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A Ideologia Alemã

Prof. Samir Gorsky


A Ideologia Alemã

Referência: Marx, K. e Engels, F. A Ideologia


Alemã. Ed. Martins Fontes. 1998
A Ideologia Alemã

Introdução:
o nascimento do materialismo histórico.
Jacob Gorender
A Ideologia Alemã
● A Ideologia Alemã assinala o nascimento do
materialismo histórico.

● A Ideologia Alemã → Corte epistemológico →


Separação entre a fase pré-marxista do pensamento
de Marx e Engels e a fase propriamente marxista. →
Louis Althusser

● 1843 – 1846 Redação de A ideologia Alemã.


A Ideologia Alemã

1. Do Hegelianismo de Oposição ao
Socialismo Utópico
A Ideologia Alemã
● K. Marx se formou no curso de Direito, Filosofia
e História da Universidade de Berlim.
● Vida intelectual do jovem Marx (filosofia de
Hegel) →oposição à monarquia absolutista
prussiana.
● A oposição atacava principalmente a religião do
Estado.
● David Friedrich Straus. A vida de Jesus (1835).
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● Influências sobre o jovem Marx:
– Idealismo Hegeliano.
– Ética do imperativo categórico de Kant.
– Princípio da atividade subjetiva de Fichte.

● Hegel → sistematização da dialética.


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● A dialética marca o percurso da tese de
doutorado de K. Marx Diferença da Filosofia
da Natureza em Demócrito e Epicuro (escrita
em 1839 e defendida em 1841).
● Em 1841 ingressou na Gazeta Renana.
● 1843 – A censura proíbe a circulação da
Gazeta Renana.
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● Socialismo (utópico): representantes franceses
– Fourier
– Proudhon
– Saint-Simon
● Representantes alemães:
– Weitling
– Moses Hess
– Karl Grün
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● A partir de 1843 Marx se aproxima das
correntes socialistas.
● Incorpora então as seguintes ideias:
– O proletário é a classe mais explorada.
– É a classe mais revolucionária
– Emancipação da sociedade e superação das
classes.
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● Engels: mais jovem que Marx. Chegou
independentemente à mesma conclusão que
seu parceiro acerca da classe proletária.
● Carreira acadêmica: frequentou cursos como
ouvinte.
● Oposição à monarquia absolutista.
● Esquerda hegeliana (ou hegelianos de
oposição)
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● Teve relações com o partido cartista inglês.
● Cartismo: movimento de reforma política
fundado na década de 30 do século XIX
(1838-1848). Recebeu seu nome do People's
Charter de 1838.
● 1844 – Primeiro encontro entre Marx e Engels
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2. A Influência de Feuerbach
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● 1841 – Feuerbach, L. A Essência do
Cristianismo.
– Prossegue a linha fundada por Strauss:
– Ataque à religião cristã oficial.
– Defesa aberta do ateísmo com adoção do
materialismo.
– Ataque ao idealismo hegeliano.
– Inversão do significado de alienação (hegeliana)
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● Alienação (Hegel): Hegel chamava alienação o
processo pelo qual a Ideia Absoluta se faz Ser-
Outro na natureza e se realiza dialeticamente nas
obras do Espírito (religião, filosofia, moral, direito e
Estado).
● Alienação (Feuerbach): dizia que o Deus cristão é
criação do próprio homem. O homem se objetiva em
Deus e nele projeta suas melhores qualificações:
amor, bondade, sabedoria, justiça. A essência de
Deus é a essência alienada do homem.
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● 1843 – Feuerbach, L. Fundamentos para a
Filosofia do Futuro.
– Desenvolvimento do materialismo sob a forma de
humanismo naturista.
– Propõe substituir a religião cristã pela religião da
humanidade.
– O homem recuperado enquanto gênero natural
tem como manifestação suprema o amor sexual
(Eros).
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3. O Processo das Transições


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● 1943 – A Questão Judaica (Zur Judenfrage)
● 1844 – Introdução à Crítica da Filosofia do
Direito de Hegel (Zur Kritik der Hegelschen
Rechtsphilosophie: Einleitung)
● 1844 – Manuscritos Econômico-Filosóficos
(Ökonomisch-philosophischen Manuskripte)
● 1845 – Teses sobre Feuerbach (Thesen über
Feuerbach)
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● 1943 – A Questão Judaica:


– rompimento com os jovens hegelianos (Irmãos Bauer – Bruno, Edgar e
Egbert – mais especificamente Bruno Bauer).

● 1844 – Manuscritos Econômico-Filosóficos:


– contém uma crítica da sociedade burguesa vista na expressão teórica da
Economia (Adam Smith, David Ricardo J. B. Say).
– Exposição do comunismo enquanto realização do humanismo naturista.
– Parece haver uma proximidade com a superação do socialismo utópico
para uma concepção científica da história.
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4. O Materialismo Histórico em sua Primeira


Formulação.
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● “Em meados de 1845, Engels viajou a Bruxelas,
onde Marx residia na ocasião. Puseram-se de
acordo para a feitura de uma obra de crítica às
tendências ideológicas burguesas, que disputavam a
consciência oposicionista germânica, bem como às
concepções utópicas do socialismo. A contraposição
positiva da crítica seria a exposição de uma teoria da
história, que se apresentava como científica e que
seria proposta como novo fundamento para a luta
emancipadora pelo comunismo.” p. XVIII
A Ideologia Alemã
● A Ideologia Alemã só teve publicação quase
um século depois, em 1933, simultaneamente
em Leipzig e Moscou.

