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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS


TURMA: 7

TEOR DE UMIDADE

Acadêmicos(as):

Débora Sanches Aroca RA: 93409


Mariana Frares RA:

MARINGÁ, de Maio de 2017.


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TEOR DE UMIDADE

1. OBJETIVO

Este trabalho tem como objetivo determinar o teor de umidade de uma amostra de solo
retirada da cidade de Mandaguaçu – PR, através dos três métodos mais convencionais: Estufa,
Fogareiro e Speedy.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O solo é o produto do intemperismo sobre um material de origem, cuja transformação


se desenvolve em um determinado relevo, clima, bioma e ao longo do tempo, sendo um meio
complexo e heterogêneo.

Contudo, ele é visto de diferentes formas, conforme o interesse na sua utilização. Por
exemplo, para um engenheiro agrônomo o solo é a camada na qual pode-se desenvolver vida
(vegetal e animal), e já para um engenheiro civil, sob o ponto de vista da mecânica dos solos
ou da geotecnia, solo é um corpo passível de ser escavado, sendo utilizado dessa forma como
suporte para construções (apoio para suas fundações), material de construção ou até mesmo
de forma interativa.

Além disso o solo sofre a ação da vida, constituído por quantidades variáveis de
minerais, água da zona não saturada e saturada, matéria orgânica, ar e organismos vivos
(CETESB).
Defini-se teor de umidade de um solo a razão entre o peso d’água (Pw) e o peso da
porção sólida (Ps) ambos no mesmo volume estudado.

𝑤𝑤
𝑤 = 𝑤𝑤 ∗ 100 % (1)

Para a construção civil existem três tipos de umidade principais. Uma delas é o Teor
de umidade higroscópica de um solo, que é o teor de umidade do solo após a secagem da
amostra de solo à uma temperatura inferior a 60°C. Por conta da oscilação da umidade do ar
realiza-se o valor médio no qual oscila a umidade do solo. Outro tipo de umidade é a chamada
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umidade ótima que se referente ao maior peso específico seco ao realizar a compactação da
amostra de solo. Tal umidade representa a máxima resistência às tensões que o solo é capaz
de suportar. Existem também, os limites de consistência (LL – Limite de Liquidez, LP –
Limite de Plasticidade e LC – Limite de Contração), que são teores de umidade no qual o solo
apresenta modificações em seu estado granulométrico.
A realização do experimento segue a NBR 6457/1986 – Amostra de solo – Preparação
para ensaios de compactação e ensaios de caracterização, seguindo os três métodos já
mencionados (Estufa, Fogareiro e Speedy).

2.1 - Método da Estufa:


Tal método tem a retirada da massa de água presente na amostra por objetivo. Realiza-
se pesagens das cápsulas antes e após a secagem em estufa, sendo que a estufa permanece em
uma temperatura de 105 a 110°C. Assim é possível verificar a massa de água evaporada. De
acordo com a NBR 6457/1986, tem-se que o teor de umidade é definido por:

𝑤1 −𝑤2
𝑤= × 100 (2)
𝑤2 −𝑤3

Sendo:
h = teor de umidade, em %;
M1 = massa do solo úmido + massa do recipiente, em g;
M2 = massa do solo seco + massa do recipiente, em g.

2.2 - Método do Fogareiro:


Nesse método foram usadas uma “panela” e um fogareiro a gás que são utilizados
para fazer com que a água evapore. Esse método se trata do menos preciso, no entanto, é
muito utilizado em canteiro de obras como improviso.

2.3 - Método de Speedy:


Para a realização desse método é necessário a utilização da reação do Carbureto de
Cálcio com solo, sendo realizada essa reação em um recipiente pressurizado através de um
manômetro, sendo conhecido como SPEEDY.
De modo geral se é necessário uma análise do solo em laboratório, ainda mais se a
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estuda é pequena, é comum usar-se mais de um tipo de método de determinação do teor de


umidade e se fazer uma média entre eles para obter o resultado.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 MATERIAIS
3.1.1 O solo
O solo utilizado no experimento foi coletado na cidade de Mandaguaçu. Coletou-se
uma quantidade da amostra do solo, que foi considerado arenoso, depositou-a numa bandeja
metálica, destorroou-se, adequou-se a amostra a ser depositada nas cápsulas.
3.1.2 Método da Estufa
- Estufa capaz de manter a temperatura entre 105º e 110º C;
- Dessecadores;
- Balança, sensível a 0,01g;
- Cápsulas de aluminio.
3.1.3 Método do Fogareiro
- Cápsulas de aluminio;
- Tela de Amianto;
- Fogareiro;
- Placa de vidro;
- Amostras;
- Balança, sensível a 0,01g.
3.1.4 Método de Speedy
- Balança;
- Amostra;
- Ampolas de carbureto de cálcio;
- Aparelho Speedy;
- Esferas de aço.

