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PROCESSO PENAL I

AULA DO DIA 21/03/2018

Professora: Laura Lima


E-mail:laura.lima@newtonpaiva.br

Bibliografia

- Direito processual penal – Aury Lopes Jr. Editora Saraiva. São Paulo
2017, 149ed.

- Manual do processo penal e execução penal – Guilherme De Souza


nucci. Editora método

- Curso de processo penal – Eugênio Pacelli. Editora Atlas

Aplicabilidade afastada do Art 2, parágrafo I – Lei 8072/90 pelo STF

DIREITO PROCESSUAL PENAL (solução usual para a lidi)

Conjunto de princípios e normas que disciplinam a lide penal, por meio


da aplicação do direito penal objetivo(fatos típicos)

- Processo penal e o direito penal

> Ação penal pública – Titular: MP – Denúncia


> Ação penal privada – titular: ofendido – queixa crime
> Estado que decide através de uma sanção penal.

* Estado – titular exclusivo do ius puniendi(direito de punir)


* Poder de punir genérico, abstrato, impessoal, tornando-se uma
pretensão concreta quando da prática de uma infração penal.
* Lide penal
* Jurisdição necessária(necessário pois são bens jurídicos indisponíveis)

- Finalidade do processo penal


Principal a adequada solução jurisdicional do conflito de interesses
entre o estado e o infrator, através de uma sequência de atos que
compreendam a formulação da acusação, a produção de provas, o
exercício de defesa e o julgamento d LIDE.
- Conteúdo de processo penal

* Procedimento (sequência de atos)


* Relação jurídica processual triangular (o juiz deve se manter ao
máximo inerte, mantendo-se fora da produção de provas para o
andamento do processo penal)

1 instância – Juiz
2 instância – Desembargadores (3 a 5)

AULA DO DIA 22/03/2018

Direitos fundamentais x Direito processual penal

- Colisão ou tensão de forças


- Quanto mais intensamente se procura demonstrar a existência do fato
delituoso e sua autoria, mais se distancia da garantia dos direitos
fundamentais
- Normas do direito processual > Infraconstitucionais > Hierarquia
normativa da constituição

Tipos ou sistemas do processo penal

1 – Acusatório

- Contraditório, público, imparcial


- Ampla defesa
- Distribuição das funções de acusar, defender e julgar
- Iniciativa probatória das partes
- Juiz > Terceiro imperial
- Tratamento igualitário das partes
- Procedimento, em regra, é oral
- Plena publicidade de todo Procedimento
- Contraditório e possibilidade de resistência
- sentença > Livre convencimento motivado
- coisa julgada
- duplo grau de jurisdição

2 – Inquisitivo

- Sigiloso
- escrito
- Não contraditório
- Juiz parcial
- Persecução penal iniciada pelo próprio órgão jurisdicional
- Acusado > Objeto de investigação e não sujeito de direitos
- Desigualdade de e oportunidades
3 – Sistema misto

- Inicialmente temos um processo inquisitivo, logo depois tem um


processo acusatório

AULA DO DIA 28/02/2018

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 08/03/2018

Persecução Criminal

- Termo que abrange a fase inicial(inquérito criminal) quanto o processo


penal propriamente dito
- União da fase preliminar com a posterior a ação penal que vai se
desenvolver em juízo.
- Todo o conjunto de atos

É o procedimento persecutório, consistente no conjunto de atos e meios


utilizados pelo investigador, no procedimento preliminar administrativo
(investigação criminal), e pelo acusador no procedimento judicial para
comprovar autoria e materialidade delitiva.

