APROVA o
Regulament
o do
Imposto
sobre
Operações
Relativas à
Circulação
de
Mercadoria
s e sobre
Prestações
de Serviços
de
Transporte
Interestadu
al e
Intermunicip
al e de
Comunicaç
ão - ICMS e
dá outras
providência
s.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo
54, VIII, da Constituição do Estado, e
D E C R E T A:
Art. 1° Fica aprovado, nos termos da Lei Complementar nº 19, de 29 de dezembro de 1997, o
Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, que com este baixa.
Art. 2° Ficam revogadas as disposições em contrário, especialmente o Decreto nº 11.773, de 30 de
janeiro de 1989, que aprovou o Regulamento do ICMS, e o Decreto nº 15.367, de 28 de abril de 1993.
Art. 3° Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de
1° de janeiro de 2000.
• ANEXO I
• ANEXO II
• ANEXO III
• ANEXO IV
CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR
Nova redação dada ao inciso I pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica,
ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;
Redação original
I - sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem
destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento;
Nova redação dada ao inciso III pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
IV - na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra unidade
federada e não esteja vinculada à operação ou prestação subseqüente alcançada pela incidência do
imposto;
Nova redação dada ao inciso V pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
V – sobre a entrada, no território do Estado do Amazonas, de petróleo, inclusive lubrificantes e
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais.
Redação anterior dada ao inciso V, pelo Decreto nº 21.616/00, efeitos a partir de 1º. 01.2001.
V – sobre a entrada no território amazonense de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados e energia
elétrica oriundos de outra unidade da Federação, quando não destinados à comercialização ou à industrialização;
Redação original.
V - sobre a entrada, no território amazonense, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele
derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de
operações interestaduais.
§ 2º Incide, também, o ICMS nas operações internas e interestaduais com gás natural e seus
derivados, em qualquer estado ou fase de industrialização.
Redação original.
§ 2° Incide, também, o ICMS nas operações internas e interestaduais com gás natural em qualquer estado ou fase de
industrialização.
I – mercadoria: qualquer bem móvel, novo ou usado, inclusive produtos naturais, semoventes e
energia elétrica;
II – industrialização: qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o
acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como:
Nova redação dada ao inciso XII pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Redação original
XII - da aquisição em licitação pública de mercadorias importadas do exterior apreendidas ou abandonadas;
Nova redação dada ao inciso XIII pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Redação anterior dada ao inciso XIII pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01
XIII - da entrada no território amazonense de lubrificantes combustíveis líquidos e gasosos derivados, e energia elétrica
oriundos de outra unidade da Federação, quando não destinados à comercialização ou à industrialização;
Redação original.
XIII - da entrada, no território amazonense, de petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele
derivados, e energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, oriundos de outra unidade
da Federação;
Nova redação dada ao inciso XIV pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Redação anterior dada ao inciso XIV pelo Decreto 25.134/05, efeitos a partir de 1º.08.05
XIV – do desembaraço, na Secretaria da Fazenda - SEFAZ, da documentação fiscal da mercadoria ou bem oriundos de
outra unidade da Federação, destinada a consumo ou ativo permanente, em relação à cobrança da diferença de alíquotas
do imposto;
Redação Original.
XIV – do desembaraço, na Secretaria da Fazenda - SEFAZ, da documentação fiscal da mercadoria ou bens oriundos de
outra unidade da Federação, destinada a consumo ou ativo permanente;
Nova redação dada ao inciso XV pelo Decreto 25.134/05, efeitos a partir de 1º.08.05
XV - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra unidade
da Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente, em relação à cobrança da
diferença de alíquotas do imposto;
Redação Original.
XV - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra unidade da Federação e não
esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente;
§ 1° Na hipótese do inciso VII, quando o serviço for prestado mediante pagamento em ficha,
cartão ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento do fornecimento
desses instrumentos ao usuário.
Nova redação dada ao § 2º pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Redação original
§ 2° Na hipótese do inciso IX e X, após o desembaraço aduaneiro, a entrega pelo depositário de mercadoria ou bem
importado do exterior deverá estar autorizada pela Secretaria da Fazenda, o que se fará mediante aposição de selo com
chancela no documento fiscal.
§ 4° O fato da escrituração contábil indicar saldo credor de caixa, suprimentos de caixa não
comprovados ou a manutenção no passivo de obrigações já pagas ou inexistentes, bem como a ocorrência
de entrada de mercadoria não contabilizada, presume-se omissão de saída de mercadoria tributável sem
pagamento do imposto.
Redação anterior dada pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07:
§ 6° O imposto também tem como fato gerador a saída de mercadoria da Zona Franca de Manaus para qualquer ponto do
território nacional, inclusive para Área de Livre Comércio e para município do Estado do Amazonas favorecido pela
extensão dos benefícios previstos no Convênio ICM 65/88.
Redação original
§ 6° O imposto também tem como fato gerador a saída de mercadoria da Zona Franca de Manaus para qualquer ponto do
território nacional, inclusive para a Área de Livre Comércio.
I - faiscação, garimpagem ou cata: a atividade como tal definida na legislação federal pertinente;
II - extração por trabalhos rudimentares: a atividade realizada por pessoa física para
aproveitamento imediato das jazidas ainda que a substância extraída seja utilizada in natura ou se destine
à comercialização ou a industrialização.
I - a natureza jurídica das operações de que resultem as situações previstas neste artigo;
II - o título jurídico pelo qual a mercadoria saída ou consumida no estabelecimento tenha estado
na posse do respectivo titular;
III - o título jurídico pelo qual o bem por cujo intermédio tenha sido prestado o serviço haja estado
na posse do respectivo titular;
IV - a validade jurídica do ato praticado ou da posse do bem por meio do qual tenha sido prestado
o serviço;
V - os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos;
VI - o cumprimento de exigências legais, regulamentares ou administrativas, referentes às
operações ou prestações;
VII - o resultado financeiro obtido com a prestação de serviço, exceto o de comunicação;
VIII – a finalidade a que se destine a mercadoria ou o bem.
§ 10. Na hipótese da falta de desembaraço do documento fiscal na SEFAZ, para fins de cobrança
do imposto devido por antecipação tributária, substituição tributária e diferencial de alíquota, será
considerada como data de entrada no território amazonense o último dia do mês subseqüente à data da
emissão desse documento, sem prejuízo da cobrança da multa e demais acréscimos legais.
CAPÍTULO II
DA NÃO-INCIDÊNCIA
Nova redação dada ao inciso X pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Redação anterior dada ao inciso X pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06
X – a saída de mercadorias, se industrializadas em outros municípios do Estado com destino à Zona Franca de Manaus,
com a finalidade de comercialização, industrialização ou reexportação para o exterior;
Redação original.
X - a saída de mercadorias, na forma de produtos industrializados, de origem nacional, de outras localidades do Estado
para a Zona Franca de Manaus, destinados a comercialização, industrialização ou reexportação para o exterior;
Nova redação dada ao inciso XII pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
XII – operações de entradas de reprodutores e matrizes animais, que tenham registro genealógico
oficial ou, na sua ausência, que venham obtê-lo no Estado, destinadas à melhoria do rebanho amazonense;
Redação original.
XII – operações de entrada de reprodutores ou matrizes animais destinadas à melhoria do rebanho amazonense;
Nova redação dada ao inciso XV pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1º. 01.04
Redação original.
XV – o transporte executado pelo próprio remetente ou destinatário da mercadoria (carga própria), domiciliados neste
Estado, quando não sujeito ao ressarcimento do valor do frete;
XVII - prestações não onerosas de serviço de comunicação realizadas por empresas de televisão
e radiodifusão.
I - a saída de energia elétrica para uso residencial quando o consumo não exceder a cinqüenta
kWh por mês;
II - o transporte efetuado em veículos de propriedade da União, dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal, bem como de suas autarquias ou fundações, instituídas e mantidas pelo Poder Público,
desde que não haja contraprestação ou pagamento de preço ou tarifa pelos usuários;
III - o transporte efetuado em veículos de propriedade dos partidos políticos, inclusive suas
fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, bem como das instituições de educação e
assistência social, sem fins lucrativos, desde que esses transportes estejam vinculados às suas atividades
essenciais e atendidos os requisitos previstos em lei;
Nova redação dada ao inciso IV pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
Redação original.
IV - a saída de bem em locação.
§ 3° A não-incidência de que trata o inciso XI deste artigo fica condicionada à vedação da saída
do bem do estabelecimento por um período mínimo de cinco anos, hipótese em que o imposto não cobrado
na entrada será exigido monetariamente corrigido, proporcionalmente à razão de vinte por cento ao ano ou
fração que faltar para completar o qüinqüênio.
• Vide, em relação à comprovação do efetivo embarque de que trata o §6º, a cláusula quarta do Convênio ICMS 113/96.
CAPÍTULO III
DOS BENEFÍCIOS FISCAIS E DA SUSPENSÃO
SEÇÃO I
DOS BENEFÍCIOS FISCAIS
Art. 6º As concessões ou revogações das isenções serão objeto de deliberação dos Estados e do
Distrito Federal na forma que dispuser a legislação pertinente.
• Vide art. 4º do Decreto nº 21.616, de 22.12.2000, que convalida aplicação da isenção do ICMS, na forma e condições
previstas no Convênio ICM 44/75.
Art. 7° Quando a isenção do imposto depender de condição a ser preenchida posteriormente, não
sendo esta satisfeita, o imposto será considerado devido no momento em que ocorreu a operação ou a
prestação.
SEÇÃO II
DA SUSPENSÃO
Art. 10. Ocorre a suspensão do imposto no caso em que a sua exigência fique condicionada a
evento futuro, na forma estabelecida na legislação ou em convênio celebrado nos termos da legislação
federal.
Nova redação dada ao inciso IV pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
Redação original:
IV - a saída de produtos ou bens destinados a conserto, reparo ou industrialização, desde que retornem ao
estabelecimento de origem nos seguintes prazos, contados da data das respectivas saídas:
V - a saída de obra de arte, quando destinada a demonstração e exposição, desde que retorne ao
estabelecimento de origem no prazo de noventa dias, contados da data da saída da obra;
Nova redação dada aos incisos VI, VII e VIII pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de
1º.01.01
VI – a saída interna de mercadoria, com destino a exposição ou feiras para fins de demonstração
ao público, no prazo de trinta dias, a contar da data da sua saída do estabelecimento remetente;
VII – a saída interestadual de mercadoria, mediante regime especial concedido pela Secretaria da
Fazenda, com destino a exposição ou feiras para fins de demonstração ao público, no prazo de sessenta
dias, a contar da data da saída do estabelecimento remetente;
VIII – a saída de mercadoria de estabelecimento que não disponha de balança, para pesagem em
outro estabelecimento, situados no mesmo Município, observado o seguinte:
Redação original.
VI - a saída interna de mercadorias, com destino a exposição ou feiras para fins de demonstração ao público, ou ainda
para testes de qualidade, no prazo de trinta dias, a contar da data da saída da mercadoria do estabelecimento remetente;
VII - a saída interestadual de mercadorias, mediante regime especial concedido pela Secretaria da Fazenda, com destino
a exposição ou feiras para fins de demonstração ao público, ou ainda para testes de qualidade, no prazo de sessenta dias,
a contar da data da saída da mercadoria do estabelecimento remetente;
VIII - a saída de mercadorias de estabelecimento industrial que não disponha de balança, para pesagem em outro
estabelecimento, no mesmo Município, observado o seguinte:
§ 2° O disposto no inciso III aplica-se ainda que o depositário, fabricante ou a empresa ou agente
de exportação, consórcio, cooperativa ou entidade similar estejam situados em outras unidades da
Federação.
§ 4° Não prejudica a suspensão de que trata o inciso III a transferência das mercadorias de um
entreposto aduaneiro para outro, localizado ou não neste Estado, desde que administrado pela mesma
pessoa jurídica e a ocorrência seja comunicada à autoridade fiscal competente da jurisdição fazendária do
estabelecimento de origem.
§ 5° O disposto no parágrafo anterior aplica-se também, para mercadorias importadas, quando
estas estiverem depositadas em entreposto aduaneiro de importação na forma da legislação federal
aplicável.
§ 7º Os prazos de que tratam os incisos IV e VII do caput poderão ser prorrogados a critério da
Secretaria da Fazenda, mediante regime especial.
§ 8º Na hipótese de remessa para teste de qualidade, a que se refere o inciso IV do caput, poderá
ser dispensado, através de ato da Secretaria da Fazenda, o retorno do produto ou bem, desde que
comprovada a sua inutilização.
CAPÍTULO IV
DA ALÍQUOTA E DA BASE DE CÁLCULO
SEÇÃO I
DA ALÍQUOTA
Art. 12. As alíquotas, seletivas em função da essencialidade dos produtos ou serviços, são as
seguintes:
Nova redação dada à alínea “a” pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06
a) vinte e cinco por cento para automóveis de luxo; iates e outras embarcações ou aeronaves de
esporte, recreação e lazer; armas e munições; fumo e seus derivados; bebidas alcoólicas, inclusive cervejas
e chopes; jóias e outros artigos de joalheria; álcool carburante, gasolinas e gás natural em qualquer estado
ou fase de industrialização; querosene de aviação; energia elétrica e serviços de comunicação;
Redação original:
a) vinte e cinco por cento para automóveis de luxo; iates e outras embarcações ou aeronaves de esporte, recreação e
lazer; motocicletas com motor acima de 180cc de cilindradas; armas e munições; fumo e seus derivados; bebidas
alcoólicas, inclusive cervejas e chopes; jóias e outros artigos de joalheria; álcool carburante, gasolinas e gás natural em
qualquer estado ou fase de industrialização; querosene de aviação; energia elétrica e serviços de comunicação;
Nova redação dada à alínea "b" pelo Decreto 24.058/04, efeitos a partir de 03.03.04
b) doze por cento para as operações com produtos agrícolas comestíveis, se produzidos e/ou
beneficiados no Estado.
• Vide art. 38, do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 23.994, de 29.12.03.
Redação anterior dada pelo Decreto 21.616/2000, efeitos de 1º. 01.2001 a 02.03.2004.
b) doze por cento para as mercadorias integrantes da cesta básica, se produzidas ou industrializadas no Estado;
Redação original:
b) doze por cento para as mercadorias integrantes da cesta básica e os produtos agrícolas comestíveis, produzidos ou
beneficiados no Estado;
§ 1° Além das hipóteses previstas neste artigo, as alíquotas internas são aplicadas quando:
Redação anterior dada pelo Decreto 21.616/2000, efeitos de 1º. 01.2001 a 02.03.04.
§ 2° Para efeito do disposto na alínea “b”, do inciso I do caput, integram a cesta básica as seguintes mercadorias: pão,
pescado, frango e produtos de sua matança, carne e vísceras, sal, vinagre, arroz, feijão, café, açúcar, leite em pó,
macarrão, bolacha, biscoito, farinha de mandioca, óleo comestível, manteiga, margarina, ovos, farinha de trigo e
semolinas.
Redação original:
§ 2° Para efeito do disposto na alínea “b”, do inciso I, do caput, integram a cesta básica as seguintes mercadorias: pão,
pescado, frango, carne, sal, arroz, feijão, café, açúcar, leite em pó, macarrão, bolacha, biscoito, farinha de mandioca, óleo
comestível, manteiga, margarina, ovos, farinha de trigo e semolinas.
§ 3° Na hipótese do inciso IX, do art. 3°, quando o bem se destinar ao ativo permanente, aplicar-
se-á a alíquota de sete por cento.
Redação anterior dos dispositivos acrescentados pelo Decreto 21.616/2000, efeitos de 1º.01.01 a 02.03.04:
§ 5º O disposto na alínea “b”, do inciso I do caput também se aplica aos produtos agrícolas comestíveis, se produzidos ou
beneficiados no Estado.
§ 6º Não se aplica a alíquota prevista na alínea “b”, do inciso I do caput na colocação de nova embalagem, ainda que em
substituição à original (acondicionamento ou recondicionamento) a que se refere a alínea “d” do inciso II do § 3º do art. 2º.
SEÇÃO II
DA BASE DE CÁLCULO
I – nas operações com mercadorias previstas nos incisos I, III, IV, XIX e XXI do art. 3°, o valor da
operação;
II - na hipótese do inciso II do art. 3°, o valor da operação, compreendendo o fornecimento da
mercadoria e a prestação serviço;
III - na prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
inclusive o previsto no inciso XX do art. 3°, o preço do serviço;
IV - no fornecimento de que trata o inciso VIII do art. 3°:
Redação original:
e) quaisquer despesas aduaneiras, assim entendidas aquelas definidas em lei;
VI - na hipótese do inciso XI do art. 3°, o valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso,
de todos os encargos relacionados com a sua utilização;
VII - no caso do inciso XII do art. 3°, o valor da operação acrescido do valor dos impostos de
importação e sobre produtos industrializados e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente;
VIII - na hipótese do inciso XIII do art. 3°, o valor da operação de que decorrer a entrada;
IX - na hipótese do inciso XIV do art. 3°, o valor da operação na unidade federada de origem
acrescida dos valores do frete e de outras despesas transferidas ao adquirente;
X - na hipótese inciso XV do art. 3°, o valor da prestação na unidade federada de origem;
XI - na venda de produto objeto de arrendamento mercantil (leasing), em decorrência de opção de
compra exercida pelo arrendatário, o valor da venda do bem;
XII - nas saídas de mercadorias em retorno ao estabelecimento que as remeteu para
industrialização com o regime de suspensão do ICMS, o valor da industrialização acrescido do preço das
mercadorias empregadas pelo executor da encomenda, se for o caso;
XIII - na saída ou fornecimento de programa para computador:
Nova redação dada ao § 1º pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
§ 1º Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso V do caput deste artigo:
Redação original
§ 1° Integra a base de cálculo do imposto:
I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de
controle;
II - nas operações, o valor correspondente a:
a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos
concedidos sob condição;
b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja
cobrado em separado;
§ 6° Na hipótese do parágrafo anterior, o valor fixado pela autoridade aduaneira para base de
cálculo do imposto de importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o preço declarado.
§ 7° Na venda a crédito, sob qualquer modalidade, inclui-se na base de cálculo o ônus relativo à
concessão do financiamento do crédito, ainda que este seja cobrado em separado.
§ 8° Nas hipóteses dos incisos XVI e XVII do art. 3°, a base de cálculo do imposto é:
a) preço máximo, ou único, de venda fixado pela autoridade competente ou sugerido, em tabela,
pelo fabricante;
Nova redação dada a alínea "b", pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
Redação original:
b) o valor da mercadoria, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, tributos e outros encargos transferíveis ao
varejista, acrescido, se for o caso, de percentual de margem de lucro fixado no Anexo II, deste Regulamento;
§ 9º Nas operações com veículos usados, a base de cálculo será equivalente a cinco por cento do
valor da operação, ainda que tenha sido recondicionado ou restaurado.
§ 10. Nas operações com bens usados, adquiridos para comercialização ou industrialização, a
base de cálculo será equivalente a 20% (vinte por cento) do valor da operação, ainda que tenham sido
recondicionados ou restaurados, observado o disposto no § 28-A deste artigo.
Redação anterior dada ao § 10 pelo Decreto 28.896/09, efeitos a partir de 06.08.09
§ 10. Nas operações com bens usados, adquiridos para comercialização ou industrialização, a base de cálculo será
equivalente a vinte por cento do valor da operação, ainda que tenham sido recondicionados ou restaurados, observado o
disposto no § 29 deste artigo.
Redação original:
§ 10. Nas operações com bens usados, quando adquiridos para comercialização, a base de cálculo será equivalente a
vinte por cento do valor da operação, ainda que tenha sido recondicionado ou restaurado.
§ 11. Entendem-se como usados, para efeito dos §§ 9º e 10, as máquinas, equipamentos, móveis
ou veículos que tenham mais de um ano de uso, contados da data de aquisição, expressa no respectivo
documento fiscal, ou mais de dez mil quilômetros comprovadamente rodados.
Redação anterior dada pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07:
§ 13. Para efeito de cobrança do imposto a que se referem os incisos XIV ou XVI do art. 3º deste Regulamento, na entrada
de mercadoria destinada à empresa de construção civil, que seja contribuinte do ICMS, para emprego em sua obra de
edificação e de engenharia civil, a base de cálculo do ICMS fica reduzida de forma que resulte na carga tributária de 5%
(cinco por cento) do valor da operação, não se aplicando a redução à entrada destinada à empresa de administração de
obras, demolição e preparação de terreno, sondagens, terraplenagem, paisagismo, instalação e/ou montagem de
produtos, peças, equipamentos, perfuração de poços e construção de rede de transporte por dutos;
Redação anterior dada ao § 13, pelo Decreto 25.134/05, efeitos a partir de 1º.08.2005.
§ 13. Para efeito de cobrança do imposto a que se refere o inciso XIV do artigo 7º, na entrada de mercadoria destinada à
empresa de construção civil para emprego em sua obra de edificação e de engenharia civil, a base de cálculo do ICMS fica
reduzida de forma que resulte na carga tributária de 5% (cinco por cento) do valor da operação, não se aplicando a
redução à entrada destinada à empresa de administração de obras, demolição e preparação de terreno, sondagens,
terraplenagem, paisagismo, instalação e/ou montagem de produtos, peças, equipamentos, perfuração de poços e
construção de rede de transporte por dutos;
Redação anterior dada ao § 13, pelo Decreto 23.992/2003, efeitos até 31.07.05.
§ 13. Para efeito de cobrança do imposto antecipado, as entradas de mercadorias destinadas à empresa de construção
civil para emprego em sua obra, a base de cálculo do ICMS fica reduzida de forma que resulte na carga tributária de 5%
(cinco por cento) do valor da operação.
Redação anterior dada ao § 13, pelo Decreto nº 21.616/2000, efeitos até 31.12.2003.
§ 13. Na primeira saída interna com carnes e vísceras, frango e produtos de sua matança, provenientes de outra unidade
da Federação, a base de cálculo fica reduzida de forma que a carga tributária resulte em cinco por cento do valor da
operação, caso em que as mercadorias serão consideradas já tributadas nas demais fases de comercialização, vedado o
aproveitamento de crédito, exceto o decorrente da antecipação tributária.
Redação original:
§ 13. Nas saídas internas com carnes e vísceras, frango e produtos de sua matança, provenientes de outra unidade da
Federação, a base de cálculo fica reduzida de forma que a carga tributária resulte em cinco por cento do valor da
operação, vedado o aproveitamento de qualquer crédito, exceto o decorrente da antecipação tributária.
Nova redação dada aos §14, pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.2001.
§ 14. Nas operações internas com queijo de qualquer tipo, desde que produzido neste Estado, a
base de cálculo fica reduzida de forma que a carga tributária resulte em cinqüenta por cento do valor do
imposto, vedado o aproveitamento de crédito, exceto o decorrente da operação da sua aquisição.
Redação original:
§ 14 Nas operações internas com queijo de qualquer tipo, desde que produzido neste Estado, a base de cálculo fica
reduzida de forma que a carga tributária resulte em cinqüenta por cento do valor do imposto, vedado o aproveitamento de
qualquer crédito.
§ 15. Para efeito do inciso III do § 3° do art. 3°, a base de cálculo é o valor das mercadorias que
compõem o estoque final avaliadas pela última aquisição, acrescido de percentual de margem a que se
refere a alínea “b”, inciso I, do § 8°, deste artigo ou a aplicação do percentual de vinte por cento para as
demais mercadorias.
Redação anterior dada ao § 20, pelo Decreto nº 23.284, de 18.03.03, efeitos de 1º.03.2003 a 02.03.04.
§ 20. Os percentuais de redução de que tratam os §§ 16, 17 e 18 serão regressivos em quinze pontos percentuais ao ano,
a partir de 1º de junho de 2003.
Redação anterior dada ao § 20, pelo Decreto nº 23.227, de 24.01.03, efeitos até 28.03.2003.
§ 20. Os percentuais de redução de que tratam os §§ 16, 17 e 18 serão regressivos em quinze pontos percentuais ao ano,
a partir de 1º de março de 2003.
Redação anterior dada ao § 20, pelo Decreto nº 22.527/2002, efeitos a partir de 1º.04.2002.
§ 20. Os percentuais de redução, de que tratam os §§ 16, 17 e 18, serão regressivos em quinze pontos percentuais ao
ano, a partir de 1º de janeiro de 2003.
Redação anterior dada ao § 20, pelo Decreto nº 21.616/2000, efeitos de 1º.01.2001 a 31.03.2002.
§ 20 Os percentuais de redução, de que tratam os §§ 16, 17 e 18, serão regressivos em quinze pontos percentuais ao
ano, a partir de 1º de janeiro de 2002.
Redação original:
§ 20 Os percentuais de redução, de quem tratam os §§ 16, 17 e 18, serão regressivos em quinze pontos percentuais ao
ano, a partir de 1º de janeiro de 2001.
§ 21. No prazo e condições previstas no Convênio ICMS 9, de 30 de abril de 1993, fica reduzida
em trinta por cento a base de cálculo do ICMS no fornecimento de refeições promovido por bares,
restaurantes e estabelecimentos similares, assim como na saída promovida por empresas preparadoras de
refeições coletivas, excetuando, em qualquer das hipóteses, o fornecimento ou a saída de bebidas.
§ 22. O disposto no parágrafo anterior não se aplica no fornecimento de refeições por empresa
detentora do incentivo fiscal de restituição do ICMS.
Nova redação dada ao § 23, pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1º. 01.04.
• Vide Dec. 25.865/06 que suspendeu a eficácia deste dispositivo até 30.04.08 ao incorporar o Conv. 20/06 que
prorrogou a isenção do ICMS nestas operações, autorizada pelo Conv. 96/00.
§ 23. Na primeira operação de saída interna com pescado regional “in natura”, procedente deste
Estado, fica estabelecida a carga tributária equivalente a 5% (cinco por cento) em substituição ao regime
normal de apuração do ICMS, ficando considerada já tributado nas demais fases de comercialização
interna, vedado o aproveitamento de crédito fiscal.
Redação original do parágrafo 23, acrescentado pelo Decreto nº 21.616/2000:
§ 23. Nas operações com pescado procedente deste Estado, fica estabelecida a carga tributária equivalente a cinco por
cento em substituição ao regime normal de apuração do ICMS, vedado o aproveitamento de crédito fiscal, exceto o
decorrente da sua aquisição interna.
Nova redação dada ao § 24, pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1º. 01.04.
§ 24. O disposto no parágrafo anterior não se aplica às operações com pirarucu e as destinadas à
industrialização.
§ 26. Sem prejuízo do disposto no § 1o., no fornecimento de energia elétrica, integra também a
base de cálculo do ICMS, independentemente da classificação contábil que lhe seja dada, qualquer
importância recebida a título de subsídio, fundo ou subvenção que tenha por objeto financiar ou custear,
total ou parcialmente, a aquisição de insumos necessários a sua geração.
§ 27. A base de cálculo do imposto cobrado por antecipação será reduzida na proporção do
benefício que a mercadoria tenha direito nas operações internas.
§ 28. O disposto no parágrafo antecedente não se aplica caso o benefício dependa de condição a
ser verificada na saída da mercadoria, hipótese em que o imposto cobrado por antecipação será exigido
integralmente, assegurado o aproveitamento total do crédito caso a saída seja contemplada com a redução.
§ 28A. Na hipótese de que trata o § 10 deste artigo, a importação de bem usado para
industrialização deverá ser precedida de autorização da SEFAZ, concedida por meio de regime especial e
de acordo com a legislação federal que disponha sobre a importação de bens usados para reconstrução no
País.
Redação anterior do Parágrafo 29 acrescentado pelo Decreto 28.896/09, efeitos a partir de 06.08.09
§ 29. Na hipótese de que trata o § 10 deste artigo, a importação de bem usado para industrialização deverá ser precedida
de autorização da SEFAZ, concedida por meio de regime especial e de acordo com a legislação federal que disponha
sobre a importação de bens usados para reconstrução no País.
§ 31. A redução de base de cálculo de que trata o § 29 deste artigo não se aplica:
Art. 14. Na entrada de mercadorias conduzidas por contribuinte localizado em outro Estado, sem
destinatário certo, ou trazidas de outro Estado por comerciante ambulante, ou ainda para exposição e
comercialização em feiras, a base de cálculo será o valor constante do documento fiscal, acrescido de
oitenta por cento, deduzindo-se o valor do imposto devido na origem, devendo o pagamento do ICMS ser
efetuado, antecipadamente, na primeira repartição fiscal por onde transitar, localizada neste Estado.
Art. 15. Para efeito de determinação do ICMS a recolher, nos termos do artigo anterior, o valor da
operação poderá também ser arbitrado pelo fisco, observado os critérios previstos no art. 18.
Art. 16. Na falta do valor a que se referem os incisos I e VIII do art. 13, a base de cálculo do
imposto é:
§ 3° Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo do imposto é o valor corrente do
serviço no local da prestação.
Art. 17. Quando o valor do frete cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da
mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relação de
interdependência, exceder os níveis normais de preços em vigor, no mercado local, para serviço
semelhante, o valor excedente será havido como parte do preço da mercadoria.
I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos menores, for
titular de mais de cinqüenta por cento do capital da outra;
II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de
gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;
III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado ao transporte de
mercadoria.
Art. 18. Quando o cálculo do tributo tenha por base ou tome em consideração o valor ou preço de
mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará
aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os
esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo, ou pelo terceiro legalmente
obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.
§ 1° O valor das operações e prestações poderá ser arbitrado pela autoridade fiscal, sem prejuízo
da aplicação das penalidades cabíveis, nos seguintes casos:
I - não exibição ao Fisco, por qualquer motivo, dos elementos necessários à comprovação do
valor da operação ou prestação, inclusive nos casos de extravio, furto, roubo ou perda por qualquer motivo
dos livros ou documentos fiscais;
II - se os documentos fiscais e contábeis divergirem quanto ao valor real da operação ou da
prestação;
III – se declarados, nos documentos fiscais, valores notoriamente inferiores ao preço corrente das
mercadorias ou serviços;
IV – quando a mercadoria estiver sendo transportada desacompanhada de documentos fiscais ou
com documento fiscal considerado inidôneo;
V – se comprovado que o contribuinte não está emitindo regularmente documentário fiscal ou
emitindo documentação fiscal inidônea relativa às operações e prestações que promova;
VI – se constatado que o sujeito passivo esteja operando sem a devida inscrição da repartição
fazendária;
VII – se constatado que o contribuinte mantém ou usa Equipamento de Controle Fiscal sem
autorização da repartição fazendária ou que não corresponda às exigências previstas na legislação
tributária;
VIII – se constatada a omissão ou irregularidade no registro de documentos fiscais em livros
próprios, ainda que dispensada ou inexigível a escrituração contábil;
IX – quando o registro efetuado pelo sujeito passivo se basear em documento fiscal inidôneo;
X – quando a escrituração não guardar clareza suficiente à identificação do registro fiscal ou
contábil ou, ainda, quando esta contiver rasura, borrão, entrelinha ou intervalo de forma a prejudicar sua
autenticidade;
XI – quando o documento fiscal emitido não contiver a discriminação da mercadoria ou serviço,
ainda que codificada;
Inciso XII revogado pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º. 01.01.
Redação original.
XII – na constatação de reiterado saldo credor de caixa ou nas hipóteses de suprimento de caixa com recursos de origem
não comprovada; (vigente até 31.12.2000.)
§ 4° Na aplicação do arbitramento a que se refere este artigo, poderá também ser utilizado critério
que resulte em carga tributária não inferior aos seguintes percentuais:
I – dois por cento do valor das compras quando se tratar de estabelecimento comercial atacadista;
II – três por cento sobre o valor das compras quando se tratar de estabelecimento comercial
varejista.
§ 1° O preço de mercado será apurado pela repartição fazendária com base na média ponderada
dos preços utilizados em transações comerciais efetivamente realizadas no mercado interno, coletados
através de informações obtidas em órgãos oficiais, instituições financeiras e empresas que operem no
respectivo setor.
Nova redação dada ao § 2º pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1º. 01.04.
§ 2º O preço de mercado de que trata o parágrafo anterior será publicado trimestralmente pela
Secretaria da Fazenda através da Pauta de Preços Mínimos.
Redação original.
§ 2° O preço de mercado de que trata o parágrafo anterior será publicado semestralmente pela autoridade fiscal
competente através da Pauta de Preços Mínimos.
§ 3° Havendo discordância em relação ao preço fixado, caberá ao contribuinte comprovar a exatidão do valor por ele
declarado, que prevalecerá como base de cálculo.
CAPÍTULO V
DO CRÉDITO DO IMPOSTO
SEÇÃO I
DO CRÉDITO FISCAL
Art. 20. O crédito fiscal para cada período de apuração é constituído pelo valor do imposto
referente:
Nova redação dada ao inciso V, pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
Alíneas "a" e "b" acrescentadas, pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
a) ao qual tenham sido prestados na execução de serviço da mesma natureza;
b) quando sua utilização resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção
desta sobre as saídas ou prestações totais;
Nova redação dada ao inciso VIII pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01
Alíneas "a", "b" e "c" acrescentadas pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01
§ 1° Na hipótese referida no inciso VII deste artigo, o Conhecimento de Transporte deverá conter
a observação “frete pago pelo remetente”, e a Nota Fiscal que acobertar a operação deverá conter a
expressão “operação com cláusula CIF”.
Nova redação dada aos §§ 2º e 3º, pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01
§ 2º Na hipótese referida no inciso IX do caput, o crédito fiscal deverá ser, também, escriturado no
documento Controle de Crédito do ICMS do Ativo Permanente – CIAP, observadas a forma e condições
previstas em legislação específica.
Redação original.
§ 2º Na hipótese referida no inciso IX, do caput, o crédito somente será válido se escriturado no documento Controle de
Crédito do ICMS do Ativo Permanente – CIAP.
Redação original.
§ 3º Quando, por iniciativa do contribuinte, o documento fiscal relativo à entrada de mercadoria ou prestação de serviço,
for registrado fora do prazo regulamentar, permitir-se-á a utilização do crédito fiscal referente ao aludido documento desde
que o fato seja comunicado ao Fisco através da Declaração de Apuração Mensal do ICMS relativa ao período de
apuração correspondente ao da apropriação do crédito.
§ 5º Concluída a diligência de que trata o parágrafo anterior, sem que fique comprovada a entrada
da mercadoria ou a prestação do serviço, o crédito utilizado indevidamente, será glosado, sem prejuízo da
aplicação ao contribuinte da penalidade cabível.
§ 10. Para efeito do disposto no parágrafo anterior, entende-se por custo efetivamente suportado,
o valor despendido na aquisição do combustível pela empresa fornecedora de energia elétrica, não se
incluindo qualquer subsídio.
§ 12. O contribuinte terá direito ao crédito fiscal integral a que se refere o inciso IV do caput,
quando mais de 50% (cinqüenta por cento) das mercadorias entradas, acobertadas em único documento
fiscal relativo ao transporte, forem sujeitas ao imposto.
§ 13. Não se aplica a proporcionalidade de que trata o inciso VII do caput, quando, no período de
apuração, mais de cinqüenta por cento das operações ou prestações forem sujeitas ao imposto, hipótese
em que o contribuinte poderá utilizar o crédito fiscal integral.
§ 14. As disposições previstas nos §§ 12 e 13, deste artigo não se aplicam quando se tratar de
transporte de petróleo e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados.
§ 15. O disposto no inciso X do caput, não se aplica em relação aos produtos que ficam
considerados “já tributados” nas demais fases de comercialização mediante a cobrança do imposto
antecipado e/ou substituição tributária.
Art. 21. Constitui-se crédito fiscal para abatimento na operação ou prestação seguinte, o imposto
incidente sobre as mercadorias e os serviços efetivamente entrados ou prestados ao contribuinte, ou
aquelas mercadorias cuja propriedade haja sido transferida antes de sua entrada no estabelecimento
adquirente, observado o disposto no art. 97.
Art. 22. O direito ao crédito, inclusive o presumido, para efeito de compensação com o débito do
imposto reconhecido no estabelecimento que tenha recebido as mercadorias ou para o qual tenham sido
prestados os serviços, está condicionado à:
Art. 23. O crédito será admitido somente após sanadas as irregularidades, quando contidas em
documento fiscal que:
I - não seja o exigido para a respectiva operação;
II - não contenha as indicações necessárias para a perfeita identificação da operação ou
prestação, da mercadoria ou serviço, do destinatário ou tomador;
III - apresente emenda ou rasura que prejudique o seu conteúdo;
IV - indique como destinatário estabelecimento diverso daquele que tenha recebido a mercadoria
ou o serviço, ressalvados os casos em que caiba a carta de correção prevista neste Regulamento.
SEÇÃO II
DO CRÉDITO FISCAL PRESUMIDO
Nova redação dada ao caput do art. 24 pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Redação original
Art. 24. Na forma do inciso I, do art. 49, do Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, às mercadorias, na forma de
produtos industrializados, entradas na Zona Franca de Manaus, desde que se destinem à comercialização,
industrialização ou reexportação para o exterior, é concedido crédito fiscal presumido, igual ao montante que teria sido
pago na origem em outras unidades da Federação.
§ 2º Para efeito de determinar o crédito fiscal presumido relativo aos produtos industrializados de
que trata este artigo, excluem-se os valores do frete auferido por terceiros e o seguro.
§ 5º Além das hipóteses previstas neste artigo, poderá ser concedido crédito fiscal presumido a
determinada mercadoria ou ramo de atividade desde que previsto em Convênio celebrado com as demais
unidades da Federação e incorporado à legislação estadual.
§ 6º Perderá direito ao crédito presumido de que trata o caput a mercadoria não submetida à
industrialização na Zona Franca de Manaus saída desta área com destino a outra unidade federada,
devendo ser observado o procedimento previsto no art. 35 deste Regulamento.
Art. 25. Não se aplica a exigência de registro em livros fiscais, prevista no inciso II do § 3º do
artigo anterior, na apropriação do crédito fiscal presumido, quando se tratar de apuração do imposto à vista
de cada operação.
Parágrafo 25-A acrescentado pelo Decreto 28.896/09, efeitos a partir de 06.08.09
§ 25-A. Ficam isentas do ICMS as operações internas com rações destinadas ao uso na
aquicultura, desde que cumpridas as condições fixadas no Convênio ICMS 100/97 e observada, na fruição
do benefício, a dedução no preço da mercadoria do valor correspondente ao imposto dispensado,
demonstrando-se expressamente na Nota Fiscal.
SEÇÃO III
DA VEDAÇÃO DO CRÉDITO
Art. 26. Não dão direito a crédito fiscal as entradas de mercadorias, bens ou utilização de serviços
resultantes de saídas ou prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços
alheios à atividade do estabelecimento.
Nova redação dada ao inciso II pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
§ 3° Operações tributadas, posteriores às saídas de que trata o § 2°, dão ao estabelecimento que
as praticar direito a creditar-se do imposto cobrado nas operações anteriores às isentas ou não tributadas
sempre que a saída isenta ou não tributada seja relativa a produtos agropecuários.
Art. 27. Também não dá direito a crédito fiscal a operação de entrada de mercadoria ou utilização
de serviço quando:
I - estiver acobertada por documento inidôneo ou que não contenha, em destaque, o valor do
ICMS ou quando este esteja calculado em desacordo com este Regulamento, ressalvados os casos
expressamente estabelecidos;
II - estiver acobertada por documento fiscal em que seja indicado estabelecimento destinatário
diverso daquele que recebeu a mercadoria ou o serviço, ainda que pertencentes ambos ao mesmo titular,
salvo se feita retificação pelo fornecedor das mercadorias ou prestador de serviço, devidamente
comunicada aos Fiscos de origem e de destino;
III – em relação ao documento fiscal rasurado, perdido, extraviado ou desaparecido, ressalvada a
comprovação da efetividade da operação ou prestação por outros meios previstos na legislação;
IV - a mercadoria for considerada já tributada nas demais fases de comercialização.
Art. 28. Salvo autorização do Fisco, não será admitido o crédito de imposto:
Art. 29. Salvo determinação estabelecida na legislação ou em Convênio celebrado com outros
Estados, a isenção ou não-incidência não autoriza o contribuinte a utilizar crédito fiscal para abatimento do
imposto devido na operação ou prestação seguinte.
Nova redação dada ao caput do art. 30 pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Redação original:
Art. 30. Não será permitida a utilização do crédito fiscal na devolução de mercadorias decorrente de vendas a consumidor,
através de documento fiscal que não identifique o comprador, ressalvados os casos previstos na legislação específica.
I – emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1A, na entrada das mercadorias, indicando no seu corpo o
número, a série e a data do documento fiscal originário, e o valor da parte devolvida, sobre o qual será
calculado o imposto a ser creditado, se for o caso;
II – obter em documento apartado declaração assinada pela pessoa que devolver a mercadoria
com indicação do motivo da devolução, fazendo constar nome, endereço, número do documento de
identidade e do CPF;
III – arquivar a declaração referida no inciso anterior e a 1ª via da Nota Fiscal ou Cupom Fiscal
original, relativo à saída da mercadoria, junto ao documento fiscal previsto no inciso I;
IV - comunicar ao Fisco o valor do crédito fiscal através da Declaração de Apuração Mensal do
ICMS - DAM, relativo ao período de apuração correspondente ao da sua apropriação.
§ 2º Tratando-se de devolução parcial, a 1ª via do documento fiscal de que trata o inciso III, do
parágrafo anterior, poderá ser substituída por fotocópia.
SEÇÃO IV
DO ESTORNO DO CRÉDITO
Art. 31. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre
que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:
X – não tiver seu processo de internamento concluído junto à Superintendência da Zona Franca
de Manaus – SUFRAMA, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da entrada da mercadoria
no estabelecimento, em relação ao crédito fiscal presumido.
Nova redação dada ao § 1º pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
§ 1° A exigência do estorno de crédito prevista neste artigo se aplica ainda que ocorra saldo
credor no período correspondente e quando as circunstâncias a que se referem os incisos I, II, III, VII, VIII e
XI forem imprevisíveis à data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço.
Redação original
§ 1° A exigência do estorno de crédito prevista neste artigo se aplica ainda que ocorra saldo credor no período
correspondente e quando as circunstâncias a que se referem os incisos I, II, III, VII e VIII forem imprevisíveis à data da
entrada da mercadoria ou da utilização do serviço.
§ 2º Fica dispensado do estorno do crédito de que trata o inciso X do caput, o contribuinte que
venha promover a regularização do internamento no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da sua
ciência em notificação expedida pela Secretaria da Fazenda.
Redação original:
§ 2° Devem ser estornados os créditos referentes a bens do ativo permanente, adquiridos em data posterior a 1° de
novembro de 1996, alienados antes de decorrido o prazo de cinco anos contados da data da sua aquisição, hipótese em
que o estorno será de vinte por cento por ano ou fração que faltar para completar o qüinqüênio.
§ 5º Deverá ser estornado o crédito fiscal relativo ao serviço de transporte quando, no período de
apuração, mais de cinqüenta por cento das operações ou prestações não forem sujeitas ao imposto.
§ 7º Devem ser estornados os créditos referentes aos bens do ativo permanente, adquiridos em
data anterior a 31 de janeiro de 2000, alienados antes de decorridos o prazo de 5 (cinco) anos, contados da
data da sua aquisição, hipótese em que o estorno será de vinte por cento por ano ou fração que faltar para
completar o qüinqüênio.
Art. 32. Em qualquer período de apuração do imposto, se bens do ativo permanente forem
utilizados para comercialização ou produção de mercadorias cuja saída resulte em operações isentas ou
não tributadas ou ainda para prestação de serviços isentos ou não tributados, haverá estorno dos créditos
escriturados conforme o disposto no artigo seguinte.
Art. 33. Em cada período, o montante do imposto previsto no artigo anterior será o que se obtiver
multiplicando-se o respectivo crédito pelo fator igual a um sessenta avos da relação entre as somas das
saídas e prestações isentas e não tributadas e o total das saídas e prestações no mesmo período. Para
este efeito, as saídas e prestações com destino ao exterior, equiparam-se às tributadas.
§ 3° Ao fim do quinto ano contado da data do lançamento a que o se refere o § 2° do art. 31, o
saldo remanescente do crédito será cancelado de modo a não mais ocasionar estornos.
Art. 34. Não se exigirá a anulação do crédito relativamente às entradas que corresponderem às
saídas para o Exterior dos produtos industrializados, inclusive semi-elaborados e produtos in natura.
Art. 35. A anulação do crédito prevista no art. 31 será efetuada, de acordo com o prazo fixado
neste Regulamento, através de recolhimento em guia própria.
Parágrafo único. A anulação do crédito poderá ser realizada através da escrituração fiscal
quando o imposto tenha sido creditado no mesmo período de apuração em que ocorreu a hipótese prevista
no art. 31.
Art. 36. A anulação do crédito do imposto quando não efetuada no período de apuração ou nos
prazos fixados neste Regulamento, salvo na hipótese prevista no art. 33, estará sujeita aos acréscimos
legais.
CAPÍTULO VI
DOS CONTRIBUINTES E RESPONSÁVEIS
SEÇÃO I
DOS CONTRIBUINTES
Art. 37. Contribuinte é qualquer pessoa física ou jurídica que realize, com habitualidade ou em
volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria, agenciamento ou
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e prestações se iniciem no exterior.
