EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Margareth Torres de Alencar Costa
Omar Mario Albornoz
Sabrina Fernandes Freitas
SUMÁRIO
01 A EDUCAÇÃO A DISTANCIA
1.1. Conceituando
1.2. Fazendo um pouco de história
1.3. Educação presencial e Educação a distância
02 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
2.1. Conceituando
2.2. Gêneros textuais do cotidiano
03 AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO MEDIADA PELA WEB
3.1. O construtivismo
3.2. Estilos de aprendizagem
04 O ALUNO VIRTUAL
4.1. Conceituando
4.2. Agenda de estudo
05 PROFESSOR/TUTOR
5.1. Conceituando
5.2. Características
PALAVRAS INICIAIS
Olá,
Você está começando a disciplina Educação a distância e certamente está um
pouco preocupado (a) com a ideia de estudar através da internet e deve ter se perguntado
se estudar desse jeito vai dar certo.
Não fique apavorado (a) porque duvidar, ficar indeciso ou preocupado não é coisa
que acontece só com você. Há muito tempo, lá em um país chamado Inglaterra, viveu um
escritor famoso chamado de Shakespeare, que escreveu uma peça de teatro chamada
Hamlet. O personagem principal era um príncipe que havia perdido o pai recentemente, e
estava muito triste, porque no dia em que foi velar o pai soube que sua mãe estava se
casando com seu tio. Pois é, este príncipe vivia cheio de dúvidas e ficava se perguntando
o tempo todo se devia ou não tomar alguma atitude.
E ele se perguntava: ser ou não ser? Falar ou não falar? Fazer ou não fazer?
E você, será que está se perguntando: Usar ou não a Internet? Estudar ou não,
modalidade a distância? Essa já não é a questão, porque você já entrou no barco e agora
meu amigo, minha amiga, tem que remar, e nós estamos aqui para tornar esta sua
decisão mais fácil e prazerosa.
Quais as potencialidades da Internet para a realização de estudos qualitativos?
Sabe o que significa estudos qualitativos?
Em primeiro lugar, significa estudar com qualidade, bons materiais, bons
professores, boas oportunidades de refletir o tempo todo sobre o que você está fazendo
como está fazendo, porque está fazendo, o que e como está aprendendo isto. Sem
mencionar que estará o tempo todo cercado de ajudantes todos voltados para você, para
seu aprendizado e poderá contar com o maior de todos os seus fãs, aquele sujeito que
fica o tempo todo falando com você baixinho, seu subconsciente, sua força interior, que
fica apoiando-o e o empurrando adiante.
Através da internet, você experimentará uma nova maneira de aprender e
verdadeiramente conversar com quem quiser e perguntar o que quiser tirar dúvidas,
responder perguntas, explicar alguma coisa que entendeu ou perguntar o que não
entendeu. Os participantes de sua sala de aula virtual se comunicam via e-mail com o
professor/tutor, mas não entre si. Porque é o professor que fica disponibilizando suas
perguntas, repostas através da plataforma Moodle para seus colegas.
São discussões em grupo que se processam em várias fases, durante um
determinado período de tempo.
Entendeu? Tudo é feito em segundos. Entretanto, para isso se necessita de:
rapidez, economia, simplicidade, anonimato, identidade, sinceridade. O grupo te
pressionará para você responder logo, é aquela sensação de bem-estar, descontração e
naturalidade que você nem lembrará que era tímido.
Estudando este livro que preparamos para você, com todo cuidado, participando
das atividades na plataforma Moodle, fazendo todos os exercícios solicitados, interagindo
bastante nos fóruns, escutando os CDs, lendo em voz alta, irá perceber muitas diferenças
e vai se descobrir cada dia mais poderoso (a), ou será super poderoso(a)? Lembre-se
disto: o êxito dos seus estudos vai depender também do seu esforço e dedicação. Você
não estava pensando que a gente ia fazer tudo por você e você nem aí, não é?
Estude cada uma das disciplinas de seu curso com dedicação e paciência. Sempre
que retornar ao estudo faça uma revisada rápida do que já foi estudado e só então
comece as partes da aula seguinte.
1.1. Conceituando
Dizem que todo mundo quando é bem pequeno gosta de história, sentar-se para
ouvir a vovó, a titia ou mesmo a vizinha contar coisas que faz nossa imaginação voar.
Pois é, chegou nossa vez de contar-lhe uma história.
Um povo que morava em um planeta azul, muito bonito que tinha sede de
conhecimento, muita vontade de aprender. Acontece que nem todas as escolas eram
accessíveis, havia muito conhecimento que nem tinha professor por perto e muita gente
morando em cada lugar longe, então o povo pensou, pensou e resolveu solicitar às
autoridades um jeito de resolver o problema que
era de muitos. O acesso à educação.
Foi aí que eles imaginaram uma maneira
de todo mundo estudar o que quisesse através
da EAD. Preste bem atenção nestas três letras:
E de ensino, A de a mesmo e D de distância.
