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ÍNDICE

Introdução

Gases

Riscos Atmosféricos

Monitorando o O²

Asfixiante Simples

Atmosfera de Risco

Monitorando Gases e Vapores

Inflamáveis

Limites de Inflamabilidade

Práticas Seguras

Gases Tóxicos

Avaliação Atmosférica

Propriedade do Gás

Eletricidade Estática

Aterramento

Detectores de Gás

NR 33

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INTRODUÇÃO

Os acidentes industriais têm sido discutidos sob várias óticas em razão do impacto causado à
sociedade incluindo-se o meio ambiente e, principalmente, os reflexos desses nas questões de
responsabilidade civil e imagem das empresas que os causaram. Em função desses impactos,
muitas ações foram tomadas, a princípio de cunho preventivo. O que se percebe claramente é
que essas empresas quando foram instaladas não se imaginava acidentes, e sim geração de
mão-de-obra, impostos, importância para o município, publicidade em razão do vulto da
empresa, e por aí vai.

As discussões mais técnicas envolvendo os riscos dos processos ou instalações e mesmo as


questões ambientais eram sempre “abafadas” em detrimento de outras mais relevantes, como
a famosa “geração de emprego e renda”. Em nosso país assistimos as empresas desmatando
o estado de Minas Gerais, a instalação de siderúrgica na margem do Paraíba do Sul, a
construção de represas de rejeitos no rio Pomba, entre Minas Gerais e Espírito Santo, a
construção da Cia carbonífera catarinense, em Santa Catarina e a lista segue extensa”.
Felizmente para uns e infelizmente para muitos nem sempre os acidentes ocorrem quando é
dada a partida na fábrica.

Muitas vezes esses ocorrem quase no final da vida útil dos empreendimentos. Não há uma
clara associação que possa relacionar a aplicação das medidas tomadas, movidas pela
mudança de legislação ou a adoção de normas mais restritivas e a redução dos acidentes. O
que se evidencia é que esse tipo de acidente, também denominado de acidentes maiores, tem
provocado severos danos ao meio ambiente muitos dos quais podem ser considerados
irreversíveis em períodos relativamente curtos, de 100 a 300 anos, ou seja, provocam danos
sentidos por várias gerações. Já se tentou por várias vezes entender a sistemática de
ocorrência de acidentes, buscando encontrar-se a “causa raiz” do problema. Isso porque se
atuando nesse nível reduzir-se-iam os impactos ou consequências das ocorrências a custos
menores. Todavia, a maior dificuldade, talvez, é que não haja uma simples causa e sim um
conjunto de causas, associadas ou em cadeia, daí a dificuldade de precisar-se a “causa raiz”.

O que de comum pode ser percebido é que a ação humana aparece em praticamente todas as
ocorrências, da mesma forma que o projeto ou o planejamento das ações. Dizem que é mais
fácil visualizar-se o dedo apontado do que para onde ele aponta. Ou seja, há uma grande
propensão não de se buscar as causas básicas, mas sim as causas intermediárias ou as
consequências.

3. Há uma enorme tendência das ocorrências de acidentes virem acompanhados de


custos.Quando não, pelo menos diretamente, o custo pode ser a paralisação das atividades
para os ajustes necessários ou a perda de matéria prima em processamento.
Simplificadamente os custos podem ser divididos em:

a) Custos diretor
b) Custos indiretos

Como custos diretos têm-se:

Despesas com a reparação das perdas; Despesas com reposição da “coisa em si” em
condições de funcionamento, da mesma maneira que se encontrava anteriormente à
ocorrência do acidente. Os custos indiretos são todos aqueles havidos para que a reparação
seja mais rápida e as perdas não sejam ampliadas. Por exemplo, quando o superpetroleiro da
Exxon atingiu os rochedos no canal de Valdez no Alasca, após haver sido carregado, do

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enorme rasgo em seu casco vazou grande quantidade de óleo espalhando-se pela superfície
do mar.

