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História do design

design, cultura, tecnologia e modo de


produção
Periodização da História
Design

Cultura

Tecnologia

Modo de produção
Colocar na ordem

belas formas mercado de luxo


Identidade fetiche
comunicação meio ambiente
cultura normas culturais dos impérios
cotidiano industriais
economia homens- mulheres (consumidores)
lucro estilo
durabilidade contextos sociais
supérfluo alienação dos consumidores e dos
designers

História do design

disciplina jovem . pesquisa envolve:


métodos da história da arte, semiótica. designers
relações com: processos
. teoria da cultura objetos
. psicologia, ( estudos da percepção) economia:
. sociologia lucro
. administração de empresas durabilidade
supérfluo


Método

sucessões de períodos são construções


simplistas
. cânones: responsáveis por decidir quem entra na história do design
. design terceiro mundo é omitido
. poucas mulheres na história do design
. apenas na indústria e produtos?
privilegiar o contexto
. economia, tecnologia, ciência, sociedade, saúde, ergonomia…
. pano de fundo econômico e ideológico
. realidade social
1ª Revolução Industrial
Inglaterra século XVIII (1780-1830)

. A partir de 1830 migrou para o continente europeu e chegou à Bélgica e
França.
. Em meados do século XIX, rumou para os Estados Unidos,
. e, no final do século, retornou ao continente europeu para retomar seu
caminho na Alemanha e na Itália, chegando, também, ao Japão.

. Caracteriza-se pela Indústria têxtil de algodão e pela siderurgia e produção
de aço.
. A tecnologia característica é a máquina de fiar, o tear mecânico.
. Todas são máquinas movidas a vapor originado da combustão do carvão, a
forma de energia principal desse período.
1ª Revolução Industrial
Inglaterra século XVIII (1780-1830)

. O sistema de transporte característico é a ferrovia, além da navegação
marítima, também movida à energia do vapor do carvão. A base do sistema
de trabalho é o assalariado, cujo cerne é o trabalhador por ofício. Um
trabalhador qualificado é geralmente pago por peça.

2ª Revolução Industrial

. Inicia por volta de 1870, porém só fica claro que se trata de um novo ciclo
nas 1ªs décadas do século XX.

. Mais intensa nos EUA do que na Europa, e durante a 2ª Guerra Mundial.

Primeira Guerra Mundial: 1914-1918
Segunda Guerra Mundial: 1939-1945

. Bases nos ramos metalúrgico e químico – o aço e a indústria
automobilística assumem grande importância.


2ª Revolução Industrial

. O trabalhador típico é o metalúrgico, o sistema de trabalho é o fordista,
referente ao empresário Ford, que prima pela separação entre concepção e
execução, separando quem pensa (o engenheiro) e quem executa (o
trabalhador em massa).

. É o taylorismo (Taylor, 1900) que está na base do fordismo. O trabalho
taylorizado é especializado, fragmentado, não-qualificado, intenso, rotineiro,
insalubre e hierarquizado.

. A tecnologia desse período a metalurgia (aço), a eletricidade, a
eletromecânica, o petróleo, o motor a explosão e a petroquímica. A
eletricidade e o petróleo são as principais formas de energia.
3ª Revolução Industrial tem início na década de 1970.

. Base é a tecnologia de ponta ou alta tecnologia (HIGH-TECH)


. As atividades exigem elevada qualificação de mão-de-obra e horário flexivel.
. Toyotismo, adota trabalhadores multifuncionais lidando com as emergências.

. A tecnologia característica desse período técnico, que tem início no Japão, é a
microeletrônica, a informática, a máquina CNC (Controle Numérico
Computadorizado), o robô, o sistema integrado à telemática (telecomunicações
informatizadas), a biotecnologia, cuja base se mistura à Física e a Química, a
Engenharia Genética e a Biologia Molecular.

3ª Revolução Industrial tem início na década de 1970.

. O computador é a máquina da 3ª Revolução industrial, máquina programável e
reprogramável.

. A organização do trabalho sofre uma profunda reestruturação: torna-se polivante,
flexível, integrado em equipe.

. Essa flexibilização técnica e do trabalho toma-se mais adaptável ao sistema
econômico. Sobretudo a relação entre produção e consumo, por meio do Just-In-
Time. (Produção por demanda).

3ª Revolução Industrial
. A verticalização do tempo fordista cede lugar à horizontalização terceirizada e
subcontratada, o que elimina altíssimos investimentos solicitados pela nova
tecnologia

. O controle da economia agora transnacionalizada fica nas mãos de um punhado
ainda menor de empresas.

. Sob a condução delas, a velha divisão imperial do planeta cede lugar à globalização.
As novas regiões industriais de alta tecnologia, de ponta, unem centros produtores
de tecnologia com indústrias de informações, associados a grandes centros de
pesquisa (universidades): são os tecnopólos.
principal tecnopólo é o Vale do Silício.

Referência: A Sociedade em Rede, Manuel Castells.
4ª Revolução Industrial

Convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas: novas tecnologias estão
fundindo os mundos físico, digital e biológico de forma a criar grandes promessas e
possíveis perigos.

. A velocidade, a amplitude e a profundidade desta revolução estão nos forçando a
repensar como os países se desenvolvem, como as organizações criam valor e o
que significa ser humano.

. Serão os robôs integrados em sistemas ciberfísicos os responsáveis por uma
transformação radical que transformará fundamentalmente a forma como
vivemos, trabalhamos e nos relacionamos.

4ª Revolução Industrial

. Os "novos poderes" da transformação virão da engenharia genética e das
neurotecnologias.

Referência: A quarta Revolucão Industrial. Klaus Schwab
Discussão em duplas ou equipes

Em que Revolução Industrial está o Brasil

Como será o exercício da profissão neste cenário, daqui a 2 anos


https://vimeo.com/92988551

Revolução Industrial
A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas
com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social.
Iniciada no Reino Unido em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo
a partir do século XIX.
Ao longo do processo, que de acordo com alguns autores se registra até aos
nossos dias:
• a era exclusivamente agrícola foi superada
• a máquina foi substituindo o trabalho humano
• uma nova relação entre capital e trabalho se impôs
• novas relações entre nações se estabeleceram
• surgiu o fenômeno da cultura de massa (século XX), entre outros eventos

Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores:
• liberalismo econômico
• acumulação de capital
• série de invenções, tais como o motor a vapor
• capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente

Motores e máquinas a vapor alimentados sobretudo com carvão

O motor a vapor ou máquina a vapor funciona baseado no princípio de que o calor é uma forma de
energia e como tal pode ser utilizado para produzir trabalho. O vapor usado é o vapor da água sob alta
pressão e temperatura. Substituiu a tração animal. James Watt (1736 - 1819 . Construtor de
instrumentos científicos, destacou-se pelos melhoramentos que introduziu no motor a vapor que se
constituíram num passo fundamental para a RI

A Revolução na Inglaterra por volta de 1750
teve na fabricação de tecidos
um grande surto industrial - a produção
aumentou 5000% entre 1780 e 1850.

Entre outras razões:


• A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral
em seu subsolo, principais matérias-primas utilizadas neste período.
• Dispunham de mão-de-obra em abundância devido a um êxodo rural. Os
trabalhadores dirigiram-se para os centros urbanos em busca de trabalho
nas manufaturas.
• A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas,
adquirir matérias-primas e máquinas e contratar empregados.

• A Grã- Bretanha deteve monopólio de comércio exterior devido a claro
domínio naval e do bloqueio que impôs durante as guerras napoleónicas.
Trocavam tecidos, chás e louças da China e da India por escravos para
plantar algodão nos EUA e no Brasil para fabricar tecidos que eram vendidos
para todos esses lugares. Essa comercialização gerou muito lucros para a
Inglaterra.
• Mecanização do trabalho aumenta a produção mais e mais, o sistema
passa a gerar demanda mais do que suprir necessidades.

Entre os séculos 16 e 17 o eixo central do comércio europeu deslocou-se do
Mediterrâneo para o Atlântico.

Consolidação dos estados Nacionais, voltado à competição e não mais feudal.


Transição da fabricação oficinal para industrial usa projetos e modelos para a
produção em série. Já havia a convicção de que a divisão de tarefas acelerava a
produção. O economista escocês Adam Smith criou em 1776 a conceituação
dessa proposta com o exemplo de uma fábrica de alfinetes.
. um designer

. um gerente
. vários operários

Máquinas a vapor e máquinas de precisão ajudaram a compor este esquema.



Fabrica de Gobelins fundada em 1667, emprega pintor Charles le Brun como diretor da
fábrica. Ele era chamado de inventeur; concebia o projeto (l’idée) e gerava um desenho
que servia de base para a produção de peças em diversos materiais pelos mestres-artesãos
em suas oficinas. Já exsistia em Gobelins a separação entre projeto e execução.

A fábrica de cerâmica de Josiah Wedwood da década de
1760 na região de Staffordshire na Inglaterra foi um caso
exemplar de criação de tecnologia para fabricar porcelana
com preço acessível. Usava profissional qualificado para
criar os motivos de suas peças (designer).Tanto no setor
estatal quanto no privado ocorreram 4 transformações
fundamentais:
aumento da escala de produção
• aumento o tamanho das oficinas e os investimentos em
máquinas e materiais.
• a produção torna-se mais seriada com uso de moldes,
Cópia de vaso tornos e outros
romano antigo (Vaso • cresce a divisão de tarefas e especializações
Portland) produzido
por Wedwood em Essas mudanças occoreram mais em função das mudanças
1790, cerâmica nas organizações de trabalho do que no incremento
jasper. tecnológico de máquinas.

Na década de 1830 Andrew Ure e Charles Babbage enfatizaram a que a meta da
fabricação era a automação.
Esse processo de automação foi entretanto desigual.

Este momento foi bom para os designers pois um padrão com bom projeto
gerava uma produção ilimitada, por exemplo no setor textil. Logo surge a
pirataria e em seguida a reformulação das leis de patentes e de copyright, Grã-
Bretanha entre 1830 e 1860.

Ao longo do século 19 a indústria de armamento é expandida com extrema


rapidez nos EUA e inclusive no Brasi .
Junto com a indústria de mineração, a indústria da guerra constitui uma das
matrizes históricas do movimento em direção à divisão de tarefas.
Wheeler & Wilson’s n.8
1870

Indústria de máquinas de costura é exemplo de padronização da produção com


pool de empresas fazendo uso das mesmas invenções nos EUA após 1856, ano
em que a fábrica produziu 2.210 unidades. Em 1867 outro fabricante produziu
38.055 unidades usando os mesmos métodos da Colt. O acabamento manual
contava muito para o sucesso do produto.
A Singer que usava o recurso de acabamento manual e estratégia
mercadológica produziu, em 1880, 500 mil máquinas. Rafael Cardoso afirma que
a mecanização foi gradual e não foi o principal fator responsável pelo avanço da
indústria.
Em 1880 e 1890 o engenheiro americano Frederick W. Taylor realizou pesquisas
sobre gerenciamento científico do trabalho para atingir eficiência máxima.

O que marca a evolução industrial da Inglaterra e dos EUA no século 19 é sem
dúvida o apoio contínuo e sistemático de seus governos à indústria nacional
com subvenção da produção e produção do mercado interno.
Cadeira Thonet
O marceneiro alemão Michael Thonet ( 1796 –
1871) criou uma série de técnicas mecanizadas
pata moldar e curvar varas de madeira usando
vapor e pressão para fabricar móveis eficientes
e simples que conquistaram mercado mundial e
eram montados manualmente.
Referência
CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. São Paulo:
Blucher, 2008

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