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Auditoria Interna e Controle Interno no Setor Público como Instrumento de Controle de

Gestão: Estudo de caso na Prefeitura Municipal de Vista Gaúcha – RS

CAMILA FREITAS SANT´ANA


Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI FW
JUAN CLAUDE LOCATELLI
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI FW
ALINE FÁTIMA TURRI
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI FW

Resumo

A auditoria interna se apresenta na contabilidade pública como uma ferramenta de grande


auxílio para os administradores desempenharem adequadamente suas funções, pois com ela é
possível verificar e examinar os procedimentos desenvolvidos. Na administração pública,
controle é ter prudência, orientação, harmonia para poder analisar as atividades dos demais
setores. O controle interno ampara o gestor público na busca pelo seu objetivo e lhe permite
conhecer todos os processos que estão ocorrendo na entidade. Por meio dele também é possível
verificar a legalidade dos atos desenvolvidos na instituição. O objetivo geral deste estudo de
caso quali-quantitativo é verificar os procedimentos de auditoria interna e do controle interno
municipal na gestão administrativa de Vista Gaúcha, segundo as regras definidas pela NBC T
16.8. Para alcançar este objetivo realizou-se um levantamento de dados junto à Prefeitura
Municipal de Vista Gaúcha, RS, por intermédio da aplicação de questionários. Os dados
relacionados ao acompanhamento dos procedimentos realizados pelo sistema de controle
interno municipal permitiram identificar que em alguns relatórios de controle possuem
lançamentos distorcidos, com dados que não conferem com efetivamente com os resultados
controlados, como o caso do controle da quilometragem dos veículos pela entidade, e uma
dívida ativa em crescimento nos últimos anos. A partir do estudo realizado pode-se verificar
que a auditoria interna no Município de Vista Gaúcha atua de forma ativa, em consonância com
os propósitos e objetivos estabelecidos pela NBC T 16.8 que institui o controle interno na
administração pública.

Palavras chave: Controle Interno, Auditoria Interna, Contabilidade Pública, Gestor Público.

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1 INTRODUÇÃO

A auditoria é uma ferramenta ampla de controle, que por meio de suas técnicas, como o
controle interno, pode contribuir significativamente para a aplicação correta e de forma
sincronizada dos procedimentos, processos e ferramentas utilizadas pelas organizações (Bordin
& Saraiva, 2005).
Diante disso, ressalta-se que a auditoria constitui um aspecto de instrumento de controle
administrativo, onde se destaca como um ponto de convergência de todos os efeitos, fatos e
informações provindas de diversos segmentos de uma empresa. A contabilidade mantem
estreitas relações com os sistemas de auditoria, cujo objetivo é que as avaliações contábeis
sejam confiáveis, adequadas, totais e seguras. (Attie, 2003).
Todavia, no contexto da administração pública, onde é necessária transparência, e
cumprimento das leis, a sociedade, além de ser o principal beneficiado, também é agente
fiscalizador, a auditoria interna é de suma importância, pois, através dela, “é possível aplicar
procedimentos e técnicas que objetivam examinar a conformidade, a eficácia e a legalidade dos
controles internos, das ações, fatos e informações contábeis, financeiras e operacionais dos
elementos públicos” (Alves, Sousa & Reis, 2002, p. 842).
Dessa forma no que corresponde a auditoria interna, seu objetivo é examinar, analisar e
avaliar a integridade, adequação, eficácia e eficiência dos processos, sistemas e controles
internos da organização, como forma de assistir e acompanhar a gestão da organização frente
ao cumprimento de seus objetivos de forma sistematizada que suportam os relatórios
financeiros, a fim de agregar valor à empresa (CFC, 2003; Rittenberg & Schwieger, 2005).
Diante da realidade atual, nas organizações públicas, é necessário que a auditoria interna
esteja presente para que os trabalhos realizados sejam executados da melhor forma possível e
para que ocorra uma correta destinação e aplicações de recursos, em virtude de que a auditoria
interna no âmbito governamental tem por objetivo supervisionar, normatizar, fiscalizar e avaliar
o grau de confiabilidade dos controles internos instituídos como forma de instrumento de
controle social na administração pública (Marçola, 2014).
A auditoria interna, no âmbito da administração pública, pode ser uma ferramenta de
controle de gestão desde que desempenhada por pessoas capacitadas para tal, tendo um alto
conhecimento sobre administração e contabilidade, visando estabelecer uma ''ponte'' entre esses
dois setores (Marçola, 2014).
Com as novas exigências legais, na administração pública, a auditoria interna auxilia os
sistemas de controle interno com o intuito de alcançar os objetivos previstos através de
orientações e adequações para que se realize a obrigação da administração sem que se tenham
danos em aspectos financeiros, patrimoniais e econômicos, representando “um elo fundamental
nesta cadeia de fiabilidade: auditorias regulares são um importante meio de prevenir e detectar
irregularidades em matérias financeiras” (Costa, Pereira & Blanco, 2006, p. 209).
Na atualidade, a Administração Pública enfrenta muitos desafios e dificuldades perante
a realidade de crise, corrupção, desfalques orçamentários, fraude na elaboração de contas
governamentais, dentre outros, sob o qual a sociedade exige que “os gestores públicos devem
ter em mente a responsabilidade de [...] prestar contas permanentemente” aos cidadãos
“consolidando assim os princípios de moralidade, da cidadania e da justiça social (Graciliano,
Moreira Filho, Nunes, Pontes & Zampa, 2010, p. 47).
Diante disso, destaca-se como de extrema importância que no âmbito da administração
pública, exista a implantação de controle visando o melhor desempenho e execução das
atividades. Para esse fim a auditoria interna se apresenta como instrumento de verificação de
procedimentos e operações praticadas.
Assim, a presente pesquisa destina-se a avaliar a existência de controles internos no
município com a finalidade de verificar se os recursos destinados estão sendo devidamente
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aplicados na sua finalidade, sob o qual para esse fim, a auditoria interna se apresenta como uma
ferramenta de controle administrativo, que tem como objetivo salvaguardar os ativos (Botelho,
2011).
O controle interno não é a mesma coisa que auditoria interna. A auditoria é um trabalho
de revisão e análise dos controles internos, realizado por um departamento especifico da
empresa. O controle interno trata-se dos procedimentos realizados continuamente na empresa
para que sejam alcançados os seus objetivos (Attie, 1998).
Diante desta contextualização, tem-se a seguinte questão de pesquisa: Como os
procedimentos de auditoria interna e do controle interno municipal podem contribuir para a
gestão administrativa de Vista Gaúcha, segundo as regras definidas pela NBC T 16.8?. Assim,
o objetivo deste estudo é verificar os procedimentos de auditoria interna e do controle interno
municipal na gestão administrativa de Vista Gaúcha, segundo as regras definidas pela NBC T
16.8.
A pesquisa justifica-se perante a aplicabilidade da auditoria do sistema de controle
interno na gestão municipal, em razão de que nos dias atuais, a crise no Brasil aponta para
frustrações na arrecadação de receitas, dificuldades em reduzir despesas e a necessidade de
corrigir desvios, refletindo na qualidade dos serviços públicos prestados pela União, estados e
Municípios. Aspectos que impactam fortemente na população, que deve ter ciência de que, suas
taxas, impostos e demais contribuições, sejam devidamente destinadas para as mais diversas
áreas, como saúde, educação, sanidade, entre outros, mediante o estabelecimento de um
controle rigoroso e eficiente de seu sistema de controle interno.
Ainda a pesquisa justifica-se em razão ao estudo da NBCT 16.8 e demais normas de
auditoria interna aplicadas ao setor público, que refletem no gestor contábil a necessidade de
conhecimento na área de auditoria, mais especificadamente do sistema de controle interno na
gestão municipal, sob o qual diante do levantamento realizado, evidenciou-se a escassez de
pesquisas sobre esta temática.

