SISTEMÁTICA 2014
Programa 2054
Planejamento Urbano
Objetivo 0321
Iniciativa 00ZN
Ação 20NR
Ministro de Estado:
GILBERTO OCCHI
Chefe de Gabinete:
Secretário-Executivo:
INÊS MAGALHÃES
OSVALDO GARCIA
Parte I – INTRODUÇÃO
1 Apresentação
2 Objetivo da Ação
3 Diretrizes e Princípios Gerais
4 Finalidade
5 Modalidades e Composição do Investimento
5.1 Modalidade 1 - Apoio à Elaboração de Planos de Reabilitação Urbana e
Planos de Operação Urbana Consorciada
5.2 Modalidade 2 - Apoio à Elaboração de Projetos Integrados de Reabilitação
Urbana
5.3 Modalidade 3 - Apoio à Execução de Obras Integradas de Reabilitação
Urbana
ANEXOS
ANEXO I
a) Conteúdo mínimo do Plano de Reabilitação Urbana
b) Conteúdo mínimo do Plano de Operação Urbana Consorciada
ANEXO II
a) Termo de Referência para elaboração de Plano de Reabilitação Urbana – Modalidade 1
b) Termo de Referência para elaboração de Plano de Operação Urbana Consorciada –
Modalidade 1
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ANEXO III – Termo de Referência para elaboração de Projeto Integrado de Reabilitação
Urbana – Modalidade 2
ANEXO IV - Declaração de capacidade técnica e gerencial
ANEXO V - Declaração de disponibilidade de contrapartida
ANEXO VI - Declaração de propriedade e responsabilidade (obrigatório para as
modalidades 2 e 3)
ANEXO VII - Plano de Gestão (obrigatório para a Modalidade 3)
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Parte I – INTRODUÇÃO
1 APRESENTAÇÃO
1.1 Este manual tem como objetivo apresentar os fundamentos técnicos da Ação: 20NR
Apoio à Elaboração e Implementação de Planos e Projetos Urbanos Integrados de
Reabilitação e Requalificação de Áreas Urbanas do Programa 2054 - Planejamento Urbano,
acrescido das orientações necessárias à apresentação de propostas.
c) Decreto 6.170/2007;
1.3 Serão aplicadas subsidiariamente às propostas referentes à Ação 20NR, de que trata
este Manual, as regras previstas nos seguintes Manuais:
2 OBJETIVO DA AÇÃO
2.1 De acordo com o PPA 2012-2015 o objetivo ao qual a ação 20NR está associada é
“Promover transformações urbanísticas estruturais em territórios de especial interesse em
áreas urbanas para efetivar as funções sociais da cidade e da propriedade por meio de
projetos urbanos integrados” (Objetivo 0321)
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3 DIRETRIZES E PRINCÍPIOS GERAIS
3.1 Promover a melhoria da qualidade das áreas urbanas e da qualidade de vida de seus
usuários;
3.7 Promover e apoiar a integração das ações públicas e dos investimentos necessários
à reabilitação urbana por meio da criação de unidades gestoras intersetoriais e federativas;
do estímulo à atuação integrada do setor público, da iniciativa privada e da sociedade civil
organizada;
3.10 Contribuir para a redução do déficit habitacional por meio da ocupação dos vazios
urbanos, da recuperação do acervo edilício para o uso residencial articulado às outras
funções urbanas, do fomento ao entendimento da habitação como um serviço a ser prestado
à população e da construção de políticas habitacionais alternativas à transferência de
propriedade;
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3.15 Consolidar a cultura e prática urbana de reaproveitamento do potencial edilício por
meio da adoção de soluções técnicas que visem o desenvolvimento da tecnologia de
construção de reformas, a formação e capacitação de mão de obra especializada e o
aperfeiçoamento das linhas de financiamento do setor;
3.17 Priorizar a utilização de mão de obra local, com especial atenção aos formados em
oficinas de capacitação em reforma e restauro;
3.21 Garantir a permanência e inclusão social da população de baixa renda que resida ou
trabalhe na área de intervenção, por meio da ampliação das condições de acesso à
moradia, ao trabalho e aos serviços públicos;
3.23 Priorizar a contratação de projetos urbanos e edilícios por meio de concurso público,
conforme previsto nas modalidades de licitação da Lei nº 8666/1993.
