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Sol

Estrela no centro do nosso sistema solar

O Sol (do latim sol, solis[12]) é a estrela


central do Sistema Solar. Todos os
outros corpos do Sistema Solar, como
planetas, planetas anões, asteroides,
cometas e poeira, bem como todos os
satélites associados a estes corpos,
giram ao seu redor. Responsável por
99,86% da massa do Sistema Solar, o Sol
possui uma massa 332 900 vezes maior
que a da Terra, e um volume 1 300 000
vezes maior que o do nosso planeta.[13]
O Sol

Dados observacionais

Distância média 1,496×1011 m


da Terra 8,317 min (499 sec), na
velocidade da luz

Magnitude aparente −26,74 [1]


(V)

Magnitude absoluta 4,85 [2]

Classificação estelar G2V

Metalicidade Z = 0,0177 [3]

Diâmetro angular 31,6′ – 32,7′ [4]

Adjetivo solar[5]
Características orbitais

Distância média ~2,5×1020 m


do centro da Via 26 000 anos-luz
Láctea

Período orbital (2,25–2,50) × 108 anos


galáctico

Velocidade ~2,20×105 m/s


órbita em torno do
centro da Galáxia
~2×104 m/s
relativo à velocidade
média de outras
estrelas na vizinhança
estelar.

Características físicas

Diâmetro médio 1,392×109 m[1]


109 × Terra

Raio equatorial 6,963×108 m[6][7]


109 × Terra[7]
Circunferência 4,379 × 109 m[7]
equatorial 109 × Terra[7]

Achatamento 9 × 10−6

Área de superfície 6,0877 × 1012 km2[7]


11 990 × Terra[7]

Volume 1,412 × 1018 km3 [7]


1 300 000 × Terra

Massa 1,9891 × 1030 kg[1]


332 900 × Terra[7]

Densidade média 1,408 × 103


kg/m3[1][7][8]

Densidade por região[9] Núcleo: 1,5 ×10 5


kg/m3
Base da fotosfera:
2×10−4 kg/m3
Base da cromosfera:
5×10−6 kg/m3
Coroa solar: 1×10−12
kg/m3

Gravidade na 274,0 m/s2 [1]


superfície equatorial 27,4 g
28 × Terra[7]

Velocidade de escape 617,7 km/s[7]


(da superfície) 55 × Terra[7]

Temperatura 5 778 K[1]


da superfície (efetiva)

Temperatura ~5×106 K
da coroa solar

Temperatura ~15,7 × 106 K[1]


do núcleo

Luminosidade (Lsol) 3,846 × 1026 W [1]


~3,75×10 28 lm
~98 lm/W eficiência

Intensidade (Isol) 2,009 × 107 W·m−2·sr−1


Características de rotação

Obliquidade 7,25° [1]


(para a eclíptica)
67,23°
(para o plano galático)

Ascensão reta 286,13°


do pólo norte[10] 19h 4min 30s

Declinação +63,87°
do pólo norte 63°52' N

Período de rotação 25,38 dias [1]


sideral 25d 9h 7min 13s[10]
(na latitude 16°)

(no equador) 25,05 dias[1]

(nos pólos) 34,3 dias[1]

Velocidade de rotação 7,189×103 km/h[7]


(no equador)

Composição fotosférica por massa[11]


Hidrogênio 73,46%
Hélio 24,85%

Oxigênio 0,77%

Carbono 0,29%

Ferro 0,16%

Enxofre 0,12%

Néon 0,12%

Nitrogênio 0,09%

Silício 0,07%

Magnésio 0,05%

A distância da Terra ao Sol é cerca de


150 milhões de quilômetros ou 1 unidade
astronômica (UA). Esta distância varia
com o ano de um mínimo de 147,1
milhões de quilômetros (0,9833 UA) no
perélio (ou periélio) a um máximo de
152,1 milhões de quilômetros (1,017 UA)
no afélio, em torno de 4 de julho.[14] A luz
solar demora aproximadamente 8
minutos e 18 segundos para chegar à
Terra. A energia do Sol na forma de luz
solar é armazenada em glicose por
organismos vivos através da
fotossíntese, processo do qual, direta ou
indiretamente, dependem todos os seres
vivos que habitam nosso planeta.[15] A
energia solar também é responsável
pelos fenômenos meteorológicos e o
clima na Terra.[16] É composto
primariamente de hidrogênio (74% de
sua massa, ou 92% de seu volume) e
hélio (24% da massa solar, 7% do volume
solar), com traços de outros elementos,
incluindo ferro, níquel, oxigênio, silício,
enxofre, magnésio, néon, cálcio e
crômio.[17]

Possui a classe espectral de G2V: G2


indica que a estrela possui uma
temperatura de superfície de
aproximadamente 5 780 K, o que lhe
confere uma cor branca (apesar de ser
visto como amarelo no céu terrestre, o
que se deve à dispersão dos raios na
atmosfera);[18] O V (5 em números
romanos) na classe espectral indica que
o Sol, como a maioria das estrelas, faz
parte da sequência principal. Isto
significa que o astro gera sua energia
através da fusão de núcleos de
hidrogênio para a formação de hélio.
Existem mais de 100 milhões de estrelas
da classe G2 na Via Láctea. Considerado
anteriormente uma estrela pequena,
acredita-se atualmente que o Sol seja
mais brilhante do que 85% das estrelas
da Via Láctea, sendo a maioria dessas
anãs vermelhas.[19][20] O espectro do Sol
contém linhas espectrais de metais
ionizados e neutros, bem como linhas de
hidrogênio muito fracas. A coroa solar
expande-se continuamente no espaço,
criando o vento solar, uma corrente de
partículas carregadas que estende-se até
a heliopausa, a cerca de 100 UA do Sol. A
bolha no meio interestelar formada pelo
vento solar, a heliosfera, é a maior
estrutura contínua do Sistema
Solar.[21][22]

O Sol orbita em torno do centro da Via


Láctea, atravessando no momento a
Nuvem Interestelar Local de gás de alta
temperatura, no interior do Braço de
Órion da Via Láctea, entre os braços
maiores Perseus e Sagitário. Das 50
estrelas mais próximas do Sistema Solar,
num raio de até 17 anos-luz da Terra, o
Sol é a quarta maior em massa.[23]
Diferentes valores de magnitude
absoluta foram dados para o Sol, como,
por exemplo, 4,85,[24] e 4,81.[25] O Sol
orbita o centro da Via Láctea a uma
distância de cerca de 24 a 26 mil anos-
luz do centro galáctico, movendo-se
geralmente na direção da constelação do
Cisne e completando uma órbita entre
225 a 250 milhões de anos (um ano
galáctico). A estimativa mais recente e
precisa da velocidade orbital do sol é da
ordem de 251 km/s.[26][27] Visto que a Via
Láctea move-se na direção da
constelação da Hidra, com uma
velocidade de 550 km/s, a velocidade do
Sol relativa à radiação cósmica de fundo
em micro-ondas é de 370 km/s, na
direção da constelação da Taça.[28]

Estrutura solar
Uma ilustração da estrutura do Sol:
1. Núcleo 6. Coroa
2. Zona de radiação 7. Mancha solar
3. Zona de convecção 8. Grânulos
4. Fotosfera 9. Proeminência solar
5. Cromosfera

Reproduzir
conteúdo
Vídeo obtido pela Solar Dynamics Observatory de 24
horas de atividade em 25 de setembro de 2011.
O Sol, tal como outras estrelas, é uma
esfera de plasma que se encontra em
equilíbrio hidrostático entre as duas
forças principais que agem em seu
interior. Em sentido oposto ao núcleo
solar, estas forças são as exercidas pela
pressão termodinâmica, produzida pelas
altas temperaturas internas. No sentido
do núcleo solar, atua a força
gravitacional. O Sol é uma estrela da
sequência principal que contém cerca de
99,86% da massa do Sistema Solar. É
uma esfera quase perfeita, com um
achatamento de apenas nove
milionésimos,[29] o que significa que seu
diâmetro polar difere de seu diâmetro
equatorial por apenas 10 km. Como o Sol
é uma esfera de plasma, e não é sólido,
gira mais rápido em torno de si mesmo
no seu equador do que em seus pólos.
Porém, devido à constante mudança do
ponto de observação da Terra, na medida
em que esta orbita em torno do Sol, a
rotação aparente do Sol é de 28 dias.[30]
O efeito centrífuga desta lenta rotação é
18 milhões de vezes mais fraco do que a
gravidade na superfície do Sol no
equador solar. Os efeitos causados no
Sol pelas forças de maré dos planetas
são ainda mais insignificantes.[31] O Sol é
uma estrela de população I, rico em
elementos pesados.[nota 1][33] O sol pode
ter se formado por ondas resultantes da
explosão de uma ou mais supernovas.[34]
Evidências incluem a abundância de
metais pesados (tais como ouro e
urânio) no Sistema Solar levando em
conta a presença minoritária destes
elementos nas estrelas de população II.
A maior parte dos metais foram
provavelmente produzidos por reações
nucleares que ocorreram em uma
supernova antiga, ou via transmutação
nuclear via captura de nêutrons durante
uma estrela de grande massa de
segunda geração.[33]

O Sol não possui uma superfície definida


como planetas rochosos possuem, e,
nas partes exteriores, a densidade dos
gases cai aproximadamente
exponencialmente à medida que se vai
afastando do centro.[35] Mesmo assim,
seu interior é bem definido. O raio do Sol
é medido do centro solar até o limite da
fotosfera. Esta última é simplesmente
uma camada acima do qual gases são
frios ou pouco densos demais para
radiar luz em quantidades significativas,
sendo, portanto, a superfície mais
facilmente identificável a olho nu.[36]

