GABRIELA PRATES
GIOVANA CAFIERO
KHATERIM FERREIRA
NIKOLLY AMBROZIO
FLORIANÓPOLIS
2016
GABRIELA PRATES
GIOVANA CAFIERO
KHATERIM FERREIRA
NIKOLLY AMBROZIO
Trabalho de Conclusão de
Disciplina apresentado às Disciplinas de
Serviço de Referência e Informação e Gestão
de Estoques Informacionais do Curso de
Biblioteconomia com Habilitação em Gestão da
Informação, do Centro de Ciências Humanas
e da Educação da UDESC, como requisito
parcial para obtenção de aprovação nas
disciplinas.
FLORIANÓPOLIS
2016
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4
1.1 OBJETIVOS.................................................................................................... 10
1.1.1 Objetivo geral ................................................................................................ 10
1.1.2 Objetivos específicos ................................................................................... 10
2 METODOLOGIA ............................................................................................. 11
3 A ESCOLA DA FAZENDA ............................................................................. 12
4 BIBLIOTECA EFAZ........................................................................................ 13
4.1 ACERVO......................................................................................................... 15
4.2 GESTÃO DE ESTOQUES INFORMACIONAIS .............................................. 18
5 INTERAGENTES ............................................................................................ 19
6 RECONHECIMENTO DA SITUAÇÃO ATUAL DO SERVIÇO DE
REFERÊNCIA E INFORMAÇÃO ................................................................... 20
7 DEFINIÇÃO DE UM SERVIÇO DE ATENDIMENTO ADEQUADO ............... 21
7.1 SERVIÇOS JÁ EXISTENTES ......................................................................... 21
7.1.1 Levantamento bibliográfico ......................................................................... 21
7.1.2 Educação do usuário.................................................................................... 22
7.1.3 Organização de eventos da biblioteca ........................................................ 23
7.1.4 Divulgação do acervo ................................................................................... 25
7.2 NOVO SERVIÇO SUGERIDO ........................................................................ 26
8 CONCLUSÃO ................................................................................................. 27
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 30
APÊNDICE A - TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO DA VISITA NA BIBLIOTECA
EFAZ .............................................................................................................. 33
APÊNDICE B - FORMULÁRIO DE LEVANTAMENTO DE MATERIAIS ....... 59
APÊNDICE C – PRIMEIRO ESPAÇO DA BIBLIOTECA EFAZ ..................... 60
APÊNDICE D – SEGUNDO ESPAÇO DA BIBLIOTECA EFAZ .................... 61
APÊNDICE E – TERCEIRO ESPAÇO DA BIBLIOTECA EFAZ .................... 62
ANEXO A – SEGUNDO ESPAÇO DA BIBLIOTECA EFAZ .......................... 63
ANEXO B - TERCEIRO ESPAÇO DA BIBLIOTECA EFAZ .......................... 64
ANEXO C – ESTANTES TEMÁTICAS DA BIBLIOTECA EFAZ ................... 65
ANEXO D – ESTANTE TEMATICA DA SALA VERDE ................................. 66
ANEXO E – INTERAGENTES DA BIBLIOTECA EFAZ ................................ 67
4
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
2 METODOLOGIA
3 A ESCOLA DA FAZENDA
Assim, conseguiu tornar-se uma escola diferente das outras, pois preocupa-se
mais com a formação de cidadãos do que com a formação de competidores. De
acordo com o EFAZ (2016c), a escola utiliza metodologias participativas, com
diferentes estratégias pedagógicas, destacando a Educação Ambiental.
13
4 BIBLIOTECA EFAZ
compras e o que necessita ser pago posteriormente. Quando trata-se de itens de mais
complexa aquisição, seja por questões relacionadas a altos custos ou ao difícil
acesso, as compras são feitas diretamente pela direção, a partir de um processo de
autorização resultante da solicitação feita pela Kátia.
Os materiais que são separados para desbaste acabam sendo usados em
ações são feitas pela biblioteca, trocados ou então são vendidos para arrecadar algum
dinheiro para a compra de novos títulos. A biblioteca não possui nenhum acordo formal
de cooperação entre bibliotecas.
Atualmente não é possível a contratação de algum auxiliar ou estagiário para a
biblioteca, pois a verba da escola está toda destinada para uma reforma que está
sendo realizada. Está prevista a aposentadoria da professora Kátia daqui a poucos
anos, por tanto, uma nova professora está sendo preparada para que ela possa
assumir a Biblioteca EFAZ.
A biblioteca é composta por três espaços, o espaço multimídia é o primeiro,
pois é a na entrada da biblioteca. Este espaço conta com aproximadamente 25
carteiras, uma TV, um computador e um quadro branco. Ele é utilizado para a
transmissão de vídeos, filmes, músicas, etc., além de ser utilizado para a realização
de aulas, onde as turmas aproveitam para realizar empréstimos e devoluções dos
itens do acervo (ver Apêndice C).
O segundo espaço é onde composto pela mesa da professora Kátia, equipada
com um computador, uma mesa redonda com espaço para aproximadamente seis
cadeiras e duas carteiras e cadeiras para atividades em que os alunos podem utilizar
para atividades ou para jogar os jogos disponíveis na biblioteca, geralmente fora do
horário de aula. É neste espaço que exposições ou eventos são feitos quando ocorrem
(ver Apêndice D e Anexo A).
Já o terceiro é da biblioteca, é onde o acervo fica localizado, em
aproximadamente sete estantes de livros, uma estante de jogos e outros
equipamentos, e duas grandes mesas, que comportam aproximadamente seis
cadeiras cada. Este é o local reservado para pesquisas, provas, etc. Ou seja, é o local
reservado para atividades individuais, onde regras de silêncio são mais preservadas.
Estes espaços que compõe a biblioteca antigamente eram parte de uma casa. Por
tanto, na planta da escola não há informações sobre a metragem dos ambientes (ver
Apêndice E e Anexo B).
A proposta da biblioteca é de estimular seus interagentes na pesquisa
15
4.1 ACERVO
Nos quatro anos na biblioteca, seus três primeiros foram voltados a montagem
da biblioteca. Para efetuar a organização do acervo da Biblioteca EFAZ, Kátia estudou
como fazê-la de forma que os interagentes da biblioteca conseguissem encontrar o
que procuram, ou seja, de forma que fosse possível a recuperação da informação. Por
não ser da área de Biblioteconomia, a professora desenvolveu seu próprio modo de
organização do acervo nas estantes.
O sistema usado também foi sendo estudado do jeito que ela ia cadastrar, como
fazer, como localizar o livro, etc. A professora Kátia foi criando até chegar em como
está hoje.
Para a automação da biblioteca Kátia utiliza um software pago, chamado
Biblioteca Fácil, que a partir de seus estudos para encontrar um sistema, que
atendesse as necessidades da biblioteca e que fosse de fácil assimilação, foi o
escolhido. Este sistema permite a inserção de palavras-chave, que é o que ela utiliza
para saber o que tem no acervo e para auxiliar na recuperação da informação.
