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12/05/2017

NOTAS DE AULAS 12/05/2017

1. Introdução
• Evaporação – transferência de calor para um
líquido entrar em ebulição.

• Vapor de uma solução líquida em ebulição é


OPERAÇÕES UNITÁRIAS III removido e uma solução concentrada é obtida.

Evaporação NOTAS DE AULAS 12/05/2017


• Exemplos: Concentração de soluções aquosas de
açúcar, NaCl, NaOH, glicerol, goma, leite e suco
de laranja. Outros exemplos: evaporação da água
do mar para fornecer água potável.
• Cristalização.

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2. Fatores de processo 2. Fatores de Processo


Propriedades físico-químicas da solução que está 1. Concentração no líquido (cont) Com o
sendo concentrada e do vapor que está sendo andamento do processo de evaporação, a solução
removido influenciam grandemente o tipo de
evaporador usado, a temperatura e pressão do torna-se concentrada e viscosa, causando queda
processo. no coeficiente de transferência de calor.
Circulação adequada ou turbulência devem estar
Segue algumas propriedades que afetam os métodos presentes para que o coeficiente de transferência
de processamento: de calor mantenha-se alto.
1. Concentração no líquido: a solução de alimentação 2. Solubilidade: quando soluções são aquecidas e a
de um evaporador é relativamente diluída e sua
viscosidade é baixa, similar a da água. Essas concentração do soluto aumenta, o limite de
propriedades fornecem altos coeficientes de solubilidade do material em solução pode ser
transferência de calor. excedido e cristais podem ser formados.

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2. Fatores de Processo 2. Fatores de Processo


2. Solubilidade (cont): Algumas solubilidades 3. Sensibilidade a temperatura de materiais: Muitos
produtos, especialmente alimentos e outros materiais
típicas de sais em água com uma função da biológicos, podem ser sensíveis a temperatura e degradar a
temperatura podem ser visualizadas na figura altas temperaturas, depois de longos períodos de
abaixo: aquecimento. Como exemplos, temos: produtos
farmacêuticos, produtos alimentícios, como leite, suco de
laranja e extratos vegetais. O grau de degradação é uma
função da temperatura e do tempo de aquecimento.
4. Formação de espuma: Em casos que materiais
compostos de soluções cáusticas, soluções alimentícias
como leite desnatado e algumas soluções de ácidos graxos
formam uma espuma ou espumam durante o aquecimento.
Esta espuma acompanha o vapor que sai do evaporador e
perdas por arrastamento ocorrem.

Curvas de solubilidade para alguns sais típicos em água.

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2. Fatores de Processo 3. Tipos de equipamentos de


4. Pressão e temperatura: O ponto de ebulição da solução é evaporação e métodos de evaporação
relacionada a pressão do sistema. Altas pressões de
3.1. Tipos gerais de evaporadores
operação acarretam altas temperatura de ebulição. Além
disso, como a concentração do material dissolvido em Na evaporação, calor é adicionado a solução para
solução aumenta com a evaporação, a temperatura de vaporizar o solvente, que é usualmente a água.
ebulição pode aumentar. O calor é geralmente fornecido através da condensação
Para manter temperaturas baixas para materiais sensíveis é de um vapor (vapor de um lado de uma superfície de
frequente a utilização de vácuo.
5. Deposição de incrustações e materiais de construção:
metal, com o líquido evaporando, do outro lado. O tipo
Algumas soluções depositam materiais sólidos chamados de equipamento utilizado depende primariamente da
incrustações sobre a superfície de aquecimento. Isto pode configuração da superfície de transferência de calor e
ser ocasionado pela decomposição de produtos ou pela sobre os meios empregados para proporcionar a
diminuição da solubilidade. O resultado é a diminuição do agitação ou a circulação do líquido. Os tipos gerais de
coeficiente global de TC, com isso eventualmente o evapor
deve ser limpo. Os materiais utilizados na construção do
equipamentos são discutidas a seguir.
evaporador deve ser escolhido para minimizar a corrosão.

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3. Tipos de equipamentos de
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3. Tipos de equipamentos de NOTAS DE AULAS 12/05/2017

evaporação e métodos de evaporação evaporação e métodos de evaporação


3.1. Tipos gerais de evaporadores
3.1. Tipos gerais de evaporadores
b) Evaporador tipo circulação natural com tubos
a) Chaleira ou panela: é o evaporador mais simples e horizontais: Este tipo de evaporador é mostrado a seguir. O
consiste numa panela aberta em que o líquido é feixe de tubos horizontais de aquecimento é similar ao feixe
aquecido. O calor é fornecido por condensação de de tubos em um trocador de calor. O vapor entra nos tubos
vapor por uma jaqueta ou serpentinas imersas no onde condensa. O condensado sai pelo outro lado. A
solução líquida em ebulição está sobre os tubos. O vapor
líquido. Em alguns casos, a panela é diretamente
deixa a superfície líquida por meio de defletores para
aquecida. Esses evaporadores são baratos e simples prevenir a passagem de gotículas e sai pelo topo. Este tipo
para operar, mas a economia de energia é baixa. de evaporador é relativamente barato e é usado para
Em alguns casos, pás e raspadores são utilizados líquidos não viscosos com altos coeficientes de TC e
para agitação. líquidos que não tem deposição de incrustações. Este tipo
de evaporador são operados continuamente (Alimentação a
taxa constante e concentrado a taxa constante).

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3. Tipos de equipamentos de 3. Tipos de equipamentos de


evaporação e métodos de evaporação evaporação e métodos de evaporação
3.1. Tipos gerais de evaporadores

c) Evaporador tipo circulação natural com tubos


verticais
Neste tipo de evaporador mais tubos verticais do que
horizontais são usados; o líquido está dentro dos tubos e
vapor por fora condensa. Por causa da ebulição e
Evaporador tipo circulação diminuição da densidade, o líquido sobe nos tubos por
Natural com tubos horizontais circulação natural. Esta circulação natural aumenta o
coeficiente de transferência de calor. Este tipo de
evaporador não é utilizado para líquidos viscosos. É
frequentemente chamado de evaporador de tubos
curtos.

