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DEFESA DA CONCORRÊNCIA

Turma S5B1
Ana Rita Almeida 20150237
Diana Carvalho 20150287
Matilde Oliveira 20150199
Mariana Clero 20150519

Unidade Curricular: Direito de Marketing e Publicidade


Docente: Nuno Correia

Lisboa, Dezembro de 2017


ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 3
II. ENQUADRAMENTO ................................................................................................................... 4
III. AUTORIDADE DA CONCORRÊNCIA .......................................................................................... 7
IV. REGRAS DA CONCORRÊNCIA .................................................................................................. 8
V. PODERES SANCIONATÓRIOS .................................................................................................... 10
1. PROCESSO SANCIONATÓRIO RELATIVO A OPERAÇÕES DE CONCENTRAÇÃO ............................... 10
2. INFRACÇÕES E SANÇÕES ..................................................................................................... 10
VI. PODERES DE SUPERVISÃO ................................................................................................... 12
1. ANÁLISE DAS OPERAÇÕES DE CONCENTRAÇÃO DE EMPRESAS ................................................ 12
2. PROCEDIMENTO DE CONTROLO DE CONCENTRAÇÕES ............................................................. 12
2.1. REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE MERCADO, INQUÉRITOS SECTORIAIS, INSPECÇÕES E
AUDITORIAS .......................................................................................................................... 13
3. PODERES DE REGULAMENTAÇÃO ............................................................................................. 15
4. DIREITO E DISPOSIÇÃO DE LEIS ................................................................................................ 16
5. ACÓRDÃOS DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ....................................................................... 17
6. CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 22
7. NETGRAFIA ............................................................................................................................ 22

2|P á g i n a
I. INTRODUÇÃO
No âmbito da unidade curricular Direito de Marketing e Publicidade, seleccionada pelo
docente Nuno Correia, na IADE-U Universidade Europeia, foi proposto ao grupo de
trabalho a escolha de um tema, entre várias opções, tendo escolhido a Defesa da
Concorrência.

O desenvolvimento deste trabalho terá inicialmente um enquadramento histórico e uma


compreensão do significado do tema em causa; em seguida irá se interpretar e analisar as
normas e leis do Novo Regime Jurídico da Concorrência, Lei n.º 19/2012, de 08 de Maio; e
por fim, será apresentado casos reais sobre o tema, as suas consequências e resultados.

Este trabalho serve para conhecer e explorar a Defesa da Concorrência, um tema que é tão
importante nos dias de hoje, em que vivemos num regime capitalista, e se foca
principalmente no mercado. A concorrência é o resultado de um processo de
transformação do sistema económico, contribuindo uma maior escolha do consumidor,
mas também permitindo aumentos de produtividade e competitividade dos países,
transformando-se num aspecto fundamental das economias de mercado.

3|P á g i n a
II. ENQUADRAMENTO
As primeiras leis federais como defesa à concorrência aconteceram durante o século XIX
nos Estados Unidos da América, como reacção à formação de trusts1 no mercado norte-
americano. A lei Sherman Act, de Junho de 1890, impede a formação de trustes e pune a
existência deles. O objectivo económico e moral era a criação de iguais oportunidades
económicas para todos os empreendimentos, esta foi entendida como resposta à utilização
massiva do trust para efeitos anticoncorrenciais.

Na segunda metade desse século, os EUA sofreu muitas alterações com a evolução das
condições de produção, associado à criação do mercado de capitais, desenvolvendo um
mercado comum. Este acontecimento resultou na economia de escala das empresas, mas
também levou ao aparecimento de concorrência localizada geograficamente mais distante,
ou seja, com um mercado comum, as empresas que vendiam para o interior e eram únicas
ou com pouca concorrência, passavam a vender para o exterior e a competir com um
número muito maior de concorrência.

Assim as empresas reorganizavam a sua capacidade produção e distribuição, diminuindo


os seus preços, o que levou à guerra dos preços. As empresas responderam a esta guerra e
à instabilidade dos mercados com a fixação de preços, que lhes permitiam assegurar
preços elevados e, consequentemente, maiores margens.

Já na Europa, a primeira necessidade de criação de leis para a defesa da concorrência foi


sentida após a Segunda Guerra Mundial, ordenada por um jurídico alemão, cuja a essência
ainda reside na protecção da liberdade da empresa e do comércio. Pois naquela altura o
impacto da criação de um mercado comum na europa originou monopólios e abusos de
poder, as leis de defesa concorrencial servia para contrariar esse efeito. O regime Alemão
expandiu as suas bases de defesa da concorrência como modelo europeu, com
preocupações económicas comuns ao modelo americano, mas com especificidades
próprias.