Naquela ocasião providenciou-se a contenção do óleo através de barreiras de contenção


específicas, para evitar o alastramento do óleo.Isso não foi o suficiente para evitar que o que já
havia sido espalhado pelas correntes marinhas e pelo vento e que não foram contidos pelas
barreiras atingisse as praias. Nesse caso, foram contratadas várias equipes para a remoção do
óleo no mar, sobre as areias, sobre as rochas e limpeza dos animais marinhos que
sobreviveram à catástrofe.

Pois bem, todas essas despesas incluindo-se as de manutenção das equipes no local foram as
despesas diretas. Além disso, a empresa recebeu multas e punições dos órgãos ambientais e
dos tribunais. Também teve sua imagem prejudicada o que e múltima análise prejudicou-a
inclusive reduzindo o valor de suas ações. Esse grupamento de despesas são as indiretas.

Através do exemplo acima se percebe que as despesas diretas são aquelas aplicadas
diretamente no controle do acidente ou na reparação direta das perdas e danos e as indiretas
as provocadas por terceiros como as promovidas pelos tribunais em busca de ressarcimento
por danos. O que há de comum em todos os acidentes é o de que as causas não podem ser
imputadas a um único fato em si. Assim, quais podem ser as causas? As causas podem ser
devido à falta ou falha de sistemas, componentes, processos, etc. como citados a seguir, entre
outros:

 Projeto das instalações;


 Engenharia do processo;
 Equipamentos ou sistemas;
 Construção ou montagem;
 Procedimentos de manutenção,
 Reparos ou substituição;
 Supervisão física e ou operacional.

GASES

Conhecendo nossos inimigos.


Gás = Chaos = Caos

Partículas se movimentando randomicamente e caoticamente, colidindo uma contra as outras e


contra as paredes de um recipiente ou lugar. Se dispersa e se mistura rapidamente em um
ambiente.

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RISCOS ATMOSFÉRICOS

A exata natureza do risco, depende do tipo de gás que está presente, mas em geral, nós
dividimos em três classes:

Inflamáveis
Metano, Butano, GLP, Gás Natural, Hidrogênio, Vapor de Gasolina, Alcool.

Tóxicos
Cloro, Amônia, Monóxido de Carbono, Gás Sulfídrico

Asfixiantes
Nitrogênio, Argônio, Dióxido de Carbono.

DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

AR ATMOSFÉRICO

O ar que respiramos é formado por:

78 % Nitrogênio

20,9 % Oxigênio

1% Argônio

0,1% Outros gases

= 100% em Volume

MONITORANDO O OXIGÊNIO

Níveis de Alarme

Os Alarmes de concentração de oxigênio devem ser ajustados para alarmar com valores
abaixo de 19,5 % e acima de 23 % em volume;

23,0% v/v;

20,9% v/v;

19,5% v/v.

Deficiência Oxigênio

(Efeitos)

IPVS = < 12,5% Volume ao nível do mar.

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Teores abaixo de 19,5% podem causar:

Alteração da respiração e estado emocional, fadiga anormal em qualquer atividade (12 a


16%),

Aumento da respiração e pulsação, coordenação motora prejudicada, euforia e possível dor de


cabeça (10 a 11%),

Náusea e vômitos, incapacidade de realizar movimentos, possível inconsciência, possível


colapso enquanto consciente mas sem socorro (6 a 10%),

(< 6%)= Respiração ofegante; paradas respiratórias seguidas de parada cardíaca; morte em
minutos.

Situações que podem causar a Deficiência Oxigênio

Combustão de Produtos inflamáveis:

Solda oxi-acetilênica;

Corte oxi-acetilênico;

Aquecimento com Chama;

Estanhagem;

Outros;

Situações que podem causar a Deficiência Oxigênio

Ação de bactérias:

Fermentação de materiais orgânicos em decomposição.

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Reações Químicas:

Oxidação de Superfícies e Secagem de pinturas.