Persecutio criminis extra indicio

- Persecução criminal fora do processo sem a participação do juiz


- Não é obrigatório

- Procedimento preliminar (vem antes da ação penal)


- Caráter administrativo (não a judicialização)
- Polícia investigativa
- Não é Fase obrigatória

Persecutio criminis in indicio

- Procedimento penal
- Necessidade de base probatória (indícios)
- Objetivo: prolação da sentença

Fontes do direito processual

- de onde vem o direito processual penal

1) Material ou de produção
- qual o órgão responsável por legislar
* Estado (Art 22, inciso I da CF)
* Estados membros – Competência residual (Art, 22, PU, da CF)
- questão de interesse local
* Competência concorrente – união, estados, DF
- custas forenses (Art, 24, IV da CF) pagamento
- Criação, funcionamento e processo no J.E (Art, 24, X da CF) lei 9.099
- Procedimento em matéria processual (Art, 24, XI da CF)
- sobre o que não está previsto no CPP
- Direito penitenciário (Art, 24, I da CF)
* Competência suplementar dos estados (Art, 24 parágrafo 1 e 2)
- na falta da união o estado pode atuar ,

2) Formal ou de cognição (onde o direito está localizado)


* Lei
* Costumes
* Princípios Gerais de direito

AULA DO DIA 01/03/2018

VIGÊNCIA, DURAÇÃO, REVOGAÇÃO REPRISTINAÇÃO

Vigência – Atividade (após vocatio até a revogação)


Período que a norma está ativa
Revogação – Encerra a vigência da lei.
- Auto revogação: de curto prazo da vigência / cessação da
anormalidade
a) Revogação total (ab-revogação)
b) Revogação parcial (derrogação)

Repristinação: Fenômeno pelo qual a lei revogada restabelece sua


vigência em fase da revogação da norma revogador, depende de
expressa determinação legal.

Eficácia de lei processual penal no espaço


Quais situações ele se aplica
- princípio da territorialidade
A lei processual penal aplica-se a todas infrações penais cometidas no
território brasileiro, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de
direito internacional.
- Código penal: teoria da ubiquidade ou mista, Art 6 do CP
Teoria do resultado
Teoria da ubiquidade – lugar da ação ou omissão
- Art, 5 parágrafo 1 do CP, extensão do território nacional
- Art, 7 do CP, extraterritorialidade da lei penal

Não tem processual penal fora do território brasileiro

INQUÉRITO POLICIAL

Considerações iniciais

- Polícia (Art, 144 da CF)


* Polícia administrativa( ou polícia ostensiva ou de segurança) – papel
inibidor, de prevenção, visa previnir a ocorrência de um delito.
* Polícia judiciária(ou polícia civil) auxilia o Pode Judiciário, confecciona
o inquérito policial e realiza procedimentos investigativo
- Art, 2 parágrafo 1 da lei 12.830/13
- Procedimento Administativo preliminar
Não existe produção de provas no inquérito policial
- Caráter normativo
- aprendido pelo autoridade policial
- objetivo de apurar
a) Autoria
b) Materialidade
c) Circunstancia de infração
d) Fontes da prova
Perícia,

- Finalidade: Contribuir na formação da opinião seletiva do titular da


ação.

AULA DO DIA 07/03/2018

DIFERENÇA ENTRE IP E TCO

TCO – Termo circunstanciado ocorrência


- Destina as contravenções penais com pena inferior a dois anos.

Procedimento administra inquisitória, mas somente para ações de


menor potencial ofensivo, contravenções e crimes com pena máxima
não superior a dois anos.

Características do I.P (inquérito policial)

a – inquisitivo obs: exercício de defesa no I.P?


- não há necessidade de respeitar princípio da ampla defesa e do
contraditório
b) Escrito – Art, 9 do CPP
c) Discriminatório – Conveniência e oportunidade – Art, 6 e 7 do CPP –
Art, 2 lei 12.830/13
- pode analisar algumas diligências que competem

