O estudo da composição
geométrica de uma rodovia tem três
abordagens: perfil transversal,
planta baixa e perfil longitudinal.
Rodovias
4
Corte
Aterro
Mista
Rodovias
5
Rodovias
6
Rodovias
7
Plataforma de pavimentação
Eixo
Aco Faixa de tráfego Faixa Aco
Planta Baixa
Rodovias
8
Rodovias
9
Perfil Longitudinal
Rodovias
10
Rodovias
11
Rodovias
12
Forças
Internas
Figura 16 – Modelo de relevo.
Rodovias
13
Rodovias
14
B 20
E
15
A 10 A α
5 D
E
i= (1)
D
E
= Tanα (2)
D
Rodovias
15
Tanα .100 ⇒ %
Rodovias
Tabela 1 – Trechos de ruas de Porto Alegre com declividade acentuada
Extensão
Extensão em Declividade Revestimento
Local computada Revestimento atual
rampa (m) (%) original
(m)
Rua Ernesto
520,00 16,10 21,22 Bloco concreto Bloco concreto
Araújo
Paralelepípedo Paralelepípedo
60,00 60,00 21,30
Rua Doutor granito granito
Marchand Paralelepípedo Paralelepípedo
35,00 22,00 22,80
granito granito
Rua Espírito Paralelepípedo
160,00 28,00 20,30 CBUQ
Santo granito
Paralelepípedo
Rua Dr. Valle 300,00 23,00 19,10 CBUQ
granito
Rua Lucas de Pedra irregular
500,00 25,00 22,20 CBUQ
Oliveira granito
Rua Ramiro Paralelepípedo
370,00 100,70 17,80 CBUQ
Barcelos granito
Rua Cel. João
135,00 16,50 25,20 CBUQ CBUQ
Pinto
Rua Gioconda 85,00 30,50 21,00 CBUQ CBUQ
Rua Martins de
150,00 -0- 23,20 Bloco concreto Bloco concreto
Lima
Rua Casca 270,00 117,78 21,42 Bloco concreto Bloco concreto
alpina 76,00 71,00 28,39 Passeio Passeio
17
25
20
15
10
Rodovias
18
DA
DA
Vale
Encosta
Rodovias
19
Rodovias
20
DA
T
20
30
40
50
Figura 26 – Representação plana de uma bacia
Rodovias
21
Divisor de Águas
80
70
60
50
20 10
30
40
50
60
Divisor de Águas
60
50
10 30 40
20
Figura 28 – Configuração de uma garganta
Rodovias
22
Rodovias
23
Rodovias
24
Rodovias
25
Classe de Rodovias
Os critérios de projeto não podem ser uniformes para
rodovias que comportem qualquer quantidade de veículos nem
para qualquer tipo de relevo sobre o qual deverá estar
acomodado o traçado viário. Por estes motivos, o
estabelecimento de diferentes Classes de projeto foi a solução
encontrada a partir da experiência acumulada com a evolução
do uso da malha viária.
Classe 0:
Via expressa; elevado padrão técnico; controle total de
acesso; prepondera a função mobilidade com alto volume de
tráfego e enquadramento por decisão administrativa.
Classe 1-A:
Pista dupla e controle parcial de acesso. Adota-se quando
o volume de tráfego futuro em pista simples ocasionar um nível
de serviço C para regiões planas ou onduladas ou nível D para
regiões montanhosas ou urbanas.
Rodovias
26
Classe 1-B:
Elevado padrão técnico, pista simples. Volume de tráfego
entre 3000 < VDM10 < 9000. Uso de 3ª faixa para tráfego lento
em regiões montanhosas.
Classe II:
Pista simples. Volume de tráfego entre 1500 < VDM10 <
3000.
Classe III:
Pista simples. Volume de tráfego: 300 < VDM10 < 1500.
Vias Coletoras.
Classe IV:
Pista simples. Tráfego com VDM10 < 300. Alta
acessibilidade. Baixo custo de construção.
