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Diferenças sociais em Atenas

Nem todos os que viviam em Atenas eram considerados cidadãos. A democracia


ateniense, não permitia das mulheres, e muitos outros que constituíam a maioria
não eram considerados cidadãos, estando, por isso, impedidos de exercer cargos
públicos na Pólis.

Atenas tinha como principal fundamento da cidadania a posse da terra. Dessa


forma, possuir terras garantia fazer parte da aristocracia ateniense, isto é, os
indivíduos que possuíam a propriedade da terra eram chamados de cidadãos
atenienses.

Esses cidadãos atenienses, homens livres maiores de 18 anos filhos de pai e mãe
atenienses, dedicavam-se à política (governo da Pólis-cidade), à filosofia e às
actividades físicas (Olimpíadas), enquanto as suas terras eram trabalhadas e
cuidadas pelos escravos.

Era considerado escravo em Atenas quem nascia na condição de escravo (os seus
pais eram escravos no momento do seu nascimento) ou os prisioneiros de guerra.
Eram considerados como instrumentos de trabalho, podendo ser comprados ou
vendidos como qualquer mercadoria. Não tinham pois liberdade ou quaisquer
direitos políticos. Cada cidadão ateniense possuía um a dois escravos, e os grandes
proprietários da terra chegavam a ter uma média de 12 escravos.

Na sociedade ateniense existia ainda outra camada social: os metecos (metá no


meio de, entre e oikos, casa, significando os que habitam entre os atenienses).
Eram considerados homens livres, como os cidadãos atenienses mas não tinham
direito à cidadania. Exerciam quase sempre trabalhos artesanais ou dedicavam-se
ao comércio podendo alcançar grandes fortunas. Era-lhes exigido o pagamento de
impostos e o serviço militar mas não tinham direitos políticos.

Apesar de a democracia ateniense ser considerada um exemplo nos nossos dias,


mais uma vez os direitos de nascimento, e a posse da terra garantiam privilégios e
poder a uma minoria, pois os cidadãos que podiam participar no governo da Pólis
eram cerca de 10% da população de Atenas.

O que é ser Cidadão

Afinal, o que é ser cidadão?


Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: ter direitos civis. É
também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e
políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do
indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho justo, à saúde, a uma velhice tranqüila.

Como exercemos a cidadania?


Cidadania é a expressão concreta do exercício da democracia.

Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais. Expressa a igualdade dos indivíduos
perante a lei, pertencendo a uma sociedade organizada. É a qualidade do cidadão de poder exercer o
conjunto de direitos e liberdades políticas, socio-econômicas de seu país, estando sujeito a deveres que
lhe são impostos. Relaciona-se, portanto, com a participação consciente e responsável do indivíduo na
sociedade, zelando para que seus direitos não sejam violados.

A cidadania instaura-se a partir dos processos de lutas que culminaram na Independência dos Estados
Unidos da América do Norte e na Revolução Francesa. Esses dois eventos romperam o princípio de
legitimidade que vigia até então, baseado nos deveres dos súditos e passaram a estruturá-lo a partir dos
direitos do cidadão. Desse momento em diante todos os tipos de luta foram travados para que se
ampliasse o conceito e a prática de cidadania e o mundo ocidental o estendesse para a s mulheres,
crianças, minorias nacionais, étnicas, sexuais, etárias.

1. 1. A OPOSIÇÃO ENTRE CIDADÃO E NÃO CIDADÃO.

Convém de início, estabelecermos um parâmetro para que possamos ponderar


sobre a questão do fenômeno da perda da cidadania, ou melhor, da
desumanização do humano, que recai sobre alguns membros da sociedade
moderna.
De origem etimológica no latim civitas - que tem por tradução a palavra cidade -
o termo cidadania porta uma remissão a uma vida comunitária. Esse conceito
já era bem compreendido na Grécia Antiga, onde estava relacionado a
condutas dos indivíduos que pertenciam a uma comunidade, representando
deveres e direitos que aqueles tinham em relação uns aos outros e para com
sua cidade, o que acarretava também em participação ativa do membro na
sociedade, e não apenas na passividade de respeitar as limitações à
individualidade e à liberdade pessoal de agir.
O ‘não cidadão’ e as eleições
O ‘não cidadão’ e as eleições

Inicialmente, quero reforçar o agradecimento ao eleitorado douradense e sul-mato-


grossense pelos 79.299 votos limpos que recebi no último dia 3 de outubro. Estou muito
feliz com a confiança externada nas urnas, a despeito de ter enfrentado verdadeiras
“máquinas” eleitorais, com lastros políticos e econômicos dezenas de vezes superiores a
uma campanha onde conquistei os votos da cidadania, ou seja, aqueles concedidos a
partir do reconhecimento pelas ações coletivas que imprimimos para melhorar a vida de
todos.