Ensino a Distância.
canaldoensino.com.br
Conceito – EAD é a Educação apoiada por Ambientes Virtuais de Aprendizagem;
(por ambientes virtuais entenda que é um espaço onde seres humanos e objetos técnicos
interagem, a exemplo do: computador, televisão). Moore e Kearsley (2007, p. 37)
definiram EaD como sendo uma
Família de métodos de instrução em que os comportamentos de ensino
são realizados à parte dos comportamentos de aprendizado, incluindo
aqueles que no ensino presencial seriam feitos na presença do aluno, de
modo que a comunicação entre o aluno e o professor precisa ser facilitada
por texto impresso, mídia eletrônica, apoio mecânico ou outros
dispositivos.
http://www.goodblogscdn.com/sites/blog.enroll.com/post_imag
es/originals/1798.jpg?v=1418868923
Currículo: não se refere apenas à organização da grade curricular, considera-se
primeiro os que vão participar do processo de ensino-aprendizagem, com suas
historias de vida, sua bagagem cultural, suas especificidades socioeconômicas.
Material didático: refere-se a todos os materiais utilizados para ensinar e aprender
no programa. O material didático envolve não só o conhecimento, representado
pelo conteúdo veiculado em um determinado suporte, utilizando uma determinada
linguagem, mas também o desenho desse material a ser manipulado pelo
professor e pelo aluno. E ainda, é fundamental que esse material seja distribuído
física ou virtualmente em tempo para que os alunos possam realizar as atividades
necessárias para sua aprendizagem.
Cultura organizacional: que promova o recrutamento, a formação e a avaliação,
baseada na valorização dos recursos humanos, necessária para se minimizarem
os problemas que possam surgir.
Infraestrutura: instalações (estúdio, laboratórios, salas de trabalho administrativo,
de trabalho docente, de trabalho técnico, de biblioteca), mobiliário (mesas,
cadeiras, armários, suportes, bancadas, estantes) e equipamento (computadores,
aparelhos de gravação, telões, decodificador de sinal, antena parabólica,
impressoras, scanners, telefone) precisam ser adequados para que o desempenho
de alunos e de professores não seja afetado por falta de condições de
infraestrutura.
Como pode verificar são uma série de elementos de certo modo ligados uns com
os outros que possibilitam que um Curso de Graduação ou Especialização ofertado a
distância tenha a mesma qualidade que um ofertado de modo presencial.
Resumindo
Pois é, essa busca pelo conhecimento é tão antiga, que vamos ver como tudo começou.
Você percebeu que a iniciativa desta modalidade de ensino deve ser do Poder
Público? É ele o responsável pelo crescimento da EAD, bem como seu desenvolvimento
dentro do marco de referência educativa. Percebeu também que assim como o ensino
presencial se dá no nível fundamental, básico e superior e que da mesma maneira deve
Nesse sentido, é importante que tenhamos presente que não é qualquer entidade
educativa que pode oferecer este tipo de ensino. Assim como na educação presencial, a
instituição necessita do aval e reconhecimento do MEC, da mesma maneira acontece
com os que pretendem incorporar ou abrir Cursos de EAD.
No ano 2004 se estabeleceu a Portaria 4.059 que está em intima conexão com a
democratização do uso da EAD. Nesse sentido, Farias (2006) afirma que:
A supracitada Portaria estabelece que a avaliação deve ser presencial. Quer dizer
que, por mais que sejam estabelecidos exercícios ou outro tipo de atividades durante a
disciplina, isso não substitui a avaliação presencial. Por outra parte, o art. 2º exige que
sejam implantadas as tecnologias de informação e comunicação dentro da pedagogia de
ensino-aprendizagem dos Cursos oferecidos.
Para poder cumprir este artigo é que entram em cena os sistemas que irão a ser
implementados para gerenciar os Cursos. E, em nosso caso, a Plataforma Moodle, que
iremos estudar na próxima unidade.
O que então tem representado, para o povo, a Educação a distância? De acordo
com CORREA (2007):
Agora vamos falar dos passos que essa modalidade de ensino iniciou até nossos
dias falando em gerações.
A 1ª geração que trabalhou na educação a distância foi a de 1850 – 1960. A 1ª
Geração caracterizou-se por uma tecnologia predominantemente com papel impresso,
rádio e TV. A interação se dava por meio do telefone ou correio.
A 2ª geração, de 1960 – 1985. Esta Geração fazia uso de múltiplas tecnologias,
mas ainda não fazia uso do computador.
A 3ª geração 1985 – 1995. Esta por sua vez, fazia uso de tudo que as anteriores e
já incluíam o computador, CD, internet, seminários, áudio e vídeo conferências. Podemos
ver que eles já faziam uso da comunicação síncrona e assíncrona.
Quer saber que bichos são estes? Interações (Síncronas - Assíncronas):
Síncronas: são aquelas interações nas quais todos os aprendizes (alunos) estão
on line ao mesmo tempo. Por exemplo, conversando em um Chat ( bate-papo).
Assíncronas: são aquelas interações realizadas no tempo que o aluno achar que
está disponível. Entendeu? Você faz seu horário de estudo, é liberdade total, mas não
esqueça que tem muita responsabilidade envolvida aqui.
A 4ª geração 1995 – 2005. Esta podia contar com tudo que a anterior e mais o
apoio dos satélites, banda larga, interação em tempo real via rádio e vídeo, etc.etc.