O interior solar possui três regiões


diferentes: o núcleo, onde se produzem
as reações nucleares que transformam a
massa em energia através da fusão
nuclear, a zona radiativa e a zona de
convecção. O interior do Sol não é
diretamente observável, já que a
radiação é completamente absorvida (e
reemitida) pelo plasma do interior solar, e
o Sol em si mesmo é opaco à radiação
electromagnética. Porém, da mesma
maneira que a sismologia utiliza ondas
geradas por terremotos para revelar o
interior da Terra, a heliosismologia utiliza
ondas de pressão (infravermelho)
atravessando o interior do Sol para medir
e visualizar o interior da estrutura
solar.[37] Modelos de computador
também são utilizados como
instrumentos teóricos para investigar
camadas mais profundas do Sol.[38]
Núcleo

Acredita-se que o núcleo do Sol estende-


se do centro solar até 0,2 a 0,25 raios
solares.[39] O centro do Sol possui uma
densidade de até 150 g/cm³,[40][41] 150
vezes a densidade da água na Terra, e
uma temperatura de cerca de
13 600 000 K. Análises recentes da
missão SOHO indicam que a rotação do
núcleo solar é mais rápida que a do
restante da zona de radiação.[39]
Atualmente, e durante grande tempo da
vida solar, a maior parte da energia
produzida pelo Sol é gerada por fusão
nuclear via cadeia próton-próton,
convertendo hidrogênio em hélio.[42]
Menos de 2% do hélio gerado no Sol
provém do ciclo CNO. O núcleo solar é a
única parte do Sol que produz energia
em quantidade significativa via fusão. O
restante do Sol é aquecido pela energia
transferida do núcleo para as regiões
externas. Toda a energia produzida pela
fusão precisa passar por várias camadas
até a fotosfera antes de escapar para o
espaço como luz solar ou energia
cinética de partículas.[43][44]

Produção de energia
Diagrama da cadeia próton-próton, o ciclo de fusão
nuclear que gera a maior parte da energia do Sol.

A fusão de hidrogênio ocorre


primariamente segundo uma cadeia de
reações chamada de cadeia próton-
próton:[45]

4 ¹H → 2 ²H + 2 e + + 2 νe (4,0 MeV +
1,0 MeV)
2 ¹H + 2 ²H →2 3He + 2 γ (5,5 MeV)
2 3He → 4He + 2 ¹H (12,9 MeV)
Estas reações podem ser sumarizadas
segundo a seguinte fórmula:

4 ¹H → 4He + 2 e+ + 2 νe + 2 γ (26,7
MeV)

O Sol possui cerca de 8,9 x 1056 núcleos


de hidrogênio (prótons livres), com a
cadeia próton-próton ocorrendo 9,2 x
1037 vezes por segundo no núcleo solar.
Visto que esta reação utiliza quatro
prótons, cerca de 3,7 x 1038 prótons (ou
6,2 x 1011 kg) são convertidos em
núcleos de hélio a cada segundo.[44] Esta
reação converte 0,7% da massa fundida
em energia,[46] e como consequência,
cerca de 4,26 milhões de toneladas
métricas por segundo são convertidos
em 383 yotta-watts (3,83 x 1026 W),[44] ou
9,15 x 1010 megatoneladas de TNT de
energia por segundo, segundo a equação
de massa-energia E=mc² de Albert
Einstein.[47]

A densidade de potência é de cerca de


194 µW/kg de matéria,[48] e, embora visto
que a fusão ocorra no relativamente
pequeno núcleo solar, a densidade da
potência do plasma nesta região é 150
vezes maior.[49] Em comparação, o calor
produzido pelo corpo humano é de 1,3
W/kg, cerca de 600 vezes maior do que
no Sol, por unidade de massa.[50]

Mesmo tomando em consideração


apenas o núcleo solar, com densidades
150 vezes maior do que a densidade
média da estrela, o Sol produz
relativamente pouca energia, a uma taxa
de 0,272 W/m³. Surpreendentemente,
essa potência é muito inferior àquela
gerada por uma vela acesa.[nota 2] O uso
de plasma na Terra com parâmetros
similares ao do núcleo solar é imprático,
se não impossível: mesmo uma modesta
usina de 1 GW requereria cerca de 5
bilhões (5 mil milhões) de toneladas
métricas de plasma.

A taxa de fusão nuclear depende muito


da densidade e da temperatura do
núcleo: uma taxa um pouco mais alta de
fusão faz com que o núcleo aqueça,
expandindo as camadas exteriores do
Sol, e consequentemente, diminuindo a
pressão gravitacional exercida pelas
camadas externas e a taxa de fusão.
Com a diminuição da taxa de fusão, as
camadas externas contraem,
aumentando sua pressão contra o
núcleo solar, o que novamente
aumentará a taxa de fusão fazendo
repetir-se o ciclo.[52][53]

Os fótons de alta energia (raios gamas)


gerados pela fusão nuclear são
absorvidos por núcleos presentes no
plasma solar e reemitidos novamente em
uma direção aleatória, dessa vez com
uma energia um pouco menor. Depois
são novamente absorvidos e o ciclo se
repete. Como consequência, a radiação
gerada pela fusão nuclear no núcleo
solar demora muito tempo para chegar à
superfície. Estimativas do tempo de
viagem variam entre 10 a 170 mil
anos.[54]

Após passar pela camada de convecção


até a superfície "transparente" da
fotosfera, os fótons escapam como luz
visível. Cada raio gama no núcleo solar é
convertido em vários milhões de fótons
visíveis antes de escaparem no espaço.
Neutrinos também são gerados por
fusão nuclear no núcleo, mas, ao
contrário dos fótons, raramente
interagem com matéria. A maior parte
dos neutrinos produzidos acabam por
escapar do Sol imediatamente. Por
vários anos, medidas do número de
neutrinos produzidos pelo Sol eram três
vezes mais baixas do que o previsto.
Este problema foi resolvido
recentemente com a descoberta dos
efeitos da oscilação de neutrinos. O Sol
de fato produz o número de neutrinos
previsto em teoria, mas detectores de
neutrinos na Terra não detectavam dois
terços deles porque os neutrinos
mudavam de sabor.[55]

Zona de radiação
Reproduzir
conteúdo
Trânsito lunar do Sol capturado durante calibração
das câmeras ultravioletas da STEREO-B.

Interior de estrelas similares ao Sol.

Entre 0,25 e 0,7 raio solar de distância do


centro do Sol, o material solar é quente e
denso o suficiente para permitir a
transferência de calor do centro para fora
via radiação térmica.[49] Convecção
térmica não ocorre nesta zona; apesar
da temperatura desta região cair à
medida que a distância ao centro solar
aumenta (de 7 000 000 K para
2 000 000 K), o gradiente de temperatura
é menor do que o gradiente adiabático,
não permitindo a ocorrência de
convecção.[41] Calor é transmitido por
radiação — íons de hidrogênio e hélio
emitem fótons, que viajam apenas uma
pequena distância antes de serem
reabsorvidos por outros íons.[49] A
densidade cai 100 vezes (de 20 g/cm³
para 0,2 g/cm³) do interior para o exterior
da zona de radiação.[49][56]
Entre a zona de radiação e a zona de
convecção existe uma camada de
transição chamada de tacoclina. Esta é
uma região onde a mudança súbita de
condições entre a rotação uniforme da
zona radiativa e a rotação diferencial da
zona de convecção resulta em grande
tensão de cisalhamento — uma condição
onde camadas horizontais sucessivas
escorregam umas sobre as outras.[57] A
moção do fluido na zona de convecção
gradualmente desaparece do topo do
tacoclina até a parte inferior desta
camada, adquirindo as mesmas
características calmas da zona de
radiação. Acredita-se que um dínamo
magnético dentro desta camada gera o
campo magnético solar.[41]

Zona de convecção

A zona de convecção é a camada


externa do Sol, que ocupa a região entre
0,7 raios solares do centro (200 000 km
abaixo da superfície solar) até a
superfície. Nesta região, o plasma solar
não é denso ou quente o bastante para
transferir o calor do interior do Sol para
fora via radiação — em outras palavras,
não é opaco o suficiente. Como
resultado, convecção térmica ocorre na
medida em que colunas térmicas
carregam material quente para a
superfície solar. Quando a temperatura
deste material cai na superfície, o
material cai na direção da base da zona
de convecção, onde recebe calor do topo
da zona de radiação, recomeçando o
ciclo novamente. Na superfície solar, a
temperatura cai para 5 700 K, e a
densidade, para 0,2 g/m³ (cerca de
1/10 000 da densidade do ar ao nível do
mar).[41]

As colunas térmicas na zona de


convecção formam características
físicas na superfície do Sol, na forma de
grânulos solares e supergranulação. Tais
grânulos são os topos de células de
convecção, estas possuindo cerca de
1 000 km de diâmetro.

A convecção turbulenta desta parte do


interior solar gera um pequeno dínamo
magnético que produz pólos norte e sul
magnéticos em toda a superfície do
Sol.[41] As colunas térmicas são células
de Bénard, e portanto, tendem a serem
prismas hexagonais.[58]

Fotosfera

Imagem do satélite artificial Hinode, de 12 de janeiro


de 2007, revelando a natureza filamentar do plasma
conectando regiões de diferentes polaridades
magnéticas.

A temperatura efetiva (a temperatura que um corpo


negro do mesmo tamanho precisa ter para emitir a
mesma potência) do Sol é de 5 777 K (5 502 oC).