Com a assinatura do Tratado de Paris impulsionou a criação da lei da concorrência em


medidas favoráveis à mesma, que criou a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço
(CECA). “Este tratado proibia barreiras ao comércio, assim como outras práticas restritivas,
que distorciam a concorrência entre os países que mais tarde foram os fundadores da então

11
Trust - Fortes relações de confiança entre agentes prevaricadores no sentido de o conluio acordado
em segredo ser, por todos, posteriormente executado.

4|P á g i n a
Comunidade Económica Europeia (CEE). Foi através da assinatura do Tratado de Roma em
1957, que o direito da concorrência ganhou, em solo europeu, uma importância
fundamental.”2

Como visto a cima, o mercado interno que evoluiu para um mercado comum, estava
associado à livre circulação, competitividade e crescimento económico, o que tornou
inevitável a existência de regras sobre a concorrência, que foram estabelecidas no Tratado
das Comunidades Europeias3.

Em Portugal, o regime jurídico nacional da defesa da concorrência foi estabelecido em


1983, e levou à criação de regras de defesa da concorrência para promover a eficiência
económica das empresas e da economia e do bem-estar dos consumidores (em termos de
preços, produtividade, inovação, variedade e qualidade dos bens e serviços).

É importante este regime, principalmente para uma pequena economia aberta ao exterior
como a Portuguesa, pois somos um país economicamente pequeno e, com um mercado
comum, torna-se difícil competir com os países economicamente grandes. Com a
acentuação de leis sobre a defesa da concorrência, dá ao país uma maior margem de
competitividade da economia a longo prazo, no território nacional e estrageiro, pois as
falhas do mercado – excesso de poder por parte de empresas, externalidades e assimetria
de informação - precisão de ser controladas e supervisionadas por uma entidade
autoritária.
A Autoridade da Concorrência (AdC) desempenha essa função de defesa da concorrência,
como consta no artigo 7º do Decreto-Lei n.º 19/2012 e os seus poderes sancionatórios, de
supervisão e de regulamentação.4

2
Fonte: Política da Concorrência em Portugal, por Mário Augusto Barbosa da Fonte
3
O Tratado proibia, e proíbe ainda, todos os acordos entre empresas que tenham por objectivo ou
impedir, restringir ou falsear a concorrência no mercado comum.
4
(Capitulo I, Artigo 7º) 1 ‐ No desempenho das suas atribuições legais, a Autoridade da Concorrência é
orientada pelo critério do interesse público de promoção e defesa da concorrência, podendo, com base
nesse critério, atribuir graus de prioridade diferentes no tratamento das questões que é chamada a
analisar. 2 ‐ A Autoridade da Concorrência exerce os seus poderes sancionatórios sempre que as razões
de interesse público na perseguição e punição de violações de normas de defesa da concorrência
determinem a abertura de processo de contra-ordenação no caso concreto, tendo em conta, em
particular, as prioridades da política de concorrência e os elementos de facto e de direito que lhe sejam
apresentados, bem como a gravidade da eventual infracção, a probabilidade de poder provar a sua
existência e a extensão das diligências de investigação necessárias para desempenhar, nas melhores
condições, a missão de vigilância do respeito pelos artigos 9.º, 11.º e 12.º da presente lei e pelos artigos
101.º e 102.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia.

5|P á g i n a
Hoje em dia, em Portugal, de acordo com o Artigo 2, nº 1 e 2 do Decreto-Lei n.º 19/2012,
de 8 de Maio, a promoção e defesa da concorrência é aplicável a todas as actividades
económicas exercidas, com carácter permanente ou ocasional, nos sectores privado,
público e cooperativo. E sob reserva das obrigações internacionais do Estado português, a
presente lei é aplicável à promoção e defesa da concorrência, nomeadamente às práticas
restritivas e às operações de concentração de empresas que ocorram em território
nacional ou que neste tenham ou possam ter efeitos.

Concorrência vs. Regulação

 Concorrência significa “liberdade de acesso ao mercado” entre a oferta e da


procura;
 O Direito da Concorrência parte do pressuposto da liberdade de acesso ao
mercado, e procura defender essa mesma liberdade;
 O Direito da Concorrência distingue-se da Regulação, visto que o seu princípio é a
liberdade e não implementação de “barreiras”.

“Os instrumentos existentes para a defesa da concorrência são uma boa lei, uma boa
aplicação da lei, Autoridades da Concorrência com capacidade de intervenção, Tribunais e os
meios para formar a opinião pública para a concorrência.” (Jaime Andrez, 2013)

6|P á g i n a
III. AUTORIDADE DA CONCORRÊNCIA

A tarefa de defesa da concorrência cabe, hoje, a uma autoridade independente, a Autoridade da