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3. Tipos de equipamentos de 3. Tipos de equipamentos de


evaporação e métodos de evaporação evaporação e métodos de evaporação
3.1. Tipos gerais de evaporadores 3.1. Tipos gerais de evaporadores
d) Evaporador tipo vertical tubos longos: Uma vez que
o coeficiente de transferência de calor no lado do vapor
é muito elevada comparada com a do lado da
evaporação de líquido, altas velocidades de líquidos
são desejáveis. Em um evaporador vertical de tubo
Evaporador tipo circulação longo, o líquido está no interior dos tubos. Os tubos
Natural com tubos verticais
são de 3 a 10 m de comprimento e a formação de
bolhas de vapor no interior dos tubos provoca uma
ação de bombeamento, o que ocasiona elevadas
velocidades de líquidos.

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3. Tipos de equipamentos de 3. Tipos de equipamentos de


evaporação e métodos de evaporação evaporação e métodos de evaporação
3.1. Tipos gerais de evaporadores 3.1. Tipos gerais de evaporadores
e) Evaporador de circulação forçada: o coeficiente de
transferência de calor no filme líquido pode ser
aumentado pelo bombeamento para causar circulação
Evaporador tipo vertical tubos forçada do líquido dentro dos tubos. Isto pode ser feito
longos
pela adição de uma conexão tubular com uma bomba
entre a linha de saída do concentrado e linha de
alimentação. Entretanto, neste tipo de evaporador os
tubos verticais são menores do que o evaporador
anterior.

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3. Tipos de equipamentos de 3. Tipos de equipamentos de


evaporação e métodos de evaporação evaporação e métodos de evaporação
3.1. Tipos gerais de evaporadores
3.1. Tipos gerais de evaporadores

f) Evaporador tipo filme descendente


Evaporador tipo circulação g) Evaporador filme agitado
forçada
h) Evaporador solar panela aberta

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3. Tipos de equipamentos de 3. Tipos de equipamentos de


evaporação e métodos de evaporação evaporação e métodos de evaporação
3.2. Métodos de operação de evaporadores
3.2. Métodos de operação de evaporadores
1. Evaporadores de simples efeito
1. Evaporadores de simples efeito A alimentação entra a (K) e vapor saturado a (K) entra na
Um diagrama simplificado de um evaporador de seção de trocador de calor. O vapor deixa o equipamento como
estágio simples ou efeito simples pode ser condensado ou gotas. Uma vez a solução no evaporador, é
assumida ser completamente misturada, o produto concentrado
visualizado a seguir. e a solução no evaporador têm a mesma composição e
temperatura , que é o ponto de ebulição da solução. A
temperatura do vapor também é , uma vez que está em
equilíbrio com a solução em ebulição. A pressão é , que é a
pressão de vapor da solução a . Se a solução a ser evaporada é
assumida ser diluída, como água, então 1 kg de vapor de
condensação irá evaporar cerca de 1 kg de vapor.

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3. Tipos de equipamentos de 3. Tipos de equipamentos de


evaporação e métodos de evaporação evaporação e métodos de evaporação
3.2. Métodos de operação de evaporadores 3.2. Métodos de operação de evaporadores
1. Evaporadores de simples efeito 1. Evaporadores de simples efeito
Isto irá manter, se a entrada de alimentação tem uma Evaporadores de simples efeito são
temperatura perto do ponto de ebulição.
O conceito de coeficiente global de transferência de calor é frequentemente usados quando a capacidade
usado no cálculo da taxa de transferência de calor em um requerida de operação é relativamente pequena
evaporador. A equação geral pode ser escrita e/ou o custo do vapor é relativamente barato
= ∆ = − comparado ao custo do evaporador. Entretanto,
Onde é a taxa de transferência de calor em W (Btu/h), é
o coeficiente global de transferência de calor em W/m2K para operação em larga escala, usando mais de um
(Btu/h.ft2.oF), é a área de transferência de calor em m2 efeito reduz drasticamente o custo do vapor.
(ft2), é a temperatura do vapor que condensa em K (oF) e
é o ponto de ebulição do líquido em K (oF).

3. Tipos de equipamentos de evaporação


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3. Tipos de equipamentos de
e métodos de evaporação evaporação e métodos de evaporação
3.2. Métodos de operação de evaporadores
2. Evaporadores de múltiplo efeito com
3.2. Métodos de operação de evaporadores
alimentação co-corrente 2. Evaporadores de múltiplo efeito com
Um evaporador de simples efeito tem desperdício de alimentação co-corrente
energia, pois o calor latente do vapor que deixa o Neste tipo de operação, a alimentação fresca é
evaporador não é usado, mas descartado. Muito desse calor
latente poderia ser recuperado e reutilizado para o emprego adicionada no primeiro efeito e escoa para o próximo
em um evaporador de múltiplo efeito. na mesma direção do escoamento do líquido
Se a temperatura da alimentação do primeiro efeito é evaporado (vapor). Este método de operação é usado
próxima do ponto de ebulição na pressão do primeiro quando a alimentação está quente, ou quando o
efeito, 1 kg de vapor evaporará quase que 1 kg de água. O produto concentrado final pode ser danificado em altas
primeiro efeito opera a uma temperatura que é alta o
suficiente para que a água evaporada sirva como meio de tempratures. As temperaturas de ebulição diminuem
energia para o segundo efeito. Aqui novamente, quase de efeito para efeito. Isto significa que se a pressão no
outro kg de água é evaporada, que pode então ser usada primeiro efeito é de 1 atm de pressão absoluta, o
como meio de energia para o terceiro efeito. Então quase 3 último efeito deverá estar sob vácuo a uma pressão P3.
kg de água serão evaporadas por 1 kg de vapor.

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3. Tipos de equipamentos de 3. Tipos de equipamentos de


evaporação e métodos de evaporação evaporação e métodos de evaporação
3.2. Métodos de operação de evaporadores 3.2. Métodos de operação de evaporadores
2. Evaporadores de múltiplo efeito com 3. Evaporadores de múltiplo efeito com
alimentação co-corrente alimentação contracorrente
Neste tipo de operação, a alimentação fresca é
adicionada no último efeito e mais frio e continua até o
produto concentrado deixar no primeiro efeito. Este
método de alimentação reversa é vantajosa quando a
alimentação fresca está fria, desde que uma pequena
quantidade de líquido deva ser aquecida a altas
temperaturas no segundo e terceiro efeitos.
Entretanto, líquido bombeados devem ser utilizados
em cada efeito, onde o fluxo é baixo para alta pressão.