Obs: Discrionariedade x Arbitrariedade


d) Sigiloso – Sigilo em prol da eficácia
Obs: Sigilo interno – Sigilo externo / mandado de segurança (para
manter a eficácia do processo)
e) Unidirecional
- dirigido único e exclusivamente pela unidade policial
f) Temporário – Art, 10 do CPP
- 10 para iniciado preso / 30 dias para iniciado solto.
- Pela lei apenas pode aumentar o prazo quando o assunto indicado
está solto.
g) Indisponível - Art, 17 do CPP
- a autoridade policial não poderá arquivar o inquérito policial
h) Dispensável
- Não é necessário o inquérito policial
I) Oficialidade
- o inquérito policial somente poderá ser instaurado e presidido por
autoridade Polícia investida no cargo público
j) Oficiosidade – Art 5 do CPP
- será feito pela autoridade policial quando ela for requisitado

AULA DO DIA 14/03/2018

VALOR PROBATÓRIO DO INQUÉRITO

- Valor probatório relativo


Produzido sem juiz de direito e sem elemento da ampla defesa
- Suficiente para o oferecimento da inicial acusatória
Denuncia ou queixa
- Art, 155 do CPP (importante)
O juiz no momento de proferir a sentença considerando os efeitos
probatórios

Elementos indiciário ou de Elemento de prova


informação

- Produzido na fase do inquérito - Produzidos na fase processual


policial

- Produzido de maneira - Produzidos de maneira dialética,


inquisitivo resultados o contraditório e
ampla defesa

- Juiz fiscal e atua nas hipóteses - Provas produzidas na presença


de provocações (cláusula de o juiz (Princípio da imediatidade)
reserva jurisdicional) obs: Princípio da indenidade
Ex: interceptação telefônica física do juiz (Art, 399, parágrafo
2 do CPP)

Elementos Migratórios

- É aquele extraído do inquérito e levado ao processo, podendo ser


validamente valorado em eventual sentença condenatória.
a) provas irrepetíveis
Não se pode repetir depois – ex: perícia
b) Provas Cautelares. necessidade/urgência
Interceptação telefônica / busca e apreensão
c) Incidente de antecipação da produção da prova
Algumas hipóteses , realizados apenas pela juiz de direito
Ex: antecipação de um interrogação de um participante do processo na
fase do inquérito antes da ação penal.

INQUÉRITO
CRIME
POLICIAL

Denuncia
MP

AÇÃO PENAL
Furto com Possível autor e
comprimento de prova da
obstáculo materialidade

AULA DO DIA 15/03/2018

VICIOS / IRREGULARIDADES DA INVESTIGAÇÃO

- Existe nulidade no inquérito policial

1 corrente – Não . O sistema de nulidade é idealizado para a fase


processual e no inquérito exaurem meras irregularidades ou viços

2 corrente – Sim, o sistema de nulidades também aplica-se ao inquérito

Consequências da existência de vicio/ irregularidade do I.R

1 corrente – Os vícios existentes no inquérito contaminam o processo,


pois o juiz ao ter contato com a investigação viciada está impedindo de
proferir sentença

2 corrente – Os vícios do inquérito nos contaminam o processo, já que o


inquérito é dispensável e seus vícios são endoprocedimentais

3 corrente – Os vícios contaminam o processo quando atingem


elementos migratórios, estando a inicial acusatória desprovida de justa
causa e a sentença que eventualmente valora elemento migratório
viciado está contaminado por nulidade absoluta

Prazo
Delegado estadual
- Réu preso – 10 dias
- Réu solto – 30 dias (prorrogável)

Delegado federal
- Réu preso – 15 dias (prorrogável uma única vez)
- Réu solto – 30 dias (mesma regra do estadual)

TRABALHO 19/04- em sala grupo de 05 uma aula antes do dia do


trabalho
Ideu, Jonathan, Rafael, Daniela, Roberta

AVALIAÇÃO 20pts – 03/05

AULA DO DIA 21/03/2018

Incomunicabilidade
- Art, 21 do CPP
Ela é vedada pela lei apenas em estado de defesa vedado pela
Constituição federal.