Concorrência (criada em 2003). A criação da AdC, através do Decreto-Lei nº n.º 19/2012, de 8
de Maio, tem como missão assegurar as regras de promoção e defesa da concorrência nos
sectores privados, públicos, cooperativos e sociais, no respeito pelo princípio da economia de
mercado e de livre concorrência em Portugal, que, para efeito, dispõe dos poderes
sancionatórios, de supervisão e de regulamentação estabelecidos na presente lei (Artigo 4.º).
A Autoridade da Concorrência tem como objectivos a ideia global de âmbito da concorrência, o
entendimento da importância da Política da concorrência e a necessidade de uma visão
económica da concorrência.
Segundo o Art. 7.º das prioridades no exercício da sua missão, a Autoridade da Concorrência
exerce poderes sancionatórios, supervisores e de regulamentação:

 Poderes Sancionatórios: Processo sancionatório relativo a operações de


concentração (Capitulo III da presente lei); Infracções e Sanções (Capitulo VII da
presente lei)
 Poderes de Supervisão: Análise das operações de Concentração de Empresas
(Capitulo III da presente lei); Realização de Estudos de Mercado e Inquéritos
Sectoriais (Capitulo IV); Realização de Inspecções e Auditorias (Capitulo IV da
presente lei)
 Poderes de Regulamentação: Regulamentos (Capitulo VI da presente lei)

7|P á g i n a
IV. REGRAS DA CONCORRÊNCIA

São proibidos, segundo o Artigo 9.º, acordos entre empresas, práticas concertadas entre
empresas e decisões de associação de empresas que tenham como objectivo ou se
traduzam no impedimento, falseamento ou restringimento da concorrência (no todo ou
em parte) do mercado nacional. Nomeadamente, fixação de preços de compra ou venda ou
qualquer condição de transacção; limitação e controlo da produção, distribuição,
desenvolvimento técnico ou investimentos; repartição de mercados ou fontes de
abastecimento; aplicação de condições desiguais no caso de prestações equivalentes,
colocando parceiros comerciais em desvantagem na concorrência; e subordinação da
celebração de contractos a aceitação de prestações adicionais que não têm ligação com o
objectivo desses contractos.

Esses acordos são considerados nulos, e as práticas concertadas e decisões de associação


proibidas. Porém, se contempladas as condições expostas no Artigo 10.º que justifiquem as
acções em questão, a proibição não se aplica.

Assim, os acordos, praticas concertadas e decisão de associação de empresas que


contribuam para melhorar a produção ou a distribuição de bens/serviços ou para
promover o desenvolvimento técnico ou económico, são considerados justificados desde
que também: reservem aos utilizadores dos bens/serviços parte equitativa do benefício
resultante da acção; não sejam impostas às empresas restrições dispensáveis para atingir
os objectivos; não seja possibilitada a essas empresas a eliminação da concorrência numa
parte substancial do mercado do respectivo bem/serviço.

É proibida a exploração abusiva por parte das empresas em posição dominante no


mercado nacional. É considerado abusivo a imposição de preços de compra ou venda, ou
outras condições de transacção; a limitação à produção, distribuição ou desenvolvimento
técnico em prejuízo dos consumidores; a aplicação de condições desiguais no caso de
prestações equivalentes; a subordinação da celebração de contractos à aceitação de
condições adicionais que nada tenham a ver com o objecto desse contrato; e a recusa de
acesso a uma rede ou infra-estruturas essenciais por si controladas a qualquer outra
empresa, no caso de essa empresa não conseguir operar como concorrente da empresa em
posição dominante sem esse acesso, este não se aplica se por algum motivo esse acesso
seja impossível em condições razoáveis (Artigo 11.º).

É considerado abusivo a imposição de preços de compra ou venda, ou outras condições de


transacção; a limitação á produção, distribuição ou desenvolvimento técnico em prejuízo

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dos consumidores; a aplicação de condições desiguais no caso de prestações equivalentes;
a subordinação da celebração de contractos á aceitação de condições adicionais que nada
tenham a ver com o objecto desse contrato; e a recusa de acesso a uma rede ou infra-
estrutura essencial por si controlada a qualquer outra empresa, no caso de essa empresa
não conseguir operar como concorrente da empresa em posição dominante sem esse
acesso, este não se aplica se por algum motivo esse acesso seja impossível em condições
razoáveis.

É proibida a exploração abusiva por uma ou mais empresas do estado de dependência


económica em que uma empresa fornecedora ou cliente se encontre relativamente a
ela(s), por não dispor de alternativa equivalente (Artigo 12.º).

São considerados abuso de dependência económica qualquer comportamento


contemplado no n.º2 do Artigo 11.º, com excepção da alínea e); e a ruptura injustificada de
uma relação comercial estabelecida.

PRAZOS

O prazo para serem solicitados quaisquer actos ou diligências, serem arguidas nulidades,
deduzidos incidentes ou exercidos outros poderes processuais, é de 10 dias úteis, na falta
de disposição especial. Quando a fixação dos prazos depender de decisão da Autoridade da
Concorrência, é considerado o tempo necessário para o desenvolvimento das
comunicações a apresentar, assim como a urgência na prática do ato.

