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economia e negócios / Mercado financeiro

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10/10/08 - 10h37 - Atualizado em 10/10/08 - 10h51

Bovespa despenca 10% e pára


pela terceira vez na semana
Mercados mundiais têm um dos piores dias desde o início
da crise.
Até quinta (9), as perdas da bolsa brasileira no ano
encostam em 42%.
Do G1, em São Paulo

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• Bolsas asiáticas fecham em forte queda
• OCDE vê piora das perspectivas para economias do G7
• Bolsas da Europa desabam em novo dia de pânico
• EUA estudam garantir dívida bancária e depósitos, diz jornal

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a interromper suas operações nesta
sexta-feira (10), pela terceira vez na semana, em meio ao pânico espalhado pelos
mercados mundiais.

Entenda o que é o 'circuit breaker'

Em apenas 35 minutos de negociação, o Ibovespa, principal indicador do mercado


brasileiro, atingiu queda de 10,19%, acionando o circuit breaker, mecanismo que
controla a oscilação dos indicadores, interrompendo os negócios. Pelas regras da
Bovespa, os negócios devem ser retomados 11h05.

Acompanhe os indicadores do mercado financeiro

Na segunda-feira, as quedas sofridas pelo Ibovespa interromperam os negócios por duas


vezes. Apenas 18 minutos após o início dos negócios, a queda chegou a 10%, deixando
o pregão paralisado por 30 minutos. Às 11h44, houve nova interrupção, de uma hora,
depois que o indicador bateu em -15%.

No mundo todo, os mercados sofrem pfortes perdas com o alastramento da crise. Na


Europa, por volta das 9h30 (horário de Brasília), a bolsa de Londres recuava 7,39%. Em
Paris, o CAC 40 perdia 8,53%; na Alemanha, o DAX caía 9,06%. Já o indicador
espanhol Ibex recuava 8,14%. As autoridades reguladoras dos mercados russos
impediram que as bolsas de Moscou, uma cotada em dólares (RTS) e outra em rublos
(Micex), abrissem esta sexta.

Leia também:

Dólar tem forte alta seguindo pânico dos mercados

Na Ásia, as bolsas registraram seu pior dia desde o início da crise. Em Tóquio, o índice
Nikkei chegou a recuar 11,38%. Acabou fechando no vermelho de 9,62%, seu pior
desempenho desde 28 de maio de 2003. Numa tentativa de alavancar o mercado, o
Banco do Japão (BOJ) forneceu 3,5 trilhões de ienes (US$ 35,4 bilhões) para aliviar a
situação do setor financeiro. A turbulência derrubou a companhia de seguros japonesa
Yamato Life Insurance, que pediu a proteção da lei de falências.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou em queda acentuada de 7,19%. Em Seul,
a bolsa sul-coreana mergulhou 4,13%. A Bolsa de Valores de Xangai resistiu aos
índices alarmantes dos principais mercados asiáticos, mas também encerrou o pregão no
vermelho: 3,57%.

Os mercados acompanham as perdas registradas na véspera pela Bolsa de Nova York.


Depois de apresentar prejuízos moderados ao longo do dia, o Índice Dow Jones -
intensificou sua queda no final do dia e desmoronou 7,33%, a 8.579 pontos, em meio
aos números negativos de algumas das maiores empresas do país e de temores que o
corte coordenado de juros das principais economias mundiais possa não ser ser
suficiente para impedir uma recessão global.

Medidas drásticas

Para tentar conter o caos dos mercados, o governo dos EUA está estudando duas
medidas drásticas para tentar resolver os problemas dos mercados financeiros,
segundo reportagem do "Wall Street Journal" desta sexta: garantir bilhões de dólares em
dívida bancária e assegurar temporariamente todos os depósitos em bancos no país. Se
as decisões forem implementadas, elas significarão a mais ampla intervenção
governamental já ocorrida no sistema.

Os investidores também acompanham o encontro do G7 em Washington, que reúne


economista e presidentes de bancos centrais das economias desenvolvidas. As
discussões serão sobre a crise e possíveis soluções globais que evitem o colapso
econômico no mundo tudo.

Os países do G20, do qual faz parte o Brasil, se reúnem no sábado. O ministro da


Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles,
também cumprem agenda nesta sexta em Washington.

Expectativa

Nos Estados Unidos, a expectativa de um possível rebaixamento da nota de crédito da


General Motors (GM), principal razão para o tombo das ações da montadora no fim da
jornada, deve continuar centrando a atenção dos investidores.

Entre indicadores, o governo americano divulgará o da balança comercial dos Estados


Unidos referente ao mês de agosto, o índice de preços de importados medido em
setembro e o resultado do Orçamento do Tesouro, também referente ao mês passado.

Reversão

Na quinta-feira, após chegar a operar em alta de 4,5% pela manhã, a Bovespa acabou
por inverter a tendência no meio da tarde e afundou seguindo o "tombo" sofrido pelo
índice Dow Jones, referência para o mercado de Nova York, que caiu 7,3% no dia.

Desta forma, o índice Ibovespa acabou por registrar a sexta queda seguida, fechando em
baixa de 3,92%, aos 37.080 pontos. A queda acumulada no ano agora é de 41,96% - o
patamar em número de pontos é o menor desde outubro de 2006.

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