Consumo Humano:

Muitas pessoas trabalhando pesado no interior do espaço confinado.

Gases Asfixiantes

Extinção por CO2, Inertização com Nitrogênio, Argônio.

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DIÓXIDO DE CARBONO

ASFIXIANTE SIMPLES

Aparência: Gás sem coloração e sem cheiro.

Onde encontramos:

 Processos de Combustão;
 Respiração de grãos e sementes;
 Inertização;
 Sistemas automáticos de extinção de incêndio;
 Resultante do processo;

Se Inalado causará vertigem, dor de cabeça, sonolência e perda dos sentidos. Pele cianótica
(ou azulada)

LIMITES DE TOLERÂNCIA E LIMITES DE INFLAMABILIDADE

Limites de Tolerância:
IPVS 40.000 ppm;
LT (BRA) 4.290 ppm;

LT-TWA(EUA) 5.000 ppm


Limites de inflamabilidade no ar:
NÃO É INFLAMÁVEL

Temperatura de ignição
NÃO É INFLAMÁVEL

Ponto de fulgor
NÃO PERTINENTE

Densidade relativa do vapor


1,53

GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS

Princípio da Combustão

Os Gases e Vapores Inflamáveis são substâncias que misturadas ao ar e recebendo calor


adequado entram em combustão.

PRODUTOS INFLAMÁVEIS

 Gás Natural;
 GLP (Gás Liquefeito de Petróleo);
 Metano (CH4);
 Butano(C4H10);
 THINNER; (líquido usado como solvente. É uma mistura de hidrocarbonetos derivada do
petróleo. É usado para fazer tintas e vernizes, e para limpar pincéis após o uso
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 Álcool;
 Gasolina.

NR 20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

20.3 Definições

20.3.1 Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60º C.

20.3.2 Gases inflamáveis: gases que inflamam com o ar a 20º C e a uma pressão padrão de
101,3 kPa.

MONITORANDO GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS

PRINCÍPIO DA COMBUSTÃO

Para que ocorra a combustão de um gás são necessárias três condições:

A presença de gás inflamável em quantidade suficiente;


A presença de ar em quantidade suficiente;
A presença de uma fonte de ignição;

LIMITES DE INFLAMABILIDADE

Par entendermos melhor os limites de inflamabilidade, tomamos como exemplo o


funcionamento de um motor a combustão:

A faísca é a fonte de ignição.

O combustível é comprimido até se tornar


vapor.
O oxigênio vai completar a mistura da câmara.

O motor não funcionará (não há combustão)


se:

 não houver faísca,


 não houver combustível.
 a mistura ar e combustível estiver
pobre ou rica.

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LIMITES DE INFLAMABILIDADE (L.I.I E L.S.I)

L.I.I. é o ponto onde existe a mínima concentração para que uma mistura de ar + gás/vapor se
inflame.

L.I.I. é o ponto onde existe a mínima concentração para que uma mistura de ar + gás/vapor se
inflame.

LIMITES DE INFLAMABILIDADE

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GASES TÓXICOS

Os gases tóxicos podem causar vários efeitos prejudiciais à saúde humana.


Os efeitos dos gases tóxicos no organismo humano dependem diretamente da concentração
(Risco Imediato) e do tempo de exposição –TWA (Efeito Cumulativo).

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MONITORANDO GASES TÓXICOS

Aparência:

Por não possuir cheiro, nem cor, podemos não perceber sua presença, não prevendo a
ventilação do local.

Onde encontramos:

 Resultado de queima incompleta de combustíveis;


 Fornos;
 Caldeiras;
 Solda;
 Motores a combustão;
 Geradores a diesel, gasolina;
 resultante do processo.

IPVS 1200 ppm


BRA 39 ppm
TLV(EUA) 25 ppm

Limites de inflamabilidade no ar:


LSI: 75 %
LII: 12 %

Temperatura de Ignição
609,3 °C

Ponto de fulgor
NÃO PERTINENTE

Densidade relativa do vapor


0,97

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CO – EFEITOS DA ASFIXIA BIOQUÍMICA

É absorvido pelo pulmão até 100 vezes mais rápido que o Oxigênio.