Os prazos fixados pela Autoridade da Concorrência podem ser adiados através de


requerimento, a Autoridade da Concorrência pode, no entanto, recusar esse pedido na
eventualidade de o considerar meramente dilatório (Artigo 14º). Nos artigos 18º, 19º e
20º, estão dispostas as condições e poderes de acção da Autoridade da Concorrência,
nomeadamente poderes de inquisição, busca e apreensão, busca domiciliária, e apreensão.

As notificações devem ser feitas através de carta registada, ou pessoalmente, se


necessário, através das entidades policiais. (Artigo 16.º)

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V. PODERES SANCIONATÓRIOS
1. PROCESSO SANCIONATÓRIO RELATIVO A OPERAÇÕES DE CONCENTRAÇÃO

Sempre que se dá início a um processo sancionatório relativo a operações de


concentração, a primeira fase corresponde à abertura de um inquérito, que tem por base o
disposto no Artigo 7.º - prioridades no exercício da sua missão:

 Em caso de realização de uma concentração de empresas antes de ter sido objecto


de uma decisão de não oposição, em violação dos artigos 37.º e 38.º, do n.º 1 e da
alínea a) do n.º4 do artigo 40.º, ou que haja sido proibida por decisão adoptada ao
abrigo da alínea b) do n.º1 do artigo 53.º;
 Em caso de desrespeito de condições, obrigações ou medidas impostas às
empresas pela AdC, nos termos previstos no n.º3 e nas alíneas b) e c) do nº 4 do
Artigo 40.º, no n.º2 do Artigo 50.º, nos nºs 2 e 3 do Artigo 53.º, no n.º 4 do Artigo
56.º e no n.º 3 do Artigo 57.º;
 Em caso de não prestação de informações ou de prestação de informações falsas,
inexactas ou incompletas, em resposta a pedido da AdC, no uso dos poderes de
supervisão;
 Em caso de não colaboração com a AdC ou obstrução ao exercício dos poderes
previstos no Artigo 43.º.
Sempre que ocorra alguma das situações dispostas nos artigos, anteriormente
identificados, as empresas em questão são punidas com sanções devidamente adaptadas a
cada situação em específico.

2. INFRACÇÕES E SANÇÕES

As infracções às normas previstas da lei da Defesa da Concorrência do Artigo 68.º


constituem contra-ordenações, estas são puníveis com coima. Se se der o caso de uma
contra-ordenação estar integrada no incumprimento de um dever legal, isso não irá fazer
com quem a aplicação da coima dispense o infractor do incumprimento do mesmo.

A partir do momento em que se irá determinar a medida de coima, a Autoridade da


Concorrência deverá considerar vários tipos de critérios, tais como: a) A gravidade da
infracção para a afectação de uma concorrência efectiva no mercado nacional; e) As
vantagens de que haja beneficiado o visado pelo processo em consequência da infracção,

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quando as mesmas sejam identificadas; h) Os antecedentes contra-ordenacionais do
visado pelo processo por infracção às regras da concorrência, (Artigo 69.º).

A Autoridade da Concorrência pode conceder dispensa ou redução da coima que seria


aplicada de acordo com o artigo anterior, nos termos previstos na presente lei, Art. 70.º.

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VI. PODERES DE SUPERVISÃO
1. ANÁLISE DAS OPERAÇÕES DE CONCENTRAÇÃO DE EMPRESAS
A concentração de empresas pode resultar da fusão entre empresas independentes, da
aquisição de controlo, exclusivo ou conjunto, sobre empresas ou partes de empresas, da
criação de empresa comum que desempenhe de forma duradoura as funções de uma
entidade económica autónoma (Artigo 36.º).

No que respeita a este campo, na presente lei afirma-se que as empresas que fazem parte
de uma concentração devem notificar a AdC, sempre que das mesmas resulte (Artigo 37.º):

 A criação ou reforço de uma quota superior a 50%;

 A criação ou reforço de uma quota superior a 30% e inferior a 50%, desde que o
volume de negócios realizado individualmente em Portugal por pelo menos 2 das
empresas participantes seja superior a 5 milhões de euros;

 O volume de negócios em Portugal do conjunto de empresas participantes na


operação seja superior a 100 milhões de euros, desde que pelo menos 2 das
empresas realizem individualmente um volume de negócios de 5 milhões de
euros.

A operação de concentração deve ser notificada à Autoridade da Concorrência, após a


conclusão do acordo e antes de realizada, após a data da divulgação do anúncio preliminar
de uma oferta pública de aquisição ou de troca, ou da divulgação de anúncio de aquisição
de uma participação de controlo em sociedade emitente de acções admitidas à negociação
em mercado regulamentado e no caso de operação para formação de contrato público,
após a adjudicação definitiva e antes de realizada.