A 5ª geração 2005 – Esta é a nossa, amigos. Podemos contar com todo apoio que
a tecnologia pode nos dar e mais o apoio de agentes inteligentes, Internet sem fio, maior
interação e principalmente, agora podemos contar com você. Você já entendeu que quem
constrói seu conhecimento é você mesmo e que aprendendo a andar com seus pés
poderá fazer muita coisa a seu favor e a favor do país, então acredite em você e nos
ajude a incluí-lo no mundo de todos.
Bem, agora antes de falar sobre a diferença entre: ensino presencial e ensino a
distância está na hora de dar uma paradinha e mostrar que assimilou (entendeu),
muita coisa.
Exercitando...
ctdesporto0912.blogspot.com
antoniozai.wordpress.com
Viu como existe uma grande variedade entre as modalidades de ensino? Isso se
dá, porque:
Entendeu que na modalidade de ensino escolhida por você existe uma exigência
de autonomia de sua parte? Que significa para você autonomia? Que ideia se te
apresenta quando ouves essa palavra? O próprio autor citado nos diz que autonomia
implica não somente mudanças no sistema pessoal de valores e de práticas, mas também
mudanças nos “sistemas ensinantes”, para que estes se tornem “sistemas aprendentes”
ou “comunidades aprendentes”. Percebeu?
Interatividade e Interação
Já tem ouvido alguma vez estas palavras? Se já as ouviu: qual a primeira coisa que
vem a sua mente? Para você interatividade e interação são a mesma coisa? Para
entender melhor estes dois conceitos, tomaremos principalmente como referência o
exposto por Lúcia Helena Vendrusculo Possari, em seu artigo www.nuted.ufrgs.br
“Educação a distância como processo semidiscursivo”.
A autora ao falar sobre interatividade se baseia em dois autores: Possari (2002) e
Silva (2000), os quais dizem que quando se fala em interatividade é preciso diferenciá-la
de interação, afirmando que a interação é diálogo, troca ENTRE (sic) interlocutores
humanos, humanos e máquinas e humanos (usuários de serviços); já interatividade é
possibilidade de agir, intervir SOBRE (sic) programas e conteúdos.
Para Silva (2000), a interatividade compreende diversos níveis, tais como - grau zero
(ausência); - linear (avanços e retorno); -arborescente (videografia: escolha por menu);
-lingüístico (videotexto, palavra-chave, a fim de se compor mensagens de comando
contínuo, manipulação, modificação e deslocamento).
Assim, interagir é ser humano; é trocar com outros saberes, afetos, desafetos.
Mesmo na interlocução oral = olho no olho ou na leitura de textos, se faz necessário
interagirem autor/leitor. Daí que a interação não é algo exclusivo da EAD; ela é condição
humana, de vida.
Já a interatividade é propriedade imanente dos textos que possibilita a interferência
do leitor: nos textos escritos o leitor pode concordar, discordar, dizer que se faria de outro
modo, parafrasear; nos hipertextos, como no Cd-ROM ou nos da Internet, pode optar
pelas trilhas que melhor lhe aprouver, modificá-las, etc. Os textos eletrônicos são os que
mais possibilitam a interatividade.
Desta maneira, a interatividade possibilita que uma mesma mensagem seja recebida
por múltiplos receptores situados em lugares diferentes. Assim:
possibilidade de possível do
RESUMINDO
Educação a Distância é uma família de métodos de instrução em que os
comportamentos de ensino são realizados à parte dos comportamentos de
aprendizado, incluindo aqueles que no ensino presencial seriam feitos na presença
do aluno, de modo que a comunicação entre o aluno e o professor precisa ser
facilitada por texto impresso, mídia eletrônica, apoio mecânico ou outros
dispositivos.
A EAD surgiu na Europa, sendo as primeiras tentativas no Brasil relacionadas com
programas nacionais de educação a distância (Projeto Minerva/ Logos). Em 1996 é
promulgada a LDB quem no seu artigo 80 determina algumas iniciativas em
relação à EAD. No ano 2004 se estabeleceu a Portaria 4059 que regulamenta a
introdução de disciplinas no modo semipresencial em até 20% da carga horária dos
cursos de graduação reconhecidos.
A LDB define EAD como “uma forma de ensino que possibilita a
autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente
organizados”. (sublinhado é nosso)
Interação é a influencia mutua de órgãos ou organismos inter-relacionados [...]
comunicação entre pessoas que convivem [,,,] intervenção e controle feitos pelos
usuários dos cursos, das atividades num programa de computador, num CD-ROM
etc
Interatividade: propriedade imanente dos textos que possibilita que uma mesma
mensagem seja recebida por múltiplos receptores situados em lugares diferentes.
LEITURA COMPLEMENTAR
Para aprofundar mais o assunto, é interessante que você faça uma pesquisa nos
sites indicados abaixo e verá um grande leque de explicações inimagináveis sobre
o assunto.
HTTP://www.facom.ufba.br/projetos/digital/index.html
Do analógico ao digital.http://WWW.abed.org.br/seminario2003/texto16.htm –Novas
Tecnologias de Informação e Comunicação
HTTP://www2.ufscar.br/ead/documentos/referenciais de qualidade para cursos a distância.
ATIVIDADES
1. Depois de ter lido a Primeira Unidade: quais são os elementos que lhe parecem mais
importantes e por quê?
2. Elabore um texto em que sejam comparadas a educação presencial e a educação a
distância.