Nova redação dada ao § 1º pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
§ 1º É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que mesmo sem habitualidade ou intuito
comercial:
Redação original
§ 1° É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade:
Nova redação dada ao inciso I pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Nova redação dada ao inciso IV, pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01
I - inscrever seus estabelecimentos na repartição fiscal de sua jurisdição antes do início de suas
atividades, recadastrá-los e renovar o Cartão de Inscrição Estadual-CIE, periodicamente, na forma prevista
na Seção I do Capítulo VII deste Regulamento;
Nova redação dada ao inciso II pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
III - exibir ou entregar ao Fisco, quando solicitado, os livros ou documentos fiscais, bem como
outros elementos auxiliares relacionados com a condição de contribuinte;
IV - comunicar à repartição fazendária, no prazo de dez dias a contar da sua efetivação, as
alterações contratuais ou estatutárias, bem como as mudanças de domicílio, venda ou transferência de
estabelecimento e encerramento de atividades;
V - obter autorização da repartição fiscal competente para imprimir ou mandar imprimir
documentos fiscais;
VI - escriturar os livros e emitir documentos fiscais na forma regulamentar, sem adulterações,
vícios ou falsificações;
VII - entregar ao adquirente, ainda que não solicitado, documento fiscal correspondente à
mercadoria ou serviço, cuja saída ou prestação promover;
VIII - comunicar ao Fisco qualquer irregularidade fiscal de que tiver conhecimento;
IX - pagar o imposto devido na forma e prazos estabelecidos na legislação tributária;
X - exigir de outro contribuinte, nas operações de saída de mercadorias ou prestações de serviço
que para ele realizar, a exibição do Cartão de Inscrição Estadual, sob pena de responder solidariamente
pelo imposto devido, calculado na forma estabelecida neste Regulamento, se de tal descumprimento
decorrer o seu não-recolhimento no todo ou em parte;
Nova redação dada ao inciso XI pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Redação original
XI – exibir, no seu estabelecimento, em local visível ao público, o Cartão de Inscrição Estadual ou sua cópia autenticada;
§ 4° Para fins do desembaraço e vistoria física, de que tratam os incisos XVI e XX do caput, o
ingresso de mercadoria no Município de Manaus far-se-á exclusivamente através de entrepostos, portos,
aeroportos e terminais previamente credenciados pela Secretaria da Fazenda.
• Vide Resolução nº 0003 /2004 – GSEFAZ
SUBSEÇÃO I
DO REGIME NORMAL
Art. 40. Para efeito de recolhimento do ICMS, a Secretaria da Fazenda poderá inscrever no
regime de pagamento normal o contribuinte com as seguintes atividades econômicas:
Art. 41. Poderá ser enquadrado no regime de pagamento normal, a qualquer tempo e a critério do
Fisco, o estabelecimento inscrito em qualquer outro regime de pagamento, desde que constatado fato que
impossibilite a sua permanência no regime de pagamento original.
SUBSEÇÃO II
DO REGIME DE ESTIMATIVA
Nova redação dada ao art. 42 pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Art. 42. Para efeito de recolhimento do ICMS, a Secretaria Executiva da Receita poderá estimar,
para período não inferior a doze meses, o valor das operações ou prestações de serviços, sujeitas à
incidência do imposto, tendo em vista a natureza do estabelecimento e as peculiaridades de suas
atividades.
Redação original
Art. 42. Para efeito de recolhimento do ICMS, a Coordenadoria de Administração Tributária poderá estimar, para período
não inferior a doze meses, o valor das operações ou prestações de serviços, sujeitas à incidência do imposto, tendo em
vista a natureza do estabelecimento e as peculiaridades de suas atividades.
Art. 43. Poderá ser enquadrado no regime de pagamento por estimativa o contribuinte que assim
o requeira ou, de ofício, entre outros, o inscrito no regime normal de apuração do imposto ou de
microempresa que incorra em uma das seguintes situações:
Nova redação dada ao inciso I pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06.
I – que apresente receita bruta anual superior a R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);
Redação original:
I – que apresente receita bruta anual superior a R$120.000,00 (cento e vinte mil reais) e inferior a R$720.000,00
(setecentos e vinte mil reais);
II - que, em razão de sua atividade, independentemente da sua receita bruta anual, possa ser
considerada incerta a apuração de suas entradas ou saídas de mercadorias ou prestações de serviços;
III - apresente saldo credor, com indícios de irregularidade, de ICMS em sua escrita fiscal em três
meses consecutivos;
IV – que o somatório dos recolhimentos, nos últimos seis meses, relativo ao ICMS normal, seja
inferior ao valor resultante da aplicação dos seguintes percentuais, sobre o valor total das compras de
mercadorias ou prestação de serviços efetuadas no mesmo período, sujeitas a tributação na saída:
V – não apresente a Declaração de Apuração Mensal – DAM por três meses consecutivos.
Art. 44. Para fixação da parcela mensal de ICMS estimativa, levar-se-ão em conta os
procedimentos a seguir, tomando-se como base os dados do exercício anterior:
I - será adicionado no valor do estoque de mercadorias, sujeitas ao imposto por ocasião da saída,
existentes em 1° de janeiro, o valor das entradas de mercadorias tributáveis; do resultado será deduzido o
valor do estoque tributável existente em 31 de dezembro, encontrando-se o custo de mercadorias saídas;
II - apurado o custo das mercadorias tributáveis saídas, a Secretaria da Fazenda adotará,
circunstancialmente, uma das seguintes alternativas:
a) adicionará ao custo das mercadorias tributáveis saídas o valor total comprovado das
despesas do estabelecimento e o lucro líquido;
b) não sendo comprovado o valor real das despesas do estabelecimento e na impossibilidade
de apuração do lucro líquido, através da escrita contábil ou por outro meio idôneo, estes serão estimados
em dez por cento cada, calculados sobre o custo das mercadorias saídas;
c) será adotado o valor das saídas registradas no livro próprio, quando este for superior ao
valor encontrado na forma prevista na alínea “a”.
III - sobre o valor real das saídas, encontrado na forma prevista nos incisos anteriores, será
utilizada a alíquota aplicável para o cálculo do ICMS, abatendo-se do resultado os créditos fiscais
correspondentes ao período, os valores do imposto recolhidos, excetuando o ICMS recolhido sob o Código
de Receita 1343;
Nova redação dada ao inciso IV pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01
IV – o valor do ICMS, apurado nos termos dos incisos anteriores, será dividido por doze ou pelo
número de meses proporcionais à efetiva atividade do contribuinte.
Redação original:
IV - o valor do ICMS apurado nos termos dos incisos anteriores, será convertido em Unidade Fiscal de Referência - UFIR,
vigente em dezembro do exercício anterior, e dividido por doze ou pelo número de meses proporcionais a efetiva atividade
do contribuinte.
§ 1° A Secretaria da Fazenda também poderá, para efeito de fixação da parcela mensal do ICMS
por estimativa, adotar o seguinte critério:
I – toma-se o valor das entradas das mercadorias tributáveis e serviços de transportes nos últimos
seis meses;
II – aplica-se sobre o valor encontrado nos termos do inciso anterior:
III – divide-se o valor obtido pelo número de meses previstos no inciso I deste parágrafo; o
resultado será a parcela mensal do imposto a ser fixada para o contribuinte.
§ 3° Além dos critérios previstos neste artigo, poderá ser levado em consideração, para efeito da
fixação da parcela mensal, o desempenho de recolhimento no exercício em vigência dos demais
contribuintes do mesmo ramo, a política econômica e demais fatores de repercussão na sua atividade.
Nova redação dada ao § 4º e seus incisos I e II pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01.
01.07.
Redação original
§ 4° O enquadramento no regime de estimativa e a fixação das parcelas mensais compete à Coordenadoria de
Administração Tributária:
I – a pedido, através da Subcoordenadoria de Fiscalização;
II – de ofício, através da Subcoordenadoria de Análise e Revisão da Ação Fiscal.
Art. 45. É facultado ao contribuinte apresentar impugnação contra seu enquadramento de ofício
no regime de pagamento por estimativa, bem como quanto ao valor estimado, até o vencimento da primeira
ou nova parcela mensal fixada.
§ 1° O processo terá rito sumário, com prazo cumulativo de trinta dias para instrução, assim
distribuídos:
Nova redação dada aos incisos I e II pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
I - quinze dias para realização de diligência pelo Departamento de Fiscalização, se for o caso;
II - quinze dias para a manifestação do Departamento de Análise e Revisão da Ação Fiscal.
Redação original
I - quinze dias para realização de diligência pela Subcoordenadoria de Fiscalização;
II - quinze dias para a manifestação da Subcoordenadoria de Análise e Revisão da Ação Fiscal.
Nova redação dada ao § 2º pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
§ 3° Da decisão proferida, nos termos do parágrafo anterior, não caberá recurso ou pedido de
reconsideração.
Art. 46. No final de cada trimestre do ano civil, o contribuinte fará apuração do imposto e, caso
seja favorável à Fazenda, o recolherá no prazo previsto no inciso III do art. 107, deste Regulamento; na
hipótese de haver diferença em seu favor, poderá ser utilizada como crédito na apuração do trimestre
subseqüente.
§ 1° A apuração de que trata este artigo far-se-á com base nos débitos dos documentos fiscais
emitidos, abatendo-se os créditos fiscais e recolhimentos do ICMS relativos ao trimestre, excetuada a
diferença a favor da Fazenda prevista no caput.
Art. 47. Quando mudar o regime ou no caso de encerrar as atividades, o contribuinte deverá
apurar o imposto, na forma prevista no artigo anterior, observando-se o seguinte:
I - sendo a diferença favorável à Fazenda Estadual, deverá a mesma ser recolhida até o último dia
útil da primeira quinzena subseqüente ao mês em que ocorreu a mudança de regime de pagamento ou o
encerramento das atividades;
II - sendo a diferença favorável ao contribuinte, adotar-se-á:
Art. 48. A critério da autoridade fiscal, o contribuinte poderá ser excluído do regime de estimativa,
de ofício, ou mediante requerimento do interessado, observadas as seguintes condições:
Nova redação dada ao parágrafo único pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Parágrafo único. O desenquadramento de que trata este artigo será decidido pela Secretaria
Executiva da Receita, ouvidos os Departamentos de Análise e Revisão da Ação Fiscal e o de Fiscalização.
Redação original
Parágrafo único. O desenquadramento de que trata este artigo será decidido pela Coordenadoria de Administração
Tributária, ouvidas as Subcoordenadorias de Análise e Revisão da Ação Fiscal e a de Fiscalização.
Art. 49. O contribuinte enquadrado no regime de estimativa deverá cumprir, dentre outras
previstas na legislação tributária, as seguintes obrigações acessórias:
SUBSEÇÃO III
DO REGIME DE MICROEMPRESA
• Vide Lei Complementar Federal nº 123/06, que instituiu o Simples Nacional, e Lei Estadual nº 3.151/07, que
dispôs sobre sua aplicação no Amazonas.
Nova redação dada ao art. 50 pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06.
Art. 50. O regime de microempresa será estabelecido, na forma e condições que dispuser a
legislação estadual.
Redação original:
Art. 50. Poderão ser enquadrados no regime de pagamento de microempresa os contribuintes cujo valor da receita bruta
anual seja igual ou inferior a R$120.000,00 (cento e vinte mil reais).
§ 1° Para efeito de apuração da receita bruta anual de que trata este artigo, serão consideradas
todas as saídas praticadas pelo estabelecimento, inclusive de mercadorias já tributadas pelo sistema de
substituição ou antecipação tributária.
§ 2° Ultrapassado o limite de receita bruta de que trata o caput, o contribuinte deverá recolher o
ICMS devido sobre a parcela excedente, observando os seguintes critérios:
I – em substituição ao regime normal de apuração do imposto, o valor a recolher será obtido
mediante a aplicação do multiplicador de dois inteiros e oito décimos por cento sobre o valor tributável da
parcela excedente, vedado o aproveitamento de qualquer crédito fiscal;
II - ultrapassado o prazo de pagamento da parcela excedente previsto neste Regulamento, o
contribuinte estará sujeito aos acréscimos previstos nos arts. 381 e 382.
§ 3° Ocorrendo a hipótese prevista no parágrafo anterior por dois anos consecutivos ou três anos
alternados o contribuinte enquadrado nesse regime fica obrigado, além de recolher o imposto na forma
prevista neste artigo, a requerer o seu enquadramento em outro regime, sem prejuízo da aplicação do
previsto no art. 55.
§ 4° Para usufruir dos benefícios deste regime é indispensável que o estabelecimento esteja
inscrito no Cadastro de Contribuintes do Estado do Amazonas.
SUBSEÇÃO IV
DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE
§ 2° O Manifesto de Carga de que trata o parágrafo anterior, poderá ser substituído por
informação prestada através de meio eletrônico, na forma que dispuser a Secretaria da Fazenda,
diretamente do local da origem da mercadoria ou de central de operações da empresa prestadora do
serviço.
§ 4° Para a entrega de mercadoria neste Estado, quando se fizer em parcelas, será previamente
emitida pelo destinatário Nota Fiscal relativa a entrada, para cada parcela, ficando a empresa
transportadora solidariamente responsável pelo cumprimento desta obrigação.
§ 5° O disposto neste artigo também se aplica, no que couber, às saídas de mercadorias para
outro Município deste Estado.
Art. 57. Para a devida verificação fiscal, o prestador de serviço de transporte terrestre ou
aquaviário de cargas, mesmo que apenas em trânsito por este Estado, apresentará, obrigatória e
independentemente de interpelação aos Postos Fiscais deste Estado, por onde passar ou em outro local
indicado pela Fiscalização, a mercadoria e a respectiva documentação, inclusive a referente à prestação de
serviço de transporte em curso.
Nova redação dada aos §§ 1º e 2º pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06
§ 1° No caso de irregularidade da situação das mercadorias que devam ser expedidas por
empresa transportadora, esta adotará as medidas necessárias à retenção dos volumes, até que se proceda
a verificação.
§ 3° A adoção das medidas previstas nos parágrafos anteriores ocorrerá também quando a
irregularidade da situação da mercadoria for constatada pela empresa transportadora por ocasião da carga,
descarga ou durante a guarda das mercadorias.
Art. 58. Para efeito de utilização do crédito fiscal presumido previsto em legislação conveniada, as
empresas prestadoras de serviço deverão manifestar-se, por escrito, para a repartição fiscal do domicílio do
estabelecimento, sessenta dias antes do período de apuração em que pretende adotar o novo sistema.
§ 2° A opção pelo sistema de crédito presumido implica na renúncia de quaisquer outros créditos
e na anulação de eventual saldo credor do período anterior.
Art. 59. Quando a prestação de serviço de transporte de carga for efetuada pela modalidade de
redespacho, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
a) anotará na via do conhecimento que fica em seu poder, referente à carga redespachada, o
nome e endereço de quem aceitou o redespacho, bem como o número, série e a data do conhecimento
referido na alínea “a” do inciso anterior;
b) arquivará em pasta exclusiva os conhecimentos recebidos do transportador para o qual
redespachou a carga, para efeito de comprovação de crédito do imposto, quando for o caso.
Nova redação dada ao caput do art. 60 pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
Art. 60. Na prestação de serviço de transporte efetuada pelo sistema intermodal, iniciada neste
Estado, o Conhecimento de Transporte será emitido pelo preço total da prestação, englobando todas as
despesas cobradas pelo transporte desde a saída do estabelecimento remetente até a entrada no
destinatário, observado o seguinte:
Redação original:
Art. 60. Na prestação de serviço de transporte efetuada pelo sistema intermodal, iniciada neste Estado, o Conhecimento
de Transporte será emitido pelo preço total do serviço, observado o seguinte:
§ 1° O crédito do imposto relativo as prestações de que tratam este artigo e o anterior somente
poderá ser apropriado na escrita fiscal do estabelecimento optante pelo sistema normal de pagamento do
imposto (débito e crédito).
§ 2° Transporte intermodal de cargas é aquele que, regido por um único contrato, utiliza duas ou
mais modalidades de transporte, desde a origem até o destino, sendo executado sob a responsabilidade
única de um prestador de serviço de transporte, ainda que por meio de terceiros.
Art. 61. Não caracteriza, para efeito de emissão de documento fiscal, o início de nova prestação
de serviço de transporte, os casos de transbordo de carga e de passageiros realizados pela empresa
transportadora, desde que sejam utilizados veículos próprios.
Art. 62. O transporte multimodal de cargas compreende, além do transporte em si, os serviços de
coleta, unitização, desunitização, movimentação, armazenagem e entrega de carga ao destinatário, bem
como a realização dos serviços correlatos que forem contratados entre a origem e o destino, inclusive o de
consolidação e desconsolidação documental de cargas.
§ 2° Cabe ao operador de que trata este artigo emitir o Conhecimento Multimodal de Carga, que
deverá evidenciar toda a prestação de transporte desde o recebimento da carga até a sua entrega no
destino.
Art. 67. No retorno de mercadoria ou bem, por qualquer motivo não entregue ao destinatário, o
Conhecimento de Transporte original poderá servir para acobertar a prestação de retorno ao remetente,
desde que observado o motivo em seu verso e seja autorizado pelo Fisco, mediante visto e comprovação
do recolhimento do imposto.
Art. 68. Na prestação de serviço de transporte de carga para a Empresa de Correios e Telégrafos
– ECT, através da modalidade Rede Postal Noturna – RPN e Mala Postal, fica dispensada a emissão do
conhecimento aéreo a cada prestação.
Parágrafo único. No final do período de apuração, com base nos Contratos de Prestação de
Serviços e na documentação fornecida pela ECT, as empresas transportadoras emitirão um único
Conhecimento Aéreo englobando todos os serviços do período.
Art. 69. As empresas que realizarem transporte de valores, nas condições previstas na legislação
federal, poderão emitir quinzenal ou mensalmente, sempre dentro do período de apuração, a
correspondente Nota Fiscal de Serviço de Transporte englobando as prestações de serviço executadas no
período.
§ 2° O extrato de faturamento de que trata o parágrafo anterior terá como suporte os dados
constantes nas Guias de Transporte de Valores – GTV, emitidas na forma da legislação específica.
SUBSEÇÃO V
DOS PRESTADORES DE SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO
Art. 70. Os prestadores de serviço de comunicação poderão ser autorizados, mediante concessão
de Regime Especial, a:
Parágrafo único. O prestador de serviço de comunicação deverá fornecer ao Fisco, até o último
dia do mês subseqüente ao da prestação, o demonstrativo dos valores dos serviços cobrados dos usuários
na área de cada Município, com a respectiva base de cálculo e o valor do tributo, relativamente ao mês
anterior.
Art. 73. Nas prestações de serviços de telecomunicações por estações móveis, o imposto devido
será recolhido em favor deste Estado, se a estação que receber a solicitação do serviço estiver aqui
instalada.
Art. 74. Nas prestações de serviços de comunicação não medidos envolvendo localidades de
diferentes unidades da Federação e cujo preço seja cobrado por período definido, o imposto devido será
recolhido em partes iguais para as unidades interessadas.
SEÇÃO II
DO RESPONSÁVEL POR SOLIDARIEDADE E DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
Art. 75. Fica atribuída a responsabilidade solidária pelo pagamento do imposto e acréscimos le-
gais devidos pelo contribuinte ou responsável, quando os seus atos ou omissões concorrerem para o não
recolhimento do tributo:
I - aos armazéns gerais e aos depositários a qualquer título, bem como aos estabelecimentos
beneficiadores de produtos:
g) que não comprove a saída física da mercadoria do território amazonense, cujo documento
fiscal tenha como destinatário contribuinte localizado em outra unidade da Federação.
III – àquele que não efetivar a exportação de mercadoria recebida ou serviço contratado para este
fim, ainda que em decorrência de perda da mercadoria ou interrupção involuntária da prestação;
IV - aos leiloeiros, aos síndicos, aos comissários, aos inventariantes e aos liquidantes em relação
às saídas de mercadorias decorrentes de alienação de bens em leilões, falências, concordatas, inventários
ou arrolamentos e nas dissoluções de sociedade, respectivamente;
V - aos representantes, aos mandatários, aos gestores de negócios, em relação às operações
realizadas por seu intermédio;
VI - ao adquirente de estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviço pelo débito
relativo aos impostos e multas não pagos pelo transmitente;
VII – aos contadores, pessoa física ou jurídica, em relação às informações ou declarações
prestadas ao Fisco;
VIII – aos estabelecimentos gráficos:
a) em relação aos selos fiscais:
§ 1° Nos serviços de transporte e de comunicação, quando a prestação for efetuada por mais de
uma empresa, a responsabilidade pelo pagamento do imposto será daquela que promover a cobrança
integral do respectivo valor diretamente do usuário do serviço.
§ 2° A responsabilidade de que trata o inciso XIII, abrange também o terceiro que, mediante sua
intervenção, por qualquer meio, em equipamento ou programa, concorra para a prática de infração
tributária.
§ 3° Para efeito do disposto no inciso XIV, deste artigo, presume-se ter interesse comum, com o
alienante da mercadoria ou prestador do serviço, o seu adquirente ou tomador:
Art. 76. Responde subsidiariamente a pessoa física ou jurídica de direito privado que adquirir de
outra, a qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de
serviços, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome
individual, pelo imposto relativo ao fundo de comércio ou estabelecimento adquirido, sempre que o
alienante prosseguir na exploração ou iniciar, dentro de seis meses, nova atividade, no mesmo ou em outro
ramo de comércio, indústria ou prestação de serviços.
CAPÍTULO VII
DA INSCRIÇÃO E DO ESTABELECIMENTO
SEÇÃO I
DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE CONTRIBUINTES
§ 1° A inscrição terá caráter definitivo, não podendo o seu número, em caso de cancelamento ou
baixa, ser aproveitado para o mesmo ou outro contribuinte.
Nova redação dada ao § 5º pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Redação original:
§ 5° Qualquer procedimento de vinculação cadastral do contribuinte, inclusive o de inscrição e baixa, será precedida de
diligência fiscal, ressalvados os casos de localidades onde não houver Fiscais de Tributos Estaduais lotados.
Art. 78. A Secretaria da Fazenda fica autorizada a exigir, a qualquer tempo, o recadastramento de
todos os contribuintes inscritos no Estado, baixando os atos, fixando os prazos e estabelecendo os
documentos necessários para a atualização cadastral.
§ 3º No interesse do Fisco estadual, poderá ser exigida mais de uma inscrição para
estabelecimento que explore ramo de atividade econômica diversa, quando situados no mesmo local.
Art. 81. As pessoas não inscritas no CCA ou que não estiverem com a situação cadastral na
condição de ativa estão impedidas de imprimir ou mandar imprimir documentos fiscais, de requerer a
autenticação de livros fiscais e de se beneficiar de crédito fiscal presumido.
Art. 82. As saídas de mercadorias de estabelecimentos industriais ou comerciais, que devam ser
por sua natureza, quantidade ou qualidade, comercializadas ou utilizadas em processo de industrialização,
somente poderão ser promovidas se destinadas a pessoa inscrita no CCA.
Art. 83. O contribuinte poderá requerer a suspensão temporária de sua inscrição do CCA, desde
que faça prova da ocorrência de uma das seguintes hipóteses:
§ 3° A concessão da suspensão a pedido será deferida apenas ao contribuinte que esteja com
suas obrigações tributárias em dia.
Art. 84. A suspensão da inscrição no CCA será declarada de oficio a qualquer momento nas
hipóteses a seguir:
I - na falta de recadastramento;
II - não-localização do contribuinte no endereço cadastrado, inclusive na hipótese prevista no § 2°
do artigo anterior;
III - quando não requerida a baixa no prazo legal;
Nova redação dada ao inciso IV pelo Decreto 28.896/09, efeitos a partir de 06.08.09
IV – na falta de cumprimento das obrigações tributárias acessórias por período igual ou superior a
doze meses;
Redação original:
IV – na falta de cumprimento das obrigações tributárias acessórias por período igual a doze meses;
V - em qualquer outra hipótese em que se torne necessário, ficando a inscrição na condição de
suspensa pelo prazo conveniente à instrução do processo regular com vistas ao resguardo dos interesses
da Fazenda Pública Estadual;
VI – informação falsa prestada por ocasião do pedido de inscrição.
Art. 85. A inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado do Amazonas (CCA) deverá ser
cancelada de ofício, a critério do Fisco, nos seguintes casos:
I - vencido ou esgotado o prazo da suspensão temporária sem que haja pedido de prorrogação ou
reativação;
II - desaparecimento do titular da firma individual, comprovado através do procedimento fiscal;
III - na falta de recadastramento, cento e oitenta dias após a suspensão prevista no inciso I do
artigo anterior;
IV - quando houver prova de infração praticada com dolo, fraude ou simulação;
V - após transitar em julgado a sentença declaratória de falência;
VI - deixar de apresentar à repartição fiscal por três exercícios consecutivos os documentos de
informação, ainda que sem movimento;
VII – na hipótese prevista no inciso II do artigo anterior, após transcorrido doze meses;
VIII - a critério da Secretaria da Fazenda, quando conveniente aos interesses do Fisco.
§ 1° O cancelamento de ofício também se aplica para as hipóteses previstas nos incisos I, II e III
do § 6° do art. 77.
Art. 86. A suspensão ou o cancelamento da inscrição de ofício, sem prejuízo das medidas penais
cabíveis, sujeitará o estabelecimento, às seguintes sanções:
§ 3° Deverá ser publicada mensalmente, no Diário Oficial do Estado, a relação da inscrição dos
estabelecimentos baixados, suspensos ou cancelados, assim como dos reativados no mês anterior, a
pedido ou de ofício.
SEÇÃO II
DO ESTABELECIMENTO
Art. 88. Estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiro,
onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem
como onde se encontrem armazenadas mercadorias, observado, ainda, o seguinte:
CAPÍTULO VIII
DO LOCAL DA OPERAÇÃO
Art. 91. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição
do estabelecimento responsável, é:
Nova redação dada à alínea "d", pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
Redação original:
c) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos;
§ 2° Para os efeitos da alínea “h” do inciso I, o ouro, quando definido como ativo financeiro ou
instrumento cambial, deve ter sua origem identificada.
§ 3° Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito fechado do próprio
contribuinte, localizado neste Estado, a posterior saída considerar-se-á ocorrida no estabelecimento do
depositante, salvo se para retornar ao estabelecimento remetente.
Art. 92. É facultado à Secretaria da Fazenda indicar local da operação ou prestação diverso
daquele onde ocorrer o fato gerador, ou ainda diferir a exigência do tributo, ressalvado o direito do
Município à participação do imposto na proporção direta da extração, geração ou operação realizada em
seu território.
§ 1º Nas hipóteses previstas neste artigo, o contribuinte deverá efetuar o recolhimento do imposto
em tantas guias quantos forem os Municípios envolvidos, com a codificação desses Municípios.
§ 2º A zona fluvial econômica integra o território do Município que lhe seja confrontante.
CAPÍTULO IX
DO LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO E DA APURAÇÃO DO IMPOSTO
SEÇÃO I
DO LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO
Art. 93. Salvo disposição expressa em contrário, fica atribuído ao contribuinte o dever de, sem
prévio exame pela autoridade fiscal, efetuar o pagamento do imposto apurado.
§ 1° O pagamento efetuado pelo contribuinte extingue o crédito tributário respectivo, sob condição
resolutória de posterior homologação.
§ 2° Quando o crédito tributário for constituído de imposto e demais acréscimos legais, como
atualização monetária, multas e juros, o pagamento parcial do montante devido, ainda que atribuído pelo
contribuinte a uma só dessas rubricas, será imputado proporcionalmente a cada uma de suas parcelas
constitutivas.
§ 3° Na hipótese do parágrafo anterior, constatada pela autoridade fiscal omissão ou erro adotado
pelo contribuinte, será negada a homologação e efetuado o lançamento complementar da diferença
apurada, juntamente com seus acréscimos legais.
Art. 94. Quando houver imposto decorrente de operação de entradas com diferimento, o
recolhimento se fará independentemente do resultado da apuração relativa às demais operações, no
período considerado.
Art. 95. Os dados relativos à apuração, para posterior lançamento por homologação, serão
fornecidos ao Fisco, mediante declaração prestada através de:
Art. 96. A cobrança e o recolhimento do imposto, multas e quaisquer acréscimos não elidem o
direito da Secretaria da Fazenda proceder a ulterior revisão fiscal.
SEÇÃO II
DA APURAÇÃO DO IMPOSTO
Art. 97. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação
relativa à circulação de mercadoria ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e
de comunicação com o montante cobrado nas anteriores por este ou por outro Estado.
Nova redação dada ao caput do art. 98 pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01
Art. 98. A importância a recolher será a resultante do cálculo do imposto correspondente a cada
período, observadas as disposições previstas nos arts. 20, 26 a 30, deduzida:
Redação original:
Art. 98. Observado o disposto na Seção III do Capítulo V e no art. 330, I, da Lei Complementar n° 19, de 29 de dezembro
de 1997, a importância a recolher será a resultante do cálculo do imposto correspondente a cada período, observadas as
disposições previstas no art. 20, deduzida:
Nova redação dada ao inciso II pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
Nova redação dada ao inciso V pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
VII – do valor do imposto recolhido relativo a substituição tributária por diferimento, se o produto
destinado à comercialização ou industrialização for objeto de saída sujeita ao imposto ou se destinado ao
exterior.
§ 1º Ressalvado o disposto nos incisos V e VIII, do art. 20, os créditos fiscais decorrentes de conta
de energia elétrica e de serviço de comunicação deverão ser apropriados na escrita do estabelecimento no
período de apuração relativo ao mês do vencimento da conta.
Redação original:
§ 1° Os créditos fiscais decorrentes de contas de energia elétrica e serviços de telecomunicação somente poderão ser
apropriados na escrita do estabelecimento correspondente, quando:
I - sua utilização ou consumo forem destinados a atividade-fim do estabelecimento;
II - for escriturado no período de referência correspondente ao mês do vencimento.
Redação original:
§ 2° Para efeito do parágrafo anterior, somente poderão usufruir do crédito fiscal as contas emitidas contra a razão social e
endereço do estabelecimento destinatário.
Redação original:
§ 3° Além do lançamento em conjunto com os demais créditos, para efeito da compensação prevista neste artigo e no
anterior, os créditos resultantes de operações de que decorra entrada de mercadorias destinadas ao ativo permanente
serão objeto de outro lançamento, em livro ou documento próprio.
I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira
fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento;
II – em cada período de apuração do imposto, não será admitido o creditamento de que trata o
inciso anterior, em relação à proporção das operações de saídas ou prestações isentas ou não tributadas
sobre o total das operações de saídas ou prestações efetuadas no mesmo período;
III – para aplicação do disposto nos incisos anteriores, o montante do crédito a ser apropriado será
obtido multiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo fator igual a um quarenta e oito avos da
relação entre o valor das operações de saídas e prestações tributadas e o total das operações de saídas e
prestações do período, equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e prestações com
destino ao exterior;
IV – o quociente de um quarenta e oito avos será proporcionalmente aumentado ou diminuído, pro
rata die, caso o período de apuração seja superior ou inferior a um mês;
V – na hipótese de alienação dos bens do ativo permanente, antes de decorrido o prazo de quatro
anos contado da data da sua aquisição, não será admitido, a partir da data da alienação, o creditamento de
que trata este parágrafo em relação à fração que corresponderia ao restante do quadriênio;
VI – serão objeto de outro lançamento, além do lançamento em conjunto com os demais créditos,
para efeito da compensação prevista no inciso II do caput, e no artigo anterior, em livro próprio ou de outra
forma estabelecida pela Secretaria da Fazenda, para aplicação do disposto nos incisos I a V, deste
parágrafo;
VII – ao final do quadragésimo oitavo mês contado da data da entrada do bem no
estabelecimento, o saldo remanescente do crédito será cancelado.
§ 5º O disposto no parágrafo anterior não se aplica ao documento fiscal escriturado fora do prazo
regulamentar, hipótese em que será aplicada a forma parcelada prevista no § 3º.
§ 6º Não se exime da responsabilidade de pagar o imposto o contribuinte que alegue tê-lo pago
englobadamente na operação anterior ou posterior.
Art. 99. O direito ao crédito, para efeito de compensação com o débito do imposto reconhecido ao
estabelecimento que tenha recebido as mercadorias ou para o qual tenham sido prestados os serviços,
está condicionado à idoneidade da documentação e, se for o caso, à escrituração, nos prazos e condições
estabelecidos neste Regulamento.
Parágrafo único. O direito de utilizar o crédito fiscal extingue-se depois de decorridos cinco anos
contados da data de emissão do documento.
Art. 100. O período de apuração do imposto, durante o exercício, de conformidade com o
respectivo regime de pagamento, será:
Parágrafo único. Para efeito do disposto neste Regulamento, será considerado exercício o ano
civil, dividido em quatro trimestres, doze meses, vinte e quatro quinzenas e trinta e seis decêndios.
Art. 101. As obrigações consideram-se vencidas na data em que termina o período de apuração e
são liquidadas por compensação ou mediante pagamento em dinheiro como disposto a seguir:
Nova redação dada ao caput do art. 102 pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01
Art. 102. Para efeito de aplicação do disposto no artigo anterior, os débitos e os créditos devem
ser apurados em cada estabelecimento, compensando-se os saldos credores e devedores entre os
estabelecimentos do mesmo sujeito passivo localizados neste Estado, ficando a responsabilidade pelo
recolhimento do imposto atribuída ao estabelecimento matriz.
Redação original:
Art. 102. Para efeito de aplicação do artigo anterior, os débitos e os créditos devem ser apurados em cada
estabelecimento do sujeito passivo.
Nova redação dada ao § 1º pelo Decreto 23.992/03, com efeitos a partir de 1º. 01.04.
Redação original:
§ 1º- O Secretário da Fazenda poderá, mediante ato, nas condições que estabelecer, permitir que se leve em conta o
conjunto dos débitos e créditos de todos os estabelecimentos, localizados neste Estado, da mesma denominação ou razão
social.
Redação anterior dos incisos I e II acrescentados pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01:
I - industrial detentor dos incentivos das Leis nº 1.939, de 27 de dezembro de 1989, e nº 2.390, de 8 de maio de 1996;
II – comercial amparado pela Lei nº 2.084, de 25 de outubro de 1991.
Nova redação dada aos § 2º pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
§ 2º Saldos credores acumulados na forma prevista nos §§ 2º e 3º, do art. 56, da Lei
Complementar nº 19, de 29 de dezembro de 1997, podem ser, mediante documento que reconheça o
crédito, transferidos a estabelecimento que mantenha relação de interdependência nos termos do inciso I,
do parágrafo único do art. 17, localizado neste Estado, para compensação parcelada.
Redação original:
§ 2º Saldos credores acumulados, a partir de 16 de setembro de 1996, por estabelecimento que realize operações e
prestações de que trata o inciso II do art. 4°, poderão, a critério do Secretário de Estado da Fazenda, nas condições que
estabelecer, ser imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu, localizado neste Estado, na proporção
que estas saídas representem do total das saídas realizadas pelo estabelecimento.
Art. 103. Quando a fixação do preço ou a apuração do valor depender de fatos ou condições
verificáveis após a prestação do serviço ou a saída da mercadoria, tais como pesagens, medições,
análises, classificações, o imposto será calculado e recolhido, inicialmente sobre o valor da cotação do dia
ou, na sua falta, o estimado pelo Fisco e complementado após essa verificação, atendidas as normas
fixadas neste Regulamento.
Art. 104. Em substituição ao sistema de que trata o art. 98, fica estabelecido que o imposto
devido resulte da diferença a maior entre o montante do imposto relativo à operação ou prestação a tributar
e o pago na incidência anterior, sobre a mesma mercadoria ou serviço nas seguintes hipóteses:
Parágrafo único. Com a incidência do imposto sobre a saída do seu estabelecimento industrial,
localizado neste Estado, o café moído ou torrado fica considerado já tributado nas demais fases de
comercialização, vedado o aproveitamento de crédito fiscal nas operações subseqüentes.
CAPÍTULO X
DA FORMA E PRAZOS DE PAGAMENTO
SEÇÃO I
DA FORMA DE PAGAMENTO
Art. 106. Somente será permitido o recolhimento de tributos diretamente à repartição fiscal
arrecadadora quando:
§ 3° Os recolhimentos efetuados sem a observância das normas estabelecidas neste artigo não
produzirão os seus efeitos legais.
SEÇÃO II
DOS PRAZOS DE PAGAMENTO
Nova redação dada à alínea "a" pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01
Redação original:
a) até o quinto dia subseqüente, pelos estabelecimentos comerciais e industriais, em relação à parcela devida por
substituição tributária, no caso de saídas de mercadorias para qualquer contribuinte localizado neste Estado, sujeitas à
retenção do ICMS na fonte, na forma estabelecida neste Regulamento;
Redação original:
b) até o último dia útil da primeira quinzena do mês subseqüente:
1. pelos estabelecimentos inscritos na categoria estimativa, em relação à parcela mensal fixa;
2. pelas indústrias de refinamento de petróleo e distribuidores de combustíveis, lubrificantes e álcool carburante;
c) até o dia 20 do mês subseqüente pelos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores
de serviços em relação ao imposto relativo às suas operações ou prestações apurado no período fiscal;
Redação original:
c) até o último dia útil do segundo decêndio do mês subseqüente pelos estabelecimentos comerciais, industriais e
prestadores de serviços em relação ao imposto relativo às suas operações ou prestações apurado no período fiscal;
Nova redação dada à alínea “d” pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1º.01.04
d) até o dia 20 (vinte) do mês subseqüente pelo estabelecimento inscrito na categoria especial de
que trata o art. 24, da Lei nº 2.826, de 29 de setembro de 2.003;
Redação anterior dada pelo Decreto 21.616/2000, efeitos de 1º.01.2001 a 1º.12.2003.
d) até o dia 10 do segundo mês subseqüente pelos estabelecimentos inscritos na categoria especial da Lei n° 2.084, de 25
de outubro de 1991;
Redação original:
d) até o último dia útil do primeiro decêndio do segundo mês subseqüente pelos estabelecimentos inscritos na categoria
especial da Lei n.° 2.084, de 25 de outubro de 1991;
Nova redação dada à alínea "e" pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01
e) até o dia 9 do mês subseqüente em relação ao imposto devido por substituição tributária para
outro Estado em que o remetente seja inscrito no cadastro de contribuintes da unidade da Federação do
destinatário;
Redação original:
e) até o nono dia do mês subseqüente em relação ao imposto devido por substituição tributária para outro Estado em que
o remetente seja inscrito no cadastro de contribuintes da unidade da Federação do destinatário;
f) até o dia 25 do mês subseqüente, pela empresa Petróleo Brasileiro S/A – PETROBRÁS e as
distribuidoras de combustíveis líquidos e gasosos, relativo à parcela devida por substituição tributária do
imposto incidente sobre a prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal;
Nova redação dada à alínea "g" pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
g) até o dia 10 do mês subseqüente, pela empresa Petróleo Brasileiro S/A – PETROBRÁS,
relativo à parcela devida por substituição tributária do imposto incidente sobre as operações com
combustíveis, derivados ou não de petróleo;
Redação original:
g) até o décimo dia do mês subseqüente, pela empresa Petróleo Brasileiro S/A – PETROBRÁS, relativo à parcela devida
por substituição tributária do imposto incidente sobre as operações com combustíveis, derivados ou não de petróleo;
Nova redação dada a alínea “h” pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1º.01.04.
h) até o dia 25 do mês subseqüente pelas empresas industriais citadas na alínea “b” do inciso III,
do art. 110, em relação à parcela devida por substituição tributária do imposto incidente sobre a prestação
de serviço de transporte interestadual e intermunicipal.
Redação da alínea "h" acrescentada pelo Decreto nº 21.616/2000, efeitos a partir de 1º.01.2001.
h) até o dia 25 do mês subseqüente pelas empresas industriais incentivadas com restituição do ICMS ou detentoras do
regime especial de tributação, de que tratam as Leis nº 1.939, de 27 de dezembro de 1989, ou nº 2.390, de 8 de maio de
1996, relativo à parcela devida por substituição tributária do imposto incidente sobre a prestação de serviço de transporte
interestadual e intermunicipal;
Alínea "i" acrescentada pelo Decreto 21.616/00, efeitos para fatos geradores ocorridos a
partir de 1º.01.00.
Nova redação dada aos incisos III, IV, V e VI, pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de
1º.01.01.
III - a partir do último dia do trimestre em que ocorreu o fato gerador, até o último dia 20 do mês
subseqüente, pelos estabelecimentos inscritos na categoria estimativa, em relação à diferença do imposto
apurada no trimestre;
Redação original:
III - a partir do último dia do trimestre em que ocorreu o fato gerador, até o último dia útil do segundo decêndio do mês
subseqüente, pelos estabelecimentos inscritos na categoria estimativa, em relação à diferença do imposto apurada no
trimestre;
Redação original:
IV - a partir do último dia do mês em que ocorreu a entrada, até o último dia útil do primeiro decêndio do segundo mês
subseqüente, pelo contribuinte substituto relativamente ao imposto diferido antes da entrada do produto in natura em seu
estabelecimento;
Alíneas "a" e "b" acrescentadas pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01
a) até o dia 10 do segundo mês subseqüente, pelo contribuinte substituto por diferimento,
relativamente ao fato gerador ocorrido antes da entrada do produto in natura ou agropecuário em seu
estabelecimento, exceto em relação aos produtos de que trata a alínea “d” do inciso II do § 4º do art. 109,
hipótese em que o pagamento deverá ocorrer até a data da entrada no estabelecimento;
b) até o dia 20 do mês subseqüente, pelo industrial, na condição de contribuinte substituto por
diferimento, relativo ao fornecimento de refeições prontas ao seu estabelecimento;
V - a partir do último dia do mês em que ocorreu a apropriação do crédito fiscal, até o dia 15 do
mês subseqüente, pelos contribuintes em relação a estornos de créditos indevidos, ainda que ocorra saldo
credor;
Redação original:
V - a partir do último dia do mês em que ocorreu a apropriação do crédito fiscal, até o último dia útil da primeira quinzena
do mês subseqüente, pelos contribuintes em relação a estornos de créditos indevidos, ainda que ocorra saldo credor;
VI - a partir do último dia do exercício em que ocorreu a receita bruta, até o dia 15 do segundo
mês subseqüente, pelos contribuintes inscritos na categoria microempresa, que ultrapassarem o limite
previsto no art. 50.
Redação original:
VI - a partir do último dia do exercício em que ocorreu a receita bruta, até o último dia útil da primeira quinzena do segundo
mês subseqüente, pelos contribuintes inscritos na categoria microempresa, que ultrapassarem o limite previsto no art. 50
deste Regulamento;
VII – a partir da data da ciência no Auto de Infração e Notificação Fiscal ou no Auto de Apreensão,
até a data limite para apresentação de defesa, relativo aos créditos tributários lançados de ofício.
VIII – até o dia 15 do mês subseqüente à saída interestadual de mercadorias integrantes da cesta
básica, quando efetuada por Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples
Nacional, desde que tenha adquirido essas mercadorias de outra unidade da Federação, em relação ao
percentual correspondente à diferença entre a alíquota interna praticada neste Estado e a alíquota
interestadual da unidade federada remetente da mercadoria sobre o valor da operação de entrada,
deduzido o valor pago a título de cesta básica.
§ 1° Aos contribuintes que se encontrarem com sua situação regular para com suas obrigações
junto ao Fisco, o prazo de pagamento de que tratam as alíneas “a” e “b” do inciso I, deverá ser prorrogado
para:
Nova redação dada ao inciso I pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01
Nova redação dada ao inciso II pelo Decreto 28.896/09, efeitos a partir de 06.08.09
II – até o dia 15 do segundo mês subseqüente ao da apresentação para desembaraço da
documentação fiscal, quando se tratar de:
a) operações ou prestações sujeitas à cobrança do diferencial de alíquotas ou do ICMS
antecipado;
Redação anterior dada pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 1º. 01.07:
II – até o dia 15 do segundo mês subseqüente ao da apresentação para desembaraço da documentação fiscal, quando se
tratar de operações ou prestações sujeitas à cobrança do diferencial de alíquotas ou do ICMS antecipado;
Redação original:
II - até o último dia útil da primeira quinzena do segundo mês subseqüente ao da apresentação para desembaraço da
documentação fiscal, quando se tratar de operações de entrada de mercadorias destinadas à comercialização, uso e
consumo ou ativo permanente;
Nova redação dada ao inciso III pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01
III – até o dia 10 útil do segundo mês subseqüente ao da apresentação da documentação fiscal,
quando se tratar de entrada de produtos in natura entregues por produtores rurais não inscritos no CCA.
Redação original:
III – até o último dia útil do primeiro decêndio do segundo mês subseqüente ao da apresentação da documentação fiscal,
quando se tratar de entrada de produtos in natura entregues por produtores rurais não inscritos no CCA.
Nova redação dada ao inciso I pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
I – tenha pelo menos dois anos de efetiva atividade no ramo para o qual solicitou registro no
Cadastro de Contribuintes do Amazonas, excetuando-se as empresas industriais detentoras de benefícios
fiscais concedidos por lei estadual, bem como aquele cujo titular ou sócio possua ou integre o quadro
societário de outra empresa que preencha esse requisito;
Redação original
I – tenha pelo menos dois anos de efetiva atividade no ramo para o qual solicitou registro no Cadastro de Contribuintes do
Amazonas, excetuando-se as empresas industriais beneficiárias dos incentivos fiscais previstos nas Leis n. 1.939, de 27
de dezembro de 1989, e n. 2.390, de 8 de maio de 1996;
II - que não possua débitos fiscais pendentes ou em aberto junto a SEFAZ, ressalvados aqueles
sob condição suspensiva;
III – que não tenha praticado, nos últimos doze meses, infração à legislação tributária que se
configure crime contra a Fazenda Pública;
Nova redação dada ao inciso IV pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07
IV – seu titular ou sócio não faça parte de outra empresa que esteja em desacordo com o disposto
nos incisos II e III deste parágrafo.
