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SÉCULO XVII

(1601 – 1700)
CONTEXTO HISTÓRICO-POLÍTICO
_ UNIÃO IBÉRICA

_ 1608 - O Brasil foi dividido em duas partes, pela segunda vez.


A parte sul, com capital no Rio de Janeiro, e a parte norte,
com capital em Salvador. Essa divisão durou até 1612, quando
o Brasil foi novamente unido, com capital em Salvador

_ 1612 - O francês Daniel de La Touche fundou a cidadela de São


Luís. A França tentava conquistar parte do território
americano para criar a França Equinocial, e participar da
crescente economia açucareira

_ 1615 - Os franceses foram expulsos por forças portuguesas e


espanholas. O Forte de São Luís deu origem a São Luís do
Maranhão

_ 1621 - Os holandeses fundaram a Companhia das Índias


Ocidentais, que visava principalmente a exploração
comercial da América
CONTEXTO HISTÓRICO-POLÍTICO
_ 1624 - Após anos de tentativas, os holandeses finalmente conquistam a Cidade do
Salvador, mas são expulsos no ano seguinte

_ 1630 - Uma nova investida holandesa no Brasil assumiu o controle do litoral de


Pernambuco. O domínio holandês durou até 1654, em grande parte do Nordeste

_ 1640 - Fim da União Ibérica

_ 1654 - Os portugueses expulsaram os holandeses do Brasil, após muitas batalhas

_ 1683 - O explorador Bartolomeu Bueno da Silva chegou em Goiás. Ameaçou os


índios locais de queimar toda a água caso não lhe entregassem ouro e queimou
álcool em uma tigela para demonstrar seu poder. Os índios o apelidaram de
Anhanguera (diabo velho).

_ 1694 – O Quilombo dos Palmares foi destruído

_ 1695 - Foram descobertos os primeiros veios auríferos nos sertões de Minas


Gerais. Durante o século 18, Minas Gerais se converteria na maior fonte de
riqueza da Coroa portuguesa.
O OURO AGRÍCOLA
_ Esgotamento das possibilidades do pau-brasil

_ Solução: investir em agricultura valorizada e indispensável,


de alta demanda no mercado internacional

_ CANA-DE-AÇÚCAR: conhecida pelos europeus desde o


século XIII (Ásia)

_ Implantação sistemática no nordeste brasileiro


(PERNAMBUCO)

_ Novo ciclo de riqueza e prosperidade, mais organizado e


duradouro que o ciclo do pau-brasil

_ INDÍGENAS: rebeldes, não se sujeitavam à escravidão e não


tinham a disciplina necessária (só caçavam e pescavam
conforme havia necessidade)

_ IMPORTAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA AFRICANA: ESCRAVIDÃO


IDENTIDADE ÉTNICA BRASILEIRA

INDÍGENAS (NATIVOS)

BRANCOS (EUROPEUS)

NEGROS (AFRICANOS)
AS VESTES DOS NEGROS
_ Roupas feitas de algodão
_ Trapos enrolados no corpo x
Vestes coloridas (África)
_ Calça curta só surge no final do
século, usada por homens de
todos os níveis
socioeconômicos
_ Camisetas de malha - “ABADÁ”
_ HOMENS: Dorso nu – passaram
a usar camisas soltas e largas,
semelhantes a batas, durante o
processo de libertação
OS QUILOMBOS
_ INÍCIO:
_ Ausência de autoridade/Estado
_ Ausência de dominação
_ Anarquia primitiva
_ Escravos fugidos, indígenas e
desertores
_ Núcleos socioeconômicos –
TROCAS COMERCIAIS
_ Portugueses davam tecidos com
estampas típicas lusitanas (florais),
e recebiam em troca tecidos
caracterizados com estamparia
geométrica africana, ou motivos de
animais das savanas
AS VESTES DOS NEGROS
_ Negras e crioulas (nascidas no Brasil)
_ Características dos dois continentes
_ Corpete: não tão ajustado, para permitir movimento nas
atividades relacionadas ao trabalho
_ Blusa curta sob o corpete
_ Xales e lenços, lisos ou listrados
_ Saias compridas franzidas ou com pequenas pregas
_ Saias com babados arrematados com crochê ou renda,
estampadas (listras, xadrezes, flores)
_ Batas com amplos decotes e ombros de fora
_ Turbantes (torços) de variadas amarrações
(coloridos/estampados) – significados étnicos e culturais
_ PANO-DA-COSTA (coloridos/estampados)
_ Predominância do branco
_ BAIANAS
O PANO-DA-COSTA
_ Alaká; pano-de-alaká; pano-de-cuia

_ Referência à costa ocidental africana, local de origem de muitos produtos trazidos para
o Brasil, especialmente para o recôncavo baiano

