DESAFIO PROFISSIONAL
RA: 2586672392
DESAFIO PROFISSIONAL
INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO.................................................................................................5
PASSO 1 ..........................................................................................................5
PASSO 2 ..........................................................................................................9
PASSO 3 ........................................................................................................12
PASSO 4 ........................................................................................................13
PASSO 5 ........................................................................................................16
4
DESENVOLVIMENTO:
Passo 1
5
A mineração foi responsável por importantes consequências que se refletiram
sobre a vida econômica, social, política e administrativa da colônia. De saída,
provocou uma grande migração portuguesa para a região das Gerais.
A sociedade do ouro apresentava-se de fato menos estratificada que do
açúcar, isto é, a divisão e separação entre os grupos sociais nela existentes não
eram tão rígidas quanto nesta última. Mas, como está, ela também conserva a
identidade essencial da sociedade colonial: a escravidão e a forte hierarquização
social e racial.
História da América Colonial
6
ver o mundo e uma mescla cultural surgiu, que são os países frutos dessa
colonização.
História Antiga
7
destes, e se encontravam em posição inferior, não participando da vida política
romana. Mas, ao longo da história a situação foi sendo alterada e os direitos foram
sendo estendidos a outros substratos sociais, inclusive aos povos dominados, não
permanecendo unicamente para as elites dominantes.
Na Roma republicana, os plebeus conquistaram o direito político à
participação no Senado através da criação do tribuno da plebe que era o
representante do povo junto ao Senado, o que ocorreu por volta do ano de 493 a.C.
A Lei das XII Tábuas representou uma importante conquista, pois ela ampliou e
garantiu direitos. O Edito de Milão, do ano de 313, ao proclamar a liberdade de culto
no Império Romano, estabeleceu mais um ponto de igualdade, acabando com as
diferenças existentes entre o Cristianismo e outras religiões.
É de se salientar que os patrícios romanos, e até mesmo os plebeus,
possuíam mais direitos do que os não-cidadãos (estrangeiros e povos dominados).
8
Passo 2
9
cargos domésticos eram ocupados por escravas incumbidas de cuidar da casa, das
crianças e, inclusive, estar sexualmente disponível ao seu senhor. Nas cidades,
ainda temos a figura dos escravos de ganho, que poderia reverter lucro ao seu dono
ao cuidar de um comércio ou vender produtos.
Muitos escravos, quando não submissos ao processo de exploração,
articulavam planos de fuga e desenvolviam comunidades autossuficientes
costumeiramente chamadas de quilombos. Nesses locais de fuga desenvolviam uma
pequena agricultura associada a atividades artesanais constituídas com o objetivo
de atender a demanda da própria comunidade. Entre os principais quilombos
destacamos o Palmares, que se desenvolveu em Alagoas, na região da Serra da
Barriga. Considerado principal foco de resistência negra, Palmares só foi destruído
no final do século XVII.
O Quilombo dos Palmares foi um dos mais importantes quilombos do Período
Colonial da História do Brasil. Ele surgiu e se desenvolveu na antiga capitania de
Pernambuco, na região da Serra da Barriga. O auge do Quilombo dos Palmares foi a
segunda metade do século XVII, embora tenha surgido no final do século XVI. Era
constituído por quilombolas (escravos fugitivos das fazendas que viviam nos
quilombos) que tinham sido escravos em fazendas das capitanias da Bahia e
Pernambuco. Tornou-se símbolo da resistência negra à escravidão.
O Quilombo dos Palmares era composto por vários mocambos (núcleos de
povoamento). Os principais foram: Subupira, Macaco e Zumbi. De acordo com
historiadores, o Quilombo de Palmares atingiu de 15 a 20 mil quilombolas na
segunda metade do século XVII.
Os quilombolas de Palmares viviam basicamente da agricultura de
subsistência, da pesca e caça. Plantavam milho, banana, feijão, mandioca, laranja e
cana-de-açúcar. Faziam também artesanato com cerâmica, tecido palha e até
metais.
Alguns historiadores acreditam que o Quilombo dos Palmares tinha uma
organização política semelhantes aos reinos africanos, ou seja, poder centralizado
nas mãos de um líder. Ganga Zumba e Zumbi foram os líderes mais conhecidos
deste quilombo.