Salienta-se, ainda, que quando duas ou mais operações de concentração sejam realizadas
num período de 2 anos, entre as mesmas pessoas singulares ou colectivas, atingindo os
valores de volume de negócios já referidos, e que individualmente consideradas não
estejam sujeitas a notificação prévia, passam a estar obrigatoriamente sujeitas a esta
notificação e considera-se tudo como uma única operação de concentração (Artigo 38.º).

1.1. PROCEDIMENTO DE OPERAÇÕES DE CONCENTRAÇÃO DE EMPRESAS

No que diz respeito ao procedimento de controlo de concentrações, o mesmo tem início


quando as empresas participantes são notificadas (Artigo 44.º). Esta notificação é
apresentada à AdC:

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 Conjuntamente nas partes quando esteja em causa uma fusão, a criação de uma
empresa comum ou a aquisição de controlo conjunto sobre a totalidade ou
parte de uma ou várias empresas;

 Individualmente, na parte que adquire o controlo exclusivo de uma ou várias


empresas.

A AdC conclui a instrução do procedimento no prazo de 30 dias úteis contados da data de


produção de efeitos de notificação (Artigo 49.º). Com base no Artigo 50.º da presente lei,
cabe à Autoridade da Concorrência decidir:

 Que a operação não se encontra abrangida pelo procedimento de concentrações;

 Não se opor à concentração de empresas;

 Ou, dar início a uma investigação aprofundada.

No caso da AdC decidir dar inicio a uma investigação aprofundada, esta deverá ser
concluída no prazo de 90 dias úteis contados a partir da notificação (Artigo 52.º). Após a
investigação, a decisão final da Autoridade da Concorrência (Artigo 53.º) poderá ser no
sentido:

 De não se opor à concentração de empresas, quando considere que a operação, tal


como foi notificada, ou na sequência de alterações introduzidas pela notificante;

 De proibir a operação de concentração de empresas em causa.

2. REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE MERCADO, INQUÉRITOS SECTORIAIS, INSPECÇÕES E

AUDITORIAS

A realização de estudos de mercado e inquéritos sectoriais inserem-se nos poderes de


supervisão da Autoridade da Concorrência, onde, segundo o Capítulo IV (Artigos 60.º a
64.º), facilitam o cumprimento de atribuições que são dadas à Autoridade da Concorrência
pelos seus Estatutos, nomeadamente:

- Estimular a adopção de práticas que promovam a concorrência e a generalização de uma


cultura de concorrência junto dos agentes económicos e do público em geral;

- Promover a investigação face à defesa da concorrência;

- Contribuir para o melhoramento do sistema normativo português.

13 | P á g i n a
Os motivos para a realização de estudos de mercado e inquéritos sectoriais (Artigo 61.º),
são: (a) A supervisão e o acompanhamento de mercados; e (b) A verificação de
circunstâncias que indiciem distorções ou restrições de concorrência.

A realização de estudos de mercado e/ou inquéritos sectoriais pretende responder com


rigor e adequação a questões ou a preocupações do domínio público, relativamente ao
funcionamento de certos mercados, tanto a níveis de problemas concorrenciais que
possam de facto existir, como afastando essas preocupações. Quando existem estas
preocupações a nível do mercado concorrencial estes estudos e inquéritos servem para
(Artigo 62.º): (a) identificar quais as circunstâncias do mercado ou condutas das empresas
ou associações de empresas que afectam a concorrência, e em que medida; (b) indicar
quais as medidas de carácter comportamental ou estrutural que considere apropriadas à
sua prevenção, remoção ou compensação.

Quando se averiguar motivos que indiquem deformações ou limitações da concorrência, a


AdC deve realizar as inspecções e auditorias necessárias à identificação das causas, a
quaisquer empresas ou associações de empresas.

14 | P á g i n a
VII. PODERES DE REGULAMENTAÇÃO
As regulamentações, verificadas no Artigo 66.º, devem-se proceder da seguinte maneira:
Num prazo não inferior a 30 dias úteis, antes da emissão de qualquer regulamento com
eficácia externa, a Autoridade da Concorrência procede à divulgação do respectivo
projecto na sua página electrónica, para fins de discussão pública. No relatório preambular
dos regulamentos previstos, a Autoridade da Concorrência fundamenta as suas opções,
designadamente com referência às opiniões expressas durante o período de discussão
pública e depois os regulamentos com eficácia externa são publicados na 2.ª série do
Diário da República.

A Autoridade da Concorrência adopta linhas de orientação contendo a metodologia a


utilizar para aplicação das coimas, de acordo com os critérios definidos na presente lei
(n.º1, linha 8 do Art. 69.º). E ainda adopta linhas de orientação sobre a investigação e
tramitações5 processuais.

5
Tramitação - Direito conjunto dos requisitos legais para a formação de um processo.

15 | P á g i n a
VIII. DIREITO E DISPOSIÇÃO DE LEIS

Decreto-Lei n.º 19/2012, de 8 de Maio – Novo Regime Jurídico da Concorrência.