O sistema Biblioteca Fácil não disponibiliza o acesso remoto, sendo restrito
apenas ao administrador. Por tanto, apenas a professora Kátia tem acesso ao
sistema. Ele não é disponibilizado em outros computadores da biblioteca, ou seja, o
seu uso é realmente restrito à responsável pela biblioteca. Se alguém buscar algum
título específico, é apenas a Kátia quem faz a busca no sistema, auxiliando o
interagente a encontrar o que procura.
Apesar de achar o sistema muito satisfatório, há um projeto em andamento que
está sendo estudado, para que futuramente o sistema de gestão da escola, Unimestre,
aborde também o acervo da biblioteca, já que este possui uma área reservada para
isto. Assim, o acesso online ao catálogo da biblioteca, reserva remota, etc. serão
serviços disponibilizados.
Por ter sido desenvolvida sem um profissional da área de Biblioteconomia, a
Biblioteca EFAZ não possui um sistema de classificação conhecido da área, como a
CDD (Classificação Decimal de Dewey) ou a CDU (Classificação Decimal Universal).
16
A organização do seu acervo foi feita através da divisão temática das áreas abordadas
na escola (ver Anexo C).
A partir da divisão das estantes por tema, dependendo do tipo do acervo, os
títulos são organizados por ordem alfabética. Por exemplo, há a divisão de estantes
para livros da educação infantil, que abrange o terceiro e o quarto ano, porém este
não é organizado alfabeticamente, devido à dificuldade de mantê-lo dessa forma
quando utilizado pelas crianças menores. Já os títulos separados para o acervo
infanto-juvenil, que abrange as turmas do quarto até o sexto ano, e para o acervo
juvenil, que envolve as turmas do sétimo ao nono ano, são organizados por ordem
alfabética.
As demais áreas temáticas não são organizadas alfabeticamente, devido a sua
pouca quantidade de títulos, com exceção da estante temática de ciências, que
precisa da organização alfabética devido aos seus diversos termos específicos, muito
usados devido a filosofia da Escola da Fazenda. A professora Kátia explica que
Fora isso não tem mais nada em ordem alfabética, porque é pouca coisa né,
aqui história tem mais ou menos essa separação né atlas e constituição,
mundial, Brasil, Santa Catarina e Florianópolis, que é o que eu tentei separar
e organizar de acordo com a nossa escola (APÊNDICE A, p. 38).
a) Questão indígena;
b) Mobilidade;
c) Africanidades;
17
d) Astronomia.
Para apoiar este projeto, a biblioteca possui uma estante com a área temática
da Sala Verde, que reúne temas como a água, o meio ambiente e a biodiversidade.
Se tratando de um acervo que dá ênfase para a proposta de educação ambiental da
escola, ele é frequentemente acessado pelos alunos (ver Anexo D).
A biblioteca possui um acervo de referência, porém ele é integrado às
temáticas, não possuindo uma estante exclusiva para as obras de consulta. Este
acervo é composto por algumas enciclopédias antigas; atlas; dicionários de línguas;
constituições (brasileira, de Santa Catarina, etc.). Estes títulos são portanto integrados
aos temas, como por exemplo, as constituições que são localizadas na estante
temática de história e os atlas que se encontram na estante de geografia.
A coleção de livros do Monteiro Lobato é organizada em uma prateleira mais
alta da estante. Eles não são cadastrados no sistema da biblioteca e não podem ser
utilizados fora do espaço da biblioteca.
A biblioteca também disponibiliza outros tipos de materiais, que podem ser
disponibilizados para o uso na sala de aula:
a) Jogos;
b) Réguas;
c) Réguas temáticas (com formas);
d) Pranchas Plastificadas;
e) Fichas de Leitura;
f) Grampeador, etc.
18
A organização dos jogos é dividida em três categorias: os que são pegos sem
monitoria; os que podem ser emprestados; e os específicos para o uso em sala de
aula pelos professores. Para o controle dos materiais além do acervo dividido em
temáticas, como os jogos, réguas, etc., citados anteriormente, a professora Kátia
adotou o seguinte procedimento:
5 INTERAGENTES
Esta seção será responsável por explanar como os serviços estão sendo
aplicados e por sugerir melhorias e um novo tipo de serviço que pode ser adotado
pela Biblioteca da EFAZ.
biblioteca essa visita pode ser feita separadamente, cada dia com uma turma ou um
grupo diferente. É interessante apresentar os diferentes conteúdos que o acervo
possui para que os alunos tenham curiosidade de buscar informações diversificadas,
não só aquelas que já despertam seu interesse.
O tamanho da biblioteca permite que ocasionalmente a professora Kátia dê
uma atenção maior aos interagentes, então é possível criar uma atividade focada no
Ensino Fundamental. Em parceria com os professores, pode-se realizar aulas na
biblioteca, direcionadas a instruir os alunos a localizar e utilizar, de forma correta, o
acervo de referência (dicionários, enciclopédias, constituições) e entender a
organização do acervo para encontrar a informação de maneira eficiente. Esse
trabalho auxilia os alunos na realização de pesquisas para trabalhos escolares, onde
muitas vezes eles perdem tempo por não saber como utilizar/encontrar esses
materiais, além de passar a ideia geral da organização para que eles possam utilizar
outras bibliotecas de maneira mais autônoma.
Nada mais é que uma divulgação da biblioteca, do acervo que ela possui, dos
serviços que a mesma oferece, realizando eventos e atividades, fazendo com que os
interagentes tenham curiosidade e interesse em ir até a biblioteca e buscar
informações, em se tornarem mais presentes na biblioteca, fazendo com que ela faça
parte do seu cotidiano.
Pode-se considerar a “organização de eventos na biblioteca” como realização
de ações culturais, pois além de fazer a divulgação da biblioteca e de tudo que envolve
a mesma, a ação cultural tem um papel educacional, que tem como um de seus
propósitos trabalhar com a capacidade dos interagentes no acesso a informação e a
realização de novos conhecimentos, como afirma Rosa (2009, p. 373):
a criatividade de cada um, e depois expõe pela escola os trabalhos realizados; tem
mês que ela disponibiliza em uma mesa todo o acervo sobre um determinado tema,
escolhido por ela, para que os interagentes saibam o que a biblioteca tem sobre o
mesmo; também realiza às vezes a “semana de alguma coisa”, por exemplo, como
ela nos informou, a semana do gibi; quando pode, leva pessoas para conversar com
os alunos, contar histórias, ensinar algo; um dia na semana ela criou a biblioteca
rotativa que os alunos trocam livros entre amigos e quem não levou pega na biblioteca;
também tem a visita semanal, para os alunos do 1º ao 4º ano, que é um acordo dela
com o/a professor/a, que leva num dia da semana uma turma para os alunos pegarem
livros; realiza um projeto com a professora de língua portuguesa, para os alunos do
7º ao 8º ano, chamado Leitura Mensal, que todo mês eles tem que pegar um livro na
biblioteca e apresentar em sala de aula.
Todas essas ações que a professora Kátia realiza envolvendo a biblioteca,
como dito anteriormente, tem como propósito fazer com que os alunos gostem de ir à
biblioteca e façam isso com frequência, para se aproximar mais dos livros e também
se distanciar um pouco das tecnologias de hoje.