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3. Tipos de equipamentos de 3. Tipos de equipamentos de


evaporação e métodos de evaporação evaporação e métodos de evaporação
3.2. Métodos de operação de evaporadores 3.2. Métodos de operação de evaporadores
3. Evaporadores de múltiplo efeito com 3. Evaporadores de múltiplo efeito com
alimentação contracorrente alimentação contracorrente
Este método de alimentação reversa é também usado
quando o produto concentrado é altamente viscoso. As
altas temperaturas nos efeitos iniciais reduz a
viscosidade e alcançam com isso razoáveis coeficientes
de transferência de calor.

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3. Tipos de equipamentos de 3. Tipos de equipamentos de


evaporação e métodos de evaporação evaporação e métodos de evaporação
3.2. Métodos de operação de evaporadores 3.3. Coeficientes globais de transferência de
4. Evaporadores de múltiplo efeito com calor em evaporadores
alimentação paralela O coeficiente global de transferência de calor U em
A alimentação em paralelo em evaporadores de efeito um evaporador é constituído pelo coeficiente do
múltiplos implica na adição de alimentação nova e a lado do vapor que se condensa, cujo valor
extração de produto concentrado em cada um dos aproximado é de 5700 W/m2K; para a parede
efeitos. O vapor de cada efeito se usa para aquecer o metálica, que tem uma condutividade alta e quase
seguinte. Este método de operação se utiliza quando a sempre uma resistência desprezível; pela
alimentação está quase saturada e o produto são resistência as incrustações no lado do líquido e
cristais sólidos, tal como acontece na evaporação de
pelo coeficiente de película líquido que em general
salmouras para a produção de sal.
se forma no interior dos tubos.

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3. Tipos de equipamentos de 4. Métodos de cálculo para


evaporação e métodos de evaporação evaporadores de efeito simples
3.2. Métodos de operação de evaporadores 4.1. Balanço de calor e massa para
4. Evaporadores de múltiplo efeito com evaporadores
alimentação paralela A expressão básica para determinar a capacidade
Coeficientes típicos de transferência de calor para de um evaporador de efeito simples é a equação 1,
diversos evaporadores que é escrita como:
Tipo de evaporador
U geral = ∆ (1)
W/m2.K
Para resolver a equação 1 tem-se que fazer um
Tubo vertical curto com circulação natural 1100-2800
Tubo horizontal com circulação natural 1100-2800
balanço de massa e energia no evaporador.
Tubo vertical longo com circulação natural 1100-4000 = −
Tubo vertical longo com circulação forçada 2300-11000
Película com agitação 680-2300

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4. Métodos de cálculo para 4. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito simples evaporadores de efeito simples
4.1. Balanço de calor e massa para 4.1. Balanço de calor e massa para
evaporadores evaporadores
Para o balanço de massa, a velocidade de entrada é
igual a velocidade de saída de massa no
evaporador. Então, para um balanço total,

= +

Para um balanço parcial com respeito ao soluto


(sólidos), temos,

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4. Métodos de cálculo para 4. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito simples evaporadores de efeito simples
4.1. Balanço de calor e massa para 4.1. Balanço de calor e massa para
evaporadores evaporadores
Para o balanço de energia e sabendo-se que o calor ℎ + = ℎ + ! + ℎ
total que entra é igual ao calor total que sai.
Rearranjando, temos:
ℎ + −ℎ = ℎ + !
Calor na alimentação + calor no vapor de água =
calor no líquido concentrado + calor no vapor
+calor no vapor de água condensada. ℎ + "= ℎ + !

Então o calor transferido para o evaporador é


Supõe-se que não há perda de calor por radiação
= − ℎ =S"
ou convecção, então

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4. Métodos de cálculo para 4. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito simples evaporadores de efeito simples
Exemplo 1: Um evaporador contínuo de efeito Exemplo 1 (solução):
simples concentra 9072 kg/h de uma solução de Para o balanço material GLOBAL, temos
sal a 1,0 % em peso que entra a 311 K (37,8 ºC) até = +
uma concentração de 1,5 % em peso. O vapor no
9072 = +
evaporador está a 101,325kPa (1,0 atm abs) e o
vapor de água que é introduzido está saturado a Balanço parcial para o soluto, temos
143,3 kPa. O coeficiente global de transferência de =
calor é = 1704 ( ⁄)* +. Calcule as quantidades 9072 0,01 = 0,015
de vapor e produto líquido, assim como a área de = 6048 34 ⁄ℎ
transferência de calor requerida. Supondo que se e
trata de uma solução diluída, suponha que seu = 3024 34 ⁄ℎ
ponto de ebulição é igual ao da água.

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4. Métodos de cálculo para 4. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito simples evaporadores de efeito simples
Exemplo 1 (solução): ℎ + "= ℎ + !
Balanço de energia 9072 −257,51 + 2230 = 6048 0 + 3024 2257
á4J=
ℎ + "= ℎ + ! = 4108 34 FA G=H?B FA

Em que ℎ (tratando como água pura e soluções O calor q transferido através da área A é
diluídas), temos: = "
ℎ = 67 8 − = 4108 2230 1000⁄3600 = 2544000 (
67 é da água pura 4,14 kJ/kg.K Cálculo da área A
ℎ = 4,14 311 − 373,2 = −257,51 39/34 = Δ
= −
2544000 = 1704 383,2 − 373,2
ℎ = 0 (<=> = 6?@6A@8B=çã?), EPE = 0 = 149,3 )*

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Tabela de vapor saturado Tabela de vapor saturado

