Anda di halaman 1dari 45

Versão 4/Março, 2005

Módulo 4
Princípios de
Investimento

Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao


Exame de Certificação Profissional ANBID – Série 10
Programa Auto-Instrutivo Preparatório ao
Exame de Certificação Profissional ANBID – Série 10
__________________________________________

Copyright ® 2004 by Febraban – Fator Humano


Todos os direitos reservados conforme contrato entre
Febraban e Fator Humano.

É proibida a duplicação ou reprodução deste volume,


ou parte do mesmo, sob qualquer meio,
sem autorização expressa das empresas envolvidas.

Desenvolvimento
Francisco José Becker Dias

Supervisão Técnica e Homologação


Eduardo Fortuna

Edição
Luis Camilo Jouclas

Banco de Questões
Antonio Saporito

Tecnologia
JDM Learning Solutions

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


Projeto
José Maria de Aguiar Urbano

Fone (11) 3045.6580


Fax (11) 3045.6580
www.fatorhumano.net
fatorhumano@fatorhumano.net

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

-2-
Índice

4. Princípios de Investimento ........................................................................... 4


Conceitos ................................................................................................. 4
4.1. Principais Fatores de Análise de Investimentos ...................................... 6
4.1.1. Rentabilidade ...................................................................................... 6
4.1.2. Liquidez.............................................................................................. 8
4.1.3. Risco................................................................................................ 10
4.2. Principais Riscos do Investidor.............................................................. 11
4.2.1. Risco de Mercado ............................................................................... 13
4.2.2. Risco de Crédito................................................................................. 21
Inadimplência ............................................................................................ 21
Solvência .................................................................................................. 21
Mensuração do risco de crédito .................................................................... 21
Rating de crédito e agências classificadoras ................................................... 21
Spread de crédito e probabilidade de inadimplência......................................... 22
Impacto na formação de preços ................................................................... 22
Risco de Contraparte................................................................................ 23
Risco de Liquidação ................................................................................. 24
Risco Operacional .................................................................................... 24
4.2.3. Risco de Liquidez ............................................................................... 25
Risco de Liquidez - Negociabilidade ............................................................... 25
Risco de Liquidez - mercado ........................................................................ 25
Efeito do risco de liquidez sobre a precificação................................................ 26
Formas de controle do risco de liquidez ...................................................... 26
Planejamento das Necessidades de Caixa.................................................... 26
4.3. Fatores determinantes da seleção de produtos ..................................... 28
4.3.1. Horizonte de Investimento .................................................................. 28
4.3.2. Risco versus Retorno .......................................................................... 30
4.3.3. Diversificação: vantagens e limites de redução do risco incorrido .............. 33
Vantagens................................................................................................. 33
Limites de redução do risco incorrido ............................................................ 36

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


Gabarito dos Exercícios .................................................................................... 39
Gabarito das Questões...................................................................................... 40
Gabarito dos espaços a serem preenchidos ...................................................... 41

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

-3-
4. Princípios de Investimento

CONCEITOS
Muitas vezes, seja como indivíduos ou profissionais, nos deparamos com alternativas de
investimentos, como, por exemplo, investir em ações do Banco do Brasil ou aplicar em
ações da Petrobrás. Para nos decidirmos por uma das alternativas, explícita ou
implicitamente, comparamos os ganhos esperados, normalmente avaliados pelo retorno
do investimento.

O que é o retorno de um investimento?


O retorno é o ganho ou perda total obtido sobre o investimento em um dado período.
O retorno de um investimento pode se dar de duas formas:

1) um fluxo de caixa recebido em um período, tal como lucro, dividendos,


ou juros;

2) uma mudança no valor do investimento em um período, que, quando


positiva, é chamada de ganho de capital.

Composição do Retorno Total de um Investimento

Ganho de Capital
Rendimentos
Valorização de
Juros
Ativos como
Dividendos
Títulos
Lucros
Ações

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


Retorno Total do Investimento

Figura 1
Componentes do Retorno Total de um Investimento

No mundo real, o retorno obtido em um investimento é uma combinação das duas


formas, isto é, os ____________(1) recebidos, na forma de lucros, dividendos ou
juros, mais o _________(2) de capital. Em outras palavras, o retorno pode ser
considerado uma forma de remuneração do investimento.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

-4-
Como o Retorno de um Investimento é Medido?
O retorno sobre um investimento é usualmente medido em termos percentuais, ou seja,
como uma taxa de retorno, em vez de um montante em dinheiro. A ________(3) de
retorno em um período é calculada, percentualmente, somando-se todos os fluxos
recebidos (lucros, dividendos ou juros) com o ganho de capital e dividindo-se pelo valor
__________(4) no início do período. A Figura 2 mostra, de forma esquemática, o retorno
do investimento e a taxa de retorno sobre o investimento.

Retorno do Investimento
e Taxa de Retorno

Retorno do Fluxo de Ganho de


Investimento = Rendimentos + Capital

Taxa de Retorno do Valor do


Retorno = Investimentos / Investimento

Figura 2
Retorno do Investimento e Taxa de Retorno

A decisão de investimento
O processo de decisão sobre um investimento envolve várias fases, iniciando pela análise
das alternativas de investimento, passando pela avaliação e comparação, e, por fim,
chegando à decisão. O processo de ___________(5) de investimento visa selecionar a
alternativa de investimento que melhor atende aos objetivos do ____________(6). A
Figura 3 apresenta, de forma esquemática, o processo decisório em um investimento.

Por meio da análise, busca-se Processo de decisão de investimento


determinar as características

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


do investimento. Na fase de
Alternativas de Investimento
avaliação, as características A1; A2; ...; e An
são avaliadas por critérios, tais
como retorno, liquidez e risco.
Em função da avaliação, o
investidor seleciona a Critérios
alternativa que melhor atender ! Retorno Avaliação
! Liquidez
aos seus objetivos.
! Risco

Decisão
escolha
Figura 3 da alternativa
Esquema de Decisão de de investimento
Investimento

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

-5-
4.1. Principais Fatores de Análise de Investimentos
Como visto no esquema do processo de decisão de investimento, além do retorno, que é
o parâmetro mais difundido, o investidor considera outros fatores, como, por exemplo, o
risco e a liquidez. Em outras palavras, o investidor avalia, ao decidir sobre um
investimento, o ______________(7) esperado, isto é, o quanto ele espera ganhar, o
__________(8), ou seja, o retorno esperado não é certo, e por fim a __________(9),
o grau de dificuldade de converter os ganhos em dinheiro. Vejamos, agora, os principais
fatores considerados na análise de investimento.

4.1.1. Rentabilidade
O fator rentabilidade, medido pelo __________(10) do investimento, é, talvez, o mais
difundido entre todos. Essa popularidade vem da facilidade de medir e quantificar o
retorno, o que não é tão simples quando tratamos de liquidez e de risco. O retorno, como
visto anteriormente, é usualmente medido por uma relação entre o ____________(11),
obtido durante um intervalo de tempo e o valor ___________(12). A taxa de retorno,
expressa em percentual, refere-se a um intervalo de __________(13), seja um dia, um
mês, um ano, ou outro intervalo que seja interessante avaliar em particular.

Taxa de Retorno
Repetindo, a fórmula da taxa de retorno em um intervalo de tempo é calculada pela
equação abaixo:

(Pt − Pt −1) + Ct
kt =
Pt −1
onde:
kt = taxa de durante o período t
Pt = preço (valor) do investimento no fim do período t
Pt-1 = preço (valor) no início do período, ou seja, tempo t – 1
Ct = fluxo de caixa recebido do investimento no período de t –1 a t

Exemplo
Vejamos qual foi o retorno obtido nas ações, CPJ4 e CMG4, sabendo que, no início do

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


ano, as cotações eram $20,00 e $12,00 respectivamente. Sabemos que, após um ano,
CPJ4 e CMG4 valem $21,50 e $11,80 e que os dividendos no fim do ano foram de
$0,80 e $1,70 respectivamente. Usando a equação para cálculo da taxa de retorno para
cada um dos investimentos, temos:

CPJ4 kCPJ = ($0,80 + $21,50 - $20,00) / $20,00 = 11,5% ao ano

CMG4 kCMG = ($1,70 + $11,80 - $12,00) / $12,00 = 12,5% ao ano

Embora o valor de mercado da CMG4 tenha caído durante o ano, a distribuição de


dividendos permitiu que o retorno fosse superior ao obtido pela CPJ4. Ou seja, o impacto
combinado do dividendo e da mudança de valor, medido pela taxa de retorno, que é o
que realmente importa foi de 12,5%. E por esse critério, a ação de melhor retorno foi
___________(14).

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

-6-
Na análise de investimentos, é importante, para efeito de comparação, que o período ao
qual o retorno se refere seja expresso na ___________(15), base para todas as
alternativas consideradas. Caso contrário, as ___________(16) de retorno não seriam
comparáveis. No exemplo, os retornos das ações apresentam-se com taxas de retorno
______________(17).

COM BASE NOS CÁLCULOS DAS TAXAS DE RETORNO DAS AÇÕES CPJ4 E CMG4, DO EXEMPLO
ANTERIOR, PODERÍAMOS RECOMENDAR O INVESTIMENTO EM CMG4 SABENDO QUE FOI ESTA
AÇÃO QUE OBTEVE O MAIOR RENDIMENTO?

