UNIVERSIDADE
FEDERAL
DA PARAÍBA
Iluminação Natural
Um bom projeto de iluminação natural tira proveito e controla a luz
disponível, maximizando suas vantagens e reduzindo suas desvantagens.
As decisões mais críticas a este respeito são tomadas nas etapas iniciais de
projeto.
MÉTODO DE CÁLCULO
De acordo com a ABNT NBR 15215-3, simulando o nível de iluminamento para
o plano horizontal, sempre a 0,75m do piso, nas seguintes condições:
No Período noturno simulações sem nenhuma entrada de luz externa
(portas, janelas e cortinas fechadas);
No período noturno supor a iluminação total do ambiente totalmente
ativada, considerando a tensão nominal da rede e as potências nominais das
luminárias, lâmpadas, reatores e outros dispositivos de iluminação;
Simulações para o centro dos ambientes;
Simulações nos pontos centrais de corredores internos ou externos às
unidades;
Para escadarias, simulações nos pontos centrais dos patamares e a
meia largura do degrau central de cada lance;
MEDIÇÃO IN LOCO
Realização de medições no plano horizontal a 0,75m do piso com o emprego
de luxímetro portátil com erro máximo de ± 5% do valor medido nas seguintes
condições:
Iluminação Natural
Sala de estar ≥ 60
copa/cozinha
Banheiro
Área de serviço
Corredor ou escada interna a unidade Não exigido
Corredor de uso comum (prédios)
Escadaria de uso comum (prédios)
Garagens/estacionamentos
13.2.2 – Método de avaliação de projeto
Em face das premissas estabelecidas em 13.2.3 ou inspeção em protótipo
utilizando um dos métodos estabelecidos no anexo b para iluminação natural
Fator de Luz Diurna: Parcela de luz difusa proveniente do exterior que atinge o ponto
interno de medida. Razão percentual entre a iluminância interna no ponto de
referência (centro do cômodo a 0,75m de altura) e a iluminância externa disponível,
sem incidência da radiação direta do sol
Requisito Iluminação artificial
Propiciar condições de iluminação artificial satisfatórias nos ambientes
internos, segundo as normas brasileiras vigentes para ocupação dos recintos
e circulação nos ambientes com conforto e segurança
Nota: As classes, bem como os tipos de atividade não são rígidos quanto às iluminâncias
limites recomendadas, ficando a critério do projetista avançar ou não nos valores das
classes/tipos de atividade adjacentes,dependendo das características do local/tarefa.
Características Peso
da tarefa e do
observador -1 0 +1
O valor mais baixo, das três iluminâncias, pode ser usado quando:
PE/Recife 1. Área de Janela x área de piso; 1. 1/6 para sala e quarto, 1/8 para cozinha e 1/10 para
(Recife, 1997) 2. Profundidade máxima do banheiro. Pode haver iluminação através de espaço
ambiente. intermediário, desde que a distância para o exterior
seja de até 2,00m
2. 2,5 o pé direito
PB/João Pessoa 1. Área de Janela x área de piso; 1. 1/6 para sala e quarto e 1/10 para cozinha e
(JP, 1971) 2. Profundidade máxima do banheiro. ¼ e 1/8 respectivamente, quando houver
ambiente. espaço intermediário desde que a distância para o
exterior seja de até 2,50m
2. 3 x o pé direito
O padrão comum utilizado nos códigos de obras para definição da área mínima de abertura
para iluminação é a relação da área de janela e da área de piso, uma metodologia simplista
e não utilizada pelos pesquisadores e especialistas em iluminação.
Softlux e simulação das iluminâncias
Sol entrando parcialmente no ambiente a
partir das 14h, porém nas regiões
próximas as paredes da fachada
Cores falsas software Dialux
OBRIGADA!
Cláudia Torres
e-mail: ctorres.claudia@hotmail.com
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