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Profs Heber Carvalho e Jetro Coutinho Aula 02
Fala pessoal!
1. INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO
O tipo de relação jurídica que nos interessa nessa aula são as relações
jurídicas administrativas do Estado. Nessas relações, o Estado rege a
máquina pública (também chamada de Administração Pública3) para a
execução de serviços públicos, define a organização dos órgãos e entidades
administrativos, regula os direitos e obrigações dos agentes públicos,
1
Existem relações em que o Estado se põe em pé de igualdade como o particular. Para estas relações, o Estado
atua sobre regime jurídico de Direito Privado. Uma outra possibilidade do Estado atuar em Direito Privado está
em alguns casos permitidos pela Constituição, como quando o Estado institui empresas públicas. Seja em qual
regime estiver, o Estado sempre terá raízes no Direito Público, mesmo que esteja PREDOMINANTEMENTE sob
regime de Direito Privado.
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Essa classificação entre Direito Público/Privado e sua consequente subdivisão em ramos do Direito tem perdido
um pouco de força. Vem sendo entendido que o Direito é uno e indivisível, ou seja, que o Direito é um só. E, por
isso, ele não pode ser dividido em ramos. Mesmo assim, academicamente, se mantém essa divisão tradicional
para facilitar o entendimento da matéria, ou seja, essa classificação é apenas para fins didáticos e científicos.
3
Existe também uma diferenciação entre Administração Pública em sentido formal e Administração Pública em
sentido material, mas não entraremos nesse debate.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Como vimos anteriormente, a administração pública conduz
ADMINISTRATIVAMENTE os negócios públicos. A atuação política do
Estado foge ao escopo da administração pública.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Sem problemas aqui, certo? Como a base do Direito Administrativo é a
Constituição, por certo que o direito administrativo sofrerá forte influência
do Direito Constitucional.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
O princípio da supremacia do interesse público de fato é um dos pilares
do regime jurídico administrativo, mas, ele não autoriza a administração
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Corretíssimo! Essa questão é respondida com a redação do artigo 37 da
CF, que vimos anteriormente.
Apenas para exemplificar princípios que não estão elencados no artigo
37, mas que a administração pública deve seguir, temos a
indisponibilidade do interesse público e a supremacia do interesse público
sobre o particular.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Como estudamos, esses dois princípios balizam toda a atuação
administrativa. São conhecidos como supra princípios e permitem à
administração pública a consecução de seus fins.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Os princípios da supremacia do interesse público e da indisponibilidade
do interesse público, conforme afirmamos na página 3, são conceitos
doutrinários. Não estão expressos na Constituição Federal, mas a
administração pública deve obedece-los.
GABARITO: ERRADO
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Curso de Direito Administrativo, 4ª Edição, pág. 138, Ed. Fórum, 2013.
Todos vocês conhecem alguma pessoa que gosta de fazer tudo por si
só? Uma pessoa que não divide as tarefas com ninguém e sempre faz tudo
do seu jeito? Pois é, essa pessoa é uma pessoa centralizadora. Ser
centralizador é uma característica muito comum em alguns chefes,
principalmente no setor privado.
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T
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Cuidado com essas questões grandes difíceis de entender. Nesse caso, é
bom ir por partes.
O examinador facilitou nossa análise, pois o erro se encontra logo no
primeiro período da assertiva. A questão afirma que quando o serviço é
oferecido pelo próprio Estado, diretamente, submete-se,
necessariamente, ao regime de direito público. Isso não é verdade, pois,
como vimos, o regime jurídico pode ser de Direito Privado.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Exatamente. Nem a Constituição nem as leis no Brasil trazem a definição
de serviços públicos. Essa definição, portanto, é buscada na doutrina.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Os municípios são um ente federativo e podem, sim instituir sua
administração indireta. Ocorre que frequentemente pensamos somente
no âmbito federal e esquecemos dos entes menores. Na sua prova, fique
ligado.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Novamente, a ideia é a mesma. O erro da questão está em dizer que nos
municípios há apenas administração direta. Como vimos, pode existir
também administração indireta nos municípios.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Fique ligado na sua prova. É muito comum ler o item rápido, marcar a
resposta e passar batido no erro. A administração direta é constituída
pelo conjunto de órgãos. As entidades compõem a administração indireta.
Erro bem sútil, que pode levar pro buraco sua chance de aprovação.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
A PRF é um DEPARTAMENTO do Ministério da Justiça. Quando estudamos
esse assunto, vimos que quando há a criação de departamentos, há a
criação de órgãos. Ademais, como a PRF está subordinada ao Ministério
da Justiça, ela é integrante da administração direta.
COMENTÁRIOS:
Não possuir capacidade processual é uma das características dos órgãos.
