uu
DE SANTOS
Instrumento:
Violão -
Harmonização
MÚSICA 4
SEMESTRE 1
UNIVERSIDADE METROPOLITANA
Núcleo de Educação a Distância
DE SANTOS
Créditos e Copyright
BRAZIL, Marcelo.
CDD 780
Este curso foi concebido e produzido pela Unimes Virtual. Eventuais marcas aqui
publicadas são pertencentes aos seus respectivos proprietários.
A Unimes Virtual terá o direito de utilizar qualquer material publicado neste curso
oriunda da participação dos alunos, colaboradores, tutores e convidados, em
qualquer forma de expressão, em qualquer meio, seja ou não para fins didáticos.
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É proibida a reprodução total ou parcial deste curso, em qualquer mídia ou formato.
MÚSICA 2
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Núcleo de Educação a Distância
DE SANTOS
UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
PLANO DE ENSINO
EMENTA
Estudo de técnicas instrumentais aliadas à leitura musical, direcionadas para a
utilização do violão na prática docente. Explicitação dos toques simultâneos com a
mão direita; ritmos de acompanhamento. Estudo das escalas maiores.
Desenvolvimento da leitura harmônica e melódica, acompanhamento e
improvisação.
OBJETIVO GERAL
Iniciar os alunos com técnicas de Harmonização direcionadas para a utilização do
violão na prática docente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ter contato com técnicas específicas, como: mudanças de posição, pestanas e
escalas;
Ampliar o conhecimento musical por meio de diferentes estilos de música;
Compreender o funcionamento do sistema harmônico.
UNIDADE I
Introdução dos Fundamentos: Posição, Ritmo e Harmonia. Esta unidade tem
como objetivo iniciar técnicas específicas, como: mudanças de posição, pestanas e
escalas e apresentar o funcionamento do sistema harmônico.
MÚSICA 3
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UNIDADE II
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Fundamentos: Ritmos e Transposição: Nesta unidade vamos ampliar o
conhecimento musical por meio de diferentes estilos de música.
UNIDADE III
Escalas Maiores: Esta unidade tem como objetivo desenvolver a técnica com
estudo das Escalas Maiores e Menores.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GALIFI, G. Iniciação ao violão: opus 41. São Paulo: Irmãos Vitale, 2010.
PEREIRA, Marco. Cadernos de Harmonia para Violão - Vol. 1, 2 e 3. Rio de
Janeiro: Ed. Garbolights, 2011.
RODRIGUES, Juliano. Violão Para Iniciantes, Intermediários E Avançados. Clube de
Autores, 2013. (eBook)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASTAÑERA, E. Método de violão: violão prático. São Paulo: HMP, 2006.
MARIANI, S. O equilibrista das seis cordas: método de violão para crianças.
Curitiba: Editora da UFPr / Imprensa Oficial do Estado, 2002.
PEREIRA, M. Ritmos brasileiros. Rio de Janeiro: Garbolights, 2007.
SÁ, R. 211 levadas rítmicas: para violão e outros instrumentos de
acompanhamento. São Paulo: Irmãos Vitale, 2002.
TENNANT, Scott. Pumping Nylon: Learn How to Play Guitar with this Classical
Guitarist's Technique Handbook. Alfred Music, 2005. (disponível versão eBook)
METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas por meio de recursos como: vídeoaulas, fóruns,
atividades individuais, atividades em grupo. O desenvolvimento do conteúdo
programático se dará por leitura de textos, indicação e exploração de sites,
atividades individuais, colaborativas e reflexivas entre os alunos e os professores.
MÚSICA 4
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AVALIAÇÃO
DE SANTOS
A avaliação dos alunos é contínua, considerando-se o conteúdo desenvolvido e apoiado nos
trabalhos e exercícios práticos propostos ao longo do curso, como forma de reflexão e
aquisição de conhecimento dos conceitos trabalhados na parte teórica e prática e
habilidades. Prevê ainda a realização de atividades em momentos específicos como fóruns,
chats, tarefas, avaliações à distância e Presencial, de acordo com a Portaria da Reitoria
UNIMES 04/2014.