Sabendo que o trabalho que ela realiza já é bom, de acordo com a proposta da
biblioteca, pensamos em pequenas melhorias para otimizar este trabalho. Como ela
nos contou que todo mês faz exposição do seu acervo sobre um determinado tema,
sugerimos que nesses meses, além de expor o acervo da biblioteca sobre aquele
tema escolhido, ela também passe filmes relacionados ao tema, acorde com os
professores que em parte de suas aulas também trabalhem sobre o tema, pode
realizar oficinas com a professora de artes para criação de “obras”, se possível leve
pessoas que dominam sobre o assunto para dar palestras, contar histórias, ensinar-
lhes algo, solicite que os alunos maiores façam uma sinopse sobre o que aprenderam
naquele mês ao final do mês, e que os alunos menores desenvolvam artes (desenhos,
colagem, etc.) sobre o que eles mais gostaram de saber sobre aquele tema e faça um
acordo com a direção da escola para expor cartazes sobre o tema, com informações
sobre o que vai ocorrer na biblioteca naquele mês, chamando cada vez mais atenção
dos alunos e fazendo com que eles queiram participar.
25
De acordo com a terceira lei de Ranganathan, onde é defendido que cada livro
tem o seu leitor, observa-se a importância da divulgação do acervo da biblioteca. É a
partir da utilização de diversos métodos de divulgação que as chances de um livro
encontrar o seu leitor aumentam.
Ao divulgar o acervo pode-se potencializar a construção do conhecimento dos
interagentes, que a partir da interação com novas obras pode descobrir novas
necessidades informacionais, contribuindo ainda mais para a construção de um
cidadão crítico. Este trabalho geralmente fica a cargo do setor de referência das
bibliotecas.
Considerando o contexto da Biblioteca da EFAZ, onde não há divisão de
setores, este trabalho fica a cargo da professora Kátia, responsável por todas as
funções da biblioteca. Atualmente, as novas aquisições da biblioteca são
constantemente divulgadas.
O método adotado pela professora Kátia é a organização de alguns dos títulos
novos em um cavalete, com a frase “livros novos na biblioteca” montada com letras
recortadas de revistas, e expondo-o no refeitório da escola, ambiente frequentado por
todos os alunos. A partir desta divulgação, muitos alunos procuram a biblioteca com
interesse de conhecer os novos títulos adquiridos pela biblioteca. Esta foi uma das
formas encontradas pela Kátia para incentivar o uso da biblioteca entre as crianças
mais velhas, que devido ao acesso à internet via celular acabaram diminuindo a sua
frequência ao espaço.
Além da divulgação das novas aquisições, a organização de eventos da
biblioteca, citada anteriormente, também contribui fortemente para o incentivo dos
interagentes.
Levando em consideração os interagentes da biblioteca, em que inclui-se a
comunidade, pode-se implementar diferentes formas de divulgar o acervo da
biblioteca, com o intuito de também atingi-los. Um método para incentivar uma
frequência maior de pais, ou outras pessoas da comunidade pode ser através de
postagens de divulgação na página da biblioteca, no site da escola. Pode-se fazer
uma divulgação mensal, com uma lista de sugestão de títulos que podem interessar
estes interagentes. Tanto os livros de literatura, quanto os livros de temáticas
26
específicas.
Para que isso funcione, é necessário analisar o cadastro deste perfil de
interagentes, mapeando suas idades, áreas de atuação, etc. A partir disso, pode-se
divulgar uma lista de títulos, mensalmente, que abranja os interesses de grande
maioria destes interagentes. Um modo de aumentar ainda mais o interesse dos
interagentes, é desenvolver uma parceria com os alunos da escola. Pode-se escolher
um dos livros da lista mensal para ser postado juntamente com um resumo, resenha,
ou comentário dos alunos que já leram o título em questão.
8 CONCLUSÃO
trabalho da professora Kátia faz com que a biblioteca cumpra seu papel mais
importante que é de atender as necessidades informacionais e culturais da
comunidade a que ela serve.
30
REFERÊNCIAS
EISENBERG, Michael B. Information Literacy: essential skills for the information age.
Journal Of Library & Information Technology, Seattle, v. 28, n. 2, p.39-47, mar.
2008.
LIMA, Regina Célia Montenegro de; FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Seleção e
aquisição: da visão clássica à moderna aplicação de técnicas bibliométricas. Ciência
da Informação, Brasília, v. 13, n. 2, p.137-150, jul./dez. 1984. Disponível em:
<http://ridi.ibict.br/bitstream/123456789/394/1/NICECI1984.pdf>. Acesso em: 20 out.
2016.
PERES, Luiz Carlos; SILVEIRA, Maria Inês da. Seleção, aquisição e descarte de
materiais de informação para bibliotecas escolares: uma sugestão coerente com a
atual realidade escolar. ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.
3, n. 3, p.125-132, 1998.
ROSA, Anelise Jesus Silva da. A prática de ação cultural em bibliotecas. Revista
Acb: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 14, n. 2, p.372-381,
jul./dez., 2009. Disponível em:
<https://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/675/pdf>. Acesso em: 07 nov. 2016.
G - Gabriela Prates
P - Professora Kátia Antunes
K - Khaterim Ferreira
N - Nikolly Ambrózio
M - Não achei.
P - Quem é que tá lá? A última sala lá em cima, do bloco de cima
M - É eu acho que é a aula de cerâmica não sei
P - Não, cerâmica tá aqui, não tem cerâmica hoje, é de francês, na sala do lado.
Então você vai lá e pede pra Amanda da secretaria te ajudar. O Cauã, onde tá a Luana
do apoio?
P - Tu pode ir lá em cima com a Manu pra ver pra mim por favor se tu acha ela?
Obrigada
P - Daí eu fiz pedagogia né e trabalhei com séries iniciais algum tempo e depois
fiz educação artística, logo em seguida que terminei uma comecei a outra. Então todo
meu trabalho mesmo, 27 anos de sala de aula, praticamente educação artística. E daí
como tinha muito a ver com arte, acho que tudo tem a ver com arte por causa do
eventos e promover né, faço concurso, mês do HQ... Fiz um trabalho muito legal que
a gente colocou uns livros durante 10 dias no ano passado chama, livro vira arte vira
livro, arte vira livro vira arte, então dessa limpeza que fiz do acervo sobrou muita coisa,
livros antigos de capa dura, enciclopédia né que não tem mais nem como saber o que
que tem ali dentro e tal, então tava só ocupando espaço, tava muito atolado a
biblioteca, tava muito feio assim, ficou muito abafado, ai a gente, é, disponibilizei aqui
durante mais de 1 mês na verdade, eles vinham no recreio, começo da aula, ficou
muito bonito eles dobravam as folhas, fizeram árvores, fizeram morro, podiam usar
tesoura, cola e o livro assim, ficaram trabalhos muito legais, tenho fotos até depois a
gente expôs na amostra e depois eles levaram embora né. Faziam árvores, nem
lembro assim, cada coisa legal que saiu, eles podiam assim fazer dobraduras tal só
com as folhas do livro né, não podia trazer uma coisa externa tinha que ser aquele
material ali. Colaram no outro, um fez um morro, daí eu tenho as fotos também, depois
se quiserem ver. Ai expomos lá na feira do livro durante os 10 dias um standzinho lá,
e fiz assim jogos também, aqui fica bem centralizado ai vem no recreio, tem jogos que
eles podem pegar sem monitoria, tem os jogos que eles podem levar emprestado, tem
os jogos que é só pros professores usarem em sala de aula né, então já pensei assim
eu tenho uma série de coisas anotadas pra fazer tipo, é concurso de bilboquê, do cubo
mágico, xadrez.