Provavelmente, você respondeu não, pois o retorno calculado refere-se ao ano que
passou e não é, portanto, uma garantia de que este se repita no futuro. Tão pouco
podemos afirmar que o retorno da ação CPJ4 não irá superar o retorno de CMG4 no
próximo ano só porque isso ocorreu no passado. Na tomada de decisão de investimento,
a informação relevante sobre o retorno é o seu comportamento no ___________(18) e
não no _______________(19).

Vejamos agora alguns conceitos sobre taxa de retorno relacionados à questão


temporal, isto é passado, presente e futuro.

Retorno Observado
Se, há um ano atrás, tivéssemos investido em cada uma das duas alternativas do
exemplo anterior, isto é CPJ4 e CMG4, poderíamos calcular, para cada uma delas, o
retorno que teríamos obtido. O retorno obtido dessa forma é chamado de retorno
observado.

O retorno ____________(20), no entanto, não seria de muita utilidade. A menos que


estivéssemos esperando, para o próximo ano, uma repetição do que ocorreu no passado.
Ou seja, estaríamos estimando que o investimento no futuro iria repetir o mesmo
comportamento observado no __________(21). Isso, no entanto, não ocorre na maioria

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


das situações.

Retorno Esperado
Para podermos decidir, entre investir em CPJ4 ou CMG4, teremos que olhar para frente e
elaborar algum tipo de previsão que, incorpore as nossas expectativas do que
acreditamos irá acontecer no futuro em termos de resultados esperados para esses
investimentos. A estimativa do que irá ocorrer com o retorno, dessas alternativas de
investimento, no __________(22) é o retorno esperado.

Na decisão sobre um investimento, ou seja, se vamos ou não fazer o investimento, o


retorno observado não é relevante, o que realmente importa é saber o quanto irá render,
ou seja, o retorno esperado é a informação __________(23) para o processo decisório.
A diferença entre retorno esperado e observado é mostrada no esquema da Figura 4.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

-7-
Rentabilidade Rentabilidade
Observada Esperada

Linha do
Tempo

Passado Futuro

Hoje

Figura 4
Retorno Esperado versus Retorno Observado

" QUESTÃO 1
Qual é a informação relevante na seleção de alternativas de investimento?

a) O retorno esperado
b) O retorno observado

Se soubéssemos, com certeza, qual o resultado de cada uma das alternativas acima,
nossa decisão seria fácil, ou seja, iríamos escolher a alternativa de __________(24)
retorno. Mas, infelizmente, não temos uma bola de cristal para fazermos previsões. O
retorno, portanto, é incerto, e o retorno real, isto é, aquele que efetivamente irá ocorrer,
pode ser diferente daquele que prevíamos. Nesse contexto, há risco de não realizarmos o
retorno _____________(25).

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


4.1.2. Liquidez

Vamos voltar ao exemplo das ações CPJ4 e CMG4.


Exemplo
Suponha, agora, que a ação CPJ4, que obteve o menor retorno, seja uma ação com
muitos negócios na Bolsa, ou seja, uma ação de alta liquidez e, ao contrário dela, CMG4
seja uma ação pouco negociada.

Partindo dessa nova situação, digamos que o investidor decida desfazer-se de seu
investimento ao cabo de um ano, vendendo as ações no mercado.

Que preço ele obteria no mercado?

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

-8-
O preço que ele obteria na venda da CPJ4 seria os mesmos $21,50, porque, em função
da grande negociabilidade da ação, a venda de nosso investidor não afeta o preço de
negociação no mercado. Por outro lado, na venda da CMG4, o preço que ele obteria
seria, suponhamos, de $11,50. Inferior, portanto, à cotação de $11,80. O menor preço
na venda decorre da pequena liquidez, ou seja, a venda de nosso investidor
________(26) o preço de mercado. Em outras palavras, para conseguir vender em um
mercado estreito, isto é, de baixa ____________(27) o investidor terá de conceder um
desconto no preço.

Recalculando o retorno que seria obtido pelo investidor nas duas ações temos:

CPJ4 kCPJ = ($0,80 + $21,50 - $20,00) / $20,00 = _________(28) ao ano

CMG4 kCMG = ($1,70 + $11,50 - $12,00) / $12,00 = _________(29) ao ano

O MELHOR INVESTIMENTO, QUE ANTERIORMENTE ERA A AÇÃO CMG4,


AGORA, CONSIDERANDO A LIQUIDEZ DO INVESTIMENTO,
PASSA A SER A AÇÃO CPJ4.

A liquidez, como visto no exemplo, é um fator importante a ser considerado, pois ela tem
impacto sobre o preço de negociação, seja no momento em que o investimento é feito,
seja no momento em que é resgatado. Normalmente, quanto menor a _________(30)
de um investimento, maior a diferença entre o _______(31) para comprar e para
vender. Essa diferença entre preço de compra e venda é chamada no mercado de
“spread de compra e venda”.

Como avaliar a liquidez de um investimento?


A liquidez pode ser avaliada em termos de negociabilidade, isto é, considerando o volume
de negócios realizados com o ativo em questão. Nas operações em bolsas de valores de
mercadorias e de futuros, é relativamente fácil aferir a liquidez dos produtos de
investimento, pois a informação sobre o volume de _________(32) está disponível. A
liquidez também pode ser avaliada em termos do “spread” de compra e venda.

Concluindo

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


A liquidez é um fator a ser considerado na análise de __________(33), pois a realização
do retorno pode ser comprometida em investimento de __________(34) liquidez. A não
consideração desse fator pode ____________(35) os resultados da análise e, portanto,
conduzir a uma decisão ____________(36) de investimento. Quanto menor a liquidez,
__________(37) será o impacto da realização sobre o _____________(38), e quanto
maior a liquidez, ___________(39) o impacto sobre o retorno. A baixa liquidez tem,
portanto, um custo que onera o investimento no momento de sua realização.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

-9-
4.1.3. Risco

Qual é a definição de Risco?


Risco, no sentido mais básico, pode ser definido como a probabilidade do retorno real
ser menor do que o esperado. Em outras palavras, o futuro é incerto e o retorno real
pode variar. O risco, em investimentos, está associado a volatilidade, ou variabilidade
do retorno.

Exemplo:
Uma aplicação de $1.000 em LTN (Letra do Tesouro Nacional), que paga $1020 no
resgate em 30 dias ao seu portador, isto é, um ganho de $20, não tem risco, porque não
há variabilidade associada ao retorno. Já um investimento em ações ordinárias de uma
empresa, que no mesmo período pode gerar um ganho entre $0 e $40, é muito arriscado
devido à alta variabilidade do retorno.

QUANTO MAIS CERTO FOR O RETORNO DE UM ATIVO,


MENOR A VARIABILIDADE E, PORTANTO, MENOR O RISCO.

Exemplo
Vamos supor que tenhamos duas alternativas de investimentos: investir em ações do
Banco do Brasil ou aplicar em ações da Petrobrás. Digamos que nossas expectativas
fossem de retornos esperados iguais para as duas ações, mas os riscos, isto é, as
variabilidades dos retornos, conforme ilustra a Figura 5, fossem diferentes.

Retorno do Retorno
Máximo BB
Investimento

Retorno
Máximo Petro

Retorno

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


esperado
Retorno
Mínimo Petro
Retorno
Mínimo BB

Petrobrás Banco do Brasil

Figura 5

Intervalo de variação do retorno esperado

Por qual das alternativas você optaria?


a) Maior Risco
b) Menor Risco

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 10 -
Provavelmente, você optaria pela de ________(40) risco. Na verdade, a maioria dos
investidores faria a mesma opção, pois, em geral, investidores são avessos a riscos.
Os investidores têm aversão a riscos, isto é, preferem correr menos risco do que correr
mais risco, mantidas iguais as demais condições. Portanto, um investidor racional, ao
comparar alternativas de investimento com retornos esperados iguais, tende a escolher
a de menor risco, porque os investidores racionais têm _____________(41) ao risco.

Avaliação do Risco
Voltando mais uma vez às opções de investimentos em ações do BB ou ações da
Petrobrás, para tomarmos uma decisão consistente, é necessário quantificar os efeitos do
risco sobre o retorno. Essa quantificação pode ser feita por meio de cálculos estatísticos,
que buscam medir o retorno esperado e o risco. Uma medida simplista do risco associado
ao investimento é a amplitude das variações nos ____________(42), conforme visto na
Figura 5. Abordaremos a quantificação do risco em um ponto mais adiante.

Resumo
Podemos dizer que o risco manifesta-se quando o retorno obtido em um investimento
fica __________(43) do retorno esperado para esse investimento.

Mas quais são as razões para o retorno ficar abaixo do esperado? Existem muitas causas
possíveis, no próximo ponto abordaremos as principais causas.