Algumas dessas ações já são sobejamente conhecidas pelos leitores. Na saúde, por
exemplo, posso citar a reforma e construção de postos de saúde em vários municípios,
bem como a reforma e ampliação de hospitais que são a única salvação de milhares de
pessoas simples e humildes, usuárias do SUS. Na infraestrutura, dezenas de frentes de
asfalto, drenagem e esgoto, essas últimas também pensando na questão sanitária, pois
para cada Real investido em saneamento, se economiza quatro em gastos com a saúde.
Na educação, conquistei a reforma de centenas de escolas e a reconstrução de outras,
principalmente nas reservas indígenas. Isso sem falar na construção e reforma de praças
de lazer e quadras esportivas, entre outras ações.

Foi com base nesse trabalho que fiz minha campanha. O resultado foi vitorioso, mas traz
elementos para algumas reflexões. Entre elas, a de que ainda temos um longo caminho a
percorrer no processo de conscientização de parcela expressiva da população brasileira,
que infelizmente se tornou “descerebrada” também pela ação de maus políticos e de falsas
lideranças.

Na caminhada em busca dos votos, deparei-me frequentemente com esse tipo de


personagem: o “não cidadão”, o eleitor do “ajuda eu”, que se torna presa fácil dos
forasteiros, aqueles que chegam nas cidades, compram consciências e depois
desaparecem. Outra constatação é a de que são exatamente esses “não cidadãos” os que
mais reclamam e bradam contra os políticos, porém fazendo de conta que não são os
responsáveis pela escolha de seus representantes.

Com os “descerebrados eleitorais” não adianta gastar saliva, nem sola de sapato.
Conversei com vários deles, alguns vendo o resultado de nosso trabalho na porta de suas
casas, porém ostentando vistosos adesivos e fazendo campanha para candidatos que
sequer conheciam. Para esses, de nada vale o passado e o presente de quem disputa
uma eleição; não interessa saber se o postulante tem uma vida calcada na ética ou se
pratica o respeito ao dinheiro do contribuinte. O que vale, pura e simplesmente é a
vantagem pessoal e momentânea que porventura esteja usufruindo.

Para o “não cidadão” o que importa são os 20 litros de combustível ganhos para “trabalhar”
ou para colocar o adesivo do candidato, ou mesmo com a “oncinha” ou o “tucunaré” para
“trabalhar no dia”, ou seja, para fazer a boca de urna tão combatida pela justiça eleitoral.
Depois das eleições, torna-se cômodo achincalhar todos os eleitos, classificando-os como
“safados”, “corruptos”, “ladrões”, sem distinção.

Na verdade, esses “descerebrados”, quando confrontados com o discurso da ética, da


moralidade, da consciência apresentam as justificativas mais estapafúrdias para justificar o
injustificável: a venda de seus votos, de suas consciências e do seu futuro, a preço vil.

Lembro-me do dono de um pequeno mercado em uma de nossas cidades, o qual


ostentava adesivo gigante de um candidato. Ousei perguntar-lhe se conhecia o
concorrente e se sabia qual a profissão do mesmo. A resposta, óbvia, foi a de que não
tinha conhecimento e que estava ganhando regiamente para fazer a propaganda do dito
cujo, mesmo com o asfalto recém-construído a partir do trabalho parlamentar deste que
vos escreve. A conclusão é de que o eleitor “acabrestado” é, além de tudo, egoísta. Não
sabe pensar de forma coletiva e nem no dia de amanhã.

