A necessidade e a evolução das ciências forenses, atualmente, tornaram-se fundamentais.

Os
crescentes avanços científicos, aliados a operação dos processos judiciais formam uma
estrutura robusta na busca pela “verdade” judicial.
O aprimoramento das ciências forenses promoveu a aplicação de diversas ferramentas que
alicerçam os profissionais forenses no processo legal. A prova técnica é, dessa forma, cada
vez mais confiável e consequentemente aceita, pois é produzida sob a ótica de rigorosos
processos metodológicos científicos, gerando resultados incontroversos. A prova pericial bem
trabalhada é, ainda, uma questão de direitos humanos, pois aponta para a elucidação sobre a
autoria e materialidade de fatos, almejando eliminar erros seja na acusação ou absolvição de
pessoas estranhas ao processo. É uma ciência que prima pela verdade real.
Nesse escopo, a análise documental é um questionamento que enseja diversos dispositivos
legais, além de ser relevante não somente para o Direito Criminal, mas para todos os outros
campos do Direito. Essa abordagem faz que com a documentoscopia seja um assunto
interessante, instigante e necessário em ser trabalhado.
Tal ramo das ciências forenses aborda desde a falsificação de documentos públicos e
privados, até assinaturas. Também pode-se avaliar, mediante os processos metodológicos
abordados, a questão de papel moeda falsificado, bem como tintas e papéis.
A grafoscopia trata de todos os aspectos concernentes aos documentos manuscritos, incluso a
classificação de sistemas, modelos, princípios, Leis da Escrita e aspectos da
individualização.
Os aspectos particulares das assinaturas podem ser discutidos de forma
abrangente mediante a grafoscopia. Dessa forma, busca-se elevar o nível
qualitativo das análises realizadas, almejando a transparência na lide,
impedindo que fatores externos se sobreponham ao fato gerado.