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EDUCAR É UMA ARTE DATA PROF.

NOME Nº SÉRIE TURNO

TD DE ÉTICA

Ética, palavra de origem grega, significa costume ou comportamento. É uma área de estudo no campo da
Filosofia que busca refletir sobre as atitudes das pessoas. Consiste na ciência do comportamento moral
dos homens em sociedade.

A moral é um dos aspectos das relações humanas. A expressão deriva da palavra latina mores, também
com o sentido de costumes, conjunto de hábitos praticados no convívio social.

A ética consiste ainda, no conjunto de orientações, comportamentos e formas de vida através das quais
tende o homem a realizar o valor do bem e da virtude. A ética não se confunde com a moral, embora
tenham aparente identidade etimológica no seu significado. Ethos, em grego e mos em latim, tem o
sentido de costume. Assim, a ética é considerada a ciência dos costumes. Já a moral não é ciência, mas
objeto, ou seja, conteúdo da ciência. Como ciência, a ética procura extrair e, ao mesmo tempo alimentar-
se dos fatos morais, elaborando diretrizes e princípios aplicáveis nas relações sociais. A ética, baseada no
conhecimento científico e na racionalidade mais complexa, estabelece de forma sistematizada, os
princípios considerados moralmente corretos, para orientar a conduta humana. Por que então, ética e não
moral? Em grego, ta êthé, significa costumes e mores, em latim, são hábitos. Os termos possuem
acepções muito próximas. Se a palavra ética é de origem grega e moral provêm do latim, ambas remetem
a conteúdos semelhantes, que dão a idéia de costumes, hábitos, comportamento e modos de agir,
definidos a partir da experiência de vida

A reflexão ética se inicia na Grécia antiga, quando os filósofos buscam compreender o fundamento da
conduta humana. Enquanto para a maioria dos filósofos os princípios morais resultam de convenções
sociais, Sócrates defende a moral constituída na própria natureza humana.

Para Sócrates (470-399 a.C.), a virtude humana consiste na busca do conhecimento para alcançar a
felicidade. O verdadeiro objeto do conhecimento é a alma humana. As afirmações: conhece-te a ti mesmo
e sei que nada sei, expressam com intensidade que a conduta humana deve ser ajustada em primeiro lugar,
com o próprio ser. O filósofo relaciona de forma estreita as noções de saber, virtude e felicidade. Segundo
ele, o conhecimento do bem implica a prática da virtude e o exercício desta faz felizes os homens. A
sabedoria é o valor supremo para alcançar a plena felicidade. Sócrates forneceu material para que
Aristóteles e Platão desenvolvessem suas doutrinas. Os três filósofos consideram o homem não como ente
isolado, mas como ser social. Na expressão aristotélica clássica, o homem é um animal político.

Platão (428-347 a.C.) estabelece uma hierarquia das idéias e confere um lugar supremo ao bem. As
virtudes humanas devem ser coordenadas, cuja harmonia constitui a justiça. A justiça é para Platão, a
harmonização das atividades da alma e de todas as virtudes. Segundo ele, a questão moral não é um
problema somente do indivíduo, mas das relações coletivas. A formação espiritual do homem cabe ao
Estado, entidade que não é meramente organização de poder, mas instituto de educação, e a finalidade
última é realizar a idéia do homem e conduzir os indivíduos ao conhecimento e prática das virtudes que
deverão torná-los felizes.

A ética de Aristóteles (384 -322 a.C) exerceu forte influência no pensamento ocidental. Segundo sua
teoria, conhecida como eudemonismo (do grego eudaimonéu significa ter êxito, ser feliz), todas as
atividades humanas aspiram a algum bem, dentre os quais, o maior é a felicidade. Para Aristóteles, a
felicidade não se encontra nos prazeres nem na riqueza, mas na atividade racional, no exercício e na
evolução do pensamento. Para os hedonistas (do grego bedoné, prazer) o bem se encontra no prazer. De
forma genérica, podemos afirmar que a civilização contemporânea é hedonista, pois associa a felicidade
com a aquisição de bens de consumo: casa, carros, roupas, comida, aparelhos eletrônicos e domésticos e
sexualidade. No entanto, segundo Epicuro (século III a.C.), principal representante do hedonismo grego,
os prazeres do corpo são causa de ansiedade e sofrimento. Por isso, para que a alma não sofra
perturbações, é preciso limitar os prazeres materiais. É virtuoso quem é capaz de usufruir do prazer com
moderação. Essa atitude o leva ao cultivo dos prazeres espirituais. Na mesma época, Zeno de Cítio
condena os prazeres em geral e considera que muitos males decorrem da liberalidade dos prazeres.
Segundo o pensador, a virtude do sábio depende do viver de acordo com sua natureza e razão, eliminando
as paixões, causadoras de sofrimento.

A Idade Média retoma esse pensamento e aperfeiçoa a vida espiritual por meio de práticas de purificação
do corpo, instituindo o jejum, a abstinência e a flagelação. Essa tendência predominou na Alta Idade
Média, influenciada pela Igreja.O filósofo e teólogo Santo Tomás de Aquino (século XIII) adapta o
aristotelismo aos ideais cristãos e recupera a ética eudemonista. Mas, fiel ao ideal religioso, admite que a
única contemplação que garante a felicidade é a contemplação de Deus, de quem teremos conhecimento
só na vida futura, após a morte.