2 RFERECIAL TEÓRICO

Neste tópico, apresenta-se o referencial teórico do estudo com a finalidade de atender ao


objetivo da pesquisa, abordando as características da auditoria interna e externa, da
administração e da contabilidade pública e tipos de controle, voltando-se para as entidades do
setor público.

2.1 CARACTERÍSTICAS DA AUDITORIA EXTERNA E INTERNA


A auditoria externa no âmbito do governo estatal Brasileiro, é prestada através do
Tribunal de Contas da União, que configura-se como o órgão incumbido de auxiliar o congresso
e suas atribuições na gestão pública (Graciliano et al., 2010).
Nesse sentido, Teixeira (2006) ressalta que o principal objetivo do Tribunal de Contas
da União é resguardar a probidade e eficiência da Administração por meio da transparência dos
atos de seus agentes, informando a sociedade sobre a efetividade e regularidade da gestão.
Para Lima e Castro (2003), o Tribunal de Contas da União tem o papel primordial de
controlar e fiscalizar a conduta administrativa dos governantes, uma vez que estes controlam
os bens públicos, ou seja, o patrimônio público.
Em relação a auditoria interna, destaca-se que a mesma é uma atividade de julgamento
independente perante uma organização ou entidade com a finalidade de revisar as operações
contábeis, financeiras e outras. Sua função junto à administração da empresa é mediar e avaliar
a eficiência de seus controles (Cordeiro, 2013).

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Abordando a perspectiva da auditoria no setor público, distinguem-se seis os tipos de
auditoria. Assim, conforme a Instrução Normativa nº 16 (Ministério do Estado da Economia,
Fazenda e Planejamento - MEFP/ Direção Técnica Nacional - DTN / Coordenadoria de
Auditoria - COAUD de 20/12/91 e adaptação de 1998), compreendem a:

“Auditoria de Gestão tem como principal objetivo certificar a regularidade das contas,
já Auditoria de Programas tem o objetivo de examinar, avaliar e observar a execução
de programas e projetos de governamentais específicos. Auditoria Operacional tem o
objetivo de avaliar a eficácia dos seus resultados em relação aos recursos materiais,
humanos e tecnológicos disponíveis, bem como a economicidade e eficiência dos
controles internos existentes para a gestão dos recursos públicos. Auditoria Contábil
é a técnica utilizada na coleta de informações e no exame dos registros e documentos,
mediante procedimentos específicos, relacionados ao controle do patrimônio,
Auditoria de Sistema observa as normas estabelecidas e a legislação específica, tem o
objetivo assegurar a adequação, privacidade dos dados e informações vindas dos
sistemas eletrônicos de processamento de dados”.

Dessa forma, Alves, Sousa e Reis, (2009) ressaltam que a auditoria interna é um
instrumento vasto de controle para os administradores, por meio de suas atividades ela serve à
administração de forma que identifica todos os processos internos e políticas definidos pela
instituição e verifica se estes estão sendo efetivamente seguidos e as transações realizadas estão
refletindo e em concordância com os critérios estabelecidos.
A problemática é que conforme as organizações estão se expandindo economicamente,
seus administradores necessitam do auxílio da auditoria interna para captação de informações
confiáveis de sua situação patrimonial e financeira. (Lima & Lima, 2008).

2.2 ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE PÚBLICA

A administração e a contabilidade pública devem andar juntas, uma integrando a outra


para que sejam alcançados os objetivos da entidade para o bem da coletividade. Assim, infere-
se que administração pública é a gestão dos interesses públicos por meio da prestação de
serviços públicos, sendo dividida em administração direta e indireta (Dantas, 2015)
A administração pública, segundo Meirelles (2004), é definida como sendo: em sentido
material, o agrupamento de órgãos instituídos para alcance dos objetivos governamental, em
sentido material é todo aparelhamento para desempenho das funções, no sentido operacional é
a execução, legal e técnico dos serviços próprios do estado ou por ele assumidos em prol da
coletividade. De modo que numa visão global, a administração é todo o aparelhamento do
estado pré-ordenado à realização de serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas.
Segundo o Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, a administração direta,
conhecida também como Administração Pública Centralizada, é exercida pelas entidades
estatais União, Estados, Distrito Federal e Municípios, ela corresponde à prestação de serviços
públicos sendo efetuado pelo estado e seus respetivos órgãos. Os órgãos não apresentam
personalidade jurídica própria, não podem criar deveres ou obrigações por si próprios.
Já na administração indireta, o Estado transfere a sua titularidade ou execução das
funções para que outras pessoas jurídicas, ligadas a ele, possam realizar. É aquela composta por
entidades com personalidade jurídica própria, que foram criadas para realizar atividades de
Governo de forma descentralizada. São exemplos as Autarquias, Fundações, Empresas Públicas
e Sociedades de Economia Mista. (Dantas, 2015)
Entretanto, no ramo da contabilidade em geral, ocorrem mudanças a todo o momento, e
na contabilidade pública não é diferente, para isso as normas de contabilidades aplicadas ao
setor público se apresentam como uma ferramenta indispensável para o alcance dos objetivos
da entidade pública.
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A norma NBC T 16, denominada como Normas Brasileiras de Contabilidade
Aplicadas ao Setor Público, foi estabelecida mediante a necessidade de se obter suporte
ao sistema de informação contábil, com a função de diminuir riscos e dar efetividade as
informações contábeis desejando contribuir para atingir as metas e objetivos da organização
pública.
Diante disso, ressalta-se que a contabilidade pública é relativamente diferente da
contabilidade empresarial, pois a pública não contabiliza lucro, e a empresarial tem o lucro por
seu objetivo, assim fazendo as empresas se manterem vivas (Botelho, 2011)
Com base na NBC T 16.8 – Resolução CFC Nº. 1.135/08, esta norma define o controle
interno sob o enfoque contábil compreendendo o conjunto de recursos, métodos, procedimentos
e processos adotados pelo setor público, com a finalidade de: (a) salvaguardar os ativos e
assegurar a veracidade dos componentes patrimoniais; (b) dar conformidade ao registro contábil
em relação ao ato correspondente; (c) propiciar a obtenção de informação oportuna e adequada;
(d) estimular adesão às normas e às diretrizes fixadas; (e) contribuir para a promoção da
eficiência operacional da entidade; (f) auxiliar na prevenção de práticas ineficientes e
antieconômicas, erros, fraudes, malversação, abusos, desvios e outras inadequações.
Conforme o disposto pelo Conselho Federal de Contabilidade (2008), a NBC T 16.8:

estabelece referenciais para o controle interno como suporte do sistema de informação


contábil, no sentido de minimizar riscos e dar efetividade às informações da
contabilidade, visando contribuir para o alcance dos objetivos da entidade do setor
público.

Assim, infere-se que o controle interno deve ser desempenhado em todos os níveis da
entidade do setor público, destacando: (a) a preservação do patrimônio público; (b) o controle
da execução das ações que integram os programas; (c) a observância às leis, aos regulamentos
e às diretrizes estabelecidas.

2.3 TIPOS DE CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O controle, para Meirelles (2004), na conjuntura da administração Pública, é a


capacidade de cautela, orientação e conformidade que um poder, órgão ou autoridade
desempenha sobre a conduta funcional de outro.
De acordo com Silva (2012), o fundamento do controle interno na Administração
Pública Brasileira está disposto no artigo 76 da Lei 4.320/64, cuja lei estabelece que o Poder
Executivo exercerá três tipos de controle em termos de execução orçamentária, que visem a
legalidade dos atos que resultem arrecadação da receita ou a realização da despesa, direitos e
obrigações, seguidos pelo cumprimento dos princípios da administração pública pelos agentes
da administração, bem como do cumprimento do programa de trabalho aprovado para a gestão.
Diante disso, destaca-se que “a nível municipal, os tipos de controle estão ligados
diretamente a sua atuação, são eles: o controle externo, exercido pelos órgãos auxiliares, e
controle interno, que possuem uma atuação direta nos atos controlados” (Botelho, 2011, p. 30).
O controle interno e o controle externo podem atuar de maneira conjunta, mas não
possuem qualquer subordinação hierárquica, analisando que não há obrigatoriedade de o
Tribunal de Contas atender o relatório do Sistema de Controle Interno do órgão municipal. Mas
são informações que servirão para a análise do processo de prestação de contas (Calixto &
Velasquez, 2005).
Segundo Botelho (2011), o controle externo é realizado por um órgão que não pertence
à Administração Pública responsável pela ação controlada. Envolve a fiscalização contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do ente federado.
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O controle externo trata sobre a fiscalização de agências estatais sobre outras agências
estatais, assim caracterizando sua maneira “externa”. É uma fiscalização realizada em um
determinado órgão público, feito por pessoas e funcionários que não pertencem a essa
organização, situados dentro do sistema estatal (Calixto & Velasquez, 2005).
No Brasil, o controle externo é atribuído ao Poder Legislativo, que conta com o auxílio
do Tribunal de Contas, onde o mesmo realiza a fiscalização financeira, patrimonial e contábil
em todos os órgãos dos três Poderes estatais.
O controle externo da administração pública, efetivado pelas instituições conforme
atribuições previstas pela Constituição Federal de 1988, trata-se da reinvindicação e condição
do regime democrático, sendo que cada vez mais tende a se aperfeiçoar tecnicamente e ser um
eficaz instrumento de cidadania, contribuindo para o aprimoramento da gestão pública. (Lima,
2015)
Em se tratando dos controles internos, estes auxiliam o gestor na busca de seu objetivo,
visando à necessidade de conhecimento daquilo que ocorre na entidade pública. Os controles
internos possuem um cunho preventivo, oferecendo ao gestor público a tranquilidade de estar
informado da legalidade dos atos da administração que estão sendo executados, da viabilidade
ou não do cumprimento das diretrizes e metas estabelecidas, possibilitando a correção de
desvios ou rumos alternativos de sua gestão (Silva, 2012).
Assim, infere-se que os controles internos oferecem a possibilidade de realmente
exercer a função de gestor de negócios públicos. Para que se estabeleça ações de controle, é
indispensável que o gestor tenha uma administração organizada e bem definida, com pessoas
comprometidas com o bem comum, tendo funções, atribuições e competências definidas e
distribuídas (Cavalheiro & Flores, 2007).
Para o AICPA, Comitê de procedimentos de Auditoria do Instituto Americano de
Contadores Públicos Certificados, o controle interno é definido como sendo, “o plano de
organização e o conjunto coordenado dos métodos e medidas, adotados pela empresa, para
proteger seu patrimônio, verificar a exatidão e a fidedignidade de seus dados contábeis,
promover a eficiência operacional e adesão à política traçada pela administração”.
Nesse sentido, o controle “significa conhecer a realidade, compará-la com o que deveria
ser, tomar conhecimento rápido das divergências e suas origens e tomar medidas para sua
correção”, que podem ser caracterizados como controles contábeis e controles administrativos
(Paula, 2009, p. 21).
Para Silva (2002), os controles contábeis tratam da segurança do patrimônio e a
veracidade das informações contábeis, como, controles físicos sobre bens, segregação de
funções, rotatividade de funcionários produção de relatórios periódicos, entre outros. Já os
controles administrativos incluem os procedimentos e métodos com a finalidade de visar à
aprovação as políticas estratégicas e a eficiência operacional da organização. Para esse fim,
tem-se como instrumentos de controle administrativo, o planejamento estratégico, das metas da
produção, os sistemas de custos, entre outros.
Voltando-se aos controles administrativos, destaca-se que estudos relatam que, desde
1922, no Brasil, já existia preocupações com os controles internos do setor público. Naquela
época o controle interno agia examinando e avaliando as informações sob os aspectos da
legalidade e da formalidade. Assim, tinha como principal preocupação atender os órgãos de
fiscalização externa, não possuindo uma avaliação da forma como os administradores atuavam
na prestação dos serviços públicos. (Calixto & Velasquez, 2005, p. 66)
Desta forma, de acordo com Marçola (2014), o controle na administração pública
caracteriza-se como um conjunto de mecanismos utilizados pelo administrador público para
exercer o poder de fiscalização e de revisão da atividade administrativa realizada em todas as
esferas do poder público. De modo que o poder de fiscalização versa a respeito da verificação