4.2. Principais Riscos do Investidor


Como vimos, o risco de um investimento está associado ao retorno ________(44) ficar
abaixo do retorno esperado. As principais causas de ocorrência de risco em um
investimento são as condições: de mercado; de crédito; e de liquidez. Portanto, os
principais riscos que o investidor enfrenta são:

# Risco de Mercado

# Risco de Crédito

# Risco de Liquidez

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


O Quadro 1 apresenta, de forma resumida, os Principais _______(45) do Investidor. Esta
classificação, com certeza, não é exaustiva e poderia ser estendida, mas podemos dizer
que estes são os _________ (46) riscos para quem atua na área de investimentos.
Passaremos, agora, a detalhar cada destes riscos.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 11 -
Principais Riscos do Investidor

Risco de Mercado Risco de Crédito Risco de Liquidez

Decorre de movimentos Decorre de uma obrigação 1. Decorre da falta de


adversos nos preços ou advinda de um caixa necessária para
taxas dos ativos ou instrumento ou contrato o cumprimento de
produtos que compõem que, por qualquer motivo, uma ou mais
uma posição ou uma não foi cumprida pela obrigações; e
carteira de investimento. respectiva contraparte. 2. Decorre da falta de
contrapartes em
número suficiente ou
de interesse do
mercado em negociar
a quantidade
desejada de uma
posição, afetando,
portanto, a correta
formação do seu
preço.

Quadro 1
Principais Riscos do Investidor

Resumindo:
Os principais riscos do investidor são: _____________(47); ______________(48); e
__________________(49).

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 12 -
4.2.1. Risco de Mercado

Risco de Mercado
O Risco de ________(50) está associado às oscilações nos preços de mercado dos
ativos financeiros. O risco de mercado decorre, portanto, de mudanças nos preços de
mercado dos ativos e passivos financeiros. O risco é tanto maior quanto maior for a
____________(51) do resultado esperado não ser alcançado, ou de uma perda ocorrer.
A probabilidade de perda é tanto maior quanto ___________(52) for a volatilidade do
preços do ativo.

Nos investimentos em ações, por exemplo, o risco de mercado está associado as


variação nos preços das ações. Quando investimos em uma ação estamos correndo o
risco de mercado das oscilações no preço desta _________(53). O risco de
____________(54) de investir em uma única ação, também chamado de risco total,
pode ser decomposto em duas componentes: o risco sistemático e o risco não
sistemático, conforme esquema da Figura 6.

Componentes do Risco Total

Risco não
Sistemático

+ = Risco Total

Risco
Sistemático

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


Figura 6
Componentes do Risco de Mercado

O risco não sistemático é aquele que pode ser eliminado pela diversificação eficiente e,
por isso, é também conhecido como risco diversificável. O risco __________(55) está
vinculado aos riscos específicos da empresa considerada isoladamente, isto é, depende
das perspectivas econômicas e financeiras da empresa específica.

O risco sistemático é aquele que não pode ser eliminado pela diversificação e, por essa
razão, também é chamado de risco não diversificável. O risco ___________(56) está
relacionado com o risco do mercado de ações como um todo, isto é, depende das
condições econômicas do país e globais. 1

1
O risco sistemático de uma ação pode ser medido pelo “beta - β" da ação. O beta de
uma ação é uma medida relativa de risco que expressa a sensibilidade das variações no
retorno da ação em relação as variações no retorno total do conjunto do mercado de
ações, medido por um índice com o IBOVESPA.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 13 -
O Risco do Mercado de Ações
O desempenho do mercado de ações como um todo pode ser avaliado pelo
comportamento de um índice de ações, como, por exemplo, o IBOVESPA, que representa
uma carteira teórica composta pelas ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São
Paulo. As oscilações do índice da bolsa constituem um risco de mercado para
investimentos no mercado de ações. A volatilidade do índice é, portanto, uma medida de
risco associada ao fator de risco do mercado acionário.

O que são Fatores de Risco de Mercado?


Generalizando o conceito de risco de mercado para os outros produtos do mercado
financeiro, como: títulos de renda fixa, moedas e commodities2, podemos dizer que os
preços desses ativos e retornos correspondentes são afetados por condições de mercado,
ou, simplesmente, pelos Fatores de Risco. Os Fatores de _______(57) variam de
acordo com o tipo do investimento.

Os fatores de risco de mercado básicos são:

# taxa de juros;

# taxa de câmbio;

# preço das ações;

# e preço das commodities.

" QUESTÃO 2
As condições conjunturais da economia do país têm impacto no desempenho
do mercado acionário, isto é, o mercado sobe nas condições favoráveis e cai
nas adversas. Esse tipo de comportamento gera volatilidade, o que caracteriza
o risco do mercado acionário. A volatilidade ou risco do mercado de ações é
decorrente da componente:

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


a) diversificável do risco total do mercado de ações.
b) não diversificável do risco do mercado de ações.

VEJAMOS CADA UM DOS FATORES DE RISCO DE


MERCADO INICIANDO PELO RISCO DE TAXA DE JUROS.

2
As “commodities” são mercadorias como ouro, prata, petróleo, e grãos em geral, cujos
preços são formados e cotados em dólar no mercado internacional.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 14 -
Risco de Taxa de Juros
O risco de mercado associado a mudanças nos preços de ativos de renda fixa decorrentes
de variações nas taxas de juros de mercado são classificados como risco de taxa de
juros. Vejamos, através de um exemplo, como o risco de taxa de juros afeta o preço de
mercado de um título de renda fixa prefixado.

Exemplo
Vamos supor que um investidor adquiriu, em leilão de venda do Banco Central, uma LTN
com vencimento em um ano, cujo valor de face, isto é, de resgate, é de R$100.000,00.
Considerando que a taxa de juros de um ano, que vigorava no momento do leilão, era de
18,5% aa, o preço de aquisição da LTN teria que ter um deságio, para ajustar a sua
rentabilidade as condições de mercado.3 O preço de aquisição da LTN no leilão seria
R$84.388,19.

Valor de Resgate 100.000,00


Preço de aquisição = = = 84.388,19
(1 + taxa de mercado )Prazo (1 +
18,5
)
100

Após a aquisição, o COPOM decidiu, surpreendendo o mercado, reduzir a taxa de juros


básica, fixando uma meta para a Taxa SELIC em 16,5% ao ano. Após a notícia, o
mercado refez suas projeções para taxa de um ano para 17,5% ao ano, ou seja, 1% ao
ano abaixo daquela que vigorava por ocasião do leilão de LTN.

O que acontece com o preço de mercado da LTN?

Para saber o que ocorreria com o preço de mercado, vamos imaginar que o investidor
desejasse vender a LTN logo após a decisão do COPOM. A taxa de juros de mercado atual
é 17,5% ao ano. Para vender a LTN nas novas condições de mercado, o seu preço
precisa ser ajustado, caso contrário, sua rentabilidade não estaria compatível com a nova
____________(58) de mercado. Recalculando o preço da LTN com a taxa de 17,5% ao
ano teríamos:

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


Valor de Resgate 100.000,00
Preço de mercado = = = 85.106,38
(1 + taxa de mercado )Prazo (1 +
17,5
)
100

O investidor poderia, portanto, vender a LTN por um preço _____________(59) ao de


aquisição. A queda na taxa de juros foi benéfica, pois gerou um _____________(60) de
R$718,19.

O que ocorreria com o preço da mercado da LTN se a taxa de juros


subisse 1% ao ano?

Da mesma forma que a queda de 1% na taxa de juros provocou uma ___________(61)


no preço da LTN, uma alta na taxa de juros provocaria uma baixa no preço do título.
Vamos, então, por um momento supor que a taxa tivesse subido para 19,5% ao ano.

3
O preço de aquisição pode ser obtido utilizando uma calculadora financeira, ou
calculando o valor presente do valor de resgate descontando a taxa de mercado,
conforme demonstrado no Box.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 15 -
Qual seria o preço de mercado da LTN?

Repetindo os cálculos, teríamos como valor de mercado da LTN, R$83.682,00 e a perda,


portanto, seria de R$706,18.

Valor de Resgate 100.000,00


Preço de Mercado = = = 83.682,00
( 1 + taxa de mercado )
Pr azo
(1 +
19,5
)
100

Conclusão
O preço da LTN varia de acordo com as oscilações na taxa de _________(62). Quando a
taxa de juros sobe, o preço da LTN _______(63), e quando os juros caem, o preço da
LTN ___________(64). Portanto, o preço de um título de renda fixa varia de forma
___________ (65) à variação na taxa de juros.

Generalizando – Risco da taxa de juros (volatilidade do fator de risco)


O Preço Unitário – PU de um título de renda fixa é ________________(66)
proporcional à taxa de juros, que é o Fator de Risco. A probabilidade de ocorrer uma
perda em um título de renda fixa é função da volatilidade da taxa de juros. Quanto mais
volátil for a taxa de juros tanto maior será a probabilidade de ocorrer uma perda e,
conseqüentemente, maior o ________ (67) de mercado.

" QUESTÃO 3
No exemplo anterior do investidor que comprou a LTN, como a redução na
taxa de juros decidida afetou o valor da LTN comprada pelo investidor?

a) O valor de resgate da LTN aumenta.


b) O valor de resgate da LTN não se altera.
c) O valor de resgate da LTN diminui.

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


" QUESTÃO 4
Qual é o fator de risco de um investimento em renda fixa com rendimento pré-
fixado?

a) Não há risco, pois o rendimento é prefixado.


b) O fator de risco é a taxa de juros que pode subir.
c) O fator de risco é a taxa de juros que pode cair.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 16 -
Risco da taxa de juros - Influência do prazo de aplicação
No exemplo anterior, vimos que o lucro ou a perda do investimento em LTN dependiam
do valor do investimento, da variação na taxa de juros e do prazo que, no caso
específico era de 1 ano.

PENSANDO EM NOSSO INVESTIDOR, COMO IRIA SE COMPORTAR


O RISCO SE O PRAZO FOSSE DE SEIS MESES, OU DOIS ANOS?
VEJAMOS...

