competição como o ato de procurar ganhar o que Situação Cooperativa Situação Competitiva
outra pessoa está se esforçando para obter, ao
Percebem que o atingimento
mesmo tempo, [...] e a cooperação, como o ato de Percebem que o atingimento
de seus objetivos, é
de seus objetivos, é em
trabalhar em conjunto com um único objetivo. incompatível, com a
parte, conseqüência da
obtenção dos objetivos dos
ação dos outros membros.
Competir e cooperar são possibilidades de demais.
agir e ser no mundo. Cabe escolhermos, e acabar
São mais sensíveis às São menos sensíveis às
com o mito que é a competição que nos faz solicitações dos outros. solicitações dos outros.
evoluir. Amaral (2007, p. 35) afirma que “a
cooperação e a competição fazem parte do nosso Ajudam-se mutuamente Ajudam-se mutuamente
com freqüência. com menor freqüência.
cotidiano. Incentivar os jogos cooperativos
significa oferecer as pessoas opções de Há maior homogeneidade Há menor homogeneidade
participação”. Segundo ele, nessa sociedade em na quantidade de na quantidade de
contribuições e contribuições e
que se vive desde pequenos parece que só nos participações. participações.
mostram uma opção: competir, vencer alguém ou
ganhar algo. A produtividade em termos A produtividade em termos
qualitativos é maior. qualitativos é menor
O problema da competição, em nossa
A especialização de A especialização de
cultura dita civilizada, não é apenas estabelecer e
atividades é maior. atividades é menor.
reforçar uma relação de dominação entre
ganhadores e perdedores, mas também a Fonte: Brotto (2000, p. 45).
tentativa de justificar e banalizar essa relação
(MIRANDA, 2006). Deparamos-nos Amaral (2007, p. 27) afirma que “o jogo
constantemente com um exagero em relação à Cooperativo traz uma alternativa ao jogo de
competição que acarretam algumas situações de competição, onde, algumas vezes, o outro passa a
esquecimento dos valores morais, levando a falta ser o obstáculo ao qual tenho que passar a
de ética e tendo o outro simplesmente como qualquer custo para atingir o meu objetivo”.
adversário. A escola tem um papel social muito A Educação Física, como área de
importante nesse contexto, pois é um ambiente intervenção pedagógica, nas instituições de
onde aparecem as tensões e emoções, e pode ensino, não pode estar preocupada apenas com
tentar mudar essa situação. resultados. “Mais forte, mais alto, mais longe”,
Nessa perspectiva de ensinar o novo, temos são expressões que priorizam o vencer e perder,
Brotto (2001) afirmando que praticar os Jogos ao fazer isso direciona os objetivos ao resultado
Cooperativos como uma proposta Pedagógica é, final, deixando de lado as pessoas e as
antes de qualquer coisa, exercitar a Cooperação experiências extraordinárias que podem ser
na própria vida. É reaprender a lidar com os vivenciadas.
desafios cotidianos com base, não em um novo A relação entre aspectos trabalhados nos
paradigma – porque este, mais cedo ou mais jogos em grupo e os padrões de percepção/ação
tarde estará esgotado – mas sim, na consciência. desenvolvidos/modificados pelos alunos, são
O quadro 1, a seguir, mostra uma apresentados no quadro 2, a seguir, através da
comparação das situações desenvolvidas nas análise comparativa de atividades cooperativas e
atividades cooperativas e nas competitivas: competitivas:
uma atitude cooperativa, amigável e prestativa e transmitir valores positivos nos alunos, como a
dentro de uma atividade competitiva, nunca solidariedade, o respeito mútuo, a compaixão e
permitindo que a busca pela vitória seja mais muitos outros, assim como suscitar o senso crítico
importante que a pessoa. para as questões sociais (CORREIA, 2006). Neste
Apesar de todos os esforços na procura de sentido, o professor, ao desenvolver um jogo, deve
alternativas para a inclusão e a cooperação nas mostrar a criança o conceito, o como fazer e os
aulas de Educação Física, ela ainda parece ser a valores e atitudes que estão sendo transformados
especialista em reforçar a competição. durante seu desenvolvimento (SOLER, 2006).