MÚSICA 5
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Sumário
MÚSICA 6
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Aula 01_Pestana 1
Muitos fatores podem tornar a execução das pestanas um tanto difícil para os
iniciantes:
- Má postura do corpo;
- Má postura do braço;
- Má postura da mão;
- Mal posicionamento do dedo na escala;
- Força em exagero e mal direcionada;
MÚSICA 7
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- Altura das cordas.
Sobre a postura do corpo já falamos bastante ao longo do curso e ficam valendo
sempre as orientações de relaxamento. No caso da pestana, a postura clássica vai
facilitar bastante a execução sem dificuldades.. O braço deve permanecer relaxado
para poder auxiliar no processo todo e tem um papel fundamental no momento de
apoiar as cordas na escala, ou seja, o braço auxilia a mão para que essa consiga
prender as cordas sem muito esforço.
A mão deve permanecer posicionada de forma a permitir que o dedo indicador fique
reto e normalmente o polegar fica abaixo do centro do braço e de frente ao dedo
indicador. Os dedos polegar e indicador ficam quase paralelos.
O dedo indicador deve ficar paralelo ao traste e firme. Dobrar o dedo diminui a sua
possibilidade de prender as cordas adequadamente. A energia deve ser isolada,
aplicada somente no dedo indicador - os demais dedos ficam a postos para outra
função independente da pestana. Observem também que a superfície do dedo
indicador é irregular, passem o dedo indicador da mão direita sobre ele e perceberão
as irregularidades dos ossos. Por causa disso, com paciência, procurem encontrar a
posição em que seu dedo prende melhor as cordas, movendo-o um pouco para
baixo e para cima (ao longo do traste).
Após encontrarem um posicionamento adequado, surge o momento de prenderem
as cordas e aí vale uma regra fundamental: utilizem apenas a força necessária! As
necessidades musicais regem a gestão da força, ou seja, devemos concentrar a
energia somente nas cordas que devem soar. Evitando gastar energia pressionando
cordas que não estão soando…
Mas importante também é lembrarmos que em um violão onde as cordas estão
muito elevadas, distantes do braço, a realização das pestanas fica bem mais difícil,
principalmente nas primeiras posições. Se possível, procure regular seu instrumento
ou utilize cordas com tensão mais leve.
Antes de concluir essa explicação sobre esse recurso do instrumento, gostaria de
lembrá-los que estamos tratando de uma relação entre o corpo e o instrumento e,
como sabemos, nem todos são iguais. Portanto, as variáveis sobre o que está
exposto acima são infinitas e fica valendo sempre que devem tocar relaxados e com
o mínimo esforço. Caso sintam algum desconforto no momento dos exercícios,
MÚSICA 8
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procurem detectar aonde está o problema e corrijam sempre. O resultado sonoro
das pestanas dos iniciantes nunca é perfeito, tenham paciência e procurem ir
ajustando aos poucos.
Na próxima aula faremos exercícios práticos!
Bons estudos!
MÚSICA 9
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Aula 02_Pestana 2
Vamos agora realizar alguns exercícios com pestanas. Nos diagramas (bracinhos)
elas são normalmente indicadas por uma seta, mas alguns editores de partitura
utilizam um pequeno arco ligando as notas presas. Vejam a partitura abaixo:
Vamos agora realizar esse outro exercício. O acorde A7M(9) poderá ser montado
com os dedos 2 e 3, isso deixará a mão mais relaxada. O primeiro acorde está na
sexta casa e o segundo, na sétima. A melodia é a mesma do exercício anterior
transposta para a tonalidade de lá maior e o ritmo pode ser o mesmo ou qualquer
outro quaternário.
MÚSICA 10
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Reparem que agora temos dois acordes com notas presas, portanto, procurem
relaxar a mão enquanto executam o A7M(9). Na pestana indicada (E9sus4), muitos
violonistas utilizam o dedo médio sobre o indicador para melhorar o resultado e
facilitar a execução. Não existe qualquer problema em utilizarem esse recurso,
experimentem! Abaixo está o arquivo de áudio da melodia acima.