Apresenta-se distribuído com 11 Capítulos e 101 Artigos:

Capitulo I - Promoção e defesa da concorrência (Artigo 1.º ao 8.º)


Capitulo II - Práticas restritivas da concorrência (Artigo 9.º ao 35.º)
Capitulo III - Operações de concentração de empresas (Artigo 36.º ao 59.º)
Capitulo IV - Estudos, inspecções e auditorias (Artigo 60.º ao 64.º)
Capitulo V - Auxílios públicos (Artigo 65.º)
Capitulo VI - Regulamentação (Artigo 66.º)
Capitulo VII - Infracções e sanções (Artigo 67.º ao 74.º)
Capitulo VIII - Dispensa ou redução da coima em processos de contra-ordenação por
infracção às regras de concorrência (Artigo 75.º ao 82.º)
Capitulo IX - Recursos judiciais (Artigo 83.º ao 93.º)
Capitulo X - Taxas (Artigo 94.º)
Capitulo XI - Disposições finais e transitórias (Artigo 95.º ao 101.º)

16 | P á g i n a
IX. ACÓRDÃOS DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Ana Rita Almeida –

Ref.ª interna: PRC 2016/01


Empresas envolvidas: Bolsa do Porco – Associação
Data de Abertura de Inquérito: 27.05.2016
Disposições legais: Artigo 9.º da Lei n.º 19/2012, de 8 de maio (“Lei da Concorrência”)
Actividades em Causa (CAE): 0146 – Suinicultura e 1011 – Abate de gado
Prática Investigada: Decisão de associação de empresas
Estado do processo: Concluído

Sentido da Decisão: Decisão de arquivamento


Data da Decisão: 21 de Setembro de 2017

Situação Factual
A Bolsa do Porco é uma associação sem fins lucrativos, legalmente constituída por
escritura notarial em 26 de Julho de 1994. A Bolsa tem por fim a criação e a gestão das
infra-estruturas necessárias ao funcionamento dos vários mercados sectoriais,
nomeadamente: i) coordenar e analisar dados técnicos, económicos, financeiros e
estatísticos, quer nacionais, quer europeus; ii) publicar relatórios ou outros meios escritos
com interesse para o sector interveniente na Bolsa ou como informação geral para o
público; e iii) organizar e manter contactos internacionais de interesse para os respectivos
sectores (cf. artigo 3.º dos Estatutos da Bolsa do Porco).
A Autoridade da Concorrência tomou conhecimento da existência da "Bolsa do Porco -
Associação" através dos órgãos de comunicação social (TVI), em 14 de Outubro de 2012.
Soube também, a existência de uma reunião semanal entre os membros/associados da
empresa, designada por Mesa de Corações (MC), onde seria discutido o preço orientador
de venda da carcaça de porco categoria E, com 57% de músculo, pago ao produtor no
matadouro (em euros por Kg).
Através dos poderes de supervisão a AdC de acordo com o disposto nos Artigos 61.°, n.º 5,
e 43.º da Lei n.º 19/2012, de 8 de maio (Lei da Concorrência), pode solicitar às associações
de empresas todas as informações que considere relevantes do ponto de vista
jusconcorrencial.

17 | P á g i n a
Posteriormente, o jornal “Público”, em 17 de Abril de 2016, publicou um artigo intitulado
“[n]a Bolsa do Porco acerta-se o preço à porta fechada”, através do qual se vê confirmada a
realização das reuniões sobre os preços.
Após esta informação, a AdC decidiu abrir um inquérito em processo de contra-ordenação
contra a Bolsa do Porco, por indícios de violação do Artigo 9.º, da Lei da Concorrência,
onde são proibidas as decisões de associações de empresas que tenham por objecto
ou como efeito impedir, falsear ou restringir de forma sensível a concorrência no
todo ou em parte do mercado nacional.
Em 9 de Junho de 2016, foi decidido pelo conselho da AdC que o processo fosse sujeito a
segredo de justiça até à decisão final, por considerar que a publicidade prejudica os
interesses da investigação, Artigo 32.°, n.º 2, da Lei da Concorrência.

Esta associação rege-se pelo Regulamento da Mesa de Coração (RMC) aprovada em 2010,
onde os participantes na Mesa são pessoas colectivas, incluindo associações com
personalidade jurídica e/ou agrupamentos, nomeados pelas organizações associadas da
Bolsa, onde a Mesa é constituída por 50% elementos Vendedores e de 50% elementos
Compradores.
A MC reúne uma vez por semana, desde que o número de presentes seja igual ou superior
a 50% do número de membros nomeados. A reunião serve para se estabelecer o preço de
referência da carcaça do porco para a semana seguinte.
A Bolsa do Porco afirma que o preço discutido na mesa e divulgado ao mercado é apenas
orientador e pode sofrer alterações em função do prazo de pagamento de cada cliente
(matadouro) e das quantidades compradas.