" = 2691,5 − 461,30 =


2230 kJ/kg

! = 2676,1 − 419,04 =
2257 kJ/kg

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Balanços de massa e energia


V, HV, T1

Exemplo 2 Hf – determina-se por diagramas Ou


F P1 = 51,7 kPa cp = f(x);
Para concentrar 4536 kg/h de uma solução de Hf. Tf, xf
T1 = ? HS – determina-se pelas tabelas de vapor
saturado a TS (vapor saturado – líquido
NaOH a 10% em peso para uma solução a 20% em saturado);
peso, um evaporador de efeito simples está sendo S, HS, TS
S, hS, T1
HL - determina-se por diagramas Ou
cp = f(x);
utilizado, com uma área de 37,6 m2. A alimentação HV - determina-se pelas tabelas de vapor
entra a 21,1 ºC. Vapor saturado a 110 ºC é usado saturado a T1 (vapor saturado – líquido
saturado);
para aquecer e a pressão no espaço do vapor no L, hL T1

evaporador é de 51,7 kPa. Calcule a quantidade de


kg/h de vapor usado e o coeficiente global de Balanço de massaglobal Balanço de energia
= + ℎ + "= ℎ + !
transferência de calor U. Balanço parcial para o soluto, temos = "
=

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EPE Hf e HL
Determinação do Obter por meios
ponto de ebulição das cartas Entalpia
X Concentração ou
da mistura a P1. por cp = f(x)
hL

hf

HS (TS), hS (TS) e HV (T1) NOTAS DE AULAS 12/05/2017 NOTAS DE AULAS 12/05/2017

5. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito múltiplo
5.1. Introdução
Na evaporação de soluções em um evaporador de
efeito simples, um dos custos mais
importantes é do vapor de água utilizado para
evaporar a água. Um evaporador de efeito simples
desperdiça bastante vapor de água, pois não se
λS = HS - h S
utiliza o calor latente do vapor que sai do
evaporador. Contudo, este custo pode reduzir-se
em evaporadores de efeito múltiplos que
HV a T1 recuperam o calor latente do vapor que é liberado e
é novamente utilizado. Na figura a seguir

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5. Métodos de cálculo para 5. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito múltiplo evaporadores de efeito múltiplo
Neste sistema cada efeito age como um evaporador de
efeito simples. No primeiro efeito se usa o vapor de
água como meio de aquecimento, temperatura de
ebulição a pressão . O vapor extraído do primeiro
efeito que se usa como meio de aquecimento se
condensa no segundo efeito e se vaporiza água a
temperatura * e pressão * neste efeito. Para se
transferir o calor do vapor que se condensa em líquido
em ebulição neste segundo efeito, a temperatura de
ebulição * deve ser inferior a de condensação. Isto
significa que a pressão * do segundo efeito deve ser
menor que a pressão do primeiro efeito. De maneira
similar, o vapor de segundo efeito se condensa ao
Evaporador de Efeito Triplo
aquecer o terceiro efeito; por conseguinte a pressão Y
é inferior a * .

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5. Métodos de cálculo para 5. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito múltiplo evaporadores de efeito múltiplo
No primeiro efeito se introduz alimentação nova que 5.2. Quedas de temperatura e capacidade dos
evaporadores de efeito múltiplo.
concentra parcialmente. Depois, o líquido mais a. Queda de temperatura nos evaporador de efeito
concentrado flui ao segundo evaporador em série, onde múltiplo. A quantidade de calor transferido por hora no
se concentra mais. O líquido do segundo efeito flui ao primeiro efeito de um evaporador de efeito triplo pode
ser expressa como
terceiro efeito para chegar a sua concentração final.
Z = Z Z∆ Z
Quando um evaporador de efeito múltiplo opera em Onde ∆ é a diferença entre o vapor de água que se
estado estacionário, a velocidade de fluxo e a condensa e o ponto de ebulição do líquido
evaporação são constantes em cada efeito. As pressões, − Z
Supondo que as soluções não tem elevação do ponto de
temperaturas e as velocidade de fluxo interno se ebulição nem calor de dissolução e negligenciando o calor
mantem constantes de maneira automática pelas sensível necessário para aquecer a alimentação até o ponto
condições de estado estacionário do processo. de ebulição, pode dizer-se, de maneira aproximada, que
todo o calor latente do vapor de água que se condensa
aparece como calor latente no vapor que se produz.

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5. Métodos de cálculo para 5. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito múltiplo evaporadores de efeito múltiplo
5.2. Quedas de temperatura e capacidade 5.2. Quedas de temperatura e capacidade dos
dos evaporadores de efeito múltiplo. evaporadores de efeito múltiplo.
Em geral, os equipamentos comerciais se constroem
Então, este vapor se condensa no segundo efeito, com áreas iguais em todos os efeitos
cedendo aproximadamente a mesma quantidade
de calor. = Z∆ Z= [∆ [ = \∆ \

[ = [ [∆ [ Por conseguinte, as quedas de temperatura ∆ em um


Então este raciocínio se aplica para Y . evaporador de efeito múltiplo são de maneira
aproximada inversamente proporcional aos valores de
Então Z = [ = \ , se obtém a seguinte expressão . Estabelecendo o valor de ∑ ∆ como segue, quando
aproximada não há elevação do ponto de ebulição:
Z Z∆ Z= [ [∆ [= \ \∆ \
^∆ = ∆ Z +∆ [ +∆ \= − \

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5. Métodos de cálculo para 5. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito múltiplo evaporadores de efeito múltiplo
5.2. Quedas de temperatura e capacidade dos 5.2. Quedas de temperatura e capacidade dos
evaporadores de efeito múltiplo. evaporadores de efeito múltiplo.
Nota-se que ∆ ℃ = ∆ +, ∆ * ℃ = ∆ * +, etc. Uma vez b. Capacidade dos evaporadores de efeito
que ∆ é proporcional a 1⁄ , então múltiplo
Z⁄ Z
∆ = ^∆
Z
Z⁄ Z + Z⁄ [ + Z⁄ \
= Z + [ + \ = Z Z∆ Z + [ [∆ [ + \ \∆ \

b. Capacidade dos evaporadores de efeito Supõe-se que o valor de é o mesmo para todos os
múltiplo efeitos e que os valores de são iguais, então
É possível obter uma estimativa aproximada da
capacidade de um evaporador de efeito triplo em = ∆ +∆ +∆ = ∆
Z [ \
comparação com a de um efeito simples, somando os
valores de de cada evaporador,
Onde ∆ = ∑ ∆ = ∆ +∆ * + ∆ Y= − Y.