Áudio: Aula_2.2.mp3 (Os áudios dessa aula encontram-se no Ambiente Virtual de
Aprendizagem)
MÚSICA 11
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Aula 03_Samba e Bossa-Nova
Vamos aprender e praticar dois ritmos muito comuns da nossa música, o Samba e a
Bossa Nova. Na verdade, a Bossa Nova é um tipo de Samba e ambos tem na
síncope a sua principal característica. Esses ritmos são tocados normalmente em
células que ocupam dois compasso binários e, por esse motivo, muitas editoras de
outros países os escrevem em compasso quaternário.
Antes de tentarmos executar esse ritmo, vamos pensar nas partes independentes
da mão direita. Vamos começar pelo polegar que toca o baixo. Reparem que ele
executa exatamente a pulsação do compasso. Temos aí uma característica da
maioria das batidas de Samba e Bossa Nova: o baixo está exatamente sobre a
pulsação. Vamos começar praticando com a nota lá da quinta corda solta e em um
andamento lento ( ):
Agora vamos acrescentar a esse ritmo a primeira "puxada" dos dedos i, m e a nas
cordas primas soltas. Ela coincide com o primeiro pulso do compasso, vamos tentar:
MÚSICA 12
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Áudio: Aula 03.2.mp3
Vamos dividir agora essa semínima da puxada em duas colcheias, ou seja, duas
partes iguais:
A batida já está completa mas, com o intuito de melhorar a escrita, não se utiliza a
pausa do segundo pulso e sim a continuação da segunda puxada com ligaduras.
Essa escrita se aproxima de forma precisa do efeito sonoro da batida:
MÚSICA 13
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Áudio: Aula03.5mp3
Sugestão de dedos: G/B (1 e 3), Bbdim (1 ,2 e 3), Am7 (1 e 2) e D7 (1, 2 e 3).
Se seguirmos a sugestão de dedos para a montagem dos acordes, a mudança é
bem simples e apenas precisaremos tirá-los totalmente da escala do violão na volta
do D7 para o G/B. Essa sequência, além de boa para treinarmos improvisos, pode
ser utilizada para a música Samba da Benção de Baden Powell e Vinícius de
Moraes.
Pratiquem com outras sequências de acordes!
Bons estudos!
MÚSICA 14
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Aula 04_Samba e Bossa-Nova - uma prática
Bons estudos!!
MÚSICA 15
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Aula 05_Campo Harmônico Menor
Uma forma fácil de entendermos a escala menor natural é partirmos do sexto grau
da escala diatônica maior, o chamado tom relativo. Vamos ver um exemplo:
MÚSICA 16
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Tétrades:
Fá maior: F7M - Gm7 - Am7 - Bb7M - C7 - Dm7 - Em7(b5) - F7M Ré menor: Dm7 -
Em7(b5) - F7M - Gm7 - Am7 - Bb7M - C7 - Dm7
Esse raciocínio está correto, mas, na prática da música tonal, algumas mudanças
foram agregadas ao uso da escala menor. Isso deu origem às outras escalas
menores que veremos na próxima aula.
Bons estudos!
MÚSICA 17
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Aula 06_Campo Harmônico Menor II
Vimos, na aula passada, que podemos construir as tríades e tétrades sobre a escala
menor natural partindo do campo harmônico das escalas maiores. No entanto, com
o desenvolvimento da prática da música tonal ao longo da história, algumas
alterações foram sendo agregadas ao uso da escala menor natural.
A primeira dela é a alteração ascendente do sétimo grau. Isso resolve dois
problemas: a criação de uma nota "sensível" no sétimo grau, ou seja, com um
intervalo de meio tom para a fundamental, e a transformação do acorde do quinto
grau em um acorde maior com sétima, típico das cadências tonais.