Considerando uma ameaça a organização política e social da colônia, o
governo colonial organizou várias expedições para reprimir e dominar o Quilombo de
Palmares.
10
O quilombo foi dominado somente em 1695, após a investida militar do
bandeirante Domingos Jorge Velho. Em 20 de novembro, Zumbi foi emboscado e
morto.
Todo dia 20 de novembro (dia da morte de Zumbi dos Palmares)
comemoramos o Dia da Consciência Negra. A data é uma referência e homenagem
à Zumbi dos Palmares e a todos os negros que resistiram bravamente à escravidão.
11
PASSO 3
1
SOUSA, Rainer Gonçalves. "Quilombo dos Palmares"; Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/historiab/quilombo-dos-palmares.htm>. Acesso em 31 de maio de 2017.
12
PASSO 4
O Caso:
Pouco se sabe sobre o dia-a-dia e os primeiros anos no quilombo de
Palmares. Há notícias de expedições a partir de 1602, comandadas pelo oficial
português Bartolomeu Bezerra que resultaram na destruição de mocambos e na
apreensão de alguns fugitivos. As fontes históricas mais consistentes começam a
surgir apenas a partir de 1670, quando teve início a mobilização de tropas
organizadas pelas autoridades coloniais para a destruição do mesmo.
Tais manuscritos são de natureza pública - pareceres, alvarás e relatos de
comandantes sobre estratégias de guerra – revelando poucos detalhes do cotidiano
em Palmares. Já está claro que os chamados “negros alevantados” começaram a se
expandir depois de 1630 durante a ocupação do Nordeste pelos holandeses devido
à desordem ocasionada pela invasão: negros fugiam das senzalas refugiando-se
nos mocambos da região da Serra da Barriga, no atual território de Alagoas.
2
Site: Impressões Rebeldes. Disponível em: <http://www.historia.uff.br/impressoesrebeldes/?revoltas_categoria=1685-
quilombo-dos-palmares-pernambuco>. Acesso em: maio de 2017.
13
Nesse período, segundo José Antônio Gonsalves de Mello, grupos de negros
promoviam ataques nos caminhos; eram os chamados “boschnegers”, ou negros da
mata. O autor Flavio José Gomes Cabral afirma que “há divergências quanto ao
número da população de Palmares nessa época. Estima-se que existiam entre 6 mil
e 20 mil habitantes.”
A comunidade palmarina era hierarquizada, havendo indícios de se tratar de
uma “monarquia eletiva”, cujo rei ou “chefe de macacos” comandava os chefes dos
outros mocambos. Em uma carta escrita pelo governador D. Pedro de Almeida em 4
de fevereiro de 1678 ao regente D. Pedro, consta que, por ocasião dos ataques
contra Palmares que resultaram na morte de Ganga-Zumba, suas mulheres, filhos e
cativos, abriu-se a possibilidade de se pensar na inexistência de um “igualitarismo”
em Palmares, dada a vigência da escravidão nos quilombos.
“A década de 1670 é importante porque marca o reconhecimento por parte
das autoridades portuguesas e coloniais desse sobado (estado africano) em
Palmares. Os termos do acordo negociado em 1678 constituem a maior evidência
disso”, disse a historiadora Silvia Hunold Lara. “Todo mundo diz quilombo dos
palmares, mas a palavra ‘quilombo’ é empregada deslocadamente nesse contexto e
é anacrônica para designar Palmares. A palavra empregada naquele período para
designar ‘assentamentos de fugitivos’ é mocambo”, afirmou Lara.
No tempo de D. Pedro de Almeida (1674-1678), governador de Pernambuco,
a prioridade era destruir Palmares. Em 1674, organizaram-se algumas forças contra
os mocambos. Para isso, munições bélicas e víveres foram estocados em
Sirinhaém, Porto Calvo, Una e São Francisco, pontos equidistantes do Centro de
Palmares. As lutas foram equilibradas acirradas, gerando baixas em ambos os
lados.
