Revisão

Impactos antrópicos e estado de

conservação do Lobo-Guará, Chrysocyon
brachyurus (Illiger 1815).
Jennifer S. FARIAS, Graduanda em Ciências Biológicas, Centro de
Biociências, Recife, Pernambuco, Brasil. E-mail:
jennifersilva_@outlook.com

Palavras-chave RESUMO

Lobo-guará; Chrysocyon 1. O lobo-guará, Chrysocyon brachyurus (Illiger

brachyurus; conservação; 1815), é conhecido como o maior canídeo da
cerrado; ameaçado.
América do Sul. Pode chegar a atingir 1 m de altura,
com o comprimento do corpo medindo entre 95 e
115 cm, somados a mais 38 a 50 cm da cauda. Está
distribuído pelo continente Sul Americano, situando-
se desde o nordeste do Brasil, até o Paraguai,
sudoeste do Peru e norte e leste da Bolívia.
2. Essa revisão bibliográfica possuiu como objetivo
buscar informações sobre como as atividades
antrópicas afetam direta e indiretamente o lobo-
guará, e reunir dados sobre o estado de
conservação e programas de conservação atuantes
no território brasileiro. Ademais, será apresentado a
importância que essa espécie tem com o meio
natural em que habita.
3. Para realizar esta revisão foram utilizadas,
principalmente, ferramentas como o Google
Acadêmico, IUCN, ICMBio, MMA, WWF-Brasil e
Sou Amigo do Lobo. 3 especialistas na espécie,
segundo o ICMBio, foram selecionados para
pesquisa de artigos, sendo eles: Rogério Cunha de
Paula, Flávio Henrique Guimarães Rodrigues e
Diego Queirolo.
 4.Como resultado dessa revisão foi obtido que o
Cerrado (principal bioma ocupado pela espécie)
vem sendo fortemente degradado e perdendo
habitat. A principal ameaça à manutenção das
populações de lobo-guará são as atividades
antrópicas. Ademais, apesar da IUCN considerar a
espécie como “quase ameaçada”, a lista vermelha
brasileira de espécie ameaçadas considera
ela como ameaçada. As principais medidas para
reverter a diminuição da população visam
sensibilizar populações.
5. Por fim, é possível analisar que a maior ameaça
para o lobo-guará são os próprios seres humanos e
suas atividades antrópicas. É importante continuar a
educação ambiental com o tópico nessa espécie,
visando mudar a percepção negativa que os seres
humanos ainda possuem com ela.

INTRODUÇÃO central da América do Sul, situando-

se desde o nordeste do Brasil, até o
Conhecida como a maior Paraguai, sudoeste do Peru e norte e
espécie de canídeo da América do leste da Bolívia (Figura 2).
Sul, Chrysocyon brachyurus (Illiger
1815) (Figura 1), ou como é
vulgarmente conhecido, o lobo-guará
pode chegar a atingir 1 m de altura,
com o comprimento do corpo
medindo entre 95 e 115 cm, somados
a mais 38 a 50 cm da cauda
(Rodrigues 2002). Seu peso pode
variar entre 20 e 30 kg (Rodden et al.
2004).
Existem poucos registros Figura 1 - Lobo-Guará, Chrysocyon
sobre a distribuição dessa espécie, brachyurus (Illiger 1815). Foto: Adriano
Gambarini.
possivelmente seja devido ao seu
comportamento mais tímido e suas Na porção sul da América do
atividades noturnas/crepusculares Sul, estão localizados no Rio Grande
(Prevosti et al. 2004). De acordo com do Sul, Uruguai e norte e nordeste da
Paula (2013), os lobos-guará se Argentina. Na região brasileira,
encontram amplamente distribuídos ocorre principalmente no Cerrado,
pelo Cerrado e campos da região seguindo até a região de transição
com a Caatinga e nas porções lestes
do pantanal e campos gerais do sul
do Brasil (Reis et al. 2006). Um
workshop (Population and Habitat
Viability Assessment – PHVA)
realizado em 2005 estimou que a
população total de lobos-guarás seria
de ~23.600, sendo 21.746 indivíduos
localizados no Brasil, o cálculo foi
feito a partir de várias estimativas de
densidade populacional do Cerrado
(Paula et al. 2008). Segundo Paula
(2015), a população do Uruguai
estaria possivelmente extinta pois
seu último registro confirmado foi
feito em 1990.
