Centro de Tecnologia
Projeto final
Memorial de cálculo
Alunos: Matrículas:
Yasmim da Silva Pereira 364055
Francisco Watson O. C. Júnior 364014
Lúcio Sérgio de Paula G. A. Filho 370067
Fortaleza – CE
2017
1
Yasmim da Silva Pereira – 364055
Francisco Watson O. C. Júnior – 364014
Lúcio Sérgio de Paula G. A. Filho – 370067
Projeto final
Memorial de cálculo
Fortaleza – CE
2017
2
Sumário
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5
2. MEMORIAL DE CÁLCULO ..................................................................................... 7
2.1. PREVISÃO DE CARGAS DOS APARTAMENTOS ......................................... 7
2.1.1. Iluminação ................................................................................................. 7
2.1.2. Tomadas de Uso Geral (TUGs) ............................................................................. 7
2.1.3. Tomadas de Uso Específico (TUEs) ......................................................... 8
2.2. DIVISÃO DOS CIRCUITOS TERMINAIS DOS APARTAMENTOS ............... 11
2.3. PADRÃO DE FORNECIMENTO DOS APARTAMENTOS ............................. 13
2.4. DEMANDA DOS APARTAMENTOS .............................................................. 13
2.5. PREVISÃO DE CARGAS DO CONDOMÍNIO ................................................ 14
2.5.1. Carga de iluminação ............................................................................... 14
2.5.2. Carga das Tomadas de Uso Geral (TUGs) ............................................. 15
2.5.3. Carga de Tomadas de Uso Específico (TUEs) ....................................... 15
2.5.4. Dimensionamento das demais cargas .................................................... 19
2.6. DIVISÃO DOS QUADROS DO CONDOMÍNIO .............................................. 25
2.6.1. Potência instalada do condomínio .......................................................... 31
2.7. DEMANDA DO CONDOMÍNIO ...................................................................... 31
2.8. DIMENSIONAMENTO DO GRUPO GERADOR ............................................ 34
2.9. PADRÃO DE FORNECIMENTO DO CONDOMÍNIO ..................................... 34
2.10. DEMANDA TOTAL DO EMPREENDIMENTO (PMUC) .............................. 36
2.11. METODOLOGIA ADOTADA PARA DIMENSIONAMENTO DOS
CONDUTORES E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DOS CIRCUITOS .................. 36
2.11.1. Critério da capacidade de condução ....................................................... 36
2.11.2. Critério da queda de tensão .................................................................... 38
2.11.3. Critério de curto-circuito .......................................................................... 39
2.11.4. Dispositivos de proteção diferencial residual .......................................... 41
2.11.5. Proteção contra surtos de tensão ........................................................... 42
2.12. DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES E DISPOSITIVOS DE
PROTEÇÃO .............................................................................................................. 43
2.12.1. Ramal de entrada da PMUC ................................................................... 43
2.12.2. Apartamentos .......................................................................................... 44
2.12.3. Condomínio ............................................................................................. 48
2.13. PADRÃO DE FORNECIMENTO DO EMPREENDIMENTO (PMUC) ......... 65
2.13.1.1. Ponto de ligação, ramal de ligação e ponto de entrega ...................... 65
2.13.1.2. Medição ............................................................................................... 65
2.13.1.3. Proteção Geral .................................................................................... 66
3. CONCLUSÕES ..................................................................................................... 67
3
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 68
ANEXO A – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS DIPOSITIVOS COMERCIAIS COMO
REFERÊNCIA............................................................................................................... 70
ANEXO B – TABELAS NORMATIVAS ......................................................................... 80
4
1. INTRODUÇÃO
O imóvel ao qual se refere este projeto é o edifício Lilac, situado na rua dr.
Márlio Fernandes, no bairro Guararapes, em Fortaleza, CE. O empreendimento foi
realizado pela construtora Colmeia e já se encontra finalizado, tendo sua entrega
acontecido no dia 2 de junho de 2015. Dessa forma, o projeto elétrico que aqui se
desenvolverá terá fins simplesmente didáticos, isto é, para os alunos aplicarem os
conhecimentos adquiridos na disciplina de Materiais, Equipamentos e Instalações
Elétricas Prediais.
A edificação ocupa uma área total de 2203,78 m² e possui uma torre residencial
com 24 pavimentos: barrilete, 2 no subsolo, térreo e 20 andares habitáveis, cada andar
com 2 apartamentos de 150 m² cada. Assim, existem 40 apartamentos no total, todos do
mesmo tipo.Além disso, o condomínio conta com diversas áreas comuns e de lazer,
como piscinas, deck, quadra, academia, salões de festa e de jogos, entre outras,
localizadas no térreo. Existem também dois estacionamentos, um em cada pavimento do
subsolo.
A partir das características apresentadas, são descritos neste relatório todos os
procedimentos para realização do projeto de instalação elétrica predial do
empreendimento, sendo os objetivos específicos:
A partir da planta arquitetônica fornecida, definir o uso previsto de cada
área do condomínio e apartamentos;
Levantar as cargas e características elétricas dos equipamentos previstos
para cada área do condomínio e apartamentos;
Dimensionar os circuitos terminais e quadros de distribuição do
condomínio e dos apartamentos;
Determinar o tipo de ligação das unidades consumidoras a partir da
previsão de potência instalada ou do cálculo da demanda;
Determinar o padrão de fornecimento das unidades consumidoras e do
PMUC, a partir da potência demandada por cada um;
Dimensionar e especificar todos os condutores dos circuitos da instalação
elétrica, assim como seus respectivos condutos, considerando todos os
critérios de correção;
Dimensionar e especificar disjuntores e demais equipamentos a serem
utilizados na proteção da instalação elétrica.
5
Todos os critérios, cálculos e procedimentos foram realizados de acordo com as
normas técnicas cabíveis, como a norma brasileira NBR 5410/08 (Instalações elétricas
de baixa tensão) e demais regulamentações da concessionária local (ENEL), que
constam nas referências bibliográficas.
6
2. MEMORIAL DE CÁLCULO
2.1. PREVISÃO DE CARGAS DOS APARTAMENTOS
Existe apenas um tipo de apartamento no condomínio, cujas cargas de
iluminação e tomadas serão previstas neste tópico, à luz das normas e dos critérios dos
projetistas.
O apartamento ocupa uma área de 150 m² e possui 4 suítes, varanda gourmet
com churrasqueira, hall social individualizado, sala de estar/jantar, cozinha, área de
serviço, quarto e banheiro para serviçal e sacadas.
Todo o levantamento de cargas está descrito nos itens 2.1.1, 2.1.2 e 2.1.3 e, logo
em seguida, a tabela 1 mostra todos os valores das potências útil e aparente, bem como
os fatores de potência e valores totais.
2.1.1. Iluminação
O item 9.5.2.1 da norma NBR 5410/08 determina que:
a) Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto, pelo menos, um ponto de
luz fixo no teto, como potência mínima de 100 VA;
b) Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m², deve ser
prevista uma carga mínima de 100 VA;
c) Em cômodos ou dependências com área superior a 6 m², deve ser prevista
uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada
aumento de 4 m² inteiros.
Assim, o procedimento para levantamento de carga de iluminação das unidades
consumidoras consistiu em dimensionar a área e o perímetro de todos os cômodos e
dependências dos apartamentos para utilizar os critérios supracitados e definir a
potência de iluminação de cada um.