Rodovias Vicinais:
Rodovias
27
Caracterização do Relevo
Rodovias
28
Rodovias
29
Rodovias
Quadro 1 – Características básicas para projeto geométrico das rodovias estaduais
CLASSES
CARACTERÍSTICAS REGIÕES
0 I II III IV
Decisão > 9000 (I-A)
Tráfego (VDM para o 10º ano do projeto) - 1500-3000 300-1500 < 300
Administrativa 3000-9000 (I-B)
P 120 100 80 80 60
Velocidade Diretriz (km/h) O 100 80 70 60 40
M 80 60 50 40 30
P 310 (205) 210 (155) 140 (110) 140 (110) 85 (75)
Distância de Visibilidade de Parada
O 210 (155) 140 (110) 110 (90) 85 (75) 45 (45)
Desejável (mínimo) – (m)
M 140 (110) 85 (75) 65 (60) 45 (45) 30 (30)
Taxa Máxima de superelevação (%) - 10,0 % 10,0 % 8,0 % 8,0 % 6,0 %
P 540 345 230 230 135
Raio Mínimo de Curvatura
O 345 210 170 125 55
Horizontal (m)
M 210 115 80 50 25
P 3,0 % 3,0 % 3,0 % 4,0 % 5,0 %
Rampa Máxima (%) O 4,0 % 4,5 % 5,0 % 6,0 % 7,0 %
M 5,0 % 6,0 % 7,0 % 8,0 % 9,0 %
P 3,75 3,60
Largura da Faixa de Rolamento (m) O 3,60 3,60 3,50 3,50 3,00
M 3,60 3,50
P 3,0 3,0 - (2,5) 2,5 - (2,0) 2,5 - (1,0) 1,0
Largura do Acostamento Externo (m)
O 3,0 - (2,5) 2,5 2,5 - (2,0) 2,0 - (1,0) 0,5
(mínima)
M 2,5 2,5 2,0 - (1,0) 1,5 - (1,0) 0,5
P (1,2) – 0,6 (1,2) – 0,6
Largura Recomendada do Acostamento
O (1,0) – 0,6 (1,0) – 0,6 - - -
Interno (m) – (excepcional)
M 0,5 0,5
Gabarito Mínimo Vertical (m) - 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50
Largura do Canteiro Central (m) - 4,0 4,0 - - -
Inclinação Transversal em Tangente - 2% 2% 2% 2% 3%
P 60 30 30 30
Fixada no
Largura da Faixa de Domínio (m) O 70 40 40 40
Projeto
M 80 50 50 50
Fonte: Normas de Projetos Rodoviários Vol. 1, DAER, 1991.
31
TRAÇADO
ESCOLAS DE TRAÇADO
• Escola clássica
• Escola Moderna
Escola Clássica:
Remonta ao início da
expansão da indústria
automotiva, no início do
século XX. Baseia-se na alta
relação potência do veículo
sobre o peso transportado e
nas menores distâncias que
os segmentos de reta
proporcionam.
Consiste basicamente na
Figura 32 – Veículo início do Séc. XX
Rodovias
32
Escola Moderna
Rodovias
33
Rodovias
34
CONDICIONANTES DE TRAÇADO
Condicionantes Físicas:
Condicionantes Sócio–Econômicas:
Rodovias
35
Rodovias
36
6 - ESTUDOS E PROJETOS
Reconhecimento:
Vila
A
Rodovias
37
Rodovias
38
Exploração:
400
Rodovias
39
Anteprojeto:
Estudos de Campo:
Estudos Topográficos
Estudos Geotécnicos
Estudos Hidrológicos
Estudos de Tráfego
Rodovias
40
Projeto Final:
Relatório de Projeto
Projeto Executivo
Rodovias
41
Rodovias
42
Rodovias
43
1
3
∆y
2
0 ∆x
X; E
Figura 39 – Projeções ∆x e ∆y
genericame nte :
∆x = xn + 1 - xn (3)
∆y = yn + 1 - yn (4)
3º q - - 2º q
Rodovias
44
d12
∆y12
2
∆x12
Figura 41 – Comprimento de um alinhamento.