GLOSSÁRIO DA UNIDADE
Construtivismo: corrente de pensamento que considera o processo de aprendizagem
uma ação refletida de construção interiorizada nas estruturas mentais, em que o
pensamento não tem fronteiras, ele se constrói, desconstrói-se, reconstrói-se, com base
no pressuposto de que as estruturas do pensamento, do julgamento e da argumentação
dos sujeitos não são impostas aos indivíduos, de fora, nem são consideradas inatas.
Interatividade: fenômeno elementar das relações humanas dentre as quais estão as
relações educacionais.
Unidade 2 – Ambiente virtual de aprendizagem
OBJETIVOS
Abordar a constituição da linguagem na Web.
Explicar a constituição de novos gêneros.
Conceituar hipertexto e questões relativas à sua produção e recepção.
Apresentação da Unidade
2.1. Conceituando
fmproducoes.com.br
Antes de falarmos sobre conceito destas palavras vamos pensar um pouco; Quando
alguém fala em digital, virtual, virtualidade você pensa em quê? Será que a primeira
imagem que lhe vem a mente não é um computador e alguém o operando?
Começaremos pela compreensão do que sejam as palavras: virtual e ambiente
virtual, Digital, AVA.
Viu como você já havia visto e ouvido falar, só não lembrava que tudo isto era
um AVA?
www.youtube.com
Vamos falar agora um pouco sobre gêneros textuais. Você pode perguntar: o que é
que tenho a ver com isso? É que no ensino a distância você fará uso constante de várias
modalidades de texto comunicativo. Por gênero textual podemos entender todas as
formas de textos sejam eles orais, escritos ou imagens carregadas de significado
comunicativo. Mas é preciso que tenha em conta que num ambiente virtual existem textos
que apresentam características próprias, específicas e que se diferenciam do texto que
costumamos utilizar. Vamos conhecer alguns deles?
Carta Pessoal
Conceito: Carta pessoal é a forma escrita que utilizamos para estabelecer comunicação
com alguém que está longe de nós ou impossibilitado de nos ver. Quantas cartas você já
escreveu? Não venha me dizer que não escreveu nenhuma porque em toda escola se
ensina a escrever cartas, isto quer dizer que nem que seja por tarefa escolar você já
escreveu pelo menos uma. Claro que este texto não é próprio do ambiente virtual, mas vai
nos ajudar para entender outro texto que usamos na comunicação on line. Agora vamos
enumerar algumas características de uma carta.
Em uma carta não pode faltar:
1 - Data;
2 - Vocativo;
3 - Corpo e Assinatura;
4-Objetivo: estabelecer contato com amigos, parentes, namorado (a),entre outros.
5 - Quando necessário, P.S.( expressão latina que significa post scriptum), uma espécie
de coisa que você esqueceu de falar no texto e coloca no final. A propósito, já viu o filme:
P.S; eu te amo? Não? Pois assista, é muito interessante.
6 - A forma de redação é breve e bem pessoal;
7- Verbos, geralmente, no presente do indicativo.
Exemplo:
Teresina, 20 de março de 2009.
Se você disse email, acertou. Que é um e-mail: é um tipo de correio eletrônico, uma
espécie de carta, bilhete, e-mail, recado que pode ser enviado por meio da internet; ou
conforme Mathias Gonzalez (2005, p. 18) ferramenta de comunicação assíncrona, usada
para enviar e receber mensagens eletrônicas. De fato esta ferramenta será bastante
utilizada no curso de EAD que estás realizando.
Outro tipo de texto utilizado na Internet é a chamada Lista (Fórum) de discussão.
Ela é uma ferramenta assíncrona de comunicação, interação e cooperação pela Internet.
“... pode ser utilizada para promover conversas individuais...moderadas, ou conversas
entre um grupo de participantes...moderadas ou não” (Lima Gomes, Tiago de Sousa,
2007, p.52).
Também no estudo via internet, podes encontrar-te com o Mural, o qual é uma
ferramenta assíncrona, que tem certa similitude com os murais de avisos presentes em
Colégios, Universidades, etc. Ele tem a função de transmitir uma informação relacionada
com a temática do Curso para todo o grupo de participantes.
Seguramente, se tens trabalhado ou pesquisado em Internet, haverás ingressado na
página Wikipedia. Agora bem, também existe uma ferramenta chamada Wikis, que:
TIRAR O MARCA-TEXTO, EU NÃO CONSEGUI
[...] representa um conjunto de páginas em hipertexto, ou o software
utilizado para criá-lo. Com ele, um grupo de pessoas constrói de forma
coletiva um texto, que pode ser desde um texto simples, até uma página
HTML, mais elaborada com gráficos, imagens, tabelas, entre outros
recursos. (GOMES LIMA, 2007, p.53)
RESUMINDO
Um ambiente virtual (AVA) é um espaço fecundo de significação onde seres
humanos e objetos técnicos interagem potencializando assim a construção de
conhecimentos, logo a aprendizagem.
Por gênero textual podemos entender todas as formas de textos sejam eles orais,
escritos ou imagens carregadas de significado comunicativo.
Fórum de discussão é uma ferramenta assíncrona de comunicação, interação e
cooperação pela Internet.
Chat é uma ferramenta síncrona de comunicação que tem a finalidade de simular
uma sala na qual se encontram várias pessoas para estabelecer uma conversação.