Imaginemos que a LTN com valor de R$100.000,00 de resgate, tenha sido mantida na
carteira do nosso investidor. Após seis meses, como iria variar o valor da LTN se a taxa
de juros oscilasse 1% para cima ou para baixo em relação a taxa vigente, que digamos
fosse 17% aa?

Para avaliar a sensibilidade à variação na taxa de juros, temos que calcular o valor
presente, isto é, o valor de mercado, para as taxas de juros de 16%, 17% e 18%.

100 . 000 ,00


Valor presente (16 %) = 180
= 92 . 847 ,67
(1 + 0 ,16 ) 360

100 . 000 ,00


Valor presente (17 %) = 180
= 92 . 450 ,03
(1 + 0 ,17 ) 360

100 . 000 ,00


Valor presente (18 %) = 180
= 92 . 057 ,46
(1 + 0 ,18 ) 360

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


Pelos cálculos, podemos ver que quando a taxa cai de 17% para 16% o ganho é de
____________(68) e quando a taxa sobe de 17% para 18% a perda é de
____________(69). Estes valores são menores do que os apurados anteriormente para
o prazo de um ano, que eram __________(70), e ____________(71) para o ganho e
para a perda, respectivamente, quando a taxa oscilava em 1%.

Conclusão
O risco de taxa de juros é diretamente proporcional ao _________(72) de investimento.
Quanto maior o prazo ____________(73) o risco. O risco, portanto, é sensível ao prazo
da aplicação. Por esta razão o prazo é considerado um fator de sensibilidade ao risco.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 17 -
" QUESTÃO 5
No exemplo anterior, como o risco iria se comportar se o prazo da LTN fosse
de dois anos?

a) O risco seria maior.


b) O risco seria igual.
c) O risco seria menor.

Tamanho da Exposição ao Risco


O risco em aplicações de renda fixa prefixada depende:

i) do Fator de Risco “Taxa de Juros”;


ii) do Prazo da Aplicação;
iii) do Tamanho da Exposição ao Risco.

Quanto maior o volume investido, ____________(74) a exposição ao risco. O tamanho


de uma posição, isto é, o volume de recursos investidos, além do fator de risco de
mercado e do prazo da aplicação, é fundamental na determinação do risco de mercado
de um investimento em renda fixa prefixada.

Revendo os conceitos relacionados ao Risco de Taxa de Juros


Até este ponto, vimos que o risco de mercado de um título de renda fixa, isto é, a
__________(75) associada a uma elevação nas taxas de juros, depende do montante
do investimento (tamanho da exposição), da variação na taxa de juros (volatilidade
do fator de risco) e do prazo da aplicação (sensibilidade ao fator de risco). O risco de
mercado é, portanto, uma função da exposição, do fator de risco e da sensibilidade,
conforme a representado no esquema da Figura 7.

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


Exposição

Fator de Risco de
Igual a
Risco Mercado

Sensibilidade

Figura 7
Risco de Mercado

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 18 -
Generalizando
Podemos dizer que o risco de mercado de uma carteira de investimentos em produtos
financeiros é uma função do tamanho da exposição, da volatilidade do fator de risco e
da sensibilidade ao fator de risco. Quanto maior for a _____________(76), a
volatilidade do ___________(77) e a ______________(78) ao fator de risco de uma
posição, tanto ___________(79) será o seu risco de mercado.

Risco de mercado de uma carteira de investimento


Como acabamos de ver, o risco de mercado de um investimento depende da exposição
(valor investido sujeito ao risco), dos fatores de risco (taxa de juros, dólar, bolsa, e
commodities) e das sensibilidades aos fatores de risco.

Ao investir em uma carteira com vários ativos de diferentes tipos, como: renda fixa,
ações e títulos cambiais, o risco de mercado total depende dos mesmos parâmetros:
exposição, fator de risco, e sensibilidade. O risco total da carteira, no entanto, é
menor que a soma dos riscos de mercado individuais dos componentes da carteira, pois o
risco é reduzido pelo efeito da diversificação.

A redução no risco, por meio da diversificação de investimentos, é uma conseqüência dos


movimentos aleatórios nos preços e retornos dos diferentes ativos que compensam-se
parcialmente entre si. Em outras palavras, as __________(80) de preços dos diferentes
ativos e dos mercados, por não serem perfeitamente sincronizados, neutralizam-se
parcialmente, _____________(81) o risco combinado da carteira. A redução do risco de
mercado obtida ao investir em vários ativos é um benefício da _______________(82).

" QUESTÃO 6

Uma carteira de investimento que só investe em NTN-C, que é um título


indexado ao IGP-M que pagam cupom semestral, está sujeita a riscos de
mercado associado:

a) à variação na taxa de juros.

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


b) à variação na taxa de inflação.
c) às variações nas taxas de juros e de câmbio.
d) às variações nas taxas de juros e de inflação.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 19 -
" QUESTÃO 7

Uma carteira de investimento que só investe em NTN-D, que é um título


indexado ao Dólar que pagam cupom semestral, está sujeita à riscos de
mercado associado:

a) à variação na taxa de juros.


b) à variação na taxa de inflação.
c) às variações nas taxas de juros e de câmbio.
d) às variações nas taxas de juros e de inflação.

" QUESTÃO 8

Uma carteira de investimento que só investe em LTN, que é um título que não
paga cupom de juros e que tem um valor de face fixo, está sujeita à riscos de
mercado associado:

a) à variação na taxa de juros.


b) à variação na taxa de inflação
c) às variações nas taxas de juros e de câmbio
d) às variações nas taxas de juros e de inflação

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 20 -
4.2.2. Risco de Crédito

Risco de Crédito
O risco de crédito está associado a possíveis perdas que o credor possa vir a ter pelo não
cumprimento das obrigações de pagamento assumidas pelo devedor. O risco de
___________(83) se materializa, quer seja pela não pontualidade no pagamento de
uma obrigação do devedor ou pela perda total do crédito por incapacidade de pagamento
do devedor em casos extremos.

VEJAMOS ALGUNS COMPONENTES DO RISCO DE CRÉDITO E SEUS EFEITOS


SOBRE O SPREAD DE CRÉDITO E O PREÇO DOS ATIVOS.

INADIMPLÊNCIA
A falta de cumprimento de um contrato ou de qualquer de suas condições gera
juridicamente um “inadimplemento contratual”. Este descumprimento é uma
“inadimplência”. A impontualidade, ou descumprimento de uma obrigação de
pagamento por parte do devedor gera, portanto, uma _____________(84). O “devedor
inadimplente” é aquele que não está ___________(85) suas obrigações contratadas em
relação ao crédito que é, então, dito “inadimplente”.
SOLVÊNCIA
A solvência é a qualidade de solvente, que por sua vez significa que o devedor tem
condições de pagar suas dívidas. A falta de solvência do devedor implica em risco de não
pagamento ao credor. O risco de crédito relacionado à solvência, portanto, deriva da
incapacidade do devedor honrar os ______________(86) devido à sua condição de
insolvente. A ______________(87) do devedor é um caso extremo de incapacidade de
pagamento das obrigações levando, normalmente, a total perda do crédito.

Inadimplência, Solvência e Risco de Crédito


Não cumprir uma obrigação contratual é uma _____________(88) e a incapacidade
financeira de honrar um pagamento é um problema de falta de ____________(89) do

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


devedor. A possibilidade do devedor não pagar uma obrigação financeira, causando
perda ao credor, é um risco de __________(90).

Como o risco de crédito pode ser quantificado?

MENSURAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO


Nos mercados financeiros e de capitais, o risco de crédito está associado à qualidade
creditícia dos títulos e valores mobiliários, isto é, ao risco de perda com o investimento
devido a mudanças na ___________(91) do crédito. O risco de crédito é tanto maior
quanto ________(92) for a probabilidade de inadimplência ou perda. O risco de crédito
é, portanto, medido pela ______________(93) de ocorrência de uma perda devida a
condições de inadimplência ou solvência.
RATING DE CRÉDITO E AGÊNCIAS CLASSIFICADORAS
A importância do risco de crédito no mercado de capitais é tal que empresas
especializadas, nacionais e internacionais, conhecidas com agências classificadoras de
risco ou simplesmente “agências de rating”, analisam as condições de crédito do título

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 21 -
e de seu emissor atribuindo uma classificação ou “rating de crédito”. O “rating de
crédito”, portanto, é uma ______________(94) da qualidade do crédito.

Títulos e valores mobiliários tais como debêntures, notas promissórias ou “commercial


paper”, e dívidas “securitizadas”, são avaliados pelas ___________(95) de
classificação de risco de crédito. Na atribuição do “rating” de crédito, as agências avaliam
a probabilidade de inadimplência do emissor, as características da dívida ou título, o
lastro da operação, as garantias, além de outros fatores relacionados à estrutura jurídica.
O rebaixamento no “rating” está associado à uma ________(96) na qualidade do
crédito, o que implica, por suas vez, em uma redução no valor do ativo, pois o fluxo de
caixa do ativo será descontado a uma taxa de juros __________(97) por exigência do
mercado.
SPREAD DE CRÉDITO E PROBABILIDADE DE INADIMPLÊNCIA
Como acabamos de ver, o risco de crédito está _____________(98) à probabilidade de
perda em função da inadimplência e, como sabemos, todo risco requer uma remuneração
ou prêmio. O “spread de credito”, isto é, o prêmio adicional à taxa de juros livre de
risco, é a ______________(99) pelo risco de crédito. Em outras palavras, para que um
investidor concorde em correr determinado risco de crédito ele irá demandar uma taxa
de juros mais __________(100) do que a que ele exigiria de outro investimento com
iguais condições mas que tenha menor risco de crédito.