K - Sabe que o serviço dela também tem serviço de referência né? Entra, tuas
ideias podem ajudar, querendo ou não, o nosso trabalho. Que o nosso trabalho é
sobre trabalho de referência né, um pouco diferente, mas essas ideias também fazem
38
G - Coleção de referência é tudo que você não lê do início até o final, que você
só consulta as coisas
P - Tem ali umas enciclopédias antigas,
K - É também entra
P - Dicionário. Eu fiz assim, aqui dicionário separei português, espanhol, língua
inglesa. Atlas, é eu separei como atlas mesmo. Constituição elas estão cadastradas
como história e geografia, eles usam bastante. E alguns, por exemplo, livros antigos
assim Monteiro Lobato e tal, que ninguém tira da biblioteca eles tão bem velhinhos,
eles tão lá mais pra, porque é do Monteiro Lobato que a gente não vai por fora e tal
K - Aí é acervo raro né...
P - É eles não tão cadastrados.
K - Não é de referência daí, é raro.
P - Nem cadastrei, esses aí eu não empresto, no máximo professora...
K - Legislação você falou que tem ali no meio né
P - Sim constituição tem
K - Estatística, índice? Acesso a base de dados não tem né.
G - É base de dados vocês não tem né? Vocês são mais concentrados no
acervo dos livros físicos mesmo né. Não tem por exemplo, você vai lá acessar uma,
sei lá, como se fosse um google, mas um google específico de cada área.
P - Não, não. Só o acervo dos livros mesmo
K - Estatística, índice acho que não né, ela, aqui a escola não vai né...
G - É não tem como ficar atualizando isso né, seria mais uma questão...
K - Tá, daí vem aqui o próximo tópico seria organização dos materiais então
ela já meio que explicou pra gente. Classificação não tem, é aquela que ela faz, assim
mas própria mesmo né, normal biblioteca escolar, a gente vê muito essas coisas, é
uma ideia minha também. Na faculdade a gente vê muito de “tem que usar”, mas vai
de cada lugar, não tem como. Catálogo, automatizados ela tem né ela já falou do
sistema do, mestri é...?
P – Não, é o Biblioteca Fácil. O uni mestri é o que a gente usa pra outras coisas,
pra parte pedagógica e financeiras. E tem a opção de biblioteca, mas a gente não tá
usando ainda, porque depois que tiver tudo pronto, tudo organizadinho, tudo
catalogadinho, as palavras-chave, tem muita coisa ainda que, eu trabalhei primeiro
nas literaturas que é a mais procurada, depois ciências que também, e história e
geografia ainda falta bastante coisa. Depois que tiver tudo pronto e o Unimestri for
42
implantando todinho, aí a gente vai migrar pro Unimestri. Aí as famílias vão poder
acessar de casa, os estudantes, saber que livro que tem, o que não tem. Por enquanto
tem que vir a biblioteca pra saber do acervo.
K - A gente tá perguntando mesmo porque as professoras querem bem
detalhadinho. Tá a coleção, aquisição..., ela já explicou pra gente né, que tu que
decide, os alunos também tal, a gente já viu.
P - Eu tenho um caderno que eu coloco livros adquiridos, pedidos, aí eu boto e
boto o nome do estudante que pediu.
K - Dificuldades, possibilidades ela já falou também né, que a dificuldade é mais
quando não..., mas ela dá um jeito. Ai aqui é, existe política, alguma política pra gestão
do acervo?
G - Assim tem regras pra você seguir? Acho que não né porque é mais, é só
você mesmo que tá aqui né então acaba sendo…
P - Assim acaba tendo algum trabalho... não sei assim, diferenciar o juvenil e
infanto-juvenil aí eu fico bem na dúvida de qual que eu coloco. Aí tentei fazer assim,
vou fazer assim, até 50 páginas vou botar no infantil, de 50 a cento e poucos, até cem
vou botar no infanto-juvenil, de 100 pra cima eu vou botar no juvenil. Aí comecei, mas
depois eu vi que não dava, tem uns assuntos que não, o livro é fininho, pelo número
de páginas eu colocaria no infanto-juvenil, mas aí vai falar de algum assunto mais pros
maiores, aí disse não, não deu certo. Então ao longo desses quatro anos eu fui
estudando como fazer. Ai também fui a biblioteca pública já, duas vezes, aí eu olho...
K - Tem a fitinha catalográfica também né
P – É aí eu olho aquilo ali, mas aí as vezes ele indica os dois, infantil e infanto-
juvenil aí né, então passo bastante trabalho. Então eu fui a biblioteca pública já duas
vezes falo com a Eliane lá, que conheci por isso né, aí perguntei como ela fazia ela
me levou por toda biblioteca, mostrou tudo, tirei umas ideias de lá também...
P - Fala querida...
...
P - Olha, como eu fiz também, tenho todo material pra emprestar né, tenho
pranchas plastificadas, fichas de leituras, material assim como régua, grampeador,
daí ficava anotando numa prancheta, e o sistema muito bom porque ele acusa quando
que levou certinho, puxa um relatório o que que cada um pega emprestado, os
professores me pedem isso, “eu quero ver o fulaninho, que que ele tá lendo”, puxo
relatório. A outra “quero ver minha turma”, todo mês eu mando pra ela que que a turma
43
está lendo né, então tem várias possiblidades se tiver no acervo. Então fiquei
estudando isso assim, como é que eu vou fazer pra pôr os outros materiais que eu
empresto que não são livros, pra ter esse controle, ai eu fiz isso, então eu dei um
número e cadastro lá como se fosse um livro ai eu coloco lá: régua de letras, ai coloco
“dentro contém 14 réguas”, ai eu coloco algumas coisas, tá na caixa original, não está,
tá faltando tal coisa, incompleto. Então tem um campo de observação, então dentro
desse registro tem tudo tudo, tudo aqui, quando empresto professor, pacote de letras,
pacote de réguas tal, anoto o número e vou ali agora, pego número da professora
Roberta e coloco ali 4178, qual foi o plástico que ela levou, 8 réguas de animais, aí
sei que animais que tinha. Então quer dizer, não perco mais as coisas, tenho controle,
fico tranquilíssima porque tá registrado, sei né quando levou, então tudo está
cadastrado. Quase tudo né, mesmo o que não é livro, mapas, tem um número cada
mapa então sai vou ali registro rapidinho. Só não cadastrei no sistema o que é
consumível por exemplo, cola, coisa que não vai voltar, barbante uma coisa que vai
acabar então aí tenho outro controle que é o de estoque que eu chamo né, que
também tem o Estoque Fácil que é muito similar ao Biblioteca Fácil, mas ele dá
entrada e saída, com gastos né, não é com a devolução por exemplo. Então é
interessante assim, isso tudo eu fui estudando, eu mesma, comigo mesma, e dando
um jeito de...