Reparem que, no campo harmônico menor natural, o acorde de quinto grau é menor:
Para conseguirmos um acorde maior com sétima, típico das cadências tonais, é
necessário alterar a terça do acorde. Nesse caso, temos que alterar o dó natural
para dó sustenido, vejam:
Dessa forma, temos como dominante um acorde maior com sétima, típico das
cadências tonais. Sua resolução para a tônica fica perfeita pois temos o salto típico
do baixo (quarta ascendente ou quinta descendente) e a resolução do trítono (dó# -
sol). A escala menor que utiliza o sétimo grau alterado ascendentemente é chamada
de "escala menor harmônica".
MÚSICA 18
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Reparem que a alteração não aparece na armadura de clave e sim como acidente
ocorrente.
O problema é que, se vamos trabalhar com o dó#, todos os outros acordes do
campo harmônico que possuem a nota dó devem, a princípio, ser alterados também.
Temos, então, um novo campo harmônico:
Esse campo harmônico, além do acorde dominante maior, também cria uma tétrade
diminuta (C#dim), muito utilizada em música popular. Resolvido o problema da
sensível e do acorde de dominante, surge um outro problema: entre o sexto e o
sétimo graus, surge um intervalo de um tom e meio (sib - dó#), vejam:
MÚSICA 19
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Em melodias simples, essa alteração aparece eventualmente, raramente na música
inteira. Mas, no momentos em que temos o sexto grau alterado, precisamos utilizar
acordes diferentes, onde essa alteração esteja presente. Isso cria um novo campo
harmônico:
Bem, agora que o estudo dos campos harmônicos menores parece ter nos levado a
uma complexidade que pode dificultar a prática da harmonização, vamos resumir e
simplificar um pouco. Quando aplicados à harmonização de melodias simples,
muitos desses acordes não são utilizados. Quando formos realizar algum trabalho
com melodias menores, utilizaremos apenas os acordes do quadro abaixo:
MÚSICA 20
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Aula 07_Campo Harmônico Menor - Exercícios
MÚSICA 21
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MÚSICA 22
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É importante lembrar que o acorde do segundo grau é um meio diminuto e que,
antes de seguir para o quarto grau, pode aparecer a preparação deste, o V7/IV (
quinto com sétima do quarto).
Vamos praticar nessa pequena melodia em lá menor:
MÚSICA 23
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MÚSICA 24
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Agora optei por utilizar mais de um acorde em alguns compassos, explorando as
cadências II - V - I. No compasso 8, utilizei novamente o dominante secundário para
preparar o Dm.
Áudio: “Aula 07.3.mp3”
Sugiro que pratiquem outras possibilidades de harmonização com essa melodia ou
em outras conhecidas. Também podem criar melodias e ir harmonizando, é um
ótimo exercício.
Bons estudos!
MÚSICA 25
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Aula 08_Outras levadas de Samba e Bossa-Nova
Conforme já foi dito nas aulas anteriores, o samba possui diversas levadas possíveis
no violão. A principal característica delas é o fato de ocuparem dois compassos e,
por esse motivo, muitas publicações de outros países grafam esses ritmos em
compasso quaternário.
Nessa aula, além de conhecermos essas levadas escritas na pauta, poderemos
também ouvir o áudio. (Para ouvir o áudio sem sair da página, clique com o botão
direito do mouse sobre o link e escolha "abrir em uma nova janela" ou "abrir em uma
nova aba".)
Samba
Segundo o autor do livro 211 Levadas Rítmicas, Renato de Sá, existem as seguintes
opções:
Áudio: “Aula08.1.mp3”
Áudio: “Aula08.2.mp3”
MÚSICA 26
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Áudio: “Aula08.3.mp3”
O violonista Marco Pereira, autor do livro Ritmos Brasileiros, nos traz esse exemplo:
Áudio: “Aula08.4.mp3”
Reparem como o último exemplo traz a antecipação da síncope no início da célula.
Segundo alguns autores, essa é a forma mais correta de se tocar ao samba, mas,
também pode variar de acordo com o ritmo da melodia.