Redação original
IV – seu titular ou sócio não façam parte de outra empresa que se enquadre nas hipóteses definidas nos incisos
anteriores.
Redação original:
§ 3° Por motivos conjunturais e atendendo à capacidade contributiva dos sujeitos passivos das obrigações tributárias, os
prazos de pagamento do imposto fixados neste Regulamento poderão ser alterados transitoriamente por ato do Secretário
de Estado da Fazenda.
Parágrafos 4º, 5º e 6º acrescentados pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01
Redação original:
I – o próprio ou o seu titular participe de outra empresa considerada em situação regular pelo Fisco;
§ 5º Para efeito do disposto na alínea “i”, do inciso II do caput, considera-se venda a prazo a saída
de mercadoria sob condição de pagamento parcelado com prazo igual ou superior a 60 (sessenta) dias, cujo
preço tenha sido onerado com encargo financeiro correspondente.
§ 6º Por motivos conjunturais e atendendo à capacidade contributiva dos sujeitos passivos das
obrigações tributárias, o prazo de pagamento de imposto fixado neste Regulamento poderá ser alterado
transitoriamente por ato do Secretário de Estado da Fazenda.
§ 7º Será considerado inadimplente para com as suas obrigações tributárias, o contribuinte que:
I – não efetuar o pagamento do tributo e/ou da contribuição prevista na legislação na data fixada
para o seu vencimento;
II – após o terceiro dia útil, contado da data fixada para a sua apresentação, não cumprir a sua
obrigação tributária acessória;
III – deixar de apresentar impugnação relativamente à cobrança de tributos e/ou contribuição, na
data indicada na intimação ou notificação fiscal.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às prestações de serviços de transporte
efetuadas por taxi aéreo ou congêneres.
CAPÍTULO XI
DOS RECOLHIMENTOS ESPECIAIS
SEÇÃO I
DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA COM DIFERIMENTO
Art. 109. Dar-se-á o diferimento quando o lançamento e o pagamento do ICMS incidentes sobre
determinada operação ou prestação forem adiados para etapa posterior, atribuindo-se a responsabilidade
pelo pagamento do imposto diferido ao adquirente ou destinatário da mercadoria, ou ao usuário do serviço,
na condição de sujeito passivo por substituição tributária, vinculado a etapa posterior.
§ 4º Encerra o diferimento:
Nova redação dada à alínea “b” pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Nova redação dada aos §§ 5º, 6º, 7º e 8º pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01
§ 6º Na hipótese do inciso II, do § 4º, o imposto devido será pago pelo estabelecimento que
promover a entrada, mesmo que a operação subseqüente não seja tributada.
Redação original:
§ 6º O diferimento previsto para o item 5 do Anexo I deste Regulamento somente se aplica para as matérias-primas ou
insumos importados sob o amparo e nos termos da Lei n. 2.390, de 8 de maio de 1996.
§ 7º O diferimento previsto para as mercadorias previstas no Anexo I se aplica ao total do imposto
devido.
Redação original:
§ 7° A Secretaria da Fazenda poderá estabelecer outras exigências e condições para autorizar o contribuinte a operar no
regime de diferimento.
Redação original:
§ 8° Ocorrido o momento final previsto para o diferimento, será exigido o pagamento do imposto diferido,
independentemente de qualquer circunstância superveniente e ainda que a operação final não esteja sujeita à incidência
do ICMS, ou, por qualquer evento, essa operação tenha ficado impossibilitada de se efetivar.
§ 12. Tratando-se de produtor não inscrito no CCA, a operação com diferimento deverá ser
realizada com Nota Fiscal Avulsa, emitida pela repartição fazendária do local de origem do produto, ou a
que estiver mais próxima.
§ 13. A Nota Fiscal de que trata o parágrafo anterior deverá indicar o valor do imposto diferido e
ser desembaraçada, juntamente com o Conhecimento de Transporte correspondente, na repartição fiscal
competente no Município de destino.
§ 14. Na operação realizada com produto in natura, cujo produtor e destinatário sejam
domiciliados no mesmo Município, a Nota Fiscal deverá ser desembaraçada na SEFAZ antes da circulação
da mercadoria.
§ 15. Fica vedado ao contribuinte na condição de substituto tributário por diferimento emitir Nota
Fiscal relativamente às aquisições de produtos in natura sujeitos a este regime.
§ 16. O diferimento previsto para os produtos citados nos itens 4 e 7 do Anexo I deste
Regulamento somente se aplica quando destinados a estabelecimentos industrializadores.
§ 17. Com o pagamento do ICMS diferido efetuado por ocasião da entrada no estabelecimento
matadouro ou abatedouro, na forma prevista na alínea “a”, do inciso II do § 4º, o frango e os produtos de
sua matança, carnes e vísceras, decorrentes desse abate, ficam consideradas já tributadas nas suas fases
de comercialização, observada a carga tributária prevista no § 13 do art. 13.
Redação original:
§ 17. Com o pagamento do ICMS diferido efetuado por ocasião da entrada no estabelecimento matadouro, na forma
prevista na alínea “a” do inciso II do § 4.º, relativo ao gado em pé oriundo deste Estado, as carnes e vísceras, decorrentes
desse abate, ficam consideradas já tributadas nas suas fases de comercialização.
Nova redação dada ao § 18 pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
§ 18. Em relação ao diferimento das operações com combustível derivado de petróleo destinado à
produção de energia elétrica, sucatas de metais, pescado, papel usado e aparas de papel, retalhos,
fragmentos e resíduos que se constituam insumos de estabelecimento industrial localizado neste Estado, o
imposto diferido será pago, englobadamente, pelo estabelecimento que promover a saída do produto
resultante de sua industrialização.
Redação anterior dada ao § 18, pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1º.01.04.
§ 18. Em relação ao diferimento das operações com combustível derivado de petróleo destinado à produção de energia
elétrica, sucatas de metais, papel usado e aparas de papel, retalhos, fragmentos e resíduos que se constituam insumos de
estabelecimento industrial localizado neste Estado, o imposto diferido será pago, englobadamente, pelo estabelecimento
que promover a saída do produto resultante de sua industrialização.
Redação original:
§ 18. Em relação ao diferimento das sucatas de metais, papel usado e aparas de papel, retalhos, fragmentos, resíduos de
plásticos ou de tecidos, que se constituam insumos de estabelecimento industrial localizado neste Estado, o imposto
diferido será pago, englobadamente, pelo estabelecimento que promover a saída do produto resultante de sua
industrialização.
§ 19. O diferimento previsto para o item 5 do Anexo I deste Regulamento somente se aplica para
as matérias-primas ou insumos importados sob o amparo da Lei nº 2.390, de 8 de maio de 1996.
I – não utilizar em sua escrita fiscal qualquer valor de crédito do ICMS relativamente ao
combustível de que trata este parágrafo.
II – fizer opção irretratável, inclusive com renúncia de qualquer recurso administrativo ou judicial,
de não utilizar qualquer saldo credor porventura existente por ocasião da opção, na apuração do imposto.
Nova redação dada ao § 22 pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
§ 22. Relativamente ao gado em pé, o disposto na alínea “a” do inciso II do § 4º deste artigo, não
se aplica quando o abatedouro ou matadouro for indústria ou frigorífico, localizado no interior do Estado,
incentivado pela Política Estadual de Incentivos Fiscais e com projeto aprovado pelo CODAM, hipótese em
que o imposto fica diferido para o momento da saída dos produtos resultantes do abate ou industrialização,
considerando-se recolhido com o pagamento do ICMS apurado, deduzido o crédito estímulo a que tiver
direito, caso em que ficam considerados já tributados nas demais fases de comercialização.
Redação anterior do § 22, acrescentado pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.2006.
§ 22. Relativamente ao gado em pé, o disposto na alínea “a”, do inciso II, do § 4º, deste artigo, não se aplica quando o
abatedouro ou matadouro for indústria ou frigorífico, localizado no interior do Estado e incentivado pela Política de Incentivos
Fiscal Estadual e com projeto aprovado pelo CODAM, hipótese em que o imposto fica diferido para o momento da saída dos
produtos resultantes do abate ou industrialização e será pago englobadamente com o devido nas operações de saída dos
referidos produtos.
SEÇÃO II
DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA NAS OPERAÇÕES
CONCOMITANTES E SUBSEQÜENTES
Art. 110. É responsável pela cobrança e recolhimento do ICMS, na condição de sujeito passivo
por substituição, devendo fazer a retenção do imposto devido na operação ou operações concomitantes e
subseqüentes a serem realizadas pelos adquirentes, bem como do imposto relativo aos serviços prestados,
conforme dispuser a legislação tributária:
I - o contribuinte que efetuar saída de mercadorias destinadas a outro não inscrito, para fins de
comercialização ou industrialização, exceto na hipótese de tê-las recebido com substituição;
II - o contribuinte alienante, neste Estado, das mercadorias relacionadas no Anexo II deste
Regulamento, exceto na hipótese de tê-las recebido com substituição;
Nova redação dada ao inciso III pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06
III – em relação ao imposto devido pelo prestador do serviço de transporte interestadual e
intermunicipal, quando tiver início no território deste Estado, excetuado o serviço de transporte por via
aérea:
Redação anterior dada ao inciso III pelo Decreto nº 23.992/2003, efeitos a partir de 1º.01.2004.
III – em relação ao imposto devido pelo prestador do serviço de transporte interestadual e intermunicipal, quando tiver
início no território deste Estado:
Redação anterior dada ao inciso III, pelo Decreto nº 21.616/2000, efeitos a partir de 1º.01.2001.III – em relação ao
imposto devido pelo prestador de serviço de transporte interestadual e intermunicipal, quando tiver início no território deste
Estado, excetuado o serviço de transporte por via aérea:
Redação original:
III - o contratante de serviço ou terceiro que participe da prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal
e de comunicação, quando tiver início no território deste Estado, excetuado o serviço de transporte por via aérea:
Nova redação dada a alínea "a” pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
Nova Redação dada a alínea "b”, pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1º.01.04.
§ 5° Nas operações interestaduais com as mercadorias de que trata o parágrafo anterior, que
tenham como destinatário adquirente consumidor final, localizado no Estado do Amazonas, o imposto
incidente na operação será devido a este Estado e pago pelo remetente.
§ 6° A adoção do regime de substituição tributária em operações e prestações interestaduais,
concomitantes ou subseqüentes, dependerá de acordo específico celebrado entre o Estado do Amazonas e
a unidade da Federação interessada.
• Vide CV ICMS 04/04, incorporado à legislação estadual pelo Decreto n° 24.268, de 08.06.04, que autoriza a
concessão de isenção até 30.04.07, produzindo efeitos a partir de 28.04.04. Prazo prorrogado até 31.12.08 pelo
CV ICMS 71/08.
• Prazo prorrogado até 31.07.09 pelo CV ICMS 138/08.
Art. 111. A base de cálculo, para fins de substituição tributária em operações e prestações
subseqüentes, internas e interestaduais, será obtida pelo somatório das parcelas seguintes:
I - o valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto tributário ou pelo substituído
intermediário;
II - o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou transferíveis aos
adquirentes ou tomadores de serviço;
III - a margem de valor agregado, inclusive lucro, aplicada sobre o somatório dos incisos
anteriores, relativa às operações ou prestações subseqüentes.
§ 1° Tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor, único ou máximo, seja
fixado pelo órgão público competente, a base de cálculo do imposto, para fins de substituição tributária, é o
referido preço por ele estabelecido.
§ 3° A margem a que se refere o inciso III do caput será estabelecida com base em preços
usualmente praticados no mercado considerado, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou,
na sua impossibilidade, através de informações e outros elementos fornecidos por entidades
representativas dos respectivos setores, adotando-se a média ponderada dos preços coletados.
§ 4° O imposto a ser pago por substituição tributária corresponderá à diferença entre o valor
resultante da aplicação da alíquota prevista para as operações ou prestações internas sobre a base de
cálculo de que trata o caput e o valor do imposto devido pela operação ou prestação própria do substituto.
Nova redação dada ao § 7º pelo Decreto 21.616/2000, efeitos a partir de 1º. 01.01.
Redação original:
§ 9° No caso de prestação de serviço de que trata o § 7 º, o contribuinte substituído regularmente inscrito no CCA poderá:
I – apropriar como crédito fiscal a parcela do imposto cobrado por substituição tributária, caso adote o sistema normal de
apuração do ICMS;
II – escriturar os Conhecimentos nas colunas Valor Contábil e Outras do livro Registro de Saídas, caso adote o sistema de
crédito presumido.
§ 11. O contribuinte substituto, nas prestações de serviço de transporte, para fins da cobrança do
ICMS, emitirá Nota Fiscal específica, por cada prestação, fazendo referência ao Conhecimento de
Transporte respectivo e ao valor do imposto cobrado.
§ 12. Na substituição tributária do ICMS aplicada ao serviço de transporte de que trata a alínea “b”,
do inciso III, do artigo anterior, o cálculo do valor do imposto será efetuado da seguinte forma:
Nova redação dada ao caput do art. 112 pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1º.01.04.
Art. 112. A partir da operação ou prestação em que for retido o imposto por substituição tributária,
a mercadoria ou o transporte fica considerado já tributado nas demais fases de comercialização ou serviço,
sendo vedado o aproveitamento do crédito decorrente da aquisição ou da prestação realizada por amparo
deste sistema.
Redação original:
Art. 112. A partir da operação em que for praticada a substituição tributária, a mercadoria fica considerada já tributada nas
demais fases de comercialização, sendo vedado o aproveitamento do crédito decorrente da aquisição por esse sistema,
inclusive a parcela correspondente ao imposto incidente sobre a prestação de serviço de transporte.
§ 1° O disposto neste artigo não se aplica a estabelecimento que adquira uma mesma
mercadoria sujeita a duas situações tributárias distintas, hipótese em que deverá aplicar o regime normal
de escrituração e incidência do imposto (créditos – débitos).
§ 2° A partir da retenção na fonte do imposto incidente sobre a farinha de trigo, o pão de qualquer
tipo fica considerado tributado nas demais fases de comercialização, vedado o aproveitamento do crédito,
inclusive os decorrentes dos demais insumos utilizados na sua fabricação.
Art. 113. O sujeito passivo por substituição tributária não inscrito no CCA, nas operações
interestaduais, localizado em outra unidade da Federação, deverá efetuar o recolhimento do imposto
devido ao Estado do Amazonas antes da saída da mercadoria, devendo o comprovante do recolhimento
acompanhar a documentação fiscal no seu transporte, relativamente a cada operação.
Art. 114. O imposto cobrado por substituição tributária é devido na primeira operação interna de
saída, mediante retenção na fonte e incidirá exclusivamente sobre os produtos relacionados no Anexo II
deste Regulamento, inclusive de origem estrangeira, com os percentuais de agregado ali indicados.
Redação original:
§ 1° Quando se tratar de cerveja acondicionada em lata, em substituição aos percentuais indicados no Anexo II, aplicar-
se-á o percentual de agregado de cinqüenta por cento.
§ 6º Para efeito de cobrança do ICMS devido nas operações com os produtos farmacêuticos
indicados no item 18 do anexo II deste Regulamento, será emitida notificação, observado o disposto no art.
107, aplicando-se os seguintes percentuais:
I – 20,03% (vinte inteiros e três centésimos por cento) para os produtos oriundos das Regiões do
Sul e Sudeste, exceto Estado do Espírito Santo;
II – 15,03% (quinze inteiros e três centésimos por cento) para os produtos oriundos das Regiões
Norte, Nordeste e Centro Oeste e do Estado do Espírito Santo;
Redação dada ao inciso III pelo Decreto 29.349/09, efeitos a partir de 1º.10.09.
III – 32,57% (trinta e dois inteiros e cinqüenta e sete centésimos por cento) para os produtos
farmacêuticos oriundos do exterior, submetidos à alíquota interna de 17% (dezessete por cento);
IV – 11,97% (onze inteiros e noventa e sete centésimos por cento) para os produtos
farmacêuticos oriundos do exterior, importados para comercialização com os benefícios do art. 25 da Lei nº
2.826, de 29 de setembro de 2003
Redação original :
§ 7º Na hipótese das mercadorias de que trata o parágrafo anterior serem procedentes do exterior, além da exigência do
ICMS relativo às entradas, será cobrado o imposto relativo à substituição tributária, prevista na legislação tributária.
Nova redação dada ao caput do § 10 pelo Decreto 27.770/08, efeitos a partir de 25.07.08.
§ 10. Para efeito de cobrança do ICMS devido nas operações com peças, partes, componentes e
acessórios, de uso especificamente automotivo, indicados nos itens 29 e 30 do Anexo II deste
Regulamento, será emitida notificação, observado o disposto no art. 107, aplicando-se os seguintes
percentuais:
Redação anterior do caput do §10 acrescentado pelo Decreto 27.770/08, efeitos de 1º.06.08 até 24.07.08:
§ 10. Para efeito de cobrança do ICMS devido nas operações com peças, componentes e acessórios, para veículos
automotores e outros fins, indicados nos itens 29 e 30 do Anexo II deste Regulamento, será emitida notificação, observado
o disposto no art. 107, aplicando-se os seguintes percentuais:
I – 17,09% (dezessete inteiros e nove centésimos por cento), quando se tratar de saída de
estabelecimento fabricante de veículos automotores localizado nas Regiões Sul e Sudeste, exceto no
Estado do Espírito Santo;
II – 19,67% (dezenove inteiros e sessenta e sete centésimos por cento), quando se tratar de saída
oriunda das Regiões Sul e Sudeste, exceto do Estado do Espírito Santo, não incluída no inciso anterior;
III – 10,80% (dez inteiros e oitenta centésimos por cento), quando se tratar de saída de
estabelecimento fabricante de veículos automotores localizado nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste
e no Estado do Espírito Santo;
IV – 13,23% (treze inteiros e vinte e três centésimos por cento), quando se tratar de saída oriunda
das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e do Estado do Espírito Santo, não incluída no inciso anterior;
Nova redação dada ao inciso V pelo Decreto 29.349/09, efeitos a partir de 1º.10.09.
V – 28,67% (vinte e oito inteiros e sessenta e sete centésimos por cento), quando se tratar de
peças, partes, componentes e acessórios, de uso especificamente automotivo, oriundos do exterior,
submetidos à alíquota interna de 17% (dezessete por cento);
Redação original:
V – 23,80% (vinte e três inteiros e oitenta centésimos por cento), quando se tratar de produtos oriundos do exterior,
submetidos à alíquota interna de 17% (dezessete por cento);
Nova redação dada ao inciso VI pelo Decreto 29.349/09, efeitos a partir de 1º.10.09.
VI – 10,54% (dez inteiros e cinqüenta e quatro centésimos por cento), quando se tratar de peças,
partes, componentes e acessórios, de uso especificamente automotivo, oriundos do exterior, importados
para comercialização com os benefícios do art. 25 da Lei n º 2.826, de 2003.
Redação original:
VI – 9,80% (nove inteiros e oitenta centésimos por cento), quando se tratar de produtos oriundos do exterior, importados
para comercialização com os benefícios do art. 25 da Lei n º 2.826, de 29 de setembro de 2003.
§ 11. Na hipótese dos incisos I a IV do § 10 deste artigo, serão utilizadas as margens de valor
agregado ajustadas (MVA ajustadas) previstas no § 3º da cláusula segunda do Protocolo ICMS 41/08.
§ 12. Na hipótese dos incisos V e VI do § 10 deste artigo, serão utilizadas as MVA ajustadas calculadas na
forma do § 1º da cláusula segunda do Protocolo ICMS 41/08.
§ 13. O disposto no § 10 aplica-se às operações com peças, partes, componentes e acessórios, de uso
especificamente automotivo, conceituados no § 1º da cláusula primeira do Protocolo ICMS 41/08, ainda que não
estejam listadas em seu Anexo Único.
§ 14. Para efeito de cobrança do ICMS devido nas operações com as mercadorias indicadas
nos itens 31 e 32 do Anexo II deste Regulamento, será emitida notificação, observado o disposto no art.
107, aplicando-se os seguintes percentuais:
I – 21,90% (vinte e um inteiros e noventa centésimos por cento), nas operações com sorvetes de
qualquer espécie, inclusive picolés, realizadas por estabelecimentos localizados nas Regiões Sul e Sudeste,
exceto no Estado do Espírito Santo;
II – 16,90% (dezesseis inteiros e noventa centésimos por cento), nas operações com sorvetes de
qualquer espécie, inclusive picolés, realizadas por estabelecimentos localizados nas Regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo;
Nova redação dada ao inciso III pelo Decreto 29.349/09, efeitos a partir de 1º.10.09.
III – 34,82% (trinta e quatro inteiros e oitenta e dois centésimos por cento), quando se tratar de
sorvetes de qualquer espécie, inclusive picolés, oriundos do exterior, submetidos à alíquota interna de 17%
(dezessete por cento);
Redação anterior do Inciso III acrescentado pelo Decreto 28.049/08, efeitos a partir de 1º.09.08.
III – 28,90% (vinte e oito inteiros e noventa centésimos por cento), quando se tratar de sorvetes de qualquer espécie,
inclusive picolés, oriundos do exterior, submetidos à alíquota interna de 17% (dezessete por cento);
Nova redação dada ao inciso IV pelo Decreto 29.349/09, efeitos a partir de 1º.10.09.
IV – 12,80% (doze inteiros e oitenta centésimos por cento), quando se tratar de sorvetes de
qualquer espécie, inclusive picolés, oriundos do exterior, importados para comercialização com os
benefícios do art. 25 da Lei nº 2.826/03;
Redação anterior do Inciso IV acrescentado pelo Decreto 28.049/08, efeitos a partir de 1º.09.08
IV – 11,90% (onze inteiros e noventa centésimos por cento), quando se tratar de sorvetes de qualquer espécie, inclusive
picolés, oriundos do exterior, importados para comercialização com os benefícios do art. 25 da Lei nº 2.826, de 29 de
setembro de 2003;
V – 65,76% (sessenta e cinco inteiros e setenta e seis centésimos por cento), nas operações
com preparados para fabricação de sorvete em máquina realizadas por estabelecimentos localizados nas
Regiões Sul e Sudeste, exceto no Estado do Espírito Santo;
VI – 60,76% (sessenta inteiros e setenta e seis centésimos por cento), nas operações com
preparados para fabricação de sorvete em máquina realizadas por estabelecimentos localizados nas
Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e do Estado do Espírito Santo;
Nova redação dada ao inciso VII pelo Decreto 29.349/09, efeitos a partir de 1º.10.09.
VII – 87,66% (oitenta e sete inteiros e sessenta e seis centésimos por cento), quando se tratar de
preparados para fabricação de sorvete em máquina, oriundos do exterior, submetidos à alíquota interna de
17% (dezessete por cento);
Redação anterior do Inciso VII acrescentado pelo Decreto 28.049/08, efeitos a partir de 1º.09.08
VII – 72,76% (setenta e dois inteiros e setenta e seis centésimos por cento), quando se tratar de preparados para
fabricação de sorvete em máquina oriundos do exterior, submetidos à alíquota interna de 17% (dezessete por cento).
Nova redação dada ao inciso VIII pelo Decreto 29.349/09, efeitos a partir de 1º.10.09.
VIII - 32,22% (trinta e dois inteiros e vinte e dois centésimos por cento), quando se tratar de
preparados para fabricação de sorvete em máquina, oriundos do exterior, importados para comercialização
com os benefícios do art. 25 da Lei nº 2.826, de 2003.
Redação anterior do Inciso VIII acrescentado pelo Decreto 28.049/08, efeitos a partir de 1º.09.08
VIII - 29,96% (vinte e nove inteiros e noventa e seis centésimos por cento), quando se tratar de preparados para
fabricação de sorvete em máquina oriundos do exterior, importados para comercialização com os benefícios do art. 25 da
Lei nº 2.826/03.
§ 15. Para efeito de cobrança do ICMS devido nas operações com as mercadorias indicadas no
item 33 do Anexo II deste Regulamento, quando destinadas a estabelecimento comercial revendedor de
sorvetes de qualquer espécie, inclusive picolés, bem como de acessórios e acompanhamentos destinados a
incrementar ou acondicionar o sorvete, será emitida notificação, observado o disposto no art. 107,
aplicando-se os seguintes percentuais:
I – 13,40% (treze inteiros e quarenta centésimos por cento), nas operações com acessórios e
acompanhamentos, tais como casquinhas, coberturas, copos ou copinhos, palitos, pazinhas, taças,
recipientes, xaropes e outros produtos destinados a incrementar ou acondicionar o sorvete, realizadas por
estabelecimentos localizados nas Regiões Sul e Sudeste, exceto no Estado do Espírito Santo;
II – 8,40% (oito inteiros e quarenta centésimos por cento), nas operações com acessórios e
acompanhamentos, tais como casquinhas, coberturas, copos ou copinhos, palitos, pazinhas, taças,
recipientes, xaropes e outros produtos destinados a incrementar ou acondicionar o sorvete, realizadas por
estabelecimentos localizados nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo;
III – 24,58% (vinte e quatro inteiros e cinqüenta e oito centésimos por cento), quando se tratar de
acessórios e acompanhamentos, tais como casquinhas, coberturas, copos ou copinhos, palitos, pazinhas,
taças, recipientes, xaropes e outros produtos destinados a incrementar ou acondicionar o sorvete, oriundos
do exterior, submetidos à alíquota interna de 17% (dezessete por cento);
IV – 9,03% (nove inteiros e três centésimos por cento), quando se tratar acessórios e
acompanhamentos, tais como casquinhas, coberturas, copos ou copinhos, palitos, pazinhas, taças,
recipientes, xaropes e outros produtos destinados a incrementar ou acondicionar o sorvete, oriundos do
exterior, importados para comercialização com os benefícios do art. 25 da Lei nº 2.826, de 29 de 2003.
Redação anterior do Parágrafo 15 acrescentado pelo Decreto 28.049/08, efeitos a partir de 1º.09.08.
§ 15. Para efeito de cobrança do ICMS devido nas operações com as mercadorias indicadas no item 33 do Anexo II
deste Regulamento, quando destinadas a estabelecimento comercial revendedor de sorvetes de qualquer espécie,
inclusive picolés, bem como de acessórios e componentes destinados a integrar ou acondicionar o sorvete, será emitida
notificação, observado o disposto no art. 107, aplicando-se os seguintes percentuais:
I – 13,40% (treze inteiros e quarenta centésimos por cento), nas operações com acessórios e componentes, tais como
casquinhas, coberturas, copos ou copinhos, palitos, pazinhas, taças, recipientes, xaropes e outros produtos destinados a
integrar ou acondicionar o sorvete, realizadas por estabelecimentos localizados nas Regiões Sul e Sudeste, exceto no
Estado do Espírito Santo;
II – 8,40% (oito inteiros e quarenta centésimos por cento), nas operações acessórios e componentes, tais como
casquinhas, coberturas, copos ou copinhos, palitos, pazinhas, taças, recipientes, xaropes e outros produtos destinados a
integrar ou acondicionar o sorvete, realizadas por estabelecimentos localizados nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-
Oeste e no Estado do Espírito Santo;
III – 20,40% (vinte inteiros e quarenta centésimos por cento), quando se tratar de acessórios e componentes, tais como
casquinhas, coberturas, copos ou copinhos, palitos, pazinhas, taças, recipientes, xaropes e outros produtos destinados a
integrar ou acondicionar o sorvete, oriundos do exterior, submetidos à alíquota interna de 17% (dezessete por cento);
IV – 8,40% (oito inteiros e quarenta centésimos por cento), quando se tratar acessórios e componentes, tais como
casquinhas, coberturas, copos ou copinhos, palitos, pazinhas, taças, recipientes, xaropes e outros produtos destinados a
integrar ou acondicionar o sorvete, oriundos do exterior, importados para comercialização com os benefícios do art. 25 da
Lei nº 2.826, de 29 de setembro de 2003.
Redação anterior do Parágrafo 16 acrescentado pelo Decreto 28.049/08, efeitos a partir de 1º.09.08.
§ 16. Na hipótese de aquisição de acessórios e componentes destinados a integrar ou acondicionar o sorvete por
estabelecimentos não especificados no parágrafo anterior, aplicar-se-á a substituição tributária na primeira operação
interna de saída, quando destinada a estabelecimento comercial revendedor de sorvetes de qualquer espécie, inclusive
picolés, com o percentual de margem de valor agregado previsto no item 33 do Anexo II deste Regulamento.
I – 21,90% (vinte e um inteiros e noventa centésimos por cento), nas operações com produtos
eletrodomésticos e eletroportáteis, realizadas por estabelecimentos localizados nas Regiões Sul e Sudeste,
exceto no Estado do Espírito Santo;
II – 16,90% (dezesseis inteiros e noventa centésimos por cento), nas operações com produtos
eletrodomésticos e eletroportáteis, realizadas por estabelecimentos localizados nas Regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo;
Nova redação dada ao Inciso III pelo Decreto 29.349/09, efeitos a partir de 1º.10.09.
III – 34,82% (trinta e quatro inteiros e oitenta e dois centésimos por cento), quando se tratar de
produtos eletrodomésticos e eletroportáteis, oriundos do exterior, submetidos à alíquota interna de 17%
(dezessete por cento);
Redação anterior do inciso III acrescentado pelo Decreto 28.895/09, efeitos a partir de 06.08.09
III – 28,90% (vinte e oito inteiros e noventa centésimos por cento), quando se tratar de produtos eletrodomésticos e
eletroportáteis, oriundos do exterior, submetidos à alíquota interna de 17% (dezessete por cento);
Nova redação dada ao Inciso III pelo Decreto 29.349/09, efeitos a partir de 1º.10.09.
IV – 12,80% (doze inteiros e oitenta centésimos por cento), quando se tratar de produtos
eletrodomésticos e eletroportáteis, oriundos do exterior, importados para comercialização com os
benefícios do art. 25 da Lei nº 2.826, de 2003.
Redação anterior do inciso IV acrescentado pelo Decreto 28.895/09, efeitos a partir de 06.08.09
IV – 11,90% (onze inteiros e noventa centésimos por cento), quando se tratar de produtos eletrodomésticos e
eletroportáteis, oriundos do exterior, importados para comercialização com os benefícios do art. 25 da Lei nº 2.826, de 29
de setembro de 2003.
Nova redação dada ao § 18. pelo Decreto 29.349/09, efeitos a partir de 1º.10.09.
§ 18. Para efeito de cobrança do ICMS devido nas operações com as mercadorias indicadas no
item 40 do Anexo II deste Regulamento, será emitida notificação, observado o disposto no art. 107,
aplicando-se os seguintes percentuais:
I – 21,90% (vinte e um inteiros e noventa centésimos por cento), nas operações com cosméticos,
perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador, realizadas por estabelecimentos localizados nas
Regiões Sul e Sudeste, exceto no Estado do Espírito Santo;
II – 16,90% (dezesseis inteiros e noventa centésimos por cento), nas operações com cosméticos,
perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador, realizadas por estabelecimentos localizados nas
Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo;
III – 34,82% (trinta e quatro inteiros e oitenta e dois centésimos por cento), quando se tratar de
cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador, oriundos do exterior, submetidos à
alíquota interna de 17% (dezessete por cento);
IV – 12,80% (doze inteiros e oitenta centésimos por cento), quando se tratar de cosméticos,
perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador, oriundos do exterior, importados para
comercialização com os benefícios do art. 25 da Lei nº 2.826, de 2003.
Redação anterior do parágrafo 18 acrescentado pelo Decreto 28.895/09, efeitos a partir de 06.08.09.
§ 18. Para efeito de cobrança do ICMS devido nas operações com as mercadorias indicadas no item 40 do Anexo II deste
Regulamento, será emitida notificação, observado o disposto no art. 107, aplicando-se os seguintes percentuais:
I – 23,60% (vinte e três inteiros e sessenta centésimos por cento), nas operações com cosméticos, perfumaria, artigos de
higiene pessoal e de toucador, realizadas por estabelecimentos localizados nas Regiões Sul e Sudeste, exceto no Estado
do Espírito Santo;
II – 18,60% (dezoito inteiros e sessenta centésimos por cento), nas operações com cosméticos, perfumaria, artigos de
higiene pessoal e de toucador, realizadas por estabelecimentos localizados nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e
no Estado do Espírito Santo;
III – 30,60% (trinta inteiros e sessenta centésimos por cento), quando se tratar de cosméticos, perfumaria, artigos de
higiene pessoal e de toucador, oriundos do exterior, submetidos à alíquota interna de 17% (dezessete por cento);
IV – 12,60% (doze inteiros e sessenta centésimos por cento), quando se tratar de cosméticos, perfumaria, artigos de
higiene pessoal e de toucador, oriundos do exterior, importados para comercialização com os benefícios do art. 25 da Lei
nº 2.826, de 29 de setembro de 2003.
I – 21,90% (vinte e um inteiros e noventa centésimos por cento), nas operações com materiais de
construção, realizadas por estabelecimentos localizados nas Regiões Sul e Sudeste, exceto no Estado do
Espírito Santo;
II – 16,90% (dezesseis inteiros e noventa centésimos por cento), nas operações com materiais de
construção, realizadas por estabelecimentos localizados nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no
Estado do Espírito Santo;
Nova redação dada ao Inciso III pelo Decreto 29.349/09, efeitos a partir de 1º.10.09.
III – 34,82% (trinta e quatro inteiros e oitenta e dois centésimos por cento), quando se tratar de
materiais de construção, oriundos do exterior, submetidos à alíquota interna de 17% (dezessete por cento);
Redação anterior dada ao Inciso III acrescentado pelo Decreto 29.349/09, efeitos a partir de 1º.10.09.
III – 28,90% (vinte e oito inteiros e noventa centésimos por cento), quando se tratar de materiais de construção, oriundos
do exterior, submetidos à alíquota interna de 17% (dezessete por cento);
Nova redação dada ao Inciso IV pelo Decreto 29.349/09, efeitos a partir de 1º.10.09.
IV – 12,80% (doze inteiros e oitenta centésimos por cento), quando se tratar de materiais de
construção, oriundos do exterior, importados para comercialização com os benefícios do art. 25 da Lei nº
2.826, de 2003.
Redação anterior dada ao Inciso III acrescentado pelo Decreto 29.349/09, efeitos a partir de 1º.10.09.
IV – 11,90% (onze inteiros e noventa centésimos por cento), quando se tratar de materiais de construção, oriundos do
exterior, importados para comercialização com os benefícios do art. 25 da Lei nº 2.826, de 29 de setembro de 2003.
I - quando a mercadoria for destinada a não-contribuinte, o remetente emitirá Nota Fiscal sem
destaque do imposto, apondo a expressão mercadoria já tributada nas demais fases de comercialização e
a capitulação legal que ampara a operação;
II - quando a mercadoria for destinada a contribuinte, ainda que consumidor final, o remetente:
a) destacará na Nota Fiscal de saída o ICMS da operação própria e o devido por substituição
tributária, se for o caso;
b) emitirá Nota Fiscal de entrada pelo valor do imposto relativo aos créditos fiscais destacados na
Nota Fiscal de aquisição da mercadoria (normal e substituição tributária), na mesma proporção da
quantidade saída;
c) fará constar na Nota Fiscal de que trata a alínea anterior, o número da Nota Fiscal de aquisição
da mercadoria e a expressão “recuperação de crédito de mercadoria considerada “já tributada”.
§ 1° Para fins de recuperação de crédito fiscal de mercadoria já tributada, de que trata a alínea “b”
do inciso II deste artigo, o remetente poderá emitir uma única Nota Fiscal referente às entradas,
englobando todas as operações ocorridas no período.
§ 2° As Notas Fiscais de entrada e saída mencionadas neste artigo serão escrituradas nos livros
fiscais próprios com lançamento dos créditos e débitos nelas destacados, obedecendo-se à forma de
apuração e prazo de pagamento do imposto previstos neste Regulamento.
§ 4º Em substituição a sistemática prevista no inciso II do caput e desde que não seja possível a
apropriação do crédito fiscal, fica facultado a Secretaria da Fazenda adotar os procedimentos fiscais de
ressarcimento previstos na Cláusula Terceira do Convênio ICMS 81, de 10 de setembro de 1993,
observadas as regras do parágrafo seguinte.
I – emitir nota fiscal, exclusiva para esse fim, em nome do estabelecimento fornecedor que tenha
retido originalmente o imposto na mesma proporção da mercadoria saída na operação interestadual.
II – fazer constar na nota fiscal de que trata a alínea anterior, a expressão “recuperação do ICMS
retido por substituição tributária – Convênio ICMS 81/93”, bem como, o número das notas fiscais de saída
que motivaram o respectivo ressarcimento.
III – solicitar junto à repartição fazendária visto prévio na nota fiscal de que trata o inciso I, bem
como, homologação do Fisco referente ao procedimento adotado, devendo o pleito ser instruído com a
seguinte documentação:
a) 1ª, 3ª e 4ª vias da nota fiscal a que se refere o inciso I, cópia das notas fiscais relativas a
aquisição das mercadorias junto ao fornecedor e das notas fiscais de saídas que motivaram o pedido de
ressarcimento.
b) cópia da GNRE (Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais) relativa ao ICMS
substituição tributária devida ao Estado de destino das mercadorias.
III - às prestações de serviço de transporte contratadas com a cláusula FOB, cujo tomador esteja
situado em outra unidade da Federação e não faça parte do mesmo grupo econômico do contribuinte
substituto, na condição de coligada, controlada ou controladora, interdependentes, subsidiárias ou outra
empresa pertencente, direta ou indiretamente, aos mesmos controladores.
Art. 117. O recolhimento do imposto por parte do contribuinte substituto será sempre obrigatório,
mesmo que não tenha sido cobrado do destinatário.
Nova redação dada aos § 2º pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
§ 2º Nas operações ou prestações sujeitas à substituição tributária, o contribuinte substituto,
usuário do sistema eletrônico de processamento de dados, deverá apresentar ao Fisco Estadual,
mensalmente, até o último dia do mês subseqüente ao fato gerador, os dados dos documentos fiscais
através de arquivo magnético, de acordo com o modelo a ser aprovado pela SEFAZ.
Redação original:
§ 2° Nas operações ou prestações sujeitas a substituição tributária, o contribuinte substituto, usuário de sistema eletrônico
de processamento de dados, deverá apresentar ao Fisco estadual, mensalmente, até o último dia útil do mês subseqüente
ao fato gerador, as quartas vias dos documentos fiscais através de arquivo magnético, de acordo com “lay out” a ser
aprovado pela SEFAZ.
I – efetuar levantamento de estoque das mercadorias, na data da sua inclusão ou exclusão, e escriturar no
Livro Registro de Inventário;
II – calcular o imposto incidente sobre as mercadorias em estoque, mediante aplicação da alíquota interna
correspondente sobre o custo de aquisição mais recente, acrescido do percentual de margem de valor agregado
previsto no Anexo II deste Regulamento, lançando o valor apurado no Livro Registro de Apuração do ICMS:
III – recolher o imposto apurado no prazo e na forma estabelecidos pelo Poder Executivo.
SEÇÃO III
DA ANTECIPAÇÃO
Nova redação dada ao caput do art. 118, pelo Decreto 24.058/04 efeitos a partir de 03.03.04
Art. 118. Será exigido por antecipação, o imposto incidente sobre a primeira operação de saída,
por ocasião da entrada de mercadorias procedentes de unidade da Federação, destinadas a
comercialização ou industrialização, exceto as que tenham por destino servir de insumos de produtos
incentivados pela Política de Incentivos Fiscais concedidos pelo Estado, comprovado através do Laudo
Técnico de Inspeção.
Redação anterior dada ao art. 118 pelo Decreto 23.992/2003, efeitos de 1º.01.2004 a 02.03.04.
Art. 118. Será exigido, por antecipação, o imposto incidente sobre a primeira operação de saída, por ocasião da entrada de
mercadorias procedentes de outra unidade da Federação, destinadas a comercialização ou industrialização, exceto as que
tenham por destino a industria detentora de incentivos fiscais concedidos pelo Estado.
Redação original:
Art. 118. Será exigido, por antecipação, o imposto incidente sobre a primeira operação de saída, na entrada de
mercadorias procedentes de outra unidade da Federação, destinadas a comercialização ou industrialização.
§ 1º Para apuração do imposto a ser recolhido por antecipação, aplicar-se-á sobre o valor total do
documento fiscal, acrescido do valor do frete e outras despesas transferidas ao adquirente, o percentual
correspondente à diferença da alíquota interestadual do Estado de origem da mercadoria, em relação à
Região Norte e a alíquota interna praticada neste Estado.
Redação original:
§ 1° A exigência do imposto prevista neste artigo não se aplica às mercadorias destinadas a estabelecimento industrial de
produtos incentivados com restituição do ICMS.
Redação original:
§ 2° Para apuração do imposto a ser recolhido por antecipação aplicar-se-á sobre o valor total do documento fiscal,
acrescido do valor do frete e outras despesas transferidas ao adquirente, o percentual correspondente à diferença da
alíquota interestadual do Estado de origem da mercadoria, em relação à Região Norte e a alíquota interna praticada neste
Estado.
Redação original:
§ 4° Carnes e vísceras, frango e produtos de sua matança, independentemente da unidade federada de sua origem,
sofrerão antecipadamente a carga tributária de cinco por cento, sem prejuízo da aplicação do disposto no parágrafo 13 do
art. 13.
Redação original:
§ 5° A farinha de trigo proveniente de outra unidade da Federação estará sujeita ao pagamento antecipado do imposto
correspondente à diferença de alíquota, acrescido do percentual de agregado de quarenta por cento, ficando consideradas
já tributadas nas demais fases de comercialização, nas operações internas, vedado o aproveitamento de créditos.
Redação original:
§ 6° Excetuando-se as mercadorias citadas nos §§ 4° e 5°, as saídas subseqüentes das mercadorias sujeitas ao regime
de antecipação estarão obrigadas à tributação e as correspondentes Notas Fiscais destacarão, obrigatoriamente, os
valores correspondentes ao ICMS normal e o relativo à substituição tributária, se for o caso.
§ 7° A cobrança do ICMS antecipado não será exigida nas operações que destinem petróleo,
combustíveis líquidos e gasosos e lubrificantes derivados de petróleo, para estabelecimento distribuidor ou
refinador localizado neste Estado, e nas operações que tenham sofrido a retenção do imposto na fonte, no
Estado de origem.
§ 8° Constatada, em qualquer ocasião, a existência de entrada de mercadoria que não tenha sido
oferecida à tributação de que trata este artigo, a SEFAZ poderá efetuar a cobrança do imposto, sem
prejuízo da aplicação da penalidade cabível.
§ 11. O café proveniente de outra unidade federada fica sujeito ao pagamento antecipado do
imposto correspondente à diferença de alíquotas, acrescido do percentual de margem de valor agregado de
30% (trinta por cento), ficando considerado já tributado nas demais fases de comercialização interna,
vedado o aproveitamento de qualquer crédito fiscal.
Art. 119. O pagamento do imposto antecipado nos termos do artigo anterior se aplica a qualquer
contribuinte, independente do regime de pagamento e será exigido ou notificado por ocasião do
desembaraço da documentação na repartição fiscal.
Parágrafo único. O pagamento do imposto antecipado, nos termos deste artigo, deverá ser
efetuado no prazo previsto no art. 107 deste Regulamento, ainda que não tenha sido notificado.
Art. 120. Será exigida, também, por antecipação, a parcela do imposto sobre o percentual de
agregado aplicável às mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, relacionadas em acordo
celebrado com outros Estados, nas seguintes hipóteses:
Parágrafo único. Com a antecipação prevista neste artigo, as mercadorias ficam consideradas já
tributadas nas demais fases de comercialização.
CAPÍTULO XII
DA FISCALIZAÇÃO
SEÇÃO I
DA FISCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTO
Nova redação dada ao caput do art. 121 pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Redação original
Art. 121. A fiscalização de estabelecimento compete, privativamente, aos Fiscais de Tributos Estaduais e Inspetores
Fiscais da SEFAZ que, no exercício de suas funções deverão, obrigatoriamente, exibir ao contribuinte sua Identificação
Funcional e será exercida sobre todas as pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, que estiverem obrigadas ao
cumprimento de disposições da legislação do ICMS, bem como em relação aos que gozarem de não-incidência ou
isenção deste imposto.
Art. 122. Mediante intimação escrita, as pessoas citadas no art. 37 ficam obrigadas a exibir ou
entregar à fiscalização livros, documentos fiscais e contábeis tais como faturas, duplicatas, guias de
informações, documentos de arrecadação, recibos e todos os demais documentos relacionados com o
imposto, bem como prestar informações solicitadas e não embaraçar ou oferecer resistência ao exercício
das atividades funcionais.
§ 1° Os livros e os documentos fiscais e contábeis descritos no caput devem ser entregues pelo
intimado aos agentes fiscais ou na repartição fiscal indicada na intimação em prazo não superior a setenta
e duas horas, contadas a partir da data e hora da ciência da intimação/notificação ou no termo de início de
fiscalização, sem prejuízo do acesso imediato pela fiscalização aos mesmos.
§ 3° Para cumprimento do disposto no parágrafo anterior, será lavrado pelos agentes fiscais da
SEFAZ o documento denominado “termo de arrecadação de livros ou documentos”, em duas vias, sendo
uma destinada ao intimado e a outra anexada ao relatório do trabalho realizado.