7
c) em varandas, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada, podendo ser
instalado próximo ao seu acesso, quando ela não comportar o ponto de tomada por ter
área inferior a 2 m² ou quando sua profundidade for inferior a 0,80 m;
d) em salas e dormitórios deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada para
cada 5 m, ou fração, de perímetro, espaçando-os o mais uniformemente possível;
e) nos demais cômodos e dependências de habitação, devem ser previstos pelo
menos:
Um ponto de tomada, caso a área seja inferior a 2,25 m², podendo ser
instalado externamente ao cômodo, a até 0,80 m no máximo de sua porta
de acesso;
Um ponto de tomada, se a área for superior a 2,25 m2 e menor ou igual a
6 m²;
Um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro se a área do
cômodo for superior a 6 m², espaçando-os o mais uniformemente
possível.
Em relação às potências atribuíveis aos pontos de tomadas, o item 9.5.5.2.2 da
NBR 5410/08 determina que elas devem ser de acordo com os equipamentos que o
ponto poderá vir a alimentar, mas não deve ser inferior aos seguintes critérios mínimos:
a) Em banheiros, cozinha, copas e locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto
de tomada, até 3 pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes. Quando o número de
pontos for superior a 6, no mínimo 600 VA, até 2 pontos, e 100 VA por ponto para os
excedentes;
b) Nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de
tomada.
O procedimento para levantamento de carga de tomadas de uso geral das
unidades consumidoras também consistiu em dimensionar a área e o perímetro de cada
cômodo ou dependência, para então aplicar os critérios citados. Nos casos em que a
potência mínima definida pela norma foi julgada insuficiente, ela foi alterada pelos
projetistas para se adequar melhor à finalidade do cômodo considerado.
8
Dessa forma, como critério de projetista, foram previstos pontos de tomadas de
uso específico para cargas que, possivelmente, estarão presentes no apartamento e terão
lugar fixo em seus respectivos cômodos.
No que concerne à climatização, foram colocados 6 ares-condicionados: em
todos os quartos (incluindo o de serviço) e na sala. A potência de cada um foi calculada
utilizando os dimensionadores online do próprio fabricante (Consul), cuja metodologia
exata de cálculo não foi encontrada. Os critérios requeridos foram:
Estado;
Tipo de residência (casa ou apartamento);
Ambiente (sala, quarto, escritório, etc.);
Dimensões (largura e comprimento);
Presença de janelas e cortinas;
Período de incidência de sol;
Número e tipo de lâmpadas (incandescente ou fluorescente);
Número de pessoas no ambiente e
Número de equipamentos eletroeletrônicos.
Postas tais informações, o dimensionador dá a quantidade de BTU/h adequada
para o ambiente em questão, bem como sugere modelos da própria marca. Por
comodidade, foram escolhidos modelos da mesma linha e consultou-se os manuais de
instruções para obter a potência em watts o fator de potência.
Considerou-se, por fim, outras cargas tais como: uma máquina de lavar (de
potência 1200 W e fator de potência 0,8) na área de serviço e uma churrasqueira elétrica
na varanda (de potência 1800 W e fator de potência unitário).
Para aquecimento de água, optou-se pelo aquecimento a gás em vez de chuveiros
elétricos, de forma a reduzir a potência elétrica instalada. Foram selecionados dois
aparelhos GWH 500 Plus CTDE da fabricante Bosch, pois cada um tem capacidade de
servir três pontos. Como a potência elétrica absorvida por cada um equipamento é de
apenas 65 W, não é necessária previsão de uma tomada de uso específico para eles.
9
Tabela 1 – Previsão de cargas do apartamento-tipo
11
Tabela 2 – Divisão dos circuitos do apartamento-tipo e distribuição nas fases
13
= á ∙ = 3,10 ∙ 29,52 ⇒ = 91,51
14
2.5.2. Carga das Tomadas de Uso Geral (TUGs)
Como ocorre para a iluminação, a NBR5410/08 não estabelece critérios para
instalação de tomadas de uso geral nas áreas comuns. Logo, também fica a critério do
projetista adotar ou não seus parâmetros. O fator de potência considerado foi de 0,8.
No entanto, com relação à potência, existe o item 4.2.1.2.3, alínea b, da NBR
5410/08, que determina que em halls de serviço, salas de manutenção e salas de
equipamentos, tais como salas de bombas, barriletes e locais análogos, deve ser previsto
no mínimo um ponto de tomada de uso geral, sendo que aos circuitos terminais
respectivos deve ser atribuída uma potência de no mínimo 1000 VA.
15
Tabela 3 – Previsão de cargas do térreo
TÉRREO
Iluminação TUG TUE
Área
Dependência Perímetro (m) Iluminância Critério Critério
(m²) Pontos Potência (VA) FP Potência (W) Pontos 100 VA Pontos 600 VA Potência (VA) FP Potência (W) Descrição Potência (W) FP
(lux) adotado adotado
NBR ISO/CIE Ar condicionado
Fitness 39,68 29,16 300 5 230 1 230 6 3 2400 0,8 1920 Projetista 2900 0,98
8995-1/2013 30000 BTU/h
NBR ISO/CIE
Brinquedoteca 29,36 22,04 300 6 276 1 276 5 0 500 0,8 400 Projetista
8995-1/2013
NBR ISO/CIE
Hall Elevador I 16,36 18,51 100 2 92 1 92 1 0 100 0,8 80 Projetista
8995-1/2013
NBR ISO/CIE
Hall Elevador II 16,36 18,51 100 2 92 1 92 1 0 100 0,8 80 Projetista
8995-1/2013
NBR ISO/CIE
Recepção 28,55 22,26 100 2 92 1 92 1 0 100 0,8 80 Projetista
8995-1/2013
NBR ISO/CIE Ar condicionado
Salão de jogos 21,89 19,06 300 4 184 1 184 4 0 400 0,8 320 Projetista 1753 0,97
8995-1/2013 18000 BTU/h
NBR ISO/CIE Ar condicionado
Espaço Teen 22,55 19,37 300 4 184 1 184 4 0 400 0,8 320 Projetista 2900 0,98
8995-1/2013 30000 BTU/h
NBR ISO/CIE
Vestiário 2,98 7,00 200 2 180 1 180 0 1 600 0,8 480 Projetista
8995-1/2013
NBR ISO/CIE
Banheiro Vestiário 2,2 6,20 200 2 180 1 180 0 1 600 0,8 480 NBR 5410/08
8995-1/2013
NBR ISO/CIE Ar condicionado
Administração 3 7,00 500 6 540 1 540 0 3 1800 0,8 1440 Projetista 822 0,98
8995-1/2013 9000 BTU/h
NBR ISO/CIE
Medidores 2,82 6,82 200 1 37 0,96 36
8995-1/2013
NBR ISO/CIE
Cozinha 5,79 11,05 500 8 720 1 720 1 3 1900 0,8 1520 NBR 5410/08
8995-1/2013
NBR ISO/CIE
Lavabo I 2,58 6,74 200 2 180 1 180 1 1 700 0,8 560 NBR 5410/08
8995-1/2013
NBR ISO/CIE
Lavabo II 2,58 6,74 200 2 180 1 180 1 1 700 0,8 560 NBR 5410/08
8995-1/2013
Churrasqueira NBR ISO/CIE
19,99 18,90 300 9 810 1 810 3 3 2100 0,8 1680 Projetista
gourmet 8995-1/2013
NBR ISO/CIE
Churrasqueira 9,35 12,96 500 12 1080 1 1080 1 3 1900 0,8 1520 Projetista
8995-1/2013
Banheiro NBR ISO/CIE
2,16 6,00 200 2 180 1 180 0 1 600 0,8 480 NBR 5410/08
Churrasqueira 8995-1/2013
Banheiro Churr. NBR ISO/CIE
4,68 8,80 200 3 270 1 270 1 1 700 0,8 560 NBR 5410/08
PNE 8995-1/2013
NBR ISO/CIE
Eclusa 15,43 17,50 300 2 92 1 92
8995-1/2013
NBR ISO/CIE Ar condicionado
Guarita 5,37 10,80 300 4 360 1 360 1 3 1900 0,8 1520 Projetista 1753 0,97
8995-1/2013 18000 BTU/h
NBR ISO/CIE
W.C. Guarita 1,58 5,20 200 2 180 1 180 0 2 1200 0,8 960 NBR 5410/08
8995-1/2013
Quadra 118,5 45,00 100 4 4363 0,90 4000 Projetista
16
NBR ISO/CIE
Casa de Máquinas 3 12,61 14,21 190 2 82 1 82 1X1000 0,8 800 NBR 5410/08
8995-1/2013
NBR ISO/CIE
Barrilete 4 14,7 16,12 273 1 112,5 0,96 108 1X1000 0,8 800 NBR 5410/08
8995-1/2013
Potência total de iluminação (W) 871 Potência total de TUG (W) 6400
Fonte: [3]
19
−2 23 − 2 8
= − ( − 1) ∙ ( ) = 23 − (23 − 1) ∙ ( )⇒
−1 23 − 1
= 7,84 á
Calcula-se, então, o tempo total da viagem (T), dado pela expressão
T = T1 + T2 + 1,1 ∙ (T3 + T4), sendo:
T1: tempo de percurso total (ida e volta) sem parada, que depende da
altura total (H) percorrida pelo elevador (obtida consultando a planta em
que está o corte vertical do prédio) e da velocidade (v), que vale 1,5 m/s.