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5. Métodos de cálculo para 5. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito múltiplo evaporadores de efeito múltiplo
5.2. Quedas de temperatura e capacidade 5.3. Cálculos para evaporadores de efeito múltiplo.
dos evaporadores de efeito múltiplo. Para efetuar os cálculos para um sistema de evaporador de
efeito múltiplo, os valores necessários são a área da
b. Capacidade dos evaporadores de efeito superfície de aquecimento de cada efeito, os kg de vapor de
múltiplo água por hora que devem ser fornecidos e a quantidade de
vapor que sai de cada efeito, em especial do último. Os
Se um evaporador de efeito simples com a mesma valores conhecidos são quase sempre os seguintes: (1) a
área A, o mesmo valor de U e a mesma queda de pressão de vapor no primeiro efeito, (2) pressão final do
temperatura total ∆ é usado, então vapor no último efeito, (3) condições de alimentação e
fluxo no primeiro efeito, (4) concentração final do líquido
que sai do último efeito, (5) propriedades físicas tais como
= ∆ entalpias ou capacidades caloríficas do líquido e dos
vapores, e (6) os coeficientes totais de transferência de
calor em cada efeito. Em geral, supõe-se que as áreas dos
efeitos são iguais.

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5. Métodos de cálculo para 5. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito múltiplo evaporadores de efeito múltiplo
5.4. Métodos de Cálculo passo a passo para 5.4. Métodos de Cálculo passo a passo para
evaporadores de efeito múltiplo. evaporadores de efeito múltiplo.
⁄`a
3. Com a equação ∆ = ∑∆ ⁄`a b ⁄`c b ⁄`d
, se
1. Com base nos valores conhecidos da concentração de
saída e a pressão no último efeito, determina-se o ponto estimam as quedas de temperatura ∆ , ∆ * e
de ebulição para este último efeito (se existe uma EPE, ∆ Y nos três efeitos. Qualquer efeito que tenha uma
esta se estima com a regra de Dühring). carga de aquecimento adicional, tal como
2. Por meio de um balanço total de massa determina-se a alimentação fria, requererá um valor de ∆
quantidade total de vapor que se evapora. Para esta
proporcionalmente mais alto.
primeira aproximação, este total se reparte entre os três
efeitos e se calcula a concentração em cada um deles Se tem EPE se estimam as pressões nos efeitos 1, 2
por meio de uma balanço material ( = * = Y ). e se determina EPE nos três efeitos.

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5. Métodos de cálculo para 5. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito múltiplo evaporadores de efeito múltiplo
5.4. Métodos de Cálculo passo a passo para 5.4. Métodos de Cálculo passo a passo para
evaporadores de efeito múltiplo. evaporadores de efeito múltiplo.
5. Calcular o valor de transferido em cada efeito.
4. Empregando os balanços materiais e de energia Mediante a equação = ∆ de cada efeito, se
de cada efeito, se calculam a quantidade calculam as áreas , * e Y . Depois se calcula o valor
vaporizada e os fluxos de líquido de cada efeito. Se médio de e mediante
as quantidades vaporizadas diferem de maneira Z+ [+ \
f =
apreciável dos valores propostos no passo 2, então \
se repete os passos 2, 3 e 4 com as quantidades de Se estas áreas são razoavelmente próximos umas das
outras, os cálculos estão completos e uma segunda
evaporação que acabam de se calcular. tentativa não é necessária. Se as superfícies não são
aproximadamente iguais, é necessária a realização de
uma segunda tentativa como se segue.

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5. Métodos de cálculo para 5. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito múltiplo evaporadores de efeito múltiplo
5.4. Métodos de Cálculo passo a passo para 5.4. Métodos de Cálculo passo a passo para
evaporadores de efeito múltiplo. evaporadores de efeito múltiplo.
6. Para iniciar a segunda tentativa, usa-se novos 7. A soma de ∆ g + ∆ *g + ∆ Yg deve ser igual ao
valores de , * , Y , , * e Y calculados para os valor original de ∑ ∆ .
balanços de calor do passo 4 e calcula-se as novas 8. Com os novos valores de ∆ do passo 7, se
concentrações de sólidos em cada efeito mediante repete o cálculo desde o passo 4. Duas tentativas
um balanço de sólidos em cada efeito. são suficientes para tornar as áreas
7. Obtenha os novos valores ∆ g , ∆ *g e ∆ Yg , a partir razoavelmente iguais.
de
∆ ∆ * * ∆ Y Y
∆ g= , ∆ *g = , ∆ Yg =
e e e

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NOTAS DE AULAS 12/05/2017 NOTAS DE AULAS 12/05/2017

Exemplo 1 Exemplo 1
Um evaporador de triplo efeito com alimentação co-corrente esta V1 V2 V3

evaporando uma solução de açúcar com EPE negligenciável T1 T2 T3

(menos do que 1, OK, não foram levados em conta) a partir de 5%


F = 22680 kg/h
de sólidos por peso para 25% de sólidos. vapor saturado 205 kPa é TF = 299,9 K xF = 0,05 P1 P2 P3 = 13,65 kPa

usado. A pressão no espaço de vapor do terceiro efeito é 13,65 kPa.


A taxa de alimentação é 22680 kg/h e a temperatura de 299,9 K. A S kg/h
205 kPa Ts
capacidade calorífica do líquido é 6h = 4,19 − 2,35. , e 6h está em
kJ/kg.K e x é fracção de peso. Os coeficientes de transferência de x3 = 0,25

calor são U1 = 3123, U2 = 1987 e U3 = 1.136 W/m.K. Calcular a L1 L2 L3

área da superfície de cada efeito quando todos eles têm a mesma


área, e a taxa de alimentação de vapor. 39
6h = 4,19 − 2,35. .+ = 3123 ( ⁄)* +; * = 1987; Y = 1136
34

Exemplo 1 NOTAS DE AULAS 12/05/2017


Exemplo 1 NOTAS DE AULAS 12/05/2017

Passo 1: Passo 2:
Y = 13,65 3 = → Y = 51,7 ℃ (Tabela de vapor saturado) l=m=@ç? 4m?<=m A nóm>F?n
= 205 3 = → = 121,1℃ (Tabela de vapor saturado) = 22680 = Y + + * + Y
. = Y Y+0
22680 × 0,05 = Y 0,25
Y = 4536 34/ℎ + * + Y = 22680 − 4536 = 18144 34/ℎ

