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Técnicas de Análise de Riscos

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Esp. Roberto Seraglia Martins

Revisão Textual:
Prof. Ms. Claudio Brites
Técnicas de Análise de Riscos

Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:


• Introdução ao Tema
• Orientações para Leitura Obrigatória
• Material Complementar

Fonte: iStock/Getty Images


Objetivos
• Análise histórica;
• Série de riscos;
• Análise de árvore de falhas;
• Árvore de causas;
• What if/Checklist;
• Técnicas de incidente;
• Análise preliminar de riscos;
• Estudo de perigo e operabilidade.

Normalmente com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o
último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.

Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.

No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões


de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.

Bons Estudos!
UNIDADE
Técnicas de Análise de Riscos

Introdução ao Tema
Iniciaremos o estudo do tema com a leitura dos três textos abaixo:

A Resolução n. 001-86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)


informa que:
[...] impacto ambiental é qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia
resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: a saúde, a
segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota;
as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos
ambientais (BRASIL, 2012).

Desse modo, deduz-se que a contaminação do ar, das águas, do solo e subsolo, dos
alimentos, a poluição sonora, a deterioração da paisagem, o desequilíbrio ecológico, entre
outros, são consequências de atividades humanas conduzidas de forma irresponsável e
sem compromisso que acabam por destruir os recursos naturais e põem em risco a vida
humana (PINHEIRO, 1993).

Acidentes com materiais perigosos podem trazer consequências que colocam em


risco as gerações presentes no momento do acidente, bem como as futuras (OLIVEIRA,
2011, p. 50). Acidentes envolvendo vazamentos/derramamentos de substâncias perigo-
sas são causados principalmente por falhas em equipamentos (tubulações) ou a sua má
utilização. O dano à saúde está associado a queimaduras causadas devido às caracterís-
ticas cáusticas dos vapores, líquidos ou em soluções, além de ser tóxico por respiração
(OLIVEIRA, 2011, p. 50-51). Assim, a análise de riscos envolve a identificação da ava-
liação, gerenciamento e comunicação dos eventos de risco ao meio ambiente e à saúde
humana, para facilitar a previsão de ferramentas eficientes de ação frente aos possíveis
acontecimentos ambientalmente danosos, a fim de minimizar seu impacto quando tal
evento ocorrer.

Em uma avaliação criteriosa, Cozza (2013) afirma que na elaboração de um empre-


endimento é essencial a análise de risco que tenha como foco a preparação do empre-
endimento a eventos imprevistos. Prever impactos que podem causar danos nas áreas
circunvizinhas à sua instalação, por exemplo, é uma preocupação que deve ser analisada
nas fases iniciais do projeto de tal organização. Assim, tendo como foco a preservação
do ambiente e a saúde humana, o presente trabalho analisa qualitativamente as ferra-
mentas mais utilizadas na identificação e avaliação de riscos, bem como dos aspectos de
gestão de riscos, em função da exigência legal e dos retornos socioambiental e financei-
ro para a sociedade civil.

Como a percepção das ferramentas de análise de risco facilitam o processo de decisão em


ambiente industrial: https://goo.gl/hPFBRH

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A partir do ano de 2010, as organizações, principalmente de capital aberto, vêm
atravessando um processo de aperfeiçoamento do processo de divulgação e transparência
da divulgação de resultados de operações, que envolvem a melhoria das demonstrações
contábeis e de relatórios complementares, a adoção do processo de uniformização
das práticas contábeis promovidas pelo International Accounting Standards Board e
International Financial Reporting Standards (IASB/IFRS) e também pela divulgação de
riscos operacionais ou de operações para o atendimento à nova legislação que entrará
em vigor a partir de janeiro de 2016 (Instrução CVM 552).

Esse processo tem promovido adaptações e adoções de novas práticas de relatos


de informações financeiras e contábeis, bem como tem promovido a forma com que
as organizações gerenciam internamente seus processos e implementado suas formas
de controles operacionais. Principalmente o setor financeiro, bancário e de seguros,
que financiam as atividades produtivas, motivados pelo aperfeiçoamento dos processos
de análise de riscos de seus clientes e tomadores de empréstimos, têm aprofundado
a forma de análise e aperfeiçoado as práticas de identificação de riscos operacionais
das organizações, acompanhando as modificações promovidas pela Organização para
cooperação do desenvolvimento econômico (OCDE).

Dessa forma, e por esse cenário, o estudo teve o objetivo de acompanhar, atualizar e
analisar as práticas organizacionais de relatos de riscos operacionais de sustentabilidade,
e de pesquisar as práticas através de entrevistas estruturadas sobre o grau de
aprofundamento frente aos frameworks (padrões) em gestão de riscos estabelecidos.
Foram realizados dois estudos utilizando dados primários (pesquisas diretas com usuários
das organizações) e secundários (demonstrações contábeis, relatos integrados de riscos
de sustentabilidade divulgados) como forma de analisar as práticas das organizações.
Para fundamentar o estudo, foi realizada uma pesquisa aberta (dados primários) com
empresas participantes da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas e comitês
CEE63 de Gestão de Riscos), onde os resultados demonstraram que as organizações
pesquisadas – como, por exemplo, Petrobras, Netshoes, Inmetro, Furnas, Syngenta,
Empresa RBS de comunicação, Sabesp, entre outras – possuem práticas de Gestão de
Riscos Operacionais coerentes com os conceitos estabelecidos por frameworks, estando
em fase de implantação e em constante aperfeiçoamento interno dessas práticas.