O “spread de crédito”, necessário para compensar o __________(101) de crédito, é


tanto maior quanto maior for o risco de crédito e, portanto, maior será a taxa de
_______(102) ou o retorno exigido.

O Quadro 2 abaixo apresenta os ratings de crédito de duas agências internacionais de


classificação de risco de acordo com a probabilidade de perda.

Qualidade do Crédito Rating de Crédito


Standard & Poor’s Moody’s
Altíssima qualidade AAA e AA Aaa e Aa
Qualidade alta A e BBB A e Baa
Títulos especulativos BB e B Ba e B

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


Qualidade muito baixa CCC, CC, C e D Caa, Ca, C e D

Quadro 2
Rating de Crédito

IMPACTO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS


Sabemos que o preço de mercado de um título varia ____________(103) com a taxa de
juros. Se admitirmos que a taxa de retorno exigida pelo mercado para um título seja
composta de duas parcelas, uma taxa básica e um spread de crédito, podemos concluir
que quanto ________(104) o risco de crédito maior a _________(105) exigida e menor
o _____________(106) do título.

Taxa de retorno exigida = Taxa básica + Spread de crédito

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 22 -
Exemplo – Risco de Crédito
A taxa de retorno de uma LTN de 180 dias, título considerado sem risco de crédito, é
16% ao ano, e o “spread de crédito”, de um “commercial paper” de 180 dias, exigido
pelo mercado é 150 pontos base4, ou 1,5% ao ano.

O PU – Preço Unitário de colocação deste “commercial paper” pode ser calculado


descontando o seu valor do resgate, digamos $10.000,00, pela taxa de juros exigida pelo
mercado.

Se este título não tivesse risco de


crédito seu preço seria idêntico ao 10.000,00
da LTN e bastaria calcular o valor PU LTN = 180
= 9.284 ,77
presente usando a taxa de 16% ao (1 + 0,16) 360
ano, ou seja, ____________(107)
conforme cálculo ao lado.

Mas sabemos que o mercado exige um prêmio de risco de crédito para este “commercial
paper” de 1,5% ao ano, que é o “spread” de __________(108). Somando esse valor aos
16% ao ano da taxa livre de ___________(109) de crédito temos que o retorno exigido
passa a ser de 17,5% ao ano. Recalculando o PU do “commercial paper” para essa taxa,
obtemos ______________(110), conforme mostra o cálculo a seguir.

10.000,00
PU Commercial Paper = 180
= 9.225,31
(1 + 0,16 + 0,015) 360

Como podemos ver ao compararmos os preços obtidos nos cálculos anteriores, o preço
para o “commercial paper” é inferior em R$59,45 ($9.284,77 - $9.225,31) ao da LTN.
Esse diferencial é devido ao _____________(111), supondo que não haja outros fatores
de risco diferenciando estes dois títulos.

RISCO DE CONTRAPARTE

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


O risco de contraparte está relacionado às operações com derivativos, principalmente
aquelas realizadas em mercados de balcão, quando existe a possibilidade de uma das
partes não honrar a operação contratada. Nesta circunstância, o risco é a própria
exposição corrente, por exemplo, um “hedge” de uma posição em dólar onde uma
parte teria o direito a um determinado recebimento. O risco seria perder o valor do
___________(112) a que teria direito naquele momento.

Para restabelecer o “hedge”, a contraparte inadimplente teria de ser substituída por


outra, gerando um custo de substituição.

A perda total é a própria exposição corrente, isto é, a perda se resume aos direitos
líquidos adquiridos até o ponto onde ocorreu o problema com a ______________(113).

4
Um (1) ponto base equivale a 0,01 %

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 23 -
Na avaliação dos riscos com a contraparte, é importante avaliar, também, a perda
potencial máxima em um cenário adverso, a chamada exposição futura. A exposição
futura é relevante na determinação do limite de risco de crédito com a contraparte.

O risco de crédito, com a contraparte, é avaliado pela soma do custo de reposição mais
as perdas causadas por possíveis não recebimentos dos valores devidos.

RISCO DE LIQUIDAÇÃO
O risco de liquidação, ou “settlement risk”, acontece quando uma operação é fechada,
mas a sua liquidação não ocorre de acordo com o que havia sido pactuado entre as
partes. O risco de ____________(114) está presente sempre que pagamentos e
transferências de titularidade tenham de ser realizados sem que haja segurança de que
estes realmente se efetivem.

RISCO OPERACIONAL
O risco ____________(115) ocorre devido à falhas no processamento e controle das
operações. Esse tipo de risco é interno da instituição, que por algum tipo de negligência
ou falha dos sistemas de processamento, dos controles internos, dos recursos humanos e
organizacionais, ou por conhecimento inadequado, resulta em uma perda para a
instituição ou para seu cliente.

" QUESTÃO 9

A Empresa emissora das Debêntures teve seu “rating” de crédito reavaliado


para baixo. Em função do novo “rating” você espera que as debêntures
passem a ser negociadas com rentabilidade:

a) Maior
b) Menor
c) Igual

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


" QUESTÃO 10

A Empresa emissora das Debêntures teve uma melhora em seu “rating” de


crédito recentemente reavaliado. Em função do novo “rating”, você
recomendaria pagar um preço:

a) Maior àquele que prevalecia antes da informação ser pública.


b) Menor àquele que prevalecia antes da informação ser pública.
c) Igual àquele que prevalecia antes da informação ser pública.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 24 -
4.2.3. Risco de Liquidez
O risco de liquidez está associado à negociabilidade de um título no mercado. Dizemos
que um ativo apresenta risco de __________(116) quando ele não pode ser realizado
ou negociado pelos preços prevalecentes no mercado devido à insuficiência de atividade
no mercado.

Existem duas causas básicas para o risco de liquidez:

# a negociabilidade do título

# o mercado.

RISCO DE LIQUIDEZ - NEGOCIABILIDADE


Digamos que um investidor tenha a opção de comprar dois títulos de igual rendimento,
prazo e risco de crédito. Uma opção é uma debênture emitida por uma empresa estatal
de primeira linha (por exemplo, Petrobrás) e outra é um título público federal. O mercado
para essas debêntures, no entanto, é pouco líquido ou estreito, no jargão de mercado, ao
contrário do título público que negocia muito, ou seja, tem boa liquidez.

QUAL SERIA SUA RECOMENDAÇÃO PARA ESTE INVESTIDOR?

Você provavelmente recomendou _____________(117). Em caso de necessidade, o


investidor poderia desfazer-se do título público com facilidade. Ao contrário, se o
investidor tivesse optado pela debênture, para vendê-la em circunstância de mercado
ilíquido, ele teria de conceder um ___________(118) em relação ao preço de um
mercado líquido.

Ao optar pela debênture, o investidor iria realizar uma ____________(119) que não
ocorreria caso houvesse comprado o título público. Em outras palavras, a realização da
operação de venda no mercado ilíquido, se possível, implicaria em alteração material do

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


_________(120).

RISCO DE LIQUIDEZ - MERCADO


Outra forma de manifestação do risco de liquidez está associada ao tamanho relativo de
uma posição. Por exemplo, um investidor detém uma participação elevada em um
determinado título. Quando pequenas frações desta posição são negociadas, o mercado
absorve sem maiores problemas e os preços pouco ou nada se ___________(121). Mas,
se o investidor desejar vender uma porção substancial rapidamente, o mercado
certamente não irá absorver a oferta de venda, a não ser mediante uma ________(122)
nos preços.

O risco de liquidez devido às condições de mercado pode se alterar ao longo do tempo,


por exemplo, uma redução no giro de mercado de um determinado título, trás uma
___________(123) na liquidez. Conseqüentemente, os volumes negociados serão
menores e o “spread” entre a compra e a venda será _________(124), ou abrirá no
jargão do mercado. Quando ocorrem mudanças no mercado em relação a liquidez, os
preços devem refletir as ____________(125).

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 25 -
EFEITO DO RISCO DE LIQUIDEZ SOBRE A PRECIFICAÇÃO
A debênture, portanto, apresenta um risco de liquidez, devido à dificuldade de
__________(126) do papel em um mercado estreito. Este risco de liquidez ou de
negociabilidade deve ser considerado ao precificar o título. O investidor deve exigir um
prêmio pelo risco de liquidez, ou seja, ele precisa ser _____________(127) por adquirir
um título com baixa liquidez e negociabilidade.

FORMAS DE CONTROLE DO RISCO DE LIQUIDEZ


Para minimizar esse tipo de risco de liquidez os investidores e administradores de
carteiras impõem limites em relação ao volume negociado no mercado. Por exemplo,
limitar a exposição a um máximo de 10% do ___________(128) negociado no mercado
ou do total de contratos em aberto para o instrumento específico.

PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE CAIXA


O planejamento das necessidades de caixa e o risco de liquidez estão intimamente
relacionados. A necessidade de gerar caixa imprevista pode implicar na necessidade de
obter recursos através de outros mecanismos, como por exemplo, a venda de um título
pouco líquido. Ocorrendo tal circunstância, muito provavelmente haverá uma
_____________(129) nesta operação não planejada.

