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UNIVERSIDADE LUSÍADA DO PORTO

Licenciatura em Psicologia

INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS
DA VIDA

Docente: Paula Oliveira

12 de Novembro de 2015
18 de Novembro de 2015
• TRONCO ENCEFÁLICO:
– BOLBO RAQUIDIANO
– PONTE
– MESENCÉFALO

• CEREBELO
Vesículas Primárias Vesículas Estruturas Definitivas
(4 semanas) Secundárias
(6 semanas)
Prosencéfalo Telencéfalo Hemisférios cerebrais, ventrículos laterais,
bolbo olfativo, córtex cerebral, telencéfalo
basal, corpo caloso, substância branca
cortical, cápsula interna

Tálamo, hipotálamo, 3º ventrículo


Diencéfalo

Retina, nervo ótico


Vesícula ótica
MESENCÉFALO MESENCÉFALO TETO, TEGUMENTO, AQUEDUTO
CEREBRAL
ROMBENCÉFALO METENCÉFALO PONTE, CEREBELO, 4º VENTRÍCULO

MIELENCÉFALO BOLBO RAQUIDIANO

(Espinal medula)
TRONCO ENCEFÁLICO
Bolbo Raquidiano
LOCALIZAÇÃO E
MORFOLOGIA
O BOLBO RAQUIDIANO deriva embriologicamente da vesícula
mielencefálica, sendo esta a 1ª divisão do rombencéfalo.

• Do ponto de vista anatómico


constitui a transição entre a
medula (organização simples) e
o encéfalo (organização
complexa onde há interação
entre estruturas e níveis);

• Limite superior: Sulco bulbo-


pôntico;
• Limite inferior: Não é bem
definido (transição entre a
medula e o bolbo raquidiano).
Face Anterior
BOLBO
RAQUIDIANO

Face Posterior

Pirâmides bulbares
Decussação das vias piramidais
• O BOLBO RAQUIDIANO constitui
o ponto de passagem de fibras
ascendentes e descendentes que
fazem a comunicação entre os
níveis inferiores e superiores;

• Pirâmides Bulbares - Na face


anterior de cada lado do bolbo
raquidiano existem feixes de
axónios (substância branca), de
forma triangular;

• Decussação das vias piramidais –


a informação proveniente do
lado esquerdo do corpo é
representada no hemisfério
direito e vice-versa.
CONFIGURAÇÃO
MICROSCÓPICA
• Formação Reticular –
entrecruzamento de
milhares de neurónios
que se estende desde o
bolbo raquidiano até ao
mesencéfalo, ocupando
a parte central destas
estruturas.
SIGNIFICADO ANÁTOMO-
FUNCIONAL
• No BOLBO RAQUIDIANO estão situados os
principais centros de controlo e regulação das
funções vitais: cardio-circulatório, respiratório
e vaso-motor;
• Uma lesão nesta zona é sempre fatal.

• Sede de reflexos que desaparecem com o


crescimento: reflexo de sucção do recém-
nascido.
• No BOLBO RAQUIDIANO também se localizam
os núcleos dos nervos cranianos responsáveis
pela:
– Mobilidade cefálica;
– Fonação;
– Expressão mímica.

• Estas funções foram fundamentais para a


hominização pois permitiram a sociabilidade e
o controlo do meio.
TRONCO ENCEFÁLICO
Ponte
LOCALIZAÇÃO E
MORFOLOGIA
A PONTE deriva embriologicamente da vesícula metencefálica,
sendo esta a 2ª divisão do rombencéfalo.

• Do ponto de vista
anatómico situa-se entre o
bolbo raquidiano e o
mesencéfalo;

• Limite superior: Sulco


ponto-peduncular (que a
separa do mesencéfalo);
• Limite inferior: Sulco bulbo-
pôntico (que a separa do
bolbo raquidiano).
Face Anterior
PONTE

Face Posterior

É a PONTE das vias que atravessam este


nível e têm um percurso longitudinal
(ascendente ou descendente) ou
transversal (para o cerebelo), sendo
visível, exteriormente, uma estriação
transversal.
CONFIGURAÇÃO
MICROSCÓPICA
• Vias ascendentes: Transportam
informação vinda da periferia
(através da medula) que se
dirige para o tálamo;
• Vias descendentes: Transportam
informação vinda dos níveis
superiores e que se dirige para a
medula;
• Vias de associação: Ligam
diferentes níveis do Sistema
Nervoso (córtex e cerebelo ou os
dois hemisférios cerebelosos).
• Possui núcleos celulares (corpos celulares de
neurónios com uma função comum) de
nervos cranianos.
SIGNIFICADO ANÁTOMO-
FUNCIONAL
• A PONTE desempenha um papel de charneira
na distribuição da informação ascendente,
descendente e de associação;

• Controla funções vitais, através de um conjunto


de agregados celulares de neurónios
específicos;

• Topograficamente é uma formação muito


importante pois liga níveis inferiores com níveis
superiores mais complexos, além de possibilitar
as ligações com o cerebelo.
TRONCO ENCEFÁLICO
Mesencéfalo
LOCALIZAÇÃO E
MORFOLOGIA
O Mesencéfalo deriva embriologicamente da vesícula
mesencefálica.