- Possibilidade do preso, durante o inquérito policial não ter contato


com terceiros por decisão judicial motivada pelo prazo máximo de 03
dias e sem pré juízo de acesso do advogado
- Filtro constitucional – Art, 136 parágrafo 3 da CF
- Vicente greco – Incomunicabilidade ainda persiste

Atribuição do poder de polícia

- Quantidade de poder fixado em lei que vai delimitar a margem de


atividade de uma terminada autoridade

Critérios de atribuição pó poder de polícia

a) TERRITORIAL – A circuncisão em que o crime se consuma difere a


atribuição
Local do acontecimento do crime

b) MATERIAL – A matéria (crime) define


Delegacia especializada de acordo com o crime
Não há conflito com o critério territorial

c) PESSOAL – figura da vítima


Obs: Descumprimento dos critérios ? Contaminam o processo ?
Não gera nulidade do processo

Obs: Avocatoria. Chefe de polícia pode evocar o inquérito e redistribuir a


outro delegado por despacho fundamentado Art, 4 da lei 12.830/13.
Quando se redistribuir um processo para outro delegado de polícia.

Contagem do prazo no I.P


- prazo para a conclusão do I.P
- Natureza processual – Art, 798 do CPP
Exclui o dia de início conta no dia seguinte

Compensação do prazo

- Delegado excede prazo para a conclusão do I.P – 10 dias


- Equilíbrio na denúncia pelo MP – 5 dias
- Compensação de prazos – exclui o excesso
Excede o prazo em 10 dias tem que liberar o inquérito

Indiciamento

Indiciar – atribuir a alguém a prática de um fato delituoso, com juízo


de probabilidade (verossimilhança)

Pressupostos – Fundamentação ( Art, 2 parágrafo 6 da lei 12.830/13)


- indícios de autoria e materialidade e circunstâncias de fato

Momento para o indiciamento

- teoria majoritária : logo após a oitiva do suspeito


- na prática: indiciamento acontece no relatório final do delegado de
polícia que preside o inquérito
- se o indiciado for menor de idade tem que se nomear o curador Art, 15
do CPP

Classificação do indiciamento
a) Indiciamento direto – É aquele que acontece na presença do
indiciado
b) Indiciamento indireto – É aquele que não acontece na presença do
indiciado. (Regra geral)

AULA 22/03/2018

Procedimento no inquérito policial


1 – Etapa: início (portaria)

- portaria: peça escrita que demarca o início da investigação policial


- Conteúdo:
> Fato a ser investigado
> eventual envolvido
> testemunhas
> diligências a serem imediatamente cumpridas

Substituição

- APFD (auto de prisão em flagrante delito)


- Substitui a portaria
- Requisição do juiz ou MP

Obs: esfera militar APFD. Suficiência Art, 27 CPPM

NOTÍCIA DO CRIME (NOTÍCIA CRIMINIS)

Comunicação de ocorrência do crime a autoridade que possui


atribuição para agir

Legitimidade
Qualquer pessoa
Destinatário
- delegado

- MP
> requer instauração
> denúncia em 15 dias
> arquivamento

- Juiz
> requer instauração
> remessa MP

Apresentação da notícia crime

a) notícia crime direta, de cognição imediata, de preocupação imediata


ou espontânea
- conhecimento direto dos fatos pela autoridade policial ou através de
comunicação informal
Ex: notícia crime apócrifa ou inqualificável (denúncia anônima)

b) Notícia crime indireta, de cognição imediata ou provocada


- Apresentada por pessoa estranha a polícia, mas devidamente
identificada
b.1 a vítima, ou seja, vítima da infração penal ou quando estantes
menos de 18 anos o seu representante legal poderá requerer a
instauração de inquérito policial apresentando notícia crime
b.2 requisição do juiz ou do MP
b.3 delação (qualquer pessoa do povo pode representar a prática de
uma ação penal)(ação pública incondicionado)
b.4 representação da vítima nos casos de ação pública condicionada à
representação
b.5 requisição do ministro da justiça

c) notícia crime revestida com força coercitiva


Aquela estraida do auto de prisão em flagrante

AULA DO DIA 04/04/2018

2 etapa – evolução da investigação

- Diligência > parâmetro


- Art. 6 e 7 do CPP (EXEMPLIFICATIVO)
Pode pedir algo diferente do que está nos artigos acima

Obs: Identificação criminal

Colheita de elemento que permitem diferenciar o indivíduo das demais


pessoa (ex: fotografias, impressão digital, material genético)

Obs: Reconstituição do crime ou reprodução simulada do fato


- Comparecimento obrigatório do indiciado
Doutrina majoritária aprova a reconstituição com a presença do
acusado sobre pena de condução coercitiva.