LEITURA COMPLEMETAR
ATIVIDADES
1. “O virtual é semente do real”. O que lhe sugere esta ideia? Elabora um minitexto
de, ao menos 10 linhas, em que aprofunde esta ideia.
GLOSSÁRIO
Interface: s.f. Modo através do qual o usuário consegue, usando um computador, interagir
com um programa ou com um sistema operacional: interface do Windows.
Informática. Seção compartilhada por dois dispositivos, programas ou sistemas, em que
eles partilham ou trocam sinais e dados.
Portfólio: s.m. Tipo de papel consistente, normalmente dobrado, utilizado para armazenar
papéis ou quaisquer materiais em seu interior. Destinado para guardar um conjunto
específico de papéis ou manter coleções de alguma coisa.
Unidade 3 - Aquisição de conhecimento mediada pela web
OBJETIVOS
Nesta Unidade, vamos falar sobre o estilo do conhecimento mediado pela web, tendo
como referência fundamental ao construtivismo, teoria na qual se desenvolve a Educação
a Distância, assim como também apresentaremos estilos de aprendizagem e técnicas
correspondentes com cada estilo.
3.1. O construtivismo
line:
http://www.weicom.com/images/page/computer-vernetzung_shutterstock_29155369.jpg
Adaptação: como adaptar o curso e seus recursos à luz das experiências vivenciadas no
processo? Isto significa que se o ambiente onde o curso é apresentado tem uma
estrutura, não significa que ela seja estática. Ela está sujeita a mudanças, que estão em
relação direta com as necessidades que vão sendo percebidas nos alunos ao longo do
curso.
Auto-organização: algumas dinâmicas e atividades apresentadas durante o curso visam
ajudar aos alunos a se organizar em grupos ou individualmente. Estas atividades têm
como prioridade a proximidade dos participantes.
Coordenação: os aprendizes devem colaborar para seu próprio aprendizado. Assim,
algumas tarefas (agenda, calendário, atividades) podem ajudar o grupo a se organizar.
Monitoramento: o professor deve saber como o aluno vai progredindo no aprendizado.
Para isto estão disponíveis diversos espaços para dirimir dúvidas, possibilitar o feedback,
o acompanhamento de trajetória, a avaliação, a auto-avaliação. Tanto professores quanto
alunos devem ser conscientes do desenvolvimento do aprendizado.
Negociação: existem entre as atividades prazos de entregas, exercícios que devem ser
realizados e, em todo, deve procurar-se o comprometimento dos participantes. Quanto
mais o aluno participa em relação às datas tanto mais comprometimento se dá nesse
processo.
Autonomia: o estudante deve encontrar seus próprios recursos e avançar em seu próprio
aprendizado, assim como também pode trazer contribuições para o grupo. Quanto mais
ele faz descobrimentos por si mesmo, tanto mais deseja comunicar isso ao grupo.
Como você pode ver, pretendemos que essas características sejam adquiridas ao
longo deste Curso. Assim que bem vindas sejam tuas sugestões em prol da melhoria do
Curso.
RESUMINDO
Quando as pessoas atuam como construtores ativos de suas próprias estruturas
intelectuais, ou do seu conhecimento, estão exercendo a construção do
conhecimento.
Existem 03 modelos de aprendizado on-line: Ambiente instrucionista / Ambiente
interativo / Ambiente cooperativo.
No ambiente colaborativo se destacam seis aspectos importantes: Adaptação /
Auto-organização / Coordenação / Monitoramento / Negociação / Autonomia
LEITURA COMPLEMENTAR
ATIVIDADES
GLOSSÁRIO
Cinestésico: Uma pessoa que se comunica através da ação corporal.
O cinestésico exagera nos abraços, beijos, carinho, fazendo ser notado através de algum
movimento ou barulho.
OBJETIVOS
Como estamos no Curso a Distância, nada mais adequado que falar sobre a sua
realidade de aluno virtual ou on-line. Nesse sentido, apresentaremos a você quais as
vantagens de ser um aluno virtual, além da necessidade de você ser disciplinado(a) e
organizado(a) na distribuição de seu tempo dedicado ao estudo.
4.1. Conceituando
www.kademi.com.br
Vamos por partes. Aluno virtual é o aluno que estuda on line, aprendizagem virtual
segundo Pallof (2007), é aquela que se dá em qualquer lugar e a qualquer hora, que nos
permite continuar trabalhando em turno integral sem deixar de dar atenção à família.
O aluno virtual estuda em uma sala de aula on line e como tal pertence a uma
comunidade virtual semelhante ao Orkut, por exemplo. Quando você estava no ensino
regular as vezes ouviu a professora (O professor) reclamar daquele aluno que faltava
muita aula e alguém dizer: “É um aluno virtual, professor”! Fazendo uma alusão às
ausências do colega da sala de aula. Pois em seu caso é diferente. Aqui você é o aluno
virtual, só que virtual no nosso caso, significa aquele que estuda usando as TICs
(tecnologias de informação), aquele que está estudando a distância, mas nem por isso
deixa de estudar. Pelo contrário, a responsabilidade do aluno virtual é tão grande que é
um privilégio pertencer a este nível de ensino. Dias e Leite (2014, p. 69-72) ao tratar sobre
o aluno virtual falam da autonomia, uma das principais características deste. Essa
autonomia que tem diversas dimensões, tal como elas indicam:
Ontológica: a autonomia completa-se e se realiza à medida que o homem cresce e
amadurece, em interação com os outros.