Bossa Nova
Vemos ver os exemplos apresentados pelo autor Marco Pereira:
MÚSICA 27
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Áudio: “Aula08.5.mp3”
Nesse primeiro exemplo, ele apresenta a célula com a antecipação no início. Em
seguida, ele mostra a possibilidade de ser tocada de forma invertida:
Áudio: “Aula08.6.mp3”
Alguns vídeos bem interessantes mostram algumas formas de se tocar o samba.
Veja nossas indicações de vídeos:
Dicas para Mão Direita com Candô - Samba
http://youtu.be/n4-Xp5A92Cg
Aula de violão - Batida de Samba - Joao Bosco
http://youtu.be/rq3MX7KxP84
MÚSICA 28
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Aula 09_Ritmos Ternários - Valsa e Guarânia
Por causa das influências dos ritmos africanos na formação da cultura musical
brasileira, existe uma tendência para os ritmos em compassos binários e
quaternários serem os mais utilizados. No entanto, alguns ritmos ternários são
bastante praticados no Brasil, fortalecidos pelas tradições europeia e
sulamericana. Nessa aula vamos conhecer um pouco mais sobre dois desses ritmos
ternários: a valsa e a guarânia.
A valsa
De origem europeia, a valsa chegou ao Brasil no início do século 19 e, apesar da
sua origem como dança, também foi praticada e desenvolvida apenas como música
instrumental. Em seu livro de partituras "Valsas Brasileiras", o violonista Marco
Pereira afirma:
"No Brasil, a Valsa tem sido tratada com a mesma intensidade e da mesma maneira
por praticamente todos os nossos grandes compositores eruditos: Villa-Lobos,
Camargo Guarnieri, Francisco Mignone e Carlos Gomes são apenas alguns dos
nomes que podemos citar para exemplificar esse fato. A valsa brasileira adquiriu,
durante este século, características próprias e uma grande coerência no seu
processo evolutivo (linhas melódicas e estruturas harmônicas).
Como forma de criação não erudita, a Valsa tem favorecido muito a ampliação do
repertório musical brasileiro, especialmente a valsa popular muitas vezes composta
por músicos leigos comumente sem a formação acadêmica tradicional. Nomes
como: Alfredo Vianna Filho (Pixinguinha), Aníbal Augusto Sardinha (Garoto), Atílio
Bernardini, Sivuca, Chico Buarque, Antonio Carlos Jobim, Zequinha de Abreu, José
Alves da Silva (Aimoré), Ataulfo Alves, Armando Neves (Armandinho), Waldir
Azevedo, Ari Barroso, Luis Bonfá, Silvio Caldas, Américo Jacomino (Canhoto),
Romeu Seibel (Chiquinho do Acordeão), Nicolino Cópia (Copinha), Edu Lobo,
Chiquinha Gonzaga, Jacob Pick Bittencourt (Jacob do Bandolim), Anacleto de
Medeiros, Luperce Miranda, João Pernambuco, Noel Rosa, Ernesto dos Santos
(Donga), José Barbosa da Silva (Sinhô) e Baden Powell são excelentes exemplos de
músicos de grande talento que demonstraram, muitas vezes, seu potencial criativo
através da composição de valsas.
MÚSICA 29
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Desde o início do século (XX) até os dias de hoje, a valsa popular tem sido um
fio condutor através do qual se conta a história de nossa música." Alguns exemplos
de valsa ao violão:
MÚSICA 30
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Aula 10_Valsa_exercício
Agora que já conhecemos um pouco sobre esse gênero, vamos praticar! Vejam a
sequência de acordes abaixo:
Reparem que no tempo 1 temos apenas o polegar tocando o baixo dos acordes e,
na sequência, dois toques (puxadas) com os dedos de forma simultânea. Pratiquem
de forma lenta mas mantendo uma pulsação definida.
Possibilidade 2
Nessa segunda possibilidade, já temos um tipo de levada que mistura o toque
simultâneo com o dedilhado:
MÚSICA 31
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Reparem que agora o dedo indicador toca sozinho, marcando o contratempo dos
pulsos do compassos.