A superfície visível do Sol, a fotosfera, é


a camada sob a qual o Sol torna-se
completamente opaco à luz visível.[59]
Visto que as camadas superiores à
fotosfera também não são opacas à luz
visível, a fotosfera é região mais funda
do sol que pode ser observada.[59] Nesta,
e acima desta camada, luz visível é livre
para propagar-se para o espaço,
escapando do Sol totalmente. A
mudança de opacidade acontece com a
diminuição da abundância de íons de
hidrogênio (H−), que absorvem luz visível
facilmente.[59] A luz visível é produzida
por eléctrons que reagem com átomos
de hidrogênio, produzindo íons H−.[60][61]

Estima-se que a espessura da fotosfera


meça algo entre dezenas a centenas de
quilômetros, sendo um pouco menos
opaca que o ar na atmosfera terrestre.
Devido ao fato de que a parte superior da
fotosfera é mais fria do que a parte
inferior, uma imagem do Sol aparenta ser
mais brilhante no centro do que nas
laterais do disco solar, fenômeno
conhecido como escurecimento de
bordo.[59] O espectro de corpo negro da
luz solar indica uma temperatura média
de 5 775 K (ou 5 502 °C), misturada com
linhas de absorção atômicas das
camadas tênuas acima da fotosfera. A
densidade de partículas da fotosfera é
de ~1023 m−3, aproximadamente 1% da
densidade de partículas da atmosfera
terrestre ao nível do mar.[49][60][61] Nesta
temperatura, a emissão de luz na
fotosfera ocorre em todas as bandas do
espectro luminoso, dando ao Sol uma
cor branca, que aparenta ser amarela no
céu terrestre devido à dispersão da luz
na atmosfera terrestre, mais acentuada
nos comprimentos de onda azul. A
mesma dispersão causa a cor azul
característica do céu terrestre.[18]

Durante os primeiros estudos do


espectro óptico da fotosfera, algumas
linhas de absorção encontradas não
correspondiam a nenhum elemento
químico encontrado na Terra. Em 1868,
Norman Lockyer hipotetizou que estas
linhas eram causadas por um elemento
químico não descoberto, que Lockyer
chamou de "hélio", em referência ao
Deus grego Hélio. O Hélio seria isolado
na Terra 25 anos mais tarde.[62]
Atmosfera

Durante um eclipse total do Sol, a coroa Solar pode


ser vista a olho nu.

Temperatura (linha contínua) e densidade (linha


tracejada) da atmosfera solar a partir da base da
fotosfera.

As camadas superiores à fotosfera são


chamadas coletivamente de atmosfera
solar. Estas camadas podem ser vistas
com telescópios operando em todo o
espectro eletromagnético do rádio,
passando desde a luz visível até os raios
gamas. São compostas de cinco zonas
principais: a "zona de temperatura
mínima" (cromosfera), a região de
transição solar (coroa solar) e a
heliosfera.[59] A heliosfera, que pode ser
considerado a região exterior tênue da
atmosfera solar, estende-se além da
órbita de Plutão, até a heliopausa, onde
forma uma onda de choque com o meio
interestelar. A cromosfera e a coroa são
muito mais quentes do que a superfície
do Sol.[59] Não se sabe com exatidão
porque isto acontece; evidências indicam
que ondas de Alfvén podem ter energia
suficiente para aquecer a coroa.[63]

A camada mais fria do Sol é a região de


temperatura mínima, localizada 500 km
acima da fotosfera, que possui uma
temperatura de 4 100 K.[59] Esta parte do
Sol é fria o suficiente para suportar
moléculas simples como monóxido de
carbono e água, estas que podem ser
detectadas por seus espectros de
absorção.[64]
Acima da camada de temperatura
mínima localiza-se a cromosfera,
camada que possui cerca de 2 000 km
de espessura e é dominada por
espectros de emissões e linhas de
absorção.[59] O nome desta camada
provém do grego "chroma", que significa
"cor", porque a cromosfera é visível como
um flash colorido no início e fim de um
eclipse total do Sol.[49] A temperatura da
cromosfera aumenta gradualmente com
a altitude, chegando a até 20 000 K no
topo.[59] No topo da cromosfera, hélio
torna-se parcialmente ionizado.[65]

Acima da cromosfera localiza-se a zona


de transição solar, uma camada fina com
cerca de 200 km de espessura. Nela, a
temperatura aumenta rapidamente de
20 000 K para níveis próximos a
1 000 000 K.[66] O aumento rápido da
temperatura é facilitado pela ionização
completa do hélio na região de transição,
que diminui significantemente o
resfriamento radiativo do plasma.[65] A
região de transição não ocorre em uma
altitude bem definida. Ao invés disso,
forma um tipo de halo em torno de
características da cromosfera, tais como
espículas e filamentos solares,
possuindo uma moção constante e
caótica.[49] A região de transição não é
facilmente visível da superfície da Terra,
mas é facilmente observável do espaço
por instrumentos sensíveis ao extremo
ultravioleta do espectro
eletromagnético.[67]

A coroa solar é a atmosfera estendida


externa do Sol, que é muito maior em
volume do que o Sol propriamente dito. A
coroa expande continuamente no
espaço, formando o vento solar, que
preenche todo o interior do Sistema
Solar.[68] A base da coroa, que localiza-se
muito próxima da superfície solar, possui
uma densidade de partículas muito
baixa, cerca de 1015–1016 m−3 na base,
diminuindo com a altitude.[65][nota 3] A
temperatura média da coroa e do vento
solar varia entre um milhão e dois
milhões de kelvins. A temperatura nas
regiões mais quentes alcança 8 a 20
milhões de Kelvins.[66] Atualmente, não
existe uma teoria que explique por
completo a causa das altas
temperaturas da coroa, sendo este um
dos maiores problemas da física
solar.[69] Porém, sabe-se que parte do
calor provém de reconexão
magnética.[66][68]

Diagrama mostrando a estrutura da heliosfera.


A heliosfera, que é a cavidade em torno
do Sol preenchida com o plasma do
vento solar, estende-se de 20 raios
solares (0,1 UA), até o limite do Sistema
Solar. Seu limite interior é definido como
a camada onde o vento solar torna-se
"superalfvénico" — isto é, onde a
velocidade do vento solar torna-se maior
que a velocidade das ondas de Alfvén.[70]
Turbulência e forças dinâmicas fora
deste limite não podem afetar o formato
da coroa solar, uma vez que informação
pode viajar apenas na velocidade das
ondas de Alfvén. O vento solar
continuamente sopra em direção ao
exterior do Sistema Solar dentro da
heliosfera, carregando material através
do Sistema Solar, até encontrar a
heliopausa, a mais de 50 UA do Sol. A
moção do vento solar faz com que o
campo magnético solar adquira um
formato de espiral.[68] Em dezembro de
2004, a sonda espacial Voyager 1 passou
por uma região de choque, que cientistas
acreditam ser parte da heliopausa.
Ambas as sondas Voyagers registraram
um aumento no número de partículas
energéticas à medida que elas se
aproximaram do limite.[71]

Composição química
O Sol é composto primariamente dos
elementos químicos hidrogênio e hélio;
estes compõem 74,9% e 23,8%,
respectivamente, da massa do Sol na
fotosfera.[72] Todos os elementos mais
pesados, chamados coletivamente de
metais na astronomia, compõem menos
de 2% da massa solar. Os elementos
químicos mais abundantes são oxigênio
(compondo cerca de 1% da massa do
Sol), carbono (0,3%), néon (0,2%), e ferro
(0,2%).[73]

O Sol herdou sua composição química


do meio interestelar do qual foi formado:
o hidrogênio e o hélio foram produzidos
na nucleossíntese do Big Bang, enquanto
que os metais foram produzidos por
nucleossíntese estelar em gerações de
estrelas que completaram sua evolução
estelar, e retornaram seus materiais para
o meio interestelar antes da formação do
Sol.[73] A composição química da
fotosfera é normalmente considerada
representativa da composição do
Sistema Solar primordial.[74] Porém,
desde que o Sol foi formado, o hélio e os
metais presentes nas camadas externas
gradualmente afundaram em direção ao
centro. Portanto, a fotosfera
presentemente contém um pouco menos
de hélio e apenas 84% dos metais que o
Sol protoestrelar tinha; este era
composto de 71,1% hidrogênio, 27,4%
hélio, e 1,5% metais, em massa.[72]
Fusão nuclear no núcleo do Sol
modificou a composição química do
interior solar. Atualmente, o núcleo do
Sol é composto em 60% por hélio, com a
abundância de metais não modificados.
Visto que o interior do Sol é radiativo e
não convectivo, o hélio e outros produtos
gerados pela fusão nuclear não subiram
para camadas superiores.[73]

As abundâncias dos metais descritas


acima são tipicamente medidas
utilizando espectroscopia da fotosfera
do Sol, e de medidas da abundância
destes metais em meteoritos que nunca
foram aquecidos a temperaturas acima
do ponto de fusão.[75] Acredita-se que
estes meteoritos retenham a
composição do Sol protoestelar, e
portanto, não sejam afetados pelo
afundamento dos elementos mais
pesados.