Em regra, quem detém a capacidade processual é o ente político.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
A descentralização por serviços ocorre quando o Ente federativo CRIA um
OUTRA PESSOA jurídica por meio de LEI. Quando o que temos é a
contratação de uma pessoa jurídica de direito privado, temos a
descentralização por colaboração.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Como vimos, o Estado pode agir centralizadamente de duas formas: Uma
é pela centralização-concentrada. A outra é pela centralização-
desconcentrada.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Na verdade, na desconcentração NÃO HÁ criação de diversas pessoas
jurídicas. A criação de pessoas jurídicas ocorre na descentralização. As
demais características estão corretas.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
A criação de nova secretaria é um exemplo de DESCONCENTRAÇÃO.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
De fato, a descentralização por colaboração ocorre por meio de contrato
ou ato administrativo unilateral. No entanto, a descentralização por
colaboração transfere somente a execução do serviço público, não
transfere a titularidade.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Nesse caso, temos desconcentração, já que houve a criação de novo
órgão.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Exatamente! Entre administração indireta e a administração direta não
existe subordinação, existe tão-somente VINCULAÇÃO.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Na descentralização, há a criação de novas pessoas. O fato de uma
autarquia federal cria representações regionais não caracteriza
descentralização, mas, sim, desconcentração, visto que há apenas
criação de novos órgãos.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Centralização desconcentrada ocorre quando o Estado age
centralizadamente por meio de vários órgãos. O exemplo clássico de
desconcentração, se encontra nos ministérios.
GABARITO: CERTO
Por fim, as autarquias são imunes aos impostos. A CF, art. 150, §2º,
estabelece a vedação à União, Estados Distrito Federal e Municípios
de instituir impostos sobre o patrimônio, renda e serviços vinculados
a finalidades essenciais das autarquias ou decorrentes dela. Dessa
forma, não incidem impostos apenas sobre as finalidades essenciais
da autarquia ou que as que decorram delas. Se uma autarquia tiver
um imóvel que não esteja ligado às suas finalidades essenciais, esse
imóvel sofrerá a tributação do IPTU, a ser recolhido pelo município.
No entanto, se esse imóvel estiver afetado às atividades essenciais
da autarquia, não haverá tributação, pois se estará diante da
imunidade constitucional.
3.4 Classificação
COMENTÁRIOS:
Sem problemas, certo? O art. 37, XIX, da CF estabelece que somente por
lei pode ser criada autarquia.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Como vimos nas características das autarquias, não é necessário o
registro do ato constitutivo no órgão competente. A própria lei é suficiente
para a criação da autarquia.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Novamente, não é necessário o registro do ato constitutivo na junta
comercial competente, o que já nos permite marcar a questão como
errada.
Em relação à medida provisória, é possível que se crie autarquias
utilizando essa espécie legislativa.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Autarquias só podem ser criadas por lei. Como decreto não é lei, ele não
pode criar uma autarquia.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Ao criar uma autarquia, que integrará, de fato, a administração indireta,
o governo promoverá a DESCENTRALIZAÇÃO administrativa.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Como vimos, a própria publicação da lei que as institui atribui a
personalidade jurídica de Direito Público às autarquias. Por isso, não é
necessário que sejam registrados em cartórios seus atos constitutivos.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Correto! A autarquia possui autonomia administrativa, orçamentária e
patrimonial e exercem atividades típicas da administração.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Sem problemas aqui, certo? Apenas ressaltamos que a supervisão
ministerial decorre da tutela administrativa, também chamada de
controle finalístico.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Como vimos, a responsabilidade civil das autarquias é, de fato,
OBJETIVA, da forma como é tratada no art. 37, §6º, da CF.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Como vimos, os bens de uma autarquia são impenhoráveis, inalienáveis
e imprescritíveis, razão pela qual é certa a questão.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Como vimos quando estudamos o Foro judicial, se a autarquia é federal
suas causas serão processadas e julgadas também na justiça federal.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
As autarquias são VINCULADAS aos respectivos ministérios.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
As autarquias compõem a estrutura da administração INDIRETA do
Estado.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Sem muito o que acrescentar...
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
As autarquias possuem autonomia administrativa e orçamentária. Isso
significa que elas não precisão de aprovação prévia por parte dos
ministérios aos quais são vinculadas.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Correto. Os bens das autarquias são impenhoráveis.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Existe um princípio chamado “simetria das formas”. Esse princípio
estabelece que o mesmo instrumento usado para criar é necessário para
extinguir. Dessa forma, a doutrina entende que se é necessário lei para
criar autarquia, é necessário lei para extingui-la.
Como decreto não é lei, ele não pode nem criar, nem extinguir autarquia.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Correto. Esse item resume bem as características das autarquias.
GABARITO: CERTO
Esse novo modelo não busca combater o modelo burocrático. Ele visa
combater algumas disfunções na burocracia, mas não nega todos os
princípios dela. A administração gerencial está apoiada na administração
burocrática e observa seus princípios essenciais como as carreiras
estruturadas e os critérios de mérito.
11
Sérgio Guerra. Agências Reguladoras: Da organização administrativa piramidal à Governança em Rede; p. 88, Editora Fórum, 2008.