K - Adaptando pra biblioteca né?
P - Exatamente, e ficou tudo aqui, todo centro de distribuição...
K - Aqui ela pergunta sobre equipamentos. Terminais a gente sabe que não
porquê...
G - A mas tem ali né na verdade. É, não é terminal de consulta né ali, eles não
conseguem acessar o sistema que você acessa né?
P - Não o sistema não, eles pesquisam...
G - Mas eles conseguem pesquisar?
P - Mas aí tem um computador, um laptop que eu empresto né o notebook que
eles pesquisam aqui, e tem aquele ali, e as vezes se chega três, to com esse ocupado
e aquele lá aí eu também disponibilizo esse da sala dos professores que daí eu só
abro essa porta e também controlo.
K - E aqui também pergunta copiadora, xerox.
P - Xerox? Só lá na secretaria, não é aqui, eles podem sair daqui com livro ir lá
fazer um xerox sem problema.
44
K - Você falou que você tem tipo uma parceria informal com a biblioteca pública
né?
P - É assim, ela me deu umas ideias...
K - Tá é... aí os alunos têm acesso a partir desse acordo com outras coleções
tipo, outras bibliotecas ou a biblioteca pública aqui a partir desse acordo?
P - Não, a partir disso não. Mas eles sabem né, nós já levamos como saída de
estudos, outras turmas lá e eles podem fazer carteirinhas né. O que a gente faz é isso
eu levo livros daqui pra trocar lá na biblioteca, segunda feira tem de manhã quando
eu to lá pelo centro eu aproveito já troco livros nossos por outros da biblioteca. E
nossos estudantes também, eu avisei nas salas, digo pra eles sempre, vão ao centro
quando vão com a família eles trocam livros lá também
K- Esses acordos de cooperação, que tu tem com a biblioteca. Tem com outras
bibliotecas escolares, ou com alguma rede?
G - De repente com alguma biblioteca comunitária...?
P - Não, a gente só deu livros né nós fizemos doação pra essa que eu te falei
do, uma assistente social, ela é esposa de um professor aqui nossa, eu dou bastante
livros pra ela, porque ela tem uma biblioteca ambulante assim né, ela trabalha com
moradores de rua tal então eu passei bastante material pra ela. E agora quando a
gente não quer mais do acervo, tem que tirar alguma coisa a gente leva ali no terminal
naquele projeto Floripa Letrada.
K - Aí, tem acordos informais, mas de boca.
P - A gente leva ali direto, to com uma sacola bem grande agora, fazer essas
trocas, vou na biblioteca ou no Floripa.
K – Tá, agora acho que vem a parte dos usuários. A, os horários de
funcionamento também...
G - Que horas que fica aberto a biblioteca?
K - Você tem um horário?
P - Eu abro 8:30 ou 9:00 horas, tem dia que é 8:30 tem dia que é 9:00, aí vai
até 12:10 que é quando acaba a aula. A gente almoça aqui mesmo né, 12:15 é o
almoço, e daí eu reabro, agora eu to abrindo mais tarde, 13:15, 13:20, porque se não
não dá nem uma hora de intervalo né, então geralmente 13:15, 13:20 eu to abrindo.
E fecha as 18:30 alguns dias, 19:00 outros dias e na segunda, que é hoje como eu
falei pra vocês é as 16:30, marco sempre até as 16 quando tem alguma coisa porquê
das 16:00 as 16:30 é recreio, então atendo todo mundo, aí 16:30 tocou o sinal todo
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mundo entrou. Então é o único dia que fecha 16:30 é na segunda. Os outros dias ou
18:30, né 18:30 ou 19 horas.
K - Tá aí, os usuários quem são os usuários reais e potenciais? Reais seriam
quem tipo vem a biblioteca, é os alunos, os professores,
P - Comunidade, é
K - A comunidade
P - São os professores, a comunidade
K - Eles fazem uso mesmo né?
P - É, ex estudantes também continuam cadastrados, eu só dou baixa no leitor
depois reativo na hora que eu quero. Recentemente 4 estudantes do ensino médio,
aqueles livros clássicos sabe, José de Alencar, Machado de Assis, que eles precisam
pro vestibular e tal eles vieram buscar aqui, esse ano mesmo já aconteceu. Então eu
só reativo né, chamo eles de novo pro sistema, fica o mesmo número e eu tenho tido,
atualmente eu tenho ex estudantes, tenho um pai de estudante que tem, pegou livros
técnicos da sala verde que a gente recebe, sobre política ambiental né, sobre, aquelas
coisas que o governo faz e manda os livros pras escolas, não serve pra muita coisa,
mas como tava fazendo mestrado, pós-graduação de uma coisa é... gestão ambiental,
ele levou tá com 5 livros emprestado o ano todo, desde o ano passado. Então né, é
um pai né, e busca mais o pessoal da limpeza, outros adultos da escola buscam
também, juvenil levam né usam, famílias também...
K - Potenciais a gente não tem, porque ela pegou tudo. Ela pegou todos os
tipos, não tem potenciais é só reais
P - Só reais é. É na verdade quando vem aqui, pesquisa o material, eu já faço
o cadastro e já fica né
G - Mas aí como é que funciona esse, é, o pessoal da comunidade consegue
emprestar livro e levar pra casa também?
P - Sim
G - Daí você faz um cadastro aqui?
P - É aí eu faço um cadastro gero um número como leitor, coloco telefone,
endereço, explico como funciona, olha tem tantos dias, que isso também eu decidi por
minha conta né. Atlas é 2 dias, essas coisinhas aqui eu boto um dia só, porque daí
assim demorou não devolveu ele acusa daí eu vou atrás. E livros assim 6 dias pros
pequenos, 6 dias pro infantil, 10 dias pro infanto-juvenil e 14 dias pro juvenil. Também
por minha conta.
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não, mais fácil eles trazerem aqui, a gente procura aqui, os professores ajudam na
hora, avisam com antecedência e disponibilizamos na hora.
N - Então é um serviço de referência mais presencial
G - É, porque não tem online né. Então vocês, é você, ajuda né quando o leitor
precisa aprender como mexer no material, como consultar no acervo
P – É, sim
K - É isso é serviço de referência
G - É se eles te fazem, perguntam alguma coisa você ajuda a encontrar a
resposta e tal. Então serviço de referência é mais ou menos isso, é como se você
fosse o dicionário, eles vão te perguntar as coisas e você vai responder.
P - Mando muito usar o dicionário, quando perguntam, tão olhando alguma
coisa e faz pergunta, digo olha o dicionário tá bem pertinho, pega o dicionário
K - Isso aqui é a gente, aí tipo... é que é muito detalhezinho, que é um trabalho
grande, mas isso aqui acho que não...
G - É isso aí tá ok. Eu só queria, tu tem uma lista dos serviços que você faz de,
que você falou das oficinas, das ações que você faz? É...
K - Dos projetinhos que você falou
G - É, você tem uma relação do que que você faz assim...
P - Tenho no meu caderno o que eu já fiz, e o que tenho pra fazer ainda, né se
eu olhar ali eu...
