0
Gás Tester
ÍNDICE
Introdução
Gases
Riscos Atmosféricos
Monitorando o O²
Asfixiante Simples
Atmosfera de Risco
Inflamáveis
Limites de Inflamabilidade
Práticas Seguras
Gases Tóxicos
Avaliação Atmosférica
Propriedade do Gás
Eletricidade Estática
Aterramento
Detectores de Gás
NR 33
1
Gás Tester
INTRODUÇÃO
Os acidentes industriais têm sido discutidos sob várias óticas em razão do impacto causado à
sociedade incluindo-se o meio ambiente e, principalmente, os reflexos desses nas questões de
responsabilidade civil e imagem das empresas que os causaram. Em função desses impactos,
muitas ações foram tomadas, a princípio de cunho preventivo. O que se percebe claramente é
que essas empresas quando foram instaladas não se imaginava acidentes, e sim geração de
mão-de-obra, impostos, importância para o município, publicidade em razão do vulto da
empresa, e por aí vai.
Muitas vezes esses ocorrem quase no final da vida útil dos empreendimentos. Não há uma
clara associação que possa relacionar a aplicação das medidas tomadas, movidas pela
mudança de legislação ou a adoção de normas mais restritivas e a redução dos acidentes. O
que se evidencia é que esse tipo de acidente, também denominado de acidentes maiores, tem
provocado severos danos ao meio ambiente muitos dos quais podem ser considerados
irreversíveis em períodos relativamente curtos, de 100 a 300 anos, ou seja, provocam danos
sentidos por várias gerações. Já se tentou por várias vezes entender a sistemática de
ocorrência de acidentes, buscando encontrar-se a “causa raiz” do problema. Isso porque se
atuando nesse nível reduzir-se-iam os impactos ou consequências das ocorrências a custos
menores. Todavia, a maior dificuldade, talvez, é que não haja uma simples causa e sim um
conjunto de causas, associadas ou em cadeia, daí a dificuldade de precisar-se a “causa raiz”.
O que de comum pode ser percebido é que a ação humana aparece em praticamente todas as
ocorrências, da mesma forma que o projeto ou o planejamento das ações. Dizem que é mais
fácil visualizar-se o dedo apontado do que para onde ele aponta. Ou seja, há uma grande
propensão não de se buscar as causas básicas, mas sim as causas intermediárias ou as
consequências.
a) Custos diretor
b) Custos indiretos
Despesas com a reparação das perdas; Despesas com reposição da “coisa em si” em
condições de funcionamento, da mesma maneira que se encontrava anteriormente à
ocorrência do acidente. Os custos indiretos são todos aqueles havidos para que a reparação
seja mais rápida e as perdas não sejam ampliadas. Por exemplo, quando o superpetroleiro da
Exxon atingiu os rochedos no canal de Valdez no Alasca, após haver sido carregado, do
2
Gás Tester
enorme rasgo em seu casco vazou grande quantidade de óleo espalhando-se pela superfície
do mar.
Pois bem, todas essas despesas incluindo-se as de manutenção das equipes no local foram as
despesas diretas. Além disso, a empresa recebeu multas e punições dos órgãos ambientais e
dos tribunais. Também teve sua imagem prejudicada o que e múltima análise prejudicou-a
inclusive reduzindo o valor de suas ações. Esse grupamento de despesas são as indiretas.
Através do exemplo acima se percebe que as despesas diretas são aquelas aplicadas
diretamente no controle do acidente ou na reparação direta das perdas e danos e as indiretas
as provocadas por terceiros como as promovidas pelos tribunais em busca de ressarcimento
por danos. O que há de comum em todos os acidentes é o de que as causas não podem ser
imputadas a um único fato em si. Assim, quais podem ser as causas? As causas podem ser
devido à falta ou falha de sistemas, componentes, processos, etc. como citados a seguir, entre
outros:
GASES
3
Gás Tester
RISCOS ATMOSFÉRICOS
A exata natureza do risco, depende do tipo de gás que está presente, mas em geral, nós
dividimos em três classes:
Inflamáveis
Metano, Butano, GLP, Gás Natural, Hidrogênio, Vapor de Gasolina, Alcool.
Tóxicos
Cloro, Amônia, Monóxido de Carbono, Gás Sulfídrico
Asfixiantes
Nitrogênio, Argônio, Dióxido de Carbono.
DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO
AR ATMOSFÉRICO
78 % Nitrogênio
20,9 % Oxigênio
1% Argônio
= 100% em Volume
MONITORANDO O OXIGÊNIO
Níveis de Alarme
Os Alarmes de concentração de oxigênio devem ser ajustados para alarmar com valores
abaixo de 19,5 % e acima de 23 % em volume;
23,0% v/v;
20,9% v/v;
19,5% v/v.
Deficiência Oxigênio
(Efeitos)
4
Gás Tester
(< 6%)= Respiração ofegante; paradas respiratórias seguidas de parada cardíaca; morte em
minutos.
Solda oxi-acetilênica;
Corte oxi-acetilênico;
Estanhagem;
Outros;
Ação de bactérias:
5
Gás Tester
Reações Químicas:
Consumo Humano:
Gases Asfixiantes
6
Gás Tester
DIÓXIDO DE CARBONO
ASFIXIANTE SIMPLES
Onde encontramos:
Processos de Combustão;
Respiração de grãos e sementes;
Inertização;
Sistemas automáticos de extinção de incêndio;
Resultante do processo;
Se Inalado causará vertigem, dor de cabeça, sonolência e perda dos sentidos. Pele cianótica
(ou azulada)
Limites de Tolerância:
IPVS 40.000 ppm;
LT (BRA) 4.290 ppm;
Temperatura de ignição
NÃO É INFLAMÁVEL
Ponto de fulgor
NÃO PERTINENTE
Princípio da Combustão
PRODUTOS INFLAMÁVEIS
Gás Natural;
GLP (Gás Liquefeito de Petróleo);
Metano (CH4);
Butano(C4H10);
THINNER; (líquido usado como solvente. É uma mistura de hidrocarbonetos derivada do
petróleo. É usado para fazer tintas e vernizes, e para limpar pincéis após o uso
7
Gás Tester
Álcool;
Gasolina.
20.3 Definições
20.3.1 Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60º C.
20.3.2 Gases inflamáveis: gases que inflamam com o ar a 20º C e a uma pressão padrão de
101,3 kPa.
PRINCÍPIO DA COMBUSTÃO
LIMITES DE INFLAMABILIDADE
8
Gás Tester
L.I.I. é o ponto onde existe a mínima concentração para que uma mistura de ar + gás/vapor se
inflame.
L.I.I. é o ponto onde existe a mínima concentração para que uma mistura de ar + gás/vapor se
inflame.
LIMITES DE INFLAMABILIDADE
9
Gás Tester
10
Gás Tester
GASES TÓXICOS
11
Gás Tester
Aparência:
Por não possuir cheiro, nem cor, podemos não perceber sua presença, não prevendo a
ventilação do local.
Onde encontramos:
Temperatura de Ignição
609,3 °C
Ponto de fulgor
NÃO PERTINENTE
12
Gás Tester
É absorvido pelo pulmão até 100 vezes mais rápido que o Oxigênio.
Sintomas:
Dor de cabeça;
Desconforto;
Tontura;
Confusão;
Tendência a cambalear;
Náuseas;
Vômitos;
Palpitação;
Inconsciência;
10.000 ppm
Fatal
Tratamento
Câmara Hiperbárica
Transfusão de Sangue
ERROS COMUNS
78 % N2
20,9% O2
1% Argônio
0,1 % Outros Gases
100% Ar Atmosférico
CO
IPVS 1.200 ppm
MORTE 10.000 ppm
H2S
IPVS 100 ppm
MORTE 500 a 700 ppm
13
Gás Tester
Aparência:
Apresenta cheiro de ovo podre inibe o olfato após exposição.
Onde encontramos:
industrias de papel
águas subterrâneas
água e esgoto
decomposição de matéria orgânica vegetal e animal
formação bacteriológica, atividade da bactéria redutora de sulfato – BRS, no interior do
reservatório...
reservatórios de petróleo e nos campos onde há injeção de água do mar.
mecanismos de dissolução de sulfetos minerais,
Limites de Tolerância
LSI: 45%
LII: 4,3%
Temperatura de ignição
260,2 °C
Ponto de fulgor
GÁS INFLAMÁVEL
Sintomas:
1.000 ppm
Fatal
14
Gás Tester
AMÔNIA - NH3
Aparência:
Sem cor e Cheiro forte e irritante.