Política: pressupõe um compromisso ético-profissional, sem o qual não há
envolvimento, ação, intervenção, mudança.
Afetiva: é necessário que o aprendia ganhe confiança em si mesmo, em sua
capacidade de aprender de maneira autônoma, sem depender passivamente do
professor.
Metodológica: Preti (apud MONTEIRO & ALMEIDA, 2000, p. 137) propõe uma
dinâmica de leitura do texto escrito em três momentos: aproximação, reflexão-
diálogo e reelaboração. Na primeira fase de aproximação ao texto, o leitor deve ter
clareza de seu objetivo, ativar todos os seus sentidos, colocando-se na posição de
escuta do outro (o autor), deixando que o pensamento dele se explicite, penetre. É
o momento da apropriação do texto, do diálogo com o autor. Num segundo
momento, o leitor fará a leitura do texto em seu contexto, estabelecendo relações
com seus conhecimentos anteriores, com situações vividas. É o momento do
diálogo com o mundo, com sua realidade, seu entorno. Finalmente, o leitor estará
aberto para escrever seu próprio texto, para tornar-se autor e sujeito do seu novo
conhecimento e para tomar decisões que venham transformar sua prática.
Técnico-instrumental: o aprendiz deve exercitar-se na apropriação do texto, na
relação texto-contexto e sua aplicabilidade, tornando completa a ação educativa de
ser leitor-autor e de poder conduzir autonomamente a reflexão sobre os conteúdos
propostos para sua formação e sobre sua prática.
Operacional: a autonomia para ser construída, exigira do sujeito ações
organizacionais, ou seja, certa racionalidade para que os objetivos propostos e os
resultados esperados sejam alcançados e obtidos, com os recursos e o tempo
disponíveis.
Toda vez que você entrar no sistema, sua presença é marcada automaticamente,
sua chamada é feita instantaneamente. Por isso, os tutores saberão se você esteve ou
não presente, virtualmente, em sua sala de aula. Nesse caso, tome algumas atitudes
como:
http://4.bp.blogspot.com/_qwBttxAWBz8/TOXpD8OABnI/AAAAAAAAAAw/SQPlpEK8Shs/s1600/Ava.png
Você poderá conversar com os tutores e com outros alunos sempre que quiser e o
que é melhor, ainda contará com os registros de mensagens e encontros síncronos, para
fins de controle e estatísticas como já dissemos.
Mas cuidado!!!
Tanta liberdade exigirá que você encare como sérios os seus deveres .
Apontamos alguns de seus deveres listados por PALLOFF & PRATT (2007, p. 26 - 28):
Nosso aluno virtual têm que elaborar uma agenda de estudos,( ou cronograma de
estudos) aquele horário no qual você diz que está disponível para freqüentar a plataforma
Moodle de sua universidade bem como os horários que disponibilizará para realizar suas
tarefas, qualquer tempinho livre, seja de dia ou à noite, sábado, domingo ou feriados. Veja
abaixo um exemplo que lhe disponibilizamos.
CRONOGRAMA DE ESTUDO
TURNO\ SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SABADO DOMINGO
DIA
MANHÃ 10h -12h 10h -12h Verificar
Meu Meu atividades no
horário horário MOODLE
Estudo Estudo Realização
on line no on line no das tarefas a
ambiente ambiente serem
MOODLE MOODLE enviadas aos
TARDE 13h -15h 16h - 20h Verificar instrutores
Estudo on Estudo atividades no EAD
line no on line no MOODLE
ambiente ambiente 14h – 17h
MOODLE MOODLE estudo off
line
NOITE 20h – 22h Estudos 20h -22h 21h -22h 20h – 22h 20h – 22h
Estudos off off line Estudos Verificar Estudos Estudos off
line 1 hora off line atividades off line line
2 horas à noite 2 horas no 2 horas 2 horas
à noite Meu à noite MOODLE à noite à noite
horário:
18h -19h
RESUMINDO
Aluno virtual é o aluno que estuda on line. Aprendizagem virtual, segundo PALLOF
(2007), é aquela que se dá em qualquer lugar e a qualquer hora, que nos permite
continuar trabalhando em turno integral sem deixar de dar atenção à família.
Para ser um bom aluno virtual você deve: Organizar seus horários de estudo /
Realizar suas atividades / Desenvolver hábitos de pesquisa e estudo / Assistir às
Videoconferências / Procurar o Tutor
É necessário que para poder acompanhar seus estudos sem deixar para amanhã o
que pode fazer hoje tenha uma agenda de estudo já desde o primeiro dia do Curso.
LEITURA COMPLEMENTAR
ATIVIDADES
GLOSSÁRIO
Automotivar – Quando você diz a você mesmo que tem que fazer, tem que vencer , tem
que aprender e arranjar forças dentro de si mesmo para atingir seus objetivos.
Firewall - parede de proteção. Impossibilidade de acessar programas por conta de
proteção instalados no computador
Off line - adj+adv fora de linha; (i) (processador ou impressora ou terminal) que não está
conectado a uma rede ou computador central(em geral temporariamente); (ii) (periférico)
conectado a uma rede, mas não disponível para uso
On line - Inf. em linha: em ligação direta com a unidade de processamento central de um computador.