Após aplicados os critérios de seleção de amostras (não probabilísticos), e o estudo


de dados secundários, foi selecionada a empresa FIBRIA Celulose, através de análise de
relatórios de sustentabilidade ISE, demonstrações contábeis e relato integrado de riscos
(dos anos de 2013 e 2014), que demonstrou atender, em termos conceituais, e contem-
plar os aspectos constantes em normas e frameworks do tema (normas ISO 26001,
16001, 31000), que está, como descrito nos próprios relatórios divulgados, em fase
de preparo para atendimento de nova exigência da Comissão de Valores Mobiliários
(CVM). Esse processo de adaptação das organizações e de novas exigências, resumidas
recentemente na padronização das práticas contábeis, na divulgação de índices de riscos
e de materialidade dos riscos de operações, da certificação de produtos e sistemas de
gestão em gestão de riscos e sustentabilidade e adoção de Contabilidade Ambiental e So-
cial, apresenta-se como uma nova fase de observação da atividade econômica no Brasil

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UNIDADE
Técnicas de Análise de Riscos

A análise dos riscos e a gestão das crises tem ganhado importância crescente, sobre-
tudo a partir do final do último quartel do século passado, com o objetivo de dar uma
resposta imediata e eficaz aos desastres – sejam acidentes graves, catástrofes ou calami-
dades –que passaram a ocorrer com maior frequência ou, talvez melhor, passaram a ser
objeto de muito maior divulgação mediática. Desse modo, depois de uma breve análise
aos elementos intervenientes no risco de eclosão de fogo florestal, é feita a avaliação
de alguns dos elementos que mais contribuem para o perigo de incêndio. Segue-se,
então, uma parte dedicada à gestão das crises, começando por indicar os pilares de
sustentação, ou seja, os principais elementos a ter em consideração na gestão de crises,
dando-se maior ênfase aos aspectos relacionados com os incêndios florestais, por serem
o exemplo de aplicação prática.

As técnicas de análise de riscos devem ser adequadas à realidade do empreendimento


que se deseja avaliar. Vemos nas publicações que são extremamente minuciosas e devem
ser acima de tudo muito bem avaliadas. Cabe uma boa coleta de dados, trabalho com
esses dados e detalhado descritivo dos resultados para um bom andamento do processo

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Orientações para Leitura Obrigatória
Caro(a) aluno(a), perceba, na citação abaixo, a importância Análise dos Dados no
processo de tomada de decisão:
Como fazer análise de dados

Realizar uma coleta de dados para sua posterior análise estratégica é uma tarefa
relativamente complexa, porque demanda metodologia e suporte tecnológico. Hoje
tudo é no superlativo: são grandes volumes de dados, são muitos acessos simultâneos,
manifestações e registros em relação ao negócio são feitos a todo momento por várias
partes interessadas.

Para tornar a explicação mais didática, abordaremos agora alguns passos que podem
ser seguidos para uma análise de dados do negócio. Não se trata de um modelo formal,
mas sim de direcionamentos que ajudam a implementar a inteligência do negócio.

Planejamento

No caso de uma pesquisa, é importante ter um planejamento que responda às seguin-


tes questões:

•  Que respostas estamos procurando?

•  Quais os objetivos do levantamento?

•  De quem queremos ouvir essas respostas?

•  Como coletaremos essas respostas do público-alvo?

•  Como serão trabalhadas essas respostas? Quais critérios e pesos?

•  Que áreas consumirão as respostas?

•  Como será disponibilizada a análise?

•  Quais serão os encaminhamentos práticos das principais conclusões?

•  Qual o cronograma das ações?

•  Quais equipes ou profissionais serão envolvidos?

•  Qual orçamento será empregado na iniciativa?

É preciso, ainda, assumir uma base de planejamento porque dela dependerá a imple-
mentação das pesquisas e da análise de dados. Essa fase é fundamental para se evitar
cair em uma armadilha muito comum — a de não enxergar o que encontra por não
saber o que procura.

Nessa lista de afazeres e definições, alguns aspectos precisam ser definidos com bas-
tante critério para que esforços, tempo e dinheiro empregados na sondagem não
sejam perdidos.

Se aprofunde no tema da unidade acessando ao link a seguir:


https://goo.gl/MbNSJu

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UNIDADE
Técnicas de Análise de Riscos

Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Livros
Análise do Risco na Avaliação de Projetos de Investimento: Uma Aplicação do Método
de Monte Carlo
BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens; SIQUEIRA, Jose de Oliveira. Análise do risco
na avaliação de projetos de investimento: uma aplicação do método de Monte Carlo.
Caderno de pesquisas em Administração, v. 1, n. 6, p. 62-74. 1998.