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do cumprimento dos objetivos e finalidades pública, enquanto que o poder de revisão concerne
na possibilidade de o gestor público corrigir os desvios e condutas administrativas indesejáveis.
Frente a essas questões, o Art. 74 da Constituição Federal de 1988, declara que todos os
Poderes manterão, de forma conjunta, o Sistema de Controle Interno, mesmo que cada Poder
tenha seu próprio sistema de controle, mas a integração entre eles sempre será de
responsabilidade do Poder Executivo, por isso sempre ao final de cada exercício deve-se
elaborar a prestação de contas consolidada.
Assim, o Executivo Municipal deverá requisitar mensalmente ao Poder Legislativo os
demonstrativos contábeis, para serem consolidados em seu balanço os débitos, créditos e saldos,
bem como os demonstrativos da receita orçada com a receita realizada, demonstrativos da
despesa autorizada com a realizada, demonstrativos de pagamentos evidenciando os restos a
pagar, demonstrativos de gastos com pessoal e outros demonstrativos que se fizerem
necessários (Botelho, 2011)
Portanto, o controle interno no âmbito da administração pública, tem como principal
objetivo proporcionar auxílio para o bom gerenciamento dos negócios públicos. Na
administração pública o controle interno deve ser atuante em todas as suas funções,
administrativa, jurídica, financeira, contábil, entre outros, atuando de forma a precaver a
realização dos objetivos a que se propõe (José Filho, 2008).
Complementando, infere-se que o sistema de controle interno não visa somente à
descoberta de erros, fraudes, ou desvios, dando um sentido de atuação repreensiva. O controle
é o meio de comunicação, prevenção e regulamentação planejada para conseguir seus devidos
resultados (Botelho, 2011)
Por outro lado, pode-se considerar que a auditoria interna faz parte da pirâmide do
controle interno, sendo ela o ponto mais alto, uma vez que a mesma avalia, supervisiona e
fiscaliza o nível de credibilidade dos controles internos. As atividades da auditoria se
sobrepõem de um modo geral às atividades operacionais, até mesmo sobre as atividades do
controle interno (Alves, Sousa & Reis, 2002).
Embora, é importante salientar que o controle interno é diferente de auditoria. Segundo
Attie (1998), a auditoria interna equivale a um trabalho organizado de revisão e a apreciação
dos controles internos, normalmente executado por um departamento especializado, ao passo
que o controle interno se refere a procedimentos de organização adotados pela empresa.
Conforme Almeida (2012), não adianta a empresa implantar um exímio sistema de
controle interno sem que outra pessoa verifique constantemente e estão cumprindo o que foi
determinado no sistema, ou se o sistema não deveria ser ajustado às novas circunstâncias,
funções estas elaboradas pela Auditoria Interna.
A auditoria executada pelo sistema de controle interno governamental tem a mesma
função de dar suporte ao controle externo, detalhar qualquer acontecimento de que tiver ciência
e que decorra ou possa gerar prejuízo para a Administração Pública, sob circunstância de
responsabilidade solidária, atendendo ao preceito disposto no art. 70 da Constituição Federal
de 1988.
Enquanto que a Resolução 936/2012 em seu art. 2º, dispõe sobre a usabilidade e
organização das ferramentas de controle interno (CI), o sistema de controle interno (SCI), a
unidade central de controle interno (UCCI), este responsável pela coordenação das atividades
do SCI, e por fim da auditoria interna (AI) que é utilizada pela UCCI para verificar a ocorrência
de erros, fraudes e desperdícios, abarcando o exame detalhado, total ou parcial, dos atos
administrativos.
Assim, destaca-se que para auxiliar a auditoria na verificação dos sistemas de controles
internos executados na administração pública, tem-se que a resolução 936/2012, contribui
significativamente para uma efetiva implementação e constante aperfeiçoamento dos

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mecanismos de controle interno na gestão municipal, permitindo uma fiscalização mais eficaz
sobre a gestão pública, enaltecida pela Lei Fundamental e pelo ordenamento jurídico vigente.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Com o intuito de alcançar o objetivo estabelecido de verificar os procedimentos de


auditoria interna e do controle interno municipal na gestão administrativa de Vista Gaúcha,
segundo as regras definidas pela NBC T 16.8, realizou-se uma pesquisa descritiva por meio de
um estudo de caso e com abordagem de cunho quali-quantitativa.
A pesquisa classifica-se como estudo de caso, pois foi coletado dados junto à Prefeitura
Municipal de Vista Gaúcha, e analisá-los à luz da teoria a fim de cumprir com as normas
vigentes através da atividade de controle, o estudo é descritivo pois visa observar, coletar dados
e descrever características, visando explanar as peculiaridades do tema, e quali-quantitativa pois
reúne tanto aspectos qualitativos como quantitativos.
Desta forma, a amostra da pesquisa concentrou-se a prefeitura municipal de Vista
Gaúcha – RS, escolhida de forma intencional e por acessibilidade aos dados, que viabilizassem
a realização deste estudo.
A coleta de dados realizou-se mediante aplicação de questionário semiestruturado,
elaborado com base na obra de Attie (2003), sendo composto por questões abertas e fechadas,
conforme disposto na Tabela 1. Ressalta-se que este instrumento de pesquisa foi encaminhado
ao contador público do município analisado para transcrição de suas respostas aos
questionamentos elaborados.

Tabela 1 – Instrumento de Pesquisa


Item nº Questionamento
1. O município possui órgão de Controle interno? Sim/não
2. Quando foi criado o órgão de controle interno?
3. Qual a lei municipal que cria e estabelece as atribuições do controle interno?
4. Está vinculado diretamente ao gabinete do prefeito? Sim/ não
5. Quantas pessoas trabalham exclusivamente com o controle interno?
6. Há dedicação total ao controle interno? Sim/não
7. O chefe do órgão de controle interno é investido de mandato? Sim/não
O período do mandato do chefe de controle interno é coincidente com o do chefe do
8.
executivo? Sim/não
9. Os servidores do controle interno são servidores efetivos do município? Sim /não
10. Os integrantes do controle interno têm outras atribuições na prefeitura? Sim/não
11. Pelo menos um dos integrantes do controle interno possui formação superior? Sim/não
Os servidores do controle interno receberam capacitação e treinamento específico para atuar
12.
na área? Sim/não
Existe um planejamento de atividades a serem desempenhadas pela unidade de controle
13.
interno? Sim/ não
O município da publicidade na internet de acordo com a lei complementar 131 de
14.
27/05/2009? Sim/não
O Controle Interno do Município recebe as informações dos outros setores da Administração
15.
Municipal para produzir o Relatório Anual de Controle Interno? Sim/ não
O Controle Interno acompanha as atividades dos diversos setores do Município e a respectiva
16.
execução orçamentária? Sim/ não
17. O Controle Interno está atuando como ferramenta de auxílio à gestão Municipal? Sim/ não
18. Quais as principais limitações para o efetivo exercício do Controle Interno?
19. Quais as principais atividades realizadas pelo Controle Interno?
Existe acompanhamento formal, mediante relatório de médias de consumo de combustível
20. (KM/L) por viatura? Se sim, como é feito este acompanhamento e como são adotadas
medidas saneadoras?,