K - A gente depois... tem que ver agora informação da biblioteca e da instituição.
Isso aqui é coisa nossa, isso daqui a gente já viu...
G - É agora tem que ver espaço físico...
K - É que um ela tá pedindo pelo acervo, e aqui... mas será que ela não sabe
o tamanho da sala?
N - Se não tiver aqui deve ter na secretaria, porque faz parte da planta da escola
P - É biblioteca, 2008 é a Josiane, 2009 Elisa assume, aí 2010 Josiane e Elisa,
aí 2011 Carmem assume a biblioteca, 2012 a Karine assume a biblioteca, então foi
mudando, não parava ninguém, não parava ninguém, Karina na biblioteca, Karina
pede demissão, aí foi onde eu comecei. Ai a gente decidiu isso: Kátia fica algumas
horas por dia na organização da biblioteca. Daí eu me apaixonei, achei alguma coisa
que eu gosto mais do que dar aula, então eu vou parar. Aí fiquei 2013, 2014 dando
aula e cuidando, depois 2015, 2016 só aqui. Ai isso aqui foi tudo que eu fiz, tipos de
itens, vejam que eu riscava, criava, não esse dá certo, esse não dá certo. Depois
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classificação literária, olha isso, saúde, gramática. Ai risca, não, não quero isso, aí fui
fazendo. Olha, aí não cadastrar: gibi, atlas depois eu mudei de ideia cadastrei os atlas.
É, foi tudo um estudo mesmo que fui fazendo... esse isbn aqui que até hoje não sei
pra que que serve isso, mas eu cadastro
G - Isbn é como se fosse o cpf do livro
P - É eu sei que um número tem a ver com país, outro da editora
G - É isso. É o 978 é uma coisa pra tipo, pra ficar similar com o código de barra.
P - Porque uns começam com 9785 e outros direto no 85?
G - É porque é o isbn antigo e o isbn novo. O isbn novo exigiu 13 números, o
antigo eram 10 números então começavam com 85. Daí os mais novos precisou de
um número aí eles botam 978 pra equivaler com o número do código de barras
P - Porque eu escrevi aqui, quando o número possuir mais de um numero de
isbn cadastrar o da capa, código de barras, não sei porque eu escrevi aqui, mas...
K - Porque parece um código de barras né
P - CDD não cadastrar, aparece e polui a etiqueta. Não sei nem pra que que
serve
K - Isso porque não conhece a cdu
P - É umas coisas que não serve pra nada ai eu fui aqui olha
K - É pra organizar o acervo, tu acha que polui?
G - É um número que sai pra você organizar
P - Eu ia fazer a etiqueta, agora não vou mais fazer
N - É porque etiqueta pra criança é complicado pra eles entenderem
K - É sim, aqui não é necessário
P - É nunca fiz a tal da etiqueta, porque eu vi que tinha no sistema, mas coloquei
aqui polui a etiqueta. Daí no fim eu nunca fiz a etiqueta
G - Porque é assim o CDD é uma numeração que você faz, tem dois livros
grandões assim pra você classificar, daí você vê por exemplo o assunto juvenil, ao
invés de você escrever literatura juvenil ele tem um número específico. Então literatura
por exemplo é 800, número da literatura é 800, então todos os livros de literatura você
vai botar dentro da classe 800, daí aí é um livro literatura infantil então é 800 e... sei
lá, 810 literatura infantil, daí você vai botar o numerozinho
K - Literatura brasileira aí 800 não sei lá o outro número, é 81 né?
G - E aquele Cutter que você tinha falado que tinha visto, é o número do autor.
P - Eu procurei não achei sobre isso
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mês que a gente fez esse trabalho, durante o mês todo eles tinham que vir no recreio,
fora do horário de aula pra fazer esse trabalho. Só podia fazer aqui, não terminava,
continuava no outro dia até ficar pronto, aí fazia capinha tudo aqui na biblioteca. Ai
depois escanei, mandei pra ela e ela escolheu. O mês do folclore eu faço todo ano, já
teve agora né, mês passado. Mês da mobilidade, mês da consciência negra esse ano,
ele tá aqui desde o começo, esse ano a gente vai fazer, vai chamar representação do
negro na arte, quero disponibilizar autorretratos, artistas que trabalharam com
personalidade negra né, e o professor de educação física, esse que entrou ainda
pouco ele tá fazendo construção de berimbaus, então em novembro nós vamos estar
com a escola cheia de berimbaus e daí vou expor. Esse trabalho já vou começar no
início de novembro né porque consciência negra é dia 21, ai no início de novembro a
biblioteca vai tá, vou disponibilizar acervo, vou ver o que que eu tenho ainda sobre né,
Cruz e Souza vou pegar, de tanto personalidades negras que foram retratadas quanto
escritores, né aqueles que trabalharam, vou botar esse acervo em evidência, é
sempre essa mesa aqui que eu coloco enfeito, dou uma chamada as vezes eu coloco
uns tules, uma coisa colorida em baixo. Eu tenho foto dessas coisas todas assim que
eu já fiz, depois eu posso mandar também
K - As fotos que tu achar interessante pra gente, pode mandar que a gente dá
um jeito de pôr porque é legal
P - Tá, vou mandar pra Gabriela
K - Só uma questão essa, são tipo, esses são três ambientes, eles são
separados tipo...
P - É tudo biblioteca, as vezes eu to com os três ocupados então aí. Aqui dentro
fica mais quem tá fazendo avaliação, quando vem fazer fora do horário, um atestado
médico alguma coisa é na biblioteca, então tem muito estudante
K - Mas aqui é mais o acervo né?
P - É, as vezes eles vêm ler fazer pesquisa, tudo aqui dentro, ali fora é como
eles tão fazendo ali, cartazes, tarefas, coisas que eles não ficam quietos. Eu digo pra
eles, quanto mais pra dentro da biblioteca mais silêncio. Isso foi tudo também coisa
que eu inventei coloquei como regra e hoje tá valendo pra todo mundo. E lá fora a
gente chama de multimídia, sou eu que cuido também, mas aí lá não tem como, tems
cinema, as vezes atrapalha, a gente tá pensando agora até um por uma cortina pra
pelo menos o visual não atrapalhar tanto, porque a gente sabe que barulho não vai
dar, mas então lá é multimídia, os professores vêm direto ali dar aula, usar o vídeo.
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Ali são trabalhos coisas que eles podem conversar mais e aqui é uma coisa mais
silenciosa. Eu tenho toda sexta feira, a biblioteca é o dia mais movimentado, tenho
sexta feira a biblioteca rotativa todas as turmas do 1º ao 4º ano, infantil ao 4º ano,
então eles trocam livros entre amigos, e quem não trouxe vem pegar na biblioteca.