3 etapa – Encerramento da investigação

- Relatório
- Art.10 do CPP
- Indiciamento
- remessa ao juiz
- oficial órgão de identificação e estatística – boletim individual
Boletim identifica o vida progressão do condenado

Ação penal privada (titular ofendido)


 Iniciativa – ofendido – queixa

Ação penal pública (titular MP)


 Condicionada – representação condicionada ao pedido) –
denúncia MP

 Incondicionada
Promotor tem 4 opções
Quando crime for de ação penal privada

Vista do CPP (Promotor)

a) crime de ação penal privada


- Art. 19 do CPP

b) crime de ação penal pública


- oferece o crime
- requisita novas diligências ( Art. 16 do CPP)
- Arquivamento (juiz concorda e homóloga/ juiz discorda)
Quando o juiz discordar pede remessa ao procurador geral justiça
1 - procurador geral oferece a denúncia
2 – Procurador determina a distribuição do IP a outro promotor para o
mesmo ofereça a denúncia
3 – Procurador pode insistir no arquivamento (juiz tem que arquivar)
- Declina – incompetência

AULA DO DIA 05/04/2018

AÇÃO PENAL

- Direito público subjetivo constitucionalmente assegurado de exigir do


estado juiz a aplicação da lei ao caso concreto para a solução da
demanda penal.
Ação do meio provimento
Direito garantido
- Art. 5 xxxv da CF

CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL

a) Condições genéticas

* “Legitimidade ad causam”

Pertinência subjetiva da ação, delineando no polo ativo ao titular do


direito e no polo passivo o imputado
Regra geral o MP é o titular

* Interesse de agir
- Necessidade de recorrer ao poder judiciário na busca de um
provimento útil e adequado a situação do agente
Utilidade e adequação

* Possibilidade jurídica do pedido


- Pedido que apresente plausibilidade que possibilite o provimento
judicial almejado pela parte
Impossibilidade jurídica do pedido
* Justa causa

- Necessidade de lastro probatório mínimo para dar sustentação a ação


penal

b) Condições específicas (condições de procedibilidade)

* Ação penal pública condicionada


MODALIDADE DE AÇÃO PENAL

- Titularizada privativamente pelo MP


- denúncia
- Princípio da obrigatoriedade ou compulsoriamente
- Princípio da indivisibilidade
- Princípio da intascendência (ou da pessoalidade)
- Princípio da oficiosidade

a.1) Ação penal pública incondicionada

- O interesse público é acentuado e a atividade persecutória independe


do manifestado de vontade de terceiros.

AULA DO DIA 11/04/2018

AÇÃO PENAL

1 – Ação penal publica

1.1 – Ação penal pública incondicionada


Não tem condição
Tem que ser feito a denúncia pelo MP
Estado atua no interesse publica na coletividade, ainda que o ofendido
não queria o estado vai atuar
- Interesse publica atingido de tal forma que o M.P atua
independentemente da manifestação da última. A atividade persecutória
independe de manifestação da terceira