R0
R1
∆y01
R0 2
0
∆x01
Rodovias
45
∆x01
TAN R0 =
∆y01
∆x01
R0 = Arc.TAN
∆y01
Ou, genericamente:
∆x
R = Arc.TAN (Quadrante) (6)
∆y
1 δ
0 2
Rodovias
46
R0
1 δ1
R1
R0
0 2
1
δ1
R0 R0
R1
0
2
Figura 45 – No primeiro e terceiro quadrantes
Rodovias
47
δ1
R1 R0
R0
0
Figura 46 – Alinhamentos consecutivos no hemisfério norte
δ1 = R0 + R1 (E)
δn = Rn - 1 + Rn.(E ou D) (9)
R1 2
R0
δ1
R0
0
Figura 47 – Alinhamentos no primeiro quadrante
Rodovias
58
10 - CONCORDÂNCIA HORIZONTAL
Rodovias
59
V2
R= (12)
127(e + f )
Onde:
R = raio da curva (m);
V = velocidade do veículo em (km/h);
e = superelevação adotada (m/m)
f = coeficiente de atrito transversal entre o pneu e o
revestimento do pavimento (adimensional).
Rodovias
60
Rodovias
61
Rodovias
62
Pontos Fundamentais:
O → Centro da Curva
PIn → Interseção das Tangentes
PC (D ou E) → Ponto de início de curva. Direita ou Esquerda
PT → Início de tangente (ou o fim da curva)
Elementos Principais:
Raio R
Ângulo Central AC
Tangente T
Desenvolvimento D
Rodovias
63
Elementos Secundários:
T = TAN AC
R 2
AC
T = R.TAN (14)
2
2πR → 360º
D ← AC
π.R.AC
Obtém-se: D= (15)
180
(R + BD).COS AC = R
2
1
Conclui-se que: BD = R − 1 (16)
Cos AC 2
Rodovias
64
AC
R − f = R.Cos
2
AC
Então: f = R 1 − Cos (17)
2
C AC
= R.Sen (18)
2 2
R, AC, T e D
Rodovias
65
11 - CURVA DE TRANSIÇÃO
Rodovias
66
Desenho da curva:
PIn
δ
Xc
T
EC CE
De Yc
ET
φ
TED
AC
Sc
Rodovias
67
Pontos Fundamentais:
o: Centro da curva
TED (E): Tangente – Espiral, direita ou esquerda
EC: Espiral – Circular
CE: Circular – Espiral
ET: Espiral – Tangente
PIn: Ponto de interseção das tangentes
1. Raio – R
V3
Demin = 0,036. (19)
R
π.AC.R (20)
Demax =
180
Onde:
V – velocidade diretriz em km/h
AC – ângulo central em graus
Rodovias
68
R – raio escolhido em m
De – comprimento de transição em m
3. Ângulo da Transição – Sc
De
Sc = (em rad) (em graus x 180/π) (21)
2.R
Ou, em radianos:
π
φ = AC(graus). − 2Sc(rd)
180
Sc Sc 4
2
Yc = De 1 - + (23)
10 216
Sc Sc 3
Xc = De − (24)
3 42
Rodovias
69
Sc em radianos
Dc = R.φ φ em radianos)
(φ
πRφ
Dc = φ em graus)
(φ (25)
180
q = Yc − R.SenSc (27)
p = Xc − R (1 − CosSc ) (28)
10. Tangente – T
AC
T = q + (R + p )Tan (29)
2
BD da curva de transição:
AC
BD = (R + p ).Sec −R (30)
2
Rodovias
70
Rodovias
77
14-CONCORDÂNCIA VERTICAL
Simples quando X1 = X2
Composta quando X1 ≠ X2
Rodovias
78
Pontos Fundamentais:
Elementos Principais:
Rodovias
79
L = K. ∆i (39)
Onde:
∆i é a diferença algébrica entre rampas (em %);
K é o parâmetro de curvatura (representa o comprimento da
curva para cada variação de 1% na declividade longitudinal).
Rodovias
80
dp = f (V, f)
2
V (40)
dp = 0 ,7V +
255 f
Onde:
V velocidade diretriz em km/h;
f coeficiente de atrito longitudinal.
Curvas convexas:
2
dp (41)
K =
412
Curvas côncavas:
dp 2
K= (42)
122 + 3,5dp
Tabela 8 – Valores de dp
Dist. Visib. Velocidade Diretriz (km/h)
Parada 30 40 50 60 70 80 90 100 120
Desejável 30 45 65 85 110 140 175 210 310
Fonte: Norma do DAER (1991), (“desejável” significa pista molhada).