Possibilidade 3
Agora temos a valsa dedilhada em sua forma mais simples. Também é possível
variar a sequência dos dedos i, m e a, experimentem outras possibilidades.
MÚSICA 32
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Na letra B aparecem outros acordes: o Dm7 pode ser montado com os dedos 1, 2 e
3 ou com uma pequena pestana e o Em7 que pode ser montado com os dedos 2, 3
e 4 ou com apenas um dedo (2), como mostra o diagrama. No final da letra B,
aparece o acorde de G9sus4. Esse tipo de acordes, chamados suspensos, possuem
a quarta no lugar da terça, como se essa estivesse suspensa, elevada em meio tom.
É um tipo de acorde muito comum em música popular e aparece com várias
cifragens diferentes, inclusive como um acorde invertido, por exemplo, o G9sus4
pode aparecer como F/G. Reparem que, conforme está sugerido no exercício, ele
tem a tríade de fá maior (fá-lá-dó) com o baixo na nota sol. Coloquem o dedo 3 no
baixo e montem o resto do acorde com os dedos 1, 2 e 4.
Na letra C, temos o acorde de Am, já conhecido, e o acorde de D7/F#, um acorde
invertido que faz a ligação do baixo entre os acordes F7M e G9sus4. Utilizem o dedo
2 no baixo e montem o restante com os dedos 1 e 3. Na passagem do D7/F# para o
G9sus4, o dedo 1 permanece na nota dó.
Fiquem atentos também à forma, às repetições e ao salto para a coda. Logo estará
disponível o áudio da melodia para facilitar o trabalho.
Bons estudos!
MÚSICA 33
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Aula 11_Guarânia
Reparem que o autor sugere uma variação no baixo mas, no momento, não
precisamos nos preocupar com esse detalhe. Experimentem executar o ritmo com a
sequência de acordes abaixo:
Para a prática desse ritmo, foi elaborado um pequeno exercício com um áudio da
melodia logo abaixo:
MÚSICA 34
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A parte A é uma introdução com apenas três acordes. Fiquem atentos às casas de
repetição.
A parte B apresenta um tema simples, possui uma repetição e segue pela letra C
antes de voltar ao início. O B deve ser repetido também da segunda vez (quando
voltarem D.C.). Quando a parte C for executada pela segunda vez, fiquem atentos
ao salto para a Coda.
Os acordes do exercício são simples, mas existe uma pestana para praticarem.
Bons estudos!
MÚSICA 35
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PEREIRA, M. Ritmos brasileiros. Rio de Janeiro: Garbolights,2007. SÁ, R. 211
levadas rítmicas: para violão e outros instrumentos de acompanhamento. São Paulo:
Irmãos Vitale, 2002.
MÚSICA 36
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Aula 12_Transposição
Reparem que as notas que estão nas cordas soltas também fazem parte do acorde,
elas estão na pestana do instrumento. Agora, montem o mesmo acorde com os
dedos 2, 3 e 4, deixando o dedo 1 (indicador) livre. Se movermos esse acorde uma
casa adiante, precisaremos prender as cordas da casa 1 para mantermos as
mesmas relações de notas (intervalos). É como se a pestana do violão tivesse se
movido uma casa. A pestana que fazemos, normalmente com o dedo indicador,
simula a pestana do instrumento. Como andamos uma casa e a escala reproduz a
escala cromática, temos agora o acorde de fá maior (F). Repetindo o processo,
encontraremos os acordes de F#, G, G#, A, etc. Vejam abaixo:
MÚSICA 37
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Ou os acordes menores:
MÚSICA 38
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MÚSICA 39
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Pensando dessa forma e conhecendo o processo, ao invés de decorarmos uma
infinidade de acordes, podemos tocar em qualquer posição e em qualquer
tonalidade partindo dos acordes na primeira posição. Experimentem com outros
acordes!
Bons estudos!
