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Exmo. Sr. Dr.

Juiz de Direito da Vara de Família e Sucessões, Órfãos,


Interditos e Ausentes da Comarca de Salvador – Bahia.

KNL, brasileiro, solteiro, desempregado, residente e domiciliado na Rua


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, nº xxx, bairro xxxxxxxxxxx, nesta Capital,
por conduto dos membros da Defensoria Pública que esta subscrevem,
atuando com procuração ao comando do art. 128 da Lei Complementar 80/94 e
da Lei 8273/02, vem, ante V.Exa.,requerer a

AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE VISITA

em face de ASM, brasileira, solteira, residente e domiciliada na


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, Nº xxxxx, no bairro de
XXXXXXXXXXXXXXXXX, nesta Capital, pelos fatos e fundamentos que passa
a expor:

PRELIMINARMENTE, requer a V. Exa. o deferimento dos benefícios da


gratuidade de justiça, com amparo na Lei 1060/50, art.2º, parágrafo único, com
as alterações introduzidas pela Lei 7510/86, art.4º, por não terem condições de
arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do
próprio sustento e de sua família.

AINDA EM PRELIMINAR, seja concedida a TUTELA ANTECIPADA, ao


fundamento do art. 273, inc. I, do C.P.C., tendo em vista que a tardança no
curso do feito trará, indiscutivelmente, prejuízo de monta inestimável ao
peticionário, obstado que se encontra de visitar e consigo ter sua única filha
menor impúbere, expedindo em seu favor o “mandamus” para a
regulamentação de visita, em favor do autor, para que esteja com a menor
quinzenalmente, recebendo nas 6ªs. Feiras e devolvendo-a aos finais das
tardes dos domingos, na casa materna, cessando, de pronto, a violação de um
direito fundamental, para a proteção e censura das atitudes mesquinhas da
genitora com a menor, favorecendo o requerente com o cumprimento do seu
direito de fiscalização da manutenção e educação da criança, sob pena de, em
descumprimento de ordem judicial, que contra a ré será instaurada a ação
penal competente, por crime de desobediência, além do recurso coercitivo;

Na data de XX/XX/XXXX foi despachado o termo de audiência da ação de


alimentos sob o nº XXXXXXXX/XX, contra este peticionário, requerido por
VML, representada por a requerida nesta demanda, sua genitora, onde ficou
acordado:

“O acionado acorda em dar 20% do seu salário base, mais os encargos com
educação, medicamentos e assistência médica. O acionado fica com direito de
visita a sua filha menor, passando em sua companhia, domingos e feriados,
alternadamente com a acionante. A acionante fica com o direito de continuar
morando no apartamento onde reside, a título de moradia para a filha do
acionado, não podendo permanecer no mesmo, pessoas estranhas,
estabelecendo a acionante
convivência com qualquer outra pessoa, estará sujeita a desocupação do
mesmo”.

Ocorre que, o autor, sempre cumpriu o ônus que lhe foi atribuído na audiência
acima citada, prestando toda a assistência que seus rendimentos o capacitava
até o advento de sua ruína financeira;

Registre-se que, o requerente ficou, por obra do acaso e da política econômica


reinante no nosso país, momentaneamente desempregado, não dispondo de
recursos para a mantença de seu sustento ou manutenção da sua filha,
obrigação esta, cujo autor nunca se apartou por ter conhecimento das suas
responsabilidades paternas;
Ainda impõe consignar, que a Sra. GNL, mãe do demandante, possui setenta e
cinco anos, devota carinho e amor especiais à neta, e, se encontra obrigada a
conviver com inúmeras enfermidades naturais de sua idade, apresentando
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA- CID N18.0 e HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA - CID I10, portando ainda ANEMIA e OTEOSDITROFIA RENAL.,
sendo seu padecimento ainda de maiores proporções, em face da ausência
das visitas e a distância imposta, propositadamente pela ré, o que só faz
denotar seu caráter mesquinho, próprio de uma personalidade insensível, como
se na provecta figura avoenga residisse a culpa do final do seu relacionamento
com o autor;

A avó paterna da criança, encontra na menor o consolo, o afago, o carinho que


só os nobres de sentimentos podem nutrir, além de preencher o vazio
sentimental, formado com a perda do marido e companheiro de mais de 4
décadas, como comprova certidão de óbito em anexo(doc.03);

Uma parcela a mais de contribuição para o desalento e solidão que convive a


veneranda Sra., sem poder, por quaisquer instantes estar com a amada neta
VML, visto que na época do infausto passamento era a infante o seu conforto e
lenitivo;

Ocorre que, tais considerações não retiram a coragem da ré de descumprir um


acordo judicial, não permitindo há quatro anos que o autor ou sua mãe tenham
qualquer contato com a impúbere.

A requerida não respeitou a condição imposta judicialmente, acima citada, para


sua morada e da criança, abdicando do conforto de sua filha e colocando a
mesma em risco, visto que inúmeros homens, de diversas índoles e condutas
duvidosas freqüentavam o domicílio da acionada;
A ré, por raiva e/ou vindita própria, visto que perdeu o direito a morada no
apartamento, fruto de sua conduta de desagrado à ordem judicial, atuou de
forma a evitar que familiares do autor, e o próprio, tivessem quaisquer convívio
com a criança, desagradando seguidamente a tutela estatal, ou seja, o acordo
judicial;

Pelo exposto, com base nos arts. 1583, 1586, 1589, do Código Civil Brasileiro,
combinado com os arts. competentes do Estatuto da Criança e do Adolescente,
vem a requerer:

01. A citação da requerida para, querendo, contestar o feito e todos os seus


termos, sob pena de confissão e revelia;

02. Seja a ação julgada PROCEDENTE, expedindo o “mandamus” para a


regulamentação definitiva de visita, a favor do autor e sua filha, oficiando a ré
em seu domicílio na xxxxxxxxxxxxxxx, no bairro xxxxxxx, nesta Comarca de
Salvador, cessando totalmente a violação de um direito fundamental, para que
esteja com a menor quinzenalmente, recebendo nas 6ªs. Feiras e devolvendo-
a aos finais das tardes dos domingos, na casa materna, ,favorecendo o
requerente com o cumprimento do seu direito de fiscalização da manutenção e
educação da criança, sob pena de descumprimento de ordem judicial, que
contra a ré será instaurada a ação penal competente, por crime de
desobediência, além do recurso coercitivo;

03. A condenação da requerida também ao pagamento das custas


processuais, bem como honorários advocatícios, pelo princípio da
sucumbência;

04. A intervenção do Ministério Público para acompanhar o feito em todos os


termos do até a final decisão;
Sejam admitidos todos os meios de provas admitidos: juntadas de novos
documentos, inclusive em contraprova, ouvida de testemunhas, cujo rol será
apresentado oportunamente, e os demais documentos no momento não
enumerados, desde que necessários à comprovação da veracidade dos fatos.

Atribui-se a causa o valor de R$ 200,00 (duzentos reais)

Pede deferimento.

Salvador, Ba. de outubro 2003.

IVAN JEZLER
Estagiário
DPE

RAUL PALMEIRA
Defensor Público
OAB-BA 5702

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