Rodovias
81
16 - CÁLCULO DO GREIDE
Rodovias
82
CotaPIV 2 − CotaPIV 1
i2 = (x 100 em %) (43)
E2
Planimetria:
Est PCV = EST PIV – X1
Est PTV = EST PIV + X2
Altimetria:
Cota PCV = Cota PIV ± i1X1
Cota PTV = Cota PIV ± i2X2
Rodovias
83
∆y
1 i1 − i 2
Parábola Simples: e= L (44)
8 100
1 X 1X 2 i 1 − i 2
Parábola Composta: e= (45)
2 ( X 1 + X 2 ) 100
Rodovias
84
Parábola Simples:
x2
1º e 2º Ramos: ∆y = e 2 (46)
X
x2
Ou: ∆y = e
( )
L
2
2
Parábola Composta:
x2
1º Ramo: ∆y = e 2 (47)
X1
x2
2º Ramo: ∆y = e 2 (48)
X2
Rodovias
86
Aterro:
Corte:
Mista:
Rodovias
87
Onde:
Lp: largura da pista;
Lac: largura do acostamento;
Esp. Pav.: espessura do pavimento;
FR: folga real.
Rodovias
88
• Lac = Normalmente x 2
• Folga Real – FR
Rodovias
89
Para aterros:
Para cortes:
Rodovias
90
PROJETO DE TERRAPLENAGEM
t
h
A = f(B, t, i, h)
Rodovias
91
Seção Mista
Parte do Corte:
2
tc (Lci + h )
Ac = (51)
2i (tc − i )
Parte do Aterro:
ta (Lai − h )2
Aa = (52)
2i (ta − i )
Restrições dedutivas:
Quando no eixo for corte → h é "+" na fórmula
Quando no eixo for aterro → h é "-" na fórmula
Questões a definir:
Rodovias
92
(a)
A2
A1 d
Rodovias
93
(b)
O volume do “prisma” é:
V = Sb.h
A1 + A2
Sb =
2
d
V = (A1 + A2 ) (53)
2
Rodovias
94
Exemplo:
Km 1+120 C
+140 M ← +130,0 - início do aterro
+160 M
+180 M
+200 M ← +210,0 – fim do corte
+220 A
+240 A
Lp
Lp
km 0+052,0 km 0+169,0
Rodovias
95
Volume
Est. Área Área Soma Fator Volume
Acumulado
+52,0 Lp (A1+A2) d/2 V
+60,0 18,50 18,50 4,0 74,00 74,00
+80,0 52,11 70,61 10,0 706,10 780,10
+100,0 93,40 145,51 " 1.455,10 2.235,20
+120,0 127,45 220,85 " 2.208,50 4.443,70
+140,0 78,20 205,65 " 2.056,50 6.500,20
+160,0 44,36 122,56 " 1.225,60 7.725,80
+169,0 Lp 44,36 4,5 199,62 7.925,42
Total 7.925,42 m3
Rodovias
96
corte
v
C1 ▪
A1▪
aterro
d
Rodovias
97
C2
v2 v3
▪
▪
C1 v1
▪
▪ ▪
▪
A2
d3
d2
A1
d1
v1 + v2 + v3 = A1 + A2
Rodovias
98
Ou, generalizando:
ΣVidi
Dmt = (55)
Σ Vi
Onde:
Rodovias
99
V/2 = 3.962,71 m3
Rodovias
100
20,0m 2.208,5m3
xCM 1.727,51m3
xCM = 15,64m
E, finalmente:
est. CM = km 0 + 115,64
Rodovias
101
23 - DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS
Com motoscraper
Rodovias
102
Com escavadeira
Rodovias
Esquema com a distribuição de materiais
C1 C2
C3
A2 A3 A4
A1
Critérios de distribuição:
• << Dmt possível
E1=12.690 • Eq. a favor gravidade
A312690 • Correção volumes
• Estudos geotécnicos
• > Preservação MA
C1 = 26.800
C2 = 14.100
A1 10.395 C3 = 6.080
A2 2.025 A3 10.460
A4 3.640 A4 6.080
A3 14.380
A1 = 7.700 A4 = 7.200
A3 = 27.800
VCN 10.395 VCN 9.720
C1 10.395 VCN 37.530
C3 6.080
C1 14.380
C2 3.640
C2 10.460
E1 12.690
A2=1.500
VCN 2.025
C1 2.025