Normalmente nas atividades não se valoriza as As aulas de Educação Física foram
pessoas que jogam, e sim o jogo, tornando-o mais ministradas também com estas orientações
importante que as pessoas, quando deveria ser cooperativas, fazendo com que os alunos
justamente ao contrário (SOLER, 2002). percebessem, durante as atividades e através de
Todavia, as aulas são espaços privilegiados discussões, as diferenças (o que acontece)
para trabalhar as relações, para ensinar a existentes entre os dois aspectos (campetitivos e
cooperar. Ela tem que se preocupar com a cooperativos). Os debates foram enriquecidos
formação integral do ser humano, tornando um com textos, tabelas e quadros já existentes na
ser mais autônomo, livre, responsável, solidário e literatura sobre esses temas. Assim, puderam
cooperativo, pois excluindo e separando será emitir suas opiniões e responder um questionário
difícil melhorar alguma coisa (SOLER, 2002). com questões simples, pois se trata de uma 5ª
série, sobre o assunto.
Nesse sentido, Correia (2006) é de opinião
que os jogos cooperativos podem ser um aliado
muito importante nas aulas de Educação Física, 3 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
pois a cooperação pode ser aprendida e
desenvolvida assim como a competição o foi.
O palco desta pesquisa e dessas aulas foi um
Orlick (1989) afirma que se conseguirmos Colégio da cidade de Guairá/PR. O público alvo
fazer com que as crianças se sintam aceitas e que foram 25 alunos regularmente matriculados de
tem um papel significativo no desenvolver das quinta série do período vespertino. Foi escolhida
atividades, estaremos evitando problemas psico- esta série porque se acreditou ser mais fácil a
sociais que atualmente envolvem os jogos e aceitação ao novo do que as demais séries que já
esportes. Por isso, os jogos cooperativos se tornam teriam tido acesso a diversos conteúdos da
importantes para que ninguém se sinta um Educação Física onde a competição estaria já
perdedor, para evitar o isolamento social, facilitar inserida e associada a própria Educação Física,
a interação social positiva, promover a auto- conforme os alunos confirmaram durante as
aceitação e a diversão durante o aprendizado. As aulas.
vivências cooperativas durante a infância
ajudarão a enfatizar a busca pelas alternativas Os alunos participaram de 10 aulas de
cooperativas durante toda a vida. Portanto, se Educação física durante o mês de agosto, onde
torna mais fácil mudar os jogos de hoje, do que o foram propostas Atividades e Jogos Cooperativos.
adulto de amanhã (ORLICK, 1989). Não se conversou com os alunos
antecipadamente, preparando-os para atividades
Por tudo isso, podemos dizer que o cooperativas. Simplesmente se iniciou aulas com
compromisso dos educadores é tentar desenvolver
caráter cooperativo. As atividades e jogos foram: sua natureza, composição e os processos que
pegadores e brincadeiras com versão cooperativa, constituem ou nele se realizam. No caso, foi
como pegador corrente, caçador individual (bola utilizado um questionário para verificar a
bomba), pegadores em grupo (duplas, trios, com aceitação dos alunos.
formas diferenciadas de organização) com e sem As questões elaboradas para o questionário
material; queimada cooperativa, voleibol gigante estão colocadas no próximo tópico, antes da
cooperativo, futpar, volençol e outros. Muitas apresentação de cada resultado e discussão do
brincadeiras e jogos podem ser encontrados nos mesmo.
livros colocados nas referências bibliográficas.
Durante as aulas foram observadas a participação
e a aceitação dos jogos e brincadeiras, as reações 4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS
e as mudanças atitudinais. No final das dez RESULTADOS
regências foi aplicado um questionário com seis
perguntas relacionadas ao tema, contendo
questões abertas e fechadas. Neste tópico serão mostrados e discutidos
os resultados do questionário realizado junto aos
O questionário foi elaborado em conjunto estudantes da 5ª série. Será apresentada a
pelos autores. Também houve sugestões de outros questão, depois os resultados numéricos e, logo
professores de Educação Física do Colégio. Para após, a discussão. Por fim, faz-se a análise geral
verificar sua consistência, o mesmo foi testado dos resultados.
com alunos de outra turma que não participaram
da pesquisa, mas que tiveram atividades e jogos
1. Houve diminuição das brigas quando foram
cooperativos em suas aulas. No dia em que os
aplicadas as atividades e jogos cooperativos?