3.2 MÉTODO(S) DE ENSAIO

3.2.1 Método da Estufa

Em geral, toma-se 10 a 50g de solo, para este experimento, utilizamos três amostras,
donde cada cápsula contém 25,60g, 23,42g e 24,20g. Primeiro, pesa-se as cápsulas vazias.
Para este experimento, utilizamos três cápsulas. Em seguida, coloca-se na cápsula de
alumínio a amostra de solo e pesa-se o conjunto, donde este será o peso bruto úmido. Assim,
leva-se o conjunto para a estufa. Após um período de 24 horas, pesa-se o conjunto novamente,
donde este passará a ser o peso bruto seco.

A utilização de pelo menos três cápsulas é importantes para garantir a


representatividade e uma melhor análise dos resultados para obtenção da média, ou seja, caso
alguma amostra forneça um número suspeito de erro, é possível ao compará-la as demais,
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saber qual delas está mais afastada da média, o que não seria possível com apenas duas
amostras. No caso de se eliminar a determinação mais dispersa e consequentemente com
utilização das amostras que forneceram valores mais próximos, obtém-se uma média mais
representativa.

3.2.2 Método do Fogareiro:

Primeiro, pesa-se uma cápsula vazia, e em seguida, separa-se uma certa quantidade de
amostra de solo úmido, e pesa-se novamente o conjunto cápsula + solo úmido.
Com isso a amostra é transferida para uma frigideira e colocada sobre um fogareiro a
gás protegida por uma tela de amianto para que não queime e garanta o aquecimento uniforme
da frigideira. Com o auxílio de uma placa de vidro verifica-se se ainda há umidade na
amostra, colocando-a acima dela. Se tira a amostra do fogareiro apenas quando é verificado
que não há mais condensação de água.
Finalmente, transfere-se a amostra seca novamente para a cápsula, e pesa-se o
conjunto cápsula + amostra seca. Com isso é possível verificar a quantidade de umidade que
havia na amostra úmida.

3.2.3 Método de Speedy

Para determinar o teor de umidade através do método de Speedy, foi recolhida uma
amostra de 10g (quantidade de material da amostra determinada pela tabela do equipamento
Speedy da marca SOLOTEST) do solo ‘molhado’ devidamente destorroada. A amostra de
solo, juntamente com duas ampolas de carbureto de cálcio (CaC2) e duas esferas de aço foram
colocadas no aparelho de Speedy, um aparelho que se destina à determinação rápida do teor
de umidade.
O aparelho foi devidamente agitado pelo técnico de laboratório para que as esferas de
metal quebrassem as ampolas de carbureto de cálcio, que colocado em excesso em uma
amostra de agregado miúdo, em ambiente fechado, reage com a água existente na amostra
produzindo gás acetileno. Como a amostra se encontra num recipiente hermeticamente
fechado, a formação de gás acetileno provocará aumento na pressão interna do recipiente. A
pressão é lida em um manômetro e é diretamente proporcional ao conteúdo de água na
amostra de solo. Para o aparelho Speedy, há uma tabela que relaciona a massa de solo
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adicionada, pressão lida no manômetro e a porcentagem de água na amostra.

4. RESULTADOS

4.1 Definições:
Msc = M2 = Massa do solo seco mais a massa da cápsula, em g;
Mc = M3 = Massa da cápsula, em g;
Mhc = M1 = Massa do solo úmido mais a massa da cápsula, em g;
Ms = Massa de sólidos, em g;
W = Teor de umidade, em %;
Mw = Massa de água, em g;
Pm = Pressão manométrica, em kgf/cm²;
W = Teor de umidade, em %;
Wmédio = Teor de umidade médio, em %.

4.2 Resultados conforme métodos:


4.1 MÉTODO DA ESTUFA
- Cápsula 4
M1 = 93,42g
M2 = 82,00g
M3 = 25,60g

W = 93,42 – 82,00 x100 = 20,25%


82,00 – 25,60

Mw = 93,42 – 82,00 = 11,42g


Ms = 93,42 – 11,42 = 82,00g

- Cápsula 12
M1 = 92,20g
M2 = 80,61g
M3 = 23,42g

W = 92,20 – 80,61 x100 = 20,27%


80,61 – 23,42
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Mw = 92,20 – 80,61 = 11,59g


Ms = 92,20 – 11,59 = 80,61g

- Cápsula 17
M1 = 92,72
M2 = 81,35
M3 = 24,20

W = 92,72 – 81,35 x100 = 19,90%


81,35 – 24,20

Mw = 92,72 – 81,35 = 11,37g


Ms = 92,72 – 11,37 = 81,35g

- Umidade média
W = 20,14%
4.2 MÉTODO DO FOGAREIRO
- Cápsula 111
M1 = 146,59g
M2 = 130,96g
M3 = 56,19g