0,1365 51,7
Assume-se vaporização igual em todos os efeitos. = * = Y = 6048 34/ℎ

2,05 121,1

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Exemplo 1 NOTAS DE AULAS 12/05/2017


Exemplo 1 NOTAS DE AULAS 12/05/2017

Passo 2: Passo 3:
l=m=@ç? 4m?<=m H=B= 6=F= AqA>8? ^∆ = − = 121,1 − 51,7 = 69,4℃
Y
1 = 22680 = + = 6048 + = 16632
2 = 16632 = *+ * = 6048 + * * = 10584 1⁄
3 * = 10584 = Y+ Y = 6048 + Y = 4536
∆ = ^∆ = 13,05℃
Y 1⁄ + 1⁄ * + 1⁄ Y
1⁄ *
Balanço para sólidos para cada efeito ∆ *= ^ ∆ = 20,50℃
1⁄ + 1⁄ * + 1⁄ Y
1 22680 0,05 = 0 + 16632 = 0,068
1⁄
2 16632 0,068 = 0 + 10584 * * = 0,107 ∆ Y= ^ ∆
Y
= 35,85℃
3 10584 0,107 = 0 + 4536 Y Y = 0,250
1⁄ + 1⁄ * + 1⁄ Y

69,40
Se temos uma alimentação fria, aumentamos ∆T1 e diminuímos ∆T2 e ∆T3.
∆T1 = 17,78 ºC, ∆T2 = 18,33 ºC, ∆T3 = 33,33 ºC.

Exemplo 1 NOTAS DE AULAS 12/05/2017


Exemplo 1 NOTAS DE AULAS 12/05/2017

Passo 3 (cont): Passo 4 (cont):


Cálculo do ponto de ebulição em cada efeito: Temperaturas e calor latente:
= −∆ = 121,1 − 17,78 = 103,33℃ = 299,9 − 273,2 = 26,7℃
* = −∆ * = 103,32 − 18,33 = 84,89℃ = 121,1℃ → " = 2199,5 39⁄34
= 103,32℃ → " = 2248,1 39⁄34
Y = *−∆ Y = 84,99 − 33,33 = 51,66℃
* = 84,99℃ → "* = 2296,0 39 ⁄34
Y = 51,66℃ → "Y = 2378,8 39 ⁄34
T3

Passo 4:
T2
Capacidade calorífica do líquido em cada efeito:
: 6h = 4,19 − 2,35 0,05 = 4,072 39⁄34. + T1
: 6h = 4,19 − 2,35 0,068 = 4,030 39⁄34. +
* : 6h = 4,19 − 2,35 0,05 = 3,939 39⁄34. +
TS

Y : 6h = 4,19 − 2,35 0,05 = 3,602 39⁄34. +

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Exemplo 1 NOTAS DE AULAS 12/05/2017


Exemplo 1 NOTAS DE AULAS 12/05/2017

Passo 4 (cont): Passo 4 (cont):


Balanços materiais para , * A Y:
Substituindo na equação (1) para calcular :
34
= − = 22680 − = 8972 FA G=H?B

* = − *
Y = *− Y = * − 4536
Calculado Assumido
Balanço de energia para cada efeito:
S 8972
Usar dados da temperatura de saída do líquido de cada efeito sem EPE.
1. = 103,32℃ → 6h, − + " = 6h, − + " L1 17050 16632
22680 × 4,072 × 26,7 − 103,32 + 2199,5 = 0 + 22680 − 2248,1 L2 10991 10584
[. * = 84,99℃ → 6h, − * + " = * 6h,* * − * + * "* L3 4536 4536
4,030 103,32 − 84,99 + 22680 − 2248,1 = 0 + − * 2296,0
3. Y = 51,66℃ → * 6h,* * − Y + * "* = Y 6h,Y Y − Y + Y "Y
* 3,939 84,99 − 51,66 + − * 2296,0 = 0 + * − 4536 2378,8 Se os valores calculado e assumido estão próximos, as etapas 2, 3 e 4 não
Resolvendo as equações (2) e (3) simultaneamente: precisam ser repetidas.
st st
= 17050 *= 10991
u u

Exemplo 1 NOTAS DE AULAS 12/05/2017 NOTAS DE AULAS 12/05/2017

5. Métodos de cálculo para


Passo 5:
34 39 1ℎv
evaporadores de efeito múltiplo
= " = 8972 2199 1000 = 5,482 × 10w (
ℎ 34 39
3600n Exemplo 2: Evaporação de uma solução de açúcar em um
34 39 v 1ℎ evaporador de efeito triplo.
* = "* = 22680 − 17050 2248,1 1000 = 3,516 × 10w (
ℎ 34 39 3600n Um evaporador triplo efeito e de alimentação co-corrente é
34 39 v 1ℎ usado para evaporar uma solução de açúcar que contenha 10%
= * "Y = 17050 − 10991 2296,0 1000 = 3,864 × 10w (
ℎ 34 39 3600n de sólidos em peso, a uma concentração de 50% em peso. A EPE
das soluções (pressão independente) pode ser estimada
5,482 × 10w utilizando a expressão xyx ℃ = Z, z{| + }, [[|[ , onde é a
= = = 98,7)*
∆ 3123 17,78 fração em peso de açúcar em solução. Se usa vapor de água
* 3,516 × 10w
* = = = 96,5)* saturado a 205,5 kPa (121,1℃) de temperatura de saturação. A
*∆ * 1987 18,33 pressão no espaço de vapor do terceiro efeito é de 13,4 kPa. A
3,864 × 10w
=
Y
= = 102,1)* velocidade de alimentação é 22680 kg/h a 26,7℃. A capacidade
Y∆ Y 1136 33,33 calorífica da solução líquida é ~• = €, Z• − [, \‚| (ƒ„⁄ƒ…†). A
+
*+ Y
e = = 99,1)* estimativa do coeficiente de transferência de calor produz os
3
Se o desvio das áreas em relação a média for menor que 10% não será necessário seguintes resultados: = 3123, * = 1987 e
Y = 1136 ( ⁄) + . Supondo a mesma área nos efeitos, calcule a
*
realizar nova tentativa.
área, a quantidade de vapor de água e a economia de vapor.