MÚSICA 40
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Aula 13_Escalas Maiores
MÚSICA 41
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é pensar sempre em um dedo para cada casa do instrumento, mantendo o polegar
fixo. Vejam o exemplo:
Essa escala, que pode ser feita em qualquer região do braço, tem a fundamental na
sexta corda com o dedo 2, na quarta corda com o dedo 4 e na primeira com o dedo
2 (círculos brancos). Reparem que a digitação abrange todas as notas da escala que
estão ao alcance dos dedos, mas sugiro que iniciem praticando da fundamental mais
grave, no caso, da sexta corda. Se escolhemos a nota sol para iniciarmos (dedo 2,
corda 6) e seguirmos exatamente a sequência indicada, pulando as casas vazias,
teremos a escala de sol maior. Se iniciarmos uma casa adiante com a mesma
sequência, encontraremos a escala de sol sustenido maior, mais uma casa e
chegaremos na escala de lá maior e assim por diante!
Para a escala maior, temos cinco digitações básicas, vamos conhecer!
1 - Com a fundamental na sexta corda:
MÚSICA 42
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MÚSICA 43
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MÚSICA 44
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Essa também exige mudança de posição.
Certamente que existem outras possibilidades, mas acredito que essas já
possibilitam um bom aprendizado e um bom material para a prática das digitações
das escalas maiores.
Bons estudos!
MÚSICA 45
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Aula 14_Escalas Maiores - Exercícios
Agora vamos tocar a escala sobre o campo harmônico maior e perceber as relações
sonoras com cada um desses acordes. Ainda sobre a escala de sol, na mesma
digitação anterior, se seguirem a ordem das notas estarão tocando a fundamental de
cada acorde, experimentem com o áudio do link abaixo:
MÚSICA 46
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Agora experimentem seguir as notas da escala iniciando de um outra nota, a terça
(si) ou a sétima maior (fá#). Se utilizarmos uma digitação na região mais aguda,
iniciando com o sol na quinta corda por exemplo, vamos obter outras sonoridades.
Áudio: “Aula14.2.mp3”
Exercício 3 - Tocando padrões melódicos
Uma maneira interessante e bastante aplicada nos estudos de escalas é a
utilização de padrões melódicos. A proposta é criar uma célula e conduzi-la ao longo
da escala. Exemplo:
MÚSICA 47
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Aula 15_Escalas Menores
Da mesma forma como acontece com as escalas maiores, as digitações das escalas
menores formam desenhos ao longo do braço do violão. Vamos conhecer esses
desenhos para os três tipos de escala menor. Se tiverem dúvidas sobre como
interpretar os diagramas, consultem a aula anterior.
MÚSICA 48
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MÚSICA 49
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MÚSICA 50
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MÚSICA 51
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MÚSICA 52
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MÚSICA 53
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MÚSICA 54
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MÚSICA 55
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MÚSICA 56
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Aula 16_Escalas Menores - Exercícios
Como já vimos nos estudos sobre o campo harmônico, as melodias menores podem
assumir características de cada tipo de escala menor em uma mesma peça. Logo,
se formos improvisar em um melodia/harmonia desse tipo, temos que mapear o que
acontece em cada trecho e utilizar a escala adequada. Mas, como estamos apenas
conhecendo os desenhos das escalas, vamos estudar um tipo de cada vez.
MÚSICA 57
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Exercício 3 - Tocando padrões melódicos
Seguindo os mesmo exemplos dos exercícios realizados para as escalas maiores,
pratique alguns padrões melódicos, explore as possibilidades de intervalos e
arpejos.
Exercício 4 - Praticando sobre uma sequência harmônica
Vamos praticar agora sobre um sequência simples de acordes em sol menor
extraída do livro A arte da improvisação de Nelson Faria. Repare como o autor
indica qual escala deve ser utilizada sobre cada trecho do exercício. No início parece
complicado, mas aos poucos nos acostumamos com essas mudanças. Basta
lembrar que notas devem ser alteradas para cada escala, sétimo grau para a
harmônica e sexto e sétimo para a melódica. Vamos tentar? Logo abaixo existe o
áudio do exercício.
Áudio: “Aula16.5.mp3”
Pratiquem bastante e descubram todas as sonoridades das escalas menores.
Bons estudos!
MÚSICA 58