alunos responderam as questões, a professora
pesquisadora ficou junto com a turma para dirimir Sim: 17 Não: 07 Às vezes: 01
qualquer dúvida. Após responderem os
questionários, a pesquisadora conversou com os
Pelo exposto, pode-se observar que a maior
discentes procurando saber do porque de algumas
parte (17) dos discentes respondeu
respostas. As alternativas para as respostas eram
afirmativamente. Em conversa com os mesmos,
simples: sim; não; às vezes. Somente na última
discutindo o porquê destas respostas, a maioria
pergunta eles tiveram que apontar algumas
observou que, com esta forma de jogar, houve
situações (questão aberta).
maior envolvimento deles e isso possibilitou uma
A análise das respostas foi por dados diminuição das brigas, dos conflitos e da falta de
numéricos (freqüência absoluta) e por verificação respeito com os colegas menos habilidosos.
de consistência das respostas (unidades Responderam também que eles se interessaram
significativas). Para a discussão das respostas foi por ter atividades diferentes e isso tornou a aula
usada análise baseada nos autores citados no mais “legal”, onde aconteceu mais participação e,
texto. brincando juntos, puderam se conhecer melhor e
Percebe-se uma orientação para a pesquisa brigar menos. Essas são afirmações clássicas dos
descritiva, que conforme Martins (2001), está autores que pesquisam e escrevem sobre jogos
interessada em descobrir e observar fenômenos, cooperativos, isto é, Brotto, Orlick, Soler, Amaral,
procurando descrevê-los, classificá-los e Correia e outros, sempre enfatizaram a
interpretá-los. Desejando conhecê-lo quanto à possibilidade da diminuição da violência e de
intrigas, e da maior participação de todos (brincar realização das tarefas/atividades. Brotto (2001) e
juntos, segundo os próprios alunos) quando se Orlick (1989) já afirmavam sobre esta situação de
trata de atividades e jogos cooperativos, e foi o respeito quando explicavam que estes jogos
que houve nesta experiência. proporcionam a “aceitação” e o “envolvimento”
de todos, tanto que a idéia de “inclusão” e “para
todos”, aparecem como um dos elementos
2. Houve mudança no relacionamento da turma
durante a execução das atividades? Por quê? principais dos jogos cooperativos.
A idéia do pensar (refletir) é um elemento
Sim: 24 Não: 01
pedagógico normalmente pouco solicitado nas
aulas, que muitas vezes são comandadas. E esta
Vê-se que, praticamente para todos, houve reflexão nos remete ao pensamento construtivista
mudanças no relacionamento. Eles responderam da “ação-reflexão-ação”, também utilizada na
e perceberam nitidamente que as atividades e pedagogia cooperativa, conforme Soler (2002),
jogos cooperativos proporcionaram uma como “ação-reflexão-ação melhorada”, suscitada
mudança significativa nos relacionamentos da nas ações cooperativas, fazendo dos discentes
turma. Todos são colegas, porém, diante da atores, parceiros e criadores de soluções para os
proposta constataram que eles puderam se problemas, em vez de meros expectadores ou
conhecer melhor quando ajudavam e eram reprodutores de solicitações docentes.
ajudados. Jogando e brincando com os colegas
eles se comportaram melhor e as brigas deram 4. Houve colaboração entre os alunos durante as
lugar à união. Interessaram-se mais pela atividades? De que maneira?
variedade de brincadeiras onde todos
participavam vivenciando o trabalho em grupo Sim: 20 Não: 03 Às vezes: 01
com alegria, desmistificando a afirmação de que a
Obs: Um aluno não respondeu esta questão
brincadeira sem competição não tem graça.
Lembramos que Amaral (2007) já explicava
que no jogo cooperativo a empatia é favorecida e Os alunos destacaram várias maneiras de
que acontecem relações sociais positivas colaboração durante as atividades. As mais
(preocupação com os outros, compartilhamento, significativas foram: todos brincaram e
ajuda, confiança, e outras). E isso foi o que trabalharam juntos, ajudaram os que não sabiam
aconteceu nessas aulas, considerando as fazer a atividade, respeitaram o outro, houve mais
respostas dos alunos. união, participação e colaboração. Todos os
autores que escrevem sobre jogos cooperativos
são de opinião que estes fatores (maneiras de
3. Este tipo de aula com atividades e jogos
cooperativos leva a pensar sobre respeitar o colaborar) que os alunos apresentaram realmente
colega e em trabalho em grupo? acontecem durante as atividades e jogos
cooperativos. Se voltarmos aos quadros 1 e 2
Sim: 23 Não: 02 apresentados no item “orientações literárias”,
verificaremos que as respostas dos alunos estão
Nesta questão, como na anterior, quase foi alocadas nas situações cooperativas neles
unânime a resposta afirmativa, isto é, o respeito apresentadas, corroborando o que expressam os
aconteceu na relação entre os alunos na autores sobre esta forma de brincar e jogar.