§ 4° Configura-se:
§ 6° Para os efeitos deste artigo, não têm aplicação qualquer disposição legal excludente ou
limitativa de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, efeitos comerciais ou fiscais dos
comerciantes, industriais, produtores e prestadores de serviços, ou da obrigação destes de exibi-los.
§ 9° A obrigação prevista neste artigo aplica-se também à pessoa natural, quando estiver de
posse de mercadoria adquirida em estabelecimento comercial ou industrial, devendo o documento fiscal
correspondente ser exibido à fiscalização ou, na sua ausência, declarar formalmente, por escrito, o preço e
o estabelecimento onde a mesma foi adquirida.
§ 11. O contribuinte autuado por embaraço à fiscalização deve ser submetido ao sistema especial
de controle e fiscalização.
Art. 123. Os Agentes Fiscais que, no termos do art. 121, comparecerem aos estabelecimentos de
contribuintes lavrarão, obrigatoriamente, termos circunstanciados de início e de conclusão da fiscalização
realizada, nos quais consignarão o período auditado, as datas inicial e final da execução dos trabalhos, a
relação dos livros e documentos examinados, o histórico das infrações apuradas com indicações das
medidas preventivas e repressivas adotadas e tudo mais que seja de interesse da fiscalização.
§ 1º Os termos a que se refere este artigo serão lavrados no livro de Registro de Utilização de
Documentos Fiscais e Termo de Ocorrências, modelo 6, e, quando lavrados em separado, deles se
entregará ao contribuinte cópia assinada pela autoridade a que se refere este artigo.
Art. 124. Ao agente fiscal, não poderá ser negado o direito de examinar estabelecimentos,
dependências e depósitos, inclusive não-registrados, cofres, arquivos, veículos e demais meios de
transporte, mercadorias, livros, documentos, correspondências e outros efeitos comerciais ou fiscais dos
contribuintes e responsáveis definidos na Lei Complementar n° 19/97 e neste Regulamento.
§ 1° Nos casos de recusa, a fiscalização poderá lacrar os móveis, veículos ou depósitos onde se
presume que estejam mercadorias, documentos e livros, cuja exibição foi exigida, lavrando o termo deste
procedimento, do qual deixará cópia com o contribuinte, e, de imediato, solicitando à autoridade
administrativa a que estiver subordinada providências junto à Procuradoria Fiscal, para que se faça a
exibição judicial.
Art. 125. Ocorrida qualquer das hipóteses previstas no parágrafo 4.° do art. 122, quando no
exercício de suas funções ou quando necessária a efetivação de medida prevista na legislação tributária,
ainda que não configure fato definido em lei como crime ou contravenção, o agente fiscal poderá requisitar
o auxilio de força pública policial federal, estadual ou municipal, ou aplicar métodos probatórios,
indiciatórios ou presuntivos, na apuração dos fatos tributáveis sem prejuízo da penalidade que no caso
couber.
Art. 126. A entrada dos Agentes Fiscais no estabelecimento do contribuinte, no exercício de sua
função fiscalizadora, não estará sujeita a formalidades diversas da sua imediata identificação, que será feita
mediante a apresentação da Identidade Funcional.
Art. 127. Lavrado o Termo de Início de Fiscalização previsto no art. 123, terá o Agente Fiscal, a
partir da ciência do contribuinte, o prazo de noventa dias para a conclusão de seu trabalho, prorrogável, a
critério do chefe imediato.
§ 1° Os livros e documentos fiscais serão exibidos aos agentes fiscalizadores no prazo máximo
de setenta e duas horas, contadas a partir da hora da ciência na Intimação/Notificação ou no Termo de
Início da Fiscalização.
§ 2° Quando arrecadados pelos Agentes Fiscais da Fazenda, os livros e documentos fiscais serão
devolvidos, obrigatoriamente, ao contribuinte no prazo previsto no caput.
Art. 128. Quando livros, documentos, guias, programas ou arquivos magnéticos tiverem que
permanecer retidos, a autoridade fiscal poderá determinar, a pedido do interessado, que deles se extraia,
total ou parcialmente, cópia autenticada para entrega ao contribuinte, retendo os originais e sendo-lhe
facultada a cobrança de retribuição pelo custo das cópias efetuadas.
Art. 130. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, para qualquer
fim, por parte da Secretaria da Fazenda ou de seus funcionários, de qualquer informação, obtida em razão
do ofício, sobre a situação econômica ou financeira dos sujeitos passivos ou de terceiros e sobre a
natureza e o estado dos seus negócios ou atividades.
SEÇÃO II
DA VISTORIA E DESEMBARAÇO
SUBSEÇÃO I
DA VISTORIA FÍSICA
Nova redação dada ao caput do artigo 132 pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01.
01.07.
Art. 133. Nas hipóteses previstas no parágrafo 2° do artigo anterior e no caso de encontrar-se o
contribuinte destinatário em situação irregular perante a SEFAZ, as mercadorias ou bens e respectiva
documentação fiscal, somente serão liberadas após a comprovação do pagamento do tributo, quando
devido, sem prejuízo do cumprimento das demais obrigações tributárias.
§ 1° A liberação prevista no caput somente poderá ser efetuada diretamente ao titular da empresa
ou seu representante legal.
Art. 134. A informação obrigatória da SEFAZ para a SUFRAMA, com vistas à comprovação do
internamento para o Fisco da unidade federada de origem, somente será fornecida relativamente às
mercadorias que tenham sido submetidas à vistoria física e ao desembaraço da documentação,
cumulativamente.
SUBSEÇÃO II
DO DESEMBARAÇO FISCAL
Nova redação dada ao caput do art. 135 pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1º. 01.04
Redação original:
Art. 135. A documentação fiscal que acoberta a mercadoria ou prestação de serviço de transporte será, obrigatoriamente,
submetida ao procedimento de desembaraço fiscal.
Redação anterior do § 3º, acrescentado pelo Decreto 21.616/2000, efeitos de 1º.01.2001 a 02.03.04:
§ 3° Somente será desembaraçado o Conhecimento de Transporte que indique um destinatário.
Art. 138. Também será obrigatório o desembaraço da documentação fiscal - mercadoria e serviço
de transporte - que acobertem as operações de saídas com destino a outro Município, Estado ou para o
exterior.
SEÇÃO III
DA FISCALIZAÇÃO DE MERCADORIA EM TRÂNSITO
Nova redação dada caput do artigo 139 pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07
Art. 139. Ficam sujeitos à apreensão, pelos Auditores Fiscais de Tributos Estaduais, as
mercadorias, bens ou documentos fiscais em trânsito, bem como os existentes em estabelecimento
comercial, industrial ou produtor, que constituam prova material de infração à legislação tributária.
Redação original
Art. 139. Ficam sujeitos a apreensão, pelos Fiscais de Tributos Estaduais e Inspetores Fiscais, os bens móveis existentes
em estabelecimento comercial, industrial ou produtor, ou em trânsito, que constituam prova material de infração à le-
gislação tributária, sem prejuízo da cobrança do imposto e acréscimos legais.
Nova redação dada ao § 1º pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
§ 1° São também competentes para efetuar a apreensão dos bens de que trata o caput deste
artigo, quando estiverem em trânsito no interior do Estado, outros funcionários da Secretaria da Fazenda
para isso designados pelo titular deste Órgão público.
Redação original
§ 1° É também competente para efetuar a apreensão, quando mercadorias ou bens e documentos fiscais em situação
irregular estiverem em trânsito, o Fiscal Auxiliar de Tributos Estaduais e, em relação ao interior do Estado, outros
funcionários da Secretaria da Fazenda para isso designados pelo titular deste Órgão público.
I - transportadas ou encontradas mercadorias sem a via dos documentos fiscais que devam
acompanhá-las;
II - encontradas as mercadorias em local diverso do indicado na documentação fiscal;
III - o documento fiscal sujeito ao Selo Fiscal encontrar-se sem ele ou sem o número do
respectivo documento fiscal lançado sobre o Selo;
IV - houver evidência de fraude, relativamente aos documentos fiscais que acompanharem as
mercadorias em seu transporte ou no Selo Fiscal que conste nos referidos documentos;
V - estiverem as mercadorias em poder de pessoas que não provem, quando exigida, a
regularidade de sua inscrição no CCA, caso em que o Fisco poderá lacrar o local;
VI - independentemente do local em que se encontre, quando a mercadoria for destinada ou
remetida por contribuinte ou pessoa que não comprove sua regularidade perante a SEFAZ, inclusive nas
hipóteses de inscrição no CCA suspensa, baixada, em processo de baixa ou cancelada;
VII – estiverem as mercadorias em poder de contribuinte habitualmente inadimplente com o
recolhimento do imposto;
VIII – as mercadorias ou bens em circulação, oriundas de outras unidades da Federação ou do
exterior, não estiverem com a respectiva documentação fiscal desembaraçada na SEFAZ;
IX – as mercadorias ou bens em circulação, destinadas a outro Município, Estado ou exterior, não
estiverem com a respectiva documentação fiscal desembaraçada na SEFAZ, observado o disposto no
parágrafo único do artigo anterior.
Art. 140. Poderão também ser apreendidos livros, documentos e papéis que constituam provas
de infração à legislação tributária.
Nova redação dada parágrafo único pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Parágrafo único. Quando se tratar de documentos e livros, deles será extraída cópia autenticada,
total ou parcial, fornecida pelo sujeito passivo, sendo competente para efetuar a liberação o Departamento
de Fiscalização.
Redação original
Parágrafo único. Quando se tratar de documentos e livros, deles será extraída cópia autenticada, total ou parcial,
fornecida pelo sujeito passivo, sendo competente para efetuar a liberação a Subcoordenadoria da Fiscalização da SEFAZ.
Art. 141. Da apreensão administrativa, será lavrado Auto de Apreensão, assinado pelo detentor
do bem apreendido ou, na sua ausência ou recusa, por duas testemunhas, e, ainda sendo o caso, pelo
depositário designado pela autoridade que fizer a apreensão.
Nova redação dada ao § 3º pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Redação original
§ 3º A remoção ou transferência do local depositado, de qualquer mercadoria ou objeto apreendido, somente será
efetuada se autorizada previamente pela Subcoordenadoria de Fiscalização da SEFAZ.
Art. 143. No caso de irregularidade da situação das mercadorias que devam se expedidas por
empresas transportadoras, serão tomadas as medidas necessárias à retenção dos volumes, pela mesma
empresa, até que se proceda a verificação.
§ 1º As empresas a que se refere este artigo, farão imediata comunicação da ocorrência ao órgão
fiscalizador do lugar de origem e aguardarão durante cinco dias úteis as providências respectivas.
Nova redação dada ao inciso II pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
III - após a lavratura do Auto de Infração e Notificação Fiscal, lavrado em decorrência de apreen-
são de mercadorias:
§ 1° A liberação prevista neste artigo somente poderá ser autorizada para entrega ao titular da
firma ou seu representante legal.
§ 2° A mercadoria apreendida por ter sido destinada ou remetida por contribuinte com inscrição
suspensa, independentemente do local em que se encontre, somente poderá ser liberada após a
regularização cadastral da autuada e quitação do respectivo Auto de Apreensão ou Auto de Infração e
Notificação Fiscal, observado o disposto no art. 147.
§ 3° A mercadoria apreendida, por ter sido destinada ou remetida por contribuinte com inscrição
baixada, em processo de baixa, cancelada ou sem inscrição no CCA, somente será liberada após a
quitação do respectivo Auto de Apreensão e emissão de Nota Fiscal Avulsa com o destaque do imposto
normal e do cobrado por substituição tributária, se for o caso, para contribuinte em situação regular,
observado o disposto no art. 147.
Art. 145. Tratando-se de mercadoria de fácil deterioração, a sua retenção, após a apreensão, po-
derá ser dispensada, consignando-se minuciosamente no Termo de Depósito, com a assinatura do inte-
ressado, o estado da mercadoria e as faltas determinantes da apreensão.
Art. 146. O abandono de mercadoria, pelo seu proprietário ou detentor, no ato da competente
apreensão, não acarretará qualquer responsabilidade ou obrigação de indenização por parte do Fisco.
Art. 147. As mercadorias ou bens que não forem retirados dentro de trinta dias, contados da data
da lavratura do Auto de Apreensão, considerar-se-ão abandonados, declarado o seu perdimento por ato da
Secretaria da Fazenda e serão vendidos em leilão, recolhendo-se o produto deste aos cofres públicos, ou
distribuídos a casas ou instituições de beneficência, ou, ainda, incorporados ao patrimônio do Estado.
§ 1° Na hipótese das mercadorias apreendidas serem de fácil deterioração, será declarado o seu
perdimento após setenta e duas horas, contados da apreensão, se outro prazo menor não for fixado pelo
apreensor à vista de sua natureza ou estado, se decorrido esse prazo o proprietário ou responsável não
houver satisfeito o pagamento do crédito tributário e indenizado a SEFAZ dos dispêndios efetuados com o
transporte e conservação dessas mercadorias.
SEÇÃO IV
DO LEILÃO E DA DISTRIBUIÇÃO
Art. 149. Findo o prazo previsto para a retirada das mercadorias de que trata o art. 147, deverá
ser iniciado o procedimento destinado a levá-las à venda em leilão público para pagamento do imposto, da
multa, dos juros, da atualização monetária e das despesas de apreensão, transporte e conservação.
Nova redação dada ao § 1º pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Redação original
§ 1° A SEFAZ designará a Comissão Especial de Leilão, composta por quatro representantes da Coordenadoria de
Administração Tributária e um da Coordenadoria de Administração, que terão as atribuições disciplinadas por ato do
Secretário da Fazenda.
§ 2° A mercadoria não será levada a leilão, se depois de avaliada pela repartição fiscal forem
constatadas as seguintes situações, hipótese em que deverá ser distribuída a casas ou instituições de
beneficência:
§ 3° Procedido o leilão, sem que seja arrematada, a mercadoria deve ser removida para depósito
próprio da SEFAZ, e lhe poderá ser dada a destinação prevista no art. 147.
Art. 150. A mercadoria apreendida somente poderá ser devolvida ou liberada mediante recibo
passado pela pessoa cujo nome figurar no Auto de Apreensão como seu proprietário ou detentor,
ressalvados os casos de mandato escrito e de prova inequívoca de propriedade feita por outrem.
Art. 151. A importância depositada para liberação da mercadoria apreendida ou o produto de sua
venda em leilão deverá ficar à disposição do Fisco até o término do processo administrativo, findo o qual da
referida importância será deduzido o valor total do crédito tributário e das despesas referidas no art.149 e
devolvido o saldo ao interessado, se houver, com seu valor atualizado, prosseguindo-se na cobrança se o
saldo for devedor.
CAPÍTULO XIII
DA ESCRITA FISCAL
SEÇÃO I
DA ESCRITA FISCAL
Art. 152. Os contribuintes do imposto ficam obrigados a manter escrita fiscal destinada ao registro
de suas operações ou prestações, conforme modelos de documentos e de livros fiscais, na forma e nos
prazos de emissão de documento e de escrituração de livros fiscais, estabelecidos neste Regulamento.
§ 1° A escrituração do imposto será feita nos documentos e nos livros fiscais, com a descrição
das operações ou prestações praticadas pelo contribuinte, na forma prevista neste Regulamento.
§ 3° O contribuinte substituído que adquirir para revenda mercadorias já gravadas com o ICMS
devido por substituição tributária lançará nos livros fiscais Registro de Entradas e Registro de Saídas
somente os valores correspondentes às colunas Valor Contábil e Outras.
Art. 153. Além dos livros previstos no art. 260 deste Regulamento, a Secretaria da Fazenda
poderá instituir outros livros de utilização obrigatória, desde que necessários ao controle de fiscalização das
obrigações tributárias.
Art. 154. Salvo autorização do Fisco, é vedada a utilização de uma única escrita fiscal a
estabelecimentos diversos, da mesma ou de outra natureza, ainda quando situados num mesmo local e
pertencentes a um só contribuinte.
Art. 155. Para fins de fiscalização constituem instrumentos auxiliares à escrita fiscal, os livros da
escrita contábil e os demais documentos financeiros, previdenciários e trabalhistas.
Art. 156. Cada estabelecimento, seja matriz ou filial, depósito, agência ou representante, terá
escrituração fiscal própria, tendo cada um a obrigatoriedade de emissão de documentos fiscais e demais
obrigações acessórias próprias.
Nova redação dada ao § 1º pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
§ 1º Os livros obrigatórios de escrituração fiscal e os comprovantes de lançamentos neles
efetuados serão conservados até que ocorra a decadência ou a prescrição dos créditos tributários
decorrentes das operações ou prestações a que se refiram.
Redação original:
§ 1° Os livros e os documentos que servirem de base à sua escrituração serão conservados, durante o prazo de cinco
anos, a contar do primeiro dia do exercício seguinte ao do fato gerador, nos próprios estabelecimentos, para serem
exibidos à Fiscalização, quando exigidos.
Art. 157. Será admitido, na escrituração dos livros, atraso de no máximo cinco dias consideradas
a data de emissão do documento fiscal, no caso de saída de mercadorias ou prestação de serviço e a data
de recebimento, noros brutos, a que se refere o inciso III do parágrafo anterior, para as atividades
comerciais, serão os fixados no Anexo II, deste Regulamento.
§ 3° Os coeficientes médios de lucro bruto para as demais atividades, a que se refere o inciso III
do § 1°, serão:
SUBSEÇÃO I
DO LEVANTAMENTO FISCAL
Art. 159. O movimento real das saídas tributáveis, realizadas por estabelecimento pertencente a
qualquer contribuinte do ICMS, poderá ser apurado, em determinado período através de levantamento
fiscal, no qual serão utilizados os meios indicados neste Capítulo, bem como outros elementos
informativos, previstos na legislação.
Parágrafo único. O agente fiscal poderá ou não aceitar os resultados apurados pelas escritas
contábil e fiscal.
Art. 160. No levantamento fiscal, conforme caso sob análise, serão levados em conta:
§ 1° Na falta dos elementos citados neste artigo, poderão ser levados em conta, a critério do
Fisco:
§ 3° Os coeficientes médios de lucro bruto para as demais atividades, a que se refere o inciso III
do § 1°, serão:
§ 5° O levantamento fiscal referente a um determinado período poderá ser renovado sempre que,
comprovadamente, forem apurados elementos não considerados quando da sua elaboração.
§ 6° Apurada a existência de receita cuja origem não seja comprovada ou suspeita de ser fictícia
ou graciosa, inclusive a representada por despesas realizada à descoberto, considera-se o respectivo valor
como saída de mercadorias em operação interna tributável e não registrada, sobre ela exigindo-se o
imposto correspondente e a penalidade cabível.
§ 7º A perda ou quebra no processo industrial, de que trata o inciso VIII do caput, será
considerada de acordo com o projeto aprovado pela SUFRAMA e Secretaria de Estado da Indústria e
Comércio e, na sua ausência, o percentual de três por cento.
Art. 161. É facultado à Fiscalização da Secretaria da Fazenda arbitrar o montante das operações
ou prestações realizadas pelo contribuinte, com base em elementos ponderáveis, como a média técnica de
produção ou de lucro, índices contábil-econômicos verificados de forma preponderante no mesmo ramo de
negócio e outros, quando:
I - for invalidada a escrita contábil do contribuinte, por ter ficado demonstrado conter vícios e
irregularidades que caracterizem sonegação do imposto;
II - a escrita fiscal ou os documentos emitidos e recebidos contiverem omissões ou vícios que
evidenciem a sonegação do imposto, ou quando se verificar, positivamente, que as quantidades, operações
ou valores nos mesmos lançados, são inferiores aos reais;
III - forem declarados extraviados os livros ou documentos fiscais, salvo se o contribuinte fizer
comprovação das operações e/ou prestações e de que sobre as mesmas pagou o imposto devido;
IV - o contribuinte ou responsável se negar a exibir livros e/ou documentos para exame, ou
quando, decorrido o prazo determinado, deixar de fazê-lo;
V - o contribuinte deixar de apresentar a SEFAZ, por período superior a seis meses, na forma e
no prazo estabelecido por este Regulamento, a Declaração da Apuração Mensal do ICMS;
VI - for constatado que o livro Registro de Inventário não está devidamente escriturado, ou
escriturado sem manter a uniformidade com a discriminação nas Notas Fiscais das mercadorias entradas e
saídas, hipótese em que o estoque final será arbitrado nos termos abaixo:
Art. 162. O levantamento fiscal serve de base ao Auto de Infração e Notificação Fiscal, no qual
serão exigidos o débito do imposto apurado e seus acréscimos legais.
SUBSEÇÃO II
DO SISTEMA ESPECIAL DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
Nova redação dada ao caput do artigo 163 pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01.
01.07.
Art. 163. O contribuinte do ICMS poderá ser submetido, por ato da Secretaria Executiva da
Receita, ao Sistema Especial de Controle e Fiscalização e a sua vigência será estabelecida no próprio ato.
Redação original:
Art. 163. O contribuinte do ICMS poderá ser submetido, por ato do Coordenador de Administração Tributária, ao Sistema
Especial de Controle e Fiscalização e a sua vigência será estabelecida no próprio ato.
§ 2° O Sistema Especial de que trata este artigo, consistirá na adoção, por prazo determinado,
das seguintes providências, objetivando persuadir o contribuinte ao cumprimento da legislação tributária:
Nova redação dada ao caput do artigo 164 pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01.
01.07.
Art. 164. É facultado, ainda, ao Secretário Executivo da Receita, aplicar as seguintes sanções ao
contribuinte submetido ao Sistema Especial de Controle e Fiscalização:
Redação original
Art. 164. É facultado, ainda, ao Coordenador de Administração Tributária aplicar as seguintes sanções ao contribuinte
submetido ao Sistema Especial de Controle e Fiscalização:
Art. 165. No caso de recusa, por qualquer forma, da imposição do Sistema Especial de Controle e
Fiscalização, os Agentes Fiscais são competentes para solicitar auxílio da autoridade policial ou força
pública estadual para o cumprimento da incumbência, sem prejuízo da lavratura do Auto de Infração e
Notificação Fiscal por embaraço à Fiscalização.
Art. 166. O Sistema Especial de Controle e Fiscalização poderá ser adotado, a requerimento do
contribuinte, com a finalidade de esclarecer o montante das suas prestações ou operações tributáveis, a
correta emissão de documentos fiscais e a regularidade de estoque de mercadorias.
Art. 167. Por iniciativa da Secretaria da Fazenda ou a requerimento do interessado, poderá ser
suspenso o Sistema Especial de Controle e Fiscalização de que trata este Capítulo, ouvidos sempre os
órgãos técnicos fazendários.
CAPÍTULO XIV
DA AUTOMAÇÃO EMPRESARIAL
SEÇÃO I
DOS EQUIPAMENTOS DE CONTROLE FISCAL
Nova redação dada ao art. 168 pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06.
Art. 168. Emissor de Cupom Fiscal – ECF é o equipamento de automação comercial com
capacidade de emitir documentos fiscais e realizar controles de natureza fiscal referentes a operações dm
Fiscal por Máquina Registradora e Terminal Ponto de Venda será permitida apenas nos estabelecimentos
para os quais já tenham sido autorizados, respeitados os prazos fixados no art. 170.
Nova redação dada ao § 3º pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
III – Emissor de Cupom Fiscal – Terminal Ponto de Venda (ECF-PDV), o ECF que reúne em um
sistema único o equivalente a um ECF-IF e o computador que lhe envia comandos.
Redação original:
§ 3° A eficácia no Estado do Parecer de Homologação para Equipamento de Controle Fiscal emitido pela COTEPE/ICMS
dependerá de ratificação da SEFAZ.
§ 5º O ECF deverá atender aos requisitos estabelecidos em Convênio específico celebrado pelo
CONFAZ, vigente na data da sua homologação, sem prejuízo do disposto no art. 172 e seus parágrafos.
§ 6º O controle da utilização de ECF será feito por meio dos formulários/documentos previstos na
legislação tributária cujos modelos serão aprovados por ato da Secretaria da Fazenda.
SUBSEÇÃO I
DA OBRIGATORIEDADE DE USO DO ECF
Nova redação dada ao art. 169 pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.2006.
Redação anterior dada ao caput do art. 169, pelo Decreto nº 21.616/2000, efeitos a partir de 1º.01.2001.
Art. 169. O estabelecimento que exerça atividade de venda ou revenda de mercadorias ou bens, ou de prestação de
serviços em que o adquirente ou tomador seja pessoa física ou jurídica não contribuinte do ICMS, está obrigado ao uso de
Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF.
Redação original:
Art. 169. Os estabelecimentos que exerçam atividade de venda, revenda de mercadorias ou bens a varejo e prestadores
de serviços a usuário final, estão obrigados ao uso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF.
§ 1° O disposto no caput não se aplica aos casos a seguir enumerados, hipótese em que será emitido outro documento
fiscal:
I - por razões de força maior ou caso fortuito, tais como falta de energia elétrica, quebra ou furto do equipamento;
II – na entrega de mercadoria em domicílio de adquirente localizado em outro Município;
III – nas operações de venda para entrega futura;
I – ao contribuinte, pessoa física ou jurídica, com receita bruta anual de até R$36.000,00 (trinta e
seis mil reais), com ou sem estabelecimento fixo ou permanente, portando o seu estoque de mercadorias,
com ou sem utilização de veículo, que exerça pessoalmente a atividade comercial varejista na condição de
barraqueiro, ambulante, feirante, mascate, tenda e similares.
Nova redação dada ao caput do inciso II pelo Decreto 28.048/08 efeitos a partir de
12.11.2006.
§ 7º O estabelecimento inscrito como microempresa que ultrapassar o valor previsto nos incisos I e
II do § 1º, estando as atividades do contribuinte compreendidas nos incisos I e II do art. 169-A e não
alcançadas pelas ressalvas dos incisos I, II e III do § 1º e do art. 169-B, estará obrigado ao uso do ECF
após sessenta dias da data que ultrapassar o referido valor.
Artigos 169-A a 169-D acrescentados pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06.
Art. 169-A. É obrigatória a emissão de documento fiscal por equipamento Emissor de Cupom
Fiscal – ECF, observado o disposto no §1º do art.169:
Art. 169-B. Nas situações abaixo descritas o contribuinte usuário de ECF deverá emitir:
a) na hipótese de ocorrência de anormalidade, tais como: falta de energia, quebra ou furto do ECF
ou em qualquer caso que impeça o seu funcionamento e haja impossibilidade de sua substituição,
observado o disposto nos art. 91 e 93;
b) por determinação do fisco, em procedimento de verificação, vistoria ou auditoria dos ECF e dos
sistemas utilizados pelo contribuinte;
c) na hipótese do art. 366 do RICMS/99, quando a operação de venda realizada fora do
estabelecimento se destinar a consumidor final não-contribuinte do imposto.
a) na hipótese de ocorrência de anormalidade, tais como: falta de energia, quebra ou furto do ECF
ou em qualquer caso que impeça o seu funcionamento e haja impossibilidade de sua substituição,
observado o disposto nos art. 91 e 93;
b) por determinação do fisco, em procedimento de verificação, vistoria ou auditoria dos ECF e dos
sistemas utilizados pelo contribuinte;
d) quando a emissão do documento fiscal ocorrer no interior do veículo utilizado para a prestação
do serviço;
e) quando a emissão do documento fiscal ocorrer em locais onde é diminuta a quantidade de
documentos emitidos, assim considerados aqueles nos quais são emitidos até 100 (cem) documentos por
dia.
Art. 169-C. É facultado aos contribuintes dispensados do uso de ECF requerer autorização para
uso do equipamento, para acobertarem as operações ou prestações que realizarem, hipótese em que
deverão observar as disposições da legislação tributária de regência.
Parágrafo único. Na hipótese do caput, para a emissão de documento fiscal por ECF no interior
do veículo utilizado na prestação de serviço de transporte público rodoviário de passageiros interestadual e
intermunicipal, deverá ser utilizado equipamento adequado para este fim e dotado de dispositivo de
armazenamento de Memória de Fita-Detalhe e com capacidade de emissão do documento Mapa Resumo
de Viagem.”
Nova redação dada ao caput do artigo 169-D pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01.
01.07.
Art. 169-D. Será obrigatória, a partir de 1º de janeiro de 2008, a utilização de ECF nos
estabelecimentos em que o contribuinte exerça a atividade de prestador de serviços de transporte rodoviário
intermunicipal e interestadual de passageiros.
Redação original
Art. 169-D. Para os estabelecimentos indicados a seguir, a utilização de ECF será obrigatória a partir de 1º de janeiro de
2007:
Art. 170 revogado pelo Decreto n° 25.610, de 2006, efeitos a partir de 1º.01.06.
Redação do dispositivo revogado dada ao caput e ao inciso II do art. 170, pelo Decreto nº 21.616/2000, efeitos a partir de
1º.01.2001.
Art. 170. O cumprimento da obrigatoriedade de que trata o artigo anterior será exigida a partir das seguintes datas:
Redação original:
Art. 170. A obrigatoriedade de que trata o artigo anterior obedecerá aos seguintes prazos:
I – imediatamente, para os que estão iniciando suas atividades;
II – após 1º de janeiro de 2001, para os contribuintes:
Redação anterior dada ao inciso II, pelo Decreto nº 20.858, de 12 de abril de 2000.
II – Até 30 de junho de 2000 para os contribuintes:
Redação original.
II - até 31 de março de 2000, para os contribuintes:
a) não usuários de equipamento Emissor de Cupom Fiscal;
b) usuários de Máquina Registradora e Terminal Ponto de Venda – PDV que não possuam memória fiscal;
Redação da alínea "c" acrescentada pelo Decreto nº 21.616/2000, efeitos a partir de 1º.01.2001.
c) usuários de Máquina Registradora e Terminal Ponto de Venda - PDV, com memória fiscal.
III - até 31 de dezembro de 2000, para os usuários de Máquina Registradora e Terminal Ponto de Venda – PDV, com
memória fiscal.
Redação dada ao Parágrafo único, pelo Decreto nº 21.616/2000, efeitos a partir de 1º.01.2001.
Parágrafo único. A partir da data fixada no inciso II, os documentos emitidos por esses equipamentos serão considerados
inidôneos para os efeitos fiscais.
Redação original:
Parágrafo único. Após os prazos fixados nos incisos II e III, os documentos emitidos por esses equipamentos serão
considerados inidôneos para os efeitos fiscais.
SUBSEÇÃO II
DA AUTORIZAÇÃO DE USO
Nova redação dada ao caput do artigo 171 pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01.
01.07.
Art. 171. A autorização para uso de ECF, destinado ao controle das operações e prestações
realizadas por contribuinte do ICMS, somente poderá ser concedida a equipamento devidamente
homologado nos termos estabelecidos em acordos celebrados com outros Estados e configurado conforme
os parâmetros previstos em seu ato homologatório.
Redação anterior dada ao art. 171 pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.2006.
Art. 171. A autorização para uso de ECF destinado ao controle das operações e prestações realizadas por contribuinte do
ICMS, somente poderá ser concedida a equipamento devidamente homologado/registrado pela COTEPE/ICMS ou
homologado nos termos do Protocolo ICMS nº 16/04, de 02 de abril de 2004, e configurado conforme os parâmetros
previstos em seu Ato Homologatório/Ato de Registro.
Redação anterior dada ao caput Art. 171, pelo Decreto nº 21.616/2000, efeitos a partir de 1º.01.2001.
Art. 171. A utilização, no recinto de atendimento ao público, de equipamento que possibilite o registro ou o processamento
de dados relativos a operações com mercadorias ou com a prestação de serviços somente será admitida se integrar o
ECF, de acordo com a autorização concedida pela Secretaria da Fazenda.
Redação original:
Art. 171. A utilização, no recinto de atendimento ao público, de equipamento que possibilite o registro ou o processamento
de dados relativos a operações com mercadorias ou com a prestação de serviços somente será admitida quando estiver
autorizada pela SEFAZ.
§ 1º O ECF somente poderá ser utilizado após autorização expedida pelo fisco
Redação original:
§ 1° A utilização de equipamentos sem a autorização a que se refere o caput, ou que não satisfaça os requisitos legais,
constitui presunção de má-fé, devendo o equipamento ser apreendido pela SEFAZ e utilizado como prova de infração à
legislação tributária, podendo ser mantido em poder da autoridade competente até a conclusão do devido processo legal,
sem prejuízo das demais sanções cabíveis.
Parágrafos 3º, 4º, 5º, 6º e 7º acrescentados pelo Decreto n° 25.610, de 2006, efeitos a partir
de 1º.01.2006.
§ 4º A autorização para uso de ECF é específica por estabelecimento e individualizada por ECF,
sendo vedada sua utilização por estabelecimento diverso do autorizado, ainda que pertencente ao mesmo
titular.
Nova redação dada ao § 5º pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
§ 7º O fisco poderá, a seu critério, autorizar o uso de equipamento do tipo ECF-PDV ou ECF-IF
para sistemas onde o registro das operações ou prestações realizadas não é impresso no cupom fiscal de
forma concomitante ao comando enviado para o registro no dispositivo utilizado para visualização das
operações, desde que o contribuinte usuário atenda as disposições da legislação de regência da matéria.
Nova redação dada ao art. 172 pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06.
Art. 172. O ECF autorizado pelo fisco receberá o Certificado de Registro contendo um número de
controle denominado Registro SEFAZ que deverá ser impresso no clichê de todos os documentos por ele
emitidos.
Redação original:
Art. 172. O Equipamento de Controle Fiscal, autorizado pela Secretaria da Fazenda, receberá o Certificado de Registro
com número de controle, denominado Registro/SEFAZ, que deverá ser impresso em todos os documentos por ele
emitidos.
Art. 172-A. O ECF autorizado para uso fiscal deverá ser lacrado por empresa credenciada a
intervir em ECF nos termos do art. 187-E, com lacre fabricado por estabelecimento habilitado pela SEFAZ.
SUBSEÇÃO III
Nova redação dada ao art. 174 pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06.
Art. 174. O uso, a revalidação, a alteração e a cessação de uso de ECF, será requerido pelo
contribuinte ao fisco, em formulário próprio e individualizado em relação a cada ECF, acompanhado dos
documentos e na forma prevista na legislação tributária de regência. (NR)
Parágrafo único. O pedido de alteração de uso deverá ser requerido em um único processo nos
seguintes casos:
III – substituição do técnico responsável pelo programa aplicativo fiscal ou a troca de sua versão,
inclusive a do programa gravado na UAP;
Redação original:
Art. 174. O pedido de Uso, Revalidação, Alteração ou Cessação de Uso deve ser solicitado ao setor competente da
Secretaria da Fazenda, em formulário denominado Pedido de Uso ou Cessação de Uso de Equipamento de Controle
Fiscal, acompanhado dos documentos exigidos em legislação específica.
Redação anterior dos parágrafos 1º e 2º acrescentados pelo Decreto nº 21.616/2000, efeitos a partir de 1º.01.2001.
§ 1° O pedido de uso deverá ser instruído com identificação dos produtos a serem comercializados, da situação tributária e
das alíquotas a serem aplicadas, bem como a declaração conjunta do contribuinte usuário e do responsável pelos
programas aplicativos, garantindo a conformidade com as disposições deste Regulamento.
§ 2° Na salvaguarda de seus interesses, o Fisco poderá impor restrições ou impedir a utilização de equipamento ECF.
Redação original:
Parágrafo único. O pedido de uso deverá ser instruído com declaração conjunta do contribuinte usuário e do responsável
pelos programas aplicativos, garantindo a conformidade com as disposições deste Regulamento.
Nova redação dada ao art. 175 pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06.
Art. 175. O contribuinte usuário de ECF deverá requerer ao fisco, a Revalidação de Uso de ECF a
cada 3 (três) anos, observado o prazo de validade do Certificado de Registro.
Redação original:
Art. 175. O usuário deverá formular pedido de revalidação do Certificado de Registro do Equipamento de Controle Fiscal a
cada 3 (três) anos.
Subseção III-A com os arts. 175-A a 175-J acrescentados pelo Decreto 25.610/06, efeitos a
partir de 1º.01.06.
SUBSEÇÃO III-A
DAS CONDIÇÕES GERAIS DE USO DE ECF
Art. 175-A. A autorização de uso de ECF será cancelada pelo fisco nos casos previstos na
legislação tributária de regência.
Parágrafo único. Poderá ainda, a critério do fisco, ser aplicado o sistema especial de controle e
fiscalização previsto no art. 163, ao contribuinte usuário submetido ao cancelamento previsto no caput.
Nova redação dada ao caput do art. 175-B pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01.
01.07.
Art. 175-B. Para ser autorizado o uso fiscal de ECF ou de UAP, o equipamento deverá estar
devidamente registrado e homologado nos termos estabelecidos em acordos celebrados com outros
Estados e configurado conforme os parâmetros previstos em seus atos de homologação.
Redação anterior do art. 175-B acrescentado pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06.
Art. 175-B. Para ser autorizado o uso fiscal de ECF ou de UAP, o equipamento deverá estar devidamente registrado e
homologado pela COTEPE/ICMS e configurado conforme os parâmetros previstos em seus atos de registro e
homologação.
Parágrafo único. Na salvaguarda de seus interesses, o fisco poderá impor restrições ou impedir a
utilização de equipamento ECF ou de UAP, sempre que for verificada, tanto a nível de programação
(software) quanto de construção do equipamento (hardware), a possibilidade de prejuízos aos controles
fiscais.
Art. 175-C. O contribuinte usuário de ECF, exceto no caso de ECF-MR sem capacidade de
comunicação com computador, deverá gerar, manter no estabelecimento pelo prazo decadencial e fornecer
ao fisco quando solicitado, arquivo eletrônico conforme leiaute estabelecido no Manual de Orientação do
Convênio ICMS 57/95, de 28 de junho de 1995, ou outro que venha a substituí-lo.
III - tipo 50 – registro de total de Nota Fiscal, modelos 1 e 1-A referente às operações de entrada e
saída de mercadorias, destinado a especificar as informações de totalização do documento fiscal
relativamente ao ICMS;
IV - tipo 54 – registro dos produtos constantes nas Notas Fiscais a que se refere o item anterior;
c) registro tipo 60 – Resumo Diário (60D): registro de mercadoria, produto ou serviço constante em
documento fiscal emitido por Terminal Ponto de Venda (PDV) ou equipamento Emissor de Cupom Fiscal
(ECF);
d) registro tipo 60 – Item (60I): item do documento fiscal emitido por Terminal Ponto de Venda
(PDV) ou equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF);
e) registro tipo 60 – Resumo Mensal (60R): registro de mercadoria, produto ou serviço processado
em equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF);
Nova redação dada aos incisos VII e VIII pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
VII - tipo 61 – Resumo Mensal por Item (61R): registro de mercadoria/produto ou serviço
comercializados através de Nota Fiscal de Venda a Consumidor não emitida por ECF;
§ 3º O registro tipo 60 – Item (60I) será transmitido ao fisco, mediante intimação específica.
§ 4º O arquivo eletrônico relativo aos documentos emitidos por PED, deverão observar o disposto
no Convênio ICMS 57/95, ou outro que venha a substituí-lo.
• O prazo de que trata o § 5º foi prorrogado até 1º/01/08 pelo Convênio ICMS 131/06, de 15/12/06, publicado no DOU de
20/12/06.
Art. 175-D. O contribuinte usuário de ECF-IF, ECF-PDV ou ECF-MR interligado, deverá fornecer
ao fisco, quando solicitado, as senhas, manuais de aplicativos e sistemas operacionais e formas de
desbloqueio de áreas de disco, que possibilite acesso irrestrito a todas as telas, funções e comandos do
sistema de gestão do estabelecimento.
Nova redação dada ao artigo 175-E pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Art. 175-E. O contribuinte usuário de ECF dotado de Memória de Fita - Detalhe deverá, até 31 de
janeiro de cada ano, reproduzir em arquivo eletrônico todos os dados armazenados neste dispositivo no
exercício anterior.
Parágrafo único. O arquivo eletrônico previsto no caput, deverá ser mantido, pelo prazo
decadencial ou prescricional, no estabelecimento usuário, e ser apresentado ao fisco, quando solicitado.
Redação anterior do art. 175-E acrescentado pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06.
Art. 175-E. O contribuinte usuário de ECF dotado de Memória de Fita - Detalhe deverá, até 31 de janeiro de cada ano,
reproduzir em arquivo magnético todos os dados armazenados neste dispositivo no exercício anterior.
Parágrafo Único. O arquivo magnético previsto no caput, deverá ser mantido, pelo prazo decadencial, no estabelecimento
usuário, e ser apresentado ao fisco, quando solicitado.
Art. 175-F. Todos os documentos destinados ao fisco, emitidos por ECF com mecanismo
impressor térmico, devem ser armazenados e manuseados observando-se as condições estabelecidas pelo
fabricante quanto a sua conservação e as disposições do Convênio ICMS 85/01, de 28 de setembro de
2001.
Parágrafo único. A perda das informações contidas nos documentos emitidos pelo ECF com
mecanismo impressor térmico, em decorrência da não observância do disposto no caput, sujeitará o
contribuinte usuário ao arbitramento da base de cálculo do imposto, nos termos do art. 161.
Art. 175-G. Sempre que ocorrer anormalidade que impeça o funcionamento do ECF, sob pena de
arbitramento dos valores perdidos em função do defeito, o contribuinte usuário deverá atender as
disposições da legislação tributária de regência.
Art. 175-H. A bobina de papel para uso em ECF deverá atender aos requisitos estabelecidos na
Cláusula nonagésima do Convênio ICMS 85/01, de 28 de setembro de 2001, ou outro que venha a substituí-
lo, observado as disposições da legislação tributária de regência.
Art. 175-I. Ponto de Venda é o local no recinto de atendimento ao público, onde se encontra
instalado o ECF no estabelecimento do contribuinte usuário.
Nova redação dada ao inciso III pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Art. 175-J. Fica vedado o uso no recinto de atendimento ao público, de equipamento destinado
exclusivamente ao controle interno do estabelecimento, bem como de qualquer outro que emita documento
que possa ser confundido com documento fiscal emitido por ECF.
Nova redação dada ao § 1º pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
§ 2º A utilização de equipamentos sem a autorização a que se refere o §1º ou que não satisfaça os
requisitos legais, constitui presunção de má fé, devendo o equipamento ser apreendido pelo fisco e utilizado
como prova de infração à legislação tributária, podendo ser mantido em poder da autoridade competente até
a conclusão do devido processo legal, sem prejuízo das demais cominações legais.
§ 3º O equipamento apreendido que não for retirado no prazo e na forma prevista no artigo 147
estará sujeito à incorporação ao patrimônio do Estado ou inutilizado, a critério do fisco.
Artigos 176 a 187 revogados pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06.
Art. 186. O estabelecimento que utilizar equipamento Emissor de Cupom Fiscal para emitir Nota Fiscal de Venda a
Consumidor - modelo 2 - e Bilhete de Passagem , deverá possuir:
I - autorização para utilizar sistema eletrônico de processamento de dados, de acordo com as exigências previstas na
legislação pertinente;
II - formulários aprovados pela SEFAZ, através de Autorização para Impressão de Documentos Fiscais – AIDF.
Parágrafo único. A emissão de Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, e o Bilhete de Passagem, impressos
através de sistema eletrônico de processamento de dados, autorizados antes da obrigatoriedade de uso do ECF, deverá
adequar-se aos requisitos previstos na legislação específica.
SUBSEÇÃO VIII
DAS NORMAS GERAIS
Art. 187. O contribuinte usuário de Equipamento de Controle Fiscal deverá:
I – manter no estabelecimento listagem dos produtos comercializados, por código, descrição e alíquota;
II – possuir programa aplicativo para obtenção da Leitura da Memória Fiscal em meio magnético fornecido pelo fabricante
ou importador do equipamento;
III – possuir talonário de Notas Fiscais de Venda a Consumidor a ser utilizado no caso de impossibilidade técnica de
emissão do documento fiscal pelo equipamento;
IV – armazenar os documentos fiscais emitidos e impressos por Equipamento de Controle Fiscal, em ordem cronológica,
pelo prazo decadencial;
V – manter a bobina de Fita Detalhe sem seccionamento;
VI – emitir, no início do dia e a cada troca de bobina, Leitura X do Equipamento de Controle Fiscal;
VII – emitir diariamente Redução Z ao final do funcionamento do Equipamento de Controle Fiscal;
VIII – emitir a Leitura da Memória Fiscal ao final de cada período de apuração do ICMS.
§ 1° O contribuinte que mantiver Equipamento de Controle Fiscal em desacordo com o disposto na legislação pertinente,
terá fixada, mediante arbitramento, a base de cálculo do imposto devido.
§ 2° Será considerado inidôneo o documento fiscal emitidos em bobina de papel que não atenda, no mínimo, as seguintes
exigências:
I - ser autocopiativa com, no mínimo, duas vias, vedada a utilização de papel contendo revestimento químico agente e
reagente na mesma face (tipo self);
II - manter a integridade dos dados impressos pelo período decadencial;
III - ter comprimento mínimo de dez metros para bobinas com três vias e de vinte metros para bobinas com duas vias;
IV - no caso de bobina com três vias, a via intermediária deve conter, na frente, revestimento químico reagente e, no
verso, revestimento químico agente (coating front and back).
§ 3° A via da bobina destinada à emissão do Cupom Fiscal deverá conter:
I - no verso revestimento químico agente (coating back);
II - na frente, tarja de cor com, no mínimo, cinqüenta centímetros de comprimento assinalada no último metro para o
término da bobina.