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Quais as mudanças ocorridas na contabilidade pública municipal, com a aprovação da NBCT
21.
16.8 e a resolução do TCE/RS 936/2012?
Como encontra-se estruturada o controle interno do Município de Vista Gaúcha e quais as
22.
principais atividades desenvolvidas?
Como a auditoria interna serve de instrumento de controle de gestão do poder executivo
23.
municipal de Vista Gaúcha?
Existe acompanhamento formal das medias de consumo de combustíveis km/l por viatura,
24.
ocorrendo analise das alterações verificadas e adoção de medidas saneadoras?
Existe a designação de comissão, composta de membros estranhos a atividade dos setores
25. fiscalizados, para inventariar, ao final de cada exercício financeiro, os bens patrimoniais,
incluindo bens moveis e imóveis?
Está sendo realizado controle dos créditos a receber de dívida ativa referente ao IPTU do
26.
município de Vista Gaúcha e quais as medidas adotadas na cobrança dos mesmos?
Quais as principais atribuições da auditoria interna para melhoria da gestão do executivo
27.
municipal de Vista Gaúcha?
Fonte: Dados da pesquisa.

Ainda como fonte de coleta de dados, foram coletados relatórios de controle de


quilometragem e consumo de combustíveis de três veículos de pequeno porte, sendo um veículo
Ducato placa ITR-3411 pertencente a secretária da saúde, um veículo Polo placa IVN-7954
utilizado pela secretaria de educação, e um veículo Doblo placa ITL-1860 utilizado pela
secretaria de saúde.
Além disso, foram coletados demonstrativos relacionados à dívida ativa tributária e não
tributária do munícipio, que servirão de dados complementares para identificar os
procedimentos aplicados pelo controle interno, bem como os pontos fortes e fracos do sistema
de controle interno.
A análise dos dados estabelece-se mediante aplicação de análise de conteúdo, percebida
como uma técnica que tem por finalidade abordar os aspectos relevantes no desenvolvimento e
alcance dos objetivos de pesquisa.
Os dados coletados foram avaliados por meio do procedimento de comparação entre os
métodos adotados e os recomendados pela legislação aplicável, de modo que foram calculados
a média de km/l (quilômetros por litro) de combustível utilizado, considerando o total de
quilometragem rodado até o próximo abastecimento, divido pela quantidade de litros
abastecidos no veículo durante o período de outubro e dezembro de 2015, bem como a evolução
da dívida ativa no período de análise temporal de 2008 a 2015.

4 ANÁLISE DOS DADOS

Nesta seção contempla-se a análise dos dados apresentando a caracterização da entidade


pública investigada, as principais constatações quanto aos controles internos utilizados e as
avaliações quanto às adequações, acompanhamento e aprimoramento dos controles internos
utilizados pela Prefeitura Municipal de Vista Gaúcha.

4.1 CARACTERISTIAS DA ENTIDADE PÚBLICA INVESTIGADA

A entidade pública investigada compreende a Prefeitura Municipal de Vista Gaúcha


localizada no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, sob o qual destaca-se por dispor aos seus
alunos tanto da rede municipal de ensino quanto da rede estadual de ensino, bem como aos
universitários e munícipes (cidadãos residentes no município) o transporte gratuito dentro de
seu território e até o deslocamento as universidades e faculdades onde os universitários cursam
nível superior através de sua frota de ônibus, mediante a autorização estabelecida pela Lei

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Municipal Nº 1.917, de 04/10/2011, como forma de incentivar os estudantes a alavancarem sua
vida profissional e permanecerem na cidade (Prefeitura de Vista Gaúcha, 2016).
Ainda, ressalta-se que o município de Vista Gaúcha foi emancipado político-
administrativamente no ano de 1988, por meio de um plebiscito regulamentado pela Lei
Estadual nº 8.608, de 09 de maio de 1988, sob o qual atualmente consta com uma população de
2.873 habitantes, sendo que 965 residem na zona urbana e 1.908 na zona rural.
O município de Vista Gaúcha possui uma economia baseada na atividade agropecuária,
responsável por 80% do retorno de ICMS gerado pelo município, sendo que as principais
atividades geradoras de receita oriundas dos repasses a título do ICMS arrecadado
compreendem basicamente a suinocultura, a bovinocultura de leite, avicultura, e a agricultura,
nesta principalmente relacionada ao cultivo de grãos de milho, soja e trigo.
Dados administrativos inferem que a produção anual de suínos gira em torno 147.000
(Cento e quarenta e sete mil) animais em fase de terminação, e mais 5.000 (Cinco mil) animais
em matrizes. A produção de leite anual é de 12.000.000 (doze milhões) de litros por ano, o que
torna estes setores de grande importância para a economia do município e para a fixação do
homem ligado ao campo, já que basicamente compreende a renda mensal para os gastos da
família.
Têm-se ainda no munícipio cerca de 450 produtores de leite, 77 produtores de suínos
em fase de terminação e mais 05 produtores de matriz, e além destes temos a produção de grãos
que também exibe um grande potencial na economia municipal, garantindo a dignidade do
cidadão e melhorando a sua qualidade de vida que é o compromisso das atuais administrações
municipais, dos sindicatos constituídos, das associações e dos conselhos de desenvolvimento
rural, florestal sustentável.
A Prefeitura Municipal de Vista Gaúcha possui 13 secretarias, com 174 funcionários.
No ano de 2015 a referida instituição arrecadou R$ 12.204.949,20 de receita, e gerou uma
despesa de R$ 11.474.771,92, ficando com uma receita disponível de R$ 730.177,28, aspectos
que tornam relevante a realização desta pesquisa relacionada aos controles internos adotados
pelo município para controlar e acompanhar o uso dos recursos provenientes para a gestão
municipal.
Dada a apresentação inicial da entidade investigada, o próximo tópico comporta a
análise acerca da identificação dos controles internos instituídos pelo município de Vista
Gaúcha.