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Parte II – AÇÃO E MODALIDADES DE APOIO
4 FINALIDADE
4.1 Apoio técnico e/ou financeiro para elaboração e execução de planos e projetos
executivos e obras de reabilitação urbana e de edifícios de uso público, em consonância
com o Estatuto da Cidade e com o Plano Diretor, visando a melhoria da qualidade do
espaço urbano por meio da dinamização do uso e ocupação do solo, da requalificação de
imóveis e espaços públicos e da infraestrutura urbana, da valorização e preservação do
patrimônio de interesse cultural e ambiental, do melhor aproveitamento de imóveis
subutilizados, da promoção de melhorias ambientais e do aumento da diversidade social.
A ação 20NR será implementada por intermédio das três modalidades discriminadas nas
páginas a seguir:
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5.1 MODALIDADE 1 - APOIO À ELABORAÇÃO DE PLANO DE REABILITAÇÃO
URBANA OU PLANO DE OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA
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espaços e equipamentos públicos; valorização do patrimônio cultural e da paisagem urbana
e cumprimento da função social da propriedade.
5.1.4.3 Por “melhorias sociais” entende-se: melhoria das condições de moradia, trabalho,
saúde, educação, lazer e cidadania da população diretamente afetada pela OUC,
notadamente àqueles de baixa renda; promoção da inclusão social e o uso e ocupação
democráticos do espaço urbano.
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Reabilitação Urbana ou Plano de OUC para os gestores e técnicos municipais e
sociedade civil organizada ou não, por meio de:
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g) Projeto(s) básico(s) arquitetônico(s) e/ou urbanístico(s) para alguma(s) intervenção(ões)
proposta(s).
5.1.10 Deverá ser prevista ao Ministério das Cidades a cessão dos direitos autorais de
todos os materiais bibliográficos elaborados com recursos desta modalidade.
5.1.11 Todos os produtos aprovados pela mandatária deverão ser enviados ao Ministério
das Cidades em meio digital para fins de composição de acervo técnico. No caso de
produção de materiais bibliográficos e/ou publicações deverão ser encaminhados
exemplares também em meio físico
5.1.13 A ação 20NR não apoia elaboração de termos de referência em nenhuma de suas
modalidades.
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5.2 MODALIDADE 2 – APOIO À ELABORAÇÃO DE PROJETOS INTEGRADOS DE
REABILITAÇÃO URBANA
5.2.4 Nesta modalidade a proposta deverá ter sempre como objeto: “Projeto (básico ou
executivo) Integrado de Reabilitação Urbana de (nome da área de intervenção ou da
edificação)”.
5.2.7 Sempre que possível, deverá ser priorizada a contratação de projetos integrados de
reabilitação urbana através da modalidade “concurso público”, prevista na Lei nº 8666/1993.
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de vulnerabilidade social e à geração de trabalho e renda das famílias beneficiadas,
observando-se as carências do local;
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b) Projeto de implantação, ampliação, restauração, reforma e/ou adaptação SOMENTE
de infraestrutura;
d) Projetos de construção nova de imóveis para habitação de interesse social e/ou uso
misto.
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f) REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA: valor correspondente a estudos e pesquisas que
visem a implementação do conjunto de ações que objetivem a regularização dominial
e do uso e ocupação do solo e de imóvel(is) na área de intervenção.
c) Projeto básico e/ou projeto executivo, conforme a NBR 13531/1995, a NBR 13532/1995, a
NBR 9050/04 e demais normas aplicáveis;
5.2.21 A ação 20NR não apoia elaboração de termos de referência em nenhuma de suas
modalidades.
5.2.22 Importante ressaltar que o apoio para elaboração de projeto básico requer,
obrigatoriamente, que o mesmo possua todas as condições para ser utilizado como
referência em futuras licitações.
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5.3. MODALIDADE 3 – EXECUÇÃO DE OBRA INTEGRADA DE REABILITAÇÃO
URBANA
5.3.3 A obra integrada de reabilitação urbana deve considerar ações planejadas, projetadas
e executadas de forma associada no território, buscando soluções não isoladas para os
problemas urbanos.
5.3.4 Nesta modalidade a proposta deverá ter sempre como objeto: “Obra Integrada de
Reabilitação Urbana de (nome da área de intervenção ou da edificação)”.
5.3.10 Deve-se considerar que o apoio à execução de obras complementares será limitado
a 40% do valor de repasse do contrato. Eventuais custos adicionais deverão ser arcados
com recursos próprios do proponente não devendo compor a contrapartida do contrato de
repasse.
d) Obras de construção nova de imóveis para habitação de interesse social e/ou uso
misto.