§ 4° A via da Bobina destinada à impressão da Fita Detalhe deverá conter:
I - na frente, revestimento químico reagente (coating front);
II - no verso, o nome e o CNPJ/MF do fabricante e o comprimento da bobina no último metro.
§ 5° No caso de equipamento com duas estações impressoras e sem possibilidade de interligação a computador, aplicam-
se apenas as exigências contidas no inciso II do § 2° e no inciso II dos §§ 3° e 4°, hipótese em que a bobina de papel
deverá ter comprimento mínimo de 25 metros.
Subseção IX com os arts. 187-A a 187-Z acrescentados pelo Decreto 25.610/06, efeitos a
partir de 1º.01.06.
SUBSEÇÃO IX
DAS REGRAS GERAIS
Art. 187-A. O programa aplicativo fiscal utilizado pelo contribuinte usuário de ECF com a
possibilidade de enviar comandos estabelecidos pelo fabricante ou importador do ECF ao software básico,
deverá atender aos requisitos e especificações estabelecidos na legislação tributária de regência.
Art. 187-B. A empresa desenvolvedora do programa aplicativo fiscal utilizado pelo ECF deverá
cadastrar-se junto ao fisco e atender aos requisitos e especificações estabelecidas na legislação tributária
de regência.
Art. 187-C. O Mapa Resumo ECF é de uso obrigatório do estabelecimento usuário de ECF que
possua mais de 02 (dois) equipamentos autorizados para uso fiscal e deve atender aos requisitos e
especificações estabelecidas na legislação tributária de regência.
§ 1º O estabelecimento usuário de ECF que utiliza o Mapa Resumo ECF deve escriturar o livro
Registro de Saídas com base nas informações nele constantes e atender aos requisitos e especificações
estabelecidas na legislação tributária de regência.
§ 2º O Mapa Resumo ECF, modelo IX, será emitido pelo estabelecimento usuário de ECF que,
cumulativamente:
§ 3º O Mapa Resumo ECF, modelo IX, deverá ser utilizado seguindo sua numeração seqüencial e
conservado, em ordem cronológica, pelo prazo decadencial, juntamente com os documentos fiscais
cancelados e as respectivas Reduções Z, devendo, ao último mapa do período de apuração, ser anexada a
Leitura da Memória Fiscal referente ao mesmo período.
§ 4º O estabelecimento usuário de ECF obrigado à emissão do Mapa Resumo ECF, modelo IX,
deverá escriturar o Livro Registro de Saídas com base nas informações dele constantes.
Art. 187-D. Os documentos emitidos pelo ECF deverão observar as características e respectivo
leiaute, definidos para cada um deles no Convênio ICMS 85/01, de 28 de setembro de 2001, ou outro que
venha a substituí-lo, e conter o número de controle denominado “Registro SEFAZ”.
Art. 187-E. Poderão ser credenciados pelo fisco, com a finalidade de garantir o funcionamento e a
integridade do ECF, bem como para nele efetuar qualquer intervenção técnica, o fabricante, o importador ou
outro estabelecimento comercial ou de assistência técnica.
Parágrafo único. Para habilitar-se ao credenciamento, a empresa deverá atender aos requisitos e
especificações estabelecidas na legislação tributária de regência.
Art. 187-F. O lacre externo de segurança a ser instalado no ECF utilizado para fins fiscais terá, no
mínimo, as características definidas na legislação tributária de regência.
§ 1º O lacre externo de segurança a que se refere o caput, somente poderá ser fabricado
conforme modelo aprovado pelo fisco, por empresa devidamente habilitada nos termos e mediante os
procedimentos do disposto na legislação tributária de regência.
Art. 187-H. São responsáveis solidários, sempre que contribuírem para o uso indevido de ECF:
I – o fabricante ou importador do ECF, a empresa credenciada a intervir em ECF e o
desenvolvedor ou fornecedor do programa aplicativo fiscal, em relação ao contribuinte usuário do ECF;
I - o fabricante ou importador de ECF, para fins de autorização de uso de ECF por ele fabricado ou
importado;
Art. 187-J. O trânsito de mercadoria destinada a consumidor final no Estado poderá ser
acobertado por documento fiscal emitido por ECF, desde que o próprio equipamento imprima o nome ou a
razão social, endereço, número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou no Cadastro Nacional
de Pessoa Jurídica (CNPJ), ambos do Ministério da Fazenda, ou o número de outro documento oficial de
identificação do adquirente.
Parágrafo único. Na hipótese do equipamento não possibilitar a inserção total dos dados do
adquirente, deverá imprimir, no mínimo, o número de um documento oficial de identificação, sendo permitido
registrar os demais dados por outro meio, ainda que no verso do documento fiscal.
Nova redação dada ao caput do art. 187-L pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01.
01.07.
Art. 187-L. A emissão do comprovante de pagamento efetuado com cartão de crédito ou de débito
automático em conta corrente por estabelecimento usuário de ECF será feita:
Redação anterior do caput art. 187-L acrescentado pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06.
Art. 187-L. A emissão eletrônica do comprovante de pagamento efetuado com cartão de crédito ou de débito automático
em conta corrente por estabelecimento usuário de ECF será feita:
I – com a utilização do próprio ECF, devendo o comprovante estar vinculado ao documento fiscal
relativo à operação ou prestação, vedada a utilização de qualquer outro equipamento:
a) que possibilite a não emissão do comprovante, inclusive do tipo Point Of Sale (POS);
Nova redação dada ao inciso II pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
II – com a utilização de equipamento eletrônico não integrado ao ECF, inclusive os referidos nas
alíneas do inciso I, desde que o estabelecimento usuário adote os procedimentos previstos no art. 187-M;
ou
Redação anterior do inciso II acrescentado pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06.
II – com a utilização de equipamento eletrônico não integrado ao ECF, inclusive os referidos nas alíneas do inciso I, desde
que o estabelecimento usuário adote os procedimentos previstos no art. 187; ou
§ 2º O não atendimento ao previsto neste artigo sujeita o contribuinte ao disposto no art. 131.
§ 3º Em qualquer situação em que o ECF não possa ser utilizado ou quando houver falha na
comunicação de dados entre o estabelecimento usuário e a administradora de cartão de crédito ou débito
que impossibilite a emissão do comprovante pelo ECF, este será emitido:
c) o número seqüencial do ECF do estabelecimento, se o documento fiscal for emitido por ECF;
Nova redação dada ao inciso II pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Nova redação dada ao art. 187-N pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Redação anterior do art. 187-N acrescentado pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06.
Art. 187-N. As administradoras de cartões de crédito ou de débito em conta-corrente e demais estabelecimentos similares
deverão informar ao fisco, até o dia dez do mês subseqüente, as operações e prestações realizadas pelos
estabelecimentos de contribuintes usuários de ECF, cujos pagamentos tenham sido efetuados por meio de seus sistemas
de crédito, débito ou similares.
V – os procedimentos relativos aos contribuintes usuários de ECF e das condições gerais de uso
de ECF.
Art. 187-P. A utilização de ECF observará, além das disposições constantes deste Regulamento,
as estabelecidas na legislação tributária de regência.
Nova redação dada ao art. 187-Q pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Art. 187-Q. O equipamento ECF ou UAP fica sujeito à inspeção e à verificação pelo fisco estadual
das condições de fabricação de acordo com o disposto na legislação e em seu ato homologatório, a
qualquer momento, independentemente de sua posse, finalidade e destinação, inclusive quando fabricado
em outra unidade da federação.
Nova redação dada ao caput do art. 187-R pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01.
01.07.
I – seja estabelecido neste Estado há, no mínimo, dois anos, observado o disposto nos §§ 1º e 2º;
III – esteja em situação regular junto aos fiscos federal, estadual e municipal;
Art. 187-S. O contribuinte usuário de ECF que não emitir cupom fiscal para cada operação ou
prestação que realizar, ficará sujeito a sistema especial de controle e fiscalização, nos termos do art. 163.
Parágrafo único Ficará também o contribuinte sujeito às medidas previstas no caput, quando
detectada irregularidade praticada com dolo, fraude ou simulação.
Nova redação dada ao art. 187-T pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Nova redação dada ao art. 187-U pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Art. 187-U. O contribuinte usuário de ECF que também emitir documento fiscal e escriturar livros
fiscais por processamento eletrônico de dados, na forma prevista no art. 188, deverá utilizar sistema que
integre ambas as funções.
Redação anterior do art. 187-U acrescentado pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06.
Art. 187-U. O contribuinte usuário de ECF que também emitir documento fiscal por processamento eletrônico de dados
previsto no art. 188, deverá utilizar sistema que integre ambas as funções.
Art. 187-V. O uso de ECF, inclusive de seus periféricos, em desacordo com as disposições desta
Seção, importará na sua apreensão pelo fisco, sendo consideradas tributadas todas as operações e
prestações até então realizadas e registradas pelo equipamento, observado o seguinte:
III – a base de cálculo do imposto poderá ser fixada de acordo com o disposto no art. 161.
IV – serão considerados tributados, conforme o caso, pela maior alíquota prevista para as
operações ou prestações internas promovidas pelo estabelecimento, os valores gravados na Memória Fiscal
a título de venda bruta diária, quando, cumulativamente:
II – os equipamentos que:
a) possibilitem a não emissão do comprovante vinculado ao documento fiscal relativo à operação
ou prestação, inclusive do tipo Point of Sale (POS);
III – equipamento com recurso que possibilite a emissão de comprovante de pagamento efetuado
com cartão de crédito ou de débito desvinculado do documento fiscal emitido por ECF.
Art. 187-X. O ECF autorizado para uso nos termos do art. 171, não poderá sofrer qualquer
processo de reindustrialização ou transformação de modelo, ainda que após a cessação de uso do
equipamento.
§ 1º O Resumo de Movimento Diário, modelo 18, será emitido, diariamente, pelo estabelecimento
centralizador da empresa prestadora de serviço de transporte rodoviário de passageiros usuária de ECF,
sendo obrigatório:
I – emitir o resumo com base em demonstrativo de venda de bilhetes, emitido por posto de venda,
agência, filial ou veículo;
SEÇÃO II
DO PROCESSAMENTO DE DADOS
Art. 188. A emissão de documentos fiscais por sistema eletrônico de processamento de dados,
bem como a escrituração dos livros fiscais far-se-ão de acordo com as normas previstas em legislação
específica.
SUBSEÇÃO I
DO PEDIDO DE USO DE PROCESSOMENTO ELETRÔNICO
DE DADOS COM FINS FISCAIS
Art. 189. O pedido de uso, alteração ou cessação de uso de sistema eletrônico de processamento
de dados será deferido mediante requerimento do estabelecimento interessado em formulário próprio,
acompanhado dos documentos previstos em legislação específica.
Parágrafo único. O estabelecimento está obrigado a manter, pelo prazo decadencial, arquivo
magnético com registro fiscal dos documentos emitidos por qualquer meio, conforme determina a legislação
específica.
SUBSEÇÃO II
DOS DOCUMENTOS FISCAIS EMITIDOS POR PROCESSAMENTO DE DADOS
Art. 191. Poderão ser emitidos através de sistema eletrônico de processamento de dados os
documentos e livros fiscais de que tratam o Convênio s/n., de 15 de dezembro de 1970, o Convênio SINIEF
06/89, de 21 de fevereiro de 1989, e alterações posteriores.
Parágrafo único. A emissão de Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, através de
sistema eletrônico de processamento de dados, fica condicionada ao uso de equipamento Emissor de
Cupom Fiscal – ECF.
SUBSEÇÃO III
DO REGISTRO FISCAL
Art. 193. Entendem-se por registro fiscal as informações gravadas em meio magnético, referentes
aos elementos contidos nos documentos fiscais.
SUBSEÇÃO IV
DO IMPRESSOR AUTÔNOMO
Art. 194. Poderá ser autorizada a impressão e emissão simultânea de documento fiscal, em
impressora laser, a contribuinte usuário de sistema eletrônico de processamento de dados, nas condições
estabelecidas em legislação específica.
Parágrafo único. O contribuinte autorizado a imprimir e emitir documentos fiscais nos termos
deste artigo passa a ser designado de “impressor autônomo”.
Art. 195. A condição de impressor autônomo será solicitada à Secretaria da Fazenda, mediante
requerimento instruído com documentos pertinentes à sua atividade e ao equipamento, fixados pelo Fisco.
Art. 196. A impressão do documento fiscal fica condicionada à utilização de papel com
dispositivos de segurança, denominado formulário de segurança, com características exigidas em
legislação específica.
Art. 197. O impressor autônomo deverá, quando solicitado pelo Fisco, fornecer informações de
natureza econômico-fiscais, quando solicitadas pelo Fisco, por intermédio de sistema eletrônico de
tratamento de mensagens, fazendo uso, para isso, de serviço público de correio eletrônico ou outra forma
indicada pela Secretaria da Fazenda.
Parágrafo único. A natureza das informações a serem fornecidas, bem como seus prazos, serão
definidos pela Secretaria da Fazenda.
Art. 198. Aplicam-se aos formulários de segurança, as disposições relativas à Autorização para
Impressão de Documentos Fiscais, previstas no art. 211 deste Regulamento.
Art. 199. Será considerada sem validade a emissão e impressão simultânea que não estiver de
acordo com as exigências legais, ficando seu emissor sujeito à cassação da autorização concedida, sem
prejuízo das demais sanções.
Art. 200. O contribuinte usuário de sistema eletrônico de processamento de dados está sujeito ao
cumprimento das demais obrigações previstas em legislação específica.
Art. 201. Na salvaguarda de seus interesses, o Fisco poderá impor restrições, impedir a utilização
ou cassar autorização de uso do sistema eletrônico de processamento de dados para emissão de
documentos fiscais e/ou escrituração de livros fiscais.
CAPÍTULO XV
DO DOCUMENTÁRIO FISCAL
SEÇÃO I
DOS DOCUMENTOS EM GERAL
Art. 202. Os contribuintes do ICMS são obrigados a emitir, conforme as operações ou prestações
que realizem, os seguintes documentos fiscais:
§ 1° Os documentos referidos neste artigo obedecerão aos modelos aprovados pelos Convênios
s/n°, de 15 de dezembro de 1970, e o n° 06/89, de 21 de fevereiro de 1989, e suas alterações.
§ 2° Nos casos previstos neste Regulamento, serão emitidas pela Secretaria da Fazenda a Nota
Fiscal Avulsa e o Conhecimento de Transporte Avulso.
§ 5º Na hipótese de transbordo de cargas dentro do Estado, deverá ser emitido novo Manifesto de
Carga relativo a prestação de serviço de transporte em que sejam utilizados outros veículos.
Art. 203. Ressalvada a hipótese do impressor autônomo, os documentos fiscais referidos nos
incisos I, II, V e VI e no § 2º do artigo anterior e nos incisos II, III, IV e V do art. 248 deverão ser extraídos
por decalque a carbono dupla face, papel carbonado ou similar, devendo ser preenchidos à máquina ou
manuscritos à tinta indelével, devendo ainda, os seus dizeres e indicações estar bem legíveis, em todas as
vias.
Parágrafo único. Relativamente aos documentos referidos no artigo anterior, é permitido:
Art. 204. Presume-se inidôneo, para os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do Fisco, o
documento fiscal que:
I - omitir declarações, ainda que parcialmente, inclusive as relativas à quantidade e valor, ou não
seja o legalmente exigido para a respectiva operação ou prestação;
II - não guarde os requisitos previstos neste Regulamento, inclusive em relação à data de validade
de uso;
III - contenha declarações inexatas, esteja preenchido de forma ilegível, apresente emendas ou
rasuras que prejudiquem a identificação do destinatário da mercadoria ou serviço ou do preço cobrado;
IV - tenha sido confeccionado sem a devida autorização fiscal - AIDF;
V - embora revestido das formalidades legais, tenha sido emitido com o intuito de fraude;
VI - seja emitido por contribuinte fictício ou que não mais exerça suas atividades, ou em data
posterior à sua suspensão, baixa ou cancelamento da inscrição na SEFAZ, ou ainda após a data da
protocolização do pedido de baixa;
VII - quando não selado, autenticado, ou visado pelo Fisco, nas hipóteses previstas neste
Regulamento;
VIII - proveniente de outra unidade da Federação, não esteja regularmente desembaraçado e
selado pelo Fisco;
IX - esteja circulando sem data de saída da mercadoria na primeira via do documento fiscal;
X – emitido ou impresso por Equipamento de Controle Fiscal não autorizado pela SEFAZ;
XI – além do número de série do Selo Fiscal, não constar na superfície deste o número do
respectivo documento fiscal.
§ 1º Nas hipóteses dos incisos II, IX e XI do caput, caso o contribuinte comprove o recolhimento
do tributo destacado no documento emitido ou a sua escrituração no livro próprio, aplica-se somente a
penalidade acessória prevista no inciso XLI do art. 101, da Lei Complementar nº 19, de 29 de dezembro de
1997.
Nova redação dada ao § 2º pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Nova redação dada ao § 3º pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Art. 205. Ocorrendo sinistro, furto, roubo, perda, extravio ou desaparecimento de documentos ou
livros fiscais, deverá o contribuinte, adotar, de imediato, as seguintes providências:
I – fazer publicar, pelo menos no Diário Oficial, nota comunicando o extravio do documento,
constando, inclusive no caso de talonário de documento fiscal, os números, série e subséries, com a
declaração de que as mesmas não têm valor legal para quem estiver na sua posse;
II – comunicar à Secretaria da Fazenda a ocorrência, no prazo de dez dias, anexando o recorte da
publicação referida no inciso anterior.
Art. 206. Quando a operação ou prestação estiver beneficiada por isenção ou amparada por
imunidade, não incidência, diferimento, redução de base de cálculo ou suspensão de recolhimento do
ICMS, essa circunstância deve ser mencionada no documento fiscal, indicando-se o dispositivo legal
respectivo em todas as suas vias.
§ 1° Utilizando-se o contribuinte de carimbo para fazer a indicação de que trata o caput, o mesmo
deverá ser confeccionado com as dimensões mínimas de 3x5cm, em qualquer sentido.
§ 2° Para cada circunstância mencionada no caput será emitida uma Nota Fiscal distinta.
Art. 207. Os documentos fiscais serão numerados por espécie, em ordem crescente de 000.001 a
999.999, e enfeixados em blocos uniformes, de vinte no mínimo e cinqüenta no máximo, podendo, em
substituição aos blocos, serem confeccionados em formulários contínuos, observados os requisitos
estabelecidos na legislação específica para a emissão dos documentos correspondentes.
§ 1° Atingindo o número 999.999, a numeração deverá ser recomeçada a partir de 000.001, com
a mesma designação de série e subsérie, se houver.
§ 2° A emissão dos documentos fiscais em cada bloco será feita pela ordem de numeração
referida neste artigo.
§ 3° Os blocos serão usados pela ordem de numeração dos documentos e nenhum deles será
utilizado sem que o imediatamente anterior esteja simultaneamente em uso ou já tenha sido usado.
§ 4° Cada estabelecimento, seja matriz, filial, sucursal, agência, depósito ou qualquer outro terá
documentário fiscal próprio.
§ 8° Nas hipóteses de que tratam os §§ 6° e 7°, é permitido o uso de jogos soltos ou formulários
contínuos de documentos fiscais, sem distinção de série, englobando as operações ou prestações a que se
refere a seriação indicada no artigo seguinte.
§ 9° No exercício da faculdade a que alude o parágrafo anterior, será obrigatória a separação,
ainda que por meio de código, das operações ou prestações em relação as quais são exigidas incidência
distintas do ICMS.
§ 10. Sem prejuízo do disposto no § 7°, as vias dos jogos soltos ou formulários contínuos
destinados à exibição ao Fisco, poderão, em substituição à microfilmagem ou à adoção de copiador, ser
destacadas, enfeixadas e encadernadas em volumes uniformes de até duzentos documentos.
§ 11. Os documentos fiscais poderão ser impressos em tamanho inferior ao previsto neste
Regulamento, exclusivamente nos casos de emissão por processamento eletrônico de dados.
§ 12. A numeração do documento fiscal de que trata o inciso I, do art. 202, será reiniciada sempre
que houver adoção de séries distintas ou troca de modelo 1 para 1A e vice-versa.
§ 13. Na hipótese de o contribuinte adotar séries distintas ou troca de modelos, de que trata o
parágrafo anterior, somente será permitida a utilização simultânea até o final do estoque remanescente em
relação às séries.
Art. 208. Os documentos fiscais a que aludem os incisos I e II do art. 202 serão confeccionados e
utilizados com observância do seguinte:
I - as Notas Fiscais modelos 1 e 1-A poderão ter série designada por algarismo arábico, vedada a
utilização simultânea de ambos os modelos, salvo quando autorizadas séries distintas pelo Fisco;
II - a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, série “D”, será usada exclusivamente quando
as mercadorias sejam retiradas do estabelecimento pelo comprador ou na prestação de serviço
diretamente ao encomendante.
§ 1° Os documentos fiscais a que se refere o inciso II, deverão conter o algarismo designativo da
subsérie em ordem crescente, a partir de 1, aposto à letra indicativa da série.
§ 4° Na hipótese de que trata o parágrafo anterior será facultada a indicação, ainda que por meio
de códigos, dos impostos que incidam sobre a operação ou prestação ou se esta não é tributada.
§ 7° Na hipótese do inciso II do parágrafo anterior, poderá ser adotada uma subsérie para as
operações de remessa e outra, comum a todos os vendedores, para as operações de venda.
Art. 209. Ficam adotados o Código de Situação Tributária e o Código Fiscal de Operação e
Prestação – CFOP, publicados nos anexos III e IV, respectivamente, para serem aplicados aos documentos
fiscais conforme sejam exigidos.
Art. 210. A impressão dos documentos fiscais de que tratam os arts. 202 e 248, deste
Regulamento, ainda que em gráfica localizada fora do Estado, somente poderá ser efetuada mediante
requerimento do contribuinte (usuário) e prévia autorização da Secretaria da Fazenda.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica à impressão de manifesto de
carga emitido por transportador autônomo na prestação interna de serviços de transporte.
Art. 211. Para o cumprimento do disposto no artigo anterior, será preenchido pedido de
Autorização de Impressão de Documentos Fiscais, que conterá, no mínimo, as seguintes indicações:
§ 1° O modelo de documento previsto no caput pode ser alterado pela Secretaria da Fazenda
desde que o novo guarde os requisitos enumerados neste artigo.
§ 2° O formulário de que trata este artigo será preenchido em três vias, que após a concessão da
autorização pela autoridade competente, terão a seguinte destinação:
Art. 212. Impressos os documentos de que tratam o inciso I do art. 202 e os incisos III e IV do art.
248, o contribuinte solicitará, junto à repartição competente, a homologação para uso dos mesmos, através
do formulário denominado Pedido de Conferência e Homologação de Uso de Documentos Fiscais,
contendo as seguintes indicações:
§ 1° O modelo do documento previsto no caput pode ser alterado pela Secretaria da Fazenda
desde que o novo guarde os requisitos enumerados neste artigo.
§ 2° O formulário de que trata este artigo será preenchido em uma única via que ficará na posse
da repartição fiscal que proceder à conferência e autenticação.
§ 3° Em substituição ao documento de que trata o caput e o artigo anterior, a SEFAZ poderá
adotar outro tipo de documento, que atenda às mesmas finalidades e às exigências previstas nestes
artigos.
Art. 214. Os pedidos de Autorização de Impressão de Documentos Fiscais não poderão sofrer
quaisquer rasuras, emendas ou borrões.
Nova redação dada ao art. 215 pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Art. 215. É vedada a concessão de AIDF para quantidade de documentos fiscais que não sejam
suficientes para o consumo do estabelecimento por um período inferior a seis meses ou superior a trinta e
seis meses, salvo autorização expressa da Secretaria Executiva da Receita.
Redação original
Art. 215. É vedada a concessão de AIDF para quantidade de documentos fiscais que não sejam suficientes para o
consumo do estabelecimento por um período inferior a seis meses ou superior a trinta e seis meses, salvo autorização
expressa da Coordenadoria de Administração Tributária.
Art. 216. É também vedada a concessão da AIDF para contribuintes com situação cadastral
irregular ou que esteja omisso com suas obrigações tributárias.
Art. 217. Ao receber os documentos fiscais da gráfica o contribuinte deverá exigir a cópia da
respectiva AIDF, verificando se o campo “homologação dos documentos fiscais” foi devidamente
processada pelo Fisco, sem o que os referidos documentos estarão invalidados para o uso, sendo
considerados inidôneos.
Art. 218. A empresa interessada em utilizar o sistema de impressão simultânea, via laser,
também estão obrigadas à formalização do pedido de Autorização de Impressão de Documentos Fiscais –
AIDF para a liberação da compra dos formulários de segurança.
Art. 219. Quando o pedido de Autorização para Impressão de Documento Fiscal compreender a
continuação da série já iniciada, a critério da autoridade fazendária competente, poderá ser solicitado, para
apresentação à repartição, o último documento da respectiva série.
Art. 220. Sempre que for obrigatória a emissão de documentos fiscais, aqueles a quem se
destinarem as mercadorias são obrigados a exigir tais documentos dos que devam emiti-los, contendo
todos os requisitos legais.
Art. 221. Os estabelecimentos gráficos, quando confeccionarem impressos numerados, para fins
fiscais, deles farão constar a sua firma ou denominação, endereço e número de inscrição estadual e no
CNPJ/MF; a data, quantidade, data limite de validade e numeração de cada impressão; bem como
numeração e seriação do Selo Fiscal utilizado.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, também, aos contribuintes que
confeccionarem seus próprios impressos, para fins fiscais.
SEÇÃO II
DA NOTA FISCAL
§ 4° Serão dispensadas as indicações do inciso VIII quando constarem de romaneio emitido com
os requisitos mínimos dos incisos II, IV, V, VI, VII, XI e XVI, que constituirá parte inseparável da Nota Fiscal,
hipótese em que se mencionará na nota, o número, a série e a data do romaneio e, neste, o número, a
série e subsérie e a data daquela.
I - preço à vista;
II - despesas de operações do departamento de crédito, em moeda corrente e porcentagem;
III - preço de partida;
IV - custo de financiamento.
§ 12. As Notas Fiscais deverão ser emitidas no prazo máximo de três anos contados da data de
autorização de impressão.
§ 13. A indicação prevista no inciso XIX deverá ser feita em destaque, com a seguinte expressão:
Nota Fiscal válida, se emitida até DD/MM/AAAA.
Art. 223. Salvo os casos autorizados pelo Fisco, nas saídas de mercadorias alcançadas pelo
regime de substituição tributária o contribuinte deverá emitir Nota Fiscal distinta.
Art. 225. A Nota Fiscal, além das hipóteses previstas no artigo anterior, também deverá ser
emitida:
I - no caso de mercadorias cuja unidade não possa ser transportada de uma vez só, desde que o
IPI e/ou ICMS deva incidir sobre o todo;
II - no reajustamento de preço em virtude de contrato escrito de que decorra acréscimo do valor
das mercadorias ou do serviço;
III - na regularização decorrente de diferença de quantidade ou de preço das mercadorias ou
serviços, quando efetuada no período de apuração do respectivo imposto, em que tenha sido emitida a
Nota Fiscal originária;
IV - para lançamento do IPI ou do ICMS, não destacado na época própria, em virtude de erro de
cálculo ou de classificação fiscal, quando a regularização ocorrer no período de apuração dos impostos em
que tenha sido emitida a Nota Fiscal originária;
V - no caso de diferença apurada no estoque de selos especiais de controle fornecidos ao
usuário, pela repartição do Fisco Federal, para aplicação em seus produtos sujeitos à selagem;
VI – no caso de diferença apurada no estoque de mercadorias.
I - nota Fiscal inicial deverá ser emitida, se o preço de venda se estender à totalidade, sem
indicação correspondente a cada peça ou parte, especificando essa circunstância, com destaque do ICMS,
devendo constar que a remessa será feita em peças ou partes;
II - a cada remessa deve corresponder nova Nota Fiscal, sem destaque do ICMS, mencionando-
se o número, a série, subsérie e a data da Nota Fiscal originária.
§ 2° Na hipótese do inciso II do caput, a Nota Fiscal será emitida dentro de três dias da data em
que se efetivou o reajuste do preço.
§ 3° Nas hipóteses dos incisos III, IV e VI, do caput, se a regularização não se efetuar dentro do
prazo de apuração do imposto, a Nota Fiscal deverá também ser emitida, sendo a diferença do imposto
recolhida em guia em separado, com as especificações necessárias da regularização.
a) a falta de selos caracteriza saída de produto sem a emissão de Nota Fiscal e sem pagamento
do ICMS e do IPI;
b) o excesso de selos caracteriza a saída de produto sem aplicação de selo e sem pagamento do
IPI e do ICMS.
Parágrafo único. A emissão de Nota Fiscal na hipótese do inciso V do caput do artigo anterior e
da carta de correção prevista no caput somente poderá ser feita antes de qualquer procedimento fiscal.
Art. 227. Excetuados os casos previstos neste Regulamento, é vedada a emissão de Nota Fiscal
que não corresponda a uma efetiva saída de mercadorias ou prestação de serviço, a uma transmissão de
propriedade de mercadoria, ou ainda, a uma entrada de mercadoria no estabelecimento.
Art. 228. A Nota Fiscal será extraída, no mínimo em três vias ou, em se tratando de saída de
mercadorias ou prestação de serviço para outra Unidade da Federação ou para o exterior, no mínimo em
quatro vias.
Art. 229. Na saída de mercadorias para destinatário localizado neste Estado, as vias da Nota
Fiscal terão o seguinte destino:
I - a primeira via acompanhará o serviço ou a mercadoria no seu transporte para ser entregue
pelo transportador, ao destinatário;
II - a segunda via, fixada ao talão, ficará à disposição do Fisco Estadual;
III – a terceira via, para controle ou fiscalização.
Art. 230. Na saída para outra unidade da Federação, as vias da Nota Fiscal terão o seguinte
destino:
SUBSEÇÃO I
DA NOTA FISCAL MODELO 1 E 1-A
Art. 232. A Nota Fiscal modelo 1 e 1-A será emitida sempre que o contribuinte promover
operações da seguinte natureza:
I - vendas a contribuinte;
II - vendas interestaduais;
III - vendas para o exterior;
IV - entrada de mercadorias.
Redação original:
Parágrafo único. A Nota Fiscal deverá ser emitida antes de iniciada a saída das mercadorias, real ou simbolicamente,
ainda que não transite pelo estabelecimento do transmitente.
§ 1º A Nota Fiscal deverá ser emitida antes de iniciada a saída da mercadoria, real ou
simbolicamente, ainda que não transite pelo estabelecimento do transmitente.
§ 2º A Nota Fiscal, modelo 1 ou 1A, deverá ser emitida na saída de aparelhos de telefonia celular
móvel, vedado o uso de outro modelo em substituição.
§ 3º A vedação de que trata o parágrafo anterior não se aplica na saída de aparelhos para
telefonia celular móvel realizada pela empresa operadora do serviço de telecomunicação, hipótese em que,
também, poderá emitir Nota Fiscal de Venda a Consumidor.
Art. 233. A Nota Fiscal modelo 1 e 1-A conterá, nos quadros e campos próprios, observada a
disposição de cada modelo, as seguintes indicações:
I - no quadro Emitente:
II - no quadro Destinatário/Remetente:
a) o nome ou razão social;
b) o número de inscrição no CNPJ/MF ou no CPF;
c) o endereço;
d) o bairro ou distrito;
e) o Código de Endereçamento Postal;
f) o Município;
g) o telefone e/ou fax;
h) a unidade da Federação;
i) o número de inscrição estadual;
III - no quadro Fatura, se adotado pelo emitente, as indicações previstas na legislação pertinente;
IV - no quadro Dados do Produto:
§ 1° A Nota Fiscal será de tamanho não inferior a 21,0 X 28,0 cm e 28,0 X 21,0 cm para os
modelos 1 e 1-A, respectivamente, e suas vias não poderão ser impressas em papel jornal, observado o
seguinte:
II - no campo Reservado ao Fisco, terá tamanho mínimo de 8,0 cm X 3,0 cm, em qualquer
sentido;
III - os campos CNPJ, Inscrição estadual do Substituto Tributário e Inscrição estadual do quadro
Emitente e os campos CNPJ/CPF e Inscrição estadual do quadro Destinatário/Remetente, terão largura
mínima de 4,4 cm.
I - das alíneas “a” a “h”, “m” “n”, “p” , “q” e “r” do inciso I do caput, devendo as indicações das
alíneas “a”, “h” e “m” ser impressas, no mínimo, em corpo 8, não condensado;
II - do inciso VIII, devendo ser impressas, no mínimo, em corpo 5, não condensado;
III - das alíneas “d” e “e” do inciso IX.
§ 3° As indicações a que se referem as alíneas “a” a “h” e “m” do inciso I poderão ser dispensadas
de impressão tipográfica, a juízo do Fisco, desde que a Nota Fiscal seja fornecida e visada pela repartição
fiscal.
§ 4° As indicações a que se referem a alínea “l” do inciso I e as alíneas “c” e “d” do inciso V só
serão prestadas quando o emitente da Nota Fiscal for o substituto tributário.
§ 6° A Nota Fiscal poderá servir como fatura, feita a inclusão dos elementos necessários no
quadro Fatura, caso em que a denominação prevista na alínea “n” do inciso I e “d” do inciso IX passa a ser
Nota Fiscal - Fatura.
§ 7° Nas vendas a prazo, quando não houver emissão de Nota Fiscal-Fatura ou de Fatura, ou,
ainda, quando esta for emitida em separado, a Nota Fiscal, além dos requisitos exigidos neste artigo,
deverá conter, impressas ou mediante carimbo, no campo Informações Complementares do quadro Dados
Adicionais, indicações sobre a operação, tais como preço à vista, preço final, quantidade, valor e datas de
vencimento das prestações.
§ 10. Em substituição à aposição dos códigos da tabela do IPI, no campo Classificação Fiscal,
poderá ser indicado outro código, desde que, no campo Informações Complementares do quadro Dados
Adicionais ou no verso da Nota Fiscal, seja impressa, por meio indelével, tabela com a respectiva
decodificação.
§ 11. Nas operações sujeitas a mais de uma alíquota e/ou situação tributária, os dados do quadro
Dados do Produto deverão ser subtotalizados por alíquota e/ou substituição tributária.
§ 12. Os dados relativos ao ISS serão inseridos, quando for o caso, entre os quadros Dados do
Produto e Cálculo do Imposto, conforme legislação do Município.
§ 13. Caso o transportador seja o próprio remetente ou o destinatário, esta circunstância será
indicada no campo Nome/Razão Social do quadro Transportador/Volumes Transportados, com a expressão
Remetente ou Destinatário.
§ 16. A aposição de carimbos nas Notas Fiscais, quando do trânsito da mercadoria, deve ser feita
no verso das mesmas, salvo quando forem carbonadas.
§ 17. Caso o campo Informações Complementares não seja suficiente para conter as indicações
exigidas, poderá ser utilizado, excepcionalmente, o quadro Dados do Produto, desde que não prejudique a
sua clareza.
§ 19. É vedada a utilização de Notas Fiscais dos modelos 1 e 1-A, salvo quando adotadas séries
distintas.
Art. 234. Será obrigatória a utilização de séries distintas, dos modelos 1 ou 1-A, no caso de uso
concomitante de Nota Fiscal e Nota Fiscal Fatura, ou ainda quando houver interesse do Fisco em separar
as operações de entrada das de saída.
SUBSEÇÃO II
DA NOTA FISCAL DE VENDA A CONSUMIDOR
Art. 235. Nas operações à vista, destinadas a consumidor, em que as mercadorias sejam
retiradas do estabelecimento no ato da venda pelo comprador ou na prestação de serviço executado
diretamente ao encomendante, poderá ser emitida, em substituição à Nota Fiscal modelo 1 ou 1A, a Nota
Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, sendo obrigatória a série “D”.
§ 2° A Nota Fiscal de Venda a Consumidor deve ser de tamanho não inferior a 11 x 13 cm, em
qualquer sentido.
Art. 237. A Nota Fiscal de Venda a Consumidor será extraída, no mínimo, em duas vias, sendo a
primeira entregue ao comprador e a última presa ao talonário para exibição ao Fisco.
Parágrafo único. Será obrigatória a utilização de subséries distintas sempre que forem realizadas
no mesmo estabelecimento operações com produtos estrangeiros de importação própria e com importação
através de terceiros.
Art. 238. O usuário de ECF deverá emitir Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, de
forma manual, na impossibilidade de uso do equipamento.
SUBSEÇÃO III
DA NOTA FISCAL DO PRODUTOR
Art. 239. O estabelecimento de produtor agropecuário, quando for pessoa jurídica ou tiver
organização administrativa, considerada pela autoridade fiscal adequada ao atendimento das obrigações
fiscais, deverá emitir Nota Fiscal de Produtor, modelo 4:
§ 3° Os dados relativos ao emitente somente poderão ser impressos quando as operações forem
efetuadas por estabelecimentos produtores que possuam os requisitos constantes no caput.
Art. 240. Na Nota Fiscal de Produtor, devem ser lançados, nos locais próprios, os seguintes
elementos:
I - nome, endereço, código de endereçamento postal, denominação da propriedade, número de
inscrição estadual e do CNPJ/MF, telefone e fax do emitente;
II - data da emissão e da saída efetiva das mercadorias do estabelecimento;
III - nome, endereço, número de inscrição estadual e do CNPJ/MF do destinatário, ou sua
qualificação, se não inscrito;
IV - natureza da operação, tais como: venda, consignação, remessa para beneficiamento;
V - discriminação dos produtos por quantidade, unidade, espécie, qualidade, marca, tipo e demais
elementos que permitam a sua perfeita identificação;
VI - preços unitários dos produtos, seus valores parciais e valor total da operação, bem como a
base de cálculo, na falta daquele ou dele diferente;
VII – alíquota e valor do ICMS, quando for o caso;
VIII – o número de autenticação da guia de recolhimento do ICMS e a data, quando exigidos;
IX – valor do frete, seguro ou de outras despesas;
X - nome e o endereço completos da empresa transportadora ou do transportador autônomo e a
condição de pagamento do frete: se por conta do emitente(CIF) ou do destinatário(FOB);
XI – quantidade, espécie, marca, numeração e peso dos volumes transportados;
XII - quando se tratar de transportador autônomo, o número da placa do veículo, Município e
Estado de seu emplacamento.
Art. 241. Na saída de produtos do estabelecimento agropecuário, a Nota Fiscal de Produtor será
emitida:
I - em duas vias, no mínimo, que terão a mesma destinação prevista nos arts. 229 e 231, para a
Nota Fiscal, quando os produtos se destinarem a estabelecimento localizado neste Estado ou para o
Exterior;
II - em quatro vias, no mínimo, que terão a mesma destinação prevista no art. 230, para a Nota
Fiscal, quando os produtos se destinarem a estabelecimento localizado em outra unidade da Federação.
§ 2° A Nota Fiscal de Produtor será impressa em tamanho não inferior a 21x20, 3 cm, em
qualquer sentido, e suas vias não poderão ser impressas em papel jornal.
Nova redação dada ao Título da Subseção IV, pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de
1º.01.01.
SUBSEÇÃO IV
DA NOTA FISCAL AVULSA E DO CONHECIMENTO DE TRANSPORTE AVULSO
Redação original:
SUBSEÇÃO IV
DA NOTA FISCAL AVULSA
Nova redação dada ao caput do art. 242 pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1º.01.04.
Art. 242. A Secretaria de Estado da Fazenda disciplinará, através de ato específico, a emissão de
Nota Fiscal Avulsa e de Conhecimento de Transporte Avulso no caso em que seja necessária a
apresentação deste documento fiscal.
Redação anterior dada ao caput art. 242, pelo Decreto nº 21.616/2000, efeitos a partir de 1º.01.2001.
Art. 242. A Secretaria da Fazenda emitirá a Nota Fiscal Avulsa ou o Conhecimento de Transporte Avulso nos casos em
que, sendo necessária a existência de documento fiscal hábil, a pessoa não disponha do modelo impresso graficamente.
Redação original:
Art. 242. A Secretaria da Fazenda emitirá a Nota Fiscal Avulsa, modelo 6, nos casos em que, sendo necessária a
existência de documento fiscal hábil, não possa ser emitida Nota Fiscal de outro modelo.
§ 1° Em se tratando de operação não sujeita ou parcialmente sujeita à incidência do ICMS,
deverá constar, na Nota Fiscal Avulsa, sob destaque, a menção ao dispositivo legal correspondente à
isenção, não-incidência, redução de base de cálculo ou imunidade.
Nova redação dada ao § 2º, pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
Redação original:
§ 2° A emissão da Nota Fiscal Avulsa somente será processada mediante o prévio recolhimento da Taxa de Expediente.
§ 3º Aplicam-se, no que couber, a forma e as condições estabelecidas nos arts. 243 a 247 na
impressão e na emissão do Conhecimento de Transporte Avulso.
§ 4º Fica dispensada da obrigação tributária de desembaraço previsto nos incisos XVI, alínea “a”
e XVII do art. 38, deste Regulamento, quando se tratar de mercadoria ou prestação de serviço de
transporte acobertada por Nota Fiscal Avulsa ou Conhecimento de Transporte Avulso.
Art. 242-A. As referências à Nota Fiscal Avulsa neste Regulamento estendem-se também à Nota
Fiscal Avulsa de emissão eletrônica - e-NFA, no que couber.
Nova redação dada ao Art. 243 pelo Decreto 29.351/09, efeitos a partir de 18.11.09.
Art. 243. A Nota Fiscal Avulsa deverá conter a denominação “NOTA FISCAL AVULSA” ou “NOTA
FISCAL AVULSA DE EMISSÃO ELETRÔNICA – e-NFA”, conforme o meio de emissão, além da indicação
da operação, se de entrada ou de saída, a data de emissão, e, no mínimo, o seguinte:
I - no quadro “EMITENTE”:
a) o nome ou denominação social;
b) o endereço;
c) o bairro ou distrito;
d) o Município;
e) a unidade da Federação;
f) o número do telefone e/ou do fax;
g) o Código de Endereçamento Postal - CEP;
h) o número de inscrição no CNPJ/MF ou no CPF;
i) o número de inscrição estadual no CCA, se houver;
j) a natureza da operação;
k) o Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP;
l) o número da inscrição estadual do substituto tributário na unidade da Federação em favor da
qual será retido o imposto, quando for o caso;
m) a data de efetiva saída ou entrada da mercadoria no estabelecimento, conforme o caso;
II - no quadro “DESTINATÁRIO/REMETENTE”:
a) o nome ou denominação social;
b) o endereço;
c) o bairro ou distrito;
d) o Município;
e) a unidade da Federação;
f) o número do telefone e/ou do fax;
g) o Código de Endereçamento Postal - CEP;
h) o número de inscrição no CNPJ/MF ou no CPF;
i) o número de inscrição estadual, se houver;
III - no quadro “DADOS DO PRODUTO”:
a) o código adotado pela SEFAZ para a identificação do produto;
b) a descrição dos produtos, compreendendo: nome, marca, tipo, modelo, série, espécie,
qualidade e demais elementos que permitam sua perfeita identificação;
c) a classificação fiscal dos produtos, quando exigida pela legislação do Imposto sobre Produtos
Industrializados – IPI;
d) o Código de Situação Tributária - CST;
e) a unidade de medida utilizada para a quantificação dos produtos;
f) a quantidade dos produtos;
g) o valor unitário dos produtos;
h) o valor total dos produtos;
i) a alíquota do ICMS;
j) a alíquota do IPI, quando for o caso;
k) o valor do IPI, quando for o caso;
IV - no quadro “CÁLCULO DO IMPOSTO”:
a) a base de cálculo total do ICMS;
b) o valor do ICMS incidente na operação;
c) a base de cálculo aplicada para a determinação do valor do ICMS retido por substituição
tributária, quando for o caso;
d) o valor do ICMS retido por substituição tributária, quando for o caso;
e) o valor total dos produtos;
f) o valor do frete;
g) o valor do seguro;
h) o valor de outras despesas acessórias;
i) o valor total do IPI, quando for o caso;
j) o valor total da nota fiscal;
V – no quadro “TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS”:
a) o nome ou razão social do transportador ou a expressão “AUTÔNOMO”, se for o caso;) a
condição de pagamento do frete: se por conta do emitente ou do destinatário;
c) a placa do veículo, no caso de transporte rodoviário, o nome da embarcação, no caso de
transporte fluvial, ou outro elemento identificativo, nos demais casos;
d) a unidade da Federação de registro do veículo;
e) o número de inscrição do transportador no CNPJ/MF ou no CPF;
f) o endereço do transportador;
g) o Município do transportador;
h) a unidade da Federação do domicílio do transportador;
i) o número de inscrição estadual no CCA do transportador, quando for o caso;
j) a quantidade de volumes transportados;
k) a espécie dos volumes transportados;
l) a marca dos volumes transportados;
m) a numeração dos volumes transportados;
n) o peso bruto dos volumes transportados;
o) o peso líquido dos volumes transportados;
VI - no quadro “DADOS ADICIONAIS” no campo “INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES”:
a) o dispositivo legal que amparou a isenção, não incidência ou imunidade;
b) a informação do local de entrega, se diverso do endereço do destinatário;
c) a expressão a ser impressa automaticamente pelo programa gerador da Nota Fiscal Avulsa:
1. Os dados declarados são de inteira responsabilidade do remetente/emitente, configurando-se
crime de falsidade ideológica a omissão de informações ou a inserção de dados inexatos, nos termos do
art. 299 do Código Penal Brasileiro.;
2. A Nota Fiscal Avulsa foi emitida com base na declaração do contribuinte e está sujeita a vistoria
física pela fiscalização da SEFAZ.
