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Mecânica Vibratória

Vibrações Livres com 1 grau de liberdade

Curso: Engenharia Mecânica


Docente: Reinaldo Fernandes
Mecânica Vibratória

VIBRAÇÃO LIVRE DE SISTEMAS COM UM GRAU DE LIBERDADE

Introdução:

• Vibração Livre: um sistema sofre vibração livre quando oscila somente sob uma
perturbação inicial, sem ação de nenhuma força após essa perturbação inicial;

• Vibração não-amortecida: uma vez que não existe nenhum elemento que cause
dissipação de energia durante o movimento da massa, a amplitude do movimento
permanece constante ao longo do tempo;

• Vibração amortecida: a amplitude de vibração livre de sistemas com um grau de


liberdade diminui gradativamente com o tempo devido à resistência oferecida pelo
meio circundante (como o ar).
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VIBRAÇÃO LIVRE DE SISTEMAS COM UM GRAU DE LIBERDADE

Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:


• Equação do movimento pela segunda lei do movimento de Newton

1. Selecionar as coordenadas adequadas para descrever a posição da massa ou do corpo rígido no sistema;

2. Determinar a configuração de equilíbrio estático do sistema e medir o deslocamento da massa ou corpo


rígido em relação à sua posição de equilíbrio;

3. Desenhar o diagrama de corpo livre.

4. Aplicar a segunda lei do movimento de Newton à massa ou corpo rígido mostrado no diagrama de corpo
livre.
“A taxa de variação do momento linear é igual à força que age sobre a massa ou corpo.”
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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:
• Equação do movimento pela segunda lei do movimento de Newton

Se a massa for deslocada por uma distância X(t) quando uma força resultante F(t) agir sobre
ela na mesma direção, a segunda lei do movimento de Newton resulta em:

𝒅 𝒅𝑿(𝒕)
𝑭 𝒕 = 𝒎
𝒅𝒕 𝒅𝒕

Se a massa m for constante, essa equação se reduz a:

𝒅2 𝑿(𝒕)
𝑭 𝒕 =𝒎 = 𝒎𝒙
𝒅𝒕²

Força resultante sobre a massa = Massa x Aceleração


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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:
• Equação do movimento pela segunda lei do movimento de Newton

Para um corpo rígido sujeito a movimento rotacional, a lei de Newton


resulta em:

𝑴 𝒕 = 𝑱𝜽

Agora, o procedimento é aplicado ao sistema não amortecido com um


grau de liberdade. Quando a massa é deslocada a uma distância +x em relação
à sua posição de equilíbrio estático, a força na mola é kx, e o diagrama de corpo
livre da massa pode ser representado como a figura ao lado.

𝑭 𝒕 = −𝒌𝒙 = 𝒎𝒙
Ou
𝒎𝒙 + 𝒌𝒙 = 𝟎
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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:
• Equação do movimento por outros métodos – Princípio de D’Alembert

As equações de movimento podem ser reescritas como:

𝑭 𝒕 − 𝒎𝒙 = 𝟎

𝑴 𝒕 − 𝑱𝜽 = 𝟎

Essas equações podem ser consideradas equações de equilíbrio


contando que –mx e J𝜽 sejam tratados como uma força e um momento.

−𝒌𝒙 − 𝒎𝒙 = 𝟎 𝒐𝒖 𝒎𝒙 + 𝒌𝒙
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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:

• Equação do movimento por outros métodos – Princípio dos deslocamentos virtuais

“Se um sistema que está em equilíbrio sob a ação de um conjunto de forças for submetido a um
deslocamento virtual, então o trabalho virtual total realizado pelas forças será zero.”

Nesse caso o deslocamento virtual é definido como um deslocamento infinitesimal imaginário que ocorre
instantaneamente. Esse deslocamento deve ser possível em termos físicos e compatível com as restrições do
sistema.

O trabalho virtual é definido como o trabalho realizado por todas as forças, incluindo as forças de inércia
no caso de um problema dinâmico, devido a um deslocamento virtual.
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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:
• Equação do movimento por outros métodos – Princípio dos deslocamentos virtuais

Quando a massa sofre um deslocamento virtual 𝛿𝑥 o trabalho virtual realizado por força pode ser
calculado da seguinte maneira:

Trabalho virtual realizado pela força da mola = 𝜹𝑾𝒔 = −(𝒌𝒙)𝜹𝒙


Trabalho virtual realizado pela força de inércia = 𝜹𝑾𝒊 = −(𝒎𝒙)𝜹𝒙

Quando o trabalho virtual total realizado por todas as forças iguala-se a zero, obtemos:

−𝒎𝒙𝜹𝒙 − 𝒌𝒙𝜹𝒙 = 𝟎
𝒎𝒙 + 𝒌𝒙 = 𝟎
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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:

• Equação do movimento por outros métodos – Princípio da conservação da energia:


Um sistema é conservativo se nenhuma energia for perdida devido a atrito ou membros não elásticos
que dissipam energia. Se nenhum trabalho for realizado sobre um sistema conservativo por forças externas,
então a energia total do sistema permanece constante.

𝑻 + 𝑼 = 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆

𝒅
𝑻+𝑼 =𝟎
𝒅𝒕

𝟏 2
𝟏
𝑻 = 𝒎𝒙 𝒆 𝑼 = 𝒌𝒙²
𝟐 𝟐

Portanto:

𝒎𝒙 + 𝒌𝒙 = 𝟎
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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:

• Equação do movimento de um sistema massa-mola em posição vertical:

O sistema massa-mola mostrado na figura, em repouso, a massa penderá em uma posição denominada
posição de equilíbrio estático, na qual a força da mola dirigida para cima equilibra exatamente a força
gravitacional dirigida para baixo que age sobre a massa. Nessa posição, o comprimento da mola é 𝒍𝒐 + 𝜹𝒔𝒕 , onde
𝜹𝒔𝒕 é a deflexão estática – o alongamento devido ao peso W da massa m.

𝑾 = 𝒎𝒈 = 𝒌𝛿𝑠𝑡
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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:

• Equação do movimento de um sistema massa-mola em posição vertical:

Se a massa sofrer uma deflexão até uma distância +x em relação à sua posição de equilíbrio estático,
então a força da mola é −𝐤 𝐱 + 𝛅𝐬𝐭 .
A aplicação da segunda lei de Newton à massa m dá: 𝒎𝒙 = −𝒌 𝒙 + 𝜹𝒔𝒕 + 𝑾
Visto que 𝒌𝜹𝒔𝒕 = 𝑾, obtemos: 𝒎𝒙 + 𝒌𝒙 = 𝟎
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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:

• Solução da equação do movimento:

A solução da equação 𝒎𝒙 + 𝒌𝒙 = 𝟎 pode ser encontrada admitindo-se que:

𝒙 𝒕 = 𝑪𝒆𝒔𝒕
Onde C e s são constante a determinar. Substituindo na equação do movimento 𝒎𝒙 + 𝒌𝒙 = 𝟎, vem:

𝒎 𝑪. 𝒔𝟐 . 𝒆𝒔𝒕 + 𝒌 𝑪. 𝒆𝒔𝒕 = 𝟎

𝑪. 𝒆𝒔𝒕 𝒎. 𝒔2 + 𝒌 = 𝟎

Condição:
• C não pode ser 0.
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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:

• Solução da equação do movimento:

Como C não pode ser 0:


𝒎𝒔𝟐 + 𝒌 = 𝟎

Por consequência:
𝟏 Τ𝟐
𝒌
𝒔=± −
𝒎
Onde 𝑖 = (−1)1Τ2 e

𝟏 Τ𝟐
𝒌
𝝎𝒏 =
𝒎
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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:

• Solução da equação do movimento:

Os dois valores de s são as raízes da equação característica, também conhecidos como os autovalores
do problema. Uma vez que ambos os valores de s satisfazem a equação, a solução geral da equação do
movimento pode ser expressa como:

Onde 𝐶1 𝑒 𝐶2 são constantes. Usando as identidades


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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:

• Solução da equação do movimento:

Onde A1 e A2 são novas constantes. As constantes C1 e C2 ou A1 e A2 podem ser determinadas pelas


condições iniciais do sistema. Duas condições devem ser especificadas para avaliar essas constantes
inequivocamente. Observe que o número de condições a especificar é igual à ordem da equação diferencial
governante. No presente caso, se os valores do deslocamento x(t) e da velocidade x(t) = (dx(t)/dt) forem
especificados como 𝑋0 e 𝑿𝟎 em t = 0, temos:

Assim, a solução da equação do movimento sujeita as condições iniciais da equação (2.17) é dada por:
Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:
• Movimento Harmônico
As funções (2.15), (2.16) e (2.18) são funções harmônicas do tempo. O movimento é simétrico em
relação à posição de equilíbrio da massa m. A velocidade é zero e a aceleração é um máximo. Visto que isso
representa movimento harmônico simples, o próprio sistema massa-mola é denominado um oscilador
𝑘 1Τ2
harmônico. A quantidade 𝛚𝐧 dada pela equação 𝜔𝑛 = representa a frequência natural de vibração do
𝑚
sistema.
Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:
• Movimento Harmônico

Usando as relações :

A equação (2.16) também pode ser expressa como:


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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:

• Movimento Harmônico:
A natureza da oscilação harmônica pode ser representada em gráfico. Se A denotar um vetor de
magnitude A1 que faz um ângulo 𝜔𝑛 𝑡 − 𝜙 com o eixo vertical (x), então a solução 𝑥 𝑡 = 𝐴. cos 𝜔𝑛 𝑡 − 𝜙 , pode
ser vista como a projeção do vetor A sobre o eixo x.
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LIBERDADE
Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:

• Movimento Harmônico:
Observe os seguintes aspectos do sistema massa-mola:

1. Se os sistema massa-mola estiver em uma posição vertical a


frequência natural circular pode ser expressa como:
𝟏Τ𝟐
𝒌
𝝎𝒏 =
𝒎

A constante elástica da mola k, pode ser expressa em termos da


massa m pela equação 𝑾 = 𝒎𝒈 = 𝒌𝜹𝒔𝒕 como:
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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:

• Movimento Harmônico:

A substituição da equação 2.27 na equação 2.14 dá:


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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:
• Movimento Harmônico:
Por consequência, a frequência natural em ciclos por segundo e o período natural são dados por:

Assim, quando a massa vibra em sentido vertical, podemos calcular a frequência natural e o período de
vibração pela simples medição da deflexão estática 𝛿𝑠𝑡 . Não é necessário saber qual é a rigidez da mola, k, e a
massa da mola, m.
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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:
• Movimento Harmônico:

2. Pela equação 2.21, a velocidade x’(t) e a aceleração x”(t) da massa m no tempo t pode ser obtida como :

A equação mostra que a velocidade está adiantada (defasada) em relação ao deslocamento por 𝜋/2 e
a aceleração está adiantada (defasada) em relação ao deslocamento por 𝜋.
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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:
• Movimento Harmônico:

3. Se o deslocamento inicial 𝑥0 for zero, a equação (2.21) torna-se:

Contudo, se a velocidade inicial (𝑥0′ ) for zero, a solução torna-se:


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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:

Exemplo 1: Resposta harmônica de uma caixa d’água.

A coluna a caixa d’água mostrada na figura tem 90 m de altura e é feita


de concreto reforçado com uma seção transversal tubular de 2,4 m de diâmetro
interno e 3 m de diâmetro externo. A caixa d’água pesa 272 ton quando está
cheia. Desprezando a massa da coluna e admitindo que o módulo de Young do
concreto reforçado seja 27,6 GPa, determine o seguinte:

a) A frequência angular natural e o período natural de vibrações transversal da


caixa d’água;
b) A resposta de vibração da caixa d’água resultante de um deslocamento
transversal inicial de 25 mm;
c) Os valores máximos da velocidade e da aceleração experimentados pela
caixa d’água.
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Vibração livre de um sistema de translação não amortecido:

Solução do Exemplo 1: Resposta harmônica de uma caixa d’água.

Admitindo que a caixa d’água seja uma massa pontual, que a coluna tenha uma
seção transversal uniforme e que a massa da coluna seja desprezível, o sistema pode ser
modelado como uma viga em balanço com uma carga concentrada (peso) na extremidade
livre.
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Sistema Torcional Não-Amortecido

• Oscilação em torno de um eixo de referência;


• Chamado de “Vibração por Torção”;
• Usamos a coordenada angular, 𝜃;
• Torque, 𝑀𝑡 :
𝑮. 𝑰𝒐 . 𝜽
𝑴𝒕 =
𝑳

G = Módulo de elasticidade transversal;


𝐼𝑜 = Momento de inércia polar;
L = Comprimento do eixo;
𝜃 = Ângulo de torção.
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Sistema Torcional Não-Amortecido

• Momento de Inércia, 𝐼𝑜 :
𝝅. 𝒅𝟒
𝑰𝒐 =
𝟑𝟐

• Mola torcional:
𝑴𝒕 𝑮. 𝑰𝒐 . 𝜽 𝝅. 𝑮. 𝒅𝟒
𝑲𝒕 = = =
𝜽 𝜽. 𝑳 𝟑𝟐. 𝑳

𝐼𝑜 = Momento de Inércia polar da seção transversal;


𝑘𝑡 = Elasticidade torcional;
d = Diâmetro do eixo;
𝜃 = deslocamento angular.
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Sistema Torcional Não-Amortecido
Equação do Movimento:
• Sistemas com translação: 𝒎𝒙" + 𝒌𝒙 = 𝟎
• Por analogia: 𝑱𝒐 𝜽" + 𝒌𝒕 𝜽 = 𝟎
• Frequência angular natural, 𝝎𝒏 :
𝒌𝒕
𝝎𝒏 = = 𝟐𝝅𝒇𝒏
𝑱𝒐

𝝆𝒉𝝅𝑫𝟒 𝑾𝑫²
𝐽𝑜 = Momento de Inércia de massa polar; 𝑱𝒐 = =
𝟑𝟐 𝟖𝒈
𝑘𝑡 = Elasticidade torcional, em N.m/rad;
𝑓𝑛 = Frequência natural, em Hz;
𝜃 = deslocamento angular, em rad;
𝜃” = Aceleração angular, em rad/s².
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Sistema Torcional Não-Amortecido

Solução da Equação do Movimento:

• Por analogia:
𝜽 𝒕 = 𝑨𝟏 . 𝒄𝒐𝒔 𝝎𝒏 𝒕 + 𝑨𝟐 . 𝒔𝒆𝒏 𝝎𝒏 𝒕

• 𝐴1 e 𝐴2 são obtidos das condições iniciais:

𝜽′𝒐
𝑨𝟏 = 𝜽𝒐 𝑨𝟐 =
𝝎𝒏
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GRAU DE LIBERDADE
Sistema Torcional Não-Amortecido

Solução da Equação do Movimento:


Exemplo: Frequência natural de pêndulo composto
Qualquer corpo rígido articulado em um ponto
que não seja seu centro de massa oscilará em relação
ao ponto de articulação sob sua própria força
gravitacional. Tal sistema é conhecido como pêndulo
composto. Determine a frequência desse sistema.
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Sistema Torcional Não-Amortecido

Solução da Equação do Movimento:


Exemplo: Frequência natural de pêndulo composto
d = distância entre O e G;
Jo = momento de inércia da massa;
Torque restaurador = 𝑴𝒕 = 𝑾. 𝒅. 𝒔𝒆𝒏 𝜽
Eq. do Mov.: 𝑱𝒐 𝜽" + 𝑾. 𝒅. 𝒔𝒆𝒏 𝜽 = 𝟎
Considerando 𝒔𝒆𝒏 𝜽 muito pequeno 𝒔𝒆𝒏𝜽 = 𝜽;
𝑱𝒐 𝜽" + 𝑾. 𝒅. 𝜽 = 𝟎

𝑾.𝒅 𝒎.𝒈.𝒅
Isso nos dá a 𝝎𝒏 : 𝝎𝒏 = =
𝑱𝒐 𝑱𝒐
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Solução da Equação do Movimento:
Exemplo: Frequência natural de pêndulo composto
Pêndulo Simples x Pêndulo Composto

𝒈 𝒎. 𝒈. 𝒅
𝑷𝑺: 𝝎𝒏 = ; 𝑷𝑪: 𝝎𝒏 =
𝑳 𝑱𝒐
Pêndulo simples: o formato não importa;
Pêndulo Composto: Possui uma distribuição de massa;

• Comprimento do pêndulo simples equivalente:

𝝎𝒏,𝑷𝑺 = 𝝎𝒏,𝑷𝑪
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Sistema Torcional Não-Amortecido
Solução da Equação do Movimento:
Exemplo: Frequência natural de pêndulo composto
Pêndulo Simples x Pêndulo Composto
• Comprimento do pêndulo simples equivalente:

𝝎𝒏,𝑷𝑺 = 𝝎𝒏,𝑷𝑪

𝒈 𝒎. 𝒈. 𝒅
=
𝑳 𝑱𝒐

𝑱𝒐
𝑳𝒆𝒒 =
𝒎. 𝒅
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Sistema Torcional Não-Amortecido
Solução da Equação do Movimento:
Exemplo: Frequência natural de pêndulo composto
Pêndulo Simples x Pêndulo Composto
• Raio de Giração do corpo em relação a O, 𝑲²𝒐 : substituindo 𝒎𝒌𝒐
em 𝑱𝒐 .

𝒎. 𝒈. 𝒅 𝒈. 𝒅
𝝎𝒏,𝑷𝑪 = =
𝒎. 𝒌𝟐𝒐 𝒌𝟐𝒐

𝒌𝟐𝒐
𝑳𝒆𝒒 =
𝒅
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Sistema Torcional Não-Amortecido
Solução da Equação do Movimento:
Exemplo: Frequência natural de pêndulo composto
Pêndulo Simples x Pêndulo Composto
• Se 𝒌𝑮 denotar o raio de giração do corpo ao redor de G, temos:

𝒌𝟐𝒐 = 𝒌𝟐𝑮 + 𝒅𝟐

𝒌𝟐𝑮 + 𝒅² 𝒌𝟐𝑮
𝑳𝒆𝒒 = = +𝒅
𝒅 𝒅
Se a linha OG for estendida até o ponto A, de modo que:

𝒌𝟐𝑮
𝑮𝑨 = → 𝑳𝒆𝒒 = 𝑮𝑨 + 𝒅 = 𝑶𝑨
𝒅
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Sistema Torcional Não-Amortecido
Solução da Equação do Movimento:
Exemplo: Frequência natural de pêndulo composto
Pêndulo Simples x Pêndulo Composto
Se a linha OG for estendida até o ponto A, de modo que:

𝒌𝟐𝑮
𝑮𝑨 = → 𝑳𝒆𝒒 = 𝑮𝑨 + 𝒅 = 𝑶𝑨
𝒅

Por consequência:
𝒈 𝒈 𝒈
𝝎𝒏 = = =
𝒌𝟐𝒐 Τ𝒅 𝒍 𝑶𝑨

Essa equação mostra que, quer o corpo articulado em relação a O ou a


A, sua frequência natural é a mesma. O ponto A é denominado o
centro de percussão.
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Sistema Torcional Não-Amortecido

Centro de Percussão: O conceito de pêndulo composto e de centro


de percussão pode ser usado em muitas aplicações práticas.

1. Um martelo pode ter uma forma tal que seu centro de percussão
esteja situado na cabeça e o centro de rotação, no cabo. Nesse
caso, a força de impacto na cabeça do martelo não causará
nenhuma reação no cabo.

2. No caso do taco de beisebol, se, de um lado, a bola bater no


centro de percussão do taco enquanto o centro de rotação estiver
nas mãos, o batedor não sentirá nenhuma reação perpendicular
ao taco. Do outro lado, se a bola bater perto da extremidade livre
do taco ou perto das mãos, o batedor sentirá dor nas mãos como
resultado da reação perpendicular do taco.
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Centro de Percussão: O conceito de pêndulo composto e de


centro de percussão pode ser usado em muitas aplicações
práticas.

3. No ensaio de materiais Izod (impacto), o corpo de prova é


entalhado adequadamente e preso a uma morsa fixada na base
da máquina. Um pêndulo é solto de uma altura padronizada, e a
extremidade livre do corpo de prova é atingida pelo pêndulo
quando ele passa por sua posição mais baixa. A deformação e o
encurvamento do pêndulo podem ser reduzidos se o centro de
percussão estiver localizado perto da borda de impacto. Nesse
caso, o pivô estará livre de qualquer reação impulsiva..
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Sistema Torcional Não-Amortecido

Centro de Percussão: O conceito de pêndulo composto e de


centro de percussão pode ser usado em muitas aplicações
práticas.

4. Quando as rodas dianteiras de um automóvel batem contra


uma saliência, os passageiros não sentem nenhuma reação se o
centro de percussão do veículo estiver localizado próximo ao eixo
traseiro. De maneira semelhante, se as rodas traseiras baterem
em uma saliência no ponto A, nenhuma reação será sentida no
eixo dianteiro (ponto O), se o centro de percussão estiver próximo
ao eixo dianteiro. Portanto, é desejável que o centro de oscilação
do veículo esteja em um eixo e o centro de percussão, no outro.
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Método da Energia de Rayleigh

• Método de energia de Rayleigh para obtermos as frequências angulares naturais;


• Princípio da conservação de energia:

𝑻𝟏 + 𝑼𝟏 = 𝑻𝟐 + 𝑼𝟐

Para movimento harmônico: 𝑻𝒎á𝒙 = 𝑼𝒎á𝒙

𝟏 ′2
𝟏
𝑻 = 𝒎. 𝒙 𝒆 𝑼 = 𝒌. 𝒙²
𝟐 𝟐
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Método da Energia de Rayleigh


Exemplo: Manômetro para motor a diesel
O escapamento de um motor a diesel de um cilindro de
quatro tempos deve ser ligado a um silenciador e, então, a
pressão deve ser medida com um manômetro simples em U.
Calcule o comprimento mínimo do tubo do manômetro de modo
que frequência natural de oscilação da coluna de mercúrio seja
3,5 vezes mais lenta que a frequência das vibrações de pressão
no silenciador a uma velocidade do motor de 600 rpm. A
frequência de variação de pressão no silenciador é igual a:

𝑵ú𝒎𝒆𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒄𝒊𝒍𝒊𝒏𝒅𝒓𝒐𝒔 𝒙 𝑽𝒆𝒍𝒐𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒐 𝒎𝒐𝒕𝒐𝒓


𝟐
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LIBERDADE

Método da Energia de Rayleigh


Exemplo: Manômetro para motor a diesel

Calculando a frequência natural, 𝝎𝒏 :


Considerar o PHR:

∆𝑼 = 𝒎𝒈𝒉 = 𝑽. 𝜸. 𝒉 = 𝑨. 𝒙. 𝜸. 𝒙 = 𝑨. 𝜸. 𝒙²

𝟏 2
𝟏 𝑨. 𝑳. 𝜸
∆𝑻 = 𝒎. 𝒗 = . . 𝒙′²
𝟐 𝟐 𝒈

Assumindo movimento harmônico: 𝒙 𝒕 = 𝑿. 𝐜𝐨𝐬 𝝎𝒏 𝒕


X – deslocamento máximo | 𝜔𝑛 - frequência angular natural
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Método da Energia de Rayleigh


Exemplo: Manômetro para motor a diesel

Substuindo:

∆𝑼 = 𝑨. 𝜸. 𝑿. 𝒄𝒐𝒔 𝝎𝒏 𝒕 2 = 𝑨. 𝜸. 𝑿2 . 𝒄𝒐𝒔2 𝝎𝒏 𝒕

𝟏 𝑨. 𝑳. 𝜸 2
𝟏 𝑨. 𝑳. 𝜸 2
∆𝑻 = . . −𝑿. 𝝎𝒏 . 𝒔𝒆𝒏 𝝎𝒏 𝒕 = . . 𝑿 . 𝝎𝒏 . 𝒔𝒆𝒏²𝝎𝒏 𝒕
𝟐 𝒈 𝟐 𝒈

Pelo método de Rayleigh: Umáx = Tmáx

𝟏 𝑨. 𝑳. 𝜸 2 𝟐 𝟐𝒈
𝑨. 𝜸. 𝑿2 = . . 𝑿 . 𝝎𝒏 → 𝝎𝒏 =
𝟐 𝒈 𝑳
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Método da Energia de Rayleigh


Exemplo: Manômetro para motor a diesel

Frequência angular de variações de pressão, 𝝎𝑽𝑷 :

𝟏𝒙𝟔𝟎𝟎
𝒇= = 𝟑𝟎𝟎 𝑹𝑷𝑴
𝟐

𝟐. 𝝅. 𝒇 𝟐𝝅. 𝟑𝟎𝟎
𝝎𝑽𝑷 = = = 𝟏𝟎𝝅 (𝒓𝒂𝒅Τ𝒔)
𝟔𝟎 𝟔𝟎

Frequência angular no manômetro, 𝝎𝑴 :

𝝎𝑽𝑷 = 𝟑, 𝟓𝝎𝑴 𝝎𝑴 = 𝟏𝟎 𝝅Τ𝟑, 𝟓


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VIBRAÇÃO LIVRE DE SISTEMAS COM UM GRAU DE LIBERDADE

Método da Energia de Rayleigh


Exemplo: Manômetro para motor a diesel

Frequência angular no manômetro, 𝝎𝑴 :

𝝎𝑽𝑷 = 𝟑, 𝟓𝝎𝑴 𝝎𝑴 = 𝟏𝟎 𝝅Τ𝟑, 𝟓

Mas,

𝟐
𝟏𝟎𝝅 𝟐𝒈 𝟏𝟎𝝅 𝟐𝒈
𝝎 𝑴 = 𝝎𝒏 → = → =
𝟑, 𝟓 𝑳 𝟑, 𝟓 𝑳

𝟐
𝟑, 𝟓
𝑳 = 𝟐𝒙𝟗. 𝟖𝟏𝒙 = 𝟎, 𝟐𝟒𝟑𝟓 𝒎
𝟏𝟎𝝅

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