Elementos ionizados do grupo 8

Durante a década de 1970, extensiva


pesquisa foi realizada sobre as
abundâncias dos elementos do grupo 8
no Sol.[76][77] Apesar disso, a
determinação da abundância de certos
elementos tais como cobalto e
manganês fora difícil até 1978 por causa
de suas estruturas hiper-finas.[76]
A força vibracional de todos os
elementos ionizados do grupo 8 foi
produzida pela primeira vez durante a
década de 1960,[78] e melhorias nas
forças de oscilamento foram produzidas
em 1976.[79] Em 1978, as abundâncias
de elementos ionizados do grupo 8
foram produzidas.[76]

Relação entre massa fracionada do


Sol e dos planetas

Vários autores consideraram a existência


de uma relação de massa fracionada
entre as composições isotópicas dos
gases nobres do Sol e dos planetas,[80]
tais como néon e xénon.[81] Acreditava-
se que todo o Sol possuía a mesma
composição da atmosfera solar, ao
menos até 1983.[82]

Em 1983, uma nova teoria argumentando


que o fracionamento do Sol é o que
causa a relação entre as composições
isotópicas dos gases nobres dos
planetas e do vento solar.[82]

Campo magnético

A corrente heliosférica difusa estende-se até as


regiões exteriores do Sistema Solar, e resulta da
influência do campo magnético do Sol em rotação
no plasma no meio interplanetário.[83]

O Sol é uma estrela magneticamente


ativa, suportando um forte campo
magnético, cujas condições mudam
constantemente, variando de ano para
ano e revertendo-se em direção
aproximadamente a cada 11 anos, em
torno do máximo solar.[84] O campo
magnético do Sol gera vários efeitos que
são chamados coletivamente de
atividade solar. Estes incluem as
manchas solares na superfície do Sol, as
erupções solares e as variações no vento
solar.[85] Efeitos da atividade solar na
Terra incluem auroras em médias a altas
latitudes, a disrupção de comunicação
de rádio e potência elétrica. Acredita-se
que a atividade solar tenha tido um
importante papel na formação e
evolução do Sistema Solar. A atividade
solar constantemente muda a estrutura
da ionosfera terrestre.[86]

Toda a matéria no Sol está presente na


forma de gás e plasma, devido à sua alta
temperatura. Isto torna possível rotação
diferencial, com o Sol girando mais
rápido no seu equador (onde o período
de rotação é de 25 dias) do que em
latitudes mais altas (com o período de
rotação solar sendo de 35 dias nos pólos
solares). A rotação diferencial do Sol faz
com que as linhas do campo magnético
entortem com o tempo, provocando a
erupção de anéis coronais em sua
superfície, a formação de manchas
solares e de proeminências solares, via
reconexão magnética. Este entortamento
gera o dínamo solar e o ciclo solar de
atividade magnética, que repete-se a
cada 11 anos, visto que o campo
magnético solar reverte-se a cada 11
anos.[87][88]

O campo magnético solar estende-se


bem além do Sol. O plasma magnetizado
do vento solar transporta o campo
magnético solar no espaço, formando o
campo magnético interplanetário.[68]
Visto que o plasma pode se mover
apenas nas linhas do campo magnético,
as linhas do campo magnético
interplanetário inicialmente esticam-se
radialmente do Sol. Uma camada fina de
correntes difusas no plano equatorial
solar existe pois campos acima e abaixo
do equador solar possuem polaridades
diferentes. Esta camada é chamada de
corrente heliosférica difusa.[68] À medida
que a distância do Sol aumenta, a
rotação solar entorta as linhas do campo
magnético e a corrente difusa, formando
uma estrutura similar a uma espiral de
Arquimedes, chamada de espiral de
Parker.[68] O campo magnético
interplanetário é muito mais forte do que
o componente dipolar do campo
magnético solar. Enquanto que a última
possui 50 a 400 T na fotosfera,
reduzindo com o cubo da distância para
0,1 T na órbita terrestre, o campo
magnético interplanetário na órbita
terrestre é 100 vezes maior, com cerca
de 5 T.[89]

Investigadores revelaram que o sol exibiu


um padrão único de atividade em 5480
BC. Eles relataram que este evento pode
ter envolvido uma mudança na atividade
magnética do sol junto com uma série de
rajadas solares fortes, ou um sol muito
fraco. Os investigadores encontraram
uma mudança em C14 que foi mais
abrupta do que qualquer encontrada
anteriormente, exceto para eventos de
raios cósmicos na 775 a.C. e 994 a.C..[90]

Ciclo solar
Manchas solares

Reproduzir
conteúdo
Um vídeo de várias ejeções de massa coronal em
agosto de 2010.
Quando o Sol é observado com os filtros
apropriados, as características mais
imediatamente visíveis são geralmente
suas manchas, áreas bem definidas na
superfície solar que aparentam ser mais
escuras do que a região ao seu redor
pelo fato de possuírem temperaturas
mais baixas. Manchas solares são
regiões de intensa atividade magnética
onde convecção é inibida por fortes
campos magnéticos, reduzindo
transporte de energia do interior quente
do Sol, fazendo que estas regiões
possuam uma temperatura mais baixa
do que ao redor. O campo magnético
gera intenso aquecimento da coroa solar,
formando regiões ativas que são as
fontes de erupções solares e ejeção de
massa coronal. As maiores manchas
solares podem possuir dezenas de
quilômetros de diâmetro.[91]

Variação do ciclo solar nos últimos 30 anos.

Número de manchas solares observadas nos


últimos 250 anos, mostrando os ciclos solares, cada
uma com aproximadamente 11 anos de duração.
O número de manchas solares visíveis
no Sol não é constante, mas varia ao
longo de um ciclo de 11 anos chamado
de ciclo solar. No início do ciclo solar (no
chamado período de atividade mínima),
poucas manchas são visíveis, e por
vezes nenhuma é vista. Estas que
aparecem estão em altas latitudes
solares. À medida que o ciclo solar
continua, o número de manchas
aumenta, e as manchas movem-se em
direção ao equador solar, um fenômeno
descrito pela lei de Spörer. Manchas
solares geralmente ocorrem em pares,
de polaridades opostas. A polaridade
magnética dos pares alternam-se a cada
ciclo solar (relativo à posição do par),
tendo um pólo magnético norte em um
ciclo e sul no próximo (e vice-versa na
outra mancha).[92] O ciclo solar possui
grande influência na meteorologia do
espaço, e influencia significantemente o
clima na Terra, visto que a luminosidade
solar está diretamente relacionada à
atividade magnética do Sol. Quando o
Sol está no período de atividade mínima,
costuma-se registrar temperaturas
médias mais baixas do que o normal na
Terra. Por outro lado, temperaturas
médias mais altas do que o normal estão
correlacionadas com ciclos solares mais
longos que o geral. No século XVII, o
ciclo solar aparentemente parou por
completo por várias décadas, visto que
poucas manchas solares foram
observadas durante este período. A
Europa experenciou temperaturas muito
baixas durante este século, fenômeno
que foi denominado mínimo de Maunder
ou Pequena Idade do Gelo.[93] Períodos
estendidos de atividade mínima mais
antigos foram descobertos através da
análise de anéis de árvores, também
aparentemente coincidindo com
temperaturas globais mais baixas do que
o normal.[94]

Estudos de heliosismologia executados


a partir de sondas espaciais permitiram
observar certas "vibrações solares", cuja
freqüência cresce com o aumento da
atividade solar, acompanhando o ciclo de
11 anos de erupções.[95] A cada 22 anos
existe a manifestação do chamado
hemisfério dominador, além da
movimentação das estruturas
magnéticas em direção aos pólos, que
resulta em dois ciclos de 18 anos com
incremento da atividade geomagnética
da Terra e da oscilação da temperatura
do plasma ionosférico na estratosfera da
atmosfera terrestre.

Possível ciclo a longo termo

Uma teoria recente argumenta que


instabilidades magnéticas existentes no
núcleo do Sol causariam flutuações com
períodos de 41 000 ou 100 000 anos.
Isto poderia explicar melhor as idades do
gelo do que os ciclos de
Milankovitch.[96][97]

Evolução
O Sol formou-se cerca de 4,57 bilhões
(4,567 mil milhões) de anos atrás
quando uma nuvem molecular entrou em
colapso.[98] Evolução estelar é medida
em duas maneiras: através da presente
idade da sequência principal do Sol, que
é determinada através de modelagens
computacionais de evolução estelar; e
nucleocosmocronologia.[99] A idade
medida através destes procedimentos
está de acordo com a idade radiométrica
do material mais antigo encontrado no
Sistema Solar, que possui 4,567 bilhões
(4,567 mil milhões) de anos.[100][101]

O Sol está aproximadamente na metade


da sequência principal, período onde o
qual fusão nuclear fusiona hidrogênio
em hélio. A cada segundo, mais de 4
milhões de toneladas de matéria são
convertidas em energia dentro do centro
solar, produzindo neutrinos e radiação
solar. Nesta velocidade, o Sol converteu
cerca de 100 massas terrestres de
massa em energia, desde sua formação
até o presente. O Sol ficará na sequência
principal por cerca de 10 bilhões (10 mil
milhões) de anos.[102]

Em cerca de 5 bilhões (5 mil milhões) de


anos, o hidrogênio no núcleo solar
esgotará. Quando isto ocorrer, o Sol
entrará em contração devido à sua
própria gravidade, elevando a
temperatura do núcleo solar até 100
milhões de kelvins, suficiente para iniciar
a fusão nuclear do hélio, produzindo
carbono, entrando na fase do ramo
gigante assimptótico.[33]

 
Ciclo de vida do Sol.