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5.3.14 A pavimentação não poderá ser objeto principal da intervenção, sendo admitida
somente de forma conjugada e complementar às demais soluções para a reabilitação da
área de intervenção, devendo seguir, para tanto, as seguintes recomendações:
c) Deverão ser priorizadas as vias utilizadas pelo transporte coletivo e deverá ser
prevista a execução de calçadas e passeios para circulação de pedestres.
5.3.15 As obras deverão estar de acordo com as legislações urbanística, de uso e ocupação
do solo, ambiental e de proteção do patrimônio cultural que porventura incidam sobre a área
de intervenção. Deverão também ser compatíveis às características regionais, locais,
climáticas e culturais da área e adotar soluções técnicas que eliminem barreiras
arquitetônicas e urbanísticas, visando garantir a acessibilidade, conforme a Lei Federal
10.098/2000, o Decreto 5.296/2004, a NBR 9050/2004 e outras relacionadas à
acessibilidade.
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f) AÇÕES PARA VIABILIZAÇÃO DAS OBRAS: A aquisição, desapropriação,
regularização e/ou avaliação de imóveis, acrescido das correspondentes despesas de
registro e legalização, quando for o caso. Nestes casos, o imóvel objeto da ação deverá ter
seu valor atestado e deve ser verificada sua titularidade pela CAIXA. No caso de eventuais
indenizações de benfeitorias, quando necessárias, serão admitidas como repasse nos
limites indispensáveis para realização da obra, admitindo-se no máximo 5% do valor de
repasse do contrato;
5.3.17 Serão admitidos outros componentes além daqueles acima discriminados, desde que
devidamente justificados e previamente solicitados e aprovados pela Mandatária, vedada
qualquer outra despesa não relacionada exclusivamente com as atividades inerentes a
modalidade implementada, observado ainda o disposto no art. 52 da Portaria Interministerial
CGU/MF/MP 507/2011, e art. 18 da Lei nº12.191/2013 – LDO 2014.
c) Obra executada.
5.3.19 A ação 20NR não apoia elaboração de termos de referência em nenhuma de suas
modalidades.
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Parte III – SELEÇÃO, CONTRATAÇÃO E EXECUÇÃO DE PROPOSTAS
6.2 O mesmo ente poderá apresentar propostas a mais de uma das modalidades
previstas.
6.3 Para todas as modalidades é necessário que o proponente tenha legitimidade para a
execução do objeto da proposta ou obtenha autorização do responsável legal pela área ou
imóvel objeto da intervenção, quando for o caso.
7 LIMITES OPERACIONAIS
8.1 Os recursos para execução das propostas serão provenientes das seguintes fontes:
b) Contrapartida do proponente;
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9 PARTICIPANTES E ATRIBUIÇÕES
10 CONTRAPARTIDA
11.3 Deverá ser anexada uma declaração no campo destinado à capacidade técnica e
gerencial (anexo IV) no sistema SICONV na qual o proponente deve identificar a pessoa
responsável pela execução do objeto da proposta. A declaração deve apontar as atribuições
do responsável relacionadas às atividades finalísticas do objeto do contrato de repasse.
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a) Cópias do RG, CPF, comprovante de residência, termo de posse e diploma do
representante legal do proponente;
a) Cujo conteúdo esteja previsto no Plano Diretor Municipal e/ou Plano de Reabilitação
Urbana;
12.2 Esses critérios destinam-se a privilegiar o apoio à municípios que adotem a reabilitação
urbana como estratégia prioritária de desenvolvimento em eventuais seleções públicas.
Ressalta-se que, em princípio, tais critérios não se aplicam a emendas parlamentares,
sujeitas apenas os critérios dispostos nos itens 11.4 e 11.5 do Manual.
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13 DISPOSIÇÕES FINAIS
Setor de Autarquias Sul - SAUS, Quadra 1, Bloco H, Ed. Telemundi II, 7º andar, Sala 707.