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5. Métodos de cálculo para 5. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito múltiplo evaporadores de efeito múltiplo
Exemplo: Exemplo:
Solução Passo 1. Para 13,4 kPa a temperatura de saturação
é 51,67 ℃ (tabelas de vapor de água). Mediante a
equação de EPE para o evaporador 3 com = 0,5.
‡ ‡Y = 1,78 + 6,22 * = 1,78 0,5 + 6,22 0,5 *

= 2,45℃
Y = 51,67 + 2,45 = 54,12 ℃

Passo 2. Efetuar um balanço total e de sólidos para


calcular a quantidade total vaporizada + *+ Y e
Y.
= 22680 = Y + + *+ Y

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5. Métodos de cálculo para 5. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito múltiplo evaporadores de efeito múltiplo
Exemplo: Exemplo:
Passo 2. Passo 2.
= 22680 0,1 = Y 0,5 + + * + Y 0 (2) = 16632 = * + * = 6048 + *, * = 10584 34/ℎ
34 (3) * = 10584 = + = 6048 +
= 4536 Y Y Y, Y = 4536 34/ℎ
Y

34
?8=m G=H?B>ˆ=F? = + * + Y = 18144 Depois fazer um balanço de massa parcial nos efeitos
ℎ para o sólidos e calcular as frações (x).
Supõe-se quantidades iguais vaporizadas em cada
efeito, = * = Y = 6048 34/ℎ
Efetuando um balanço total de massa nos efeitos 1, 2 e (1) 22680 0,1 = = 16632 , = 0,136
3, temos: (2) 16632 0,136 = * * = 10584 * , * = 0,214
(1) = 22680 = + = 6048 + , = 16632 34/ℎ (3) 10584 0,214 = Y Y = 4536 Y , Y = 0,500 (OK)

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5. Métodos de cálculo para 5. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito múltiplo evaporadores de efeito múltiplo
Exemplo: Exemplo:
Passo 3. Cálculo da EPE em cada efeito. Passo 3. Cálculo da EPE em cada efeito.
(1) ‡ ‡ = 1,78 + 6,22 * = 1,78 0,136 + 6,22 0,136 *
= 1⁄
0,36 ℃ ∆ = ^∆
1⁄ + 1⁄ * + 1⁄ Y
(2) ‡ ‡* = 1,78 0,214 + 6,22 0,214 * = 0,65 ℃
(3) ‡ ‡Y = 1,78 0,500 + 6,22 0,500 * = 2,45 ℃ 6597 1⁄3123
= = 12,40 ℃
^∆ = − − ‡ ‡ + ‡ ‡* + ‡ ‡Y 1 3123 + 1⁄1987 + 1⁄1136

‰Š‹7Œ•í••‘ Y

= 121,1 − 51,67 + (0,36 + 0,65 + 2,45 = 65,97 ℃ ∆ * = 19,50 ℃

Com a equação ∆ = ∑∆
⁄`a
e equações similares para ∆ Y = 34,07 ℃
⁄`a b ⁄`c b ⁄`d
∆ * e ∆ Y.

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5. Métodos de cálculo para 5. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito múltiplo evaporadores de efeito múltiplo
Exemplo: Exemplo:
Passo 3. Cálculo da EPE em cada efeito. Passo 3.
Como no efeito 1 a alimentação entra fria isto requererá Para calcular o ponto de ebulição real da solução em cada efeito,
mais calor. Aumenta-se o ∆ e diminui o ∆ * e ∆ Y , tem-se
proporcionalmente. (1) = − ∆ = 121,1 − 15,56 = Z’‚, ‚€ ℃
(temperatura de condensação do vapor saturado no efeito 1).
∆ 12,40 ℃ 15,56 ℃ 3,16 (2) * = − ‡ ‡ − ∆ * = 105,54 − 0,36 − 18,34 = {}, {€ ℃
* = − ∆ = 105,54 − 0,36 = 105,18℃ (temperatura de
∆ * 19,50 ℃ 18,34 ℃ 1,16 condensação do vapor de água no efeito 2)
∆ Y 34,07 ℃ 32,07 ℃ 2,00 (3) Y = * − ‡ ‡* − ∆ Y = 86,84 − 0,65 − 32,07 = ‚€, Z[℃
Y = * − ‡ ‡* = 86,84 − 0,65 = 86,19 ℃ (temperatura de
condensação do vapor no efeito 3).

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5. Métodos de cálculo para 5. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito múltiplo evaporadores de efeito múltiplo
Exemplo: Exemplo:
Passo 3. Passo 4. A capacidade calorífica do líquido em cada efeito
As temperaturas nos três efeitos são as seguintes: se calcula com a equação 67 = 4,19 − 2,35
: 67 = 4,19 − 2,35 0,1 = 3955 39⁄34+
: 67 = 4,19 − 2,35 0,136 = 3869 39⁄34+
Efeito 1 Efeito 2 Efeito 3 Condensador
= 121,1 ℃ * = 105,18 ℃ Y = 86,19 ℃ “ = 51,67 ℃
= 105,54 ℃ * = 86,84 ℃ Y = 54,12 ℃ * : 67 = 4,19 − 2,35 0,214 = 3684 39 ⁄34+
Y : 67 = 4,19 − 2,35 0,5 = 3015 39 ⁄34+

“ = Y − ‡ ‡Y = 54,12 − 2,45 = 51,67 ℃


Os valores da entalpia H das diversas correntes de vapor
com respeito a água a 0 ℃, como base, se obtém das tabelas
de vapor:

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5. Métodos de cálculo para 5. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito múltiplo evaporadores de efeito múltiplo
Exemplo: Exemplo:
Passo 4. Passo 4.
Os valores da entalpia H das diversas correntes de vapor Os valores da entalpia H das diversas correntes de vapor
com respeito a água a 0 ℃ 67 = 1,884 39/34+ como base se com respeito a água a 0 ℃ 67 = 1,884 39/34+ como base se
obtém das tabelas de vapor:
obtém das tabelas de vapor:
Efeito 2:
* = 86,84 ℃, Y = 86,19 ℃, ‡ ‡* = 0,65 ℃
Efeito 1:
= 105,54 ℃, * = 105,18 ℃, ‡ ‡ = 0,36℃, = 121,1 ℃
* = Y ••”•‘7Š• ‰• ‹•”–—•ç㌠• ˜™d + 1,884 0,65 ℃
= * ••”•‘7Š• ‰• ‹•”–—•ç㌠• ˜™c + 1,884 0,36 ℃ − 0
= 2655 39/34
= 2685 39/34 "*
" = (••”•‘7Š• ‰• ‹•”–—•ç㌠‰Œ ••7Œ—) − ℎ ••”•‘7Š• ‰Œ ‘íš–Š‰Œ •˜™a = (••”•‘7Š• ‰• ‹•”–—•ç㌠‰Œ ••7Œ—) − ℎ * ••”•‘7Š• ‰Œ ‘íš–Š‰Œ •˜™a
= 2708 − 508 = 2220 kJ/kg
= 2685 − 441 = 2244 kJ/kg

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5. Métodos de cálculo para 5. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito múltiplo evaporadores de efeito múltiplo
Exemplo: Exemplo:
Passo 4.
Passo 4. Relações de fluxo que se usam no balanço de energia são:
Efeito 3: = 22680 − , * = − * , Y = * − 4536, Y = 4536
Y = 54,12 ℃, “ = 51,67 ℃, ‡ ‡Y = 2,45 ℃ Balanço de calor para cada efeito, temos:
Y = “ ••”•‘7Š• ‰• ‹•”–—•ç㌠• ˜™d + 1,884 2,45 ℃ (1) 67 − 0 + " = 67 −0 +
= 2600 39/34 22680 3,955 26,7 − 0 + 2220
= 3,869 105,54 − 0 + 22680 − 2685
"Y 2 67 − 0 + " * = * 67 * − 0 + * *
= * (••”•‘7Š• ‰• ‹•”–—•ç㌠‰Œ ••7Œ—) − ℎ Y ••”•‘7Š• ‰Œ ‘íš–Š‰Œ •˜™a 3,869 105,54 − 0 + 22680 − 2244
= 2655 − 361 = 2294 kJ/kg = * 3,684 86,84 − 0 + − * 2655
(3) * 67 * − 0 + * " Y = Y 67 Y − 0 + Y Y
* 3,684 86,84 − 0 + − * 2294
= 4536 3,015 54,12 − 0 + * − 4536 2600

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5. Métodos de cálculo para 5. Métodos de cálculo para


evaporadores de efeito múltiplo evaporadores de efeito múltiplo
Exemplo:
Exemplo: Passo 5.
Passo 4. Calcula-se os valores de q e a área para cada efeito:
8936
Resolvendo simultaneamente, temos: = " = 2200 × 1000 = 5,460 × 10w (
3600
= 17078 34⁄ℎ 5602
2244 × 1000 = 3,492 × 10w (
* = "*=
* = 11068 34⁄ℎ
3600
6010
Y = 4536 34⁄ℎ Y = *" Y =
3600
2294 × 1000 = 3,830 × 10w (
= 8936 34⁄ℎ 5,460 × 10w
= = = 112,4 )*
= 5602 34⁄ℎ ∆ 3123 15,56
w
3,492 × 10
* = 6010 34⁄ℎ
*
* = = = 95,8 )*
*∆ * 1987 18,34
Y = 6532 34⁄ℎ Y 3,830 × 10w
Y = = = 105,1 )*
Y∆ Y 1136 32,07

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5. Métodos de cálculo para


6. Condensadores para evaporadores
evaporadores de efeito múltiplo
Exemplo: 6.1. Introdução
Passo 6. Por regra geral, os vapores do último efeito dos
Como tem um desvio de 10% nas áreas tem que se realizar evaporadores de múltiplo efeito. Estes vapores devem
um balanço de sólidos para cadas efeito. condensar-se como líquido a pressão atmosférica.
Passo 7: Cálculo para o novo EPE em cada efeito, ∆Ts e
ponto de ebulição real para cada efeito (T1, T2 e T3). 6.2. Cálculo para o consumo de água
Passo 8: Cálculo dos cps, novas H e fazer novo balanço de O consumo de água se estima por meio de um balanço
energia para cálculo de L1, L2, L3, S, V1, V2 e V3. simples de calor do condensador. Se o fluxo de vapor no
st st
Novos q1, q2 e q3 e suas respectivas áreas. condensador é a temperatura e o fluxo de água é (
u u
Com temperatura de entrada e temperatura de saída *, a
dedução é:

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7. Elevação do ponto de ebulição de


6. Condensadores para evaporadores
soluções
6.2. Cálculo para o consumo de água A maioria dos casos de evaporação, as soluções não são
+ (67 − 273,2 = + ( 67 * − 273,2 tão diluídas como do exemplo anterior. Portanto, as
( 34 á4J= − 67 * − 273,2 propriedades térmicas das soluções que se evaporam
= = podem ser muito diferentes das da água.
34 G=H?B 67 * −
Em soluções concentradas não é possível predizer a
elevação o ponto de ebulição devido a presença do
soluto. Contudo, se pode usar uma lei empírica muito
útil conhecida como regra de Dühring. Com esta
técnica se obtém uma linha reta quando se plota o
ponto de ebulição de uma solução em ◦C em função do
ponto de ebulição da água área para mesma pressão
para determinada concentração a diferentes pressões.

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12/05/2017

NOTAS DE AULAS 12/05/2017 NOTAS DE AULAS 12/05/2017

6. Elevação do ponto de ebulição de 6. Elevação do ponto de ebulição de


soluções soluções
Exemplo: Considere uma pressão de 25,6 kPa
(3,72 psia) para a evaporação de uma solução de
NaOH a 30%. Determine a temperatura de
ebulição da solução de NaOH, assim como a
elevação do ponto de ebulição EPE da solução com
relação a ebulição da água de mesma pressão.

NOTAS DE AULAS 12/05/2017

6. Elevação do ponto de ebulição de


soluções
Exemplo:
Solução:
De acordo com as tabelas de vapor, o ponto de
ebulição da água a 25,6 kPa é 65,6 ◦C
(150 ◦F). Com base na figura anterior, o ponto de
ebulição da solução de NaOH a 65,6 ◦C é 79,5 ◦C
(175 ◦F).
‡ ‡ = 79,5 − 65,6 = 13,9 ℃

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