Fora isso eu tenho turmas que vem toda quarta, toda quinta, aí tem uma professora
que é da quarta, outra que é da quinta, que eles vêm aqui semanalmente pra pegar
um livro do gosto deles aí eles vão olhar mesmo com a professora, então tem esses
dois momentos, a biblioteca rotativa e essa visita semanal na biblioteca. Então até o
4º ano, todas as turmas têm pelo menos dois momentos com a biblioteca, e fora isso
claro eles vêm também quando querem né. Que mais... prêmio recriar já fiz também,
não com esse nome mas a gente fez criação de sucata, eu peguei ali a estante do
trabalhos manuais, também botei ali fora, botei uma porção de sucata, caixinha e eles
podiam criar qualquer coisa só que tinha que deixar, a maioria fez com rolha, aquele
de cavalinho daí com prego com palito né, a maioria quis fazer, ai ficava um copiando
do outro assim daí, empolgaram e fizeram praticamente com rolhas, mas ai eu
disponibilizei caixinhas e tal, daí ficou ali também uns 15 dias. Aí depois também a
gente expôs lá na frente o resultado trabalho, e na amostra de trabalho a biblioteca
tem que ser usada, ai a gente coloca o que foi feito na biblioteca, hoje de manhã a
gente fez trabalho com cores neutras de colagem, com estilete com é... técnica do
rebate que eu ensinava né, trouxe eles pra cá que faltou uma professora ai dei duas
aulas aqui na biblioteca, daí trabalho com as turmas separado, dei conteúdo e tudo e
eles trabalharam aqui, ai mantive a biblioteca aberta né tudo igual. Ai esses trabalhos
todos vão pra um espaço na amostra que foi produzido na biblioteca, aí a gente fala
que é geralmente assim dizendo que biblioteca não é um lugar só de leitura, também
de produção artística, de conhecimento, interatividade
K - É bom que daí também divulga né, apesar de que o pessoal aqui é bem
focado de vir aqui na biblioteca, mas é uma divulgação do trabalho da biblioteca
P - Sim, exatamente. Tem um espaçozinho, um jornalzinho também, as vezes
a gente pega coisa da biblioteca. Livros novos, eu faço, pego um cavaletezinho, ali
agora tá escrito feira do livro, cavalete de mesa, eu levo lá pro refeitório aí já tem
escrito, tudo com letrinhas assim de revista. Sou muito do, pego tudo de livro já pronto,
então já é o estilo da biblioteca, aí eu escrevo assim “livros novos na biblioteca”, daí
boto 3, 4, mas assim né e deixo a semana toda lá no refeitório, daí eles vem,
“professora quero ver os livros novos”. Então de vez enquanto eu to divulgando que
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chegou, que chegaram livros novos, pra eles vierem, porque tem muitos que você tem
que chamar se não eles não aparecem aqui. Os menores não, mas quanto maior
menos vem, impressionante. Principalmente agora com celular, que eles têm internet,
eles pesquisam as coisas tudo ali, então pra pesquisa mesmo.... Aí agora o que nós
estamos fazendo, combinei com a professora de língua portuguesa desde do ano
passado que a gente tá fazendo isso, chamado leitura mensal. Os estudantes do 7º,
8º e 9º eles não podem mais, na leitura mensal pegar o livro que eles têm em casa,
que antes podia até tem outros momentos de leitura, mas eles têm que pelo menos,
uma vez por mês pegar um livro aqui, da biblioteca e apresentar em sala. Então eles
têm vindo mais agora, do ano passado pra cá, meados final do ano passado, foi uma
ideia que a gente teve pra ver se trazia os maiores né, então tem a leitura mensal que
tem que ter com o livro da biblioteca.
K - Eu acho que agora entra os itens mais… tá objetivos que mantém a
biblioteca, exemplo: educação, pesquisa, suporte
G - Educação e pesquisa né
K - Educação, ela também dá suporte que é das outras partes que ela faz como
é que é o nome, de apoio de coordenação também né?
P – ‘Uhum’
K - Então ela dá suporte a coordenação.
P - É eu já fazia isso, mesmo, independente do trabalho da biblioteca as
professoras falavam comigo, “Kátia vou trabalhar sobre água mês que vem, semana
que vem, você tem algum material?”. Ai eu já dava uma olhada assim na internet,
puxava coisas do meu material que eu tinha, que como professora de artes, olha
aquela estante ali de arte é praticamente todo meu material pessoal que eu trouxe
tudo pra biblioteca, imagina quase 30 anos de sala de aula eu tinha bastante coisa
então eu já fazia esse trabalho. Elas queriam um filme, pesquisava filmes, pesquisava
música, pesquisava sobre aquele assunto que elas me pediam. Então como
coordenação porque na verdade eu tenho pós-graduação em supervisão escolar,
então eu sou a supervisora da escola assim oficialmente né, pras professoras então,
tá uma supervisão, então já tava trabalhando com a supervisão escolar a muitos anos,
tem 17 anos que eu to aqui eu sempre fiz o trabalho de supervisão desde que eu
entrei. Então já era muito comum, me procurarem pra procurar coisa assim sobre os
assuntos né, ver livros, músicas assim né, o que fazer, então veio tudo pra biblioteca
junto. Eu continuo fazendo isso, eu baixo músicas, procuro filmes tudo daqui
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centralizado na biblioteca
G - Serviço de referência
K - Ela já era bibliotecária de referência antes
P - Exatamente, só não tava aqui dentro mas pego um pen drive boto as
músicas, boto filme, cadastrei já o pen drive, cada um tem um número, registro ali no
acervo daí a professora já sai com o material emprestadinho, registrado.
K - Vocês têm um regimento, um estatuto da instituição, da escola?
P - Sim, fica com a Karine, que é ela que faz a formação dos professores né,
aí ela é coordenadora pedagógica aí faz a formação dos professores, aí a gente tem
uma cópia, mas hoje ela não tá aqui ela tá em Tubarão
K - Mas não tem uma cópia disso, uma informação desse tipo no site?
P - Tem, sim tem bastante coisa da escola
K - A biblioteca ela tem algum nome específico ou...?
P - Não, não temos, só Biblioteca EFAZ a gente chama, já tentei fazer tipo,
aquele concursinho que se faz sempre pra dar um nome do autor tal mas aí o pessoal
não... pegou o Biblioteca EFAZ, aí eu tenho um e-mail biblioteca@efaz, aquele que
eu me correspondo, que eu mando aviso pros leitores atrasados, encaminho pra
família né, então ficou tudo como Biblioteca EFAZ, aí pegou, daí sai na amostra, sai
no jornalzinho tudo como Biblioteca EFAZ
K - É, seria legal de fazer aquilo das pessoas que foram importantes pra escola,
alguma coisa assim né. Eu trabalho na CUT a gente vai pensar alguma coisa assim,
uma mulher que foi importante no movimento sindical pra ser o nome da biblioteca
P - É eu tinha pensado em fazer, mas daí não rolou assim
K - Sempre tem né, o nome lá, e o nome que o pessoal chama sempre... Tá
infraestrutura a gente meio que já deu uma olhada, a gente tem que ver o espaço
físico, metragem. Você tem alguma, planta da escola?
P - Tem, mas aí é com a Karla daí a diretora
K - Será que essa informação você consegue depois?
