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Saneamento Integrado da bacia do Tucunduba

CURTUME

O projeto Tucunduba foi escolhido no dia 22 de novembro de 2001, em Brasília, como


uma das melhores PRATICAS DE GESTAO LOCAL 2001, pelo programa da CAIXA
MELHORES PRATICAS, da Caixa Econômica Federal.
O Decreto nº 460, de 24 de setembro de 2007, declara de utilidade publica e de
interesse social, para fins de desapropriação, imóveis denominados TUCUNDUBA,
situado no Município de Belém, no Estado do Pará, e dá outras providencias.
Fonte das informações: Relatório de controle ambiental para subsidiar as obras de
Macro drenagem e plano de desenvolvimento local sustentável do Igarapé Tucunduba
de janeiro de 2008.

A Bacia do Tucunduba é constituída pelos Igarapés do Tucunduba, Lago Verde,


Caraparú, 2 de junho, Mundurucus, Gentil Bittencourt, Nina Ribeiro, Santa Cruz,
Timbó, Cipriano Santos, Vileta, União, Leal Martins e Angustura.

O projeto foi dividido em duas fases

1ª fase do projeto de Macro drenagem atingiu 1200 metros do igarapé, no trecho entre
Avenida perimetral e a Passagem São Domingos, correspondendo a 1/3 do seu curso
cuja execução foi de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Belém.

A 2ª fase do projeto em 2008 previa a drenagem e o revestimento natural dos 2500


metros restantes do igarapé Tucunduba com respectiva pavimentação das avenidas
marginais, 6(seis) pontes transversais, respectivamente nas ruas N.S. das Graças,
Celso Malcher, Cipriano Santos (dupla), Roso Danin e Jabatiteua, 4(quatro) pontes
longitudinais, respectivamente nos igarapés do Caraparú, Mundurucus, Gentil
Bittencourt e 2 de Junho.

Nesta fase, em levantamentos efetuados em 2007 seriam remanejadas 480 famílias,


sendo oferecidas:
 400 unidades habitacionais verticalizadas no setor. 1 (antigo curtume).
 Estação de tratamento de esgoto para 4000 famílias, na área de obras especiais.
 Melhoria habitacional das benfeitorias já existentes e duas raças.

A área diretamente afetada compreendia a Calha do Igarapé, desde a passagem São


Domingos até a TV. Vileta, contemplando uma faixa variável de 30 a 60 metros à
direita e a esquerda do canal.
Numero de famílias cadastradas ao longo do Tucunduba (em 2007): 1.430
Numero de famílias cadastradas nas proximidades do CURTUME que residem às
margens do canal: 198, que receberão os 400 aptos.

A área do curtume se localiza na Rua da Olaria, no bairro da terra firme com área de
mais 17.000 m².

A construção dos blocos habitacionais no Curtume fazia parte do Convenio junto à


caixa ref. Ao saneamento integrado da bacia do Tucunduba.

Em 2008 o projeto do curtume compreendia a construção de 20 blocos com 5


pavimentos, em cada pavimentos 2 apartamentos por andar, totalizando 400 unidades,
incluindo instalações elétricas de baixa tensão, instalações hidrossanitárias e combate
a incêndio. Além disso, o projeto previa a construção de reservatório elevado e
elevatória de agua tratada com vazão de 20 m³/h para abastecimento dos blocos
¹ não tenho documentos comprobatórios, isso foi obtido através de conversas com Lorena e Nagib, visto que minha
entrada na SEIDURB foi em 2012.
² Existe oficio da COHAB quanto a esta disponibilização, deverá ser solicitado a DIMAC copia do mesmo.
habitacionais. O esgoto compreendia na construção de uma Elevatória exclusiva para
o Curtume com vazão de 8 L/s que seriam recalcados e lançados na rede de esgoto
para tratamento da ETE do Riacho Doce.
O projeto também compreendia a construção de duas quadras esportivas com 583 m²
cada. Sistema viário com pavimentação em blokret com aproximadamente 3.300 m².

Abaixo apresento a planta adotada em 2008

Assim em 2008 foi licitado pela SEDURB, na época, o saneamento integrado da bacia
do Tucunduba, o qual compreendia também a construção dos blocos habitacionais,
além da retificação do canal e cuja vencedora foi a Estacon Engenharia Ltda.