A AdC investiga se a Bolsa do Porco comete práticas proibidas dispostas na Lei 19/2012
da Concorrência, como uma potencial fixação de preços de compra ou venda de produtos,
visto que esta prática anula a concorrência do sector (Cartel).
A Bolsa é caracterizada como uma associação de empresas pois para efeitos de aplicação
normativos jusconcorrenciais, concretiza-se como um agrupamento de pessoas e
organizações que tomam decisões colectivas. Nestes termos, a definição e divulgação, por
parte da Bolsa do Porco, de valores orientadores para a compra e venda da carcaça de
porco suíno poderia unificar uma decisão de associação de empresas, com objecto e/ou
efeito anticoncorrencial, nos termos e para os efeitos previstos no Artigo 9.º, n.º 1, alínea
a), da Lei da Concorrência - “Fixar, de forma directa ou indirecta, os preços de compra ou
de venda ou quaisquer outras condições de transacção”.

18 | P á g i n a
Verifica-se que o preço que resulta das sessões da MC corresponde a um índice
meramente orientador e não vinculativo, o qual é comunicado ao Ministério da Agricultura
e do Mar para efeitos de tratamento estatístico da evolução dos preços de venda da
carcaça de porco no mercado nacional.
Na análise do teor do Regulamento de Mesa de Corações, nada permite interpretar o preço
como fixo ou vinculativo. Além disso, tanto das declarações dos representantes legais da
Bolsa do Porco, ao longo do presente processo, como da sessão da MC presenciada pela
AdC, retém-se que as sessões semanais da MC tem como fim encontrar um preço
orientador.
Foi referido ainda pelos representantes da Bolsa do Porco que o preço real praticado por
cada um dos intervenientes varia também, em larga medida, em função dos prazos de
pagamento/recebimento.
O modo de funcionamento da Bolsa do Porco e, concretamente, da sua MC, cujo
funcionamento é regulado pelo disposto no RMC, não constituirão uma limitação ao
funcionamento do mercado, no sentido do n.º 1 do Artigo 9.º da Lei da Concorrência,
permitindo o livre jogo da oferta e da procura, não se concluindo, pois, pela existência de
uma decisão de associação de empresas que tenha por objecto ou como efeito impedir,
falsear ou restringir de forma sensível a concorrência.

Depois da análise acima realizada, considera-se que os factos referentes aos


comportamentos de inquérito e investigados pela AdC, não constituem indícios suficientes
de práticas proibidas.
Assim a 21 de Setembro de 2017, o conselho de administração da AdC decide arquivar o
processo de contra-ordenação PRC n.º 2016/01, nos termos e para os efeitos do disposto
na alínea b) do n.º 3 do Artigo 24.º da Lei da Concorrência: Proceder ao arquivamento do
processo, quando as investigações realizadas não permitam concluir pela possibilidade
razoável de vir a ser proferida uma decisão condenatória.

Mariana Clero –
Matilde Oliveira –
Empresa envolvida: Dia Portugal Supermercados – Sociedade Unipessoal, Lda. (Dia
Portugal)
Data de Abertura de Inquérito: 03.04.2014
Disposições legais: artigo 9.º da Lei n.º 19/2012, de 8 de maio

19 | P á g i n a
Actividades em Causa (CAE): 47111 – comércio a retalho em supermercados e
hipermercados
Prática Investigada: existência de restrições verticais à concorrência, designadamente
através da alegada fixação do PVP de alguns produtos.
Estado do processo: Concluído.

Sentido da Decisão: Arquivamento mediante a aceitação de compromissos e a imposição


de condições.
Data da Decisão: 09.06.2016

A Dia Portugal é uma sociedade unipessoal por quotas e abdica-se ao comércio a retalho,
em supermercados e hipermercados, através de estabelecimentos próprios.
A 24 de Maio de 2013, a Afeda (Associação de Franqueados das Empresas de Distribuição
Alimentar) enviou uma denúncia à Autoridade da Concorrência contra a Dia Portugal
Supermercados.
Esta denúncia ocorreu, pois segundo a Afeda, a relação entre a Dia Portugal e os seus
franquiados era composta por regras que levariam à existência de restrições verticais à
concorrência, principalmente através da alegada fixação do preço de venda ao público
(PVP), de determinados produtos.
Foi aberto então um inquérito, em processo de contra-ordenação contra a Dia Portugal,
por indícios de violação do artigo 9º da Lei nº 19/2012 , de 8 de Maio.
A Autoridade da Concorrência, começou logo por analisar a totalidade dos modelos
contratuais utilizados pela Dia Portugal, relativamente às relações de franquia e a
evolução dos mesmos ao longo do tempo. No decurso das diligências de investigação,
verificou-se que subsistiam duvidas dos franquiados, relativamente à liberdade de fixarem
os preços de venda ao público, e a partir dos questionários realizados a 11 franquiados,
verificou-se que cerca de 17,7% deles, apuraram que no sistema informático, não
conseguiam introduzir preços de venda ao público, diferentes dos sugeridos pela Dia
Portugal, e cerca de 46% indicaram que precisavam de autorização ou conhecimento
prévio da Dia Portugal para alterar os preços. Todos os franquiados consideram que a
margem é fixa e determinada pela Dia Portugal, correspondendo aos descontos que
incidem sobre os PMS (Preço Máximo Sugerido) e que são indicados nas guias de remessa
das mercadorias.
Relativamente aos funcionários da Dia Portugal, tanto eles como dirigentes defendem que
tanto PVP como PMS, corresponderam sempre a preços máximos sugeridos; que os
franquiados sempre foram livres de baixar os PMS e que o acompanhamento que lhes