2∙ 2 ∙ 69,54
1= = ⇒ 1 = 92,72
1,5
T2: tempo total de aceleração e retardamento, que é metade do resultado
da multiplicação do número de paradas prováveis (N) pelo tempo
corresponde à velocidade do elevador (t), mostrado na Tabela 9.
1 1
2= ∙ ∙ = ∙ 7,84 ∙ 4 ⇒ 2 = 15,68
2 2
Fonte: [3]
20
Fonte: [3]
T4: tempo total de entrada e saída de passageiros, que é a lotação da
cabina multiplicada pelo tempo de entrada e saída de cada passageiro
posto 2 s devido à consideração de a abertura da porta ser maior que 1,1,
conforme a Tabela 11.
4 = ∙ 2 = 8 ∙ 2 ⇒ 4 = 16
Fonte: [3]
Dessa forma, tem-se que T = 92,72 + 15,68 + 1,1 ∙ (28,63 + 16)⇒ T = 157,49 s
Como o fator de tráfego desse elevador foi maior que o fator de tráfego
determinado pela norma (28 pessoas), sua utilização é adequada ao empreendimento.
Para o terceiro elevador, que é de serviço, considerou-se o modelo LA 1293 de
20 CV, pois esse elevador se destina ao transporte de eventuais cargas maiores. Os
cálculos de tráfego são análogos ao já realizados.
21
2.5.4.2. Bomba de recalque
Fonte: [5]
Em seguida, calcula-se a perda de carga (PC), multiplicando o comprimento da
tubulação, que é a altura de recalque (diferença de altura entre a lâmina de água do
reservatório inferior e a lâmina de água do reservatório superior, o que representa a
Tabela 13 – Perda de carga percentual nas tubulações
22
altura do primeiro subsolo do prédio à caixa d'água, aproximadamente 66,38 m)
acrescida de 20%, pelo fator de perdas na tubulação, fornecido pela tabela 24 também
da Schneider. Para a tubulação de 1,5”/50 mm em cano de PVC, ele é de 7,1%.
Assim,
= 1,2 ∙ 66,38 ∙ 0,071 = 5,66
Depois, é calculada a altura manométrica total (AMT), dada pela soma da altura
de sucção (diferença de altura entre a bomba e a lâmina d'água do reservatório inferior,
considerada 2 m), da altura de recalque da perda de carga, acrescido de 5% para se
considerar a perda nas conexões.
= (2 + 66,38 + 5,66) ∙ 1,05 = 77,74
Fonte: [5]
23
Tabela 15 – Especificações das bombas de incêndio
Fonte: [5]
Fonte: [8]
24
2.5.4.5. Outras bombas e motores
25
A divisão dos circuitos dos quadros do condomínio foi feita seguindo as mesmas
diretrizes da divisão de circuitos dos quadros dos apartamentos. As tabelas a seguir
apresentam a divisão de circuitos em cada quadro e a divisão defases por circuito,
escolhidas de modo a buscar o máximo de equilíbrio entre elas possível.
27
Tabela 21 – Quadro de distribuição dos halls 2 (QDH2)
Circuitos terminais Potência Corrente Fases
Dependências FP
Nº Tipo (VA) (W) (A) A B C
Escadas e Antecâmara:
1 550 550 2,50 x
pav.6 ao pav.10
Iluminação 1
Hall de serviço: pav.6 ao
2 280 280 1,27 x
10
Hall de serviço: pav.6 ao
3 TUG 5000 4000 2,27 x
pav.10
4 2500 2000 11,36 x
0,8
5 1875 1500 8,52 x
Reserva Reserva
6 1875 1500 8,52 x
7 2750 2200 12,50 x
Potência total por fase (W) 4050 4080 4000
Fonte: os próprios autores
30
Tabela 30 – Quadro geral de baixa tensão (QGBT)
Nº do Potência Corrente Fases
Quadro
circuito (VA) (W) (A) A B C
1 QDSUB1 14173 12077 21,53 x x x
2 QDSUB2 13116 10928 19,93 x x x
3 QDTER1 19297 19218 29,32 x x x
4 QDTER2 25900 20720 39,35 x x x
5 QDTER3 23996 22244 36,46 x x x
6 QDH1 16546 13685 25,14 x x x
7 QDH2 12799 10530 19,45 x x x
8 QDH3 12549 10330 19,07 x x x
9 QDH4 18885 15458 28,69 x x x
10 QDME 62539 50031 95,02 x x x
11 QDBP 11726 9381 17,82 x x x
12 QDB 22837 18270 34,70 x x x
13 3438 3300 5,22 x x x
14 Reserva 3438 3300 5,22 x x x
15 3438 3300 5,22 x x x
Total (W) 222772
Fonte: os próprios autores
31
b é a demanda de todos os aparelhos de aquecimento em kVA (chuveiro,
aquecedores, fornos, fogões, churrasqueiras, torradeiras, micro-ondas,
etc.), calculada conforme Tabela 6, utilizando o fator de potência
unitário;
c é a demanda de todos os aparelhos de ar condicionado, em kW,
calculada conforme Tabelas 4 (consta no anexo B) e 5;
d é a potência nominal em kW das bombas de água do sistema de serviço
da instalação, não considerando as respectivas reservas;
e é a demanda de todos os elevadores, em kW calculada conforme Tabela
2 (consta no anexo B);
f é a demanda das outras cargas não relacionadas em kVA, cujos fatores
de potência são determinados pelo projetista.
A tabela 31 mostra as cargas de cada quadro de distribuição classificadas de acordo com
as variáveis da referida equação. Foram desconsideradas as cargas reservas.
Tabela 31 – Classificação das cargas de cada quadro para cálculo da demanda
i) Cálculo de a
Para a iluminação, considera-se fator de potência unitário e para as TUG, de 0,8.
Como a potência dessas cargas é inferior a 100 kW, utiliza-se fator de demanda 0,35.