Parágrafo único. Na Nota Fiscal Avulsa de Emissão Eletrônica – e-NFA deverá constar a
expressão “Documento preenchido pelo contribuinte e fornecido gratuitamente pela SEFAZ/AM”, cuja
autenticidade pode ser confirmada no endereço eletrônico “www.sefaz.am.gov.br”, em substituição à
expressão exigida no item 2, na alínea “b” do inciso VI deste artigo.
Redação original:
Art. 243. A Nota Fiscal Avulsa conterá as seguintes indicações:
I – denominação: Nota Fiscal Avulsa;
II - o número de ordem e o número da via;
III - a data da emissão;
IV - o nome, o endereço, o número de inscrição estadual e, no CNPJ/MF, do estabelecimento ou pessoa para quem é
emitida;
V - o nome, o endereço e os números de inscrição estadual e no CNPJ/MF do destinatário;
VI - a data da saída efetiva das mercadorias ou da prestação de serviço;
VII - a discriminação das mercadorias, produtos ou serviços, tais como: quantidade, marca, tipo, modelo, espécie,
qualidade e demais elementos que permitam sua perfeita identificação;
VIII - os valores, unitários e total, das mercadorias, produtos ou serviços e o valor total da operação ou da prestação;
IX - o valor do total do ICMS correspondente à operação ou prestação;
X - a identificação da repartição fiscal que emitiu a Nota Fiscal Avulsa;
XI - local de procedência das mercadorias, produtos ou prestação de serviços;
XII - nome do transportador, seu endereço e a placa ou número de identificação do veículo ou da embarcação;
XIII - número do Documento de Arrecadação - DAR, correspondente à quitação do imposto da operação ou prestação;
XIV - data do recolhimento do ICMS, correspondente à operação ou prestação.
Parágrafo único. As indicações dos incisos I e II serão impressas tipograficamente.
Art. 244. A Nota Fiscal Avulsa será impressa em série única, com numeração crescente de
000.001 a 999.999, agrupadas em blocos de cinqüenta jogos, com cinco vias, que terão a seguinte
destinação:
§ 1° A Nota Fiscal Avulsa deverá ser emitida com uso de papel carbono de dupla face, em todas
as suas vias, sem o que serão consideradas fraudulentas e punidos os responsáveis pela emissão.
Art. 244-A. A e-NFA poderá ser emitida, também, pelo próprio contribuinte, por meio eletrônico no sítio da
SEFAZ/AM na internet.
§ 1º A e-NFA será impressa em papel comum, padrão A-4, vedado o papel jornal, com código de barras,
emitida em série única com numeração de 000.000.001 a 999.999.999, em duas vias, que terão a seguinte destinação:
I – a primeira via para o destinatário, que acompanhará a mercadoria, produto ou serviço e deverá conter a
assinatura do responsável pela emissão;
II – a segunda via para o emitente.
§ 2º É facultada a reimpressão eletrônica da e-NFA, hipótese em que as duas vias apresentarão com
destaque a expressão: “CÓPIA SEM VALOR FISCAL”.
§ 3º Não caberá carta de correção à e-NFA, hipótese em que o documento fiscal deverá ser cancelado e
emitido um novo.
§ 4º O cancelamento da e-NFA, cuja forma será regulamentada por ato da SEFAZ, só poderá ser requerido
por via eletrônica, desde que não tenha havido a circulação da mercadoria e até o segundo dia subseqüente à data de
sua emissão.
Nova redação dada ao art. 245 pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1º.01.04.
Art. 245. O pedido de impressão da Nota Fiscal Avulsa e do Conhecimento de Transporte Avulso
será feito pelo Secretário Executivo da Receita da Secretaria da Fazenda.
Redação original:
Art. 245. O pedido de impressão de Nota Fiscal Avulsa será feito pelo Subcoordenador da Arrecadação da Secretaria da
Fazenda.
Parágrafo único. São consideradas inidôneas as Notas Fiscais Avulsas que não forem
devidamente autenticadas e seladas na forma prevista na legislação.
Art. 245-A. Será também considerada inidônea a e-NFA não existente nos sistemas eletrônicos
da SEFAZ e/ou que não contenham as informações exigidas no art. 243 deste Regulamento.
§ 1º A conferência da autenticidade e idoneidade da e-NFA poderá ser feita por consulta ao
endereço eletrônico da SEFAZ, utilizando-se o número do documento e o do respectivo controle.
§ 2º Ainda que formalmente regular, não será considerada e-NFA idônea, aquela emitida ou
utilizada com intuito de dolo, fraude ou simulação, e que possibilite, mesmo que a terceiro, o não
pagamento do imposto ou qualquer outra vantagem indevida.
Art. 246. Em casos excepcionais, o Secretário da Fazenda poderá designar prepostos com a
finalidade de emissão de Notas Fiscais Avulsas, sendo condições indispensáveis à designação, o exercício
de função pública efetiva, a assinatura de Termo de Compromisso e a apresentação de comprovante da
existência de seguro de fidelidade, necessário ao exercício da função arrecadadora.
Parágrafo único. Quando se tratar de emissão de Nota Fiscal Avulsa, somente para cobertura
de operação não sujeita à incidência do ICMS, poderá ser substituído o Termo de Compromisso por
credenciamento especifico e a designação independerá da existência de seguro de fidelidade.
Art. 247. Mantidas as características previstas nos arts. 243, fica a Secretaria da Fazenda
autorizada a emitir a Nota Fiscal Avulsa através do sistema eletrônico de processamento de dados,
inclusive por impressão autônoma.
SUBSEÇÃO V
DAS NOTAS FISCAIS ESPECIAIS
§ 1° A Nota Fiscal de que trata o inciso I, deste artigo, será utilizada por qualquer estabelecimento
que promova a saída ou fornecimento de energia elétrica, água ou pelo prestador de serviço de
telecomunicações.
§ 4° As Notas Fiscais de que trata o § 1°, de tamanho não inferior a 9,0 X 15,0 cm, em qualquer
sentido, serão emitidas em, no mínimo, duas vias, que terão a seguinte destinação:
§ 5° A segunda via, de que trata o parágrafo anterior, poderá ser dispensada, a critério da
Secretaria da Fazenda, desde que o estabelecimento emitente mantenha em arquivo magnético os dados
relativos aos documentos emitidos.
Art. 249. O Bilhete de Passagem/Nota de Bagagem será utilizado pelos transportadores que
executarem transporte intermunicipal, interestadual ou internacional de passageiros.
§ 3° Os documentos fiscais de que trata este artigo serão emitidos em, no mínimo, duas vias, que
terão a seguinte destinação:
§ 4° Os documentos fiscais de que trata este artigo deverão ser de tamanho não inferior a:
I - 5,2 X 7,4 cm, em qualquer sentido, para os transportes rodoviários, hidroviários e ferroviários;
II - 8,0 X 18,5 cm, em qualquer sentido, para o transporte aéreo.
§ 2° A Nota Fiscal de Serviço de Transporte, de tamanho não inferior a 14,8 X 21,0 cm, em
qualquer sentido, será emitida na quantidade de vias abaixo discriminada:
I - nas prestações internas terão, no mínimo três vias, com a seguinte destinação:
II - nas prestações interestaduais terão, no mínimo, quatro vias, com a seguinte destinação:
Art. 251. A Nota Fiscal de Comunicação será utilizada por qualquer estabelecimento que preste
serviço de comunicação e conterá, no mínimo, as seguintes indicações:
§ 2° A Nota Fiscal de Serviço de Comunicação, de tamanho não inferior a 14,8 X 21,0 cm, em
qualquer sentido, será emitida na quantidade de vias abaixo discriminada:
I - nas prestações internas terão, no mínimo duas vias, com a seguinte destinação:
§ 4° A Nota Fiscal de Serviço de Comunicação poderá servir como fatura, feita a inclusão dos
elementos necessários, caso em que a denominação passará a ser Nota Fiscal-Fatura de Serviço de
Comunicação.
Nova redação dada ao caput do art. 252 pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
Art. 252. A Nota Fiscal de Microempresa, modelo aprovado pelo Decreto n° 9.564, de 3 de junho
1986, será utilizada por todos os contribuintes inscritos na Secretaria da Fazenda nessa categoria, vedada
a utilização do modelo 1 ou 1A, e conterá, no mínimo, as seguintes indicações:
Redação original:
Art. 252. A Nota Fiscal de Microempresa, modelo aprovado pelo Decreto n° 9563, de 3 de junho 1986, será utilizada por
todos os contribuintes inscritos na Secretaria da Fazenda nessa categoria, com exclusão de qualquer outra, salvo em se
tratando de prestação de serviço de transporte ou comunicação, e conterá, no mínimo, as seguintes indicações:
§ 2° A Nota Fiscal de Microempresa, de tamanho não inferior a 14,8 X 21,0 cm, em qualquer
sentido, será emitida na quantidade de vias abaixo discriminada:
I - nas operações ou prestações internas terão, no mínimo duas vias, com a seguinte destinação:
II - nas operações ou prestações interestaduais terão, no mínimo, três vias, com a seguinte
destinação:
§ 4° A Nota Fiscal de microempresa deve ser utilizada para acobertar tanto as saídas como as
entradas de mercadorias, sendo vedada a sua utilização para transferência de crédito fiscal.
Parágrafo 5º acrescentado pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
Art. 253. A Secretaria da Fazenda poderá, através da concessão de regime especial, autorizar o
uso das Notas Fiscais Especiais na venda a consumidor ou usuário final.
SEÇÃO III
DO CONHECIMENTO DE TRANSPORTE
Art. 254. O Conhecimento de Transporte será utilizado por qualquer transportador que executar
serviço de transporte de carga intermunicipal, interestadual e internacional, em veículo próprio ou afretado.
Redação original:
Parágrafo único. Considera-se veículo próprio, além do que se achar registrado em nome do prestador de
serviço, aquele que for por ele operado em regime de locação ou qualquer outra forma de posse.
Nova redação dada ao § 2º pelo Decreto 23.992/03, com efeitos a partir de 1º.01.04.
Art. 255. O documento referido no artigo anterior conterá, no mínimo, as seguintes indicações:
Art. 256. O Conhecimento de Transporte de Carga será emitido antes do início da prestação do
serviço.
I - no transporte de carga própria, desde que se faça acompanhar da Nota Fiscal correspondente
e nela estejam corretamente mencionado os dados do veículo transportador e a expressão: Transporte de
Carga Própria;
II - no transporte de mercadoria pelo próprio vendedor, desde que se faça acompanhar da Nota
Fiscal correspondente e nela estejam corretamente mencionado os dados do veículo transportador e a
parcela correspondente ao frete esteja destacado do valor da mercadoria.
Art. 257. O Conhecimento de Transporte, nas prestações intermunicipais, será emitido em, no
mínimo, quatro vias, que terão a seguinte destinação:
I - a primeira via acompanhará a mercadoria até o destino, devendo ser entregue ao destinatário;
II - a segunda via será entregue ao remetente da mercadoria;
III - a terceira via será entregue à SEFAZ por ocasião do desembaraço da saída;
IV - a quarta via ficará fixa no estabelecimento emitente para exibição ao Fisco.
Art. 258. O Conhecimento de Transporte, nas prestações interestaduais, será emitido em, no
mínimo, cinco vias, que terão a seguinte destinação:
I - a primeira via acompanhará a mercadoria até o destino, devendo ser entregue ao destinatário;
II - a segunda via será entregue ao remetente da mercadoria;
III - a terceira via acompanhará a mercadoria para fins de controle do Fisco de destino;
IV - a quarta via será entregue à SEFAZ por ocasião do desembaraço da saída;
V - a quinta via ficará no arquivo do estabelecimento emitente para exibição ao Fisco.
Art. 259. Nas prestações internacionais, o Conhecimento de Transporte poderá ser redigido em
língua e moeda estrangeira, e exigidas tantas vias quantas forem necessárias para o controle dos demais
órgãos fiscalizadores.
Seção III-A, com os artigos 259-A a 259-B, acrescentada pelo Decreto 26.438/06, efeitos a
partir de 01.01.07
Seção III-A
Do Manifesto de Carga
Art. 259-A. O Manifesto de Carga, modelo 25, deverá ser emitido pelo transportador antes do
início da prestação do serviço, ainda que não se trate de transporte de carga fracionada, em relação a cada
veículo, e conterá as seguintes indicações:
I - a 1ª via acompanhará o transporte, até o destino final de toda a carga, para controle do Fisco
de destino;
II - a 2ª via será arquivada, para exibição ao Fisco de origem.
§ 2º Para efeito do disposto no caput deste artigo, entende-se por carga fracionada a que
corresponda a mais de um conhecimento de transporte.
Art. 260. As pessoas citadas no art. 37 e inscritas no CCA devem manter, em cada
estabelecimento, os seguintes livros fiscais, de conformidade com as operações ou prestações que
realizarem:
§ 3° Os livros Registro de Entradas, modelo 1-A, e Registro de Saídas, modelo 2-A, deverão ser
utilizados pelos contribuintes, sujeitos apenas à legislação do ICMS.
§ 7° O livro Registro de Inventário deverá ser utilizado por todos os estabelecimentos que
mantenham ou não mercadorias em estoque.
§ 9° O livro Registro de Apuração do ICMS deverá ser utilizado por todos os estabelecimentos
inscritos como contribuintes do ICMS, no regime de pagamento normal ou por estimativa.
§ 10. Relativamente aos livros fiscais de que trata este artigo, o contribuinte poderá acrescentar
outras indicações de seu interesse, desde que autorizadas pelo Fisco.
§ 11. Os livros Registro de Entradas e Registro de Saídas emitidos por sistema eletrônico de
processamento de dados, além das exigências previstas nos arts. 268 e 269, deverão discriminar, por
Código Fiscal Operações e Prestações – CFOP com as respectivas alíquotas, o valor contábil, a base de
cálculo e o imposto, creditado ou debitado, sem prejuízo do somatório de todas as parcelas.
Art. 261. Os livros fiscais, com suas folhas numeradas tipograficamente em ordem crescente,
somente poderão ser usados depois de autenticados pela repartição do Fisco Estadual.
Parágrafo único. Os livros fiscais devem ter suas folhas costuradas e encadernadas, de forma a
impedir a sua substituição.
Art. 262. A escrituração nos livros fiscais deve ser feita a tinta, com clareza, não podendo a
mesma atrasar-se por mais de cinco dias, ressalvados os casos em que forem atribuídos prazos especiais.
§ 1° Os livros não podem conter emendas ou rasuras e sua escrituração deverá ser totalizada nos
respectivos prazos de apuração do imposto.
§ 2° Quando não houver período expressamente previsto, os livros fiscais deverão ser totalizados
no último dia de cada mês.
Art. 263. Os contribuintes que mantiverem mais de um estabelecimento, seja filial, sucursal,
agência, depósito, fábrica ou outro qualquer, são obrigados a adotar, em cada estabelecimento,
escrituração em livros fiscais distintos, ressalvados os casos previstos neste Regulamento.
Art. 264. É facultado ao contribuinte manter escrita fiscal separada para computar as operações
incentivadas das não-incentivadas ou ainda para os diversos níveis de restituição de estabelecimento
industrial que se encontre no gozo de incentivos fiscais do imposto, apenas em relação aos livros Registro
de Entradas e Registro de Saídas, devendo o livro Registro de Apuração do ICMS englobar todas as
operações, independentemente da sua condição ou do nível de restituição.
Art. 265. Sem prévia autorização da Secretaria da Fazenda, os livros fiscais não poderão ser
retirados do estabelecimento, salvo para serem levados à repartição fiscal ou ao escritório do contador
credenciado.
§ 1° Presume-se retirado do estabelecimento o livro que não for exibido ao Fisco, quando
solicitado.
§ 2° Os agentes do Fisco devem arrecadar, mediante termo, todos os livros fiscais encontrados
fora do estabelecimento e devolvê-los ao contribuinte, aplicando-se, no ato da devolução, as penalidades
cabíveis.
§ 3° Aplica-se aos livros fiscais, nos casos de sinistro, furto, roubo, extravio, perda ou
desaparecimento, o disposto no art. 205.
Art. 266. Os contribuintes ficam obrigados a apresentar à repartição estadual de sua jurisdição,
dentro do prazo de dez dias, contados da data da cessação das atividades, os livros fiscais de seus
estabelecimentos, a fim de serem lavrados os respectivos termos de encerramento.
Parágrafo único. Após a devolução dos livros pelo Fisco Estadual, os contribuintes deverão
encaminhá-los ao Fisco Federal, nos termos da legislação própria.
Art. 267. Nos casos de transferência de propriedade do estabelecimento, o novo titular deverá
transferir para o seu nome, por intermédio da repartição estadual de seu domicílio fiscal, no prazo de trinta
dias da data da ocorrência, os livros fiscais em uso, assumindo a responsabilidade pela sua guarda,
conservação e exibição ao Fisco.
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, a repartição fiscal poderá exigir, ou se requerida pelo
contribuinte, a adoção de novos livros em substituição aos anteriormente em uso.
SUBSEÇÃO I
DO LIVRO DE REGISTRO DE ENTRADAS
Art. 268. O livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A, destina-se à escrituração do movimento
de entrada de mercadorias, bens ou serviços, a qualquer título, no estabelecimento do contribuinte.
§ 2° A escrituração deve ser feita a cada operação ou prestação, em ordem cronológica da data
da aquisição ou da entrada no estabelecimento ou do desembaraço aduaneiro, na hipótese do parágrafo
anterior.
§ 3° A escrituração deve ser feita, ainda, documento por documento, desdobrados em tantas
linhas quantas forem a natureza das operações ou prestações, segundo o Código Fiscal de Operações e
Prestações, anexo, nas colunas próprias, da seguinte forma:
a) coluna Código Contábil: o mesmo que o contribuinte utiliza no seu plano de contas;
b) coluna Código Fiscal: o previsto no Código Fiscal de Operações e Prestações;
VI - campos sob os títulos ICMS - Valores Fiscais e Operações com Crédito do Imposto,
compreendendo:
a) coluna Base de Cálculo: valor sobre o qual incidiu o imposto (ICMS);
b) coluna Alíquota: alíquota do ICMS que foi aplicada sobre a base de cálculo indicada na alínea
anterior;
c) coluna Imposto Creditado: montante do imposto creditado;
d) coluna ICMS Substituição Tributária: montante do imposto cobrado pelo vendedor;
e) coluna Contribuinte Substituto: ICMS a recolher descontado do vendedor ou executor do
serviço, diferido na operação com o vendedor ou prestador do serviço;
VII - campos sob os títulos ICMS - Valores Fiscais e Operações sem Crédito do Imposto,
compreendendo:
VIII - campos sob os títulos IPI - Valores Fiscais e Operações com Crédito do Imposto,
compreendendo:
IX - colunas sob os títulos IPI - Valores Fiscais e Operações sem Crédito do Imposto,
compreendendo:
a) coluna Isenta ou não Tributada: valor da operação, quando se tratar de entrada de mercadorias
ou serviços, cuja saída do estabelecimento remetente tenha sido beneficiada com isenção do IPI ou esteja
amparada por imunidade ou não-incidência bem como valor da parcela correspondente à redução da base
de cálculo, quando for o caso;
b) coluna Outras: valor da operação deduzida a parcela do IPI, se consignada no documento
fiscal, quando se tratar de entradas de mercadorias que não confiram ao estabelecimento destinatário
crédito do IPI, ou quando se tratar de entrada de mercadorias ou serviços cuja saída do estabelecimento
remetente tenha sido beneficiada com suspensão do IPI;
§ 4° A escrituração do livro deverá ser encerrada no último dia do período fiscal a que estiver
sujeito o contribuinte.
SUBSEÇÃO II
DO LIVRO DE REGISTRO DE SAÍDAS
Art. 269. O livro Registro de Saídas, modelo 2 ou 2-A, destina-se à escrituração do movimento
de saída de mercadorias ou serviços, a qualquer título, do estabelecimento do contribuinte.
a) coluna Código Contábil: o mesmo que o contribuinte utiliza no seu plano de contas;
b) coluna Código Fiscal: o previsto no Código Fiscal de Operações e Prestações;
IV - campos sob os títulos ICMS - Valores Fiscais e Operações com Débito do Imposto,
compreendendo:
V - campos sob os títulos ICMS - Valores Fiscais e Operações sem Débito do Imposto,
compreendendo:
a) coluna Isenta ou não Tributada: valor da operação ou prestação, deduzida a parcela do IPI, se
consignada no documento fiscal, quando se tratar de mercadorias ou serviços, cuja saída do
estabelecimento tenha sido beneficiada com isenção do ICMS ou esteja amparada por imunidade ou não-
incidência, bem como valor da parcela correspondente à redução da base de cálculo, quando for o caso;
b) coluna Outras: valor da operação ou prestação, deduzida a parcela do IPI, se consignada no
documento fiscal quando se tratar de mercadorias ou serviços, cuja saída do estabelecimento tenha sido
beneficiada com diferimento ou suspensão do ICMS, bem como outras saídas sem débito do imposto;
VI - campos sob os títulos IPI - Valores Fiscais e Operações com Débito do Imposto,
compreendendo:
a) coluna Base de Cálculo: valor sobre o qual incide o Imposto sobre Produtos Industrializados;
b) coluna Imposto Debitado: montante do imposto debitado;
VII - campos sob os títulos IPI - Valores Fiscais e Operações sem Débito do Imposto:
a) coluna Isenta ou não Tributada: valor da operação quando se tratar de mercadorias, cuja saída
do estabelecimento tenha sido beneficiada com isenção do IPI ou esteja amparada por imunidade ou não-
incidência, bem como valor da parcela correspondente à redução da base de cálculo, quando for o caso;
b) coluna Outras: valor da operação, deduzida a parcela do IPI, se consignada no documento
fiscal, quando se tratar de mercadorias, cuja saída do estabelecimento tenha sido beneficiada com
suspensão do recolhimento do Imposto sobre Produtos Industrializados;
§ 4° A escrituração do livro deverá ser encerrada no último dia do período fiscal a que estiver
sujeito o contribuinte.
SUBSEÇÃO III
DO LIVRO DE REGISTRO DE APURAÇÃO DO ICMS
Art. 270. O livro Registro de Apuração do ICMS, modelo 9, destina-se a registrar, agrupados
segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações, os totais dos valores contábeis e dos valores fiscais
relativos ao ICMS das operações e prestações de entradas e de saídas, extraídos dos livros fiscais.
§ 1° No livro a que se refere este artigo serão registrados também outros débitos ou créditos do
ICMS dos quais não caiba escrituração nos livros fiscais de que tratam os arts. 268 e 269.
§ 2° O livro referido neste artigo será escriturado por períodos fiscais a que estiver subordinado o
contribuinte.
SUBSEÇÃO IV
DO LIVRO DE REGISTRO DE INVENTÁRIO
Art. 271. O livro Registro de Inventário, modelo 7, destina-se a arrolar, pelos seus valores e com
especificações que permitam sua perfeita identificação, as mercadorias (matérias-primas, produtos
intermediários, materiais de embalagem, produtos manufaturados) e os produtos em fabricação existentes
no estabelecimento em 31 de dezembro de cada ano ou no último dia de cada mês, a critério do
contribuinte.
§ 2° O arrolamento em cada grupo deverá ser feito segundo a ordenação da Tabela prevista na
legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados.
a) coluna Unitário: valor de cada unidade das mercadorias, pelo custo real de aquisição ou de
fabricação, ou ainda pelo preço corrente no mercado ou bolsa, na falta daquele; no caso de matérias-
primas e/ou produtos em fabricação, o valor será o de seu preço de custo real;
b) coluna Parcial: valor correspondente ao resultado da multiplicação das colunas quantidade pelo
valor unitário;
c) coluna Total: valor correspondente à soma dos Valores Parciais, constantes da mesma
posição, inciso e subinciso referido no inciso I deste parágrafo;
§ 4° Após o arrolamento, deverão ser consignados o valor total de cada grupo mencionado no
caput e no § 1° e, ainda, o total geral do estoque existente.
§ 7° A escrituração deverá ser efetivada dentro de trinta dias, contados da data referida no caput
deste artigo.
Redação original:
§ 9° O contribuinte deverá entregar à repartição fazendária de sua jurisdição, até o último dia útil do mês de fevereiro do
ano subseqüente, uma cópia do respectivo inventário, facultada ao contribuinte a informação através da Declaração de
Apuração Mensal do ICMS – DAM, por sistema eletrônico, relativa ao mês de referência de fevereiro, se estabelecimento
comercial, ou de março, se estabelecimento industrial, os valores das mercadorias inventariadas em 31 de dezembro,
excetuados os casos de opção por informação mensal.
§ 10. Na hipótese de não haver sido implantado a recepção da DAM, por sistema eletrônico, o
contribuinte deverá entregar à repartição fazendária de sua jurisdição, até o último dia do mês de fevereiro
do ano subseqüente, uma cópia do inventário de mercadorias do seu estabelecimento.
SUBSEÇÃO V
DO LIVRO DE REGISTRO DE UTILIZAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS E TERMOS DE
OCORRÊNCIAS
Art. 272. O livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, modelo
6, destina-se à escrituração das aquisições de documentos fiscais, citados nos arts. 202 e 248,
confeccionados por estabelecimentos gráficos ou pelo próprio contribuinte usuário do documento fiscal
respectivo, bem como à lavratura pelo Fisco, de Termo de Ocorrências.
§ 2° A escrituração deverá ser feita nos quadros e colunas próprias, da seguinte forma:
I - quadro Espécie: espécie do documento fiscal confeccionado: Nota Fiscal, Nota Fiscal de Venda
a Consumidor ou outro documento;
II - quadro Série e Subsérie: série e subsérie correspondentes ao documento fiscal
confeccionado;
III - quadro Tipo: tipo de documento fiscal confeccionado: talonário, folhas soltas, formulários
contínuos;
IV - quadro Finalidade da Utilização: fins a que se destina o documento fiscal, identificando se
para vendas a contribuintes ou vendas a não-contribuintes;
V - coluna Autorização de Impressão: número da Autorização de Impressão de Documentos
Fiscais;
VI - coluna Impressos - Numeração: os números dos documentos fiscais; se sob regime especial,
tal circunstância deverá constar da coluna Observações;
VII - campo sob o título Fornecedor, compreendendo:
a) coluna Data: dia, mês e ano do efetivo recebimento dos documentos confeccionados;
b) coluna Nota Fiscal: série e subsérie e número da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento
impressor por ocasião da saída dos documentos fiscais confeccionados;
§ 3° Do total das folhas desse livro, cinqüenta por cento, no mínimo, destinam-se à lavratura, pelo
Fisco, de Termo de Ocorrências, as quais, devidamente numeradas, deverão ser impressas de acordo com
o modelo aprovado pelo Convênio s/n, de 15 de dezembro de 1966, que instituiu o SINIEF, e incluídas no
final do livro.
SUBSEÇÃO VI
DO LIVRO DE REGISTRO DE CONTROLE DA PRODUÇÃO E DO ESTOQUE
§ 1° A escrituração deve ser feita operação a operação, devendo ser utilizada uma folha para
cada espécie, marca, tipo e modelo de produto.
§ 2° A escrituração deve ser feita nos quadros e nas colunas próprias da seguinte forma:
VIII - coluna Estoque: quantidade em estoque após cada lançamento de entrada ou saída;
IX - coluna Observações: anotações diversas.
§ 7° O livro referido neste artigo poderá, a critério da autoridade competente do Fisco Estadual,
ser substituído por fichas, as quais deverão ser:
§ 8° Na hipótese do parágrafo anterior, deverá, ainda, ser previamente visada pela repartição do
Fisco Estadual, a ficha-índice em que, observada a ordem numérica crescente, será registrada a utilização
de cada ficha.
§ 9° A escrituração do livro mencionado no caput ou das fichas referidas nos §§ 7° e 8°, não pode
atrasar-se por mais de quinze dias.
§ 10. No último dia de cada mês, deverão ser somadas as quantidades e valores constantes das
colunas Entradas e Saídas, acusando o saldo das quantidades em estoque, que será transportado para o
mês seguinte.
SUBSEÇÃO VII
DO LIVRO DE REGISTRO DO SELO ESPECIAL DE CONTROLE
Art. 274. O livro Registro do Selo Especial de Controle, modelo 4, destinado à escrituração dos
dados relativos ao recebimento e à utilização do selo especial de controle previsto pela legislação do
Imposto sobre Produtos Industrializados.
a) coluna Nota Fiscal: número e série da Nota Fiscal emitida, referente à saída das mercadorias
do estabelecimento;
b) coluna Quantidade Utilizada: quantidade de selos utilizados nas mercadorias saídas do
estabelecimento;
c) coluna Quantidade Recolhida à Repartição: quantidade de selos recolhida à repartição por
qualquer motivo;
d) coluna Numeração de Selos: numeração, se houver, dos selos utilizados ou recolhidos à
repartição;
SUBSEÇÃO VIII
DO LIVRO DE REGISTRO DE IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS
§ 1° A escrituração deverá ser feita a cada operação, em ordem cronológica das saídas dos
documentos fiscais confeccionados e de impressão para utilização pelo próprio estabelecimento gráfico, ou
ainda por ocasião da emissão da AIDF, destinada ao impressor autônomo.
a) coluna Data: dia, mês e ano da efetiva entrega ao contribuinte usuário dos documentos fiscais
confeccionados;
b) coluna Notas Fiscais: série e subsérie e o número da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento
gráfico relativo à saída dos documentos fiscais confeccionados;
SUBSEÇÃO IX
DO LIVRO DE REGISTRO DE APURAÇÃO DO IPI
Art. 276. O livro Registro de Apuração do IPI, modelo 8, destina-se a registrar, de acordo com os
períodos de apuração fixados na legislação própria e segundo o modelo, os totais dos valores contábeis e
dos valores fiscais relativos ao Imposto sobre Produtos Industrializados das operações de entradas e
saídas, extraídas dos livros próprios e agrupadas segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações.
Parágrafo único. No livro a que se refere este artigo, serão registrados, também, os débitos e os
créditos fiscais do Imposto sobre Produtos Industrializados, a apuração dos saldos, os dados relativos às
guias de informação e apuração do Imposto sobre Produtos Industrializados e de recolhimento.
SUBSEÇÃO X
DOS DEMAIS LIVROS FISCAIS
Art. 277. Também são considerados livros fiscais o Livro Movimentação de Combustíveis - LMC e
o documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP, podendo o Fisco exigir a
escrituração de outros livros que se façam necessários em virtude da atividade do contribuinte.
Art. 278. O Livro de Movimentação de Combustível deverá ser utilizado pelo contribuinte inscrito
como Posto Revendedor (PR) de combustíveis líquidos e lubrificantes.
§ 2° A escrituração do livro de que trata este artigo obedecerá às instruções expedidas pelo
Departamento Nacional de Combustíveis.
Art. 279. O documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP deverá ser
utilizado por todos os contribuintes, independentemente de categoria ou ramo de atividade, na apuração do
valor do estorno de crédito do bem do ativo permanente.
Redação original:
§ 4° As folhas do CIAP relativas a cada exercício serão enfeixadas, encadernadas e autenticadas até o último dia do mês
de fevereiro do mês subseqüente, ressalvada a hipótese do contribuinte usuário de processamento de dados que dispuser
de autorização para guarda dos dados em meio magnético.
SEÇÃO V
DAS GUIAS FISCAIS
SUBSEÇÃO I
DA GUIA DE INFORMAÇÃO E APURAÇÃO DO ICMS
Art. 281. A GI/ICMS será preenchida, no mínimo, em duas vias, que terão o seguinte destino:
Art. 283. Estão dispensados da apresentação da GI/ICMS os contribuintes que, durante o período
de referência, não tenham realizado operações ou prestações interestaduais, inclusive com produtos ou
serviços isentos ou não tributados.
Art. 284. Para preenchimento da GI/ICMS deverão ser observadas as seguintes instruções:
III - relativamente às saídas de mercadorias e/ou prestações de serviços, os dados por Estado de
destino serão extraídos dos demonstrativos do livro Registro de Saídas, conforme segue:
a) campo valor contábil – não-contribuinte – os valores escriturados na coluna Valor Contábil, com
os Códigos Fiscais de Operações e Prestações – CFOP 6.18, 6.19, 6.45, 6.53 e/ou 6.63;
b) campo valor contábil – contribuinte – os valores escriturados na coluna Valor Contábil,
deduzindo-se desses os correspondentes aos CFOP citados na alínea anterior;
c) campo base de cálculo – não-contribuinte – os valores escriturados na coluna “base de cálculo”
com os CFOP citados na alínea “a”;
d) campo base de cálculo – contribuinte – os valores escriturados na coluna base de cálculo,
deduzindo-se destes os correspondentes aos CFOP citados na alínea “a”;
e) campo outras – os valores escriturados na coluna “outras”;
f) campo ICMS cobrado por substituição tributária – os valores escriturados na coluna
correspondente ao imposto cobrado por substituição tributária.
Art. 285. O contribuinte que encerrar as atividades deverá apresentar, até o prazo fixado para o
pedido de sua baixa de inscrição, as GI/ICMS com as informações referentes às operações e prestações
interestaduais realizadas:
I – no exercício imediatamente anterior caso não tenha sido entregue no prazo fixado no art. 282,
ou ainda, embora não tenha expirado o prazo para o cumprimento desta obrigação;
II – no período compreendido entre 1° de janeiro do próprio exercício até a data de encerramento
da atividade.
Art. 286. Para os fins de preenchimento da GI/ICMS, os Estados, Territórios e o Distrito Federal
serão identificados em conformidade com o seguinte código numérico:
ACRE ...................................................... 01 - 9
ALAGOAS................................................. 02 - 7
AMAPÁ..................................................... 03 - 5
AMAZONAS ............................................. 04 - 3
BAHIA ...................................................... 05 - 1
CEARÁ..................................................... 06 - 0
DISTRITO FEDERAL............................... 07 - 8
ESPÍRITO SANTO ................................... 08 - 6
GOIÁS ..................................................... 10 - 8
MARANHÃO ............................................ 12 - 4
MATO GROSSO....................................... 13 - 2
MINAS GERAIS ....................................... 14 - 0
PARÁ........................................................ 15 - 9
PARAÍBA ................................................. 16 - 7
PARANÁ................................................... 17 - 5
PERNAMBUCO ....................................... 18 - 3
PIAUÍ ....................................................... 19 - 1
RIO GRANDE DO NORTE....................... 20 - 5
RIO GRANDE DO SUL ............................ 21 - 3
RIO DE JANEIRO .................................... 22 - 1
RONDÔNIA.............................................. 23 - 0
RORAIMA................................................. 24 - 8
SANTA CATARINA ................................. 25 - 6
SÃO PAULO ............................................ 26 - 4
SERGIPE ................................................. 27 - 2
MATO GROSSO DO SUL........................ 28 - 0
TOCANTINS ............................................ 29 - 9
SUBSEÇÃO II
DA GUIA DE INFORMAÇÃO E APURAÇÃO DO IPI
Parágrafo único. O número de vias, local de apresentação e outras providências serão fixados
pela Secretaria da Receita Federal.
SUBSEÇÃO III
DA DECLARAÇÃO DE APURAÇÃO MENSAL
Art. 288. Os contribuintes sujeitos ao regime de pagamento do ICMS de que tratam os arts. 40 e
42 deste Regulamento e os substitutos tributários localizados em outra unidade da Federação,
apresentarão à repartição fiscal a Declaração de Apuração Mensal do ICMS - DAM.
§ 7° Para efeito do disposto no caput do art. 102, a Secretaria da Fazenda poderá exigir do
estabelecimento matriz informações consolidadas dos saldos apurados em todos os seus estabelecimentos
localizados no Estado.
Art. 289. A Declaração de Apuração Mensal do ICMS – DAM, entregue através de arquivo
magnético ou por teleprocessamento, somente será considerada apresentada à repartição fiscal após a
validação das informações contidas no arquivo magnético.
SEÇÃO VI
DO SELO FISCAL
Art. 290. O Selo Fiscal de Autenticidade e o Selo Fiscal de Entrada e/ou Trânsito de mercadorias,
instituídos pela Lei n° 2.351, de 18 de outubro de 1995, serão de utilização obrigatória nos documentos e
livros fiscais utilizados por contribuintes deste Estado e nas operações de entrada e de trânsito livre que
destine mercadoria para outro Estado.
§ 1° O Selo Fiscal de Autenticidade de livros, talonários e documentos fiscais será utilizado para
validar o uso desses documentos.
§ 2° O Selo Fiscal de Entrada e/ou Trânsito de mercadorias será utilizado para autenticar o
desembaraço/vistoria na repartição fiscal dos documentos que acobertam o transporte de mercadorias
provenientes de outra unidade da Federação e do exterior e na hipótese de trânsito de mercadorias
destinadas a outros Estados, quando em passagem pelo território amazonense.
§ 3° A utilização dos selos de que trata este artigo aplica-se também às operações e prestações
em que haja a desoneração do imposto.
Art. 291. A aplicação dos selos fiscais de autenticidade dar-se-á nos documentos fiscais,
inclusive formulários contínuos, nos modelos abaixo relacionados:
Nova redação dada ao inciso XIII pelo Decreto 24.058/04, efeitos a partir de 03.03.04.
Art. 292. O Selo Fiscal de Autenticidade de documentos fiscais será aposto na 1 a (primeira) via
de cada documento fiscal:
I - pelo estabelecimento gráfico credenciado, nos documentos autorizados pela Secretaria da
Fazenda, para controle de suas impressões e autenticidade pelo Fisco;
II - pela repartição fiscal, nas Notas Fiscais de mercadorias provenientes de outras unidades
federadas ou de mercadorias em trânsito livre destinadas a outros Estados.
Art. 293. A aplicação do Selo Fiscal de Entrada/Trânsito será obrigatória para todas as atividades
econômicas na comprovação de regularidade das suas operações e prestações e será aposto pelo servidor
fazendário no verso da 1a. via do documento fiscal ou, na impossibilidade, no anverso, sem prejuízo de
suas informações, por ocasião da vistoria/desembaraço nos Postos da Secretaria da Fazenda,
relativamente a mercadoria oriunda de outra unidade federada ou do exterior e no momento em que se der
a passagem do veículo por Posto Fiscal quando do trânsito de mercadoria em território amazonense com
destino a outro Estado.
Art. 294. Considerar-se-á inidôneo o documento fiscal sem o selo ou selado sem a observação
das exigências legais, que:
I - for emitido neste Estado para acobertar operações internas, interestaduais ou as destinadas ao
exterior, ressalvados os casos previstos no parágrafo único do art. 291;
II - for emitido para acobertar operação de importação de mercadorias do exterior destinadas a
este Estado;
III - acompanhar a entrada em território amazonense de mercadoria oriunda de outra unidade da
Federação;
IV - acobertar o trânsito de mercadoria oriunda e destinada a outro Estado;
V - acobertar o trânsito de mercadoria importada do exterior com destino a outra unidade da
Federação.
Art. 295. Somente serão expedidas Autorizações para Impressão de Documentos Fiscais - AIDF
para os estabelecimentos gráficos que se encontrem credenciados na Secretaria da Fazenda, na forma
prevista na legislação tributária pertinente.
SEÇÃO VII
DO CANCELAMENTO E DA DEVOLUÇÃO
Art. 296. Compreende-se por cancelamento de documento fiscal a anulação por parte do
contribuinte, na mesma data de sua emissão, desde que não tenha ocorrido a saída da mercadoria, bem
como não tenham sido executados os serviços de transportes e de comunicação e o respectivo registro no
livro Registro de Saídas.
Art. 297. O cancelamento de documento fiscal somente se torna efetivo quando todas as suas
vias forem mantidas no talonário ou, tratando-se de formulário contínuo, arquivadas em pasta própria.
§ 2° Fica dispensada a emissão de expediente de que trata o parágrafo anterior, para a SEFAZ,
se na via em poder do contribuinte constar carimbo ou recibo da repartição.
Art. 298. O contribuinte fará constar no documento fiscal cancelado, declaração sumária do
motivo que determinou o cancelamento e a referência, se for o caso, ao novo documento emitido.
a) avaria;
b) vício, defeitos e diferença na qualidade ou na quantidade;
c) divergências nos prazos e nos preços ajustados;
d) saída de mercadorias cuja entrega seja sustada anteriormente à sua entrada no
estabelecimento do destinatário, por motivos supervenientes;
e) quando a mercadoria houver saído para simples demonstração.
§ 2° A Nota Fiscal de que trata o parágrafo anterior servirá para acompanhar a mercadoria em
seu retorno ao estabelecimento de origem.
Art. 300. No caso de emissão de Nota Fiscal para entrega futura, ocorrendo desistência do
adquirente após a saída da mercadoria, proceder-se-á à recuperação do imposto debitado com a emissão
da Nota Fiscal correspondente a entrada, nela consignando, sob observação, o número, série, data e
valores do documento fiscal original, desde que se trate de operações entre contribuintes.
Art. 302. No caso de devolução de mercadorias por pessoa jurídica de direito público ou privado,
não contribuinte do ICMS, é permitida a recuperação do imposto pago por ocasião da saída, se cumpridas
as seguintes formalidades:
I - emissão da Nota Fiscal relativa à entrada de mercadoria, com o registro obrigatório no livro
próprio;
II - prova da devolução de que trata o caput, discriminando os produtos e relatando os motivos da
devolução, independentemente da emissão da Nota Fiscal relativa a entrada da mercadoria.
§ 1° Salvo autorização do Fisco ou na hipótese de que trata o inciso II do caput do art. 299, é
vedado o crédito fiscal após o decurso de cento e vinte dias contados da data da saída da mercadoria.
Nova redação dada ao art. 303 pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01. 01.07.
Art. 303. Somente será permitido o aproveitamento de crédito fiscal pela devolução de produto
incentivado, quando o mesmo sofra novo processo de industrialização.
§ 1º O disposto no caput deste artigo não prejudica o aproveitamento do crédito correspondente
ao percentual não incentivado.
I - emissão de Nota Fiscal de saída (natureza da operação - devolução) pelo comprador, desde
que a Nota Fiscal correspondente à compra anulada, haja sido escriturada no seu livro Registro de
Entradas, com direito a crédito;
II – escrituração no livro Registro de Entradas da Nota Fiscal de devolução de que trata o inciso
anterior;
III - emissão de Nota Fiscal relativa a entrada da mercadoria, pelo vendedor, quando o comprador
não possuir Nota Fiscal.
Art. 305. Quando a mercadoria recebida pelo comprador gerar crédito fiscal presumido, ou não
gerar crédito, a devolução deverá ser acompanhada da Nota Fiscal (natureza da operação - devolução)
sem o destaque do ICMS, constando observação alusiva ao fato.
§ 2º Ocorrendo o disposto neste artigo sem que o comprador tenha se creditado do ICMS
destacado, poderá apropriar-se do crédito proporcionalmente às mercadorias devolvidas, desde que
cumpridas as seguintes exigências:
I - emitir Nota Fiscal relativa à entrada das mercadorias, registrando-a no livro Registro de
Entradas, na coluna "Operações Com Crédito do Imposto", dela constando o número, série e data da
emissão da Nota Fiscal de devolução;
II - manter arquivadas em pasta exclusiva, as Notas Fiscais (natureza da operação: devolução)
para fins de exibição ao Fisco.
Art. 306. O valor do imposto da mercadoria devolvida será igual ao destacado no documento
original, sob pena de estorno da diferença do crédito e aplicação dos acréscimos legais.
Art. 307. O estabelecimento que receber, em retorno, mercadoria por qualquer motivo não
entregue ao destinatário, para se creditar do imposto debitado por ocasião de saída deverá
cumulativamente:
I - mencionar, no verso da primeira via da Nota Fiscal, o motivo pelo qual não foi entregue a
mercadoria;
II - efetuar o transporte, em retorno, acompanhado da própria Nota Fiscal mencionada no inciso
anterior e do Conhecimento de Transporte, se for o caso;
III - emitir Nota Fiscal relativa a entrada da mercadoria, lançando-a no livro Registro de Entrada,
na coluna "Operações Com Crédito Imposto";
IV - manter arquivadas, em pasta exclusiva, a primeira via da Nota Fiscal emitida por ocasião da
saída e correspondência do transportador explicativa do fato, quando o transporte houver sido efetuado por
terceiros;
V - exibir, sempre que exigidos, todos os elementos, inclusive contábeis, comprobatórios de que a
importância, eventualmente debitada ao destinatário, não foi recebida.
Art. 308. Não dará direito ao crédito do imposto a devolução de mercadoria imprestável e que não
mais possa ser objeto de comercialização, no seu estado original.
Art. 309. As mercadorias devolvidas ficarão sujeitas ao imposto quando novamente saírem do
estabelecimento.
Nova redação dada ao art. 310 pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01.
Art. 310. Não será admitido crédito fiscal quando a saída da mercadoria tenha se dado por meio
de Nota Fiscal de Venda a Consumidor ou Cupom Fiscal, exceto quando o contribuinte atender o disposto
no art. 30.
Redação original:
Art. 310. Em nenhuma hipótese será admitido crédito fiscal quando a saída da mercadoria tenha se dado por meio da
Nota Fiscal de Venda a Consumidor ou Cupom Fiscal.
Artigos 310-A a 310-E acrescentados pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01.01.07
• Vide Convênio ICMS 129/06.