1.2 – Ação penal pública condicionada


Vai depender de uma condição de procedibilidade
Se não houver a representação não se pode fazer a denúncia
Atinge o interesse público mas sobrepõe a vontade do ofendido
- O M.P continua sendo o titular da ação penal, mas depende de previa
manifestação do legitimo interessado
- Previsão expressa na lei
Tem que estar previsto na lei
- Institutos condicionantes
a) Representação do ofendido
- Representações é o pedido e, ao mesmo tempo, a autorização que
condiciona o início da prescrição penal
Tem efeito duplo
Condição de procedibilidade
Ausência de representação inviabiliza o oferecimento da denuncia
- Natureza jurídica
- Legitimidade
Delegado de policia
Pode oferecer direto ao MP:

abre-se 4 opções
I- Requisitar ao delegado de polícia a instauração do inquérito
II- Instauração de procedimento investigativo (promotor investiga)
III- Oferecer a denúncia (lembrando que o I.P é dispensável)
IV- Determinar o arquivamento

Pode oferecer ao Juiz:

I- Requisitou ao delegado de polícia a instauração de inquérito


policial
II- Remete o M.P

Destinatários (legitimidade passivo)


- Delegado
- M.P
- Juiz

Legitimidade ativa
* ofendido ou seu representante legal

Obs: Emancipação legal


Obs: Cuidador especial (art.33 do cpp)
Art. 33. Se o ofendido for menor de 18 anos, ou mentalmente enfermo, ou retardado mental,
e não tiver representante legal, ou colidirem com os interesses deste com os daquele, o direito
de queixa poderá ser exercido por curador especial, nomeado, de ofício ou a requerimento do
Ministério Público, pelo juiz competente para o processo penal.
Obs: Morte ou ausência do ofendido (art. 24 § do CPP)
1o No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito
de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. (Parágrafo único
renumerado pela Lei nº 8.699, de 27.8.1993)

- Prazo
Prazo decadência de 6 meses
Contagem se inicia na data em que o ofendido toma conhecimento da
autoria do crime, ou seja, conhecer o autor.
Prazo com efeito de liberdade do indivíduo ele é considerado um prazo
penal (inclui o dia do começo e exclui o dia do final)

- Retratação
Se de até o oferecimento da denúncia (quando o promotor distribui a
denúncia no fórum.

* Art. 25r do CPP

- Forma de apresentação
- Eficácia objetiva do ato de representar
- Não vinculação do M.P á classificação do crime

OFENDIDO
CRIME REPRESENTA

AÇÃO PUBLICA CONDICIONADA

REPRESENTOU

AULA DO DIA 12/04/2018

AÇÃO PENAL PUBLICA

Condicionada a representação

- Forma de representação
Não se exige finalidade nenhuma na representação
Basta a vontade da vítima
- Eficácia de representação
Tem eficácia plena
- Não vinculação do M.P

Condicionada a requisição do ministro da justiça

- Contratação politica
Caso politica
Só pode proceder com a denúncia se tiver a palavra do ministro da
justiça
- Art. 141 cc / Art. 145 do CP
- Natureza Jurídica
- Legitimidade passiva
Procurador geral de justiça
- Legitimidade ativa
Ministro da justiça
- Prazo
Não existe prazo decadencial
Mas existe prazo prescricional

PENA MENOR DE 1 ANO PRESCREVE EM 3


PENA MAIOR DE 1 ANO PRESCREVE EM 4
- Retratação
Pode se retratar até o oferecimento da denuncia
- Não vinculação
só se vincula o fato

Ação Penal Privada

- Titular
Ofendido ou de seu representante legal
- Nomenclatura
* Querelante
Ofendido
* Querelado
Réu (autor do crime)
* Queixa Crime
Peça oferecida ao juiz de direito através da qual terá inicia a ação penal
* Noticia crime
A notícia ou pedido do ofendido perante o delgado de polícia para
instauraççao do inquérito policial.

Princípio
* Oportunidade ou conveniência
A vítima tem a liberdade de optar pelo oferecimento ou não da queixa
crime verificando para tanto a sua conveniência

Obs: Decadência – Extinção da punibilidade


Prazo decadencial (6 meses)
Obs: Renúncia – Extinção da punibilidade
Manifestação da vítima no sentido de não mais pretender o
prosseguimento da ação penal
Regra geral expressa
Mas pode ser também de forma tácita.
Art. 49 do CPP
Art. 107, V do CPP

Disponibilidade
VITIMA, a qualquer momento, mesmo após iniciado ação penal, poderá
dela dispor a qualquer momento.