Aplicação de Métodos de Análise Espacial na Caracterização de Áreas de Risco à Saúde


CARVALHO, Marilia Sá. Aplicação de métodos de análise espacial na caracterização
de áreas de risco à saúde. 1997. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de
Janeiro. 1997.

Análise de Riscos nos Locais de Trabalho: Conhecer para Transformar


DE SOUZA PORTO, Marcelo Firpo. Análise de riscos nos locais de trabalho: conhecer
para transformar. S.e.: s.l., 2000.

Saúde e Espaço: Estudos Metodológicos e Técnicas de Análise


NAJAR, Alberto Lopes; MARQUES, Eduardo Cesar. Saúde e espaço: estudos metodo-
lógicos e técnicas de análise. São Paulo: SciELO-Editora FIOCRUZ, 1998.

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Referências
AMORIM, Eller Schall. Manual de controle de qualidade na indústria química. Rio
de Janeiro: CNI, 1984.

CÂMARA, José Luiz; COSTA, Sandra Dalla. Curso de formação de cipeiros. São
Paulo: Editora Ltr, 2002. Disponível em: <www.ltr.com.br>.

CAMPOS, Armando. CIPA – comissão interna de prevenção de acidentes. São


Paulo: Editora SENAC, 1999.

CENTRO REGIONAL DE AYUDA TÉCNICA. AGÊNCIA PARA EL DESARROLLO


INTERNACIONAL – AID. Proteção de máquinas. Fundação Centro Nacional de
Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho (FCNSHMT).

CIENFUEGOS, Freddy. Segurança no laboratório. Rio de Janeiro: Editora Interciên-


cia, 2001.

FREITAS, Carlos Machado de Souza Porto; MACHADO, Marcelo Fiapo de; HUET, Jor-
ge Mesquita. Acidentes industriais ampliados. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2000.

HIRATA, M.H; FILHO, Jorge Mancini. Manual de biosegurança. São Paulo: Editora
Mande Ltda., 2002. Disponível em: <www.mande.com.br>.

LATANCE JÚNIOR, Sérgio. NR.S – Comentada e Atualizada. São Paulo: Editora


Ltr, 2001.

LUCARINY, J. G. Manual de proteção de equipamentos elétricos industriais. Rio


de Janeiro: CNI, Dep. de Assistência a Média e Pequena Industria, Setor de Pesqui-
sas, [19- ].

MALTA, Cyntia Guimarães Tostes. Vade mecum legal do perito de insalubridade e


periculosidade. São Paulo: Editora Ltr, 2000.

MARTINEZ, Wladimir Novaes. Aposentadoria especial em 420 perguntas e


respostas. São Paulo: Editora ltr, 2000.

MICHEL, Oswaldo da Rocha. Toxicologia ocupacional. Rio de Janeiro: Livraria Editora


Revintel Ltda, 2000.

MORAES, Anamaria. MONT’ALVÃO, Cláudia. Ergonomia: concertos e aplicações.


Rio de Janeiro: illsEr, 2003.

PERONI, Wilson José. Manual de estudo de tempos e movimentos. Rio de Janeiro: –


Manuais CNI (Confederação Nacional da Indústria) Divisão de Estudos e Pesquisa, [19- ].

PONZTTO, Gilberto. Mapa de riscos ambientais (manual prático). São Paulo: Editora
Ltr, 2002.

PRATES, Clarice Couto e Silva de Oliveira. A prova pericial no processo de acidente


do trabalho. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2000.

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UNIDADE
Técnicas de Análise de Riscos

ROUSSELET, Edson da Silva; FALCÃO, Cesar. A segurança na obra: manual técnico de


segurança do trabalho em edificações prediais. Rio de Janeiro: Interciência, Sobes, 1999.

SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de avaliação e controle de poeira e outras


particulas – PPRA. São Paulo: Editora Ltr, 2000.

SALIBA, Tuffi Messias; CORRÊA, Márcia Angelim Chaves. Insalubridade e


periculosidade – Aspectos técnicos e práticos. São Paulo: Editora Ltr, 2000.

SHERIQUE, Jaques. Aprenda a fazer – PPRA / PCMAT/ MRA. São Paulo: Editora
Ltr, 2002.

URURAHI, Sylvio Cardoso. Manual de controle de qualidade. 2.ed. Rio de Janeiro:


CNI, 1985.

VEDRAME, Antônio Carlos. Acidentes domésticos: manual de prevenção. São Paulo:


Editora Ltr, 2000.

ZOCCHIO, Álvaro. Agenda do cipeiro – CIPA. São Paulo: CIPA, 2002.

ZOCCHIO, Álvaro; PEDRO, Luiz Carlos Ferreira. Segurança em trabalhos com


maquinaria. São Paulo: Editora ltr, 2002.

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