Desde a expansão do cristianismo, portanto, a cultura ocidental esteve marcada pela tradição moral
fundada nos valores religiosos e na crença na vida depois da morte. Sob essa perspectiva, os valores são
transcendentes, porque resultam de doação divina, o que leva à identificação da pessoa moral com o ser
temente a Deus.

A partir da Idade Moderna, porém, os princípios éticos e morais distanciam-se da doutrina religiosa. O
Ser moral e religioso convive separadamente. Admite-se que uma pessoa que não crê em Deus também
possa ser ética, porque o fundamento dos valores não se encontra em Deus, mas no próprio ser humano.O
reconhecimento dos princípios e valores resulta da capacidade humana, representada pelo racionalismo
cartesiano e também pelo criticismo de Hume (século XVII). Para este filósofo, a única base para as
idéias gerais é a crença. No campo moral não podemos atingir verdades absolutas. Hume rejeita todo
sistema ético que não se baseie em fatos e observações. É reconhecido como pensador que rompe com a
tradição filosófica herdada da Antiguidade e Idade Média, influenciando as mais diversas concepções e
tendências éticas. O século XIII é denominado século das luzes, em virtude da razão, considerada em
todas as expressões e atividades humanas, como a luz que serve para interpretar e reorganizar o mundo.
Recorrer à razão significa recusar a imposição religiosa. Para Kant, maior expoente do iluminismo, a ação
moral é autônoma, pois o ser humano é o único capaz de determinar segundo leis que a própria razão
estabelece.

A moral iluminista é racional, laica e acentua a importância da liberdade e do direito de contestação.


Também é uma moral universalista porque, embora admita as diferenças dos costumes dos povos, aspira
encontrar valores comuns. A partir do final do século XIX, porém, os pensadores começaram a se
posicionar contra a moral formalista kantiana fundada na razão universal, abstrata, de um sujeito
transcendental. Entre eles, Hegel destaca a importância da relação do sujeito com a cultura e a história,
compreendendo a diversidade dos valores conforme o tempo, a cultura e o lugar. Também Marx explica a
moral como uma das expressões da consciência humana, que por sua vez, são o reflexo das relações
sociais estabelecidas no mundo do trabalho. Nesse caso, conforme variam os modos de produção, mudam
não só as normas morais, mas também os valores sociais, políticos e econômicos.

Nietzsche, cujo pensamento se orienta no sentido de recuperar as forças inconscientes, vitais e instintivas
subjugadas pela razão durante séculos, critica Sócrates por ter encaminhado pela primeira vez a reflexão
moral em direção ao controle racional das paixões. Segundo Nietzsche, nasceu aí a desconfiança nos
instintos, tendo essa destruição culminado com o cristianismo, que acelerou o processo de domesticação
do ser humano ao incentivar a moral do rebanho, geradora de culpa e ressentimento, fundada na aceitação
do sofrimento, da renúncia, da piedade, típicos da moral dos fracos. No seu pensamento defende a
transvalor ação de todos os valores, superando a moral comum para que os atos do homem forte não
sejam pautados pela mediocridade das virtudes estabelecidas. Para tanto é preciso recuperar o sentimento
de potência, a alegria de viver, a capacidade de invenção.

No decorrer do século XX e no início deste século, continua valendo a desconfiança na razão como
instrumento eficaz para orientar os princípios éticos e as normas morais. Não se pode afirmar de maneira
convicta que agir virtuosamente é agir de conformidade com a razão. As advertências de Marx, que
denuncia a ideologia e seu poder de manipular a consciência, acrescenta-se a descoberta de Freud (1856-
1939) do inconsciente, força interna radicada nas pulsões que, ao entrarem em conflito com as normas
sociais, tornam-se fonte de repressão e neurose. Dentre as correntes do existencialismo, Sartre (1905-
1980) se debruça sobre o tema da liberdade, como expressão da autonomia do querer, do projetar
humano. Por valorizar de maneira singular o indivíduo, viu-se diante de dificuldades para estabelecer os
critérios da fundamentação moral coletiva. A prevalência da ordem subjetiva das vivências e emoções,
por um lado, e, por outro, a denúncia da razão dominadora como instrumento de repressão, fornecem os
elementos que caracterizam a chamada crise da razão.Diante dos problemas do mundo globalizado,
podemos ressaltar o fato que hoje, a moral se situa além dos limites da casa, do bairro, da cidade, do país,
para exigir a reflexão sobre a macros fera, que envolve o destino da humanidade. Neste sentido, é preciso
constituir uma macro ética que examine os interesses humanos vitais em nível planetário. Vivemos uma
ruptura de paradigmas, sem que tenhamos ainda esboçado novos referenciais de conduta.

No mundo contemporâneo, muito são os desafios para tentar construir a vida ética e moral. A questão que
se coloca hoje é a da superação dos empecilhos que dificultam a existência de princípios e parâmetros
para a boa conduta. Algumas dessas dificuldades derivam da sociedade individualista, incapaz de praticar
a solidariedade e a tolerância. O esforço de recuperação da ética passa pela necessidade de não se
esquecer da dimensão planetária da sociedade contemporânea, quando todos os pontos da Terra,
essa aldeia global, se acham ligados pelos mais diversos e velozes meios de informação. A generosidade
da moral planetária supõe a garantia da pluralidade dos estilos de vida, a aceitação das diferenças, sem
sucumbir à tentação de dominar o outro por considerar a diferença um sinal de inferioridade e de
desigualdade.

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