Sintomas:

Dor de cabeça;
Desconforto;
Tontura;
Confusão;
Tendência a cambalear;
Náuseas;
Vômitos;
Palpitação;
Inconsciência;
10.000 ppm
Fatal

Tratamento

Câmara Hiperbárica
Transfusão de Sangue

ERROS COMUNS

Não Medir CO Com Oxímetro


Por que não devemos medir gases tóxicos fazendo uso de apenas um oxímetro?

78 % N2
20,9% O2
1% Argônio
0,1 % Outros Gases
100% Ar Atmosférico

Se 1% de Gás Tóxico qualquer (10.000 ppm)


O2 cai para 20,6% v/v O2 (proporcional)
Alarme de O2 = 19,5%

TIPOS DE MONITORES PESSOAIS

MONITORES PESSOAIS FUNCIONAM ATRÁVES DE BATERIA E SÃO USADOS NO LADO


DE FORA DA ROUPA DO TRABALHADOR.

CO
IPVS  1.200 ppm
MORTE 10.000 ppm
H2S
IPVS 100 ppm
MORTE  500 a 700 ppm

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GAS SULFÍDRICO - H2S

Aparência:
Apresenta cheiro de ovo podre inibe o olfato após exposição.

Onde encontramos:
 industrias de papel
 águas subterrâneas
 água e esgoto
 decomposição de matéria orgânica vegetal e animal
 formação bacteriológica, atividade da bactéria redutora de sulfato – BRS, no interior do
reservatório...
 reservatórios de petróleo e nos campos onde há injeção de água do mar.
 mecanismos de dissolução de sulfetos minerais,

Limites de Tolerância

IPVS 100 ppm


BRA 8 ppm
TLV(EUA) 10 ppm

Limites de Inflamabilidade no ar:

LSI: 45%
LII: 4,3%

Densidade relativa do vapor


1,2

Temperatura de ignição
260,2 °C

Ponto de fulgor
GÁS INFLAMÁVEL

Considerado um dos piores agentes ambientais agressivos ao ser humano.

Sintomas:

Irritação dos olhos, garganta e pulmões


Tosse
Perda da consciência
Paralisia respiratória

1.000 ppm
Fatal

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AMÔNIA - NH3

Aparência:
Sem cor e Cheiro forte e irritante.

Onde encontramos:
 industrias de frigoríficos, na refrigeração.
 Fabricação de fertilizantes
 Fabricação de cerâmicas,
 corantes e fitas para escrever ou imprimir,
 na saponificação de gorduras e óleos.
 agente neutralizador na indústria de petróleo e
 como preservativo do látex.

LIMITES DE TOLERÂNCIA

IPVS 300 ppm


BRA 20 ppm
TLV(EUA) 25 ppm

Limites de Inflamabilidade no ar:


LSI: 27,0%
LII: 15,5%

Temperatura de ignição
651,0 °C

Ponto de fulgor
NÃO É INFLAMÁVEL NA FORMA ANIDRA

Densidade relativa do vapor


0,6

SINTOMAS

Inalação
 dificuldades respiratórias, broncoespasmo,
 queimadura da mucosa nasal, faringe e laringe,
 dor no peito e edema pulmonar.

Ingestão
 Náusea e vômitos
 inchação nos lábios, boca e laringe.

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Contato com a pele


dor, eritema e vesiculação.

Concentrações mais altas


conjuntivite, erosão na córnea e cegueira temporária ou permanente.

Reações tardias
fibrose pulmonar, catarata e atrofia da retina.

2.500 ppm
Fatal
Em altas concentrações, pode haver necrose dos tecidos e queimaduras profundas.