• Do ponto de vista
anatómico constitui a
transição entre as
estruturas atrás descritas
e as estruturas
constitutivas do diencéfalo
e telencéfalo.
Do ponto de vista embriológico:

• A face dorsal do mesencéfalo*


dá origem ao Teto (que por sua
vez se diferencia em colículo
superior e colículo inferior);

• A face ventral do mesencéfalo


dá origem ao Tegmento (contem
substância negra e o núcleo
vermelho);

• No seu interior forma-se o


Aqueduto Cerebral (que vai ligar
o 3º ventrículo ao 4º ventrículo).
Teto

Tegmento

Aqueduto cerebral
Face Anterior
MESENCÉFALO

Face Posterior

Pedúnculos cerebrais – Situados


acima da ponte; dirigem-se para os
hemisférios cerebrais.

Tubérculos quadrigémeos
• 2 colículos superiores
• 2 colículos inferiores
CONFIGURAÇÃO
MICROSCÓPICA
• Nível dos
colículos
inferiores

• Nível dos
colículos
superiores
SIGNIFICADO ANÁTOMO-
FUNCIONAL
PEDUNCÚLOS CEREBRAIS
Núcleo vermelho – Controlo da tonicidade muscular.
Substância negra – Responsável pela produção de
dopamina; Papel importante na recompensa e vício.

TUBÉRCULOS QUADRIGÉMEOS
Colículos superiores - Reflexologia pupilar.
Colículos inferiores – Reflexologia acústica.
Formação Reticular
Entrecruzamento de
milhares de neurónios
que se estende desde o
bolbo raquidiano até ao
mesencéfalo, ocupando
a parte central destas
estruturas.
Formação Reticular
Núcleos que constituem
centros de controle pré-
programado para
movimentos
estereotipados.

 Marcador de ritmo (ruído


de fundo cerebral /ritmos);
 Transmissão (elaboração
elementar);
 Integração (convergência
cérebro, cerebelo e SNV).
TRONCO ENCEFÁLICO

• Vermelho
– Núcleos
motores

• Azul –
Núcleos
Sensitivos
CEREBELO
LOCALIZAÇÃO E
MORFOLOGIA
O CEREBELO deriva embriologicamente da vesícula metencefálica,
sendo esta a 2ª divisão do rombencéfalo (mesma origem
embriológica da Ponte).

• Abaixo do lobo occipital;

• Posterior à parte superior


do bolbo raquidiano;

• Posterior à ponte;

• Posterior à parte inferior


dos pedúnculos cerebrais
(mesencéfalo).
É formado por:
- 2 hemisférios cerebelosos (direito e esquerdo);
- Vérmis
A porção adjacente dos hemisférios denomina-se
paravermiana.
Conecta-se ao tronco encefálico por 3 pares de
Pedúnculos Cerebelosos:
• Superior - com o mesencéfalo;
• Médio - com a ponte;
• Inferior - com o bolbo raquidiano.
É dividido por 2 fissuras transversas:
- Anterior
- Posterolateral
Em 3 lobos:
- Anterior – Controlo postural
- Posterior – Controle automático da motricidade voluntária
- Floculonodular – Controle das funções do equílibrio
CONFIGURAÇÃO
MICROSCÓPICA
• Substância branca central
– Porém, no centro da substância branca aparecem
núcleos (ou seja, aglomerados de corpos celulares)

• Substância cinzenta periférica


– Estruturação em 3 camadas celulares 
Camadas celulares do córtex cerebelar
Camada molecular

Camada das células de


Purkinje

Camada granular

• Os neurónios do
córtex cerebelar são
inibitórios exceto as
células granulares!
SIGNIFICADO ANÁTOMO-
FUNCIONAL
• Durante o movimento, o cerebelo recebe
informação do movimento executado,
compara-a com a informação central do córtex
cerebral e corrige os erros do movimento.

• O cerebelo está também ligado à


aprendizagem por movimentos prévios
executados, realizando correções antecipadas.
Manifestações clínicas de disfunção do
cerebelo
• Sinais homolaterais;

• Anomalias no movimento dos membros (lesão


a nível dos hemisférios);

• Anomalias no movimento do tronco (lesão no


vermis);

• As lesões que atingem os núcleos produzem


mais sintomas.

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