Dessa forma restam apenas
as ocorrências na Argentina, Bolívia,
Brasil, Paraguai e Peru. De acordo
com estudos realizados por
Bestelmeyer (2000), C. brachyurus
possui preferência por áreas com
baixa ou média densidade de
arbustos e, de forma semelhante a
esses resultados, Vynne (2011)
achou em suas pesquisas que a
espécie evita áreas onde o dossel é
≤30%.
O lobo-guará é inconfundível
perto dos outros canídeos sul-
americanos, devido a suas pernas
longas e finas e orelhas grandes
(Silvero-Zubiri 2009). É um dos
animais mais elegante conhecido,
apresenta uma pelagem na cor
ferrugem avermelhada, porém a
cauda, garganta e o interior das
orelhas são brancos (Motta-Junior
1997). Possui uma crina preta que
varia de tamanho. O focinho também
é negro, assim como as pontas
dianteiras e traseiras, que possuem
meias escuras que podem chegar até
o cotovelo (Sou Amigo do Lobo
2017). Já os filhotes possuem uma
coloração diferente até 6 meses de
idade. Eles nascem pretos, com a
ponta da calda branca e já no
primeiro mês de vida vão começando
a ficar com a coloração mais parda
(Sou Amigo do Lobo 2017).
Figura 2 - Distribuição do Lobo-Guará
(Chrysocyon brachyurus). Esse mapa
foi elaborado segundo as informações
disponibilizadas por Queirolo (2011).
Apesar de possuir uma
estatura grandiosa, o lobo-guará é
tímido, solitário e inofensivo,
preferindo manter distância do
contato humano (WWF-Brasil 2010).
Uma das características ecológicas
deste animal é o fato de ser territorial
e necessitar de grandes áreas para
exercer suas atividades de rotina,
podendo variar entre 25,2 a 57,0 km²
(Dietz 1984; Silveira 1999; Rodrigues
2002; Melo et al. 2007; Amboni
2007). É uma espécie monogâmica
facultativa e os casais são
observados apenas durante o
período de cio da fêmea (Songsasen
2013).
O lobo-guará é um animal
generalista e onívoro, isto é, se
alimenta de animais e vegetais
(Amboni 2007). Uma curiosidade
interessante é que consomem mais
alimentos de origem animal durante o
período de seca (Motta-Jr 1996).
Existem poucos estudos
sobre C. brachyurus em campo, a
maior parte dos dados disponíveis
foram advindos de observações de
comportamento e reprodução em
cativeiro (Dietz 1984). Isso ocorre
devido a dificuldade de se obter os
dados comportamentais de uma
espécie que possui hábitos tímidos e
noturnos (Motta-Jr 1997).
Por possuir a necessidade de
territórios extensos para manter suas
atividades rotineiras, uma das
principais ameaças à conservação do
lobo-guará é a perda e a
fragmentação de habitats (Fonseca
et al.1994). Essa ameaça é
decorrente principalmente das
atividades antrópicas. Dessa forma, o
objetivo dessa revisão é buscar
informações sobre como as
atividades antrópicas afetam direta e
indiretamente C. brachyurus, e reunir
dados sobre o estado de
conservação e programas de
conservação atuantes no território
brasileiro. Ademais, será
apresentado a importância que essa
espécie tem com o meio natural em
que habita.
METODOLOGIA
Pesquisa bibliográfica
A pesquisa foi realizada
principalmente no Google Acadêmico
e IUCN. Algumas fontes como o
projeto Sou Amigo do Lobo foram
descobertas em palestras a qual
participei como ouvinte. O ano das
fontes utilizadas variam desde 1984
até 2017. Foram usadas publicações
de 3 especialistas na espécie de
acordo com o ICMBio, sendo eles:
Rogério Cunha de Paula, Flávio
Henrique Guimarães Rodrigues e
Diego Queirolo. A maioria dos artigos
encontrados são brasileiros, mas não
se restringiram aqui, existem fontes
de outras partes da América Latina e
até dos Estados Unidos da América.