AVALIAÇÃO ATMOSFÉRICA

PROPRIEDADE DOS GASES

Outras propriedades importantes que temos que conhecer:

 Densidade
 Ponto de Fulgor

Temperatura de Auto-Ignição

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PROPRIEDADES DO GÁS DENSIDADE

Conhecer a densidade de um gás é importante para podermos identificar se este gás, ao vazar,
irá subir, ou depositar-se nas partes mais baixas do ambiente.

Densidade do ar = 1

Densidade < 1
Gás mais leve que o ar
Densidade > 1
Gás mais pesado que o ar

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PROPRIEDADES DO GÁS PONTO DE FULGOR


(FLASH POINT)

Ponto de Fulgor é a menor temperatura na qual um liquido libera vapor/gás em quantidade


suficiente para formar uma mistura inflamável.
Nesta temperatura a quantidade de vapor não é suficiente para assegurar uma combustão
contínua. Forma-se uma chama rápida(Flash).

TEMPERATURA DE AUTO IGNIÇÃO

Auto Ignição é a temperatura na qual uma concentração de gás inflamável explode sem a
presença de uma fonte de ignição.

FONTES DE IGNIÇÃO - ELETRICIDADE ESTÁTICA

Electricidade estática é toda forma de eletricidade que está em equilíbrio, ou seja, não está se
movendo de um corpo para outro. Quando a eletricidade está em movimento, ela é chamada
de eletricidade dinâmica.
Um erro muito comum é confundir eletricidade estática com a eletricidade gerada por fricção.
Isto porque a eletricidade, gerada por qualquer meio, se for posta em movimento, ou seja,
atravessar algum condutor, deve ser considerada eletricidade dinâmica.

FONTES DE IGNIÇÃO ATERRAMENTO

O aterramento deve limitar a tensão (“voltagem”) que pode estar presente entre a carcaça
metálica de um equipamento com falha de isolamento e a estrutura da plataforma. A corrente
deve ser drenada pelo cabo de aterramento ao invés de circular pelo corpo de uma pessoa que
possa estar em contacto com o equipamento.

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Fornecer um caminho de baixa resistência ou baixa impedância para as correntes de falha


(curto-circuito) para a “terra”.

Cargas estáticas acumuladas em vasos, tubulações que manuseiem fluidos inflamáveis devem
ser escoadas para a estrutura da plataforma, eliminando possíveis fontes de ignição.

Tensões induzidas em elementos metálicos, como trechos de tubulação, trança metálica de


cabos elétricos, etc., devem ser eliminadas, referenciado-as ao terra.
Aterramento destinado à compatibilidade eletromagnética (CEM) para evitar interferências
de/para equipamentos eletrônicos sensíveis.
Aterramento para circuitos intrinsecamente seguros, que deve assegurar potencial de terra e
proteção em caso de falha nos sistemas intrinsecamente seguros.
Deve ser independente do aterramento de segurança.

DETECTORES DE GASES

Utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme, calibrado e


protegido contra emissões eletromagnéticas ou interferências de rádio-freqüência;

EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS PARA ÁREAS CLASSIFICADAS

Certificação Inmetro

Em áreas classificadas os equipamentos devem estar certificados ou possuir documento


contemplado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - INMETRO
A Portaria INMETRO 176, de 17/12/2000 – Determina a CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA dos
Equipamentos Elétricos para trabalho em atmosferas explosivas.

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PRINCÍPIOS DE MEDIÇÃO

Sensores Eletroquímicos
(Gases Tóxicos)

Sensores Catalíticos
(Gases Inflamáveis)

Infra-vermelho
(Gases Inflamáveis – Hidrocarbonetos)

Eletroquímico

São os mais confiáveis para a medição de gases tóxicos (H2S,CO,NH3, Cloro...), por
apresentarem alta seletividade, baixo efeito as variações de umidade e temperatura.

Limitações:
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Vida útil de 2 anos, necessidade de calibrações periódicas, contaminação por outros gases,
sensibilidade cruzada e saturação à grandes concentrações.