O destino da Terra é precário. Como uma


gigante vermelha, o Sol terá um raio
máximo maior de 250 UA, maior do que a
órbita atual da Terra.[103] Porém, quando
o Sol tornar-se uma gigante vermelha, a
estrela terá perdido cerca de 30% de sua
massa atual, devido à massa perdida no
vento solar, com os planetas afastando-
se gradualmente do Sol, à medida que o
Sol perde massa. Este fator por si
mesmo provavelmente seria o suficiente
para permitir que a Terra não fosse
engolida pelo Sol, visto que a Terra
afastar-se-ia o suficiente da estrela, mas
pesquisas recentes mostram que a Terra
será engolida pelo Sol devido à forças de
maré.[103][104]

Mesmo que a Terra não seja incinerada


pelo Sol, a água do planeta evaporará, e a
maior parte de sua atmosfera escapará
para o espaço. De fato, o Sol
gradualmente torna-se mais brilhante
com o passar do tempo, mesmo na
sequência principal (10% a cada
1 000 000 000 anos), com sua
temperatura de superfície gradualmente
aumentando com o tempo. O Sol foi no
passado menos brilhante, sendo que no
início possuía 75% da luminosidade
atual, uma possível razão pela qual vida
em terra firme somente existiu nos
últimos 1 000 000 000 anos. Em outros
1 000 000 000 anos, o aumento da
temperatura fará com que a superfície da
Terra torne-se quente demais para
possibilitar a existência de água líquida,
e portanto, impossibilitará vida na Terra
em sua forma atual.[103][105]

A fusão de hélio sustentará o Sol por


cerca de 100 milhões de anos, quando
então o hélio no núcleo solar esgotará. O
Sol não possui massa o suficiente para
converter carbono em oxigênio, e
portanto, não explodirá como uma
supernova. Ao invés disso, após o
término da fusão de hélio, intensas
pulsações térmicas farão com que o Sol
ejete suas camadas exteriores, formando
uma nebulosa planetária. O único objeto
que permanecerá após a ejeção será o
extremamente quente núcleo solar, que
resfriará gradualmente, permanecendo
como uma anã branca com metade da
massa atual (com o diâmetro da Terra)
por bilhões (mil milhões) de anos. Este
cenário de evolução estelar é típico de
estrelas de massa moderada e
baixa.[106][107]

Luz solar
A luz solar é a principal fonte de energia
da Terra. A constante solar é a
quantidade de potência que o Sol
deposita por unidade de área
diretamente exposta para luz solar. A
constante solar é igual a
aproximadamente 1 368 W/m² a 1 UA do
Sol, ou seja, na ou próxima à órbita da
Terra,[108] sendo que o planeta recebe por
segundo 50 000 000 GW.[nota 4] Porém, a
luz solar na superfície da Terra é
atenuada pela atmosfera terrestre,
diminuindo a potência por unidade de
área recebida na superfície para
aproximadamente 1 000 W/m² no zênite,
em um céu claro.[110] A energia solar
pode ser coletada através de uma
variedade de processos sintéticos e
naturais.
A luz solar é indispensável para a
manutenção de vida na Terra, sendo
responsável pela manutenção de água
no estado líquido, condição
indispensável para permitir vida como se
conhece, e, através de fotossíntese em
certos organismos (utilizando água e
dióxido de carbono), produz o oxigênio
(O2) necessário para a manutenção da
vida nos organismos dependentes deste
elemento e compostos orgânicos mais
complexos (como glucose) que são
utilizados por tais organismos, bem
como outros que alimentam-se dos
primeiros. A energia solar também pode
ser capturada através de células solares,
para a produção de eletricidade ou
efetuar outras tarefas úteis (como
aquecimento). Mesmo combustíveis
fósseis tais como petróleo foram
produzidos via luz solar — a energia
existente nestes combustíveis foi
originalmente convertida de energia
solar via fotossíntese, em um passado
distante.[111]

Geometria de um eclipse solar total.

Eclipses do Sol
Um eclipse solar ocorre quando a Lua
passa na frente do Sol e da Terra,
cobrindo parcialmente ou totalmente o
Sol. Estes eventos podem ocorrer
apenas durante a Lua nova, onde o Sol e
a Lua estão em conjunção, como visto
da Terra. Entre dois a cinco eclipses
solares ocorrem por ano na Terra, com o
número de eclipses totais do Sol
variando entre zero e dois.[112] Eclipses
totais do Sol são raros em uma
localização qualquer na Terra devido que
cada eclipse total existe apenas em um
estreito corredor na área relativamente
pequena da penumbra da Lua.

Sistema planetário
 

Representação artística do Sistema Solar, tamanho


não em escala.

O Sol, como várias outras estrelas,


possui seu próprio sistema planetário,
que é o Sistema Solar, constituído de
todos os corpos celestes que orbitam
em torno do Sol devido à atração
gravitacional solar. Estes corpos estão
divididos em três categorias principais:
planetas, planetas anões e corpos
menores, bem como seus respectivos
satélites.[113]
Oito planetas orbitam em torno do Sol:
Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter,
Saturno, Urano e Neptuno. Os planetas
podem ser classificados como sólidos
ou gasosos, ou, mais especificamente,
de acordo com suas características
físico-químicas, com os planetas mais
próximos do Sol sendo sólidos e densos,
mas de relativa pouca massa; e os
planetas mais afastados sendo gasosos
massivos de baixa densidade.[113]

Plutão foi considerado desde sua


descoberta em 1930 até 2006 como o
nono planeta do Sistema Solar. Em 2006,
a União Astronômica Internacional criou
a classificação de planeta anão.
Presentemente, o Sistema Solar possui
cinco planetas anões: Plutão, Eris,
Haumea, Makemake, e Ceres.[114] Todos
são plutoides,[115] com exceção de Ceres,
localizado no cinturão de asteroides. O
número de planetas anões poderá
crescer nos próximos anos na medida
em que novos plutoides são
descobertos.[116]

Os corpos menores pertencem a vários


grupos de objetos. Entre Marte e Júpiter
localiza-se o cinturão de asteroides, com
asteroides troianos nas órbitas de
Júpiter e Neptuno. Além da órbita de
Neptuno localiza-se o cinturão de Kuiper.
Entre 20 a 100 mil UA do Sol localiza-se a
Nuvem de Oort, hipotetizada como a
fonte de cometas do Sistema Solar.[117]

A massa de todos estes objetos


constituem em conjunto apenas uma
pequena porção da massa total do
Sistema Solar (0,14%), com o Sol
concentrando a maior parte da massa
total do Sistema Solar (99,86%).[118] O
espaço entre corpos celestes dentro do
Sistema Solar não é vazio, sendo
preenchido por plasma proveniente do
vento solar, bem como poeira, gás e
partículas elementares, que constituem o
meio interplanetário.[113]

Movimento e localização
dentro da Via Láctea

Localização do Sol na Via Láctea.

O Sol localiza-se próximo ao limite


anterior do Braço de Órion na Nuvem
Interestelar Local ou Cinturão de Gould, a
uma distância hipotetizada de 7,5 a 8,5
kpc (25 a 28 mil anos-luz) do centro da
Via Láctea,[119][120][121][122] dentro da
Bolha Local, um espaço de gás quente
rarefeito, possivelmente produzido por
remanescentes da supernova
Geminga.[123] A distância entre o braço
local e o próximo braço, o Braço de
Perseus, é de cerca de 6,5 mil anos-
luz.[124] O Sol e o seu sistema se
localizam na zona habitável da galáxia.

O ápice solar é a direção do Sol em sua


órbita na Via Láctea. A direção geral da
moção solar aponta para a estrela Vega,
próxima à constelação Hércules, a um
ângulo de cerca de 60 graus para a
direção do centro galáctico. Para um
observador em Alpha Centauri, o sistema
estelar mais próximo do Sistema Solar, o
Sol apareceria na constelação
Cassiopéia.[125]
Acredita-se que a órbita do Sol em torno
do centro da Via Láctea seja elíptica,
com a adição de perturbações devido
aos braços espirais galácticos e de
distribuição não uniforme de massa na
galáxia. Além disso, o Sol oscila para
cima e para baixo, relativo ao plano
galáctico, cerca de 2,7 vezes por órbita.
Isto é similar ao funcionamento de um
oscilador harmônico simples sem força
de arrasto. Cientistas afirmaram que os
eventos de passagem do Sistema Solar
nos braços espirais de maior densidade
muitas vezes coincidem com eventos de
extinção em massa na Terra,
possivelmente devido a um aumento de
eventos de impacto causado por
distúrbios gravitacionais de estrelas
próximas.[126] O Sistema Solar completa
uma órbita em torno do centro da Via
Láctea (um ano galáctico) a cada 225-
250 milhões de anos,[127] com o Sol
tendo completado entre 20 e 25 órbitas
desde a sua formação. A velocidade
orbital do Sistema Solar em torno do
centro da galáxia é de cerca de
251 km/s.[26] Nessa velocidade, o Sol
toma cerca de 1,4 mil anos para
percorrer um ano-luz, ou oito dias para
percorrer 8 UA.[128]

A moção do Sol relativa ao baricentro do


Sistema Solar é complicada por
perturbações dos planetas. A cada
séculos, essa moção alterna entre
retrógrada e prógrada.[129]

Problemas teóricos
Problema do neutrino solar

Número de neutrinos predito em teoria (em amarelo)


e observados (em azul), em 2000.

Por muitos anos o número de neutrinos


elétron solares detectado na Terra era de
um terço a metade do número predito no
modelo solar padrão. Essa anomalia foi
chamada de problema dos neutrinos
solares. Teorias que foram propostas
para resolver o problema tentaram ou
reduzir a temperatura do interior solar
para explicar os números menores, ou
argumentaram que neutrinos elétron
podem oscilar — mudar de sabor —
durante a jornada do núcleo solar para a
Terra, para os neutrinos tau e múon,
ambos indectetáveis com a tecnologia
da época.[130] Vários observatórios de
neutrinos foram construídos na década
de 1980 para medir o fluxo de neutrinos
solares o mais precisamente possível,
tais como o Observatório de Neutrinos
de Sudbury e Kamiokande.[131] Dados
destes observatórios eventualmente
levaram à descoberta de que neutrinos
possuem uma pequena massa, e que
oscilam, mudando de sabor.[132][55] Além
disso, em 2001, o Observatório de
Neutrinos de Sudbury conseguiu detectar
diretamente todos os três tipos de
neutrino, e descobriu que a emissão
solar de neutrinos é aproximadamente a
mesma predita no Modelo Solar Padrão,
embora dependendo da energia dos
neutrinos, neutrinos elétron podem
chegar a compor apenas um terço do
número total.[131][133] Essa proporção é
similar ao predito pelo efeito Mikheyev-
Smirnov-Wolfenstein, que descreve a
oscilação de neutrinos em matéria.
Como consequência, o problema do
neutrino solar é considerado
resolvido.[131]

Problema do aquecimento coronal

Imagem de anel coronal, tomado pela TRACE.