Os sites da WWF, ICMBio, IUCN,
MMA são referências em pesquisas
que envolvem conservação e
ameaça de espécies.
RESULTADOS
Fragmentação e perda de habitats
no Cerrado
Segundo uma avaliação sobre
o lobo-guará publicada no ICMBio por
Paula (2013), eles ocupam
principalmente os biomas do Cerrado
e Pampa. Um dos biomas com maior
diversidade de todo o mundo é o
cerrado, sendo considerado um ótimo
lugar para ser foco de conservação
(Myers et al. 2000). Possui uma
abundância extrema de espécies
endêmicas, mas, infelizmente, esse
ambiente vem sendo intensamente
degradado (MMA 2017). Um estudo
realizado em 2004 por Machado et al.
compilou dados para a execução de
um mapa que mostra a perda e
fragmentação de habitat do Cerrado
brasileiro (Figura 3). Essa perda de
habitats prejudica fortemente o lobo-
guará porque ele precisa de um
território extenso para realizar suas
atividades (Fonseca et al. 1994).
(A)
(B)
Figura 3 – A imagem (A) representa a
distribuição original do Cerrado brasileiro. A
imagem (B) representa o estado do Cerrado
no ano de 2004. Os mapas foram
desenvolvidos de acordo com as
informações elaboradas por Machado et al.
(2004).
Essa perda e fragmentação do
Cerrado é resultante principalmente
de atividades antrópicas. Isso mostra
a forte relação que o ser humano tem
com a degradação ambiental.
Importância da espécie
A partir de pesquisas
realizadas no site Sou Amigo do Lobo
(projeto desenvolvido pelo “Programa
para a Conservação do Lobo-Guará –
Lobos da Canastra” com o intuito de
informar e envolver a sociedade na
conservação da espécie), foi
descoberto que C. brachyurus possui
um importante papel nas regiões em
que habita, por isso foi atribuído a ele
o título de agricultor do cerrado.
Recebe essa designação pois ao
ingerir frutos ele consegue eliminar
nas fezes as sementes prontas para
germinar. Com isso, as plantas que
dependem das chuvas para dispersar
suas sementes, ou têm sua
disseminação limitada por outro
motivo, são beneficiadas por um
animal que ocupa uma grande
extensão de terra. Dessa forma, ele
participa da recomposição de
campos degradados e até mesmo de
florestas neste bioma. Além disso, ele
se alimenta de roedores que as vezes
se tornam pragas por atacarem sacas
de grão, fazendo do lobo um aliado
dos agricultores. Conseguem
também controlar serpentes,
conferindo ao lobo a função de ajudar
e manter em equilíbrio populações
vistas como indesejadas pelos
humanos.
O projeto Sou Amigo do Lobo
(2017) ainda mostra que apesar
dessa espécie ser perseguida, ela
desperta simpatia de uma parte
significativa da população. Com isso,
ela pode servir de convite ao turismo
regional. Fazendo do lobo um animal
símbolo, campanhas de associação
ao turismo ecológico e rural podem
ser realizadas, aumentando a renda
de uma propriedade ou região.
Principais ameaças
As quatro principais ameaças
que afetam os lobos-guarás ao longo
de sua área de ocorrência são:
alteração e perda de habitat,
perseguição dos humanos por causa
de crenças culturais e ataques ao
gado, atropelamento devido ao
aumento do tráfego de veículos nas
rodovias e patógenos contraídos a
partir de animais domésticos (Paula
2015).
O crescimento desenfreado de
centros urbanos e a consequente
perda e alteração do habitat vem
ocasionando resultados negativos
para a conservação de C. brachyurus
(ICMBio 2014). Há uma drástica
redução de ambientes ideais para a
manutenção das populações, mesmo
o lobo mostrando uma certa
tolerância a alterações antrópicas,
como a agricultura (Paula 2013).