4.2 IDENTIFICAÇÃO DOS CONTROLES INTERNOS

Com base na coleta de dados, e de acordo com o questionário aplicado e respondido


pelo contador da Prefeitura Municipal de Vista Gaúcha, destaca-se que o município adota um
órgão de controle interno desde 27/11/2002, data de sua criação.
A legislação que instituiu o uso e o estabelecimento das atribuições do controle interno
foi a Lei 1.201/2002, com o objetivo de promover a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária e patrimonial no tocante à legalidade, legitimidade, economicidade, moralidade e
eficiência na administração dos recursos e bens públicos.
O sistema de controle interno do município, de acordo com o Decreto Executivo
Municipal n° 033/2015, tem como finalidade avaliar o cumprimento das metas previstas no
plano plurianual; a execução dos programas do governo e do orçamento do município;
comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia e à eficiência da gestão
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos órgãos e das entidades da
administração pública direta e indireta e também da Câmara de Vereadores, e da aplicação de
recursos de entidade de direito privado que utilize, arrecade, guarde, gerencia ou administre
dinheiros, bens, e valores públicos ou pelos quais o município responda, ou que em nome deste
10
assuma obrigação de natureza pecuniária; exercer o controle das operações de crédito, avais e
garantias, bem como dos direitos e haveres do município; e, apoiar o controle externo no
exercício de sua missão institucional (Vista Gaúcha, 2015).
O sistema de controle interno utiliza a auditoria e a fiscalização como técnicas de
trabalho para a consecução de suas finalidades. O controle interno do município não está
vinculado diretamente ao gabinete do prefeito municipal, mas sim à Secretaria Municipal de
Administração. Dessa forma, infere-se que o controle interno possui autonomia para gerir e
estabelecer seus processos para melhoria, acompanhamento e auxílio nas questões
administrativas.
Identificou-se ainda na pesquisa que uma pessoa é responsável exclusiva pelo
desempenho das atividades de Controle Interno, mantendo dedicação exclusiva às tarefas do
controle interno municipal. Evidenciou-se também que não há segregação de funções no
controle interno, aspecto que pode possibilitar passar por despercebido atos errôneos e
possibilidades de conluios e fraude das informações e procedimentos desenvolvidos no
organização, que sob o viés da auditoria, Weningtyas, Doddy e Hanung (2007) e o CFC (2010)
reconhecem como riscos de controle e riscos inerentes.
Constatou-se, também, que o responsável pelo órgão de controle interno possui
contratação efetiva, independente do mandato ou cargo relacionado ao Prefeito Municipal. O
único integrante do órgão de controle interno é formado em ciências contábeis, sob o qual
recebe capacitação e treinamento específicos para atuar nessa área. Esta informação torna-se
relevante em razão de que a competência técnico-profissional é fundamental para o
estabelecimento de controles internos eficientes e eficazes para a melhoria das atividades
operacionais das organizações e entidades públicas e privadas, conforme ressaltado por
Braunbeck e Carvalho (2012) e as exigências postuladas pelo CFC (2010) para o atendimento
das normas de auditoria, normas contábeis e preceitos éticos, frente as circunstâncias
observadas dentro do contexto de auditoria em sua totalidade.
A aplicação do questionário, a partir do instrumento de pesquisa, evidenciou que para
que as atividades do órgão do controle interno, conforme disposto pelo respondente da pesquisa,
são desempenhadas de forma eficiente e eficaz, pois de acordo com o mesmo existe um
planejamento a ser cumprido e respeitado.
O órgão do controle interno municipal recebe informações de diversos outros setores da
administração municipal, com a finalidade de produzir um relatório anual de Controle Interno.
Desse modo, o controle interno acompanha as atividades dos diversos setores do município e a
respectiva execução orçamentária.
O controle interno atua como ferramenta de auxílio à gestão municipal em decorrência
do acompanhamento contínuo das atividades que são desempenhadas pelas Secretarias e seus
funcionários. São identificados processos ociosos com os quais podem ser estabelecidas
medidas preventivas, detectivas e corretivas, a fim de reduzir eventuais desfalques,
incompetências ou problemas relacionados a erros e fraudes.
Uma das principais limitações para o efetivo exercício do controle interno é o acesso
aos sistemas de controle do Tribunal de Contas do Estado, cuja principal atividade realizada
pelo Controle Interno é a Auditoria Interna.
Considerando essas atribuições do controle interno, instituído no município de Vista
Gaúcha, RS, destaca-se no próximo item as informações coletadas em prol da avaliação e
acompanhamento dos controles internos aplicados na esfera administrativa municipal.

4.3 AVALIAÇÃO E ACOMPAHAMENTO DOS CONTROLES INTERNOS


Por meio da análise e do acompanhamento dos controles internos constatou-se que as
mudanças ocorridas na contabilidade pública municipal, com a aprovação da NBC T 16.8 e da
Resolução do TCE/RS 936/2012, promoveram maior controle na escrituração contábil, bem
11
como um plano de contas único, onde os relatórios são padronizados e há melhor integração de
sistemas.
A estrutura do controle interno de Vista Gaúcha encontra-se organizada por meio de
uma comissão composta por três membros e um técnico responsável pelo setor. A atividade é
realizada a partir da solicitação de relatórios para análise e levantamento de possíveis
irregularidades e da disponibilização de relatório com sugestões de ajustes.
Destaca-se que a auditoria interna serve de instrumento de controle da gestão no que
tange à emissão de parecer em relatórios encaminhados ao TCE/RS, à análise para a elaboração
do parecer nas apresentações de contas de convênios e, ainda, à análise do parecer de demais
documentos solicitados pela Administração.
No que diz respeito ao acompanhamento formal das medidas de consumo de
combustíveis, a Tabela 2 apresenta alguns demonstrativos de medidas de combustíveis,
relacionados ao veículo Ducato placa ITR-3411, cujo foram calculados a média de km/l
(quilômetros por litro) de combustível utilizado, considerando o total de quilometragem rodado
até o próximo abastecimento, divido pela quantidade de litros abastecidos no veículo.
Tabela 2 - Demonstrativa das Medidas de Combustíveis
Ducato ITR-3411
Quantidade Valor
Km
Km Saída Km Chegada Litros Km/L Média Combust. Total
Percorrido
Abastecimento Unitário
109057 109633 576 62 9,29 3,06 189,72
109633 110036 403 68 5,93 3,06 208,08
110036 110374 338 55 6,15 3,06 168,3
110374 111112 738 48 15,38 3,06 146,88
111112 111332 220 70 3,14 3,08 215,6
Média 455,00 60,60 7,98 3,06 185,72
Fonte: Dados da Pesquisa.