Sabe-se que a fotosfera, a superfície


visível do Sol, possui uma temperatura
de cerca de 6 000 K. Acima da fotosfera,
porém, na coroa solar, as temperaturas
aumentam para 1 a 2 milhões K.[66] A
alta temperatura da coroa solar indica
que esta região é aquecida por um outro
mecanismo além de condução térmica
da fotosfera.[68]

Acredita-se que a energia necessária


para aquecer a coroa solar é fornecida
pela moção turbulenta na zona de
convecção sob a fotosfera, e dois
mecanismos primários foram propostos
para explicar este aquecimento.[66] O
primeiro mecanismo é aquecimento
ondular, onde o qual ondas sonoras,
gravitacionais ou
magnetohidrodinâmicas são produzidos
pela turbulência na zona de
convecção.[66] Estas ondas locomovem-
se para a superfície, e dissipam na coroa,
depositando sua energia no gás
ambiente na forma de calor.[134] O outro
mecanismo é aquecimento magnético,
onde o qual energia magnética é
estocada continuamente pela moção
fotosférica, e solta através de reconexão
magnética, primariamente através de
grandes erupções solares, embora
erupções solares de menor tamanho
mais comuns do que grandes erupções,
embora a energia total hipotetizada solta
por microerupções (erupções de
tamanho muito menor) seja
significantemente menor do que a
energia total solta por erupções solares
tradicionais — também contribuam para
o aquecimento da coroa solar.[135]

Não se sabe se mecanismos de


aquecimento ondular são efetivamente
responsáveis pelo aquecimento da coroa
solar. Análises mostram que todos os
tipos de ondas exceto ondas de Alfvén
dissipam-se antes de chegar na coroa
solar.[136] Além disso, ondas de Alfvén
não dissipam-se com facilidade na coroa
solar. Consequentemente, pesquisas
sobre o problema do aquecimento da
coroa solar estão centralizadas sobre
mecanismos magnéticos de
aquecimento.[66]
Paradoxo do jovem Sol fraco

Moção do baricentro do Sistema Solar, relativo ao


Sol.

Modelos teóricos do desenvolvimento do


Sol sugerem que, entre 3,8 a 2,5 bilhões
de anos atrás, durante o arqueano, o Sol
possuía apenas 75% do brilho atual. Com
essa potência, a energia solar recebida
pela Terra não seria suficiente para
sustentar água no estado líquido e,
portanto, vida não poderia ter se
desenvolvido durante esse
período.[nota 5][138] Porém, estudos
geológicos mostram que a temperatura
terrestre tem permanecido estável desde
o término de sua formação e que, de
fato, a Terra era mais quente após ter
completado sua formação do que no
presente. O consenso entre cientistas é
que a antiga atmosfera terrestre possuía
quantidades maiores de gases do efeito
estufa (tais como dióxido de carbono,
metano e/ou amônia) do que
atualmente, tornando possível estocar
calor suficiente para compensar pela
menor quantidade de energia solar
recebida pelo planeta.[139]
Outras anomalias

O Sol está atualmente comportando-se


inesperadamente em várias
maneiras:[140][141]

O Sol está no meio de um período de


atividade mínima do ciclo solar, muito
mais longo, e com uma percentagem
de dias onde o Sol não possui
nenhuma mancha solar, do que o
esperado; desde maio de 2008, várias
predições foram feitas indicando o
aumento iminente da atividade solar,
todas elas refutadas.
O brilho atual do Sol é menor do que o
usual durante o período de atividade
mínima do ciclo solar.
Nas últimas duas décadas, a
velocidade do vento solar caiu 3%, sua
temperatura caiu 13%, e sua
densidade, 20%.
O campo magnético do Sol possui
apenas metade da força registrada no
último período de atividade mínima do
ciclo solar, em 1987. Como resultado,
a heliosfera, que preenche o Sistema
Solar, diminuiu de tamanho, resultando
no aumento da radiação cósmica
atingindo a Terra e a sua atmosfera.

História de observação
Na antiguidade
 

Acredita-se que o carro solar de Trundholm seja


uma escultura ilustrando um importante aspecto da
mitologia nórdica.

O conhecimento mais fundamental da


humanidade sobre o Sol é esta como um
disco luminoso no céu, cuja presença
acima do horizonte cria o dia, e sua
ausência cria a noite. Várias culturas pre-
históricas e antigas acreditavam que o
Sol era uma deidade solar, ou outro
fenômeno sobrenatural. A veneração do
Sol foi um aspecto central de civilizações
como os Incas da América do Sul e os
Aztecas no atual México. Vários
monumentos antigos foram construídos
com fenômenos solares em mente; por
exemplo, monumentos megalíticos
podem ser encontrados em Nabta Playa
(no Egito), em Mnajdra (em Malta) e em
Stonehenge (no Reino Unido).
Newgrange, um monte pré-histórico
construído na Irlanda, foi construído para
detectar o solstício de inverno; a
pirâmide de Templo de Kukulcán, em
Chichén Itzá (no México), foi desenhada
para lançar sombras com o formato de
serpentes subindo a pirâmide, nos
equinócios de primavera e outono.
Durante a era do Império Romano, o
aniversário do Sol era um feriado
celebrado como Sol Invicto ("Sol não-
conquistado"), logo após o solstício de
inverno; pode ter sido um antecedente do
Natal. Com respeito a estrelas fixas, o
Sol, relativo à Terra, aparenta girar uma
vez por ano em torno da eclíptica, pelo
zodíaco, fazendo com que astrônomos
gregos considerassem o Sol como um
dos sete planetas (do grego planetes,
que significa "perambulador"), etimologia
explicando o nome dos sete dias da
semana em vários idiomas.[142][143][144]

Desenvolvimento do conhecimento
científico
Uma das primeiras pessoas a oferecer
uma explicação científica ou filosófica do
Sol foi o antigo filósofo grego
Anaxágoras de Clazômenas, que chegou
à conclusão de que o Sol era uma bola
enorme de metal em chamas maior do
que até o Peloponeso, e não a biga de
Hélio.[145] Por ensinar esta heresia,
Anaxágoras foi preso pelas autoridades
locais e condenado à morte, tendo, no
entanto, sido solto através da
intervenção de Péricles. Eratóstenes, no
século III a.C., estimou que a distância
entre o Sol e a Terra de "estádios de
miríades 400 e 80 000", cuja tradução é
ambígua, visto que pode significar 4,08
milhões de estádios (755 mil km) ou 804
milhões de estádios (148 a 153 milhões
de km); o último valor possui apenas
uma pequena percentagem de diferença
com o valor aceitado atualmente. No
século I a.C., Ptolomeu estimou a
distância entre o Sol e a Terra como
1 210 vezes o raio terrestre.[146]

Contribuições árabes medievais incluem


a descoberta de que a direção da
excentricidade orbital do Sol está em
constante mudança (o equivalente do
movimento da Terra ao longo de uma
órbita elíptica na astronomia moderna),
por Albatenius,[147] e Ibn Yunus recordou
mais de 10 000 entradas sobre a posição
do Sol utilizando um grande
astrolábio.[148]

O Sol representado em uma edição de 1550 de Liber


astronomiae, de Guido Bonatti

Acredita-se que a primeira teoria


heliocêntrica, na qual o Sol é o centro em
torno do qual os planetas orbitam, foi
proposta pela primeira vez por Aristarco
de Samos. Vários astrónomos
babilônicos, indianos e árabes
posteriormente também propuseram
teorias heliocêntricas, na antiguidade e
na era medieval. Essa teoria foi revivida
no século XVI por Nicolau Copérnico. No
início do século XVII, a invenção do
telescópio permitiu observações
detalhadas das manchas solares por
Thomas Harriot, Galileu Galilei e outros
astrônomos. Galileu realizou uma das
primeiras observações ocidentais de
manchas solares, teorizando que tais
eram características na superfície solar
ao invés de pequenos objetos passando
entre a Terra e o Sol.[149] Manchas
solares, porém, já haviam sido
observadas desde a dinastia Han, com
astrônomos chineses mantendo
documentos escritos destas
observações por séculos.

