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• Bolsas asiáticas fecham em forte queda
• OCDE vê piora das perspectivas para economias do G7
• Bolsas da Europa desabam em novo dia de pânico
• EUA estudam garantir dívida bancária e depósitos, diz jornal
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a interromper suas operações nesta
sexta-feira (10), pela terceira vez na semana, em meio ao pânico espalhado pelos
mercados mundiais.
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Na Ásia, as bolsas registraram seu pior dia desde o início da crise. Em Tóquio, o índice
Nikkei chegou a recuar 11,38%. Acabou fechando no vermelho de 9,62%, seu pior
desempenho desde 28 de maio de 2003. Numa tentativa de alavancar o mercado, o
Banco do Japão (BOJ) forneceu 3,5 trilhões de ienes (US$ 35,4 bilhões) para aliviar a
situação do setor financeiro. A turbulência derrubou a companhia de seguros japonesa
Yamato Life Insurance, que pediu a proteção da lei de falências.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou em queda acentuada de 7,19%. Em Seul,
a bolsa sul-coreana mergulhou 4,13%. A Bolsa de Valores de Xangai resistiu aos
índices alarmantes dos principais mercados asiáticos, mas também encerrou o pregão no
vermelho: 3,57%.
Medidas drásticas
Para tentar conter o caos dos mercados, o governo dos EUA está estudando duas
medidas drásticas para tentar resolver os problemas dos mercados financeiros,
segundo reportagem do "Wall Street Journal" desta sexta: garantir bilhões de dólares em
dívida bancária e assegurar temporariamente todos os depósitos em bancos no país. Se
as decisões forem implementadas, elas significarão a mais ampla intervenção
governamental já ocorrida no sistema.
Expectativa
Reversão
Na quinta-feira, após chegar a operar em alta de 4,5% pela manhã, a Bovespa acabou
por inverter a tendência no meio da tarde e afundou seguindo o "tombo" sofrido pelo
índice Dow Jones, referência para o mercado de Nova York, que caiu 7,3% no dia.
Desta forma, o índice Ibovespa acabou por registrar a sexta queda seguida, fechando em
baixa de 3,92%, aos 37.080 pontos. A queda acumulada no ano agora é de 41,96% - o
patamar em número de pontos é o menor desde outubro de 2006.