Com base nesses resultados, pode-se observar que alguns dados apresentam distorções,
como por exemplo a penúltima linha da Tabela 2 (parte na cor cinza), que destaca um consumo
de 3,14 km/l, abaixo da média apurada no acompanhamento do consumo de períodos anteriores.
Dessa forma, fatos nesse sentido servem como alerta para que o controle interno questione e
verifique o que pode ter ocorrido para ter gerado tal distorção, pois é de extrema importância
que o controle interno, conforme enfatizado pela literatura relacionada, investigue se os
lançamentos realmente são fidedignos.
Da mesma forma, foram avaliados os demonstrativos de medidas de combustíveis do
veículo Polo placa IVN-7954 e de um veículo Doblo placa ITL-1860. Assim, na sequência, a
Tabela 3 apresenta o demonstrativo de medidas de combustíveis do veículo Polo placa IVN-
7954.

Tabela 3 - Demonstrativa das Medidas de Combustíveis


Polo IVN – 7954
Quantidade Valor
Km
Km Saída Km Chegada Litros Km Média Combust. Total
Percorrido
Abastecimento Unitário
114067 114594 527 47 11,21 3,58 168,26
114594 115521 927 45 20,60 3,58 161,1
115521 116087 566 52 10,88 3,58 186,16
116087 117480 1393 58 24,02 3,58 207,64
117480 118342 862 47 18,34 3,78 177,66
118342 118780 438 46 9,52 3,78 173,88
118780 119260 480 35 13,71 3,78 132,3

12
119260 120346 1086 48 22,63 3,78 181,44
120346 121240 894 49 18,24 3,78 185,22
Média 797,00 47,44 16,57 3,69 174,85
Fonte: Dados da Pesquisa.

Em relação a Tabela 3, pode-se observar que o veículo Polo utilizado pela secretaria de
educação, no mês de outubro de 2015, também apresentou variações no consumo de
combustível, mas em contrapartida, considerando o consumo médio para esta classe de veículo,
destaca-se dentro da normalidade (16,57 km/l) o consumo de combustível apresentado pelo
veículo.
Na Tabela 4, evidencia-se o demonstrativo de medidas de combustível do veículo Doblo
placa ITL-1860.

Tabela 4 - Demonstrativa das Medidas de Combustíveis


Doblo ITL 1860
Quantidade Valor
Km
Km Saída Km Chegada Litros Km Média Combust. Total
Percorrido
Abastecimento Unitário
255013 255130 117 49 2,39 3,78 185,22
255130 255469 339 13 26,08 3,78 49,14
255469 256092 623 32 19,47 3,78 120,96
256092 252447 -3645 48 -75,94 3,78 181,44
252447 256789 4342 38 114,26 3,78 143,64
256789 256940 151 34 4,44 3,78 128,52
256940 257528 588 24 24,5 3,78 90,72
257528 258338 810 55 14,73 3,78 207,9
258338 257988 -350 35 -10 3,78 132,3
257988 258669 681 45 15,13 3,78 170,1
258669 258814 145 29 5 3,78 109,62
258814 259364 550 20 27,5 3,78 75,6
259364 259457 93 57 1,63 3,78 215,46
259457 259932 475 12 39,58 3,78 45,36
259932 260413 481 44 10,93 3,78 166,32
Média 360,00 35,67 14,65 3,78 134,82
Fonte: Dados da Pesquisa.

Observando a Tabela 3 e 4, de uma forma geral os resultados apontam várias distorções


relevantes, as quais o controle interno da prefeitura municipal deve avaliar minuciosamente os
documentos registrados, pois há diversos fatores que poderiam ter gerado tais distorções como,
erro de anotações da quilometragem por parte do motorista, ou inversões da quilometragem
durante a alimentação do sistema, essas inconsistências nos relatórios gerados aponta falha que
deve ser revisada pelo controle interno, a fim de estabelecer ajustes e formas de conferencia das
informações que alimentam o sistema de registro dos lançamentos.
Observou-se, também, relatórios relacionados à análise das alterações e adoção de
medidas saneadoras, estabelecidas pelo setor do almoxarifado, que possui um sistema de
controle de viatura, cuja função contempla a realização dos lançamentos de todas as despesas
referentes ao consumo de combustível, peças e pneus de toda frota do município.
Diante disso, por intermédio de amostragem constatou-se algumas distorções
relevantes, capazes de comprometer a eficiência e eficácia do controle interno neste setor. A
análise das alterações verificadas e a adoção de medidas saneadoras, contudo, pode converter
favoravelmente este cenário de falhas.
No que tange ao acompanhamento do controle interno com vistas à Dívida Ativa
Tributária e Não Tributária, observou-se que no final de cada exercício e realizado um relatório
13
de acompanhamento do controle de créditos referentes ao IPTU do município de Vista Gaúcha,
considerando sempre a prescrição de cada exercício, o qual posteriormente e encaminhado a
cobrança judicial.
Na Tabela 5, segue o demonstrativo geral dos valores da Dívida Ativa Tributária e Não
Tributária atualizada em 25/04/2016, abrangendo o exercício do ano 2008 até 2015, sendo
considerado o valor corrigido dos devidos débitos.

Tabela 04 – Demonstrativa Dívida Ativa Tributária


Demonstrativo da Dívida Ativa Tributária
Exercício de Origem Valor cobrança Judicial R$ Demais valores R$ Valor total R$
0 R$ 14,32 R$ 0,00 R$ 14,32
2008 R$ 11.444,79 R$ 0,00 R$ 11.444,79
2009 R$ 5.715,24 R$ 0,00 R$ 5.715,24
2010 R$ 6.804,18 R$ 0,00 R$ 6.804,18
2011 R$ 11.035,88 R$ 0,00 R$ 11.035,88
2012 R$ 21.483,76 R$ 1.559,88 R$ 23.043,64
2013 R$ 8.414,03 R$ 5.996,78 R$ 14.410,81
2014 R$ 5.561,78 R$ 9.100,25 R$ 14.662,03
2015 R$ 0,00 R$ 33.202,08 R$ 33.202,08
Totais R$ 70.473,98 R$ 49.858,99 R$ 120.332,97
Fonte: Dados da Pesquisa.

A dívida ativa resultante da parte tributária, apresentada na Tabela 5, compreende a falta


de pagamento dos contribuintes em relação aos impostos de competência municipal, cujos
saldos referem-se à situação da dívida até 25/04/2016.
Observa-se na Tabela 5, que do ano de 2008 para 2009 ocorreu uma diminuição das
dívidas ativas, sendo que no ano de 2010 se manteve na média do ano anterior. Entretanto, no
ano de 2011 ocorreu aumento significativo, que também foi registrado no ano de 2012. Embora,
no ano de 2013 e 2014, várias pessoas quitaram suas dívidas com a prefeitura, mas o resultado
positivo não se manteve no ano de 2015, no qual a dívida ativa da prefeitura municipal dobrou.
Assim, a Tabela 6 apresenta a segregação do acompanhamento do controle interno em
relação ao saldo dos tributos relacionados a dívida ativa tributária do município de Vista
Gaúcha.