= [11318 + 1285 + 830 + 830 + 1778 + 3237 + 1888,1 + 0,8
∙ (16720 + 6400 + 4000 + 4000 + 6688 + 3040 + 3040)] ∙ 0,35
⇒ = 19,70
32
ii) Cálculo de b
Não foram considerados aparelhos de aquecimento nas áreas comuns do
condomínio. As churrasqueiras existentes são a carvão. Logo,
=0
iii) Cálculo de c
Segundo a tabela 4 da NT-003, os aparelhos de ar-condicionado possuem fatores
de demanda diferentes conforme a quantidade e suas potências de refrigeração. Na
tabela 32, constam as informações dos equipamentos adotados.
iv) Cálculo de d
Os valores das potências das bombas da tabela 31 foram obtidos dividindo-se a
potência nominal de cada uma pelo seu respectivo rendimento (considerado 0,8 para
todas). Então,
= 1610 + 3683 + 1381 + 7825 ⇒ = 14,50
v) Cálculo de e
Existem 3 elevadores no prédio, então, pela tabela 2 da NT-003, deve-se
multiplicar a potência deles por 0,65. Logo,
= 43061 ∙ 0,65 ⇒ = 29,92
vi) Cálculo de f
Apenas os motores dos portões não se encaixaram em nenhuma das
classificações anteriores. Adotou-se então um fator de potência unitário. Assim,
33
=1
Aplicando os valores na fórmula de cálculo da demanda:
= 0,77 ∙ 19,70 + 0,7 ∙ 0 + 0,75 ∙ 11,23 + 0,59 ∙ 14,50 + 1,2 ∙ 29,92 + 1
⇒ = 69,05
34
eletricamente e cujos circuitos elétricos não se cruzem com circuito alimentados por
outro ponto de entrega.
Assim, tem-se que:
69,05
= = ⇒ = 104,91
√3 ∙ √3 ∙ 380
Como a corrente demandada foi inferior a 125 A, o condomínio será atendido na
baixa tensão juntamente com os apartamentos, tendo seu fornecimento também
trifásico. Caso essa corrente fosse maior que 125 A, a demanda do condomínio deveria
ser recalculada de acordo com a NT-002 da ENEL.
A figura 1 mostra o esquema de ligação do condomínio.
Legenda:
G – grupo gerador QDH1 – quadro de distribuição dos
CI – chave de intertravamento halls 1
QDBI – quadro de distribuição das QDH2 – quadro de distribuição dos
bombas de incêndio halls 2
QGBT – quadro geral de baixa tensão QDH3 – quadro de distribuição dos
QDTER1 – quadro de distribuição do halls 3
térreo 1 QDH4 – quadro de distribuição dos
QDTER2 – quadro de distribuição do halls 4
térreo 2 QDSUB1 – quadro de distribuição do
QDTER3 – quadro de distribuição do subsolo 1
térreo 3
35
QDSUB2 – quadro de distribuição do QDBP – quadro de distribuição da
subsolo 2 bomba de pressurização
QDB – quadro de distribuição de QDBI – quadro de distribuição das
bombas bombas de incêndio
QDME – quadro de distribuição dos
motores dos elevadores
36
′= (1)
×
′= (2)
√3 × ×
Onde:
P é a potência ativa do circuito em watts;
Vfn é a tensão fase-neutro do circuito;
Vff é a tensão fase-fase do circuito;
fp é o fator de potência do circuito;
fct é o fator de correção de temperatura; e
fca é o fator de correção de agrupamento.
> >
Onde:
37
Ic é a capacidade de condução do condutor;
ID é a corrente nominal do disjuntor; e
Ip é a corrente de projeto do circuito.
Onde:
38
L é o comprimento do circuito em metros;
Ip é a corrente de projeto;
R é a resistência do cabo selecionado em mΩ/m;
X é a reatância do cabo selecionado em mΩ/m;
Ncp = número de cabos em paralelo;
ϕ é o arco-cosseno do fator de potência; e
Vff é a tensão de linha.
Resistência Reatância
Seção (mm²)
(mΩ/m) (mΩ/m)
1,5 14,8137 0,1378
2,5 8,8882 0,1345
4 5,5518 0,1279
6 3,7035 0,1225
10 2,2221 0,1207
16 1,3899 0,1173
25 0,8891 0,1164
35 0,6353 0,1128
50 0,4450 0,1127
70 0,3184 0,1096
95 0,2352 0,1090
120 0,1868 0,1076
150 0,1502 0,1074
185 0,1226 0,1073
240 0,0958 0,1070
300 0,0781 0,1068
400 0,0608 0,1058
500 0,0507 0,1051
630 0,0292 0,1042
Fonte: [18]
39
Inicialmente, calcula-se a corrente de curto no secundário do transformador que
alimenta a instalação (Ik0) utilizando a equação 4.
100 Pnt
Ik0 = . (4)
U kn √3Vns
Onde:
Pnt é a potência do transformador em VA;
Ukn é a tensão percentual de curto-circuito;
Vns é a tensão no secundário do transformador.
O valor de Ukn varia entre 4% e 5% da tensão nominal. Segundo o manual do
eletricista da Schneider Electric, para transformadores de potência entre 25 e 630 kVA é
adotado Ukn = 4%. Desta forma, para este projeto foi adotado Ukn = 4%.
Assim:
100 225 ∙ 103
Ik0 = . = 8,55
4 √3 ∙ 380
Para calcular o curto circuito trifásico (curto mais severo possível) em qualquer
barramento da instalação elétrica (Iki), é utilizada a equação 5.
Vns
Iki = √3 (5)
V
Vns 2 2 nsρ.cos(φ).Lc 2 2
√( √3 )2 + √3 i
+
ρ Lci
Iki−1 Ik
i−1
.S Sci2
Onde:
Vns é a tensão no secundário do transformador;
Iki-1: Corrente de curto circuito à montante;
cos(φ) é o fator de potência;
Lci é o comprimento do circuito em metros;
Sci é a seção do cabo em mm²; e
Ρ é a resistividade do condutor de cobre em mΩ. mm²/m.
Fonte: [18] 40
Finalmente, com base no cálculo da corrente de curto circuito realizado, é
possível verificar a seção mínima requerida de um condutor para suportar a corrente de
curto circuito durante certo período de tempo até o dispositivo de proteção atuar.
A equação 6 determina a seção mínima baseada no critério de curto circuito.
√te Ik
Sc = x (6)
0,34
√log 234+Tf
234+Ti
Onde:
te é o tempo de atuação do disjuntor em segundos;
Ik é a corrente de curto circuito em kA;
Ti é a temperatura máxima de serviço contínuo em °C (Tabela 30 da
NBR5410/08);
Tf é a temperatura limite de curto circuito em °C (Tabela 30 da NBR5410/08); e
Sc é a seção do cabo em mm².
41
Devem-se selecionar os circuitos elétricos e os respectivos dispositivos
DR de tal forma que as correntes de fuga que possam circular durante a operação
dos referidos circuitos não ocasionarem a atuação intempestiva dos dispositivos;
Para tornar possível o uso do dispositivo DR nos esquemas TN-C deve-se
convertê-lo imediatamente antes do ponto de instalação do dispositivo no
esquema TN-C-S.
A proteção dos circuitos pode ser realizada individualmente por ponto de
utilização, por circuitos ou por grupo de circuitos. As especificações de cada IDR Geral,
tais como corrente e tensão nominal serão apresentadas nos diagramas unifilares dos
seus respectivos quadros.
Serão utilizados dispositivos DR nos quadros dos apartamentos (QDTIPO), onde
ele ficará em série com o disjuntor de proteção desse quadro, e no quadro QDT2, em
posição análoga. Foram escolhidas essas situações porque tais quadros possuem
circuitos terminais que atendem áreas do tipo cozinha, banheiro, churrasqueira, etc,
onde existe a possibilidade de contato humano.