Onde encontramos:
industrias de frigoríficos, na refrigeração.
Fabricação de fertilizantes
Fabricação de cerâmicas,
corantes e fitas para escrever ou imprimir,
na saponificação de gorduras e óleos.
agente neutralizador na indústria de petróleo e
como preservativo do látex.
LIMITES DE TOLERÂNCIA
Temperatura de ignição
651,0 °C
Ponto de fulgor
NÃO É INFLAMÁVEL NA FORMA ANIDRA
SINTOMAS
Inalação
dificuldades respiratórias, broncoespasmo,
queimadura da mucosa nasal, faringe e laringe,
dor no peito e edema pulmonar.
Ingestão
Náusea e vômitos
inchação nos lábios, boca e laringe.
15
Gás Tester
Reações tardias
fibrose pulmonar, catarata e atrofia da retina.
2.500 ppm
Fatal
Em altas concentrações, pode haver necrose dos tecidos e queimaduras profundas.
AVALIAÇÃO ATMOSFÉRICA
Densidade
Ponto de Fulgor
Temperatura de Auto-Ignição
16
Gás Tester
Conhecer a densidade de um gás é importante para podermos identificar se este gás, ao vazar,
irá subir, ou depositar-se nas partes mais baixas do ambiente.
Densidade do ar = 1
Densidade < 1
Gás mais leve que o ar
Densidade > 1
Gás mais pesado que o ar
17
Gás Tester
Auto Ignição é a temperatura na qual uma concentração de gás inflamável explode sem a
presença de uma fonte de ignição.
Electricidade estática é toda forma de eletricidade que está em equilíbrio, ou seja, não está se
movendo de um corpo para outro. Quando a eletricidade está em movimento, ela é chamada
de eletricidade dinâmica.
Um erro muito comum é confundir eletricidade estática com a eletricidade gerada por fricção.
Isto porque a eletricidade, gerada por qualquer meio, se for posta em movimento, ou seja,
atravessar algum condutor, deve ser considerada eletricidade dinâmica.
O aterramento deve limitar a tensão (“voltagem”) que pode estar presente entre a carcaça
metálica de um equipamento com falha de isolamento e a estrutura da plataforma. A corrente
deve ser drenada pelo cabo de aterramento ao invés de circular pelo corpo de uma pessoa que
possa estar em contacto com o equipamento.
18
Gás Tester
Cargas estáticas acumuladas em vasos, tubulações que manuseiem fluidos inflamáveis devem
ser escoadas para a estrutura da plataforma, eliminando possíveis fontes de ignição.
DETECTORES DE GASES
Certificação Inmetro
19
Gás Tester
PRINCÍPIOS DE MEDIÇÃO
Sensores Eletroquímicos
(Gases Tóxicos)
Sensores Catalíticos
(Gases Inflamáveis)
Infra-vermelho
(Gases Inflamáveis – Hidrocarbonetos)
Eletroquímico
São os mais confiáveis para a medição de gases tóxicos (H2S,CO,NH3, Cloro...), por
apresentarem alta seletividade, baixo efeito as variações de umidade e temperatura.
Limitações:
20
Gás Tester
Vida útil de 2 anos, necessidade de calibrações periódicas, contaminação por outros gases,
sensibilidade cruzada e saturação à grandes concentrações.
Eletroquímico
Princípio de Funcionamento
O Eletrólito reage com o gás detectado e inicia um processo de migração de íons entre
eletrodos, provocando uma diferença de potencial (mV).
Catalítico
Nas unidades Offshore é usado para medição de Hidrogênio, nas salas de baterias.
Limitações
Reação de combustão
Infra-Vermelho
O principio de Detecção Pontual Infravermelho é baseado na absorção de Hidrocarbonetos
através da luz infravermelha em uma comprimento de Onda específico.
O desenho ao lado é usado para ilustrar o comprimento de onda típico usado em detectores
pontuais.
21
Gás Tester
22
Gás Tester
Teste de Resposta
Inflamáveis 0 a 100% 45 50 55
LII
H2S 0 a 100 36 40 44
ppm
TÉCNICAS DE MEDIÇÃO
33.3.2.3 As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do espaço confinado.
Antes de Entrar (do lado de fora)
Medir ( Succionar a amostra ), em diferentes “alturas” antes de entrar no Espaço Confinado.