12
Retirado de: http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf
13
Cabe ressaltar que outras entidades reguladoras como a CVM e o BACEN, apesar de não serem classificados como agências reguladoras
da forma como as entendemos ho e, exercem funções de regulação e foram criados bem antes da CF/88 d do PDRAE. O BACEN, por exemplo,
foi criado em 64.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Como a ANS é uma autarquia, ela integra a administração indireta e é
vinculada a órgão da administração direta.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Item perfeito. Ele define bem as características das agências reguladoras,
como mandato fixo dos dirigentes e a estabilidade do mandato.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Como estudamos, as agências reguladoras exercem atividades
tipicamente públicas, razão pela qual são autarquias, com personalidade
de Direito Público. Assim, não é possível a instituição delas sob Regime
Jurídico de Direito Privado.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIO:
Item fácil, concorda? Com o repasse de algumas atividades para o
mercado, foi necessário criar algumas estruturas para disciplinar e
promover o funcionamento em condições de excelência tanto para o
produto quanto para o cidadão destinatário dos serviços públicos. As
agências fazem esse “meio de campo”, de forma a equilibrar essa relação.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
A forma com que se decidiu repassar os serviços para o setor privado foi
mediante os contratos de concessão e permissão de serviço público e
cabe ás agências o controle dessas atividades, de acordo com cada esfera
de atuação: no caso da ANP, petróleo e combustíveis; no caso da ANEEL,
energia elétrica; no caso da ANTAQ, transportes aquaviários e assim por
diante.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
As agências reguladoras também podem aplicar sanções, nos estritos
limites legais
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Exatamente. As agências Reguladoras são a última instância
administrativa para decidir sobre as áreas afetas a sua atuação.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
O processo de criação das agências reguladoras no Brasil teve forte
inspiração do exterior, principalmente dos EUA e da Inglaterra. Esses
modelos internacionais foram adaptados á realidade brasileira para que
se pudesse permitir a atuação dessas entidades.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Pelo contrário, as relações de trabalho das agências são estatutárias. No
âmbito federal, elas são regidas pela Lei 8.112.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Dentre as prerrogativas dadas às agências, está a de aplicar sanções.
Essas sanções não necessitam de prévia autorização judicial para serem
impostas.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
As agências reguladoras se sujeitam, assim como qualquer outra
autarquia, ao controle externo exercido pelo Legislativo, com auxílio do
TCU.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Na verdade, o mandato dos dirigentes das agências reguladoras é fixo,
não podendo o Presidente da República destituir os seus dirigentes. Além
disso, mesmo que o pudesse, tal fato não seria suficiente para que
pudéssemos afirmar que o princípio da independência não é observado.
COMENTÁRIOS
Na verdade, uma das características das agências é justamente sua
independência para a realização de seus atos, já que se submetem a
legislação própria.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Como vimos, a CF/88 já previa a instituição de órgãos reguladoras.
Assim, é errado falar que foi o PDRAE que trouxe essa ideia de ineditismo
para a administração pública brasileira.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Precisamente. A atividade regulatória do Estado visa equilibrar
produtores e fornecedores de forma que o ambiente econômico seja
estável.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Corretíssima! Essa característica do sistema regulatório brasileiro (uma
agência reguladora para cada área de atuação específica) recebe o nome
de “especialidade”.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Como vimos, as agências não podem legislar de forma independente.
Toda e qualquer utilização da sua função normativa deve ser baseada nos
estritos limites legais.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Mais uma vez, o exercício da função normativa das agências não pode
ser realizado independentemente de previsão legal. Essa atuação das
agências deve estar de acordo com os critérios legais vigentes.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
O simples exercício da função normativa para regulamentar (apesar de
não ser pacífico na doutrina) uma lei não representa ofensa ao princípio
da legalidade. Desde que essa lei esteja no âmbito de competência da
Agência.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Como estudamos, os atos das agências NÃO PODEM INOVAR NA ORDEM
JURÍDICA. Regra geral, quem pode inovar na ordem jurídica é a lei. A
edição de atos normativos pelas agências não pode inovar no mundo
jurídico. Esses atos devem observar os estritos limites legais.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Novamente, não é possível às agências inovarem no ordenamento
jurídico.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Exatamente! Vimos que em virtude da área de atuação das agências
serem em setores econômicos complexos, o legislador deu a elas uma
maior liberdade em sua função normativa. Essa maior liberdade deve ser
exercida nos estritos limites legais, mas permite às agências a chamada
“discricionariedade técnica”, em razão do uso de conceitos jurídicos
indeterminados.
GABARITO: CERTO
6. CONCEITOS ADICIONAIS
COMENTÁRIOS:
Tanto as agências reguladoras quanto as executivas foram criadas no
contexto da reforma administrativa. As agências executivas foram criadas
para dar mais agilidade e eficiência à Administração. As agências
reguladoras, por sua vez, foram criadas para controlar e fiscalizar os
setores privados.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Exatamente. Como vimos, o fato de uma autarquia ou fundação pública
ser caracterizada como agência executia constitui tão somente uma
qualificação dessas entidades. Essa qualificação trará maior autonomia a
essas entidades.
GABARITO: CERTO
...................................................
Pessoal, por hoje é só!!
78. (CESPE/ UnB – Técnico Judiciário – TJ/SE – 2014) Pode ser qualificada
como agência executiva a autarquia que tenha plano estratégico de
reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento e que
celebre contrato de gestão com órgão do governo federal.