Para ambos os quadros, escolheu-se o módulo diferencial residual tetrapolar
5SM2 345-0 da Siemens (catálogo 15), que possui corrente nominal ajustável.
42
Nível de Proteção: É exigido que o nível de suportabilidade a
impulsos seja da categoria II (alta proteção). Numa instalação de 380/220 V, o
nível de suportabilidade de tensão é 2,5, segundo a Tabela 31 da NBR 5410/08;
Máxima tensão de operação contínua: Adotado em 110% de 220,
recomendação da Norma NBR 5410/08;
Corrente nominal de descarga (In): para instalações trifásicas, In
não deve ser inferior a 20 kA;
Corrente de Impulso: Não deve ser inferior a 12,5 kA.
O primeiro DPS da instalação está localizado após o disjuntor geral e pertence à
categoria IV (classe 1). Foi escolhido o modelo 5SD7413-1 da Siemens (catálogo 18).
Nos quadros de distribuição, eles são categoria III (classe 2). Foi escolhido o
modelo 5SD7464-1 da Siemens (catálogo 17).
Capacidade de condução
Do ponto de entrega ao local da medição, o alimentador geral vai pelo solo.
Considerando uma temperatura ambiente de 30 °C, a tabela 40 da NBR 5410/08
estipula um fator de correção de temperatura de 0,89 (considerando isolação de PVC).
Como é apenas um circuito (apartamentos e condomínio alimentados pelo mesmo
transformador), o fator de correção de agrupamento é unitário. A corrente fictícia então
é:
299,55
′= = 336,57
0,89
Pela tabela 36 da norma (método B1 com 3 condutores carregados), a seção dos
condutores de fase deve ser de 240 mm², adotada também para o neutro. A capacidade
de condução dela é de 370 A.
Para o dispositivo de proteção (corrente nominal ID), tem-se a relação:
336,57 A < ID < 370 A
Assim, escolheu-se o disjuntor caixa moldada JFC3M350 da Siemens, cuja ID é
350 A, capacidade de interrupção de 40 kA e tensão nominal 380 V (catálogo 8).
43
Queda de tensão
Os centros de medição foram alocados a uma distância de aproximadamente
59,5 m (55 m do ponto de entrega ao CPG com 4,5 m do poste) do ponto de entrega. Os
valores de resistência e reatância para a seção de 240 mm² podem ser encontrados na
tabela 33. Considerou-se o fator de potência inicial de 0,8. Calculou-se, então, de acordo
com a equação 3, a queda de tensão:
√3 ∙ 59,5 ∙ 299,55(0,0958 ∙ 0,8 + 0,1070 ∙ 0,6)
∆VC = = 1,14 %
10 ∙ 1 ∙ 380
Como o valor limite da queda de tensão até o local mais distante é de 5%, para a
situação, o valor obtido é considerado baixo, visto que foi estabelecido um limite de 2%
para o ramal de entrada.
Curto-circuito
O nível de curto-circuito à montante do CM é o do transformador, já calculado
na descrição da metodologia do dimensionamento. Então, aplicando os valores
respectivos na equação 6:
√0,5 8,55
Sc = x = 52,99 ²
0,34 234+160
√log 234+70
Sendo este valor menor que 240 mm², a seção determinada no critério da
capacidade de condução está adequada.
2.12.2. Apartamentos
2.12.2.1. Alimentador dos quadros QDTIPO
Capacidade de condução
A partir do centro de medição, os alimentadores dos apartamentos serão
divididos em duas eletrocalhas de camada única em bandeja perfurada (cada uma com
44
vinte circuitos trifásicos com neutro). Assim, conforme a tabela 42 da NBR 5410/08, o
fator de agrupamento será 0,72. Considerando a temperatura ambiente 40 °C, a tabela
40 dessa norma determina que o fator de correção de temperatura será 0,87.
48,6
Corrente fictícia: ′ = = 77,59
0,87∙0,72
Queda de tensão
O apartamento mais distante (pior caso para os alimentadores dos pavimentos 11
a 20) está a aproximadamente 76 m (61 m de altura + 2,2 m do centro de medição até o
shaft + 13 m do shaft ao local do quadro) do centro de medição. Sendo assim,
considerou-se o pior caso, ou seja, com a maior distância. Os valores de resistência e
reatância para a seção de 16 mm² podem ser encontrados na Tabela 33.
Considerou-se fator de potência 0,5 de acordo com a tabela 34. Calculou-se,
então, de acordo com a equação 3, a queda de tensão:
√3 ∙ 76 ∙ 48,6 ∙ (1,3899 ∙ 0,5 + 0,1173 ∙ 0,87)
∆VC = = 1,34%
10 ∙ 1 ∙ 380
Sendo a queda de tensão total a partir do ponto de entrega admitida de 5%, dos
quais 2% são o limite para a região considerada, a seção de 16 mm² está adequada.
Curto-circuito
À montante dos quadros dos apartamentos, está o CM. Assim, a corrente de
curto-circuito dada pela equação 5 será a do primeiro barramento após o secundário do
transformador, isto é, Ik1. A distância Lc1 utilizada será, então, a do ponto de entrega
até a sala dos medidores, que é de 59,5 m.
45
380
Ik1 = √3 = 7,61
380 2 380
( )
√ √3 2 3 22,4∙0,5∙.59,5
√ 22,4259,52
8,552 + 8,55∙240 + 2402
46
Seção dos
Corrente Capacidade
Potência Fatores de correção Corrente condutores Corrente
Nº do de de
Tipo FP total fictícia (mm²) nominal do
circuito projeto condução
(VA) (A) disjuntor (A)
(A) Temperatura Agrupamento F/N PE (A)
14 TUE 1 1800 8,18 0,87 0,6 15,67 2,5 2,5 21 10
15 Reserva 0,8 2500 11,36 0,87 0,8 16,33 2,5 2,5 21 13
16 Reserva 0,8 2500 11,36 0,87 0,8 16,33 2,5 2,5 21 13
17 Reserva 0,8 2400 10,91 0,87 0,8 15,67 2,5 2,5 21 13
18 Reserva 0,8 2200 10,00 0,87 0,8 14,37 2,5 2,5 21 10
Fonte: os próprios autores
Ik2 = √3 = 4,69
380 2 380
( )
√ √3 2 3 22,4∙0,5∙.18
√ 22,42182
7,612 + 7,61∙16 + 162
47
Por fim, verificou-se a queda de tensão utilizando a equação 3 e as seções
obtidas com o critério de curto-circuito. Para os circuitos terminais do apartamento,
adotou-se um limite de 1%. Os comprimentos de cada circuito foram estimados a partir
das plantas considerando o pior caso, isto é, o trecho mais longo que ele percorre. As
reatâncias e resistências foram retiradas da tabela 33.
2.12.3. Condomínio
2.12.3.1. Alimentador do QGBT
Estando todas as cargas do condomínio alimentadas pelo QGBT, o alimentador
desse quadro será dimensionado pela demanda do condomínio (Dcond) calculada no item
2.7. A corrente de projeto então é:
69,05 ∙ 103
= = = 104,91
√3 ∙ √3 ∙ 380
48
Capacidade de condução
Aplicou-se o fator de correção de temperatura, considerando-se 40 °C, a partir
da tabela 40 da NBR 5410/08 e utilizou-se a tabela 36 (método B1 com 3 condutores
carregados) para definir a seção desse alimentador.
104,91
′= = 120,59
0,87
A seção dos condutores de fase deve ser, então, de 50 mm², adotada também
para o neutro. A capacidade de condução dela é de 134 A.