Para avaliar o risco de liquidez de um ativo ou de uma posição em mercados de bolsa ou


de balcão é importante obter informações sobre o ____________(130) de negócios com
este ativo ou instrumento financeiro. Quanto maior o volume ________(131) a liquidez.

O “spread” entre compra e __________(132), principalmente em operações de balcão,


dá uma boa indicação do risco de liquidez. Quanto maior o “spread”, a chamada “boca de
jacaré”, tanto maior o __________(133) de liquidez. A abertura do “spread” é devida a
falta de participantes - “players” no mercado, o que limita as possibilidades de
negociação.

" QUESTÃO 11

Devido as recentes turbulências nos mercados, o giro dos papéis foi muito

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


reduzido. Nessas condições você diria que o risco de liquidez:

a) Não alterou
b) Aumentou
c) Diminuiu

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 26 -
" QUESTÃO 12

Uma necessidade repentina e imprevista fez com que o gestor do fundo fosse
obrigado a vender uma grande posição. Essa situação representa um:

a) Risco de crédito.
b) Risco de liquidez.
c) Risco de mercado.

% EXERCÍCIO 1
Associe os principais riscos do investidor as situações relatadas a seguir e
escreva, no espaço, o número correspondente ao tipo de risco predominante:

TIPO DE RISCO MARQUE


DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO
PREDOMINANTE O NÚMERO
O IBOVESPA apresentou uma queda de 3,5% no
1. Risco de Crédito
pregão de ontem.
A agência de classificação de risco rebaixou o “rating”
2. Risco de Juros
do “Commercial Paper” da Cia. Z
Uma grande venda inesperada de ações da Late SA
3. Risco de Câmbio
derrubou o seu preço bolsa
O COPOM elevou a meta para a “Taxa SELIC” em
4. Risco de Liquidez
1,5%.
O Real sofreu uma desvalorização de 2% frente ao
5. Risco de Bolsa
dólar.

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 27 -
4.3. Fatores determinantes da seleção de produtos
A seleção do investimento, ou do produto financeiro, é uma fase do processo de decisão
de investimento que utiliza critérios de avaliação que podem ser considerados fatores
determinantes da seleção. Esses fatores ______________(134) estão relacionados com
os critérios da análise de investimento, isto é, a rentabilidade, o risco e a liquidez do
produto em consideração. Vejamos, agora, alguns pontos a serem considerados na
seleção do produto de investimento relacionados a esses fatores de análise.

4.3.1. Horizonte de Investimento


O termo “Horizonte de Investimento” tem duas perspectivas, a do investidor e a do
investimento. Vejamos: para o investidor o horizonte de investimento tem o significado
prazo de tempo durante o qual ele pretende manter o investimento. Em outras palavras,
é o período de ___________(135) que, em princípio, o investidor está disposto a
aguardar para resgatar o investimento e obter o resultado pretendido. Por outro lado, na
perspectiva do investimento propriamente dito, _____________(136) de investimento
está associado ao tempo necessário para o investimento maturar e alcançar os
resultados esperados. A harmonização do horizonte de investimento nas duas óticas é
condição necessária para a realização das expectativas do investidor. Vejamos um
exemplo.

Exemplo
Um indivíduo dispõe de recursos para investir por um período de dois anos, após o qual
ele pretende utilizar para adquirir um imóvel para sua moradia. O prazo de dois anos é o
horizonte de investimento desse __________(137). Durante esse período ele pretende
acumular uma poupança para, ao cabo dos dois anos, utilizar o resultado na aquisição da
moradia.

COMO ESTE POTENCIAL INVESTIDOR IRIA APLICAR SUAS ECONOMIAS?

Existem, no mercado, inúmeras possibilidades de investimento, desde aplicações de


curto prazo com disponibilidade diária até investimentos em empreendimentos de longa
maturação. Qual seria o investimento mais adequado para esse investidor, do ponto de

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


vista do _______________(138) de investimento?

A RESPOSTA ESTÁ NA ADEQUAÇÃO DO TIPO DE INVESTIMENTO

ao prazo da disponibilidade de recursos do investidor.

Considerando o prazo de dois anos, podemos eliminar as alternativas de longa


______________(139) e de baixa liquidez, vistos que estas ampliariam os riscos de ter
a disponibilidade dos ______________(140) na data desejada pelo investidor.

Por outro lado, o investidor pode dispor dos recursos por dois anos e, portanto, não
necessita ter acesso a estes recursos de imediato, como, por exemplo, em dois, três ou
mais meses após a realização do investimento.

Não tendo, o investidor, necessidade de liquidez imediata, não seria adequado investir
em produtos que priorizam a ___________(141), mas que oferecem __________(142)
rentabilidade.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 28 -
Logo, os produtos que tenderiam a atender os requisitos do _________(143) de
investimento de dois anos, seriam aqueles que, no médio prazo, oferecem rentabilidade,
segurança e liquidez a época desejada. Por exemplo, fundos de renda fixa, fundos
balanceados, fundos IGP-M, fundos cambiais e títulos públicos de prazo médio.

Generalizando
Em condições normais de mercado, os investimentos de longo prazo e de menor liquidez
produzem rentabilidades superiores aos de curto prazo e alta liquidez. Este perfil é
decorrente do comportamento dos investidores que, racionalmente, exigem prêmios pelo
alongamento do prazo e pela menor liquidez. A curva de juros da Figura 8 ilustra os efeitos
do prazo e da liquidez sobre o retorno exigido.

Para obter o melhor resultado para suas inversões financeiras, o investidor deve buscar
compatibilizar o horizonte de
Curva de Retorno em função do
_________________(144) prazo e da liquidez do investimento
com suas necessidades.
Retorno do
Investimento
Aplicar em horizonte mais
longo do que permitem as

Menor Liquidez
Menos líquido
disponibilidades, pode causar
______________(145) ou
queda na rentabilidade
Mais líquido
esperada. As causas podem
ser duas:o investimento não
está maduro; ou a realização Horizonte de Investimento
antecipada aliada a uma
baixa liquidez implica em
deságio.

Figura 8 Prazo do
Retorno de Investimento em Investimento
função do prazo e da liquidez

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


Conclusão
Assim como o investidor tem um horizonte de investimento para sua aplicação, os
diferentes produtos de investimento de mercado também têm ____________(146) para
maturação. Compatibilizar os horizontes de investimento do produto e do
___________(147) é fundamental para alcançar os resultados pretendidos.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 29 -
4.3.2. Risco versus Retorno
Risco e retorno são dois parâmetros avaliados nas decisões de investimento. Os
investidores racionais têm aversão ao risco, isso quer dizer que, sendo todas as
características das alternativas de investimento iguais, com exceção do risco, eles
preferem aquelas de ___________(148) risco.

De outro lado, os investidores racionais também preferem ganhar mais se as condições


de risco forem _______(149). Infelizmente, no mercado, maiores retornos vêm
acompanhados de maiores riscos, ou seja, é difícil, ou mesmo impossível em certos
casos, aumentar o __________(150) sem aumentar o risco. Frente ao dilema, os
investidores buscam otimizar a combinação de risco (quanto menor melhor) e retorno
(quanto maior melhor) na seleção de seus investimentos.

A melhor ____________(151) de risco e retorno, no entanto, não é única. Ou seja, não


existe uma combinação ótima que atenda todos os investidores, pois cada um tem suas
próprias preferências quanto à relação risco-retorno. Qualquer que seja o perfil do
investidor, desde que seja racional, ele sempre selecionará a alternativa de menor
_________(152) entre todas de mesmo retorno. O investidor, também, dará preferência
a alternativa de maior ___________(153) entre as opções de mesmo risco. Essa
combinação de escolhas de um investidor racional é conhecida com “Princípio da
Dominância”.

Princípio da Dominância
Vejamos uma aplicação do princípio da ______________(154) na escolha entre quatro
alternativas de investimento: A; B; C; e D, representadas da Figura 9.

Neste gráfico o retorno está representado no eixo vertical e o risco no eixo horizontal.
Utilizando-se o _____________(155) da dominância podemos concluir:

→ o investimento em D é
Princípio da Dominância ___________(156) que
em B (retornos iguais,

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


opta-se pelo menor risco);
Retorno

→ o investimento em C é
__________(157) do que
em D (riscos iguais, opta-
A C
se pelo maior retorno); e

→ o investimento em A é
D B _______(158) do que em
C (retornos iguais, opta-se
pelo menor risco).

Risco → Portanto, o investimento


_____(159), domina todos
os demais investimentos.

Figura 9
Risco e Retorno

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 30 -
Conclusão
De acordo com o principio da dominância é possível, a partir das alternativas disponíveis,
eliminar todas as opções que são __________(160) por outras. No final, restarão as
alternativas que, tendo maior retorno, também têm maior risco.

COMO SELECIONAR ENTRE AS ALTERNATIVAS REMANESCENTES?

A Relação Risco-Retorno
A relação entre risco e retorno de alternativas de investimento eficientes, isto é, aquelas
não eliminadas pelo princípio da _____________(161), é direta. Em outras palavras, o
maior retorno vem acompanhado de risco também _____________(162) e vice versa.
Portanto, como diz a expressão popular no mercado “There is no free lunch”, ou “nada
vêm de graça”. Logo, para se obter mais retorno, é necessário correr mais
_________(163).
Como selecionar a melhor combinação
entre risco e retorno?
Retorno
A escolha vai depender das
Fronteira eficiente contêm os
preferências do investidor. Os
investimentos dominantes
investidores de perfil mais conservador
tenderão selecionar as combinações
que tenham menor risco. Por sua vez
os investidores mais agressivos
optarão por combinações de maior
retorno com maior risco. Os
moderados ficarão na zona
intermediária.