TICs – tecnologias de informação como computador, internet, CD Room, DVDS.
.
;
Unidade 5 - O PROFESSOR/TUTOR
OBJETIVOS
Diferenciar Professor de Tutor.
Saber com exatidão a função do Tutor.
Citar as funções de um tutor e suas atribuições junto ao aluno EAD
APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Nesta Unidade, vamos falar de uma figura que consideramos essencial no processo de
ensino-aprendizagem exercitado na Educação a Distância: o Tutor. Queremos que você
saiba distinguir a diferença entre Tutor e professor, tendo presente que o Tutor é quem
estará em maior contato com você ao longo do Curso.
5.1. Conceituando
Tente fazer uma reflexão do que já sabe sobre a
figura do tutor elaborando uma lista das diferentes
figuras (papéis) que o conceito de tutor pode
cobrir num sistema de ensino a distância. Procure
justificar cada uma dessas figuras tendo em conta
o aluno e o meio ambiente em que estuda e
trabalha.
ead.serpro.gov.br
Todo processo de aprendizagem para ser efetivo implica na presença de alguém que
tenha o papel de mediador e facilitador para o aprendiz, do novo a ser conhecido,
enfrentado e assimilado.
Nesse sentido, surge a proposta da atividade de Tutoria em ambientes virtuais de
aprendizagem, a sua sala de aula on line, sua comunidade virtual.
Tutorar significa cuidar de alguém, proteger, amparar, representar, defender e
assistir. ( pode ser um sobrinho,neto, pai, mãe, avô, avó, aluno,etc.).
A atividade de Tutoria, especialmente dentro do âmbito da educação, diz respeito ao
acompanhamento próximo e à orientação sistemática de grupos de alunos realizada por
pessoas experientes na área de formação.
Tem como objetivos gerais ampliar as perspectivas na formação, integrando as
dimensões biológica, psicológica e social, elaborando coletiva e criticamente a
experiência de aprendizagem.
Souza (2007. P.2) ao falar sobre a Tutoria refere o seguinte:
A tutoria pode ser entendida como uma ação orientadora global chave para
articular a instrução e o ato educativo. O sistema tutorial compreende,
dessa forma, um conjunto de ações educativas que contribuem para
desenvolver e potencializar as capacidades básicas dos alunos,
orientando-os a obterem crescimento intelectual e autonomia e para ajudá-
los a tomar decisões em vista de seus desempenhos e suas circunstâncias
de participação como aluno.
Sendo assim, a figura do Tutor deve sempre ter em consideração essa função de
guia para que o aluno consiga a sua autonomia, da qual te falamos na Unidade anterior.
Qual é a importância do trabalho do tutor?
O trabalho do tutor, na medida em que cumpre os objetivos antes descritos, terá um
duplo desdobramento, promovendo:
5.2. Características
http://www.ufal.edu.br/cied/informes/cied-divulga-resultado-final-
da-selecao-de-tutores-confira/image_large
2. Pessoais
• Gostar e acreditar nos benefícios de atividades grupais: evitando assim o desgaste
pessoal e o prejuízo na execução de uma tarefa com a qual não se identifica.
• Ser continente: conseguir conter as angústias e necessidades que possam emergir do
grupo, assim como, por outro lado, conter as suas próprias angústias frente aos
sentimentos, dúvidas e outros fenômenos da dinâmica do grupo;
• Empatia: poder se colocar no lugar do outro e assim manter uma sintonia afetiva;
• Comunicação: capacidade de escuta e diálogo, de respeitar, discriminar, sintetizar e
integrar diferentes ideias emitidas pelos membros do grupo num todo coerente;
• Ser verdadeiro e autêntico: além de um dever ético, é também um princípio técnico
fundamental para o clima de franqueza entre os membros do grupo. A verdade no
campo pessoal e intelectual é o caminho para o exercício da confiança, da criatividade e
da liberdade dentro do grupo e fora dele;
• Senso ético: o tutor não tem o direito de impor os próprios valores e expectativas e sim
favorecer um alargamento do espaço de cada um dos membros do grupo através da
escuta e valorização de diferentes ideias e opiniões. Além disso, o tutor deve manter o
sigilo daquilo que lhe foi dado em confiança, apontando alternativas de solução para as
questões apresentadas, indicando os recursos disponíveis na instituição e estimulando
que o próprio grupo se mobilize para as necessidades detectadas.
• Paciência e tolerância: faz parte aqui que o tutor consiga tolerar as limitações dos
membros do grupo, assim como compreenda as eventuais inibições e ritmo de cada um
deles.
Funções, responsabilidades e deveres do tutor
Acreditamos que cabe ao tutor:
• Estimular o interesse dos alunos pela atividade e discutir suas expectativas
• Auxiliar os alunos em seu planejamento de como atingir os objetivos da formação
• Permitir autonomia aos alunos para a seleção das questões a serem discutidas, assim
como para o seu encaminhamento.
• Favorecer o desenvolvimento dos alunos em analisar problemas e raciocinar
criticamente.
• Desenvolver e promover a comunicação dentro do grupo.
• Incentivar e reconhecer as contribuições dos alunos.