W= 146,59 – 130,96 x100 = 20,90%


130,96 – 56,19

Mw = 146,59 – 130,96 = 15,63g


Ms = 146,59 – 15,63 = 130,96g

- Cápsula 115
M1 = 143,61g
M2 = 127,93g
M3 = 52,16g

W= 143,61 – 127,93 x100 = 20,69%


127,93 – 52,16

Mw = 143,61 – 127,93 = 15,68g


Ms = 143,61 – 15,68 = 127,93g

- Cápsula 116
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M1 = 144,32g
M2 = 128,72g
M3 = 53,83g

W= 144,32 – 128,72 x100 = 20,83%


128,72 – 53,83

Mw = 144,32 – 128,72 = 15,60g


Ms = 144,32 – 15,60 = 128,72g

- Umidade Média:
W = 20,81%

MÉTODO SPEEDY:

Nos três ensaios, a Massa de Solo Úmido foi de 10g, no entanto as leituras nos
manômetros foram:
- Leitura 1: 1,65 kgf/cm²
- Leitura 2: 1,75 kgf/cm²
- Leitura 3: 1,70 kgf/cm²

De acordo com essas leituras e com a tabela disponibilizada pela SOLOTEST –


Aparelhos para Mecânica do Solo Ltda, pôde-se descobrir a umidade de cada amostra, sendo
feito interpolação quando necessário.
Dessa forma, as umidades encontradas foram:
- Umidade 1: 18,95%
- Umidade 2: 20,10%
- Umidade 3: 19,50%
Com uma umidade média de 19,52%
Os resultados encontrados foram discriminados na Tabela 1:
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Cápsula Nº 4 12 17

Massa da Cápsula(g) 25,60 23,42 24,20


E
Massa do Solo Úmido + Cápsula (g) 93,42 92,20 92,72
S
T
Massa do Solo Seco + Cápsula (g) 82,00 80,61 81,35
U
F
Massa de Água (g) 11,42 11,59 11,37
A
Massa de Sólidos (g) 82,00 80,61 81,35

Umidade (%) 20,25 20,27 19,90

Umidade Média (%) 20,14

Cápsula Nº 111 115 116

F Massa da Cápsula(g) 56,19 52,16 53,83


O
G Massa do Solo Úmido + Cápsula (g) 146,59 143,61 144,32
A
R Massa do Solo Seco + Cápsula (g) 130,96 127,93 128,72
E
I Massa de Água (g) 15,63 15,68 15,60
R
O Massa de Sólidos (g) 130,96 127,93 128,72

Umidade (%) 20,90 20,69 20,83


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Umidade Média (%) 20,81

Speedy Nº 36150 36150 36150


S
P Massa de Solo Úmido (g) 10 10 10
E
E Leitura no Manômetro (kgf/cm2) 1,65 1,75 1,70
D
Y Umidade (%) 18,95 20,10 19,50

Umidade Média (%) 19,52

Tabela 1: Dados obtidos pela prática Teor de Umidade.

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Sabe-se, tomando a norma NBR 6457, que o método mais preciso na determinação da
umidade da água é o método da estufa, pois as perdas de material são mínimas e os resultados
não são por aproximações, podem ser encontrados indiretamente. Dessa forma, é esse o
modelo padrão tomado como comparativo.
Pelos resultados obtidos, o Método do Fogareiro apresentou um teor de umidade com
um erro de 3,33%, ou seja, menor que o erro tolerável que seria de 5%. Esse erro se associa ao
fato de que utilizar o vidro para observar se ainda sobe vapor d’água da amostra de solo não é
uma medição precisa, pois poderia ainda conter uma quantia de água na amostra e essa
demorar mais um tempo para sair. Mas de toda forma, ainda foi um resultado muito bom.
O Método Speedy obteve um resultado ainda melhor. Seu erro ao medir o teor de
umidade foi 3,08%, em comparação ao da Estufa. Isso pode estar associado à aproximação da
umidade da amostra pela curva pré-estabelecida ou também pela perda de material ao passar
de um equipamento para outro.
Esses erros encontrados foram muito pequenos, o que significa que os dois métodos
alternativos podem ser utilizados quando se precisa determinar o teor de umidade com mais
agilidade.
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REFERÊNCIAS

______. NBR 6457: Amostras de solo: Preparação para ensaios de compactação e ensaios de
caracterização. Rio de Janeiro, 1986.

Tabela do equipamento Speedy da marca SOLOTEST – Aparelhos para Mecânica do Solo


Ltda.

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