A Figura 10 ilustra as combinações de


conservador moderado agressivo risco e retorno por perfil de investidor.
Perfil do Investidor Risco
Figura 10

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


Fronteira eficiente com os investimentos
dominantes

A relação risco retorno e o Índice de Sharpe


Um critério de avaliação de investimentos que considera a relação entre retorno e risco é
o popular Índice de Sharpe. O Índice de Sharpe, cujo nome é uma homenagem ao
Prêmio Nobel Willian Sharpe, é um indicador de performance que considera o retorno e o
risco total do investimento. Esse índice pode ser utilizado para a avaliar um ativo ou um
conjunto de ativos, daí a sua popularidade na indústria de fundos mútuos.

A fórmula do “Índice Sharpe Modificado”, muito utilizada na indústria de fundos


mútuos de investimento, é:
onde:
kfundo − RF ISM é o Índice Sharpe Modificado;
ISM = kfundo é o retorno do fundo de investimento analisado;
σ
fundo σfundo é o desvio padrão do retorno do fundo;
RF é a taxa livre de risco.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 31 -
Quanto mais alto o Índice Sharpe de um título ou de um fundo de investimento tanto
_________(164). O índice pode ser melhorado de duas maneiras: aumentando o
retorno ou diminuindo o __________(165).

Exemplo do uso do Índice de Sharpe


O Quadro 3 apresenta, para cinco administradores, os valores de prêmio (retorno
excedente)5, da volatilidade (medida do risco) e do Índice Sharpe (quociente do retorno
excedente pelo risco) obtidos no primeiro trimestre de 2004.

A
A volatilidade
volatilidade éé medida
medida pelo
pelo desvio-padrão
desvio-padrão
da
da série
série de
de rentabilidades
rentabilidades diárias
diárias da
da
carteira
carteira do fundo, medidas pelas variações
do fundo, medidas pelas variações
diárias do valor da quota.
diárias do valor da quota.

Risco Índice
Administrador Premio O
Volatilidade Sharpe O Índice
Índice Sharpe
Sharpe é é
medido
medido pelo
pelo
quociente entre
quociente entre
Banco A 0,10% 0,06% 1,622 prêmio
prêmio e e
volatilidade,
volatilidade,
indicando
indicando o o quanto
quanto
Banco B 0,002% 0,047% 0,042 foi
foi obtido
obtido de de
rentabilidade,
rentabilidade,
acima
acima da da taxa
taxa
Banco C 0,08% 0,09% 0,857 livre
livre de
de risco,
risco, por
por
unidade
unidade de de risco
risco
total
total dada carteira.
carteira.
Banco D 0,15% 1,06% 0,138

Banco E 0,08% 0,08% 1,018

O
O prêmio
prêmio é é medido
medido pela
pela média
média das
das diferenças
diferenças diárias
diárias entre
entre a
a variação
variação relativa
relativa do
do
valor
valor da
da quota
quota de
de cada
cada fundo eo
fundo e o rendim
rendimento
ento diário
diário da
da caderneta
caderneta dede poupança
poupança que
que
aniversaria dia corresponde nte ao do c
aniversaria no dia correspondente ao do cálculo; este dado representa, portanto, o
no álculo; este dado representa, portanto, o
excedente
excedente diário
diário de
de rentabilidade
rentabilidade emem relação
relação aoao rendimento
rendimento do do ativo
ativo usado
usado
como
como instrumento
instrumento livre
livre de
de risco.
risco.

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


Quadro 3
Relação retorno risco medida pelo Índice Sharpe

PRIMEIRA SITUAÇÃO – FOCO NA RENTABILIDADE

Imaginemos que o investidor que estivesse olhando unicamente para o quesito


rentabilidade escolheria o fundo do Banco _____(166), cujo prêmio é 0,15%.

5
No exemplo, o prêmio, isto é o retorno excedente, foi medido utilizando-se o retorno da
caderneta de poupança como taxa livre de risco. Embora, a caderneta de poupança possa
ser considerada uma aplicação sem risco, essa não é a melhor medida da taxa de juros
livre de risco. A caderneta de poupança é uma alternativa de investimento para
pequenos investidores que tem baixa remuneração. Uma medida mais apropriada da
taxa livre de risco é a taxa de juros dos títulos públicos federais de curto prazo como, por
exemplo, a LFT de um ano.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 32 -
Este fundo, no entanto tem um baixo índice Sharpe de 0,138, o que significa que o alto
retorno está sendo obtido as custas de um __________(167) elevado. O risco deste
fundo é o mais__________(168), como mostra a volatilidade de 1,06%.

SEGUNDA SITUAÇÃO – FOCO NO RISCO

O investidor que estivesse buscando o fundo de menor risco absoluto iria escolher aquele
administrado pelo Banco __________(169), cuja volatilidade é 0,047%.

Esse fundo é, também, o que apresenta a _________(170) rentabilidade, prêmio de


0,002%. O índice Sharpe desse fundo é o mais __________(171) entre os cinco fundos.
O baixo risco está custando caro, ou seja, baixa _____________(172).

TERCEIRA SITUAÇÃO – FOCO NA RELAÇÃO RETORNO RISCO

O índice Sharpe de 1,622 de fundo do Banco _____(173) é o melhor. O ________(174)


de 0,10% é o segundo maior e o seu _______(175), medido pela volatilidade de 0,06%,
é o segundo menor.

Esse fundo é, portanto, o que apresenta a melhor ____________(176) risco-retorno


entre os cinco analisados.

4.3.3. Diversificação: vantagens e limites de redução do risco incorrido


Ao estruturar os seus investimentos, o investidor pode desejar, como é muito usual,
investir em uma carteira com vários ativos. Ao optar por uma estratégia com diversos
ativos, o investidor estará diversificando seu investimento. Existe alguma razão para ele
diversificar? Há vantagens?

Diversificação
Diversificação tem o significado de investir em diversos ativos que tenham, em termos
de retorno esperado, comportamento diferentes. Ao diversificar os investimentos busca-
se reduzir o _________(177), pois, intuitivamente, sabemos que nem todos os ativos
terão desempenho ruim ao mesmo tempo.

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


A teoria de administração de carteiras, desenvolvida com base no princípio da
diversificação, afirma que, ao investirmos em dois ativos cujos retornos não sejam
perfeitamente correlacionados, o risco resultante dessa combinação será ________(178)
que a média ponderada dos risco individuais dos ativos. O retorno, no entanto, será a
média ponderada dos __________(179) desses ativos. Logo, por meio da diversificação
é possível obter uma carteira que apresente um combinação risco retorno
________(180) que a dos ativos que a compõem.

VANTAGENS
Esse benefício da _____________(181) é largamente utilizado na gestão de carteiras
de investimento. Vejamos alguns exemplos.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 33 -
EXEMPLO 1
AÇÕES COM CORRELAÇÃO POSITIVA PERFEITA

Vamos imaginar que tenhamos duas ações A e B, cujos retornos se movessem na


mesma direção em perfeita sincronia com mostra a Figura 11.

Nesse caso, poderíamos dizer que uma carteira com 50% de A e 50% de B teria um
risco igual a média dos ___________(182) de A e B.

Retorno

Ação A
A+B

Ação B

Tempo

Figura 11
Retorno perfeitamente correlacionados

EXEMPLO 2
AÇÕES COM CORRELAÇÃO NEGATIVA PERFEITA

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


Vamos imaginar, agora, que tenhamos duas ações A e B cujos retornos se movessem em
direção oposta, mas em perfeita sincronia com mostra a Figura 12.

Nesse caso poderíamos dizer que uma carteira com 50% de A e 50% de B teria um risco
menor do que a ___________(183) dos riscos de A e B. Se os riscos de A e B forem da
mesma magnitude, podemos chegar a situação ideal de uma carteira que não apresenta
risco. Veja que no gráfico da
Figura 12 a linha pontilhada que representa a média do retorno de A + B é uma reta, ou
seja o retorno não varia, ou seja não apresenta _____________(184).

Em outras palavras, toda queda no retorno de A será compensada por uma


______________(185) no retorno de B e vice-versa, de forma que o retorno resultante
será uma ______________(186) igual a média dos retornos de A e B, independente do
que esteja ocorrendo com os retornos isoladamente.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 34 -
Retorno

A+B Ação A

Ação B

Tempo

Figura 12
Retornos negativamente correlacionados

Os dois exemplos que acabamos de ver são hipotéticos e representam situações


extremas de correlação ___________(187) entre retorno de ações. No mundo real, no
entanto, existe uma grande variedade de correlações entre os retornos de ações. Na
maioria dos casos reais a _____________(188) é positiva, mas não perfeita.

VEJAMOS AGORA MAIS UM EXEMPLO, QUE RETRATA UM SITUAÇÃO NORMAL DE MERCADO.

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


EXEMPLO 3
AÇÕES COM CORRELAÇÕES NÃO PERFEITA

Nessa situação, os retornos ora se movem na mesma direção ora em direção oposta, e
as amplitudes dos movimentos também variam em intensidade de uma ações para outra,
conforme mostra o gráfico da Figura 13.