O contrato nº 020/2008 com a Estacon teve sua vigência finalizada em 2013. Contudo
neste interim, em meados de 2010 a obra ficou paralisada devido ao processo de
falência da Estacon, assim o habitacional neste período foi encaminhado para a
COHAB, a qual pagou os boletins nº 11,12 1 13 a Estacon. Boletins estes que a Caixa
não reconhece¹.

Em 2012 a SEIDURB iniciou estudos para elaboração dos novos projetos de


retificação do canal e o curtume não foi contemplado. Contudo, ainda na antiga DIP-
Seidurb, o diretor Nagib Charone pediu para que a fiscalização efetuasse o
levantamento e as condições dos serviços existentes pagos a Estacon em relação à
construção dos blocos habitacionais. Porem devido a dificuldades de acesso a área,
tal levantamento não foi efetivado.

Ainda em 2012, o Conjunto residencial do Curtume foi repassado a COHAB, conforme


oficio nº0475/2012-GB/SEIDURB, para que fosse executado através do Programa
MINHA CASA MINHA VIDA. Valor R$ 17.927.902,78
¹ não tenho documentos comprobatórios, isso foi obtido através de conversas com Lorena e Nagib, visto que minha
entrada na SEIDURB foi em 2012.
² Existe oficio da COHAB quanto a esta disponibilização, deverá ser solicitado a DIMAC copia do mesmo.
Em 2013 a SEIRDURB pagou o ultimo Boletim de medição 14 a Estacon encerrando
qualquer pendência deste contrato com a mesma.

Assim, a obra do saneamento integrado da bacia do Tucunduba foi iniciada enquanto


o curtume continuava com a COHAB.

Creio que no final de 2014 a COHAB devolveu o Curtume para a SEIDURB.

Em 2015, devido à limitação de recurso do convenio, que englobava tanto a retificação


do canal quanto a construção do curtume, optou-se em tentar disponibilizar junto a
COHAB 373² unidades habitacionais no Conjunto Residencial Liberdade I e II para as
famílias que iriam para o Curtume, fazendo com que o recurso do habitacional fosse
relocado para ser usado na retificação do canal e rede de esgoto. Assim, iniciou-se a
reprogramação com a retirada do habitacional do convenio junto a Caixa para que o
recurso que era destinado ao habitacional foi deslocado para a obra de retificação do
canal.
A partir da data acima, o processo do curtume novamente foi paralisado, visto que a
solução para as famílias já havia sido solucionada.

Contudo devido às notificações do Ministério Publico, decidiram que o projeto dos


blocos habitacionais deveriam ser revisados e adequados as prerrogativas do Minha
casa Minha Vida, cuja responsabilidade ficou a cargo da Arquiteta Lorena Fortuna.

A Sedop iniciou o processo de migração do Curtume para o MCMV de


empreendimentos já existentes. Em conversa que tive hoje (05/09/2017) com o Eng.
Jackson Costa, analista da caixa, esta migração foi efetivamente solicitada pela
SEDOP e logo de inicio o Ministério das Cidades acatou. Porem, decorridos alguns
meses o Ministério solicitou que fosse dada entrada oficialmente em projetos e demais
materiais técnicos. E tal solicitação foi feita e encaminhada, porem como tal situação
foi no auge da crise econômica, cujos recursos financeiros estavam limitados e em
vários noticiários veicularam que vários empreendimentos do MCMV tiveram recursos
cortados, o ministério justificou o corte da migração do curtume alegando só seria
possível se a SEDOP entregasse o terreno limpo, ou seja, demolindo as fundações e
estruturas já pagas e existentes.

Assim, em julho de 2015 a SEDOP solicitou da Gerenciadora que efetivasse um


levantamento da situação atual e elaborasse e revisasse os projetos e planilha para
iniciar um processo licitatório independente do convenio junto a Caixa. Porem
novamente, por determinação verbal da secretaria tal processo foi paralisado.