Eletroquímico

Princípio de Funcionamento

O Eletrólito reage com o gás detectado e inicia um processo de migração de íons entre
eletrodos, provocando uma diferença de potencial (mV).

Catalítico

Utilizado nos detectores para a medição de gases inflamáveis e Hidrocarbonetos, Hidrogênio,


Gasolina,GLP, Gás Natural.

Nas unidades Offshore é usado para medição de Hidrogênio, nas salas de baterias.

Limitações

Vida útil limitada de 2 a 3 anos, necessidade de calibrações periódicas.

• Envenenamento por altas concentrações de compostos sulfurosos, fosforosos e


chumbo.
• É inibido por produto clorados e fluorados, bem como produtos que contenham silicone.
• Satura em grandes concentrações de HC.

Utiliza-se do princípio de combustão.


[
Dentro de uma pequena câmara porosa, um filamento metálico é embebido com catalizador. A
combustão acontece quando o gás inflamável encontra este filamento, que está energizado. A
temperatura é elevada a aprox. 400 graus dentro da câmara. A elevação da temperatura, altera
a resistência de um dos elementos, desequilibrando a ponte de Wheatstone.
Proporcionalmente a corrente deste circuito é alterada. Este sinal elétrico é tratado de forma
que seja feita a medida de 0 a 100% L.I.I.

Reação de combustão

CH4(g) + O2 (g)  CO2 (g) + 2 H2O


Por funcionar pelo princípio de combustão, é necessário que exista o oxigênio para seu
funcionamento. Em atmosferas inertes - Sem Oxigênio - não há medição.

Infra-Vermelho
O principio de Detecção Pontual Infravermelho é baseado na absorção de Hidrocarbonetos
através da luz infravermelha em uma comprimento de Onda específico.
O desenho ao lado é usado para ilustrar o comprimento de onda típico usado em detectores
pontuais.

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TESTE DE RESPOSTA DOS DETECTORES

Testar os equipamentos de medição antes de cada utilização


Consiste em testar os sensores com gás padrão, assegurando que estes respondem à
presença de gás.
Esta é a única maneira segura de garantir que os sensores estão ativos.
É de fundamental importância testar os sensores antes de cada aplicação.

1. Ajuste de Zero (referência na atmosfera).


2. Confinar Sensores e Aplicar Gás (0,5 litros/min).
3. Aguardar estabilizar a leitura.
4. Parar Gás – Aguardar retorno ao valor da atmosfera.
5. Ver tela de Pico.

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Teste de Resposta

Gás Resultado Resultado


Padrão (1) (2)
Gases Range (-10%) (+10%)
(Incertez
a= ±10%)
Oxigênio 0 a 25% 13,5 15 16,5
Vol.

Inflamáveis 0 a 100% 45 50 55
LII

Monóxido de 0 a 500 90 100 110


Carbono ppm

H2S 0 a 100 36 40 44
ppm

TÉCNICAS DE MEDIÇÃO

33.3.2.3 As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do espaço confinado.
Antes de Entrar (do lado de fora)
Medir ( Succionar a amostra ), em diferentes “alturas” antes de entrar no Espaço Confinado.

Bomba Elétrica -Automática Bomba Manual

MEDIR CONTINUAMENTE

Monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os


trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar se as
condições de acesso e permanência são seguras;
Permanentemente durante a execução dos trabalhos no Espaço Confinado.

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Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em trabalhos à


quente, tais como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama
aberta, faíscas ou calor.

33.3.2.5
Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de inundação, soterramento, engolfamento,
incêndio, choques elétricos, eletricidade estática, queimaduras, quedas, escorregamentos,
impactos, esmagamentos, amputações e outros que possam afetar a segurança e saúde dos
trabalhadores.

VENTILAÇÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS

Situações de Risco

e) implementar medidas necessárias para eliminação ou controle dos riscos atmosféricos em


espaços confinados;

g) manter as condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a realização dos


trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado;

O monitoramento atmosférico pode indicar em um Espaço Confinado diversas situações de


risco, tais como:

 deficiência de oxigênio,
 presença de gases tóxicos,
 presença de gases ou vapores inflamáveis,
 elevação de temperatura, entre outras...