Dessa forma, uma das principais
ameaças à redução das populações
dessa espécie é a perda de
ambientes ideais para sua
manutenção (ICMBio 2014).
A fragmentação de habitat
ocasiona o isolamento de
subpopulações e muitas vezes
resulta no cruzamento de paisagens
remanescentes com estradas de alta
velocidade (Paula 2015). Em
algumas regiões do centro do Brasil
estimasse que ocorram cerca de 4 a
10 mortes de lobos por ano devido ao
atropelamento, sendo ele uma
ameaça de grande preocupação com
o potencial de levar à extinção
populações locais pequenas e
isoladas (Paula e Gambarini 2013,
Rodrigues et al. 2014). Segundo
Orozco et al. (2013a), impactos
devido a colisões de veículos foram
detectados também em populações
na Argentina, onde 21 lobos-guarás
foram encontrados mortos ao longo
da Rota Nacional 34 entre 2000 e
2005. As condições climáticas
também estão ligadas ao
atropelamento desses lobos, visto
que, o agravamento das queimas e
da seca afetam os recursos
disponíveis para as populações,
forçando-os a viajar mais longe para
se alimentar e consequentemente
acabam por cruzar rodovias
(Pautasso et al. 2009, Orozco et al.
2013).
De acordo com o ICMBio
(2014), a aproximação dessa espécie
com os seres humanos, devido ao
crescimento dos centros urbanos,
também é uma ameaça. Ela aumenta
a proporção de caça por retaliação
devido aos conflitos relacionados à
predação de animais domésticos, em
especial as aves. Ademais, a caça às
presas dos lobos-guarás também
vem afetando negativamente a
capacidade de suporte do habitat.
De forma curiosa, Paula
(2013) cita ainda o risco
epidemiológico pela transmissão de
patógenos provenientes da
aproximação dos lobos com espécies
domésticas. Já foram realizados
estudos na Bolívia (Deem & Emmons
2005; Deem et al. 2008; Emmons
2012) e no Brasil (Curi et al. 2006;
May Jr. et al. 2009; Songsasen et al.
em prep.) que sugerem que lobos
que entram em contato direto com
cães domésticos apresentam uma
sensibilidade para patógenos como
raiva, cinomose, parvovirose,
leishmaniose, etc. Com isso,
populações saudáveis da espécie
podem ficar comprometidas.
Paula et al. (2008) aponta de
forma resumida que a viabilidade
populacional dos lobos-guarás é
ameaçada principalmente devido ao
atropelamento e à redução da
capacidade de suporte em função da
perda de habitat. Para Rodrigues &
Diniz-Filho (2007), análises sobre a
viabilidade populacional de C.
brachyurus apontaram que o principal
fator que afeta o tempo de extinção
da população é a redução da
capacidade de suporte em função da
perda de habitat.
Estado de conservação
O lobo-guará é
considerado pela IUCN como quase
ameaçad8 desde 2008, no entanto,
para o Ministério do Meio Ambiente
(MMA) ele se encontra com o status
de ameaçado. Da mesma maneira
que o Brasil, o Uruguai considera
esse canídeo como uma espécie com
“prioridade” para conservação,
apesar de não possuir uma lista como
a IUCN e o MMA (Queirolo 2013).
Ojeda et al. (2012) cita que na
Argentina o lobo-guará é considerado
como em perigo e foi declarado
Monumento Natural Provincial em
áreas como Santa fé, Corrientes e
Chaco (Soler 2014). Ainda não há
informações sobre a situação da
espécie na Bolívia e no Paraguai
(Cartes 2013). Segundo Paula
(2015), o lobo-guará possui proteção
contra a caça no Brasil, Paraguai,
Bolívia e Argentina.
De acordo com Holland
(2014), C. brachyurus é encontrado
em cativeiro desde janeiro de 2012,
onde 150 instituições abrigaram um
total de 394 lobos-guarás sendo 182
machos, 211 fêmeas e 1 não se sabia
o sexo.