E-mail: politicaurbana@cidades.gov.br
Internet: http://www.cidades.gov.br
CAIXA
E-mail: gelev@caixa.gov.br
Internet: http://www.caixa.gov.br
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ANEXO Ia
1. Metodologia
b) Descrição do(s) objetivo(s) geral(is) do plano, bem como dos objetivos específicos de
curto, médio e longo prazos;
2. Trabalho Social
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b) Mobilização dos atores sociais, organizados ou não, com a realização de reuniões de
discussão comunitárias para reconhecimento e de sistematização de informações sobre o
município e a área de intervenção, tanto com a abordagem técnica quanto com a
abordagem do olhar popular sobre o território;
3. Diagnóstico
Deve ser composto pelos seguintes itens, entre outros, selecionados de acordo com o(s)
objetivos(s) do plano:
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h) Levantamento e mapeamento de vazios urbanos, imóveis desocupados, terrenos e
imóveis subutilizados, estado de conservação dos imóveis e dos espaços urbanos e uso do
solo;
Observação: após a conclusão do diagnóstico deve ser elaborada uma matriz de conflitos e
convergências que é um quadro construído a partir dos dados coletados no diagnóstico no
qual as informações serão relacionadas e confrontadas. Para isso deverá ser seguida
metodologia a ser fornecida pelo Departamento de Políticas de Acessibilidade e
Planejamento Urbano do Ministério das Cidades,
4. Proposição de ações
Deve ser composto pelos seguintes itens, entre outros, selecionados de acordo com o(s)
objetivos(s) do plano:
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processos, divulgar novas práticas, além de discutir e avaliar experiências de reabilitação e
a dinâmica urbana;
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ANEXO Ib
As propostas de Plano de OUC devem estar de acordo com a Lei nº 10.257/01 (Estatuto da
Cidade), em especial com os artigos 32, 33 e 34:
Seção X
Das operações urbanas consorciadas
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ANEXO IIa
1. CONTEXTUALIZAÇÃO / JUSTIFICATIVA
Declarar se a área (ou parte dela) é tombada, está localizada em área de preservação
ambiental ou similar, etc.
2. OBJETO
3. OBJETIVOS
- metodologia;
- diagnóstico;
- proposição de ações.
5. ORÇAMENTO DETALHADO
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ANEXO IIb
1. CONTEXTUALIZAÇÃO / JUSTIFICATIVA
2. OBJETO
3. OBJETIVOS
- levantamentos;
- estudos;
- projetos;
5. ORÇAMENTO DETALHADO
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ANEXO III
TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PROPOSTA DE PROJETO
INTEGRADO DE REABILITAÇÃO URBANA
1. CONTEXTUALIZAÇÃO / JUSTIFICATIVA
2. OBJETO
3. OBJETIVOS
- levantamento;
- estudo preliminar;
- anteprojeto;
- projeto básico;
- projeto executivo);
- projetos complementares.
5. ORÇAMENTO DETALHADO
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6. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
OBSERVAÇÃO:
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ANEXO IV
Declaro para todos os fins de direito que a Prefeitura Municipal de (nome do município/UF) /
o Governo do Estado de (nome do Estado), estabelecida no (endereço da sede da
prefeitura/ governo do estado), no município de (nome do município/UF), CEP: (numero do
CEP), inscrita no CNPJ: (numero do CNPJ), possui Capacidade Técnica e Gerencial para
Execução e Fiscalização de (contrato de repasse) referente a proposta cadastrado no portal
dos Convênios (SICONV) com o nº (numero da proposta no SICONV), cujo objeto é
(descrever objeto da proposta).
Nesse sentido, declaro que a Prefeitura/Estado possui em seu quadro funcional servidores
efetivos, capacitados e habilitados para a execução, fiscalização e gerenciamento
administrativo do contrato a ser gerado, indicando para os devidos fins o
Arquiteto/Engenheiro (nome do funcionário) registrado no CREA nº XXXXXX /CAU nº
XXXXXXX como responsável pela execução, fiscalização e gerenciamento administrativo do
contrato gerado.
_________________________________________________
(Cargo)
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ANEXO V
Declaro para todos os fins de direito que a Prefeitura Municipal de (nome do município/UF) /
o Governo do Estado de (nome do Estado), estabelecida no (endereço da sede da
prefeitura/ governo do estado), no município de (nome do município/UF), CEP: (numero do
CEP), inscrita no CNPJ: (numero do CNPJ), assegura os recursos destinados à
contrapartida do (contrato de repasse) cujo objeto é (descrever objeto da proposta),
cadastrado no portal SICONV com o nº (numero da proposta no SICONV), no valor de R$
(valor da contrapartida devida).
_________________________________________________
(Cargo)
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ANEXO VI
_________________________________________________
(Cargo)
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ANEXO VII
_________________________________________________
(Cargo)
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