Objetivo

A ventilação visa restabelecer a condição atmosférica compatível com a saúde humana,


reduzindo as concentrações de substâncias tóxicas presentes no Espaço Confinado,

...bem como manter a concentração de gases ou vapores inflamáveis abaixo da faixa de


explosividade.

Definição

Ventilação é o procedimento de movimentar continuamente uma atmosfera limpa para dentro


do espaço confinado.

Existem alguns tipos de ventilação mecânica que são:

 Insuflação
 Exaustão
 Combinado

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GRAUS DE VENTILAÇÃO

É um conceito qualitativo que define se a intensidade de ventilação diminuirá ou não o Grau de


risco do Espaço Confinado.

O Grau de Ventilação está relacionadoa velocidade do Insuflador/Exaustor e o número de


trocas de ar desejadas por unidade de tempo.

Ventilação Grau Alto (VA):


Redução Instantânea do EC.
Ventilação Grau Médio (VM):
Adequação do EC após 6 trocas de ar por hora
Ventilação Grau Baixo (VB):
Adequação do EC menor que 6 trocas de ar por hora

Equipamentos
Ventilador/Exaustor

Normalmente, possuem dupla função, dependendo de qual extremidade está conectado o duto
de ventilação, podemos ter insuflador ou exaustor.

Considerar ainda:
 Capacidade de Fluxo (Vazão)
 Curva Vazão x Pressão
 Alimentação (Elétrico ou Combustível)
 Certificado para área classificada. (Exd – Exi)
 Peso
 Mobilidade
 Nível de Ruído

DUTOS

São utilizados para direcionar o fluxo de ar entre insuflador


e espaço confinado.

São normalmente flexíveis e podem ser sanfonados para


facilitar manuseio e guarda.

Deve ser dimensionado levando em consideração seu


diâmetro e comprimento a alcançar.

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CUIDADOS IMPORTANTES

Entrada de ar fresco e limpo:

 O insuflador deve estar posicionado com o lado de aspiração direcionado para fora e
afastado da entrada do espaço confinado.
 Devemos verificar se o insuflador não está posicionado de modo a aspirar o ar expelido
e enviá-lo de volta para o espaço confinado.

Aterramento

 Devemos verificar o aterramento dos dutos para evitar a possibilidade de explosão por
carga estática.

EXERCÍCIO
Desenvolva e explique o exemplo a seguir:

1- Que tipo de Método de Ventilação se utilizará?


2- Qual o Grau de Ventilação que se caracterizará? (VA, VM ou VB)
3- Como proceder para liberação do Tanque?

Tanque de 32x10x8 metros com uma entrada de 1,5 metros de diâmetro e um respiro de 0,40
metros

Nível dos Gases detectados:

O2 = 19,7%,
Inflamáveis = 7% LIE (Escala Metano),
CO = 0 ppm e
H2S = 18 ppm

MATERIAL DISPONÍVEL

02 Ventiladores de 2.400 m3/hora


04 Lances de Mangueiras de 10 metros com 0,5 m de diâmetro e 02 emendas para
mangueiras.

RESPOSTA

1- Se utilizará o método combinado, e lembre-se de monitoramento contínuo do tanque.


2- Volume do tanque= 32mx10mx8m= 2.560 m3
Capacidade máxima dos ventiladores: 02 VENTILADORES (1 insuflando e o outro exaurindo
com total de 2.400 m3/hora).
VA não é o grau para espaço confinado
VM > 6x volume do tanque por hora
VM > (6 x 2560 m3)/hora = 15.360 m3/hora
Como 2.560 m3/hora < 15.360 m3/hora (VM NÃO É GRAU DE VENTILAÇÃO)
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Portanto será VB com tempo de ventilação para garantir 6 vezes o volume do tanque:
Tempo = 15.360 m3 / 2.400 m3/hora = 6,4 horas.

