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Reflexão ao Modelo Culturalista de Jerome Bruner

Numa sociedade em que a educação se está a desmoronar a uma celeridade


perturbante, os docentes têm sentido uma maior necessidade de recorrer a modelos
pedagógicos que os auxiliem a ultrapassar esta problemática, que por sua vez é gerada
por diversos conflitos sociais, económicos e pessoais.
Jerome Bruner apresenta no seu modelo, teorias que mais do que nunca devem
ter aplicabilidade na educação da sociedade actual. A importância que este autor atribui
à cultura (isto é o meio de onde provêm as crianças), é hoje em dia fundamental, já que
a escola contem cada vez mais crianças com culturas divergentes. Desta forma, todas
elas possuem predisposições e modos de acesso ao conhecimento discrepantes.
Assim, cabe ao professor, preparar, facilitar e apoiar o aluno, tendo em conta
que “ o conhecimento do novo ambiente e a adequação do tempo de transição às
necessidades das crianças são dois aspectos fundamentais a considerar para facilitar a
sua segurança e sucesso” (Abreu, 1990:21).
A apresentação de estádios de desenvolvimento cognitivo, apresentados pelo
autor, permitiu aos docentes compreender o desenvolvimento intelectual da criança
através das etapas da prolificação do conhecimento e deste modo perceber que “cada
criança tem o seu ritmo de desenvolvimento próprio e uma das chaves do êxito
pedagógico reside na capacidade que o adulto, possa ter na descoberta das suas facetas,
das suas potencialidades e no respeito pelo seu ritmo.” (Pessanha, 2001:111)
É de relevar que para este autor, a motivação é o ponto fundamental para a
predisposição que o aluno possui na aquisição de conhecimentos, e por isso “ toda a
tarefa cuja motivação é clara ao espírito do aluno, faz nascer nele o desejo ou a
necessidade de a realizar” (Drottens, 1974: 47). A motivação desempenha, portanto, um
papel central na aprendizagem. Embora esta tarefa pareça elementar, é demasiado
complexa. Não é fácil criar uma motivação que vá ao encontro dos interesses
individuais de cada aluno daí que cabe ao professor, “utilizar uma variedade de
motivadores extrínsecos juntamente com a procura de material que é intrinsecamente
motivante. Assim aumentará a probabilidade de aumentar a atenção e o tempo de tarefa
dos alunos.” (Sprinthal, 1993:5209).
O ensino actual apresenta uma grave escassez de valores sociais, que se reflecte
em todo o processo de ensino/aprendizagem, existindo uma carência do conhecimento
das posturas a tomar cada indivíduo que participa no processo ensino/aprendizagem.
Por este motivo, “ o modelo de pensamento e acção do professor implica que o docente
trace novas abordagens, proceda ou não a reformulações, (re)adeque o seu plano de
aula, em função de determinada situação ou contexto educativo que se criou.” (Jacinto,
2003:48).
Contudo, e apesar das dificuldades que os professores manifestam acreditamos
que este modelo pode e deve ser aplicado no processo de ensino já que acreditamos no
poder mobilizador das ideias em que “o essencial para o progresso da educação e do
ensino é uma ambição colectiva, devidamente cimentada no amplo estudo e debate de
ideias, na concertação de opiniões, na negociação de soluções e numa séria e
determinada execução das políticas”. (Azevedo citado por Rocha, 1996: 103).

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Bibliografia

ABREU, I. (1990). Ideias e Histórias. Lisboa: Instituto de Inovação


Educacional.
DROTTENS, R. (1974). Educar e Instruir I. Lisboa: Editorial Estampa.

JACINTO, Manuela (2003). Formação inicial de professores. Lisboa:


Departamento de Educação Básica.

PESSANHA, Ana M.A. (2001). Actividade Lúdica Associada à Literacia,


Lisboa: Instituto de Inovação Educacional.

SPRINTHALL, R (1993) - Psicologia Educacional: McGraw-Hill.

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