Tabela 6 – Saldo dos tributos em situação de Dívida Ativa Tributária


Tributo Total Débito Original Total Débito Corrigido
IPTU 35.836,67 77.482,07
Taxa de licença de localização e funcionamento 4.208,96 10.762,89
Vistoria Alvará 7.669,15 12.534,63
ISSQN 1.647,04 4.911,83
ISSQN Eventual 55,20 96,34
Totais R$ 70.473,98 R$ 105.787,76
Fonte: Dados da Pesquisa.

De acordo com a Tabela 6, denota-se que o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano)
contempla a maior representatividade do valor da Dívida Ativa Tributária, seguido por taxas de
Vistoria de Alvará, Taxa de Licença de Localização e funcionamento, e do ISSQN (Imposto
sobre Serviços de Qualquer Natureza).
No que diz respeito ao resumo da Dívida Ativa referente ao IPTU do Município de Vista
Gaúcha, sendo seu período de apuração até 25/04/2016, constatou-se que o município possui
uma Dívida Ativa de IPTU com um total de R$35.836,67 em seu débito original, tendo um
débito corrigido de R$77.482,07.

14
Na sequência, a Tabela 7 apresenta o demonstrativo relacionado a dívida não tributária
apurada pelo município de Vista Gaúcha.

Tabela 7 – Demonstrativa Dívida Ativa Não Tributária


Demonstrativo da Dívida Ativa Não Tributária
Exercício de Origem Valor cobrança Judicial R$ Demais valores R$ Valor total R$
2008 R$ 39.816,76 R$ 0,00 R$ 39.816,76
2009 R$ 436.163,13 R$ 0,00 R$ 436.163,13
2010 R$ 49.283,78 R$ 0,00 R$ 49.283,78
2011 R$ 1.040,99 R$ 0,00 R$ 1.040,99
2012 R$ 19.135,57 R$ 3.510,33 R$ 22.645,90
2013 R$ 344.126,12 R$ 12.706,24 R$ 356.832,36
2014 R$ 8.975,27 R$ 15.732,04 R$ 24.707,31
2015 R$ 0,00 R$ 24.443,86 R$ 24.443,86
Totais R$ 898.541,62 R$ 56.392,47 R$ 954.934,09
Fonte: Dados de Pesquisa.

Analisando os números da Dívida Ativa não Tributária constantes na Tabela 7,


verifica-se que os valores são expressivamente altos, podendo o município fazer o parcelamento
dos mesmos perante os munícipes para uma quitação desses mesmos débitos, também
realizando um desconto se pago antecipadamente. Após a entrada como dívida ativa, o
município não realiza o desconto, porém, faz o parcelamento do mesmo.
Nesse sentido, percebe-se que a auditoria interna contribui para a melhoria da gestão do
Executivo Municipal por meio de análises e emissão de pareceres, acompanhada de relatórios
com sugestões para o ajuste de possíveis irregularidades e mudanças que possam ser feitas para
o melhoramento da gestão.
É relevante sinalizar a importância do acompanhamento do Controle Interno municipal
no estabelecimento de medidas saneadoras visem a diminuição da inadimplência dos cidadãos
perante aos seus deveres para com a Prefeitura Municipal de Vista Gaúcha. Os recursos que
deixam de entrar no caixa do município afetam a prestação dos serviços voltados para o próprio
munícipe, como ações e atendimentos na saúde, educação, segurança, obras, saneamento
básico, agricultura, dentre outros.
Dado os achados, destaca-se que um eficiente acompanhamento do Controle Interno
possibilita detectar as falhas e maximizar o serviço prestado pela Prefeitura, bem como realizar
um acompanhamento mais rígido dos valores que entram e saem dos caixas da Prefeitura.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo teve o intuito de verificar os procedimentos de auditoria interna e do
controle interno municipal na gestão administrativa de Vista Gaúcha, segundo as regras
definidas pela NBC T 16.8, assim realizou-se uma pesquisa descritiva, de estudo de caso, de
cunho quali-quantitativo, no município de Vista Gaúcha.
A partir da análise dos dados pode-se concluir que por meio da auditoria interna está
diretamente ligada ao controle interno, assim possibilitando uma maior confiabilidade em suas
aplicações e ações. De modo que a auditoria interna no Município de Vista Gaúcha atua de
forma ativa, procura ser eficiente, e atua em consonância com os propósitos e objetivos
estabelecidos pela NBC T 16.8. Há resoluções e também decretos municipais que
complementam a legislação especifica no controle interno, mesmo assim, foram encontradas
algumas distorções.
Destaca-se também falhas no acompanhamento do sistema de controle interno em
relação ao consumo de combustível, tendo algumas distorções relevantes, que podem
comprometer a eficiência e eficácia, uma vez que notou-se uma diferença discrepante de média

15
dos veículos, o que pode sinalizar um mal controle ou até mesmo alguma ausência desses
combustíveis, fazendo com que o abastecimento seja mais frequente e assim ocasionado uma
informação distorcida.
Ainda, evidenciou-se em relação as práticas do controle interno, que quanto à
designação de comissão a membros estranhos a atividade dos setores fiscalizados afim de
inventariar os móveis e imóveis, alguns deles desenvolvem e elaboram as atividades, o que não
seria indicado pois pode comprometer a fidedignidade das informações. Ao verificar os créditos
de dívida ativa, percebe-se que o município possui um valor considerável a receber, tanto de
dívida ativa tributária, quanto não-tributaria.
Diante dos resultados obtidos por meio da pesquisa realizada, conclui-se que os
procedimentos do controle interno na gestão administrativa de Vista Gaúcha em termos de
auditoria interna da entidade, atua de forma ativa em consonância com os propósitos e objetivos
estabelecidos pela NBC T 16.8, fiscalizando os setores da máquina pública, mas que no entanto
há aspectos que poderiam ser melhorados para fortalecer o sistema de controle interno, para
mitigar erros, possíveis fraudes e conluios no ambiente de gestão pública, uma vez que o
momento atual da sociedade brasileira encarecidamente clama por uma gestão “limpa” pelos
representantes dos povos nos órgãos e entidades públicas.
Como sugestão de pesquisa, enfatiza-se a realização de estudos de caso em outras
entidades públicas, para identificas as medidas e procedimentos de controle interno aplicados
para a gestão e cumprimento das respectivas normas que norteiam a atividade investigada, bem
como analisar o controle interno e a auditoria interna realizada frente a outros setores dentro da
administração pública, com o intuito de evidenciar aspectos em que podem contribuir não só
para o gestor da entidade analisada, mas também para demais gestores um olhar sobre o que
funciona como controle e o que pode ser melhorado, a partir das constatações realizadas.

REFERÊNCIAS

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