Obs: Perdão da vitima


Vítima poderá perdoar a qualquer momento
Perdão se estende a todos
Perdão aceito ao querelado.

Art.51 e 52 do CPP
Perdão pode ser concedido pelo representante
Art.58 do CPP
Intima para se manifestar o perdão
Se não comparecer será aceito tacitamente
Art. 55 do CPP

Obs:

Perdão Judicial
Perdão concedido pelo juiz nos casos descritos

Perdão da vitima

AULA DO DIA 18/04/2018

Trabalho de processo penal I – 25/04/2018

Avaliação de processo penal – 03/05/2018

Terça feira – 08/05/2018 reposição da aula – 2 horário

CONTINUAÇÃO

Obs: Perempção
Tratando descaso do querelante(ofendido) com a ação penal – Art. 107

- Sanção judicial imposta pela descaso da vítima na condução da ação


privada
- Art. 60 do CPP
30 dias consecutivos
Cônjuge Ascendente Descendente Irmão
Deixa de ir na audiência sem justificativa

* Princípio da indivisibilidade da ação penal privada


- Art. 48 do CPP
* Princípio da intranscedéncia(ou da pessoalidade)
Efeitos da ação penal privada não podem ultrapassar a pessoa do
querelado
Modalidade da ação penal privada

a) Ação penal privada exclusiva (ação privada propriamente dita)

- Titularizada pelo ofendido ou seu representante legal


- Art. 100 § 2 do CP
- Art. 30 do CPP
- Art. 31 do CPP ( SUCESSÃO PELA morte)

b) Ação privada personalíssima


Não tem sucessão
- titularidade exclusiva do ofendido
- Art. 236 do CP
Sem ter ciência de particularidade íntima

c) Ação penal privada subsidiária da pública


Regal 5 dias
- Inércia do MP
- ofendido
- Art 5, LIX, da Cf
- Art. 29 do CPP
- Art. 100 § 3 do CP

AULA DO DIA 19/04/2018

Poderes do MP na ação penal privada subsidiária

- Interveniente adesivo obrigatório ou assistente litisconsorcial


Intervir sobre pena de nulidade
- Art. 564, III, “d” do CPP
poderes amplos do MP (Art. 29do CCP)
- aditamento à queixa-crime
Alteração da queixa crime
- Repudiar a queixa- crime (não houve desistia/Petição inepta(requisitos
do de. 41). Após o repúdio cabo o promotor oferecer a denúncia
- Parecer recomendado ao juiz que rejeita a queixa (Art. 395 do CPP)
- Fornecer elementos da prova
- apresentar recuso
- substituir a vítima, retomando a ação como parte principal
Não há percepção

Ação penal pública subsidiária da pública

Crime contra o prefeito


Na ação penal pública subsidiária da pública o procurador geral de
justiça deixando de oferecer denúncia contra prefeito, passa-a
titularidade da ação penal ou procurador geral da república.
- Art. 2§ 2 do decreto 201/67
- Omissão no processamento contra prefeito
Ação penal nos crimes contra a dignidade sexual

Lei 12.015/09
Regra: ação penal pública condicionada à representação, mesmo que
prova quem lesão grave ou morte

Exceção: Ação penal pública incondicionada


- vítima mênade 18 anos
- Vítima vulnerável ( menor de 14 anos e pessoas que não podem
resistir)

Ação penal nos crimes contra a honra de servidor público

- Sumula 714 do STF

Ação penal secundária

O legislador alterna a legitimidade para a propositura da ação, em razão


de situação específicas

Ação penal o segunda grau (originário)

Demandas deflagradas diretamente perante os tribunais regidas pela lei


8.038/90. Ocorre quando o imputado possui foro privilegiado

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