● O manuscrito ainda estava na fase da


primeira redação, com numerosos trechos
riscados e anotações marginais.
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● A Ideologia Alemã se divide em três partes,
respectivamente dedicadas à análise do
pensam ento em determinados personagens:
Ludwig Feuerbach, Bruno Bauer e Max Stirner.
● A primeira parte - intitulada Feuerbach - é a
mais divulgada em separado, uma vez que
contém o esboço do materialismo histórico.
Assinala o rompimento de Marx e Engels com
o materialismo antropológico daquele filósofo.
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5. O Conceito de Ideologia
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● A palavra ideologia remonta à corrente
sensualista do pensamento francês. De
Destutt de Tracy, uma das figuras destacadas
desta corrente, é o livro Elementos de
Ideologia, publicado em 1804. A ideologia
seria o estudo da origem e da formação das
ideias, constituindo-se numa ciência
propedêutica das demais. Ver p. XXI
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● As ideias se sistematizam na ideologia
(compêndio das ilusões através das quais os
homens pensavam sua própria realidade de
maneira enviesada, deformada e
fantasmagórica).
● A ideologia pertence ao âmbito da
superestrutura.
● Ideologia enquanto consciência falsa,
equivocada, da realidade.
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● Outras abordagens sobre ideologia:


Mannheim, Kautsky, Plekhanov, Bukharin,
Gramsci e Lukács.
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6. A História e seu Substrato Material


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● O ponto de partida da história não pode ser a Ideia, nem


qualquer conceito. Não se deve fazer da história, como ocorre
com Hegel, o autodesenvolvimento do conceito.

● Tampouco serve o conceito de homem (Feuerbach).

● A conformação corpórea natural é condição necessária do ser


homem. Não é condição suficiente. A humanização do ser
biológico específico só se dá dentro da sociedade e pela
sociedade.
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● “A consciência nunca pode ser mais que o ser
consciente; e o ser dos homens é o seu
processo de vida real.” p. 19

● “Ao contrário da filosofia alemã, que desce do


céu para a terra, aqui é da terra que se sobe
ao céu.” p. 19
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● “O que distingue os indivíduos humanos é que
produzem seus meios de vida, condicionados
por sua organização corpórea e associados em
agrupamentos. Os indivíduos humanos são tais
como manifestam sua vida. O que são coincide
com sua produção, tanto com o que produzem
quanto com o modo como produzem. O que os
indivíduos são depende, portanto, das
condições materiais de sua produção.” p. XXIV
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● “É a partir daí que podem ser definidas as


relações entre Ser e Consciência. Não é a
consciência que determina a vida
(posteriormente, Marx falará em ser), senão a
vida é que determina a consciência.” p. XXV
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● “Para que os homens consigam fazer história,


é absolutamente necessário, em primeiro
lugar, que se encontrem em condições de
poder viver; de poder comer, beber, vestir-se,
alojar-se etc.” p. XXV
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● "A primeira condição de toda a história humana é,
naturalmente, a existência de seres humanos vivos. A
primeira situação a constatar é, portanto, a constituição
corporal desses indivíduos e as relações que ela gera
entre eles e o restante da natureza. Não podemos,
naturalmente, fazer aqui um estudo mais profundo da
própria constituição física do homem, nem das condições
naturais, que os homens encontraram já prontas,
condições geológicas, orográficas, hidrográficas, climáticas
e outras. Toda historiografia deve partir dessas bases
naturais e de sua transformação pela ação dos homens, no
curso da história." p. 10
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● Divisão do trabalho e propriedade → estágios
de desenvolvimento.
1. Propriedade tribal:
– Produção: caça, pesca, pastoreio e
eventualmente a agricultura.
– Divisão do trabalho: divisão natural familiar
(patriarcal).
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2. Propriedade comunal e propriedade do
estado (antiguidade):
– Reunião de várias tribos em uma única cidade.
– Propriedade comunal e propriedade privada.
– Os cidadão exercem poder apenas coletivamente
sobre os escravos.
– Divisão do trabalho: cidade X campo
– Divisão do trabalho nas cidades: comércio marítimo
X indústria.
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3. Propriedade feudal:
– Campo
– Organização militar dos germanos
– Servos (camponeses) → Classe produtiva
– Cada país continha em si a oposição cidade X campo
– Não houve divisão importante do trabalho, além da
separação entre príncipes reinantes, nobreza, clero e
camponeses no campo, e entre mestres, companheiros
e aprendizes, e logo também nas cidades uma plebe de
jornaleiros.
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● “Eis, portanto, os fatos: indivíduos determinados com


atividade produtiva segundo um modo determinado
entram em relações sociais e políticas determinadas.”
p. 18

● “A produção das ideias, das representações e da


consciência está, a princípio, direta e intimamente
ligada à atividade material e ao comércio material dos
homens; ela é a linguagem da vida real.” p. 18
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● “A conjugação da produção material com a
forma correspondente de intercâmbio constitui
o modo de produção.” p. XXV → Sociedade
civil.
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1. História p. 21
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● “...todos os homens devem ter condições de
viver para poder “fazer a história”. Mas, para
viver, é preciso antes de tudo beber, comer,
morar, vestir-se e algumas outras coisas
mais.” p. 21
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