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proporcionam, tem como principal objectivo, que estes atinjam a melhor rentabilidade
possível face à margem libertada num negócio cujo racional é de preços muito baixos.
A Dia Portugal alega que os franquiados são livres de voltar a alterar os PVP, fazendo-os
divergir dos novos PMS, designadamente para baixo.
As diligências de inquérito realizadas revelam que os franquiados não se desviam dos PMS
estabelecidos pela Dia Portugal, isto porque nem todos revelam consciência da sua
liberdade para baixar os PMS e de que não precisam de autorização da Dia Portugal ou de
lhe dar conhecimento prévio para o fazerem.
A 20 de Janeiro e em 16 de Março de 2016, a Dia Portugal, apresentou um conjunto de
compromissos, com o intuito de responder às preocupações concorrenciais que a
Autoridade da Concorrência manifestou. Os compromissos foram os seguintes: 1-
Comunicação à Rede de Franquia - A Dia de Portugal compromete-se a enviar à Rede de
Franquia uma circular, afirmando que quaisquer alusões a PVP ou PMS, reportam-se a
preços meramente recomendados e são efectuados com o objectivo de indicar que os
franquiados se devem abster de praticar preços superiores, embora tenham total
liberdade para praticar preços inferiores. 2- Celebração de novos contractos de Franquia-
Este compromisso afirma que a Dia Portugal se compromete a não celebrar contractos de
franquia após a decisão de arquivamento mediante a aceitação de compromisso e
imposição de condições.
A Dia Portugal está obrigada a remeter à Autoridade da Concorrência, até 31 de Janeiro de
2017 e 31 de Janeiro de 2018m cópia dos novos contractos de franquia celebrados
durante o ano imediatamente anterior, contendo obrigatoriamente uma identificação
completa dos seus franquiados.
A Autoridade da Concorrência considera estar em condições de aceitar estes
compromissos apresentados, como forma de eliminar as preocupações jusconcorrenciais
identificadas no âmbito do PRC 2014/3. Os compromissos são de cumprimento
obrigatório.
Se por acaso surgirem no futuro casos que ponham em causa os pressupostos do
arquivamento, a Autoridade da Concorrência poderá proceder de novo a uma nova análise,
reabrindo o inquérito e aplicando sanções.
Tudo visto e ponderado, o conselho de administração da Autoridade da Concorrência
decide:
Arquivar o processo de contra-ordenação PRC 2014/3 nos termos e para os efeitos de
disposto no artigo 23º da Lei da Concorrência, através de uma decisão de arquivamento
mediante a aceitação de compromissos e a imposição de condições.

21 | P á g i n a
X. CONCLUSÃO

XI. NETGRAFIA

Autoridade da Concorrência. (2017). PRC 2016/01. Acedido dia 02 de Dezembro de 2017,


via:
http://www.concorrencia.pt/vPT/Praticas_Proibidas/Decisoes_da_AdC/Paginas/PRC201
601.aspx (Diana Carvalho)
Centros de Estudos Judiciários. (2013). Curso de Formação em Direito da Concorrência.
Acedido dia 21 de Novembro de 2017, via:
https://elearning.cej.mj.pt/pluginfile.php/3806/mod_resource/content/0/apresentacoes
/apresentacao_Jaime_Andrez.pdf
Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e Tecnologia da Assembleia da República.
(2010). A defesa da concorrência em Portugal. Acedido dia 23 de Novembro de 2017, via:
http://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.pdf?path=6148523063446f764c324679626
d56304c334e706447567a4c31684a5447566e4c304e5054533832513046465355557652
315253513052444c305276593356745a57353062334e4259335270646d6c6b5957526c
5132397461584e7a5957387659574d324e7a426a5a6a45744d325a694e79303059544e
684c5749344e7a4d744e7a557a593245354e4459794d444a6a4c6e426b5a673d3d&fich=
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