, à escala
nacional nas 53 cidades e vilas autárquicas do país.
Príncipe Lino Uataia, director provincial do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), em Nampula, explicou
momentos depois de o governador da província, Victor Borges, ter-se recenseado na manhã de ontem, na escola primária Parque
Popular, acompanhado de sua esposa, Joelma Borges, que o processo está a decorrer com a desejada normalidade.