3- após 6,4 horas monitorar e garantir que os níveis de gases sejam zero para inflamáveis, CO,
e H2S e 20,9% para oxigênio.

Lembre-se de que após atingir estes valores, e, caso da necessidade de ingresso no EC, deve-
se ventilar continuamente e monitorar o ambiente conforme procedimentos estabelecidos pela
NBR 14787.

OUTROS EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO, MONITORAMENTO E PROTEÇÃO


RESPIRATÓRIA

SCBA são aparelhos de respiração portáteis, permitindo o usuário fazer movimentos sem
restrições para realizar tarefas de curto prazo;
Fontes de aprox. 30 min. a 60 min. de ar comprimido;
Trabalho físico pesado vai consumir o ar disponível mais rapidamente.

Será equipado com um alarme que avisa o utilizador quando um ¼ do fornecimento de ar.
Quando o alarme tocar, você deve deixar a área imediatamente.
Os seguintes passos devem ser observados ao fazer o uso do Conjunto Autônomo:

*Prepare o Equipamento;
*Vestir o Cilindro;
*Vestir a peça facial;
*Conecte o regulador;
*Verifique o alarme.

EQUIP. AUTONOMO DE RESPIRACAO PARA EVACUACAO DE


EMERGENCIA (ELSA).

ELSA é um dispositivo de proteção respiratória leve e portátil, que


permitirá o pessoal escapar rapidamente de uma atmosfera tóxica.
Consiste em uma peça de pressão positiva face (capa) ligada a um
cilindro de emergência de fuga / saída.

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A unidade de ELSA é a seguinte:

*Fins de emergência SOMENTE;


*E nunca deve ser usado para conduzir o trabalho em um ambiente perigoso.

Os procedimentos a seguir devem ser observadas para operar um ELSA:

*Prepare o Equipamento;
*Vestir o ELSA;
*Vestir a peça rosto (capa);
*Evacuar imediatamente a área.

CONJUNTO DE AR RESPIRÁVEL POR LINHA AUTÔNOMA (CARLA).

Um sistema CARLA consiste em:

*Peça facial com pressão positiva;


*Regulador de pressão;
*Cilindro de escapamento;
*Linhas aereas;
*Fornecimento de ar à distância (cilindros / compressor).

O sistema CARLA permite ao utilizador realizar atividades em um ambiente tóxico durante


longos períodos de tempo. A saída / escapamento do cilindro de suprimento de ar é para os
casos de emergência e só deve ser usado para realizar o trabalho em um ambiente perigoso.

O procedimento a seguir deve ser seguido pelo uso da CARLA:

1) Prepare o Equipamento;
2) Coloque em CARLA;
3) Conecte as Linhas de ar;
4) Colocar a mascara;
5) Verifique Selo de Máscara.

COMPRESSOR CAVALETE FILTRANTE MANGUEIRA ATÓXICA CARLA

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Gás Tester

Monitores pessoais funcionam atráves de bateria e são usados no lado de fora da roupa do
trabalhador.

H2S monitor

Um alarme sonoro, visual e vibratório ocorre para alertar o trabalhador quando a concentração
de h2s atinge o limite de 8 ppm.

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Gás Tester

Mix Gas Monitor

Um alarme sonoro, visual e vibratório ocorre para alertar o trabalhador quando a concentração
dos gases atinge o limite de tolerancia indicado na configuracao no monitor.

MONITORES FIXOS CONTÍNUOS

Consistem em um controlador central conectado a um sistema de alarme sonoro e visual


externo.
possui vários sensores fixos e/ou remotos colocados estrategicamente ao redor do local.

FIXED SENSOR H2S AND CO2

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LUZES E SOM

Normalmente, se 8ppm forem detectados as luzes de alerta e alarme irão soar.

PAINEL DE CONTROLE

Normalmente, se 8ppm forem detectados as luzes de alerta e alarme irão soar.

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Gás Tester

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