Para o dispositivo de proteção (corrente nominal ID), tem-se a relação:
104,91 A < ID < 134 A
Assim, escolheu-se o disjuntor QLH3 125 curva C da Siemens, cuja ID é 125 A,
capacidade de interrupção é de 10 kA e tensão nominal 380 V (catálogo 8).
Queda de tensão
Pela planta, estima-se uma distância de 3,67 m do centro de medição ao QGBT.
Aplicando esse valor juntamente com os valores de resistência e reatância
correspondentes à seção definida na equação 3, calcula-se a queda de tensão. O fator de
potência permanece 0,5, pois o ponto à montante do QGBT é o centro de medição.
√3 ∙ 3,67 ∙ 104,91 ∙ (0,4450 ∙ 0,5 + 0,1127 ∙ 0,87)
∆VC = = 0,06 %
10 ∙ 1 ∙ 380
Sendo um valor muito baixo, a seção definida está adequada.
Curto-circuito
À montante do QGBT, está o CM. Assim, a corrente de curto-circuito dada pela
equação 5 será a do primeiro barramento após o secundário do transformador, isto é,
7,61 kA.
Pela curva dos disjuntores utilizados, obtém-se um tempo de atuação de 0,01 s.
Assim, aplicando os valores na equação 6:
√0,01 7,61
Sc = x = 8,07 ² 0,34
234+160 √log
234+70
49
2.12.3.2. Circuitos terminais do QGBT e subquadros
Os circuitos terminais do QGBT são os alimentadores dos demais quadros do
condomínio. Para todos os circuitos terminais que envolvem motores e bombas,
dimensionaram-se os disjuntores pela linha 3RV da Siemens, enquanto que os outros
disjuntores escolhidos foram das linhas 3VF e 3VL, também da Siemens.
Para os circuitos terminais do QGBT, todos os disjuntores utilizados foram
disjuntores termomagnéticos tripolares. Já para os circuitos terminais dos subquadros,
os disjuntores são termomagnéticos monopolares (linhas 5SX2 e 5SY7 da Siemens),
excetuando-se os casos de motores de bombas e dos elevadores.
Aplicaram-se os três critérios, de acordo com a metodologia descrita no item
2.11. Aplicou-se o fator de correção de temperatura 0,87 para todos os circuitos (40 ºC,
pela tabela 40 da NBR 5410/08). O fator de agrupamento foi obtido a partir de análise
das plantas, em que se considerou o pior caso, ou seja, o eletroduto por onde passavam
mais circuitos.
Percebeu-se que o critério de curto-circuito influenciava significativamente na
seção do cabo. Dessa forma, ele foi verificado antes da queda de tensão, que foi limitada
em 2%. Para os demais quadros, o limite foi 1%. Em poucos casos, esses limites foram
ultrapassados ou a seção logo pelo critério da capacidade de condução foi a maior, então
a seção efetivamente utilizada é a que consta nas tabelas das quedas de tensão, que
foi realizado por último.
Os eletrodutos considerados em toda a instalação possuem no mínimo 1
polegada por causa dessa robustez causada pelo critério de curto-circuito.
Tabela 38 – Dimensionamento dos condutores do QGBT pela capacidade de condução
Corrente Seção dos Capacidade
Potência Corrente Método Corrente
Nº do de Fatores de correção condutores de
Quadro FP total fictícia de nominal do
circuito projeto (mm²) condução
(VA) (A) referência disjuntor (A)
(A) Temperatura Agrupamento F/N PE (A)
1 QDSUB1 0,85 14173 21,53 0,87 0,7 35,36 B1 10 10 50 25
2 QDSUB2 0,83 13116 19,93 0,87 0,7 32,72 B1 10 10 50 20
3 QDTER1 1,00 19297 29,32 0,87 1 33,70 D 10 10 50 32
4 QDTER2 0,80 25900 39,35 0,87 1 45,23 B1 10 10 50 40
5 QDTER3 0,93 23996 36,46 0,87 1 41,91 B1 10 10 50 40
6 QDH1 0,83 16546 25,14 0,87 1 28,90 B1 6 6 36 32
7 QDH2 0,82 12799 19,45 0,87 0,6 37,25 B1 10 10 50 20
8 QDH3 0,82 12549 19,07 0,87 0,6 36,53 B1 10 10 50 20
9 QDH4 0,82 18885 28,69 0,87 0,6 54,97 B1 16 16 68 32
10 QDME 0,80 62539 95,02 0,87 1 109,22 B1 50 50 134 100
11 QDBP 0,80 11726 17,82 0,87 0,6 34,13 B1 10 10 50 20
12 QDB 0,80 22837 34,70 0,87 0,7 56,97 B1 16 16 68 40
13 RESERVA 0,96 3438 5,22 0,87 0,8 7,50 B1 2,5 2,5 21 6
14 RESERVA 0,96 3438 5,22 0,87 0,8 7,50 B1 2,5 2,5 21 6
15 RESERVA 0,96 3438 5,22 0,87 0,8 7,50 B1 2,5 2,5 21 6
Fonte: os próprios autores
50
Tabela 39 – Dimensionamento dos condutores do QGBT pelo curto-circuito
Seção Seção
Nº do Potência Corrente de Corrente do Tempo de
Tipo FP mínima utilizada
circuito total (VA) projeto (A) disjuntor (A) atuação (s)
(mm²) (mm²)
1 QDSUB1 0,85 14173 21,53 25 0,02 9,16 10
2 QDSUB2 0,83 13116 19,93 20 0,02 9,16 10
3 QDTER1 1,00 19297 29,32 32 0,02 9,16 10
4 QDTER2 0,80 25900 39,35 40 0,02 9,16 10
5 QDTER3 0,93 23996 36,46 40 0,02 9,16 10
6 QDH1 0,83 16546 25,14 32 0,02 9,16 10
7 QDH2 0,82 12799 19,45 20 0,02 9,16 10
8 QDH3 0,82 12549 19,07 20 0,02 9,16 10
9 QDH4 0,82 18885 28,69 32 0,02 9,16 10
10 QDME 0,80 62539 95,02 100 0,02 9,16 10
11 QDBP 0,80 11726 17,82 20 0,02 9,16 10
12 QDB 0,80 22837 34,70 40 0,02 9,16 10
Fonte: os próprios autores
51
2.12.3.3. Circuitos terminais do QDT1
52
2.12.3.4. Circuitos terminais do QDT2
53
2.12.3.5. Circuitos terminais do QDT3
54
Tabela 49 – Dimensionamento dos condutores do QDT3 pela queda de tensão
Seção
Nº do Potência Corrente de Comprimento Queda de
Tipo FP utilizada
circuito total (VA) projeto (A) (m) tensão (%)
(mm²)
1 Ar-cond. 30000 0,98 2970 13,50 15,25 10 0,17
2 Ar-cond. 18000 0,97 1804 8,20 12,42 10 0,09
3 Ar-cond. 30000 0,98 2970 13,50 11,94 10 0,14
4 Ar-cond. 18000 0,97 1804 8,20 23,27 10 0,16
5 Ar-cond. 18000 0,97 1804 8,20 16,31 10 0,11
6 Ar-cond. 9000 0,98 836 3,80 5,37 10 0,02
7 Ar-cond. 18000 0,97 1804 8,20 30,45 10 0,21
8 Motor 1/3cv 0,99 506 2,30 45,3 10 0,09
9 Motor 1/3cv 0,99 506 2,30 40,61 10 0,08
10 Bomba 3/4cv 0,80 863 3,92 28,55 10 0,09
11 Bomba 1/2cv 0,80 575 2,61 28,55 10 0,06
12 Bomba 1/2Cv 0,80 575 2,61 41,35 10 0,09
Fonte: os próprios autores
55
Tabela 52 – Dimensionamento dos condutores do QDH1 pela queda de tensão
Seção
Nº do Potência Corrente de Comprimento Queda de
Tipo FP utilizada
circuito total (VA) projeto (A) (m) (mm²) tensão (%)