Amizade
-
ajuda dos colegas em todas as atividades Brotto (2001, p.105) afirma que assim
propostas para se atingir um objetivo comum. “como na vida, uma das únicas garantias que
Houve, assim, uma colaboração e podemos ter em Jogos Cooperativos é a incerteza
companheirismo entre eles e, principalmente, a dos resultados, da ousadia das tentativas e da
conscientização de que ajudando o outro, aventura da descoberta de si mesmo e dos outros.
brincando junto e tendo maior união, a aula se Apenas uma certeza é possível: a certeza de
tornava mais prazerosa e divertida. estarmos todos no mesmo jogo... juntos”.
As respostas apresentadas pelos alunos A experiência foi muito significante, houve
corroboram a idéia de que as atividades e jogos um temor de como os alunos iriam reagir às
cooperativos não têm como objetivo principal atividades propostas e algumas iniciativas foram
ganhar, suprimindo o sentimento de fracasso para frustradas. Às vezes aparecia um sentimento de
aqueles que perdem. Assim, “todos cooperam e impotência, porém foi uma rica aprendizagem
ganham, eliminando-se o medo do fracasso e onde se pode observar a transformação de
aumentando-se a auto-estima e a confiança em si comportamentos e atitudes dos alunos
mesmo” (ORLICK, 1989, p.118). experimentando vivências onde a maioria
O início da aplicação das atividades foi um cooperou, compartilhou e se uniu para atingir o
tanto quanto tumultuado, pois eram atividades e bem comum.
jogos desconhecidos causando uma demora para Relembramos a frase de Brotto (2001), na
adaptação e entendimento da proposta. qual afirma que praticar jogos cooperativos como
Claramente, percebeu-se que a competição era uma proposta pedagógica é como exercitar a
muito forte e presente em suas atitudes cooperação na própria vida. Isto é, possivelmente
apresentando comportamentos individualizados e tudo o que os alunos da 5ª série vivenciaram
agressivos. O fato de que em algumas atividades nessas aulas, poderá influenciá-los em toda sua
nem existia vencedor, gerou certo conflito nos vida, no modo de ver o outro e nos valores
alunos. implícitos da cooperação. Acreditamos que pode
Freire (1999) acredita que negar a haver, sim, mudanças sociais onde aconteça o
competição é o mesmo que eliminar o esporte da respeito, o entendimento e a vivência em paz.
Educação Física e considera “ser mais educativo
reconhecer a importância do vencido e do 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
vencedor do que nunca competir”. Este artigo
visou ressignificar a competição e valorizar a
cooperação, reconhecendo ser possível esse Ser aceito parece ser uma condição para
desafio ser implementado e concretizado dentro e que a brincadeira seja divertida e para que isso se
fora da escola. efetive faz-se necessário a cooperação, união e
A principal característica dos Jogos ajuda mútua, não sendo necessário diferenciar
Cooperativos é o aperfeiçoamento das vencedores e perdedores. Orlick (1989, p.104)
habilidades de relacionamento e, com estas, a afirma que
possibilidade de afetar toda a sociedade, se fizermos com que cada criança se sinta
transformando atitudes, uma vez que a vida em aceita e dermos a cada uma um papel
sociedade representa um grande exercício de significativo a desempenhar no ambiente de
atividade, estaremos bem adiantados em nosso
solidariedade e de cooperação (ORLICK, 1989).
caminho para a solução da maioria dos sérios
ainda explicando que não podemos glorificar a KUNZ, E. Transformação didático pedagógica do
esporte. Ijuí: Unijuí,2000.
violência e a destrutividade humanas e ao mesmo
tempo esperar por comportamentos construtivos. MARTINS, J. A pesquisa qualitativa. In: FAZENDA, I. (org.).
Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez,
Se permitirmos a promoção da rivalidade e da 2001.
agressão nos jogos e brincadeiras das crianças,
ORLICK, T. Vencendo a competição. São Paulo: Círculo do
“devemos estar preparados para sofrer as Livro, 1989.
conseqüências óbvias disso na nossa via diária”.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Livro Didático
Ensino Médio: Educação Física. Curitiba: SEED, 2006.
BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: se o importante é SOLER, R. Educação Física: uma abordagem cooperativa.
competir, o fundamental é cooperar. Santos: Renovada, 2000 Rio de Janeiro: Sprint, 2006.
Avaliadores
Prof. Ms. Adelar Aparecido Sampaio (REDE SAFA, Brasil) Profa. Ms. Ivana dos Santos Teixeira (UFRGS, Brasil)
Prof. Dr. Alberto Saturno Madureira (UNIOESTE, Brasil) Prof. Dr. João Fernando Christofoletti (UNIOESTE, Brasil)
Profa. Ms. Aline Miranda Strapasson (UNIPAR, Brasil) Profa. Dra. Jociane de Carvalho Myskiw (PUCRS, Brasil)
Profa. Dra. Ana Maria Pereira (UEL, Brasil) Prof. Ms. Jorge Both (UFSC, Brasil)
Profa. Ms. Andreia Pelegrini (UFSC, Brasil) Prof. Ms. José Carlos Mendes (UNIOESTE, Brasil)
Prof. Ms. Arestides Pereira da Silva Júnior (UNIOESTE, Brasil) Prof. Ms. José Porfírio de Souza (UNIOESTE, Brasil)
Prof. Ms. Carlos Fabre Miranda (PMPoA, Brasil) Prof. Ms. Junior Vagner Pereira Silva (UNIDERP, Brasil)
Profa. Ms. Carine Ferreira de Souza (UNIOESTE, Brasil) Profa. Ms. Kelly Samara Silva(UFSC, Brasil)
Profa. Dra. Carmem Elisa Henn Brandl (UNIOESTE, Brasil) Prof. Ms. Lucinar Forner Flores (UNIOESTE, Brasil)
Profa. Ms. Cibele Biehl Bossle (UFRGS, Brasil) Prof. Dr. Luís Eduardo Thomassim (UFPR, Brasil)
Prof. Ms. Dartel Ferrari Lima (UNIOESTE, Brasil) Prof. Dr. Luís Sérgio Peres (UNIOESTE, Brasil)
Prof. Ms. Douglas Roberto Borella (UNIOESTE, Brasil) Prof. Dr. Luiz Fernando Framil Fernandes (FEEVALE, Brasil)
Prof. Ms. Edilson Hobold (UNIOESTE, Brasil) Prof. Dr. Marcelo Romanzini (UEL, Brasil)
Prof. Ms. Edmilson Santos Santos (UNISINOS, Brasil) Prof. Ms. Mauro Myskiw (UNIOESTE, Brasil)
Profa. Ms. Eneida Maria Troller Conte (UNIOESTE, Brasil) Profa. Ms. Maria das Graças Anguera Lima (UNIOESTE, Brasil)
Prof. Ms. Esteban Manuel Barcelona (UGF, Brasil) Profa. Ms. Paula Bianchi (UNIPAMPA, Brasil)
Prof. Ms. Evandra Hein Mendes (UNIOESTE, Brasil) Prof. Ms. Paulo Henrique Santos da Fonseca
Prof. Ms. Fernando Neitzke (IFPR, Brasil) Prof. Ms. Pedro Ferreira Reis (CESUFOZ, Brasil)
Prof. Dr. Gustavo André Borges (UNIOESTE, Brasil) Profa. Ms. Priscilla Marques (UNIOESTE, Brasil)
Prof. Ms. Gustavo Chaves Brandão (UNIAMÉRICA, Brasil) Profa. Ms. Rosângela Ramos Veloso Silva (UNIMONTES, Brasil)
Prof. Dr. Gustavo Roese Sanfelice (FEEVALE, Brasil) Prof. Dr. Santiago Pich (UNIVALI, Brasil)
Prof. Ms. Herton Xavier Corseuil (UNIOESTE, Brasil) Prof. Ms. Sidinei Pithan da Silva (FADEP, Brasil)
Profa. Ms. Ileana Wenetz (UFRGS, Brasil) Profa. Ms. Taís Steffenello Ghisleni (UNIFRA, Brasil)
Profa. Ms. Ilse Lorena v. B. G. de Queirós (UNIOESTE, Brasil) Profa. Ms. Viviane de Almeida Fernandes (FCTAE, Brasil)
Prof. Ms. Inácio Brandl Neto (UNIOESTE, Brasil) Profa. Ms. Zelina Berlatto Bonadiman (UNIOESTE, Brasil)
Prof. Dr. Ivan Marcelo Gomes (UFES, Brasil)