Em meados de julho de 2016, na gestão da senhora Noêmia Jacob, devido novamente


a uma solicitação do Ministério Publico, a qual perguntava o que seria feito desta área,
a então secretaria solicitou a arquiteta Aurea Venturieri que desenvolvesse uma
proposta para esta área do curtume aproveitando o que se encontra já executada e
mudando a proposta de construção de habitacional na área para construção de
equipamentos urbanos, escola, quadras, área comercial e afim. Tal solicitação
objetivou com que o Estado não tivesse que entrar com aporte financeiro elevado, já
que para continuar as obras do curtume o custo financeiro seria muito maior que na
construção de equipamentos urbanos na área. Ideia esta que novamente não foi
avante por determinação verbal da secretaria para arquiteta Aurea. A arquiteta Aurea
desenvolveu apenas um croqui tentando utilizar as construções existentes ao que foi
solicitado pela gestora na época. O material esta disponível em meio digital na rede da
antiga DDIIP e em meio físico no armário na Ditec enfrente a mesa da Sra. Rose, em
uma pasta AZ intitulada Curtume.

¹ não tenho documentos comprobatórios, isso foi obtido através de conversas com Lorena e Nagib, visto que minha
entrada na SEIDURB foi em 2012.
² Existe oficio da COHAB quanto a esta disponibilização, deverá ser solicitado a DIMAC copia do mesmo.
Já em outubro de 2016, na gestão do Sr. Ruy Klautau, foi realizada a reunião de GGI
entre Caixa e SEDOP, com a presença da arquiteta Aurea Venturieri, minha e do
Senhor secretario. Nesta reunião o responsável do agente financiador (FGTS) e o
ministério das Cidades estavam presentes e foi tratada e aceita a retirada dos blocos
habitacionais do convenio sem nenhum problema, desde que fosse dado um destino
às famílias. Este destino foi confirmado com o oficio da COHAB quanto a 373
unidades a SEDOP dos conjuntos Liberdade I e II. Logo, não ocorreram entraves a
esta decisão e que atualmente está vigorando na reprogramação junto a Caixa que foi
aprovada hoje (05/09/2017).

Assim, em conversa realizada pessoalmente, hoje em 05/09/2017, na Caixa, com eng.


Jackson Costa e comigo (mesmo estando de férias) ele disse que o Marcelo Hugo já
havia explicado para o atual secretario que a construção dos blocos habitacionais do
curtume pode ocorrer da seguinte forma:

1. Solicitar a migração do habitacional junto a GIGOV;


2. Construir o habitacional em uma nova área, ou demolindo tudo que está
construído na área atual do curtume;
3. Adequando os projetos aos normativos do MCMV;
4. Preenchendo o check list que o Jackson ficou de me passar por email.

Contudo acho que é meu dever informar que colocar novamente a construção do
habitacional no convenio junto a caixa novamente resultará em acréscimo de
contrapartida (caso não queira diminuir a execução das obras de retificação do canal)
ou para não impactar financeiramente a opção seria reduzir a meta de retificação do
canal.

Porem, também na migração para o MCMV o aporte financeiro também será


necessário. Contudo lembro que, ao migrar para o MCMV, o aporte financeiro pode
ser menor, visto que tal programa tem incentivos fiscais que reduzem o BDI, enquanto
se o recolocarmos no convenio, tais isenções não serão permitidas, elevando o aporte
financeiro.

Lembro que, muitas informações em meio físico (papel, numero de processos e outros
não disponho) e provavelmente sejam inexistentes ou escassos. As informações
contidas foram obtidas por telefone, pela minha própria memoria ou pessoalmente
com as pessoas envolvidas, Lorena, Aurea, Jackson etc.

Ressalto também, que os projetos que dispomos necessitam de revisão e adequação


as normas vigentes e ate se for o caso, enquadra-los nas prerrogativas do MCMV.

Acho interessante que o secretario converse com o Marcelo da Caixa para que o
mesmo esclareça, relembre e tire todas a duvidas que necessita.

Belém, 05 de setembro de 2017.

¹ não tenho documentos comprobatórios, isso foi obtido através de conversas com Lorena e Nagib, visto que minha
entrada na SEIDURB foi em 2012.
² Existe oficio da COHAB quanto a esta disponibilização, deverá ser solicitado a DIMAC copia do mesmo.

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