1 Iluminação 1 550 2,50 14,4 10 0,03
2 Iluminação 1 280 1,27 14,4 10 0,02
3 TUG 0,8 8000 36,36 14,4 10 0,44
4 Iluminação 1 455 2,07 14,4 10 0,03
Fonte: os próprios autores
56
2.12.3.8. Circuitos terminais do QDH3
Tabela 56 – Dimensionamento dos condutores do QDH3 pela capacidade de condução
Seção dos Corrente
Nº do Corrente Capacidade
Potência Fatores de correção Corrente Método condutores nominal
de de
circuito Tipo FP total fictícia de (mm²) do
projeto condução
(VA) (A) referência disjuntor
(A) Temperatura Agrupamento F/N PE (A)
(A)
1 Iluminação 1 550 2,50 0,87 0,7 4,11 B1 1,5 1,5 17,5 4
2 Iluminação 1 280 1,27 0,87 0,7 2,09 B1 1,5 1,5 17,5 2
3 TUG 0,8 5000 22,73 0,87 0,7 37,32 B1 6 6 41 25
5 RESERVA 0,8 2500 11,36 0,87 0,8 16,33 B1 2,5 2,5 24 13
6 RESERVA 0,8 2250 10,23 0,87 0,8 14,69 B1 2,5 2,5 24 13
7 RESERVA 0,8 2500 11,36 0,87 0,8 16,33 B1 2,5 2,5 24 13
8 RESERVA 0,8 1875 8,52 0,87 0,8 12,25 B1 2,5 2,5 24 10
58
Tabela 63 – Dimensionamento dos condutores do QDSUB1 pelo curto-circuito
Corrente
Corrente Tempo de Seção Seção
Nº do Potência do
Tipo FP de projeto atuação mínima utilizada
circuito total (VA) disjuntor (mm²)
(A) (s) (mm²)
(A)
1 Iluminação 0,97 1130 5,14 6 0,02 8,12 10
2 Iluminação 0,97 1054 4,79 6 0,02 8,12 10
3 Iluminação 0,97 1054 4,79 6 0,02 8,12 10
4 Iluminação 1 97 0,44 2 0,02 8,12 10
5 TUG 0,8 3800 17,27 20 0,02 8,12 10
Fonte: os próprios autores
59
Tabela 66 – Dimensionamento dos condutores do QDSUB2 pelo curto-circuito
Corrente
Corrente Tempo de Seção Seção
Nº do Potência do
Tipo FP de projeto atuação mínima utilizada
circuito total (VA) disjuntor (mm²)
(A) (s) (mm²)
(A)
1 Iluminação 0,97 680 3,09 4 0,02 7,29 10
2 Iluminação 0,97 604 2,75 4 0,02 7,29 10
3 Iluminação 0,97 604 2,75 4 0,02 7,29 10
4 Iluminação 0,97 58 0,26 2 0,02 7,29 10
5 TUG 0,8 3800 17,27 20 0,02 7,29 10
Fonte: os próprios autores
60
Tabela 69 – Dimensionamento dos condutores do QDBP pelo curto-circuito
Corrente
Corrente Tempo de Seção Seção
Nº do Potência do
Tipo FP de projeto atuação mínima utilizada
circuito total (VA) disjuntor
(A) (s) (mm²) (mm²)
(A)
Bomba
1 pressurização 0,8 1726 2,62 4 0,02 1,80 2,5
1 cv
Fonte: os próprios autores
61
Tabela 72 – Dimensionamento dos condutores do QDB pelo curto-circuito
Seção
Nº do Potência Corrente de Corrente do Tempo de Seção utilizada
Tipo FP mínima
circuito total (VA) projeto (A) disjuntor (A) atuação (s) (mm²)
(mm²)
Bomba
1 0,8 5754 8,74 10 0,02 7,29 10
recalque 5cv
Bomba
2 0,8 2302 3,50 4 0,02 7,29 10
drenagem 2cv
Bomba
3 recalque 5cv 0,8 5754 8,74 10 0,02 7,29 10
(reserva)
Bomba
4 drenagem 2cv 0,8 2302 3,50 4 0,02 7,29 10
(reserva)
Bomba ETE
5 0,8 1726 2,62 4 0,02 7,29 10
1,5cv
2.12.3.14. QDBI
Segundo a NT-003, o conjunto moto-bomba de incêndio do empreendimento
deve ser instalado após a medição e antes da proteção geral do condomínio e possuir
proteção independente dos centros de medição, de forma a permitir o desligamento de
todas as cargas sem interferir no circuito da bomba de incêndio.
2.12.3.14.1. Alimentador
O quadro de distribuição das bombas de incêndio (QDBI) está localizado na
cobertura, assim como as próprias bombas, está localizado na cobertura, porém seu
alimentador vem do centro de medição no térreo, pois está ligado conforme a NT-003.
Capacidade de condução
Somando vetorialmente as potências aparentes das bombas de incêndio
principais e reservas, tem-se a potência aparente total do QDBI. Assim, a corrente de
projeto é:
62
9206,25
= = 13,99
√3 ∙ 380
Foi considerada temperatura ambiente de 40°C, logo o fator de correção segundo
a tabela 40 da NBR 5410/08 é 0,87. Como esse alimentador subirá pelo shaft junto com
vários outros circuitos, considerou-se o pior fator de correção de agrupamento da
referência 1 tabela 42: 0,38. A corrente fictícia, então, é:
13,99
′= = 42,31
0,87 ∙ 0,38
Pela tabela 36, método B1 e 3 condutores carregados, a seção deve ser 10 mm²,
cuja capacidade de condução é 50 A.
Para o dispositivo de proteção (corrente nominal ID), tem-se a relação:
13,99 A < ID < 50 A
Assim, escolheu-se o disjuntor 3RV10 21-4AA10 da Siemens, cuja ID é 16 A,
capacidade de interrupção de 50 kA e tensão nominal 380 V (catálogo 13).
Queda de tensão
Pela planta, estima-se uma distância vertical de 59,9 m (vinte pavimentos e a
cobertura) do centro de medição ao QDBI. Aplicando esse valor juntamente com os
valores de resistência e reatância correspondentes à seção definida na equação 3,
calcula-se a queda de tensão. Considerando fator de potência 0,8, a queda de tensão é:
√3 ∙ 59,9 ∙ 13,99 ∙ (0,2221 ∙ 0,8 + 0,1207 ∙ 0,6)
∆VC = = 0,71 %
10 ∙ 1 ∙ 380
Sendo um valor muito baixo, a seção definida está adequada.
Curto-circuito
À montante do QDBI, está o transformador. Assim, a corrente de curto-circuito
dada pela equação 5 será a do secundário, isto é, 8,55 kA.
Pela curva dos disjuntores utilizados, obtém-se um tempo de atuação de 0,01 s.
Assim, aplicando os valores na equação 6:
√0,01 8,55
Sc = x = 7,49 ² 0,34
234+160 √log
234+70
63
2.12.3.14.2. Circuitos terminais
O método de dimensionamento foi o mesmo dos circuitos terminais dos demais
quadros do condomínio, explicado no item 2.12.3.2.
64
2.13. PADRÃO DE FORNECIMENTO DO EMPREENDIMENTO
(PMUC)
Como a demanda do empreendimento foi inferior a 300 kVA e todas as unidades
consumidoras nele contidas são atendidas em baixa tensão, a NT-C 003/2016 permite
que a ligação seja feita na rede externa de baixa tensão, ligada a um transformador da
concessionária na via pública compartilhado com outras unidades consumidoras. Este
transformador deve no mínimo 225 kVA com potência disponível igual ou superior a
demanda total do empreendimento, sendo necessário seu reforço em caso contrário.