Ações e projetos de conservação
No Brasil, as ações para
reverter o declínio da população de
lobos-guarás têm focado na
resolução de problemas associados
aos homens, que é a principal
ameaça à espécie. A sensibilização
do público é uma das principais
ferramentas para tentar proteger a
espécie (Paula 2015). Ademais, de
acordo com Paula et al. (2014) já
existem campanhas de vacinação
para cães domésticos de regiões que
fazem fronteira ou se sobrepõem às
populações do lobo-guará.
Em janeiro de 2004 teve início
o projeto de pesquisa “Biologia
comportamental e conservação do
lobo-guará Chrysocyon brachyurus
no cerrado do estado de Minas
Gerais” ou como é popularmente
conhecido “Lobos da Canastra”. Esse
projeto almejou vários objetivos
relacionados à conservação do lobo-
guará e, além disso, buscou melhorar
a percepções dos moradores da
região com essa espécie. A relação
entre a comunidade local e a fauna
vem se transformando devido às
ações do programa “Lobo da
Canastra”. Em 2007, a caça dos
lobos foi praticamente erradicada
nessa região. De forma educativa e
para conscientização, esse programa
desenvolveu o site “Sou Amigo do
Lobo” com o objetivo de envolver
cada vez mais toda a sociedade e
não só os moradores da Serra da
Canastra.
O Instituo Chico Mendes
(ICMBio) elaborou o Plano de Ação
Nacional (PAN) para a conservação
da espécie a partir do Workshop
Internacional para a Conservação do
Lobo-Guará – Análise de Viabilidade
Populacional e de Habitat (PHVA),
realizado em outubro de 2005. Essa
estratégia tem o objetivo de reverter o
declínio populacional da espécie em
sua área de distribuição, reduzindo a
categoria de ameaça. Para isso,
foram estabelecidas 19 metas e 52
ações para tentar amenizar os
problemas e ameaças que
comprometem a conservação do
lobo-guará (ICMBio 2014). O ICMBio
disponibiliza em seu site todas as
informações sobre o PAN do lobo-
guará, inclusive o painel de gestão
para que seja possível acompanhar o
andamento do processo.
Na Argentina, o GAAG (Grupo
Argentino Aguará Guazú ou Grupo
Argentino do Lobo Guará) foi fundada
como uma estratégia nacional para
desenvolver, gerenciar, executar e
monitorar o Plano de Ação para a
conservação do lobo-guará da região
(Paula 2015).
De acordo com Orozco et al.
(2013b), desde 2005, 5 projetos para
a proteção do lobo e incluem trabalho
em cinco das oito províncias na
distribuição dessa espécie.
Fazendeiros e agricultores estão se
comprometendo com o fornecimento
de informações valiosas sobre o lobo-
guará (Songsasen and Rodden
2010). Os programas de educação
estão mudando cada vez mais a
percepção dos homens com o lobo,
ensinando o quando ele é importante
e inofensivo (Soler 2008, Orozco et
al. 2013b).
CONCLUSÃO
Por fim, é possível analisar
que a maior ameaça para o lobo-
guará são os próprios seres humanos
e suas atividades antrópicas. O
principal bioma que essa espécie se
distribui, o Cerrado, vem sofrendo
cada vez mais com a perda e
fragmentação intensa de habitat.
Como diz a Biologia da
Conservação, nem todas as pessoas
vão ser tocadas pela sensibilização
com a espécie. A partir desse ponto,
surge a importância também de
tentar valorar os serviços prestados
por essa espécie. Quando o setor
econômico é atingido, é se ganha
mais visibilidade para o assunto. É
importante o investimento em mais
programas, pesquisas, projetos,
 entre outros, em todas as províncias
em que essa espécie se distribui.
Ademais, a criação de mais Unidades
de Conservação para tentar abranger
mais a sua distribuição e Emmons, L.H. (2008). Monitoreo
consequentemente preservar mais
essa espécie tão magnífica.
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