O benefício da diversificação também ocorre nesse caso, não na mesma proporção


daquele que se verifica quando a correlação é ____________(189), mas assim mesmo
produz um ganho na redução do risco.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 35 -
Retorno

A+B

Ação A

Ação B

Tempo

Figura 13
Retornos não perfeitamente correlacionados

Em outras palavras, os movimentos nos retornos das duas ações não são perfeitamente
______________(190), às vezes, a queda no retorno de A é compensada pela
_____________(191) do retorno de B, outras vezes não. A diversificação não elimina
totalmente o risco, mas a variação no retorno conjunto das duas ações é ________(192)
do que o das ações _____________(193). Há, portanto, um ganho na redução do risco.

Conclusão
Por meio da diversificação dos investimentos em uma carteira é possível ________(194)
o risco total sem afetar o retorno que continuará sendo a média ponderada dos
_________ (195) dos ativos integrantes da carteira. Para se obter uma redução efetiva
no risco de uma carteira devemos combinar ativos que não sejam perfeitamente

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


_____________(196). A redução no risco será tanto ____________(197) quanto
menos positivamente correlacionados ou mais ________________(198)
correlacionados forem os ativos que compõe a carteira.

LIMITES DE REDUÇÃO DO RISCO INCORRIDO


Você certamente estará se perguntando:

Será que é possível reduzir continuamente o risco de


uma carteira agregando ativos com baixa correlação?

A resposta, infelizmente, é não. Os ganhos de diversificação estão limitados, quanto


maior a carteira de ativos mais difícil se torna encontrar algum ativo com correlação
baixa ou negativa em relação à carteira. Portanto, há limites na ___________(199) de
risco via diversificação. Para que você possa entender melhor, vejamos um exemplo.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 36 -
Exemplo
Podemos imaginar a montagem de uma carteira de ações que começa pela ação mais
negociada na BOVESPA, e gradativamente adicionam-se mais ações na ordem
decrescente de negociabilidade.

Se formos calculando, para cada uma das carteiras, o risco total, e ordenando-as de
acordo com o número de ações que as compõem, vamos obter um gráfico como o da
Figura 14.

Risco Total
Risco Diversificável
ou Não Sistemático

Risco Total

Risco Sistemático
ou Não Diversificável

Número de Ações

Figura 14
Risco de uma carteira de ações

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


Como podemos ver, o risco da carteira vai diminuindo à medida que o número de ações
da carteira vai ______________(200). A redução no risco, no entanto, não se reduz
indefinidamente: vai tendendo para um certo nível, a partir do qual, adicionar mais ações
traz pouca ou nenhuma contribuição à ___________(201) do risco. Em outras palavras,
ao combinarmos em uma carteira de investimentos diferentes ativos podemos reduzir o
risco por meio da ______________(202).

Risco Sistemático e não Sistemático


Em teoria, é sempre possível eliminar uma parte do risco através do processo da
diversificação. Quando este processo é levado ao ponto em que não é mais possível obter
____________(203) de risco por seu intermédio, dizemos que a carteira é bem
diversificada.

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 37 -
O risco remanescente, isto é aquele que não é passível de ser eliminado pela
diversificação, é chamado de risco não ______________(204) ou risco
___________(205). Por outro lado, o risco que pode ser eliminado pela diversificação é
denominado risco ______________(206) ou risco não ________________(207).

Generalizando
Através da diversificação é possível reduzir o risco de uma carteira de investimento sem
_____________(208) o retorno da carteira, que continua sendo a média ponderada dos
retornos dos ativos que a compõem. O esquema da Figura 15 resume os benefícios que
podem ser obtidos pela ______________(209). A diversificação permite reduzir a
parcela do risco não _____________(210) das ações que compõem a carteira. O risco
sistemático é aquele que não pode ser ______________(211) pela diversificação.

Beneficio do Processo de Diversificação

O risco total de um título ou de uma ação


pode ser visto como uma soma de dois
riscos, um diversificável ou não
sistemático e outro não diversificável ou
sistemático.

Risco Total = Risco diversificável + Risco não diversificável

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


ou
Risco Total = Risco não sistemático + Risco sistemático

Figura 15
Redução do risco diversificável através da diversificação

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 38 -
Gabarito dos Exercícios

% EXERCÍCIO 1
Associe os principais riscos do investidor as situações relatadas a seguir e
escreva no espaço o número correspondente ao tipo de risco predominante:

TIPO DE RISCO MARQUE


DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO
PREDOMINANTE O NÚMERO
O IBOVESPA apresentou uma queda de 3,5% no
1. Risco de Crédito 5
pregão de ontem.
A agência de classificação de risco rebaixou o “rating”
2. Risco de Juros 1
do “Commercial Paper” da Cia. Z
Uma grande venda inesperada de ações da Late SA
3. Risco de Câmbio 4
derrubou o seu preço bolsa
O COPOM elevou a meta para a “Taxa SELIC” em
4. Risco de Liquidez 2
1,5%.
O Real sofreu uma desvalorização de 2% frente ao
5. Risco de Bolsa 3
dólar.

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 39 -
Gabarito das Questões

Questão 1 – alternativa a)

Questão 2 – alternativa b)

Questão 3 – alternativa a)

Questão 4 – alternativa b)

Questão 5 – alternativa a)

Questão 6 – alternativa d)

Questão 7 – alternativa c)

Questão 8 – alternativa a)

Questão 9 – alternativa a)

Questão 10 – alternativa a)

Questão 11 – alternativa b)

Questão 12 – alternativa b)

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 40 -
Gabarito dos espaços a serem preenchidos

1
rendimentos
2
ganho
3
taxa
4
investido
5
decisão
6
investidor
7
retorno
8
risco
9
liquidez
10
retorno
11
rendimento
12
investido
13
tempo
14
CMG4
15
mesma
16
taxas
17
anuais
18
futuro
19
passado
20
observado
21
passado
22
futuro
23
relevante
24
maior
25
esperado
26
afeta
27
liquidez

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


28
11,5%
29
10,0%
30
liquidez
31
preço
32
negócios
33
investimento
34
baixa
35
distorcer
36
incorreta
37
maior
38
retorno
39
menor
40
menor
41
aversão
42
retornos
43
abaixo
44
real
45
riscos

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 41 -
46
principais
47
Risco de Mercado
48
Risco de Crédito
49
Risco de Liquidez
50
Mercado
51
probabilidade
52
maior
53
ação
54
mercado
55
não sistemático
56
sistemático
57
Risco
58
taxa
59
superior
60
ganho
61
elevação
62
juros
63
cai
64
sobe
65
inversa
66
inversamente
67
risco
68
R$397,64
69
R$392,57
70
R$718,19
71
R$706,18
72
prazo
73
maior
74
maior
75
perda
76
exposição
77
fator de risco
78
sensibilidade
79
maior

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


80
oscilações
81
reduzindo
82
diversificação
83
crédito
84
“inadimplência”
85
cumprindo
86
pagamentos
87
insolvência
88
inadimplência
89
solvência
90
crédito
91
qualidade
92
maior
93
probabilidade
94
medida
95
agências
96
piora

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 42 -
97
maior
98
associado
99
remuneração
100
alta
101
risco
102
juros
103
inversamente
104
maior
105
taxa
106
preço
107
$9.284,77
108
crédito
109
risco
110
$9.222,53
111
risco de crédito
112
recebimento
113
contraparte
114
liquidação
115
operacional
116
liquidez
117
o título público
118
desconto
119
perda
120
preço
121
modificam
122
queda
123
redução
124
maior
125
mudanças
126
venda
127
recompensado
128
volume
129
perda
130
volume

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


131
maior
132
venda
133
risco
134
determinantes
135
tempo
136
horizonte
137
investidor
138
horizonte
139
maturação
140
recursos
141
liquidez
142
baixa
143
horizonte
144
investimento
145
perdas
146
prazos
147
investidor

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 43 -
148
menor
149
iguais
150
retorno
151
combinação
152
risco
153
retorno
154
dominância
155
princípio
156
melhor
157
melhor
158
melhor
159
A
160
dominadas
161
dominância
162
maior
163
risco
164
melhor
165
risco
166
D
167
risco
168
elevado
169
B
170
menor
171
baixo
172
rentbilidade
173
A
174
prêmio
175
risco
176
combinação
177
risco
178
menor
179
retornos
180
melhor
181
diversificação

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005


182
riscos
183
média
184
risco
185
elevação
186
constante
187
perfeita
188
correlação
189
negativa
190
sincronizados
191
elevação
192
menor
193
isoladamente
194
reduzir
195
retornos
196
correlacionados
197
maior
198
negativamente

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 44 -
199
redução
200
aumentando
201
redução
202
diversificação
203
reduções
204
diversificável
205
sistemático
206
diversificável
207
sistemático
208
comprometer
209
diversificação
210
sistemático
211
eliminado

MÓDULO 4 • PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO • VERSÃO 4/Março/2005

Esta apostila é um veículo de comunicação restrita aos bancos, de acordo com o contrato nº FB-089/2004
celebrado entre a Fator Humano Educação e Desenvolvimento e a FEBRABAN.
O seu uso fora das normas do referido contrato estará sujeito às penalidades previstas por lei.

- 45 -

Anda mungkin juga menyukai