Aí fica a pergunta: o que fazer para mudar isso? Creio que aqueles desejam um país
melhor devem continuar sua luta no sentido de conscientizar as pessoas. Trabalhar pela
educação, principalmente, pois somente por meio dela as pessoas passarão a ser cidadãs,
sabedoras de seus direitos e deveres e passarão a valorizar o bem comum.
Cidadão ou não cidadão, eis a
questão
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Publicado por Andressa Steil

há 2 anos

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“Tudo pela Constituição” foi o grito de guerra, ou melhor,


reflexo de indignação daqueles que com espírito de bravura e
sede de mudanças democráticas clamavam por uma realidade
menos sofrida e limitada, lutando por nosso país contra a
ditadura imposta a partir de um golpe de Estado. Este lema
representou a importância e respeito dado
à Constituição especialmente no período da Revolução de 1932.
Não apenas neste episódio histórico, mas de forma geral,
a Constituição representa um papel protagonista na vida de um
Estado, com funções e deveres de ordenação, organização e de
garantia dos direitos individuais fundamentais dentro do
âmbito jurídico de um país.
Entrando em uma máquina do tempo e regressando para
muito além da ditadura que nos afligiu nos anos 30, chegamos
ao princípio do resultado que hoje denominamos “sociedade”.
Ao decorrer do desenvolvimento do homem, com cada vez
mais frequência este procurou pelo convívio junto à outros de
sua espécie. Os motivos para esta aglomeração são variados,
como por exemplo, a realização de que em conjunto é possível
potencializar e aprimorar a capacidade intelectual, moral ou
técnico do indivíduo ou então a empatia natural intrínseca do
ser quanto à vida social. Conforme os benefícios da vida em
sociedade mostravam-se cada vez mais atraentes, maiores
eram as aglomerações. Entretanto, seria inocente afirmar que
apenas benefícios estavam presentes, quando simultaneamente
dificuldades de convivência emanavam. De forma a organizar
estas divergências, requereu-se (implicitamente) a ideia de um
poder social superior para organizar o convívio em sociedade
visando a harmonia entre seus membros, sem prejudicar a
liberdade individual e de forma bem estruturada. Faz-se então
a ponte entre os protestantes da Revolução de 30 e nossos
ancestrais de milênios unidos por uma necessidade, hoje
completamente mais concreta, porém igualmente importante:
a Constituição.
A existência deste artifício de ordenação apesar de eficiente,
não é um organismo vivo e que pode adaptar-se de forma
independente conforme a sociedade regida se modifica. Este
papel de atualização constante parte dos cidadãos que dentro
da esfera democrática possuem direitos (pregados e protegidos
pela Constituição) assim como deveres. Dentre os deveres
destacam-se os políticos que constituem a averiguação
constante sobre a efetividade das normas impostas, o bom
funcionamento dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo
e também a pratica da democracia como deveria ser,
compartilhando espaço com todo e qualquer grupo presente
naquela sociedade, independente do número de indivíduos,
religião, cor, sexo, idade, etc, e ainda: com ética.
O desafio agora é: o que é ética? Como agir com ética? A
resposta para estas perguntas é extensa e muito dependerá das
convicções individuais de cada um. Porém atrevo-me á
expressar minha opinião afirmando que ética é atitude,
respeito, inconformidade contra injustiças para com os
princípios básicos da vida e atenção com o próximo de forma a
não apenas querer, mas agir a favor do bem sendo este não
apenas próprio, mas também alheio. Tendo o conceito de ética
explicitado, um complemento ao seu significado é também
válido apontando o que seria sua forma antagônica, no caso a
indiferença.

Aquele que se mostra indiferente aos demais,


independentemente de que forma, revela-se alguém sem
moral, por causar de maneira direta ou indireta dano ao
próximo e não importar-se com o bem comum. Infelizmente
apesar do progresso da sociedade, dos esforços alheios dos
cidadãos éticos, as indiferenças continuam a existir e
infelizmente não em pequena escala. Atualmente dispomos de
três modalidades de indiferenças que podem ser identificadas
com casos reais, como o índio que dormia em um ponto de
ônibus e perdeu sua vida cruelmente devido á um incêndio
criminoso por parte de jovens da classe média. Ou então com
os diversos sequestros de empresários por parte de quadrilhas
compostas unicamente por integrantes de origem humilde,
sem contar com os abusos praticados por nós consigo mesmos
com o abuso de remédios e drogas buscando fugir da nossa
realidade, mas inconscientemente apenas tornando-a mais
amarga nos afundando cada vez mais.

