ADMINISTRATIVA
Considerações Gerais
Antecedentes Históricos
Esta nova geração que assumiu o poder a partir de 1930 tinha como
objetivo principal a reorganização total do Estado brasileiro, e viam nessa
reforma um preparo para que as boas políticas fluíssem naturalmente a partir
delas. O Estado assume a liderança do processo de modernização econômica e
social do país, intervindo na produção e criando um "modelo
desenvolvimentista".
Papel do Estado
Esse problema complexo não foi, ainda, solucionado por nenhuma das
variedades da teoria do desenvolvimento, imperando desde o otimismo até o
pessimismo absoluto.
Estado Burocrático
A “Era Vargas”
Foi a partir da Era Vargas, nos anos 30, que o Estado passou a intervir
gradualmente na economia e na organização da sociedade, além de centralizar o
poder, configurando-se num modelo de administração altamente burocrática. O
Estado torna-se o principal interventor no setor produtivo de bens e serviços do
país, tornando-se um Estado “empresário”, centralizado e paternalista.
- Fomentar a tecnologia;
Este modelo de gestão tende a ser cada vez mais seguido pelo mundo
contemporâneo, uma vez que o Estado focaliza sua atenção sobre o cidadão,
resgatando a função da esfera pública como instrumento do exercício da
cidadania.
Assim, toda ação do Estado passa a ser realizada tendo como finalidade a
melhoria da qualidade dos serviços públicos.
Mas, sem dúvida nenhuma, uma das características que mais chamam a
atenção é a transparência que permeia este modelo, pois ocorre a participação
ativa da população no controle administrativo, por meio da prestação social de
contas e avaliação de desempenho dos agentes públicos, e também do controle
dos resultados por aquele que deve se beneficiar da prestação dos serviços
públicos: o próprio cidadão.
1. uma crise fiscal, onde o Estado cliente passa a ser devedor e perde
continuamente seu crédito e a poupança pública, que se torna negativa;
conseqüentemente, falta dinheiro para investir em serviços.
“no Brasil, embora esteja presente desde os anos 70, a crise do Estado
somente se tornará clara a partir da segunda metade dos anos 80. Suas
manifestações mais evidentes são a própria crise fiscal e o esgotamento da
estratégia de substituição de importações, que se inserem num contexto mais
amplo de superação das formas de intervenção econômica e social do Estado.
Adicionalmente, o aparelho do Estado concentra e centraliza funções, e se
caracteriza pela rigidez dos procedimentos e pelo excesso de normas e
regulamentos.”
Descentralização Estatal
Sem dúvida alguma, uma melhor gestão dos recursos públicos necessita
de uma reforma da máquina administrativa.
Setor Produtivo
- saúde
- educação e formação
- segurança pública
- etc.
O Estado que é cada vez mais auto-suficiente sofre menos com os autos e
baixos da economia global.
As mudanças no setor produtivo que vêm sendo feitas pelo atual Governo
visam tornar o Estado mais competitivo e capaz de sustentar, paralelamente à
integração junto à economia internacional, taxas de crescimento do produto, da
renda e do emprego à altura do potencial e das necessidades do País.
Reforma do Estado
Por outro lado, diante das mudanças que vêm acontecendo, a sociedade
civil e o setor privado surgem como novos aliados do Estado antes chamado
“paternalista”. Este último ainda é o principal agente em todo o processo de
desenvolvimento de uma nação, mas já não mais adota soluções dentro de um
“vácuo” onde agia como ator principal e exclusivo.
Reforma Administrativa
Um ponto que vale destacar com relação à Emenda está na abertura para
a elaboração de uma futura lei que venha a disciplinar as formas de participação
do cidadão na administração pública direta e indireta, como regulamenta o § 3°
do artigo 37 [9]:
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[7] PEREIRA, L. C. B. Crise econômica e reforma do estado no Brasil: uma nova interpretação da
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