Art. 310-A. O disposto nos artigos 310-B, 310-C e 310-D, referente às operações com partes e
peças substituídas em virtude de garantia, se aplica:
Art. 310-B. Na entrada de peça defeituosa a ser substituída, o revendedor ou a oficina autorizada
deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, que conterá, além dos demais requisitos, as seguintes
indicações:
§ 1º A Nota Fiscal de que trata este artigo poderá ser emitida no último dia do período de
apuração do imposto, englobando todas as entradas de peças defeituosas no período, desde que:
§ 2º A Nota Fiscal de que trata o caput será escriturada no livro Registro de Entradas, na coluna
“Operações ou Prestações com Crédito do Imposto”.
Art. 310-C. Na remessa da peça defeituosa para o fabricante, o revendedor ou a oficina deverá:
I - emitir Nota Fiscal de Saída, modelo 1 ou 1-A, que conterá, além dos demais requisitos, as
seguintes indicações:
II - escriturar a Nota Fiscal referida no inciso I deste artigo no livro Registro de Saídas, fazendo
constar a expressão “remessa de peça defeituosa para o fabricante”.
§ 1º O fabricante efetuará a escrituração da Nota Fiscal referida neste artigo no livro Registro de
Entradas, na coluna "Operações ou Prestações com Crédito do Imposto".
Parágrafo único. A base de cálculo para efeito de pagamento do imposto será o valor a ser
debitado ao fabricante, que não poderá ser inferior ao preço de aquisição da peça nova que substitui a peça
defeituosa.
a) deverá ser emitida tendo por base a Ordem de Serviço ou a Nota Fiscal de Serviço, com
destaque do ICMS, tendo como destinatário o próprio emitente;
b) deverá indicar como natureza da operação: “5.949 – Outra saída de mercadoria ou prestação
de serviço não especificado”;
c) deverá conter, no campo “Informações Complementares”, a destinação da mercadoria,
identificando a máquina ou equipamento objeto do conserto, por marca, modelo e número de fabricação ou
do chassi, o nome do cliente, seu endereço e CNPJ ou CPF;
d) deverá identificar o técnico responsável que acompanhará o trânsito das mercadorias, por
nome, número da Cédula de Identidade e do CPF, no corpo do documento fiscal.
a) as que não forem utilizadas no reparo ou manutenção terão seu retorno acobertado pela
mesma Nota Fiscal de saída, respeitado o prazo estabelecido no caput deste artigo;
b) as efetivamente utilizadas no reparo ou manutenção das máquinas ou equipamentos deverão
ser relacionadas no verso da primeira via da Nota Fiscal de Saída e confirmadas pelo cliente com sua
assinatura, CPF ou CNPJ e data.
III – quando do término do prazo previsto no caput deste artigo, ou da conclusão dos serviços, o
que ocorrer primeiro, deverão ser emitidas:
a) Nota Fiscal, com destaque do ICMS, para entrada no estoque das mercadorias relacionadas na
Nota Fiscal de que trata o inciso I do caput deste artigo, contendo o número desta e o da Ordem de
Serviço; e
b) Nota Fiscal de venda das peças ou partes efetivamente utilizadas no reparo ou manutenção
para o cliente, fazendo menção às Notas Fiscais de saída e a de entrada.
CAPÍTULO XVI
DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS
SEÇÃO I
DAS OPERAÇÕES COM SALVADOS DE SINISTRO
Art. 312. Para efeito da não-incidência prevista no art. 4°, inciso IX, deste Regulamento, será
exigida a apresentação do documento de registro da ocorrência com os bens ou mercadorias sinistradas,
no órgão especializado e de cópia de publicação do comunicado ao público no caso de perda ou extravio
dos documentos fiscais relativos aos mesmos.
Art. 313. O não cumprimento do disposto no artigo anterior autoriza a exigência do imposto
incidente sobre os bens ou mercadorias pelo preço corrente no mercado.
Parágrafo único. Aplicam-se ao estabelecimento inscrito na forma do art. 311 com relação às
operações citadas neste artigo, o prazo de pagamento previsto no inciso II, alínea "c", do art. 107, bem
como as demais obrigações tributárias previstas neste Regulamento.
SEÇÃO II
DAS OPERAÇÕES SOB CONTRATO DE ARRENDAMENTO MERCANTIL E LOCAÇÃO
Art. 314. A empresa que promover operações com bens ou mercadorias, a título de contrato de
arrendamento mercantil ou locação, ainda que estes não transitem fisicamente por seu estabelecimento,
fica obrigada a se inscrever sob o regime de pagamento normal no Cadastro de Contribuintes do Estado do
Amazonas (CCA).
§ 1° A Nota Fiscal que acobertar a saída do bem ou mercadoria de que trata este artigo, deve
conter, além dos elementos previstos neste Regulamento, as seguintes indicações:
I - número do contrato;
II - valor total da operação;
III - prazo do arrendamento;
IV - valor residual do bem ou mercadoria.
§ 2° Aplicam-se também à empresa de que trata este artigo as demais obrigações tributárias
previstas neste Regulamento.
Art. 315. Não incide o imposto na saída de bens ou mercadorias, do estabelecimento arrendador
com destino ao estabelecimento arrendatário, sob o título de contrato de arrendamento mercantil ou
locação, celebrado no território nacional.
Parágrafo único. Não incide também o ICMS no retorno, ainda que fictamente, do bem ou
mercadoria ao estabelecimento arrendador ou locador pelo motivo do término do contrato ou inadimplência
do arrendatário ou locatário.
SEÇÃO III
DAS OPERAÇÕES RELATIVAS A CONSTRUÇÃO CIVIL
• Vide, sobre construção civil, o Decreto 28.221/09, com efeitos a partir de 1º.01.09
Arts. 317, 318, 319 e 320 revogados pelo Decreto 28.221/09, efeitos a partir de 1º.01.09
Redação original:
Art. 317. A empresa com atividade econômica de construção civil fica obrigada a se inscrever na repartição fiscal de seu
domicílio e cumprir as obrigações tributárias pertinentes previstas neste Regulamento.
§ 1° Considera-se empresa de construção civil, para efeito do disposto nesta Seção, a pessoa, natural ou jurídica, que
executa obras de engenharia civil, promovendo a circulação de mercadorias em seu próprio nome ou de terceiros.
§ 2° Entende-se por obra de engenharia civil:
I - construção, demolição, reforma ou reparação de prédios ou de outras edificações;
II - construção e reparação de ruas, estradas, pontes, viadutos, logradouros públicos e demais obras de arte ou de
urbanização;
III - construção do sistema de abastecimento de água, obras de instalações de redes hidráulicas, drenagem de águas e
obras de saneamento;
IV - construção de obras, instalações de redes elétricas e hidroelétricas;
V - execução de obras de montagem e construção de estruturas em geral.
§ 3° Não se aplica o disposto neste artigo à empresa que se dedica às atividades de construção civil, sem promover a
circulação de mercadorias, tais como elaboração de plantas, projetos, cálculos, sondagem de solo, administração e
fiscalização de obras.
Art. 318. A empresa de construção civil será obrigada a recolher o ICMS, quando da:
I - entrada de mercadoria importada do exterior;
II - saída de mercadorias ou materiais produzidos fora do local da obra de sua responsabilidade ou de terceiros;
III - saída de mercadorias ou materiais, inclusive sobras e resíduos, decorrentes de obra executada ou demolida, se
destinados a terceiros;
IV - entrada de mercadorias adquiridas para aplicação nas obras, ainda que por contrato de subempreitada, se
desacompanhada de Nota Fiscal hábil;
V - entrada de mercadorias ou bens oriundas de outra unidade da Federação.
§ 1° A Nota Fiscal que acobertar mercadorias destinadas exclusivamente a emprego em obras será escriturada na coluna
"Outras" do correspondente livro fiscal.
§ 2° A não-comprovação da documentação fiscal relativa às entradas de mercadorias ou materiais utilizados na obra
importa a presunção de que foram adquiridos sem Nota Fiscal.
Art. 319. As mercadorias ou materiais adquiridos por empresa de construção civil podem ser entregues diretamente no
local da obra desde que na documentação fiscal conste a razão social, endereço e o número de inscrição estadual do
estabelecimento adquirente, bem como a indicação expressa do local da obra onde serão entregues as mercadorias ou
materiais.
Art. 320. A empresa de construção civil que pratique também atividades de comercialização de materiais de construção,
sempre que realizar remessas para as obras, deve emitir Nota Fiscal correspondente, destacando o imposto, observando
a forma e o prazo de recolhimento do ICMS, previstos neste Regulamento.
Art. 317-A. Fica vedada a inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado do Amazonas - CCA
de sociedades empresárias ou de empresários individuais cuja atividade econômica seja a de construção
civil.
§ 1º O disposto no caput deste artigo se aplica àqueles que executem obras de construção civil
por incorporação, administração, empreitada ou subempreitada e às cooperativas habitacionais.
VI - obras hidráulicas;
Nova redação dada ao caput do art. 318-A pelo Decreto 28.897/09, efeitos a partir de
06.08.09
Art. 318-A. Nas aquisições interestaduais, a sociedade empresária ou o empresário individual do
ramo da construção civil informará ao fornecedor que a alíquota a ser adotada na operação será a
praticada nas operações internas do Estado de origem, nos termos do art. 155, § 2º, inciso VII, alínea “b”,
da Constituição Federal.
Redação original do art. 318-A acrescentado pelo Decreto 28.221/09, efeitos a partir de 1º.01.09:
Art. 318-A. Nas aquisições interestaduais, a sociedade empresária ou o empresário individual do ramo da construção civil
informará ao fornecedor que a alíquota a ser adotada na operação será a praticada nas operações internas no Amazonas,
nos termos do art. 155, § 2º, inciso VII, alínea ‘b’, da Constituição Federal.
Art. 319-A. As operações de saída de mercadorias praticadas pela sociedade empresária ou pelo
empresário individual do ramo da construção civil destinadas à aplicação em obras de sua
responsabilidade, não estão sujeitas à incidência do imposto.
Nova redação dada ao parágrafo único pelo Decreto 28.897/09, efeitos a partir de 06.08.09
Parágrafo único. O trânsito das mercadorias, nas operações de que trata o caput deste artigo,
será acobertado:
I - pela respectiva Nota Fiscal de aquisição ou pelo documento fiscal emitido pelo órgão municipal
competente; ou
II - por Nota Fiscal Avulsa emitida pela SEFAZ, na hipótese de desmembramento da quantidade
da mercadoria a ser transportada.
Redação original do parágrafo único acrescentado pelo Decreto 28.221/09, efeitos a partir de 1º.01.09:
Parágrafo único. O trânsito das mercadorias, nas operações de que trata o caput deste artigo, será acobertado pelas
respectivas notas fiscais de aquisição.
Art. 320-A. A sociedade empresária ou o empresário individual, do ramo da construção civil, que
eventualmente realizar operações de saída de mercadorias não destinadas à aplicação em obras de sua
responsabilidade, deverá solicitar à SEFAZ a emissão de Nota Fiscal Avulsa para acobertar a operação,
bem como recolher o imposto devido, na forma disciplinada neste Regulamento.
Parágrafo único. A inscrição do estabelecimento de que trata o caput deste artigo no CCA será
vinculada a sua inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, cuja atividade principal,
conforme descrição constante do código na Classificação Nacional de Atividade Econômica – CNAE, seja
uma das atividades econômicas sujeita à incidência do imposto.
III – o contribuinte deverá celebrar Termo de Acordo com a SEFAZ, por meio do qual serão
estabelecidas restrições e medidas de controle, tendentes a assegurar que as mercadorias adquiridas com
o benefício sejam destinadas, exclusivamente, a transferências entre estabelecimentos da mesma empresa,
tais como:
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não dispensa o contribuinte da apresentação
da DAM.
SEÇÃO IV
DAS OPERAÇÕES RELATIVAS A DISTRIBUIÇÃO DE BRINDES
Art. 321. O estabelecimento que adquirir mercadorias para a distribuição em forma de brindes,
deverá:
I - escriturar a Nota Fiscal emitida pelo fornecedor dos brindes no livro Registro de Entradas,
utilizando o crédito do ICMS correspondente, se for o caso;
II - emitir, no período em que se efetuou a escrituração de que trata o inciso anterior, Nota Fiscal
pela quantidade total dos brindes, com destaque do ICMS pelo valor do custo da mercadoria, tendo por
destinatário o próprio estabelecimento.
§ 2° No transporte ou movimentação das mercadorias de que trata este artigo para distribuição,
atendida a condição do inciso II do caput, os brindes deverão estar acobertados pela emissão de Nota
Fiscal sem destaque do imposto.
SEÇÃO V
DOS PRODUTOS IN NATURA E AGROPECUÁRIOS
• Vide art 4º do Decreto nº 24.058/2004.
Art. 322. Na saída de produto in natura ou agropecuário, promovida pelo próprio produtor, é
responsável pelo recolhimento do ICMS, o estabelecimento adquirente ou recebedor do produto, ainda que
do mesmo titular, na qualidade de contribuinte substituto.
Nova redação dada ao parágrafo único pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01
Parágrafo único. O diferimento previsto no caput não se aplica aos produtos decorrentes da
extração florestal ou mineral, ressalvado o disposto no inciso II, § 4º, do art. 109.
Redação original:
Parágrafo único. O diferimento previsto no caput não se aplicam aos produtos decorrentes da extração florestal ou
mineral.
Art. 323. O produto in natura ou agropecuário circulará acobertado de Nota Fiscal de Produtor ou
de Nota Fiscal Avulsa, se a operação for promovida por produtor não inscrito.
Parágrafo único. Os documentos fiscais das operações promovidas com produtos in natura, ao
ingressarem no Município de destino, deverão ser desembaraçadas junto à repartição fiscal da Secretaria
da Fazenda.
Art. 324. O produto "in natura" ou agropecuário somente circulará para fora do Estado após a
emissão da Nota Fiscal e do competente desembaraço junto à Secretaria da Fazenda.
Art. 326. Para poder adquirir produtos in natura ou agropecuários em nome de contribuinte
devidamente habilitado, as Agências observarão se os prepostos estão munidos de documentos que os
autorizem a praticar atos em nome da firma ou razão social destinatária dos produtos.
§ 1° O contribuinte que autorizar prepostos para o exercício de qualquer atividade em seu nome,
é responsável por todos os atos por estes praticados, quando relacionados com a obrigação tributária do
ICMS.
§ 2° Em não possuindo a autorização prevista neste artigo, o imposto será exigido no momento
do desembaraço do produto.
Art. 327. Para as saídas de pescado em operações interestaduais e para o Exterior é exigido o
Certificado Sanitário emitido pela Delegacia do Ministério da Agricultura.
Parágrafo único. O pescado seco será embalado em pacotes, cuja forma, tamanho e peso
deverá obedecer às disposições contidas no Regulamento daquele órgão.
Art. 328. Nas operações realizadas com produtos agropecuários, o ICMS será recolhido:
Art. 329. Terá Cadastro Simplificado o produtor primário, para inscrição de pessoa física que
exerça atividade de produção rural, quer como proprietário, usufrutuário, comodatário, arrendatário, meeiro,
ou possuidor de imóvel rural.
Art. 330. O produtor primário inscrito na forma do artigo anterior estará habilitado a usufruir dos
seguintes benefícios:
Nova redação dada ao inciso II pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1º.01.04
§ 1° Fica dispensado o ICMS diferido de que trata o inciso III, do caput, quando a saída
subseqüente se destinar a órgãos da Administração Direta, Indireta e Fundacional, federal, estadual ou
municipal.
SEÇÃO VI
DO COMÉRCIO AMBULANTE E REGATÃO
Art. 331. As pessoas naturais que realizarem o comércio ambulante de mercadorias por conta
própria ou de terceiros, ficam obrigadas a se inscrever na repartição fiscal do Estado, com jurisdição na
localidade do seu domicílio.
I – ambulante-feirante, como tal entendidas as pessoas naturais que conduzem mercadorias para
venda diretamente ao consumidor ou utilizem como carregadores animais ou veículos, motorizados ou não;
II - ambulante-transportador, assim considerados os proprietários ou responsáveis por veículos
de qualquer espécie que conduzem para venda, mercadorias à ordem ou sem destinatário certo, desde
que os veículos não pertençam às empresas que efetuam vendas fora do estabelecimento.
Parágrafo único. Antes de o ambulante iniciar sua atividade no Estado ou quando ingressar em
outro Município, deverá apresentar-se à repartição fiscal da localidade onde pretenda exercer essa
atividade, a fim de comprovar sua condição, bem como a regularidade no pagamento do tributo, exibindo as
Notas Fiscais relativas às mercadorias que estão sendo objeto de comercialização.
I – os responsáveis pela exposição ou feira deverão, previamente, solicitar autorização dos Fiscos
estadual e municipal para realizar o evento, indicando na oportunidade a data, o local, o horário do
funcionamento e o nome das empresas que participarão do evento;
II – somente poderão participar dos eventos as empresas em situação regular junto ao Fisco de
origem do estabelecimento expositor e a empresa promotora que esteja regularmente inscrita no Município
de realização do evento;
III – as mercadorias devem ser previamente desembaraçadas e conferidas fisicamente pelo Fisco
amazonense, sendo vedado às transportadoras efetuarem a entrega sem o prévio desembaraço e vistoria
física;
IV – a comercialização das mercadorias far-se-á, exclusivamente, a contribuintes inscritos no CCA
que comprovem a regularidade da sua situação mediante a apresentação do seu Cartão de Inscrição
estadual;
V – deverão indicar ao Fisco amazonense o número, série e subsérie dos documentos fiscais que
serão utilizados, bem como apresentar tabela de preço a ser praticada durante o evento, que deverá
permanecer afixada em local visível ao público.
§ 1° As empresas expositoras, por ocasião da saída das mercadorias com destino à exposição ou
feira em território amazonense, ficam obrigadas ao pagamento do imposto antecipado na origem, através
de Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE em favor do Estado do Amazonas,
correspondente ao resultado da aplicação da alíquota interna sobre o total da Nota Fiscal, acrescido do
percentual de agregado de cinqüenta por cento, deduzindo-se a parcela relativa ao imposto devido ao
Estado de origem.
§ 2° Para a apuração do ICMS devido pelas vendas realizadas, na hipótese prevista no caput, a
base de cálculo é a constante da tabela de preços de que trata o seu inciso V, aplicando-se a alíquota de
dezessete por cento, deduzindo-se o valor correspondente ao crédito fiscal constante em destaque na Nota
Fiscal de origem, no Conhecimento de Transporte e na Guia Nacional de Recolhimento de Tributos
Estaduais – GNRE.
I - fixado na alínea “d”, do inciso I, do art. 107 deste Regulamento, quando se tratar de
contribuintes inscritos no CCA;
II – no momento do desembaraço, antes de iniciar suas atividades, quando não inscrito no CCA;
III – antecipadamente, na ocasião do embarque das mercadorias para este Estado, acrescido do
valor correspondente ao ICMS incidente sobre o percentual de agregado de cinqüenta por cento, deduzido
o somatório dessas parcelas do valor do imposto devido ao Estado de origem, através de GNRE, quando
se tratar de contribuintes inscritos em outra unidade da Federação, previstos no § 2° do artigo anterior;
IV – imediatamente após a apuração de que trata o § 2° do artigo anterior.
Art. 335. É considerada em situação irregular toda mercadoria que for encontrada em poder de
ambulante sem documentação fiscal ou com documentação fiscal inidônea.
Art. 336. Quando o ambulante ou regatão for inscrito em outro Estado, deverá apresentar-se à
primeira repartição arrecadadora ou Posto Fiscal, ao ingressar neste Estado a fim de:
I - comprovar a sua situação fiscal;
II - comprovar a regularidade da mercadoria conduzida;
III - recolher antecipadamente o ICMS sobre o estoque das mercadorias em seu poder.
Parágrafo único. No caso deste artigo, se a mercadoria conduzida estiver ou não acompanhada
de documento fiscal, aplicar-se-á o mesmo critério de base de cálculo para a cobrança do ICMS por
substituição tributária, prevista neste Regulamento.
Art. 337. Regatões são as sociedades comerciais e firmas individuais, inscritas na categoria
normal-regatão, assim compreendidas as que exerçam suas atividades comerciais em embarcações de
quaisquer espécies e que circulem em um ou mais municípios deste Estado.
Art. 339. Aplicam-se aos contribuintes inscritos na categoria de regatão as disposições do art. 334
deste Regulamento.
Art. 340. A inobservância de qualquer dos dispositivos previstos nesta Seção sujeitará o infrator
às penas estabelecidas na legislação tributária.
Art. 343. As sociedades comerciais e as firmas individuais que operem com embarcações, na
forma disposta no art. 336 deste Regulamento, ficam sujeitas ao cumprimento das demais obrigações
tributárias previstas neste Regulamento.
SEÇÃO VII
DAS OPERAÇÕES COM DEPÓSITO FECHADO
Art. 344. Na saída interna de mercadorias com destino a depósito fechado do próprio contribuinte-
depositante, ou no seu retorno, deve ser emitida Nota Fiscal contendo os requisitos exigidos neste
Regulamento e especialmente:
Art. 345. Na saída de mercadorias armazenadas em depósito fechado, com destino a outro
estabelecimento ainda que da mesma empresa, o estabelecimento depositante emitirá Nota Fiscal
contendo os requisitos exigidos neste Regulamento e especialmente:
I - o valor da operação;
II - a natureza da operação;
III - o lançamento do IPI, se devido;
IV - o destaque do ICMS, se devido;
V - a circunstância de que as mercadorias estão sendo retiradas do depósito fechado,
mencionando-se, quanto a este, o endereço e o número de registro na SEFAZ.
§ 1° Na hipótese deste artigo, o estabelecimento depositante, no ato da saída, deverá emitir outra
Nota Fiscal em seu próprio nome, relativo ao retorno das mercadorias conforme previsto no artigo anterior.
§ 2° O depósito fechado indicará no verso das vias da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento
depositante, que devem acompanhar as mercadorias até o seu destino, a data da saída, o número, a série
e a data da Nota Fiscal a que se refere o parágrafo anterior (do retorno simbólico).
§ 3° A Nota Fiscal a que alude o § 1°, deve ser arquivada no estabelecimento depositante, que a
registrará na coluna própria do livro Registro de Entradas.
§ 4° As mercadorias devem ser acompanhadas, no seu transporte, da Nota Fiscal de que trata o
caput, emitida pelo estabelecimento depositante.
§ 5° Na hipótese do § 1°, poderá ser emitida Nota Fiscal de retorno simbólico, contendo resumo
diário das saídas mencionadas neste artigo, à vista da via adicional de cada Nota Fiscal emitida pelo
estabelecimento depositante, que permanecerá no Depósito Fechado.
Art. 346. Na saída de mercadorias para entrega diretamente a depósito fechado do destinatário,
localizado neste Estado, o remetente deve emitir Nota Fiscal contendo os requisitos exigidos neste
Regulamento e indicando:
§1° O depósito fechado deve apor, na Nota Fiscal referida no caput a data da entrada efetiva das
mercadorias, remetendo-a ao estabelecimento depositante.
§ 4° O crédito fiscal do IPI e/ou do ICMS, quando cabível, deverá ser conferido ao
estabelecimento depositante.
Seção VII-A, com os artigos 347-A a 347-G, acrescentada pelo Decreto 26.438/06, efeitos a
partir de 01.01.07
Seção VII-A
Dos Depósitos das Transportadoras
Art. 347-B. Em nenhuma hipótese poderá ser mantida no Depósito mercadoria a granel ou em
unidade de carga sem o respectivo lacre original.
Art. 347-C. Na entrada e na saída do Depósito, a carga deverá estar acompanhada da Nota Fiscal
de aquisição ou da Declaração de Importação da mercadoria, observado o disposto no parágrafo 3º do
artigo 202 deste Regulamento, bem como do Conhecimento de Transporte que acobertou a prestação.
Parágrafo único. No caso de saída da carga de que trata o caput, com destino a estabelecimento
diverso daquele que a tiver adquirido, esta deverá estar também acobertada pela Nota Fiscal de venda
referente à operação interestadual ou de importação.
Art. 347-D. Somente poderão ser mantidas no Depósito, mercadorias pertencentes a terceiros que
estiverem sob responsabilidade do transportador em decorrência da prestação do serviço.
Parágrafo único. O documento de que trata o caput deverá ser mantido na guarita do Depósito
para exibição ao Fisco.
SEÇÃO VIII
DAS OPERAÇÕES COM ARMAZÉM GERAL
Art. 348. Na saída de mercadoria para depósito em armazém geral, localizado no mesmo Estado
do estabelecimento remetente, este emitirá Nota Fiscal que conterá os requisitos previstos na legislação e
especialmente:
I - o valor da mercadoria;
II - a natureza da operação: Outras Saídas - Remessa para Armazém Geral;
III - a indicação dos dispositivos legais em que estiver prevista a não-incidência, isenção,
diferimento, suspensão ou redução de base de cálculo do imposto.
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, se o depositante for produtor, emitirá Nota Fiscal de
Produtor.
I - o valor da mercadoria;
II - a natureza da operação: Outras Saídas - Retorno de Armazém Geral;
III - a indicação dos dispositivos legais em que estiver prevista a não-incidência, isenção,
diferimento, suspensão ou redução de base de cálculo do imposto.
Art. 350. Na saída de mercadoria depositada em armazém geral situado no mesmo Estado do
estabelecimento depositante, com destino a outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa, o
depositante emitirá Nota Fiscal em nome do destinatário, que conterá os requisitos previstos na legislação
e especialmente:
I - o valor da operação;
II - a natureza da operação;
III - o destaque do valor do imposto, se devido;
IV - a indicação de que a mercadoria será retirada do armazém geral, o endereço e os números
de inscrição estadual e no CNPJ/MF, deste.
§ 1º Na hipótese deste artigo, o armazém geral, no ato da saída da mercadoria, emitirá Nota
Fiscal em nome do estabelecimento depositante, sem destaque do imposto, que conterá os requisitos
previstos na legislação e especialmente:
I - o valor da mercadoria, que corresponderá àquele atribuído por ocasião de sua entrada no
armazém geral;
II - a natureza da operação: “Outras Saídas - Retorno Simbólico de Armazém Geral”;
III - o número, a série e subsérie e a data da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento
depositante, na forma do caput;
IV - o nome do titular, o endereço e os números de inscrição estadual e no CNPJ/MF, do
estabelecimento a que se destinar a mercadoria.
§ 2º O armazém geral indicará no verso das vias da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento
depositante, destinadas a acompanhar a mercadoria, a data da sua efetiva saída, o número, a série e
subsérie e a data da emissão da Nota Fiscal a que se refere o parágrafo anterior.
§ 3º A Nota Fiscal a que alude o § 1º será enviada ao estabelecimento depositante, que deverá
registrá-la no livro Registro de Entradas, dentro de dez dias, contados da saída efetiva da mercadoria do
armazém geral.
Art. 351. Na hipótese do artigo anterior, se o depositante for produtor, emitirá Nota Fiscal de
Produtor em nome do estabelecimento destinatário, que conterá os requisitos previstos na legislação e
especialmente:
I - o valor da operação;
II - a natureza da operação;
III - a indicação, conforme o caso:
a) dos dispositivos legais em que estiver prevista a não-incidência, isenção, suspensão, redução
de base de cálculo ou diferimento do imposto;
b) do número e da data da guia de recolhimento e da identificação do órgão arrecadador, quando
couber ao produtor recolher o imposto;
c) de que o imposto será pago pelo estabelecimento destinatário;
Art. 352. Na saída de mercadoria depositada em armazém geral, situado em Estado diverso
daquele do estabelecimento depositante, com destino a outro estabelecimento, ainda que da mesma
empresa, o depositante emitirá Nota Fiscal que conterá os requisitos previstos na legislação e
especialmente:
I - o valor da operação;
II - a natureza da operação;
III - a indicação de que a mercadoria será retirada do armazém geral, o endereço e os números
de inscrição estadual e no CNPJ/MF, deste.
§ 1º Na Nota Fiscal emitida pelo depositante na forma do caput, não será efetuado o destaque
do valor do imposto.
II - Nota Fiscal em nome do estabelecimento depositante, sem destaque do valor do imposto, que
conterá os requisitos previstos na legislação e especialmente:
a) o valor da mercadoria, que corresponderá àquele atribuído por ocasião de sua entrada no
armazém geral;
b) a natureza da operação: Outras Saídas - Retorno Simbólico de Armazém Geral;
c) o número, a série e subsérie e a data da Nota Fiscal emitida na forma do caput pelo
estabelecimento depositante, bem como o nome do titular, o endereço e os números de inscrição estadual
e no CNPJ/MF, deste;
d) o nome do titular, o endereço e os números de inscrição estadual e no CNPJ/MF, do
estabelecimento destinatário, e o número, a série e subsérie e a data da emissão da Nota Fiscal referida no
inciso I.
§ 3º A mercadoria será acompanhada no seu transporte das Notas Fiscais referidas no caput e
no inciso I do parágrafo anterior.
I - o valor da operação;
II - a natureza da operação;
III - a declaração de que o imposto, se devido, será recolhido pelo armazém geral;
IV - a indicação de que a mercadoria será retirada do armazém geral, o endereço e os números
de inscrição estadual e no CNPJ/MF, deste.
Art. 354. Na saída de mercadoria para entrega em armazém geral situado no mesmo Estado do
estabelecimento destinatário, este será considerado depositante, devendo o remetente emitir Nota Fiscal
que conterá os requisitos previstos na legislação e especialmente:
I - registrar a Nota Fiscal que tiver acompanhado a mercadoria no livro Registro de Entradas;
II - mencionar a data da entrada efetiva da mercadoria na Nota Fiscal referida no inciso anterior,
remetendo-a ao estabelecimento depositante.
I - registrar a Nota Fiscal no livro Registro de Entradas, dentro de dez dias, contados da data da
entrada efetiva da mercadoria no armazém geral;
II - emitir Nota Fiscal relativa à saída simbólica, dentro de dez dias, contados da data da entrada
efetiva da mercadoria no armazém geral, na forma do art. 348, fazendo constar o número e a data do
documento fiscal emitido pelo remetente;
III - remeter a Nota Fiscal aludida no inciso anterior ao armazém geral, dentro de cinco dias,
contados da data da sua emissão.
Art. 355. Na hipótese do artigo anterior, se o remetente for produtor, deverá emitir Nota Fiscal de
Produtor que conterá os requisitos previstos na legislação e especialmente:
a) dos dispositivos legais em que estiver prevista a não-incidência, isenção, suspensão, redução
de base de cálculo ou diferimento do imposto;
b) do número e da data da guia de recolhimento e a identificação do órgão arrecadador, quando
couber ao produtor recolher o imposto;
c) de que o imposto será pago pelo estabelecimento destinatário.
I - registrar a Nota Fiscal de Produtor que tiver acompanhado a mercadoria no livro Registro de
Entradas;
II - mencionar a data da entrada efetiva da mercadoria na Nota Fiscal de Produtor referida no
inciso anterior, remetendo-a ao estabelecimento depositante.
I - emitir Nota Fiscal relativa à entrada simbólica da mercadoria em seu estabelecimento, que
conterá os requisitos previstos na legislação e especialmente:
II - emitir Nota Fiscal relativa à saída simbólica, dentro de dez dias, contados da data da entrada
efetiva da mercadoria no armazém geral, na forma do art. 348, fazendo constar o número e a data da Nota
Fiscal de Produtor e os da Nota Fiscal referida no inciso I;
III - remeter a Nota Fiscal aludida no inciso anterior ao armazém geral, dentro de cinco dias,
contados da data da sua emissão.
Art. 356. Na saída de mercadoria para entrega em armazém geral situado em Estado diverso
daquele do estabelecimento destinatário, este será considerado depositante, devendo o remetente:
II - emitir Nota Fiscal para o armazém geral, a fim de acompanhar o transporte da mercadoria,
sem destaque do valor do imposto, que conterá os requisitos previstos na legislação e especialmente:
a) o valor da operação;
b) a natureza da operação: Outras Saídas - Para Depósito por Conta e Ordem de Terceiro;
c) o nome do titular, o endereço e os números de inscrição estadual e no CNPJ/MF, do
estabelecimento destinatário e depositante;
d) o número, a série e subsérie e a data da Nota Fiscal referida no inciso anterior.
I - o valor da operação;
II - a natureza da operação: Outras Saídas - Remessa para Armazém Geral;
III - o destaque do imposto, se devido;
IV - a indicação de ter sido a mercadoria entregue diretamente no armazém geral, o número, a
série e subsérie e a data da Nota Fiscal emitida na forma do inciso I do caput pelo estabelecimento
remetente, bem como o nome do titular, o endereço e os números de inscrição estadual e no CNPJ/MF,
deste.
§ 2º A Nota Fiscal referida no parágrafo anterior deverá ser remetida ao armazém geral dentro de
cinco dias, contados da data da sua emissão.
II - emitir Nota Fiscal de Produtor para o armazém geral, a fim de acompanhar o transporte da
mercadoria, que conterá os requisitos previstos na legislação e especialmente:
a) o valor da operação;
b) a natureza da operação: “Outras Saídas - Para Depósito por Conta e Ordem de Terceiro”;
c) o nome do titular, o endereço e os números de inscrição estadual e no CNPJ/MF, do
estabelecimento destinatário e depositante;
d) o número e a data da Nota Fiscal de Produtor referida no inciso anterior;
e) a citação, quando for o caso, dos dispositivos legais em que estiver prevista a não-incidência,
isenção, suspensão, redução de base de cálculo ou diferimento do imposto;
f) a indicação, quando for o caso, do número e da data da guia de recolhimento e a identificação
do órgão arrecadador, quando couber ao produtor recolher o imposto;
g) a declaração, quando for o caso, de que o imposto será pago pelo estabelecimento
destinatário.
I - emitir Nota Fiscal relativa à entrada simbólica da mercadoria em seu estabelecimento, que
conterá os requisitos previstos na legislação e especialmente:
a) o número e a data da Nota Fiscal de Produtor emitida na forma do inciso I deste artigo;
b) o número e a data da guia de recolhimento referida na alínea “f” do inciso I do caput, quando
for o caso;
c) a indicação de ter sido a mercadoria entregue no armazém geral, mencionando o endereço e
os números de inscrição estadual e no CNPJ/MF, deste;
II - emitir Nota Fiscal para o armazém geral, dentro de dez dias, contados da data da entrada
efetiva da mercadoria no referido armazém, relativa à saída simbólica, que conterá os requisitos previstos
na legislação e especialmente:
a) o valor da operação;
b) a natureza da operação: “Outras Saídas - Remessa para Armazém Geral”;
c) o destaque do valor do imposto, se devido;
d) a indicação de ter sido a mercadoria entregue diretamente no armazém geral, o número e a
data da Nota Fiscal de Produtor emitida na forma do inciso I do caput, bem como o nome, o endereço e o
número de inscrição estadual deste;
III - remeter a Nota Fiscal aludida no inciso anterior ao armazém geral, dentro de cinco dias,
contados da data da sua emissão.
§ 2º O armazém geral registrará a Nota Fiscal referida no inciso II do parágrafo anterior no livro
Registro de Entradas, indicando na coluna Observações o número e a data da emissão da Nota Fiscal de
Produtor a que alude o inciso II, do caput, bem como o nome, o endereço e o número de inscrição estadual
do produtor remetente.
I - o valor da operação;
II - a natureza da operação;
III - o destaque do valor do imposto, se devido;
IV - a indicação de encontrar-se a mercadoria depositada em armazém geral, o endereço e os
números de inscrição estadual e no CNPJ/MF, deste.
§ 1º Na hipótese deste artigo, o armazém geral emitirá Nota Fiscal para o estabelecimento
depositante e transmitente, sem destaque do valor do imposto, que conterá os requisitos previstos na
legislação e especialmente:
I - o valor da mercadoria, que corresponderá àquele atribuído por ocasião de sua entrada no
armazém geral;
II - a natureza da operação: “Outras Saídas - Retorno Simbólico de Armazém Geral”;
III - o número, a série e subsérie e a data da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento depositante
e transmitente na forma do caput;
IV - o nome do titular, o endereço e os números de inscrição estadual e no CNPJ/MF, do
estabelecimento adquirente.
§ 2º A Nota Fiscal a que alude o parágrafo anterior será enviada ao estabelecimento depositante
e transmitente, que deverá registrá-la no livro Registro de Entradas, dentro de dez dias, contados da data
da sua emissão.
§ 6º A Nota Fiscal a que alude o § 4º será enviada, dentro de cinco dias, contados da data da sua
emissão, ao armazém geral, que deverá registrá-la no livro Registro de Entradas, dentro de cinco dias,
contados da data do seu recebimento.
Art. 359. Na hipótese do artigo anterior, se o depositante e transmitente for produtor, deverá
emitir Nota Fiscal de Produtor para o estabelecimento adquirente, que conterá os requisitos previstos na
legislação e especialmente:
I - o valor da operação;
II - a natureza da operação;
III - a indicação, conforme o caso:
a) dos dispositivos legais em que estiver prevista a não-incidência, isenção, suspensão, redução
de base de cálculo ou diferimento do imposto;
b) do número e da data da guia de recolhimento e a identificação do órgão arrecadador, quando
couber ao produtor recolher o imposto;
c) de que o imposto será pago pelo estabelecimento destinatário;
§ 1º Na hipótese deste artigo, o armazém geral emitirá Nota Fiscal para o estabelecimento
adquirente, sem destaque do valor do imposto, que conterá os requisitos previstos na legislação e
especialmente:
I - emitir Nota Fiscal relativa à entrada simbólica da mercadoria em seu estabelecimento, que
conterá os requisitos previstos na legislação e especialmente:
II - emitir, na mesma data da emissão da Nota Fiscal referida no inciso anterior, Nota Fiscal para o
armazém geral, sem destaque do valor do imposto, que conterá os requisitos previstos na legislação e
especialmente:
I - o valor da operação;
II - a natureza da operação;
III - a indicação de encontrar-se a mercadoria depositada em armazém geral, o endereço e os
números de inscrição estadual e no CNPJ/MF, deste.
a) o valor da mercadoria que corresponderá àquele atribuído por ocasião de sua entrada no
armazém geral;
b) a natureza da operação: “Outras Saídas - Retorno Simbólico de Armazém Geral”;
c) o número, a série e subsérie e a data da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento depositante
e transmitente na forma do caput;
d) o nome do titular, o endereço e os números de inscrição estadual e no CNPJ/MF, do
estabelecimento adquirente;
§ 2º A Nota Fiscal a que alude o inciso I do parágrafo anterior será enviada dentro de cinco dias,
contados da data da sua emissão, ao estabelecimento depositante e transmitente, que deverá registrá-la no
livro Registro de Entradas, dentro de cinco dias, contados da data do seu recebimento.
§ 3º A Nota Fiscal a que alude o inciso II do § 1º será enviada dentro de cinco dias, contados da
data da sua emissão, ao estabelecimento adquirente, que deverá registrá-la no livro Registro de Entradas,
dentro de cinco dias, contados da data do seu recebimento, acrescentando na coluna Observações o
número, a série e subsérie e a data da emissão da Nota Fiscal referida no caput, bem como o nome do
titular, o endereço e os números de inscrição estadual e no CNPJ/MF, do estabelecimento depositante e
transmitente.
§ 6º A Nota Fiscal a que alude o § 4º será enviada dentro de cinco dias, contados da data da sua
emissão, ao armazém geral que deverá registrá-la no livro Registro de Entradas, dentro de cinco dias,
contados da data do seu recebimento.
Art. 361. Na hipótese do artigo anterior, se o depositante e transmitente for produtor, aplicar-se-
á o disposto no art. 359.
Art. 362. O armazém geral comunicará, no prazo de cinco dias, à repartição fiscal a que estiver
vinculado, a entrega real ou simbólica de mercadoria, efetuada a pessoa não inscrita no cadastro de
contribuinte.
SEÇÃO IX
DAS OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES À ORDEM OU PARA ENTREGA FUTURA
Art. 363. Nas vendas à ordem ou para entrega ou prestação futura, será emitido documento
fiscal, sem destaque do ICMS, mencionando-se no documento que a emissão se destina a simples
faturamento.
§ 2° A primeira e a terceira vias da Nota Fiscal emitida na forma deste artigo serão remetidas ao
adquirente ou encomendante.
§ 3° Por ocasião da entrega da mercadoria ou na execução global ou parcial dos serviços, será
emitida Nota Fiscal, com destaque do imposto, quando devido, em nome do adquirente, indicando
obrigatoriamente o número, a data e o valor da operação ou prestação relativa à Nota Fiscal que acobertou
o simples faturamento.
§ 4° Provado, em qualquer caso, que a venda ou o contrato se desfez antes da saída das
mercadorias ou da prestação do serviço poderá ser cancelada a Nota Fiscal prevista no caput,
conservando-se no talonário todas as vias.
Art. 364. A venda para entrega futura está condicionada a emissão de Nota Fiscal por ocasião da
efetiva saída, global ou parcial, da mercadoria, na qual, além dos demais requisitos, constarão:
Art. 365. No caso de venda à ordem, por ocasião da entrega total ou parcial da mercadoria a
terceiro, deverá ser emitida Nota Fiscal:
I – pelo adquirente original, com destaque do imposto, quando devido, em favor do destinatário,
consignando-se, além dos demais requisitos, o nome do titular, o endereço e os números de inscrição
estadual e no CNPJ/MF, do estabelecimento que irá promover a remessa;
II – pelo vendedor remetente:
§ 3° O contribuinte que opere na conformidade deste artigo, por intermédio de prepostos, deve
fornecer a esses documento probatório de sua condição, com firma reconhecida.
§ 4° A Secretaria da Fazenda baixará normas especiais para as operações de que trata o caput.
SEÇÃO XI
DAS OPERAÇÕES DE REMESSA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO
I - emitir Nota Fiscal em nome do estabelecimento adquirente, da qual, além das exigências
previstas no art. 233, devem constar, também, nome, endereço e número de inscrição estadual e do
CNPJ/MF, do estabelecimento em que os produtos serão entregues, bem como a circunstância de que se
destinam à industrialização;
II - efetuar na Nota Fiscal referida no inciso anterior o destaque do ICMS, quando devido, que
poderá ser aproveitado como crédito pelo adquirente, se for o caso;
III - emitir Nota Fiscal, sem destaque do imposto, para acompanhar o transporte das mercadorias
ao estabelecimento industrializador mencionando, além das exigências previstas no art. 233, número, série,
subsérie e data da Nota Fiscal referida no inciso I deste parágrafo e nome, endereço e número de inscrição
estadual e do CNPJ/MF do adquirente, por cuja conta e ordem a mercadoria será industrializada.
I - emitir Nota Fiscal, na saída do produto industrializado com destino ao adquirente, autor da
encomenda, da qual, além das exigências previstas no art. 233, constarão o nome, endereço e números de
inscrição estadual e do CNPJ/MF do fornecedor, número, série, subsérie e data da Nota Fiscal por este
emitida, bem como o valor da mercadoria recebida para industrialização e o valor total cobrado do autor da
encomenda, destacando deste o valor das mercadorias empregadas;
II - efetuar, na Nota Fiscal referida no inciso anterior, o destaque do ICMS sobre o valor cobrado
do autor da encomenda, se for o caso, que fará o aproveitamento do crédito.
Art. 368. Na hipótese do artigo anterior, se a mercadoria tiver que transitar por mais de um
estabelecimento industrializador, antes de ser entregue ao adquirente, autor da encomenda, cada
industrializador deverá:
I - emitir Nota Fiscal para acompanhar o transporte das mercadorias ao industrializador seguinte,
sem destaque do ICMS, contendo, também, além das exigências prevista no art. 233:
a) a indicação do número, série, data da emissão da Nota Fiscal, nome, endereço e números de
inscrição estadual e do CNPJ/MF de seu emitente, pela qual foram as mercadorias recebidas em seu
estabelecimento;
b) a indicação do número, série e data da emissão da Nota Fiscal referida no inciso anterior;
c) o valor das mercadorias recebidas para industrialização e o valor total cobrado do autor da
encomenda, destacando deste, o valor das mercadorias empregadas;
d) o destaque do ICMS, se devido, sobre o valor total cobrado do autor da encomenda, que
poderá ser por este aproveitado como crédito, se for o caso.
Art. 370. Fica atribuída a responsabilidade pelo pagamento do imposto incidente sobre a
operação de industrialização ao estabelecimento encomendante quando o executor da encomenda for
pessoa não inscrita no CCA, hipótese em que o primeiro deverá considerar a operação de entrada dos
produtos como “saída não incentivada”.
CAPÍTULO XVII
DA RESTITUIÇÃO
Art. 371. As quantias relativas ao imposto indevidamente recolhidas aos cofres do Estado,
poderão ser restituídas no todo ou em parte, a requerimento do contribuinte.
Parágrafo único. A restituição do ICMS somente será feita a quem comprove haver assumido
referido encargo, ou, no caso de transferência a terceiro, estar por este expressamente autorizado a
recebê-la.
Art. 372. A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à devolução na mesma proporção, dos
juros de mora, da correção monetária e das penalidades pecuniárias efetivamente recolhidas, atualizadas
monetariamente, segundo o mesmo critério aplicado ao tributo, a partir da data do pagamento indevido até
a data da decisão final concessória.
§ 2° A restituição será em forma de crédito fiscal, devendo ser em espécie no caso do beneficiário
não poder, sob qualquer forma, utilizar crédito fiscal.
§ 3° É vedada a restituição ou compensação do valor do imposto que tenha sido utilizado como
crédito pelo estabelecimento destinatário.
§ 5° A devolução não abrange infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da
restituição.