_ Demonstração da posição hierárquica da mulher nas comunidades afro-religiosas

_ Marca do sentido religioso nas ações da mulher como iniciada ou dirigente dos terreiros

_ Mulher como arquétipo dos valores mágicos da fertilidade

_ Proteção dos órgãos reprodutores da mulher

_ Listrados ou com formas que fazem alusão à indumentária nigeriana

_ Quando feitos de tecido liso, devem ser de cores claras: branco, bege, rosa ou azul claro

_ Usados amarrados ao redor da parte superior do corpo, ou sobre o ombro direito


JOALHERIA
_ JOALHERIA CRIOULA – introduzida pelos
negros malês – muçulmanos que sabiam ler e
escrever

_ Nível cultural superior, mais instruídos que


seus senhores – BILÍNGUES

_ Brincos de argola, colares e amuletos

_ Jóias – afirmação da riqueza das famílias


donas de escravos
À MODA DA CASA
_ Misturas culturais no traje

_ Identidade étnica e estética: formas, cores, bordados e


pinturas

_ Mulheres de posses vestiam-se com as roupas da moda


vindas de Paris nos navios comerciais

_ Rendas finas, tecidos leves e transparentes, bordados, jóias,


leques e adornos para a cabeça

_ Perucas pouco usadas (calor) – em aparições sociais, eram


fixadas à cabeça com cola de peixe

_ Açúcar: perda de dentes e ganho e peso


À MODA DA CASA
_ Veludos e sedas: artigos de luxo cobiçados, que se tornaram
peças de primeira necessidade pela alta classe do Rio de
Janeiro

_ Perfumes e águas de colônia

_ Muitas vezes a roupa feminina inspirava-se na masculina, por


não haver referências próprias
_ Capas curtas, chapéus grandes e sem abas, plumas e
renda

_ Elite oriunda de Portugal se vestia de maneira elegante e


luxuosa

_ Estilo espanhol cresce em influência


ESTILOS FRANCESES
_ Vestidos com saias rodadas e basques (espécie de abas) na cintura

_ Golas fraise (rufos)

_ Cintura pontuda

_ Vertugadin (armação interna feita com metal ou barbatanas de


baleia) substituído por enchimentos (influência da moda espanhola)

_ Saias em formatos curiosos como sino, barril e tambor

_ Mangas bufantes em várias camadas

_ Mangas três quartos (ATREVIDAS!), exibindo pulseiras

_ Corsets (estruturado com tiras de ferro ou barbatanas de baleia)


justos em renda ou cetim
ESTILOS FRANCESES
_ Sedas e brocados, realçados com bordados a ouro

_ Estampas florais – crisântemos, flores de cerejeira, peônias

_ ACESSÓRIOS: Leques de marfim ou sândalo, luvas bordadas, máscaras


(proteção contra sol/frio), cintos de correntes, echarpes, chapéus (vários
modelos), véus cobrindo o coque, moscas de veludo ou tafetá

_ BORDADOS: ouro, flores, frutas, pássaros, borboletas – exigência para


mulheres

_ CABELOS soltos e ondulados com franja, toucados com diademas, jóias


ou plumas, pentes e travessas

_ PANDORAS: Bonecas de madeira para exibir novos modelos (recurso


comercial)
A RENDA
“Foi no século XVI, depois de haver
bordado sobre uma peça de linho, puxado
os fios e bordado sobre o trabalho aberto
assim produzidos, cortando em seguida a
tela e bordando sobre os buracos, que os
operários italianos tiveram a ideia de
fixar os fios sobre a barra da peça de tela
e bordar sobre esses fios. O punto in aera
ou ponto de Veneza nascera.” (BOUCHER,
2010)
OUTRAS INFLUÊNCIAS
_ HOLANDA: roupa da casa (cama e mesa); rendas mais
encorpadas; bordados brancos e azulados sobre linho
branco; uso do preto (protestantismo); lenços na cabeça
(Maurício de Nassau)

_ ÁFRICA: pano-da-costa; brincos de argolas grandes;


gargantilhas com miçangas; tecidos listrados e coloridos;
turbantes/torços

_ PORTUGAL: mulheres ficavam em casa, de lenço e avental;


camisolas de dormir; corpetes folgados; xales floridos

_ MESTIÇAS: desbravadoras do sertão, vestiam-se com


versões femininas dos trajes masculinos dos exploradores
– camisa de algodão cru, bombacha de brim, gibão,
bandana, chapéu de couro de abas largas, botas
RECAPITULANDO...
CONTEXTO POLÍTICO

CANA-DE AÇÚCAR

INÍCIO DA ESCRAVIDÃO

IDENTIDADE ÉTNICA BRASILEIRA

AS VESTES DOS NEGROS

JOALHERIA CRIOULA

MODA FEMININA x INFLUÊNCIA MASCULINA

ESTILOS FRANCESES

OUTRAS INFLUÊNCIAS

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