A entrada de serviço, composta por ponto de ligação, ramal de ligação, ponto de
entrega e ramal de entrada; a medição e; a proteção geral serão definidas nos itens
seguintes.
2.13.1.2. Medição
Seguindo o que determina a NT-C 003/2016 no item 9, a medição das unidades
consumidoras desse empreendimento será individualizada e realizada somente em um
ponto.
O medidor e o disjuntor de cada UC serão instalados em módulos de medição
seguindo o padrão da ENEL e estes deverão ser marcados externamente e internamente
com a identificação da UC, de modo a facilmente identificá-la.
65
Os módulos serão agrupados em um único centro de medição (CM), pois o
empreendimento tem apenas 41 unidades consumidoras, ficando dentro do limite
máximo de medidores por CM definidos no item 9.5 da norma. A proteção geral do CM
será feita por disjuntor termomagnético tripolar de 350A, melhor descrito no item
2.10.1.4 deste relatório, instalado em módulo de distribuição padrão ENEL, junto aos
módulos de medição.
66
3. CONCLUSÕES
Neste relatório, constaram os procedimentos do projeto elétrico predial do
edifício Lilac, empreendimento da construtora Colmeia que já foi entregue, o que
significa que este trabalho possui apenas fins didáticos.
Inicialmente, trabalhou-se no apartamento-tipo, que é único. Realizou-se a
previsão de cargas de iluminação e de tomadas (de usos geral e específico) conforme a
NBR 5410/08 e, em seguida, o dimensionamento de todos os condutores e a divisão dos
circuitos terminais. Como a potência instalada do apartamento foi superior a 15 kW e
inferior a 75 kW, seu fornecimento foi trifásico e em baixa tensão, segundo a NT-003
da ENEL, que também foi utilizada para dimensionar o alimentador.
Em seguida, partiu-se para as cargas do condomínio, que são iluminação e
tomadas (de usos geral e específico) das áreas comuns, bombas e motores. Como a
NBR 5410/08 não versa sobre áreas externas de edifício, muitas cargas dessa etapa
foram determinadas pelo critério dos projetistas, que também foi utilizado para algumas
bombas, à luz dos respectivos catálogos de fabricantes. Como a potência instalada do
condomínio foi superior a 75 kW, foi calculada a demanda de acordo com a NT-003
para se determinar a corrente. Sendo esta inferior a 125 A, o condomínio ainda pode ser
atendido na baixa tensão junto com os apartamentos, com fornecimento também
trifásico.
Foi calculada, então, a demanda total do empreendimento, que é a soma da
demanda do conjunto de apartamentos multiplicada por um fator de segurança com a
demanda do condomínio, para determinação do padrão de fornecimento e do ramal de
entrada. Como esta foi inferior a 300 kVA, o PMUC será conectado à rede externa de
baixa tensão por meio de um transformador na via pública.
A divisão da instalação elétrica tanto do apartamento-tipo quanto do condomínio
nos respectivos quadros, subquadros e circuitos terminais foi feita buscando maior
praticidade na implementação física e otimização do uso.
O dimensionamento dos condutores foi realizado conforme os três critérios
determinados pela norma, sendo o de curto-circuito o que mais influenciou no tamanho
das seções, aumentando-as significativamente em relação ao critério da capacidade de
condução. Em contrapartida, praticamente não houve problemas com a queda de tensão.
67
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] ABNT NBR 5410:2004/08. Instalações Elétricas de Baixa Tensão. Rio de Janeiro,
2004.
[2] ENEL NT-C 003/2016 R-04.Fornecimento de energia elétrica a prédios de
múltiplas unidades consumidoras.
[3] Apostila motores e bombas. Disponível em:
<http://www.eletrotecnica.ufc.br/Apostila_Motores_Bombas.pdf> Acesso em 26 abr.
2017
[4] Manual de transporte vertical em edifícios – Atlas Schindler. Disponível em
<http://www.schindler.com/content/dam/web/br/PDFs/NI/manual-transporte-
vertical.pdf> Acesso em 26 abr. 2017
[5] Motobombas – Schneider. Disponível em:
<http://www.agrolinkholambra.com.br/pdf/bombas/schneider.pdf> Acesso em 26 abr.
2017.
[6] Manual do consumidor – Condicionador de ar Consul Split Bem-Estar Inverter.
Disponível em: <https://dr0ni321kumyw.cloudfront.net/wp-
content/uploads/2014/01/Manual_do_Consumidor-
_Split_Consul_Bem_Estar_Inverter1.pdf> Acesso em 06 mai. 2017.
[11] LG. Lava & Seca Top Gun 14Kg Aço escovado LG 6 motion. Disponível em:
<http://www.lg.com/br/lavadoras-de-roupas/lg-WD1014RD-A-7> Acesso em 10 mai.
2017.
68
[12] Portões Rossi. Disponível em:
<http://www.rossiportoes.com.br/upload/download/2015_07_09/motor-dz-36-kxh30fs-
v12-14-20150709094651.pdf> Acesso em 10 mai. 2017.
69
ANEXO A – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS
DIPOSITIVOS COMERCIAIS COMO REFERÊNCIA
Catálogo 1 – Condicionador de Ar Split Consul Inverter Frio - 220V
Fonte: [6]
70
Fonte: [14][15]
Fonte: [10]
71
Catálogo 4 – Máquina de lavar roupa LG 14 kg
Fonte: [11]
72
Catálogo 6 – Bombas de filtro para piscina Mark
Fonte: [8]
Fonte: [13]
73
Catálogo 8 – Disjuntor tripolar JFC3M350 Siemens
Fonte: [13]
Fonte: [13]
74
Catálogo 10 – Disjuntor QLH3 125 Siemens
Fonte: [13]
Fonte: [13]
75
Catálogo 12 – Disjuntores 3RV Siemens
Fonte: [13]
76
Catálogo 15 – Dispositivo DR 5SM2 345-0 Siemens
Fonte: [17]
Fonte: [16]
77
Catálogo 17 – DPS categoria III 5SD7464-1 Siemens
Fonte: [19]
78
Catálogo 18 – DPS categoria IV 5SD7413-1 Siemens
Fonte: [19]
79
ANEXO B – TABELAS NORMATIVAS
Tabela 1 – Trecho da tabela 36 da NBR 5410/08 (capacidades de condução de corrente)
Fonte: [1]
80
Fonte: [1]
Fonte: [1]
Fonte: [1]
81
Fonte: [2]
Fonte: [2]
Tabela 7 – Tabela 4 da NT-003 (fatores de demanda para aparelhos de ar-condicionado para uso
residencial)
Fonte: [2]
82
Fonte: [2]
Tabela 9 – Trecho da tabela 15 da NT-003 (cálculo da demanda dos apartamentos em função da área útil)
Fonte: [2]
Tabela 10 – Trecho da tabela 16 da NT-003 (fatores para diversificação de carga em função da quantidade
de apartamentos)
Fonte: [2]
83
Tabela 11 – Trecho da tabela 11 da NT-003 (ramal de ligação aéreo em baixa tensão)
Fonte: [2]
Tabela 12 – Fatores de correção para temperaturas ambientes diferentes de 30ºC para linhas não-
subterrâneas
Fonte: [1]
84
Tabela 13 – Fatores de correção aplicáveis a condutores agrupados em feixe (em linhas abertas ou
fechadas) e a condutores agrupados num mesmo plano, em camada única
Fonte: [1]
85