A pesquisadora Silvia Lara conta que a ideia de as autoridades coloniais
fazerem acordos com escravos fugidos sempre existiu e o Tratado de 1678, porém,
foi o que mais progrediu. Boa parte dos habitantes dos mocambos de Palmares
mudou-se para uma aldeia criada especialmente para recebê-los, Cucaú, e eles
foram considerados livres.
A paz, no entanto, não durou mais do que dois anos. Uma parte dos
mocambos, liderada por Zumbi, rejeitou o acordo e ficou em Palmares. Seguidores
de Ganazumba, como seu irmão Ganazona, participaram de buscas para trazer os
14
que haviam permanecido no mato. Ganazumba termina assassinado e Cucaú,
destruída, provavelmente por tropas coloniais. As pessoas que moravam lá voltaram
à condição de escravos.
Apesar de estar sendo protegido, Zumbi foi morto em combate no dia 20 de
novembro de 1695. Sua cabeça foi cortada e enviada ao Recife. A carta do
governador Melo de Castro ao monarca datada de 24 de junho de 1696 contava tal
fato, relatando a guerra e a morte de Zumbi, cuja cabeça foi exposta como troféu de
guerra em um mastro “no lugar mais público” do Recife, na tentativa de satisfazer os
patrocinadores da guerra, como também para “atemorizar os negros que
supersticiosamente” se recusavam a acreditar na morte do líder negro.
A Tarefa:
Descobrir quais foram as principais pistas de como os negros mocambos de
Palmares resistiam e como se organizavam. Descobrir alguns documentos que
comprovam essa resistência e as principais lutas travadas contra o Quilombo dos
Palmares até a luta derradeira, que acabou destruindo o Quilombo.
Através desse acesso o aluno terá contato com dois documentos importantes
da referida época como a carta da tomada da Serra da Barriga e a carta do Rei para
o Zumbi de Palmares. São documentos que ilustram o cenário histórico descrito.
Além dessa fontes escritas, os alunos terão acesso a um vídeo produzido pela TV
Brasil em 06 de junho de 2012, que narra toda a saga dos escravos africanos, sua
luta e resistência contra o domínio de seus senhores. Esse vídeo
encontra-se no endereço eletrônico a seguir: https://www.youtube.com/watch?
v=zHFfLuUD8Dw#action=share. 3
3
TV Brasil. Quilombo dos Palmares. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=zHFfLuUD8Dw#action=share>.
Acesso em: maio de 2017.
15
PASSO 5
16
e Cristóvão de Mendonça Arrais) com seis peças de artilharia. Destruiu o quilombo e
perseguiu um grupo remanescente de cerca de 600 quilombolas até à morte em
combate do líder Zumbi na Aldeia do Macaco. A cabeça de Zumbi, decapitada e
salgada por André Furtado de Mendonça, ajudante de ordens de Domingos Jorge
Velho, foi levada ao governador da Capitania de Pernambuco, Caetano de Mello
Castro, e exposta em praça pública.
Os documentos que demonstram a resistência negra dessa organização
denominada Quilombo dos Palmares, sua luta e resistência, encontram-se nos
referidos endereços eletrônicos:
4
Site: Impressões Rebeldes. Disponível em:<http://www.historia.uff.br/impressoesrebeldes/wp-
content/uploads/2013/07/PAL1645-1-A-Tomada-da-Serra-da-Barriga.pdf>. Acesso: maio de 2017.
5
Site: Impressões Rebeldes. Disponível em: http://www.historia.uff.br/impressoesrebeldes/?documento=carta-do-rei-para-
zumbi-dos-palmares. Acesso em maio de 2017.
17
CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS
18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
PRADO JR. Caio. Formação do Brasil contemporâneo: colônia. São Paulo: Cia. das
Letras, 2011.
LINHARES, Maria Yedda (Org.). História Geral do Brasil. 9ª edição. Rio de Janeiro:
Elsevier, 1990.
REFERÊNCIAS ON LINE:
19
Site: Impressões Rebeldes. Disponível em:
<http://www.historia.uff.br/impressoesrebeldes/?revoltas_categoria=1685-quilombo-
dos-palmares-pernambuco>. Acesso em: maio de 2017.
20