Em 1672, Giovanni Cassini e Jean Richer


determinaram a distância entre a Terra e
Marte e, com os novos dados, foram
capazes de calcular a distância entre a
Terra e o Sol. Isaac Newton observou a
luz solar utilizando um prisma,
mostrando que a luz solar é feita de
várias cores[150] e, em 1800, William
Herschel descobriu a radiação
infravermelha também utilizando um
prisma exposto à luz solar. A descoberta
foi realizada após Hershel ter notado os
novos raios, localizados além da parte
vermelha da luz visível do espectro
solar.[151] Durante o século XIX, estudos
de espectroscopia avançaram
significantemente e Joseph von
Fraunhofer fez as primeiras observações
de linhas de absorção no espectro solar -
devido à sua descoberta, as linhas de
absorção mais fortes do espectro são
comumente chamadas de linhas de
Fraunhofer. Uma observação detalhada
do espectro solar revela um número de
cores desaparecidas, que aparecem
como bandas pretas.[152] Ainda não se
sabem as causas de algumas destas
bandas pretas.[152]

A fonte de energia do Sol foi um


significante mistério durante os
primeiros anos da era científica
moderna. Uma sugestão feita por Lord
Kelvin descreveu o Sol como um corpo
celeste líquido, em resfriamento gradual,
cuja energia emitida seria proveniente de
uma fonte interna de calor.[153] Kelvin e
Hermann von Helmholtz então
propuseram o mecanismo de Kelvin-
Helmholtz como sendo essa fonte de
calor. Porém, a idade estimada do Sol,
utilizando este mecanismo, foi de
apenas 20 milhões de anos, bem menos
do que a idade estimada do Sistema
Solar, de no mínimo 300 milhões de
anos, na época.[nota 6][153] Em 1890,
Joseph Lockyer, que descobriu hélio no
espectro solar, propôs uma hipótese
meteorítica para explicar a formação e
evolução do Sol,[154] na qual o calor do
Sol era mantido por meteoros.[155]

Foi somente em 1904 que uma solução


substanciada foi proposta. Ernest
Rutherford sugeriu desintegração
radioativa no interior do Sol como a fonte
de energia solar.[156] Porém, foi Albert
Einstein que forneceu a pista essencial
da fonte de energia solar, através da
equação E = mc².[157] Em 1920, Arthur
Eddington propôs que a pressão e a
temperatura do núcleo solar poderiam
produzir uma reação de fusão nuclear,
em que átomos de hidrogênio (prótons)
são fundidos entre si formando núcleos
de hélio, resultando na produção de
energia, e da perda de massa solar.[158] A
preponderância de hidrogênio no Sol foi
confirmada em 1925 por Cecilia Payne-
Gaposchkin. O conceito teórico de fusão
foi desenvolvido na década de 1930
pelos astrofísicos Subrahmanyan
Chandrasekhar e Hans Bethe, sendo o
último o primeiro cientista a calcular em
detalhes as duas reações nucleares
primárias que alimentam o Sol.[159][160]

Em 1957, um ensaio de seminário foi


publicado por Margaret Burbidge,
chamado de "Síntese dos Elementos nas
Estrelas",[161] demonstrando que a maior
parte dos elementos químicos no
universo foi sintetizada por reações
nucleares dentro de estrelas, como o Sol.

Missões espaciais solares

A Lua passando na frente do Sol, vista pela STEREO-


B em 25 de fevereiro de 2007. Por causa do fato de
que o satélite artificial possui uma órbita
heliocêntrica, seguindo a Terra, e estando
significantemente mais longe da última do que a
Lua, esta aparece menor do que o Sol na
imagem.[162]
Os primeiros satélites designados para
observar o Sol foram as Pioneer 5, 6, 7, 8
e 9, que foram lançadas entre 1959 e
1968. Essas sondas orbitaram o Sol a
uma distância similar à da Terra, e
fizeram os primeiros estudos detalhados
do vento solar e do campo magnético
solar. A Pioneer 9 em especial operou
por um longo tempo, transmitindo
informações até 1987.[163]

Na década de 1970, as Hélio, sondas


espaciais, e o Apollo Telescope Mount
da Skylab, obtiveram novas informações
significantes sobre o vento solar e a
coroa solar. O programa Hélio foi
realizado em conjunto entre os Estados
Unidos e a Alemanha, que estudaram o
vento solar utilizando órbitas com os
perélios localizados dentro da órbita de
Mercúrio.[164] A estação Skylab, lançado
pela NASA em 1973, incluiu um módulo
solar observatório, o Apollo Telescope
Mount, que era operado por astronautas
residindo dentro da estação.[67] A Skylab
fez as primeiras observações da região
de transição solar e das emissões
ultravioletas da coroa solar.[67]
Descobertas dos dois programas
incluíram as primeiras observações de
ejeção de massa coronal, nomeados
então de "transientes coronais", e de
buracos coronais, dos quais sabe-se que
estão bastante relacionados com o vento
solar.[164]

Em 1980, a Solar Maximum Mission foi


lançada pela NASA. Este satélite artificial
foi projetada para observar raio gama,
raios X e raios ultravioleta das erupções
solares durante um período de alta
atividade solar e luminosidade solar.
Porém, apenas alguns meses depois do
lançamento, uma falha eletrônica fez
com que a espaçonave entrasse em
standby, permanecendo três anos neste
estado inativo. Em 1984, a missão STS-
41-C do ônibus espacial Challenger
recuperou o satélite, reparando os
sistemas eletrônicos da última, e
lançando-a em órbita novamente.
Subsequentemente, a Solar Maximum
Mission tomou milhares de imagens da
coroa solar, antes de ser destruída em
sua reentrada na atmosfera terrestre, que
ocorreu em junho de 1989.[165]

Lançado em 1991, o satélite artificial


japonês Yohkoh ("Raio de Sol") observou
erupções solares no comprimento de
onda raio X. Data obtida pelo satélite
permitiram que cientistas identificassem
vários tipos diferentes de erupções, e
também demonstraram que as camadas
da coroa solar além das regiões de
atividade máxima eram muito mais
dinâmicas e ativas do que o previsto. A
Yohkoh observou um ciclo solar
completo, mas entrou em standby mode
quando um eclipse solar em 2001 fez
com que o satélite perdesse sua mira no
Sol. Foi destruída em sua reentrada na
atmosfera terrestre em 2005. O satélite
Hinode, foi lançado em 2006, continuará
com os estudos tomados pela
Yohkoh.[166]

Em 31 de agosto de 2012 material que estava


pairando a coroa solar entra em erupção em direção
ao espaço e forma uma longa proeminência solar.
Uma das missões solares mais
importantes foi a sonda Solar and
Heliospheric Observatory (SOHO),
construída em conjunto pela Agência
Espacial Europeia e pela NASA, e
lançada em 2 de dezembro de 1995.[67]
Inicialmente planejada como uma
missão de dois anos de duração, a sonda
provou ser tão útil nos estudos do Sol
que ainda está em operação. Localizada
no ponto de Lagrange entre a Terra e o
Sol (sendo o ponto de Lagrange a região
onde a atração gravitacional da Terra e
do Sol é exatamente igual), a SOHO
forneceu uma vista constante do Sol em
vários comprimentos de ondas desde o
seu lançamento.[67] Além de observar
diretamente o Sol, a SOHO permitiu a
descoberta de um grande número de
cometas, a maior parte dos quais são
pequenos cometas rasantes que
evaporam em sua aproximação do
Sol.[167]

Todas essas espaçonaves observaram o


Sol no plano da eclíptica e,
consequentemente, apenas as regiões
equatoriais foram exploradas em
detalhes por estas espaçonaves. A
sonda Ulysses foi lançada em 1990 para
estudar as regiões polares do Sol,
utilizando uma órbita significantemente
inclinada em relação à eclípica. Para
atingir tal órbita, a Ulysses viajou até
Júpiter, utilizando o planeta como uma
catapulta gravitacional para alcançar a
órbita necessária. Como a sonda Galileu,
a Ulysses estava bem localizada para
estudo o impacto do cometa Shoemaker-
Levy 9 em Júpiter, em 1994. Quando a
Ulysses alcançou a órbita planejada, a
sonda iniciou os estudos do vento solar
e da força do campo magnético em altas
altitudes solares, descobrindo que o
vento solar em altas latitudes era cerca
de 750 km/s mais lento que o esperado,
e que grandes ondas magnéticas
emergiam em altas latitudes solares,
com essas ondas espalhando raios
cósmicos galácticos.[168] Sua última
comunicação com a Terra foi realizada
em 30 de junho de 2009.

Imagem da superfície do Sol feita pelo Solar


Dynamics Observatory em abril de 2010.

As abundâncias de elementos na
fotosfera do Sol são bem conhecidas
graças a estudos espectroscópicos, mas
a composição do interior do Sol é menos
definida. A sonda espacial Gênese foi
uma sonda designada para coletar
parcelas do vento solar, retornando o
material coletado à Terra e, portanto,
permitir que astrônomos estudassem
diretamente a composição do material
solar. Embora a Genesis tenha coletado
material do vento solar com sucesso, em
seu retorno à Terra, durante a reentrada
atmosférica, o pára-quedas da
espaçonave não abriu, com a sonda
impactando o solo terrestre em alta
velocidade. A sonda foi severamente
danificada, mas algumas amostras
foram recuperadas, estando
presentemente analisados por
cientistas.[169]
As duas espaçonaves do programa Solar
Terrestrial Relations Observatory
(STEREO) foram lançadas em outubro de
2006. As espaçonaves idênticas foram
lançadas em órbitas heliocêntricas, com
a sonda A à frente da Terra no seu
caminho orbital, e o satélite B, atrás da
Terra, com ambas as sondas afastando
da Terra (e entre si) nestas direções
opostas. Tais órbitas permitem a
observação estereoscópica do Sol e de
fenômenos solares como ejeções de
massa coronais.[170][171]

Em 21 de abril de 2010, a NASA divulgou


imagens inéditas da superfície do astro,
enviadas pela sonda Solar Dynamics
Observatory, lançada em fevereiro de
2010 e equipada com câmeras de alta
definição e ultravioleta de última
geração. A missão da SDO durará cinco
anos e os cientistas acreditam que ela
mudará completamente o entendimento
que se tem hoje da estrela.[172][173]

Observação e efeitos na
Terra

Em condições atmosféricas favoráveis, o Sol torna-


se claramente visível a olho nu e pode ser observado
sem causar danos ao olho humano. Na foto, o ciclo
completo de um pôr do sol observado nas planícies
altas do deserto de Mojave, Estados Unidos.