MEDIR CONTINUAMENTE
23
Gás Tester
33.3.2.5
Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de inundação, soterramento, engolfamento,
incêndio, choques elétricos, eletricidade estática, queimaduras, quedas, escorregamentos,
impactos, esmagamentos, amputações e outros que possam afetar a segurança e saúde dos
trabalhadores.
Situações de Risco
deficiência de oxigênio,
presença de gases tóxicos,
presença de gases ou vapores inflamáveis,
elevação de temperatura, entre outras...
Objetivo
Definição
Insuflação
Exaustão
Combinado
24
Gás Tester
GRAUS DE VENTILAÇÃO
Equipamentos
Ventilador/Exaustor
Normalmente, possuem dupla função, dependendo de qual extremidade está conectado o duto
de ventilação, podemos ter insuflador ou exaustor.
Considerar ainda:
Capacidade de Fluxo (Vazão)
Curva Vazão x Pressão
Alimentação (Elétrico ou Combustível)
Certificado para área classificada. (Exd – Exi)
Peso
Mobilidade
Nível de Ruído
DUTOS
25
Gás Tester
CUIDADOS IMPORTANTES
O insuflador deve estar posicionado com o lado de aspiração direcionado para fora e
afastado da entrada do espaço confinado.
Devemos verificar se o insuflador não está posicionado de modo a aspirar o ar expelido
e enviá-lo de volta para o espaço confinado.
Aterramento
Devemos verificar o aterramento dos dutos para evitar a possibilidade de explosão por
carga estática.
EXERCÍCIO
Desenvolva e explique o exemplo a seguir:
Tanque de 32x10x8 metros com uma entrada de 1,5 metros de diâmetro e um respiro de 0,40
metros
O2 = 19,7%,
Inflamáveis = 7% LIE (Escala Metano),
CO = 0 ppm e
H2S = 18 ppm
MATERIAL DISPONÍVEL
RESPOSTA
Portanto será VB com tempo de ventilação para garantir 6 vezes o volume do tanque:
Tempo = 15.360 m3 / 2.400 m3/hora = 6,4 horas.
3- após 6,4 horas monitorar e garantir que os níveis de gases sejam zero para inflamáveis, CO,
e H2S e 20,9% para oxigênio.
Lembre-se de que após atingir estes valores, e, caso da necessidade de ingresso no EC, deve-
se ventilar continuamente e monitorar o ambiente conforme procedimentos estabelecidos pela
NBR 14787.
SCBA são aparelhos de respiração portáteis, permitindo o usuário fazer movimentos sem
restrições para realizar tarefas de curto prazo;
Fontes de aprox. 30 min. a 60 min. de ar comprimido;
Trabalho físico pesado vai consumir o ar disponível mais rapidamente.
Será equipado com um alarme que avisa o utilizador quando um ¼ do fornecimento de ar.
Quando o alarme tocar, você deve deixar a área imediatamente.
Os seguintes passos devem ser observados ao fazer o uso do Conjunto Autônomo:
*Prepare o Equipamento;
*Vestir o Cilindro;
*Vestir a peça facial;
*Conecte o regulador;
*Verifique o alarme.
27
Gás Tester
*Prepare o Equipamento;
*Vestir o ELSA;
*Vestir a peça rosto (capa);
*Evacuar imediatamente a área.
1) Prepare o Equipamento;
2) Coloque em CARLA;
3) Conecte as Linhas de ar;
4) Colocar a mascara;
5) Verifique Selo de Máscara.
28
Gás Tester
Monitores pessoais funcionam atráves de bateria e são usados no lado de fora da roupa do
trabalhador.
H2S monitor
Um alarme sonoro, visual e vibratório ocorre para alertar o trabalhador quando a concentração
de h2s atinge o limite de 8 ppm.
29
Gás Tester
Um alarme sonoro, visual e vibratório ocorre para alertar o trabalhador quando a concentração
dos gases atinge o limite de tolerancia indicado na configuracao no monitor.
30
Gás Tester
LUZES E SOM
PAINEL DE CONTROLE
31
Gás Tester
32