Art. 373. É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto pago
por força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido que não se realizar,
observado o disposto no artigo anterior.
§ 3° A restituição de que trata este artigo dar-se-á na forma estabelecida em acordo específico
com outras unidades da Federação do qual o Estado do Amazonas seja signatário.
Art. 374. O contribuinte substituto poderá abater do recolhimento subseqüente o valor do imposto
efetivamente recolhido a maior que o retido, devendo o fato ser comunicado à Secretaria da Fazenda, para
efeito de homologação.
Parágrafo único. No caso de desfazimento do negócio, se o imposto retido já tiver sido recolhido,
aplica-se o disposto no caput.
CAPÍTULO XVIII
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
SEÇÃO I
DAS INFRAÇÕES
Art. 375. Constitui infração toda a ação ou omissão, voluntária ou involuntária, que importe em
inobservância, por parte de pessoa natural ou jurídica, de norma estabelecida na legislação tributária do
Estado do Amazonas ou atos administrativos de caráter normativo destinados a complementá-la.
I - conjunta ou isoladamente, todos os que, de qualquer forma, concorram para a sua prática ou
dela se beneficiem, ressalvado o disposto no inciso seguinte;
II - conjunta ou isoladamente, o dono de veículo ou seu responsável, quanto à que decorrer do
exercício de atividade própria do mesmo ou de ação ou omissão de seus condutores.
§ 2° O ato administrativo não poderá estabelecer ou disciplinar obrigações nem definir infrações
ou cominar penalidades que não estejam autorizadas ou previstas em lei.
Art. 376. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, apresentada por
escrito à repartição competente, acompanhada do pagamento do tributo, se devido, inclusive correção
monetária, juros de mora e multa, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa,
quando o montante do débito dependa de posterior apuração.
§ 3° Considera-se iniciada a ação fiscal, para efeito do parágrafo anterior, com qualquer ato
escrito do Agente do Fisco tendente a apurar a existência de infração.
Art. 378. O direito de impor penalidades extingue-se em cinco anos, contados da data da infração
ou do vencimento da obrigação tributária.
§ 2° Não corre o prazo enquanto o processo de cobrança estiver pendente de decisão, inclusive
nos casos de processos fiscais instaurados, ainda em fase de preparo ou julgamento.
Art. 379. Considerar-se-á, também, ocorrida operação ou prestação tributável quando constatado:
I - suprimento de caixa sem comprovação da origem do numerário quer esteja escriturado ou não;
II - a existência de título de crédito quitado ou despesas pagas e não escrituradas, bem como a
posse de bens do ativo permanente não contabilizados;
III – a diferença entre o valor apurado em levantamento fiscal que tomou por base índice técnico
de produção e o valor registrado na escrita fiscal;
IV - a falta de registro de documentos fiscais referentes à entrada de mercadorias ou de serviços;
V - a existência de contas no passivo exigível que apareçam oneradas por valores
documentalmente inexistentes;
VI - a existência de valores que se encontrem registrados em sistema de processamento de
dados, Equipamento de Controle Fiscal ou outro equipamento similar, utilizados de forma irregular ou sem
prévia autorização, que serão apurados mediante a leitura dos dados neles constantes;
VII - a falta de registro de Notas Fiscais de bens adquiridos para consumo ou para o ativo
permanente;
VIII - a falta de emissão de documento fiscal verificada em levantamento físico e/ou documental
de estoque.
SEÇÃO II
DAS PENALIDADES
Art. 381. Serão aplicadas às infrações da legislação do ICMS as seguintes penalidades, isolada
ou cumulativamente:
I - multa;
II - sujeição a regimes especiais de fiscalização e pagamento;
III - suspensão ou cancelamento de benefício fiscal;
IV - suspensão ou cassação de regimes especiais para pagamento, emissão de documentos ou
escrituração de livros fiscais.
§ 1º O imposto quando não recolhido no prazo regulamentar, desde que o recolhimento se faça
espontaneamente e antes de qualquer ação fiscal, será acrescido da multa de mora, calculada à taxa de
0,33% (trinta e três centésimos por cento), por dia de atraso.
Redação original:
§ 1° O imposto quando não recolhido no prazo regulamentar, além da atualização de seu valor monetário, nos termos
fixados em legislação federal, desde que o recolhimento se faça espontaneamente e antes de qualquer ação fiscal será
acrescido de multa de mora de vinte por cento, ressalvado os casos previstos nos §§ 2° e 4° deste artigo.
Nova redação dada ao § 2º, pelo Decreto nº 21.616/2000, efeitos a partir de 1º.01.2001.
§ 2º A multa de que trata o parágrafo anterior será calculada a partir do primeiro dia subseqüente
ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do tributo até o dia em que ocorrer o seu pagamento.
Redação original:
§ 2° Se o débito fiscal for pago integralmente até o último dia útil do mês do seu vencimento a multa de mora prevista neste
artigo será reduzida para cinco por cento.
§ 3º O percentual de multa, a que se refere o parágrafo anterior, fica limitado a 20% (vinte por
cento).
Redação original:
§ 3° A redução de que trata o parágrafo anterior não se aplica na hipótese de débito relativo a imposto devido por
substituição tributária.
Nova redação dada ao art. 382 pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06
I - 50% (cinqüenta por cento) do valor do ICMS, quando o débito apurado resultar da falta de
recolhimento do imposto incidente sobre operações e prestações escrituradas nos livros fiscais, ou sobre
operações de entrada de mercadorias sujeitas ao sistema de antecipação, sobre importação do exterior de
mercadorias, bens ou serviços, ou ainda sobre a parcela mensal fixada por estimativa;
II - 50% (cinqüenta por cento) do valor do crédito do imposto, aos que o apropriarem:
Redação original:
Art. 382 O descumprimento das obrigações principal e acessórias previstas na legislação tributária, apurado mediante
procedimento fiscal cabível, sujeitará o infrator às seguintes multas, sem prejuízo do recolhimento do valor do imposto,
quando devido:
I - cem por cento do valor do ICMS, quando o débito apurado resultar da falta de recolhimento do imposto incidente sobre
operações e prestações devidamente escrituradas nos livros fiscais, ou sobre operações de entrada de mercadorias
sujeitas ao sistema de antecipação, sobre importação do exterior de mercadorias, bens ou serviços, ou ainda sobre a
parcela mensal fixada por estimativa;
II - cem por cento do valor do crédito do imposto, aos que o aproveitarem:
Nova redação dada aos incisos III a XIII pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06
III - 100% (cem por cento) do valor do imposto devido, quando o débito apurado resultar de
operação ou prestação não escriturada em livros fiscais;
IV - 200% (duzentos por cento) do valor do imposto devido, quando o débito apurado for de
responsabilidade do contribuinte substituto que não o houver retido ou houver retido e não recolhido, na
hipótese de substituição tributária;
V - 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto devido, ao que emitir documento fiscal de
operação ou prestação tributada, como não tributada ou isenta, e nos casos do imposto incidente sobre a
parcela excedente ao limite de receita bruta prevista na legislação quando se tratar de microempresa e
empresa de pequeno porte;
VI - 100% (cem por cento) do valor do acréscimo ao que, fora do prazo, recolher o imposto
espontaneamente, sem observância aos §§ 1° e 2° do artigo anterior;
VII - 100% (cem por cento) do valor do imposto devido, em relação ao documento fiscal que
acobertar mais de uma vez o trânsito da mercadoria ou serviço;
VIII - 100% (cem por cento) do valor do imposto devido, ao transportador que receber ou promover
a entrega de mercadoria desacompanhada de documento fiscal ou acompanhada de documento fiscal
inidôneo, bem como a sua entrega a destinatário diverso do indicado no documento fiscal;
IX - 100% (cem por cento) do valor do imposto devido, aos que receberem mercadoria ou serviço
sem o documento fiscal, apurado por meio de levantamento físico ou documental;
X - 100% (cem por cento) do valor do imposto devido, aplicável ao depositário que efetuar a
entrega ou remessa de mercadoria depositada por terceiros, a pessoa ou estabelecimento diverso do
depositante, quando este não tenha emitido o documento fiscal correspondente;
XI – 100% (cem por cento) do valor do imposto devido aos que deixarem de emitir documento
fiscal ou emitir documento fiscal inidôneo referente à mercadoria ou serviço sujeito ao imposto;
XII - 100% (cem por cento) do valor do imposto devido, aos que derem entrada de mercadoria no
estabelecimento, real ou simbolicamente, desacompanhada de documento fiscal ou acompanhada com
documentação fiscal inidônea, ou ainda, cuja entrada não tenha sido regularmente escriturada no livro
próprio;
XIII - 150% (cento e cinqüenta por cento) do valor do imposto devido, indicado no documento
fiscal, ao que:
Redação original
III - duzentos por cento do valor do imposto devido, quando o débito apurado resultar de operação ou prestação não
escriturada em livros fiscais;
IV - quatrocentos por cento do valor do imposto devido, quando o débito apurado for de responsabilidade do contribuinte
substituto que não o houver retido ou houver retido e não recolhido, na hipótese de substituição tributária;
V - cem por cento do valor do imposto devido, ao que emitir documento fiscal de operação ou prestação tributada, como
não tributada ou isenta e no caso do imposto incidente sobre a parcela excedente prevista no § 2° do art. 50;
VI - duzentos por cento do valor do acréscimo ao que fora do prazo recolher espontaneamente, sem observância aos §§
1° e 2° do artigo anterior;
VII - duzentos por cento do valor do imposto devido, em relação ao documento fiscal que acobertar mais de uma vez o
trânsito de mercadoria ou serviço;
VIII - duzentos por cento do valor do imposto devido, ao transportador que receber ou promover a entrega de mercadoria
desacompanhada de documento fiscal ou acompanhada de documento fiscal inidôneo, bem como a sua entrega a
destinatário diverso do indicado no documento fiscal;
IX - duzentos por cento do valor do imposto devido, aos que receberem mercadoria ou serviço sem o documento fiscal,
apurado por meio de levantamento de estoque físico ou documental;
X - duzentos por cento do valor do imposto devido, aplicável ao depositário que efetuar a entrega ou remessa de
mercadoria depositada por terceiros, a pessoa ou estabelecimento diverso do depositante, quando este não tenha emitido
o documento fiscal correspondente;
XI - duzentos por cento do valor do imposto devido, aos que deixarem de emitir documento fiscal referente a mercadoria
ou serviço sujeitos ao imposto;
XII - duzentos por cento do valor do imposto devido, aos que derem entrada de mercadoria no estabelecimento, real ou
simbolicamente, desacompanhada de documento fiscal ou acompanhada com documentação fiscal inidônea, ou ainda,
cuja entrada não tenha sido regularmente escriturada no livro próprio;
XIII - trezentos por cento do valor do imposto devido, indicado no documento fiscal, ao que:
Nova redação dada aos incisos XIV a XVI pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06
XIV - 150% (cento e cinqüenta por cento) do valor do imposto devido, calculado sobre o valor real
da operação ou prestação, ao que emitir documento fiscal com numeração e/ou seriação em duplicidade, ou
que utilizar documento fiscal que consigne importância diversa do valor da operação ou prestação, ou
valores diferentes nas respectivas vias;
XV - 100% (cem por cento) do valor da parcela do imposto escriturada a menor no livro próprio ou
não informada na Declaração de Apuração Mensal do ICMS;
XVI - 150% (cento e cinqüenta por cento) do valor do imposto devido ao que adulterar, viciar ou
falsificar livro fiscal;
Redação original:
XIV - trezentos por cento do valor do imposto devido, calculado sobre o valor real da operação ou prestação, ao que emitir
documento fiscal com numeração e/ou seriação em duplicidade, ou que utilizar documento fiscal que consigne importância
diversa do valor da operação ou prestação, ou valores diferentes nas respectivas vias;
XV - duzentos por cento do valor da parcela do imposto escriturada a menor no livro próprio ou não informada na
Declaração de Apuração Mensal do ICMS - DAM;
XVI - trezentos por cento do valor do imposto devido ao que adulterar, viciar ou falsificar livro fiscal;
Nova redação dada aos incisos XVII a XXIX pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de
1º.01.06
XVII - um por cento do valor da operação ou prestação não escriturada, em relação a cada livro,
pelo atraso de escrituração dos livros Registro de Entradas, Registro de Saídas ou do valor não escriturado
no livro Registro de Inventário no prazo previsto no art. 271;
XVIII – R$ 100,00 (cem reais), por período de apuração, ao que atrasar a escrituração dos livros
fiscais não mencionados no inciso anterior;
XIX – 10% (dez por cento) do valor da mercadoria ou do preço do serviço, não inferior a R$ 200,00
(duzentos reais), ao que não emitir documento fiscal ou emitir documento fiscal inidôneo relativo à saída ou
ao fornecimento de mercadoria, ou à prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação, não tributadas, isentas ou as consideradas “já tributadas”;
XX – R$ 100,00 (cem reais), ao que der entrada de mercadoria em estabelecimento da mesma
natureza, diverso do indicado no documento fiscal, desde que também de sua propriedade e situado no
mesmo município;
XXI – R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), ao destinatário de mercadoria ou serviço que deixar de
exigir a emissão de documento fiscal respectivo de quem deva emiti-lo;
XXIII – R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), ao que deixar de renovar a sua ficha de inscrição no
CCA, dentro do prazo regulamentar;
XXIV – R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), ao que trocar ou omitir em documento fiscal o número
de inscrição no CCA do comprador ou destinatário da mercadoria ou serviço;
XXV – R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), por documento fiscal, ao que o emitir para contribuinte
não legalizado, para comprador fictício ou para quem não seja o adquirente da mercadoria ou o tomador do
serviço;
XXVI - 10% (dez por cento) do valor da mercadoria, não inferior a R$ 300,00 (trezentos reais), ao
transportador que não possuir o manifesto de carga ou omitir, no referido documento, qualquer mercadoria,
bem ou valor;
XXVII – R$ 5.000,00 (cinco mil reais), ao transportador ou destinatário que violar lacre aposto pela
fiscalização na unidade de carga;
XXVIII – R$ 5.000,00 (cinco mil reais), ao que violar o lacre aposto pela fiscalização em situação
não prevista no inciso anterior;
XXIX – R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais), por documento, sem prejuízo da cobrança do
imposto devido e seus acréscimos legais, ao transportador, armador, agenciador ou representante que:
Redação original:
XVIII - sessenta UFIR, por período de apuração, ao que atrasar a escrituração dos livros fiscais não mencionados no
inciso anterior;
XIX - dez por cento do valor da mercadoria ou do preço do serviço, não inferior a cento e vinte UFIR, ao que não emitir
documento fiscal relativo a saída ou ao fornecimento de mercadoria, ou a prestação de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, não tributada, isenta ou a considerada já tributadas;
XX - sessenta UFIR ao que der entrada de mercadoria em estabelecimento da mesma natureza, diverso do indicado no
documento fiscal, desde que também de sua propriedade e situado no mesmo Município;
XXI - cento e vinte UFIR ao destinatário de mercadoria ou serviço que deixar de exigir a emissão de documento fiscal
respectivo de quem deva emiti-lo;
XXII - duzentos e quarenta UFIR ao que fornecer ou apresentar informação ou anexar documento inexato ou inverídico,
por ocasião do pedido de inscrição, renovação ou de qualquer alteração de seu cadastro junto ao CCA;
XXIII - cento e vinte UFIR ao que deixar de renovar o seu Cartão de Inscrição no CCA, dentro do prazo regulamentar;
XXIV - cento e vinte UFIR ao que trocar ou omitir em documento fiscal o número de inscrição no CCA do comprador ou
destinatário da mercadoria ou serviço;
XXV - cento e vinte UFIR por documento fiscal, ao que o emitir para contribuinte não legalizado, para comprador fictício ou
para quem não seja o adquirente da mercadoria ou o tomador do serviço;
XXVI - dez por cento do valor da mercadoria, não inferior a trezentas UFIR., ao transportador que omitir no Manifesto de
Carga, qualquer mercadoria, bem ou valor;
XXVII - mil e duzentas UFIR ao transportador ou destinatário que violar lacre aposto pela fiscalização na unidade de carga;
XXVIII - mil e duzentas UFIR ao que violar o lacre aposto pela fiscalização em situação não prevista no inciso anterior;
XXIX - duzentas e quarenta UFIR, por documento, sem prejuízo da cobrança do imposto devido e seus acréscimos legais,
ao transportador, armador, agenciador ou representante que:
Nova redação dada aos incisos XXX a XXXIV pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de
1º.01.06
XXX – R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), ao que deixar de registrar documento fiscal relativo à
saída de mercadoria ou serviço, cuja operação ou prestação não esteja sujeita ao pagamento do imposto;
XXXI – R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), ao que, sujeito ao pagamento do imposto, deixar de
prestar informação ou apresentar documento necessário à apuração do respectivo movimento econômico;
XXXII – R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais), ao que, por qualquer forma, embaraçar a ação
fiscal ou, ainda, se recusar a apresentar livros e documentos exigidos pela fiscalização;
XXXV - ao que não possuir, inutilizar, extraviar, seccionar ou não exibir em ordem cronológica à
autoridade fiscalizadora livros ou documentos fiscais:
Nova redação dada às alíneas “a” e “b” pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06
Nova redação dada aos incisos XXXVI a XLIII pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de
1º.01.06
XXXVI – R$ 100,00 (cem reais), por livro, ao que utilizar livro fiscal sem prévia autenticação da
repartição fazendária;
XXXVII – R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), por mês de atividade, sem prejuízo da aplicação
das demais penalidades previstas, quando o estabelecimento não for inscrito na repartição fiscal;
XXXVIII – R$ 200,00 (duzentos reais), ao que encerrar suas atividades, sem, no prazo devido,
solicitar a baixa de inscrição no CCA;
XXXIX – R$ 200,00 (duzentos reais), ao que remeter mercadoria para o novo endereço do seu
estabelecimento sem a devida atualização cadastral;
XLI – R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), por documento, ao que omitir ou fizer indicação
incorreta de dados ou informações econômico-fiscais nos documentos citados no inciso anterior ou em guia
de recolhimento do imposto, de forma a causar embaraço ao controle fiscal;
XLII – R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), ao que cometer infração para a qual não esteja
prevista penalidade específica;
XLIII - nas infrações relacionadas com a impressão, falta, extravio, violação ou utilização irregular
de selos fiscais:
a) R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) em caso de impressão de selo fiscal não autorizada pela
Secretaria de Fazenda;
b) R$ 600,00 (seiscentos reais), por documento, ao estabelecimento gráfico que fornecer
documento fiscal sujeito ao selo fiscal sem a aposição do respectivo selo;
c) R$ 300,00 (trezentos reais), por documento, ao estabelecimento gráfico que fornecer
documento fiscal sujeito ao selo fiscal em seqüência divergente da contida na Autorização de Impressão de
Documentos Fiscais - AIDF;
d) R$ 3.000,00 (três mil reais), por selo fiscal, ao estabelecimento gráfico que extraviar selo sob a
sua guarda;
e) R$ 6.000,00 (seis mil reais), ao estabelecimento gráfico que não comunicar o extravio de selo
fiscal sob sua guarda;
f) R$ 300,00 (trezentos reais), ao contribuinte pela falta de comunicação ao Fisco Estadual de
irregularidade que deveria ter sido constatada na conferência dos documentos fiscais por ocasião de seu
recebimento, ou pela falta de divulgação de extravio de documento fiscal no Diário Oficial nos termos
fixados em regulamento;
Redação original:
XXXVI - sessenta UFIR, por livro, ao que utilizar livro fiscal sem prévia autenticação da repartição fazendária;
XXXVII - cento e vinte UFIR, por mês de atividade, sem prejuízo da aplicação das demais penalidades previstas, quando o
estabelecimento não for inscrito na repartição fiscal;
XXXVIII - cento e oitenta UFIR, ao que encerrar suas atividades, sem, no prazo devido, solicitar a baixa de inscrição no
CCA;
XXXIX - cento e oitenta UFIR ao que remeter mercadoria para o novo endereço do seu estabelecimento sem a devida
atualização cadastral;
XL - cento e oitenta UFIR, por documento, ao que deixar de entregar, declarar ou informar no prazo previsto, o DAM -
Demonstrativo de Apuração Mensal do ICMS; a GI-ICMS – Guia de Informação das Operações e Prestações
Interestaduais; a DAC - Declaração Anual de Compras, o Inventário ou outro documento, guia ou via que deva ser
entregue à Secretaria da Fazenda;
XLI - cento e vinte UFIR, por documento, ao que omitir ou fizer indicação incorreta de dados ou informações econômico-
fiscais nos documentos citados no inciso anterior ou em guia de recolhimento do imposto, de forma a causar embaraço ao
controle fiscal;
XLII - cento e vinte UFIR ao que cometer infração para a qual não esteja prevista penalidade específica;
XLIII - nas infrações relacionadas com a impressão, falta, extravio, violação ou utilização irregular de selos fiscais:
a) trezentas mil UFIR em caso de impressão de Selo Fiscal não autorizada pela Secretaria de Fazenda;
b) seiscentas UFIR, por documento, ao estabelecimento gráfico que fornecer documento fiscal sujeito ao Selo Fiscal sem
a aposição do respectivo selo;
c) trezentas UFIR, por documento, ao estabelecimento gráfico que fornecer documento fiscal sujeito ao Selo Fiscal em
seqüência divergente da contida na Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF;
d) três mil UFIR, por Selo Fiscal, ao estabelecimento gráfico que extraviar selo sob a sua guarda;
e) seis mil UFIR, ao estabelecimento gráfico pela falta de comunicação de extravio de Selo Fiscal sob sua guarda;
f) trezentas UFIR, ao contribuinte pela falta de comunicação ao Fisco Estadual de irregularidade que deveria ter sido
constatada na conferência dos documentos fiscais por ocasião de seu recebimento ou pela falta de divulgação de extravio
de documento fiscal no Diário Oficial, nos termos fixados em Regulamento;
Alínea “g” revogada pelo Decreto n° 25.610, de 2006, efeitos a partir de 1º.01.06.
Redação do dispositivo revogado:
g) mil e duzentas UFIR, por período de referência, ao contribuinte que deixar de entregar a Declaração de Utilização de
Documentos Fiscais;
Nova redação dada às alíneas “h” e “i” pelo Decreto n° 25.610, de 2006, efeitos a partir de
1º.01.2006.
h) R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais), ao contribuinte que extraviar documento fiscal selado, de seu uso;
i) R$ 600,00 (seiscentos reais), por documento, ao transportador que extraviar documento fiscal de
mercadoria sob sua guarda.
Redação original:
h) mil e duzentas UFIR, ao contribuinte que extraviar documento fiscal selado, de seu uso;
i) seiscentas UFIR, por documento, ao transportador que extraviar documento fiscal de mercadoria sob sua guarda;
Nova redação dada aos incisos XLIV a XLV pelo Decreto n° 25.610, de 2006, efeitos a partir
de 1º.01.2006.
XLIV – 10% (dez por cento) do valor da mercadoria importada do exterior ou oriunda de outras
unidades da federação não apresentada ao Fisco Estadual para vistoria física;
XLV – nas infrações relacionadas ao uso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), além
do disposto no inciso LIV, sem prejuízo do arbitramento e apreensão previstos na legislação pertinente:
a) 2% (dois por cento) do valor das operações ou prestações, não inferior a R$ 1.000,00 (um mil
reais), ao que, estando obrigado, deixar de utilizar equipamento Emissor de Cupom Fiscal;
b) 40% (quarenta por cento) do valor da prestação ou da operação, pela emissão de documento
fiscal inidôneo.
c) R$ 100,00 (cem reais), ao que:
1 - intervir ou permitir intervenção em equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) sem estar
credenciado ou autorizado para a marca e o modelo do equipamento ou intervir por meio de preposto não
autorizado na forma prevista na legislação do imposto, por intervenção, aplicável tanto ao interventor como
ao usuário;
2 - intervir em equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) sem emissão ou entrega de
documentos à repartição fiscal ou sem o registro dos dados por meio eletrônico, na forma exigida na
legislação do imposto, por intervenção.
1 - utilizar ou manter equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) sem dispositivo de segurança
ou com dispositivo de segurança violado, reutilizado, instalado de forma incorreta ou que não seja o
legalmente exigido, por equipamento;
2 - alterar, inibir, reduzir ou zerar totalizador, contador, acumulador ou indicador de equipamento
Emissor de Cupom Fiscal (ECF) ou de qualquer outro equipamento de suporte, em casos não previstos na
legislação do imposto, por equipamento, aplicável tanto ao usuário como ao interventor e ao fabricante;
3 - utilizar ou manter programa aplicativo que possibilite ao equipamento Emissor de Cupom
Fiscal, de forma diversa da prevista na legislação do imposto, a não impressão do registro da operação ou
prestação concomitantemente à captura das informações referentes a cada item, por equipamento;
4 - não possuir ou não disponibilizar ao fisco programa aplicativo necessário à obtenção da Leitura
da Memória Fiscal ou Leitura da Memória de Fita-detalhe para o meio eletrônico, caso o equipamento não
disponha desse recurso mediante teclado ou outro dispositivo, por equipamento, aplicável ao usuário,
interventor técnico ou fabricante;
5 - deixar de fornecer senha ou condição de acesso a equipamento, banco de dados, telas,
funções e comandos de programa aplicativo, bem como realização de leitura, consulta e gravação de
conteúdo das memórias de equipamento Emissor de Cupom Fiscal;
6 - deixar de apurar o valor das operações e do imposto quando não for possível a leitura pelos
totalizadores, nos casos previstos na legislação do imposto, salvo se da irregularidade decorrer o
descumprimento de obrigação tributária principal;
7 - extraviar, inutilizar ou violar dispositivos de segurança de equipamento Emissor de Cupom
Fiscal (ECF), por dispositivo;
8 - deixar de entregar ou de exibir ao Fisco, quando intimado, cópia-demonstração de programas
aplicativos, por intimação;
9 - entregar ou exibir ao fisco, em desacordo com a intimação, cópia-demonstração de programas
aplicativos, por intimação;
10 - deixar de entregar ao Fisco, quando intimado, arquivos eletrônicos (exceto do SINTEGRA),
por intimação;
11 - entregar ao fisco, em desacordo com a legislação tributária, arquivos eletrônicos (exceto do
SINTEGRA), por intimação;
12 - entregar ao fisco em desacordo com a legislação tributária ou com a intimação arquivos
eletrônicos referentes à emissão de documentos fiscais e à escrituração de livros fiscais (SINTEGRA), por
infração;
13 - extraviar, inutilizar, manter em local não autorizado ou não exibir, quando exigido, dispositivo
de segurança ainda não utilizado em equipamento Emissor de Cupom Fiscal, por dispositivo de segurança;
14 - aplicar dispositivo de segurança em equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) não
homologado pelo fisco, por equipamento;
15 - aplicar dispositivo de segurança que esteja em desacordo com a legislação do imposto, por
dispositivo;
16 - concorrer para a utilização de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) em desacordo
com a legislação do imposto, de modo a possibilitar a perda ou alteração de dados registrados no
equipamento, ainda que não resulte em redução das operações tributáveis, por equipamento;
17 - fornecer dispositivo de segurança ou formulário de atestado de intervenção a não
credenciado;
18 - fabricar, fornecer ou possuir dispositivo de segurança destinado a equipamento Emissor de
Cupom Fiscal (ECF) sem autorização, em desacordo com o protótipo apresentado ao fisco ou em
desacordo com a legislação do imposto, por dispositivo de segurança;
19 - deixar de atualizar versão de software básico em equipamento Emissor de Cupom Fiscal
(ECF) que contiver rotina incompatível com o previsto na legislação do imposto, por equipamento;
20 - deixar, a pessoa física ou jurídica desenvolvedora de Programa Aplicativo Fiscal destinado a
ECF, de substituir, quando intimada pelo Fisco, em todos os equipamentos que utilizarem o programa
aplicativo, as versões que contiverem rotinas prejudiciais aos controles fiscais, por equipamento ECF
vinculado ao programa aplicativo;
21 - praticar qualquer outra irregularidade relativa à fabricação, importação, fornecimento ou
intervenção técnica em equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) em hipótese não prevista neste
inciso;
h) R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), ao que:
Incisos XLVI a LIII revogados pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06
Nova redação dada ao inciso LIV pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06
Redação original:
LIV - quinhentas UFIR ao estabelecimento usuário de equipamento que emita/imprima documento fiscal que:
a) não revalidar o Certificado de Registro de Equipamento de Controle Fiscal no prazo previsto na legislação;
b) extraviar o Certificado de Registro de Equipamento de Controle Fiscal sem adotar procedimento determinado pela
legislação;
Alíneas “c” a “f” revogadas pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06
Redação das alíneas revogadas:
c) utilizar Equipamento de Controle Fiscal sem clichê ou com clichê ilegível, por equipamento;
d) cancelar item de cupom ou cupom fiscal sem observância do procedimento previsto na legislação, por cupom fiscal ou
item cancelado;
e) deixar de encaminhar ao Fisco, no prazo previsto na legislação, Atestado de Intervenção emitido, por atestado;
f) deixar de comunicar ao Fisco a substituição do responsável pelos programas aplicativos, no caso de usuário de
processamento eletrônico de dados;
g) deixar de enfeixar as vias dos documentos e livros fiscais, no prazo e condição previsto na
legislação, por documento ou livro;
h) escriturar, via processamento de dados, livro fiscal em desacordo com a legislação, por livro;
i) deixar de enfeixar a lista de código de emitentes e tabela de código de mercadorias juntamente
com o livro a que se referir, por livro ou tabela;
j) deixar de solicitar a alteração ou cessação de uso de sistema eletrônico de processamento de
dados no prazo e condições previstos na legislação;
Nova redação dada aos incisos LV e LVI pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06
a) nas operações de entrada quando não tributada, isenta ou considerada já tributada nas
hipóteses previstas no § 2º, do art. 139, não inferior a R$ 150,00;
b) ao transportador que não comprovar a saída do Estado da mercadoria em trânsito pelo território
amazonense, ou promover a sua circulação desacompanhada do documento de controle previsto na
legislação.
Redação original
LV – dez por cento do valor da mercadoria, nas operações de entrada, quando não tributada, isenta ou considerada já
tributada, nas hipóteses previstas no § 2° do art. 139, não inferior a cento e vinte UFIR.
Redação dada aos Incisos LVI e LVII acrescentados pelo Decreto nº 21.616/2000, efeitos a partir de 1º.01.2001.
LVI – 5% (cinco por cento) do valor da operação na hipótese de infração ao disposto no § 4º do art. 139, sem prejuízo da
cobrança do imposto;
LVII – 25% (vinte e cinco por cento) do valor da mercadoria, quando esta se encontrar em
entreposto, porto, aeroporto ou terminal não credenciado nos termos do art. 38, § 4º, sem prejuízo da sua
apreensão.
LIX – ao que não entregar à Secretaria de Estado da Fazenda, no prazo e forma previstos na
legislação, os arquivos magnéticos dos dados relativos ao livro de inventário, hipótese em que será aplicada
a multa de:
a) R$ 30.000,00 (trinta mil reais), quando se tratar de indústria incentivada pela Política de
Incentivos Fiscais do Estado, indústria de refino de petróleo, indústria de bebidas, indústria de cimento,
distribuidoras de combustíveis, lojas de departamentos, supermercados e comerciantes atacadistas;
b) R$ 15.000,00 (quinze mil reais), nos demais casos.
a) R$ 3.000,00 (três mil reais), quando se tratar de indústria incentivada pela Política de Incentivos
Fiscais do Estado, indústria de refino de petróleo, indústria de bebidas, indústria de cimento, distribuidoras
de combustíveis, lojas de departamentos, supermercados, comerciantes atacadistas, prestadores de
serviços de transporte e de comunicação e fornecedores de energia elétrica;
b) R$ 1.000,00 (um mil reais), nos demais casos.
§ 1° O disposto no inciso II deste artigo compreende, inclusive, a utilização do crédito do imposto
relativo a mercadorias que não tenham entrado efetivamente no respectivo estabelecimento ou relativo a
mercadorias não destinadas ao estabelecimento.
§ 2° Não se aplicará a penalidade prevista no inciso XXXIV, “a”, se a primeira via da Nota Fiscal
consignar a data da saída.
§ 4° As multas previstas nos incisos XXXI e XXXII serão aplicadas em dobro caso o contribuinte
já tenha sido autuado e desatender intimação fiscal para apresentação dos livros, documentos e elementos
necessários ao exame fiscal ou contábil.
Nova redação dada aos §§ 5º a 7º pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06
§ 5º As multas previstas neste artigo serão reduzidas em 25% (vinte e cinco por cento) de seu
valor, caso o contribuinte efetue o pagamento, dentro do prazo de defesa, do total do débito constante do
respectivo processo, renunciando expressamente o direito de defesa.
§ 6º As multas previstas neste artigo serão reduzidas em 25% (vinte e cinco por cento) de seu
valor, caso o contribuinte requeira parcelamento dentro do prazo de defesa, fazendo prova, na
oportunidade, do recolhimento de, no mínimo, 10% (dez por cento) do total do débito.
§ 6° As multas previstas nos incisos I a XIII deste artigo serão reduzidas em vinte e cinco por cento de seu valor se o
contribuinte requerer o parcelamento dentro do prazo de defesa, fazendo prova, na oportunidade, do recolhimento de no
mínimo dez por cento do total do débito.
§ 7° Em substituição a redução tratada nos §§ 5° e 6° e nas hipóteses a seguir, a multa prevista no inciso I deste artigo
será reduzida em setenta e cinco por cento, caso o contribuinte efetue o pagamento ou requeira parcelamento dentro do
prazo, renunciando expressamente ao direito de defesa:
Nova redação dada aos §§ 9º e 10 pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1º.01.06
§ 9° Em nenhuma hipótese a multa prevista neste artigo poderá ser de valor inferior a R$ 100,00
(cem reais).
§ 10. A multa prevista no inciso XI, deste artigo, não poderá ser inferior ao valor de R$ 300,00
(trezentos reais).
Redação original:
§ 9° Em nenhuma hipótese a multa aplicada será de valor inferior a sessenta UFIR.
§ 10. A multa prevista no inciso XI deste artigo não poderá ser inferior ao valor de trezentas UFIR.
Art. 383. As operações de saída com mercadorias ou bens destinados a outro Município, unidade
da Federação ou exterior somente poderão sair do território do Município, se a documentação fiscal for
previamente desembaraçada na repartição fiscal competente, sob pena de apreensão e aplicação de multa
de valor equivalente a cinco por cento do preço corrente da mercadoria ou bem.
Art. 384. O pagamento da multa não exime o infrator do cumprimento das exigências
regulamentares que a tiverem determinado.
Art. 387. Dá-se por ajustada a diferença de recolhimento do imposto ou penalidade desde que
seja de valor inferior a um real.
Art. 388. A penalidade prevista no inciso XX do art. 382 somente se aplica ao contribuinte que
comprovar, mediante o confronto das escritas fiscais dos dois estabelecimentos, não ter havido falta de
recolhimento do imposto, caso em que ficará sujeito a penalidade estabelecida no inciso I do mesmo artigo.
CAPÍTULO XIX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 389. Os prazos fixados neste Regulamento serão contínuos, excluindo-se da sua contagem o
dia de início e incluindo-se o do vencimento.
Parágrafo único. A ação penal será iniciada por meio de representação da Procuradoria Geral do
Estado à qual a autoridade de primeira instância ou o Conselho de Recursos Fiscais, em caso de recurso,
estarão obrigados a encaminhar as peças principais do feito, destinadas a comprovar a existência do crime,
dez dias após a decisão final, condenatória, proferida na esfera administrativa, sob pena de
responsabilidade.
I - a aplicação da redução da base de cálculo do ICMS na forma prevista no item III da Resolução
n° 003/95-CODAM, de 28 de dezembro de 1995;
II – a manutenção de crédito fiscal relativo às operações realizadas sob a égide do Convênio
ICMS 23, de 21 de março de 1997.
ANEXO I
ITEM MERCADORIAS/DIFERIMENTO
1 Nova redação dada ao item 1 pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.2001.
Redação original:
1 - Carne verde promovida por produtor não-inscrito no CCA.
2 Nova redação dada ao item 2, pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.2001.
Redação original:.
2 - Fornecimento de refeições a estabelecimentos comercial, industrial ou produtor, destinadas a consumo
por parte de seus empregados.
3 Gado em pé.
• Vide RICMS art. 109, II, “a”, e § 17.
5 Nova redação dada ao item 5, pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1º.01.2004.
Redação original:
Matérias-primas e/ou insumos industriais importados do exterior.
Redação original:
7 - Pescado, aves, frutas frescas, polpas de frutas, hortaliças, legumes e ovos quando produzidos neste
Estado.
8 Nova redação dada ao item 8, pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.2001.
Areia, pedra, barro, seixo e demais produtos in natura, exceto petróleo e gás natural.
• Vide Pauta de Preços Mínimos.
Redação original:
8 - Produtos agropecuários e pintos de um dia.
2 Nova redação dada ao item 2 pelo Decreto 25.282/05, efeitos a partir de 01.09.05
4 Cimentos
• Vide Convênio 65/88; Protocolo ICM 20/87; Protocolos ICMS 06/90 e 08/94 30%
6 Nova redação dada ao item 6 pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1º.01.04.
Redação original:
Farinhas de trigo de qualquer tipo e semolinas em embalagem superior a 1 kg.
7 Nova redação dada ao item 7, pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1º.01.04 30%
Ração balanceada, subprodutos ou derivados de trigo, concentrados e similares.
% DE
ITEM MERCADORIAS/SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
AGREGADO
• Vide §§ 2º, 5º e 6º do art. 118, do RICMS/99 (Antecipação).
Redação original:
Farinhas de trigo de qualquer tipo e semolinas em embalagem de 1 kg.
9 Nova redação dada ao item 9 pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º.01.01
Redação original:
9 - Gasolina automotiva e álcool anidro. ................. 124,07%
11 Nova redação dada ao item 11 pelo Dec. 26.438/06, efeitos a partir de 01.01.07
Redação original
11 - Óleo diesel ................................. 45,59%
12 Nova redação dada ao item 12 pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01.01.07
Redação original:
12-Lubrificantes, derivados ou não de petróleo, inclusive álcool carburante, aditivos, agentes de
limpeza, anticorrosivos, desengraxantes, desinfetantes,, fluidos, graxas, removedores, exceto o
classificado no código 3814.00.0000 da NBM/SH e óleos de têmpera, protetivos e para
transformadores, para uso em aparelhos, equipamentos, máquinas, motores e veículos, bem como
aguarrás, classificadas no código 27.10.00.9902 da NBM/SH................................30%
14 Lâmpadas elétricas.
• Vide Protocolo ICMS 17/85 40%
Redação original:
17-Pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha, exceto pneus e câmaras para
bicicletas.......................................................................................................... 40%
% DE
ITEM MERCADORIAS/SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
AGREGADO
• Vide Convênio ICMS 85/93
18 Nova redação dada ao item 18 pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 01.01.07
Redação anterior dada ao item 18 pelo Decreto 24.058/04, efeitos a partir de 03.03.04
18 - Produtos farmacêuticos, tais como: soros, vacinas, medicamentos, algodão, gaze, atadura,
esparadrapo, haste (flexível ou não), mamadeira e bicos, chupetas, absorventes higiênicos de uso
externo ou interno, fraldas descartáveis ou não, preservativos, seringas, escovas e pastas 59%
dentifrícias, provitaminas e vitaminas, contraceptivos, agulhas para seringas, fio e fita dental,
preparação para higiene bucal e dentária e preparações químicas contraceptivas à base de
hormônios ou de espermicidas.......... 42,85%
Redação anterior dada ao item 18, pelo Decreto 23.992/2003, efeitos de 1º.01.04 a 02.03.04.
Produtos farmacêuticos, tais como: soros, vacinas, algodão, gaze, atadura, esparadrapo, haste
(flexível ou não), mamadeira e bicos, chupetas, absorventes higiênicos de uso externo ou interno,
fraldas descartáveis ou não, preservativos, seringas, escovas e pastas dentifrícias, provitaminas e
vitaminas, contraceptivos, agulhas para seringas, fio e fita dental, preparação para higiene bucal e
dentária e preparações químicas contraceptivas à base de hormônios ou de espermicidas.
Redação original:
Produtos farmacêuticos, tais como: soros, vacinas, medicamentos, algodão,, gaze, atadura,
esparadrapo, haste(flexível ou não), mamadeira e bicos, chupetas, absorventes higiênicos de uso
externo ou interno, fraldas (descartáveis ou não), preservativos, seringas, escovas e pastas
dentifrícias, provitaminas e vitaminas, contraceptivos, agulhas para seringas, fio e fita dental,
preparação para higiene bucal e dentária e preparações químicas contraceptivas à base de
hormônios ou de espermicidas. ..................................45%
19 Nova redação dada ao item 19 pelo Decreto 27.770/00, efeitos a partir de 25. 07.08
Nova anterior dada ao item 19 pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir 1.01.04
Refrigerantes, bebidas energéticas, alimento líquido a base de frutas com ou sem adição de vitamina 50%
ou repositor energético e o extrato para preparo de refrigerantes (“pre-mix” e “pos-mix”).
• Vide: Protocolos ICMS 11/91; 30/99 e 10/92
Redação original:
Refrigerantes e extratos para o preparo de refrigerantes (“pré-mix” e “post-mix”).
20 Nova redação dada ao item 20 pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1º. 01.01
Redação original:
20 – Tintas, vernizes, preparações concebidas para solver, diluir ou remover tintas e vernizes; cera e
massa de polir; xadrez e pós assemelhados; piche, impermeabilizantes; secantes preparados,
catalisadores, massas para acabamento, pintura ou vedação e
corantes. ..............................................................................30%
Álcool hidratado
23,46%
• Vide Convênios ICMS 03/99, 54/02 e 91/02.
• Vide Decretos 19.945/99
24 Nova redação dada ao item 24 pelo Decreto 28.895/09, efeitos a partir de 06.08.09
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ANEXO III
0 - Nacional
1 - Estrangeira - Importação direta
2 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno
00 - Tributada integralmente
10 - Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária
20 - Com redução de base de cálculo
30 - Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária
40 - Isenta
41 - Não tributada
50 - Suspensão
51 - Diferimento
60 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária
70 - Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição tributária
90 - Outras
ANEXO IV
1.406 - Compra de bem para o ativo imobilizado cuja mercadoria está sujeita ao
regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as compras de bens destinados ao ativo imobilizado do
estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição
tributária.
1.407 - Compra de mercadoria para uso ou consumo cuja mercadoria está sujeita ao
regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as compras de mercadorias destinadas ao uso ou
consumo do estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de
substituição tributária.
2.406 - Compra de bem para o ativo imobilizado cuja mercadoria está sujeita ao
regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as compras de bens destinados ao ativo imobilizado do
estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição
tributária.
2.407 - Compra de mercadoria para uso ou consumo cuja mercadoria está sujeita ao
regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as compras de mercadorias destinadas ao uso ou
consumo do estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de
substituição tributária.
3.503 - Devolução de mercadoria exportada que tenha sido recebida com fim
específico de exportação
5.105 - Venda de produção do estabelecimento que não deva por ele transitar
Classificam-se neste código as vendas de produtos industrializados no
estabelecimento, armazenados em depósito fechado, armazém geral ou outro sem
que haja retorno ao estabelecimento depositante.
5.106 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, que não deva por ele
transitar
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de
terceiros para industrialização ou comercialização, armazenadas em depósito fechado,
armazém geral ou outro, que não tenham sido objeto de qualquer processo industrial
no estabelecimento sem que haja retorno ao estabelecimento depositante. Também
serão classificadas neste código as vendas de mercadorias importadas, cuja saída
ocorra do recinto alfandegado ou da repartição alfandegária onde se processou o
desembaraço aduaneiro, com destino ao estabelecimento do comprador, sem
transitar pelo estabelecimento do importador.
5.155 - Transferência de produção do estabelecimento, que não deva por ele transitar
Classificam-se neste código as transferências para outro estabelecimento da mesma
empresa, de produtos industrializados no estabelecimento que tenham sido remetidos
para armazém geral, depósito fechado ou outro, sem que haja retorno ao
estabelecimento depositante.
6.105 - Venda de produção do estabelecimento que não deva por ele transitar
Classificam-se neste código as vendas de produtos industrializados no
estabelecimento, armazenados em depósito fechado, armazém geral ou outro sem
que haja retorno ao estabelecimento depositante.
6.106 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, que não deva por ele
transitar
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de
terceiros para industrialização ou comercialização, armazenadas em depósito fechado,
armazém geral ou outro, que não tenham sido objeto de qualquer processo industrial
no estabelecimento sem que haja retorno ao estabelecimento depositante. Também
serão classificadas neste código as vendas de mercadorias importadas, cuja saída
ocorra do recinto alfandegado ou da repartição alfandegária onde se processou o
desembaraço aduaneiro, com destino ao estabelecimento do comprador, sem
transitar pelo estabelecimento do importador.
7.105 - Venda de produção do estabelecimento, que não deva por ele transitar
7.106 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, que não deva por ele
transitar
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de
terceiros para industrialização ou comercialização, armazenadas em depósito fechado,
armazém geral ou outro, que não tenham sido objeto de qualquer processo industrial
no estabelecimento sem que haja retorno ao estabelecimento depositante. Também
serão classificadas neste código as vendas de mercadorias importadas, cuja saída
ocorra do recinto alfandegado ou da repartição alfandegária onde se processou o
desembaraço aduaneiro, com destino ao estabelecimento do comprador, sem
transitar pelo estabelecimento do importador.