P - Do tamanho? Mas então é que aqui não era a biblioteca né, faz quanto
tempo que a biblioteca tá aqui, uns 5 anos agora que depois que eu assumi que a
gente ampliou e tal que era, ela já foi aqui, que que era aqui... Sala dos professores
não... já foi casa aqui também, casa nossa. Morou minha irmã aqui, morou eu aqui,
no começo, aqui era um quarto ali era cozinha agora é tudo da escola, mas então não
foi criada pra ser biblioteca. A gente pensa em ter uma biblioteca futuramente, uma
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construção pra ser mesmo a biblioteca né, mas ela não era, então eu não sei se ela
vai tá na planta da escola. Mas acho que só medindo mesmo né, posso medir depois
e mandar pra vocês. Porque não vai aparecer na planta né
K - É porque como são duas professoras, as duas pediram metragem, mas eu
acho que como não foi...
G - A gente comenta que não foi...
P - Deve ter o que uns 6 por, mas aí eu considero tudo né? Toda biblioteca,
quando vem os estudantes pra pegar livro, vem a turma toda, tem 20 crianças, eles
sentam todos ali na multimídia nas cadeirinhas ai eu vou chamando de dois em dois,
se não eles se amontam tudo no mesmo pedacinho eles querem ficar tudo no mesmo
lugar, então vou chamando de dois em dois, a professora fica no meio assim fazendo
esse, dai, entrega o livro ali pra mim ai vou lá dou baixa ai ele vai pega senta lá de
novo já vai olhando, então se não tem ninguém usando, a gente usa todo esse espaço
também da biblioteca. É mas deve ter uns 6 por, até o final deve ter uns 10
K - Não sim, não precisa se preocupar. Eu acho que é isso... porque a gente
tem que ver porque daí é o nosso trabalho específico
G - Você tirou foto de tudo Niky?
N - Tirei bastante daqui, só não tirei de lá
G - Porque elas pedem equipamento, acho que vai entrar as mesas, cadeiras,
quantidade desse tipo de coisa também, daí se poder tirar foto
K - Isso aqui vai ter lá no site, objetivos da instituição, dados relativos a
biblioteca. A essa aqui dos usuários tem que pedir pra ela né, certinho né
G - Quantos tão ativos
K - É isso né.
P - Olha ano passado eu fiz isso, sugestões do Saci, se quiser dar uma
olhadinha. Olha, sugestões do Saci, aí coloquei aqui os livros, e daí as crianças não
eram obrigadas a pegar né, mas elas é olhavam geralmente...
G - O que tava no destaque ali pra chamar atenção né
P - É, daí eu tenho bastante fotos assim que eu posso mandar, olha do lugar,
posso mandar já pronta pra vocês
G - Legal, ótimo
P - Algumas estão mais escurinhas, mas é já tem do acervo pronto
K - Mas a que você achar que, assim dessas ações que você fez, projetos, aí
a gente coloca
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P - Isso aqui foi tudo feito na biblioteca no ano passado na amostra, tudo foi
feito aqui, esse trabalho do livro que eu falei, olha que eu falei tinha que utilizar o livro
com a sucata, é tudo coisa que foi feito aqui. A feira do livro também, foi promovida
pela biblioteca, algumas são de editoras. Isso aqui é o que tá lá dentro, agora tá mais
cheio, bem mais cheio, tá tampado com a cortina, mas tudo isso de material que
também é emprestado aqui pela biblioteca, daí tenho aqui deixa eu ver, atividades na
biblioteca... os jogos também muito procurado, o xadrez aqui na biblioteca, bastante,
vem pra jogar. Daí depois se vocês quiserem eu posso mandar porque é tudo, são
atividades proporcionadas pela biblioteca. Olha pesquisa né, lixo reciclagem, daí eu
faço mais ou menos isso né, pego na estante, isso aqui é do momento de leitura, eu
to com uma turma no vídeo, uma turma aqui jogando, e uma turma aqui dentro lendo,
são três né momentos diferentes tudo dentro da biblioteca. Ai depois eu posso
selecionar algumas
K - As que tu achar assim mais significantes
P - As que mostram atividades né
K - Daí a gente põe no trabalho, até porque no final a gente vai ter que mandar
pra ti né, porque né
P - Ah é o que vocês puderem, a diretora falou isso “não sei, o pessoal sempre
vem aqui, a gente abre a escola, pesquisam coisas, fazem tudo e depois a gente não
recebe nenhum retorno. Se viram algum problema se não viram, se tem uma ideia pra
melhorar”
G - Ah não, mas isso não acontece, a gente sempre manda os nossos trabalhos
P - Daí se vocês puderam mandar
K - Até que a gente fez um na APAE semestre passado né
P - Na APAE? Olha, legal
K - Não, mas a gente vai mandar até porque o trabalho é pra gente, sugerir
alguma coisa de referência então a gente vai responder
P - Eu vou te mandar depois então as fotos, das atividades…
G - Agora, eu acho que no geral é isso qualquer coisa, quando a gente tiver
escrevendo ver que faltou alguma informação ai de repente eu te passo um e-mail
pode ser?
P - Pode sim, se tiver mais alguma coisa
K - Tira foto desse caderno que tem as ideias dela, isso é legal pra colocar no
trabalho, pra aparecer na hora de falar, porque querendo ou não isso aí também é
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serviço de referência né. Não com a lógica de bibliotecário de referência, mas é uma
coisa de trabalho
P - Campeonato de cubo mágico esse aqui, não sei se vai ter eles tão só me
pedindo pra fazer esse ano ainda
G – Só você consegue consultar quantos são os ativos?
P - Consigo. Olha os rascunhos das estantes, do que que eu ia separar, no
que, as literaturas, os gibis, essa era minha ideia da estante de onde seria, aí depois,
essa mesa vai ficar aqui, aí a gente pensou antes de construir, onde ia ficar o que,
porque eu preciso ter visão de tudo, qual é parte que eu não vou ver, então é ali? Ali
vai ficar o acervo dos professores que é além de ser menos visitado não precisa
monitoramento né então. As literaturas vão ficar perto da minha vista, então os dali eu
vejo os que mais pesquisa né, então tudo foi pensado. Desenho da estante a gente
pensou, lugarzinho pros mapas, então quando a gente fez essas estantes a gente
pensou já, já sabia onde cada coisa ia ficar, tamanho que tinha que ter, porque só tem
esse espaço aqui, então foi bem dividido assim, a gente teve que fazer mapeamento
tudo da sala de jogos. Tudo isso eu fui anotando né, isso aqui foi que eu escrevi
primeiro que eu tive do tipo de item, das coisas que eles pedem, livros perdidos eu
faço um balanço todo mês de janeiro, todo mês de janeiro eu confiro os livros todos.
Então é isso, é um caderninho que eu tenho assim pra anotar as coisas da biblioteca
né. Agora aqui são as ideias, essa e essa aqui, algumas já tiveram, algumas ainda
vão ter. Tu queres o número de leitores ativo é isso?
G - É isso.
P - 313 ativos.
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Nome: _____________________________________________________________
Telefone: __________________
Categoria: Idioma:
( ) Professor ( ) Português
( ) Aluno ( ) Inglês
( ) Funcionário ( ) Espanhol
( ) Francês.
Tipo de material:
( ) Livro Ano de publicação:
( ) Tese ( ) Sem limite
( ) Material especial ( ) Período (informar):
( ) Periódico (revistas) ___________________
Assunto: