OITIVA DO
OFENDIDO
OITIVA DAS
TESTEMUNHAS DE
ACUSAÇÃO (8)
ABSOLVIÇÃO
SUMÁRIA OITIVA DAS
DEFESA ou TESTEMUNHAS DE
(art. 397) DEFESA (8)
RESPOSTA
RECEBIMENTO CITAÇÃO PRELIMINAR
CONFIRMAÇÃO DO
DENÚNCIA OU (art. 396) RECEBIMENTO DA OITIVA DOS
QUEIXA DENÚNCIA OU PERITOS (SE
QUEIXA NECESSÁRIO)
REJEIÇÃO (art. 395)
ACAREAÇÃO (SE
NECESSÁRIO)
INTERROGATÓRIO
DO ACUSADO
NECESSIDADE DE
NOVAS
DILIGÊNCIAS*
OU
DEBATES ORAIS
(20 min cada)
* Em caso de diligências, o Juiz poderá franquear às partes a apresentação de ALEGAÇÕES FINAIS
ESCRITAS em 5 dias, sucessivamente. SENTENÇA
AUDIÊNCIA DE
INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO
(p/ réus presos
em 30 dias)
OITIVA DO
OFENDIDO
ABSOLVIÇÃO
SUMÁRIA OITIVA DAS
DEFESA ou (art. 397) TESTEMUNHAS DE
RESPOSTA ACUSAÇÃO (5)
RECEBIMENTO CITAÇÃO PRELIMINAR
CONFIRMAÇÃO DO
DENÚNCIA OU (art. 396) RECEBIMENTO DA
QUEIXA DENÚNCIA OU OITIVA DAS
QUEIXA TESTEMUNHAS DE
REJEIÇÃO (art. 395) DEFESA (5)
ACAREAÇÃO (SE
NECESSÁRIO)
INTERROGATÓRIO
DO ACUSADO
DEBATES ORAIS
(20 min cada)
SENTENÇA
AUDIÊNCIA PRELIMINAR
(no JECrim)
1 2 3
Tentativa de CONCILIAÇÃO Proposta de aplicação DENÚNCIA ou QUEIXA oral
(entre vítima e suposto autor do de pena ‘alternativa’: Encerra-se a audiência.
fato) TRANSAÇÃO PENAL Todos saem intimados
para a AIJ
Positiva: Positiva:
HOMOLOGAÇÃO DO HOMOLOGAÇÃO DA
ACORDO TRANSAÇÃO e aplicação da
(Título Executivo Judicial pena AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
Cível) JULGAMENTO
Defesa Preliminar
Negativa: segue ao item 3 Recebimento ou não da denúncia ou queixa
Negativa: segue ao item 2 Proposta de Suspensão Condicional do Processo
Inquirição das testemunhas “de acusação”
Inquirição das testemunhas “de defesa”
Interrogatório
Debates orais
Sentença na própria audiência
Caríssimos alunos,
Lembrem-se que o presente resumo, às vezes, indica posições diversas, estando as posições majoritárias em vermelho.
Grande abraço e bons estudos!
Ana Cristina Mendonça
I. Conciliação.
1. Qual a natureza jurídica do instituto? Medida despenalizadora.
2. Quais os seus efeitos? Penais e civis (pois acarreta a extinção da punibilidade e forma, para a vítima, título executivo judicial).
3. Quem concilia? Vítima e autor do fato.
4. Quem participa da conciliação? De acordo com a lei, deveriam estar presentes na audiência o Juiz (que pode se fazer auxiliar por um conciliador),
Ministério Público, autor do fato, acompanhado por advogado, vítima e o responsável civil, se houver.
5. Quando deve ocorrer? No início da audiência preliminar. Se frustrada no primeiro ensejo, renovar-se-á a proposta no início da AIJ.
6. O que ocorre com a conciliação nas ações penais de natureza pública condicionada a representação e privadas? Havendo
conciliação, a vítima renuncia ao direito de representação ou de queixa (dependendo da natureza da ação), sendo certo que ambas as hipóteses acarretam a extinção
da punibilidade.
7. É possível conciliação em ação penal pública incondicionada?
1ª. corrente: Apesar de não prevista na Lei nº 9.099/95, é perfeitamente possível a conciliação em infrações cuja ação é pública incondicionada, e, sendo a mesma
medida despenalizadora, deve o Juiz declarar extinta a punibilidade, não restando ao MP o interesse para agir. Impossível, entretanto, a conciliação nos chamados
crimes vagos, em que não há vítima identificável, partindo-se direto para a transação penal.
2ª. corrente (Majoritária): É perfeitamente possível a conciliação em infrações cuja ação é pública incondicionada, entretanto, não acarreta a extinção da
punibilidade. Além disso, o Ministério Público independe da vítima nas infrações de APPública Incondicionada, motivo pelo qual, presentes as condições da ação, o
Ministério Público deverá oferecer a transação penal ou a denúncia. Não caracteriza ‘bis in indem’.
3ª. corrente: Diante da ausência de previsão legal, não deve ser aplicada, passando-se direto à proposta de transação penal.
8. Qual a natureza jurídica e quais os efeitos da decisão que homologa a conciliação? Apesar da inexistência de processo, têm-se entendido
que a decisão é homologatória, e teoricamente associada a ato de jurisdição voluntária. Forma título executivo judicial, eventualmente executado no juízo cível. É
irrecorrível.
9. Descumprido o acordo, o que faz a vítima? Promoverá a execução da decisão homologatória do acordo no juízo cível, caso possível.
10. Pode o MP oferecer denúncia depois de realizada a conciliação? A posição hj majoritária na doutrina entende ser possível, pois tratam-se de
esferas distintas.
2ª. corrente: Para quem defende que é um novo modelo de ação penal, já é fase processual.
Rejeição*
Defesa
DENÚNCIA Notificação do Preliminar
(5 testemunhas acusado em 10 d
– art. 54) (art. 55) (5 testemunhas –
art. 55 § 1º.)
Citação do réu e intimação do MP
Recebimento*
e requisição dos laudos periciais
Audiência de Instrução e
Julgamento (art. 57)
Interrogatório
Oitiva das testemunhas arroladas
pela acusação
Oitiva das testemunhas arroladas
pela defesa
Debates orais
Sentença preferencialmente na
própria audiência