O Sol é muito brilhante, e olhar


diretamente para o Sol a olho nu por
curtos períodos de tempo pode ser
dolorido, mas não é particularmente
perigoso para olhos saudáveis e não
dilatados.[174][175] Além de dor, olhar
diretamente para o Sol causa fosfenos e
cegueira temporária. A retina recebe 4
mW quando o Sol é diretamente
observado a olho nu, levemente
aquecendo-a, e podendo lesionar olhos
que não respondem apropriadamente ao
brilho excessivo.[176][177] Radiação
ultravioleta gradualmente faz com que as
lentes dos olhos tornem-se amarelas
com o tempo, e acredita-se que essa
radiação contribua para a formação de
cataratas, mas em ambos os casos isto
é relacionado com exposição geral ao
Sol, e não com a ação de olhar
diretamente ao Sol.[nota 7][178]
Observações a olho nu do Sol de longa
duração podem causar lesões na retina
induzidas por raios ultravioleta, similares
à queimaduras solares após 100
segundos de exposição direta,
particularmente quando raios ultravioleta
do Sol são intensos e bem
focalizados.[179][180] Pessoas com até 25
anos de idade, novos implantes de lentes
(que permitem a entrada de mais raios
ultravioleta dentro dos olhos do que
lentes naturais envelhecidas), Sol em
ângulos próximo ao zénite, e
observações feitas em alta altitude, são
todos fatores que aumentam a
suceptibilidade de lesões em
observações diretas a olho nu.

O Sol visto da órbita terrestre baixa com vista para a


Estação Espacial Internacional. Essa luz solar não é
filtrada pela atmosfera mais baixa, o que bloqueia
grande parte do espectro solar.
 

Halo com parélio

Observar o Sol utilizando instrumentos


ópticos que concentram luz, tais como
binóculos e telescópios, é uma atividade
bastante perigosa sem um filtro
bloqueador de radiação ultravioleta e que
diminui significantemente o brilho solar.
Um filtro de densidade neutra pode não
filtrar raios ultravioleta e, portanto,
observações com esses filtros são ainda
perigosas. Filtros atenuantes para a
observação solar devem ser feitos
especificamente para este uso: alguns
filtros improvisados não filtram raios
ultravioleta ou infravermelhos, esses
podendo machucar os olhos em alto
brilho.[181] Binóculos sem filtros podem
aumentar em 500 vezes a quantidade de
energia solar recebida pela retina,
matando células desse tecido de forma
quase instantânea; apesar da potência
por unidade de área da imagem na retina
ser a mesma, o calor não pode dissipar
rápido o possível devido ao tamanho
maior da imagem. Mesmo rápidas
observações com binóculos sem filtros
no meio-dia podem causar cegueira
permanente.[182]
A observação direta de eclipses solares
parciais são perigosas porque as pupilas
dos olhos não estão adaptadas ao
grande contraste de brilho: a pupila dilata
de acordo com a quantidade de luz total
no campo de visão, não de acordo com o
objeto mais brilhante no campo de visão.
Durante eclipses parciais, a maior parte
da luz solar é bloqueada pela Lua,
passando à frente do Sol, mas as partes
da fotosfera não cobertas pela Lua
possuem o mesmo brilho de superfície
do que durante um dia normal. A
observação direta do Sol nessas
circunstâncias aumenta o diâmetro da
pupila de 2 mm para 6 mm, e nesse caso
cada célula da retina exposta à luz solar
recebe cerca de 10 vezes mais luz do
que a observação do Sol em um dia
normal, podendo lesionar ou matar
essas células, resultando em manchas
de cegueira permanente no campo de
visão.[183] O perigo não é imediatamente
percebido por observadores
inexperientes e crianças devido à
ausência de dor, com os observadores
não notando de imediato que sua visão
está sendo destruída. Os mesmos
princípios aplicam-se para eclipses totais
do Sol, com exceção da fase de
totalidade, embora esta fase seja de
curta duração, e observação direta nesta
fase deve ser realizada com cuidado.
 

Vista do nascer do sol a partir da superfície terrestre

Durante o nascer e o pôr do Sol, a luz do


Sol é atenuada devido à dispersão de
Rayleigh e à dispersão de Mie, através de
uma passagem particularmente longa na
atmosfera terrestre,[184] e condições
atmosféricas tais como neblina, altas
quantidades de pó na atmosfera e alta
umidade atmosférica também podem
diminuir o brilho do Sol em pleno dia.
Nestes períodos, a intensidade do Sol
pode diminuir o suficiente para ser visto
confortavelmente a olho nu ou sem
perigo utilizando instrumentos ópticos
(desde que não haja risco de uma
repentina mudança nas condições
atmosféricas, tal como o Sol aparecendo
de repente entre um espaço entre
nuvens).[185]

Um raro fenômeno óptico que pode


ocorrer logo após o nascer do Sol, ou
antes do pôr-do-sol, que é conhecido
como brilho verde. O brilho é causado
pela luz do Sol, esse estando um pouco
abaixo do horizonte, sendo refracionada
em direção ao observador, geralmente
através de inversão térmica. A refração
de luz de comprimento de ondas
menores (violeta, azul e verde) é maior
do que aquela que ocorre em luz de
comprimento de ondas maiores
(amarelo, laranja e vermelho). As luzes
violeta e azul dispersam-se mais do que
a luz verde, fazendo com que a luz
observada seja vista como verde.[186]

A luz ultravioleta do Sol possui


propriedades antissépticas e pode ser
utilizada no saneamento de objetos e
água. Raios ultravioleta possuem um
papel importante na produção de
vitamina D no corpo humano, embora em
excesso causem queimaduras solares. A
luz ultravioleta é fortemente atenuada
pela camada de ozônio, e portanto a
quantidade de luz ultravioleta varia
bastante com a latitude, sendo
parcialmente responsável por várias
adaptações biológicas em seres vivos,
incluindo variações da cor da pele
humana em várias regiões da Terra.[187]

O Sol na cultura humana

Disco dedicado ao Sol Invicto.

Como outros fenômenos naturais, o Sol


foi um objeto de veneração em várias
culturas ao longo da história da
humanidade, sendo a origem da palavra
domingo em vários idiomas. A origem da
palavra "Sol" nos idiomas românicos e
anglo-saxônicas provém do protoindo-
europeu, um antigo ancestral dos atuais
idiomas indo-europeus, sendo utilizada
há pelo menos cerca de três milênios,
não possuindo nenhum significado
cultural, sendo utilizada apenas para
descrever a fonte de luz do céu durante o
dia.[188] "Sol" é o nome moderno da
estrela em vários idiomas além do
português, tais como espanhol, catalão,
galego.[189] A moeda do Peru, o sol novo,
foi assim chamada em homenagem ao
Sol (em espanhol), bem como seus
antecessores, o Inti (em quechua, além
de ser o Deus solar da civilização Inca) e
o sol antigo. Em persa, "sol" significa
"ano solar".

O Sol não possui um nome oficial, de


acordo com a União Astronômica
Internacional, o órgão responsável pela
nomeação de corpos celestes.[190] Por
exemplo, Sol em inglês pode ser "Sun" ou
"Sol". Embora essa última forma seja
aceita em inglês, não é comumente
utilizada. O adjetivo do Sol é "solar".[5]

No leste da Ásia, o Sol é representado


pelo símbolo ⽇ (chinês pinyin rì, ou
japonês nichi) ou 太陽, no chinês
tradicional e japonês; ou 太阳, no chinês
simplificado (pinyin tài yáng ou japonês
taiyō). Em vietnamita, esses símbolos
chineses são descritos como nhật e
dương, respectivamente, enquanto que a
palavra vietnmanita nativa mặt trời
significa "face do céus". A Lua e o Sol
são associados com o yin-yang, onde a
Lua representa "yin" e o Sol representa
"yang", representando opostos
dinâmicos.[191]

Ver também
A Wikipédia tem o portal:
 
Portal do Sistema Solar

Classificação estelar
Eclipse solar
Eclíptica
Energia solar
Lista das estrelas mais brilhantes
Ponto antissolar
Sistema Solar

Notas
1. Na astronomia, "elementos pesados",
ou "metais", referem-se a todos os
elementos químicos com exceção do
hidrogênio e do hélio.[32]
2. A potência de uma vela acesa típica é
de 10 a 100 W.[51]
3. A atmosfera terrestre no nível do mar
possui uma densidade de partículas de 2
x 1025 m−3.
4. 1 GW equivale à produção de uma
grande usina termoelétrica ou usina
nuclear.[109]
5. A primeira evidência sólida de vida na
Terra data de 3,4 bilhões (3,4 mil milhões)
de anos atrás.[137]
6. Na época, no século XIX, datando antes
da descoberta da datação radiométrica,
não havia evidências científicas indicando
que a Terra era muito mais antiga do que
cientistas da época acreditavam,
possuindo na verdade cerca de 4,5
bilhões (4,5 mil milhões) de anos.
7. Apesar de que exposição ambiental
para radiação ultravioleta contribua para
o envelhecimento acelerado das camadas
exteriores dos olhos e na formação de
cataratas, a preocupação com
observações impróprias de eclipses
solares é a formação de cegueira de
eclipses, ou queimaduras da retina.

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Leia mais
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Sonda SOHO (Solar & Heliospheric
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Galeria de imagens espetaculares do
Sol de várias instituições, do The
Boston Globe. (em inglês)
Observações de satélite da
luminosidade solar. (em inglês)
Sun Trek, um website educacional
sobre o Sol. (em inglês)
SST, o Telescópio Solar Sueco de 1-
metro. (em inglês)
Animação da estrutura do Sol da
Universidade de Glamorgan. (em
inglês)

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