Apesar dos nossos avanços constantes, podemos nunca chegar


a sociedade ideal, onde injustiças sejam apenas parte da trama
de algum filme de ficção, mas com final feliz. Porém não é por
saber que basta nascer para começarmos a morrer, que não
devemos cumprir com nossas obrigações como cidadãos,
explorar nossas capacidades, deixar marcas e mudanças
positivas e profundas no mundo, agir com ética e integridade,
contribuir para que a sociedade que você um dia deixará,
estará mesmo que minimamente, melhor para a próxima
geração que vier. Se um dia for de fato possível que os
problemas fiquem apenas limitados às produções
cinematográficas, é possível afirmar que no seu desenvolver, o
desejo quanto ao espírito de melhora, com pitadas de justiça,
perseverança e busca pelo o que é seu, meu, e nosso por
direito, apesar das dificuldades por fim se concretizou.
Contudo, pode-se sumariar o papel (básico) de cidadão, em
poucas palavras, mas com grandes ações, por não agir com
indiferença perante injustiças e manter o direito constitucional
vivo, atualizado e ao alcance de todos. Ou apesar dos pesares é
aceitável que a resposta à pergunta que Renato fazia no auge
de sua carreira sobre o nosso Brasil quando afirmava que
“ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no
futuro da nação!”, questionando: “Que país é esse”?
Ser cidadão e não ter cidadania
Autor: Ana Angélica Pereira
27 Mai 2013 - 15:10

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Todo ser humano que está em condição de exercer o direito ao voto é


considerado um cidadão. O termo cidadão, então, está diretamente ligado ao
dever político de votar e eleger seus representantes diante do Estado. Já, o
termo cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a
possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem
não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada
de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social.

A maioria das pessoas que vivem no Brasil, apesar de exercer o seu direito de
voto, vive marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões,
permanecendo por toda a vida numa posição de inferioridade dentro dos
grupos social. Vamos exemplificar o que é estar em posição de inferioridade
marginalizado e distante das tomadas de decisões importantes do país:

a) é posição de inferioridade, uma gestante permanecer na fila do SUS em


corredores de Hospitais Públicos até ganhar seu bebê simplesmente encostada
na parede ou sobre uma cadeira, sem a assistência médica, ou de uma
enfermeira, como tem acontecido. É diferente de quem pode ganhar o bebê em
uma suíte, acompanhada do esposo, do médico e até de fotógrafos e
filmadores? Se for, é porque estar na primeira situação significa estar em
posição de inferioridade em relação à segunda;

b) é marginalização permanecer em uma fila vários dias no meio da rua e ali ter
de dormir, para conseguir uma vaga em uma creche pública para deixar o filho
enquanto vai trabalhar 8 horas por dia para ganhar um salário mínimo de
678,00 reias por mês, enquanto outros pagam hotelzinho para deixar o filho,
porque ganha 20 ou 30 vezes o salário mínimo para trabalhar 4 horas por dia
atendendo mal aos pacientes que lhes pagam o salário, os quais são aqueles
mesmos que estiveram na fila esperando a vaga da creche, estar na primeira
posição então, significa estar marginalizado;

c) é exclusão da tomada de decisão do pais, quando por exemplo, gasta-se


bilhões para organizar o Estado ou o país para receber estrangeiros para os
jogos da Copa do Mundo, e deixa o povo morrendo na fila do SUS, de dengue
ou de outras doenças, que naqueles países de onde vem os estrangeiros, já
nem existe mais.

Como se pode ver, nós, os brasileiros, exercemos apenas uma parte da


cidadania, aquela em que o povo é usado como massa de manobra para
compor o quadro de dirigentes políticos do país. Na época de eleição, qualquer
marginalizado vira cidadão de primeira classe. Os excluídos viram POVO
BRASILEIRO, pessoa digna de ganhar um abraço, um aperto de mão e até
beijinho na testa, passada a época de glória, voltam todos ao status quo ante,
ou seja, desprovido de qualquer direito.

Dessa forma, temos de concordar com o que diz DALLARI, “A cidadania


expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar
ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está
marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando
numa posição de inferioridade dentro do grupo social.”

Então ter cidadania é não estar marginalizado, e poder ter vida social digna, é
ter o direito de participar das decisões do país. Não é apenas ter o direito de
escolher seus representantes. Os direitos são somativos (não marginalização +
não exclusão + participação política), a maioria do povo brasileiro só soma o
último item, isso significa que essa maioria não possui cidadania.

Ana Angélica Pereira é formada em Letras pela UFMT, especialista em


Docência do Ensino Superior, Formanda do Curso de Direito na UINIC-
Campus Pantanal.

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