• Demonstrar interesse pelo desenvolvimento de cada aluno e do grupo como um todo.
• Avaliar de forma contínua sua própria atuação, bem como a de cada aluno.
• Identificar problemas, mas também qualidades e potenciais de cada aluno.
• Registrar as atividades realizadas nos seus pontos relevantes.
• Participar de encontros com seu supervisor para discussão das atividades realizadas.
• Participar de treinamento para capacitação para a realização da atividade.
Ao tutor não cabe:
• Guiar o grupo forçando-o ou dirigindo-o segundo suas próprias crenças e valores.
• Encaminhar, à revelia do grupo/indivíduo, problemas detectados durante a atividade de
tutoria.
• Revelar informações que a ele forem fornecidas em confiança e dentro do princípio ético
do sigilo.
• Confundir papéis: o tutor não é psicoterapeuta, nem orientador científico; a tutoria não é
psicoterapia nem grupo de pesquisa.
Agora cremos que você já pode falar, escrever e emitir opiniões sobre o papel do
tutor e sua importância para o ensino a distância. Chegamos ao fim de nosso livro
desejando que muita coisa tenha sido de grande utilidade para seu crescimento pessoal,
profissional e social.
RESUMINDO
A tutoria pode ser entendida como uma ação orientadora global chave para
articular a instrução e o ato educativo.
O Tutor deve possuir características acadêmicas e profissionais assim como
também pessoais para exercitar bem a sua função.
As palavras: Motivar / Auxiliar / Favorecer / Avaliar / Participar são chaves para
entender a função desenvolvida por um Tutor na EAD.
LEITURA COMPLEMENTAR
FARIA, Elisio Vieira de. O tutor na Educação a Distância: A construção de
conhecimentos pela interação nos ambientes midiáticos no contexto da educação
libertadora. Disponível in: http://www.faer.edu.br/revistafaer/artigos/edicao2/elisio.pdf
FURQUIM, Alexandra Silva dos Santos. A Tutoria na Educação a Distância: um estudo
sobre o papel de tutores a distância. Disponível in http://jne.unifra.br/artigos/4937.pdf
ATIVIDADES
1) Volte ao texto e retire as atribuições do tutor que você julgou mais importantes.
2) Vá ao fórum geral do curso e elabore um conceito para o professor e outro para o
tutor.
3) Em dupla, elabore um texto dissertativo-opinativo sobre o seguinte tema: Educação
a distância: um mundo de possibilidades ; um mundo centrado na autonomia.
GLOSSARIO
Sistemática: s.f. Ação ou efeito de sistematizar; sistematização./ Sistematizar: v.t.d.
Ordenar (elementos) em um sistema; colocar (alguma coisa) em ordem ou de acordo com um
sistema: sistematizou as regras estabelecidas pelo chefe. Sintetizar (circunstâncias, fatos, pontos
de vista etc.) a uma ideologia ou doutrina.
Irrepreensível: adj. Que não merece censura; que não merece ser repreendido: conduta
irrepreensível.
PALAVRAS FINAIS
Chegamos ao fim desta primeira viagem pelo mundo virtual na qual procuramos
apresentar-lhe, de uma maneira agradável mas sem deixar de ter o seu grau de
cientificismo, conceitos e ferramentas relacionadas com o Curso a Distância que você
está iniciando.
Desejamos ter atingido o nosso objetivo principal que é o de criar entusiasmo e
desejos de continuar aprofundando nos seus estudos aplicando todas as ferramentas
disponíveis na Plataforma Moodle, assim como também pesquisando, indo mais além das
propostas que seus professores irão disponibilizando ao longo do Curso.
Não se esqueça de que dificuldades irão surgir na caminhada mas para quem
deseja, de verdade, chegar à meta, essas dificuldades tornam-se oportunidades de
crescimento e aprofundamento intelectual e humano.
Mais uma vez, o nosso desejo de bons estudos e lembre sempre daquelas
palavras do poeta: “Caminhante não há caminho, faz-se caminho ao andar”.
REFERÊNCIAS
DIAS, Rosilandia Aparecida & LEITE, Lígia Silva. Educação a Distância: da legislação
ao pedagógico. 4ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014
FARIAS, Giovanni. O tripé regulamentador da EAD no Brasil: LDB, Portaria dos 20% e
Decreto 5.622/2005, in SILVA, Marco. Educação online, 2ª ed. São Paulo: Edições
Loyola, 2006. Pag. 441
GILBERT, Ian. Motivar para aprender em el aula: las siete claves de la motivación
escolar. Barcelona: PAIDÓS, 2005.
MOORE, Michel & KEARSLEY, Greg. Educação a Distância: uma visão integrada. São
Paulo: Thomsom Learning, 2007
PALLOFF, Rena M & Keith Pratt. O aluno virtual: um guia para trabalhar com
estudantes on-line. tradução: Vinicíus Figueira. Porto Alegre: Artmed, 2004.
PEREIRA OKADA, Alexandra Lilavati. Desafio para EAD; como fazer emergir a
colaboração e a cooperação em ambientes virtuais de aprendizagem, in Silva, Marcos.
Educação online. 2ª ed. São Paulo: Edições Loyola, 2006.
SOUZA, Carlos Alberto de; SPANHOL, Fernando José; LIMAS, Jeane Cristina de Oliveira;
Dicionário