How Popular Musicians Learn

How Popular Musicians Learn.
A Way Ahead for Music Education

Lucy Green (2002)
How Popular Musicians Learn
Capítulo 1
• O que é ser “musicalmente educado”?
• O envolvimento das pessoas no fazer música é
hoje menor do que nos séculos XVIII e XIX
• Em Inglaterra hoje só cerca de 1% das pessoas
é “amadora” musical e ainda menos são os
profissionais da música. O ensino aumentou e
democratizou-se mas a prática diminuiu…
• Uma grande proporção da população global
hoje OUVE música (consumo, CDs, internet,
etc.).
• 90% das vendas de música são de pop
(incluindo folk, blues, etc.)
• 3% das vendas são de música clássica
• Menos de 3% de vendas são de jazz
• O mesmo para audição de radio e concertos
• Nos últimos 150 anos a maioria dos países
europeus desenvolveu sistemas de ensino
baseados em:
• a) ensino genérico e conservatórios
• b) ensino instrumental e vocal à margem da
escola genérica
• c) curricula escritos, super-valorização da
notação musical e da tradição erudita
• d) formação profissional de professores de
música (apesar de em número insuficiente)
• e) mecanismos de avaliação como exames,
exames de entrada em universidades, exames
finais de conservatórios
• f) uma literatura circunscrita e escrita,
baseada na notação ocidental – de música
ocidental, europeia, e erudita
• g) As estratégias pedagógicas, os conteúdos
curriculares e os valores do ensino da música
nos últimos séculos assentam nas convenções
da pedagogia musical da Europa ocidental.
• h) Durante a maior parte do século XX a
educação musical centrou-se no ensino
instrumental nos conservatórios e no ensino
vocal e apreciação musical na escola genérica
• No início do séc. XX compositores influentes
como Kodaly , Cecil Sharp e Ruth Seger
incluiram musica folclorica europeia e norte
americana no currículo. Desde então a
tradição folclórica ocupou algum lugar nos
curricula e no repertório.
• O jazz entrou na educação musical formal nos
anos 60 e passou a ocupar um lugar de
destaque, sobretudo nas universidades.
• A World Music também entrou na educação
formal, em menor grau, apoiada por algumas
conferências internacionais (ISME, por
exemplo) e alguns autores, como Christopher
Small.
• A aproximação à diversidade musical e
cultural tem aumentado muito em países
como a Inglaterra, EUA, Canadá, Suécia, Japão,
Brasil, Escócia, Hong Kong, Austrália e Chipre.
• A educação musical formal tornou-se mais
acessível, mas diminuiu o número de pessoas
que TOCAM música, particularmente entre os
adultos que abandonam a escola.
• No entanto, paralelamente à educação
musical formal, existem em todas as
sociedades, muitas formas paralelas de fazer
música, sem educação musical formal.
• INFORMAL MUSIC LEARNING PRACTICES
• 1. Alguns aspectos comuns com a educação
musical formal
• 2. GRANDES DIFERENÇAS: Os jovens músicos …
• A) Auto-ensinam-se
• B) Aprendem técnicas e conhecimentos por
imitação de pares, família, amigos
• C) Aprendem de ouvido a partir de gravações e
concertos de música de que gostam, que os atrai.
• D) Tocam sobretudo “música popular” ou
“música pop”
• E) Não desenvolvem processos formais nem
sequenciais de aprendizagem, que consideram
distantes da música de que gostam
• EM RESUMO: Apesar de alguma democratização
do ensino da música e da entrada de alguma
música popular nos curricula a educação musical
formal tem tido muito pouco a ver com o
desenvolvimento da maioria dos músicos cuja
música é preferida por 90% da população.
• Educação Musical Formal
• Educação Musical Informal
• NÃO SÃO MUTUAMENTE EXCLUÍ VEIS E PODEM
COEXISTIR NO MESMO TERRENO PEDAGÓGICO
• Cf. Tese de Mestrado: Ferreira, S. R. (2009).
Implicações Educativas das Práticas Informais no
Contexto das Actividades de Enriquecimento
Curricular. O Projecto Artístico-Formativo Grande
Bichofonia. (Unpublished Master Thesis).
University of Minho, Braga.
• Interinfluência de práticas formais e informais:
• 1 – Em alguns países as práticas musicais e educativas
aliam aspectos formais e informais ( Berliner, 1994;
Nketia, 1975; Merriam, 1964).
• 2 – Alguns músicos com formação “formal”
desenvolvem práticas informais como tocar de ouvido
e improvisar
• 3- Alguns músicos que aprenderam “informalmente”
procuram “formação formal” posteriormente.
• 4 – Bandas de metais, coros gospel, escolas de samba:
formação mista, formal e informal.
• Para a maioria das pessoas a educação formal
vive separada da educação informal
PESQUISA
1. A pesquisa sobre o jazz e a educação em jazz
centra-se cada vez mais nas formas como os
músicos de jazz aprendem “informalmente” e
como é que isso se relaciona com a
“aprendizagem formal” (Beale, 2001; Berliner,
1994; Monson, 1996).
• 2. A pesquisa sobre a “world music” na educação
também se tem centrado nas práticas de ensino
formais e informais que acompanham uma grande
variedade de práticas musicais e nos aspectos
semelhantes e diferentes relativamente à educação
formal (Campbell 1991, Lundquist and Szego 1998)
• 3. Alguma investigação educacional também se tem
centrado nas formas como as crianças aprendem
música em contexto pré-escolar (Campbell, 1991,
1998; Harwood, 1998; Marsh, 1995; wemyss, 1999;
Glover, 2000).
• Existe muita pesquisa sobre como se processa, como
evolui, a educação musical formal, mas pouca pesquisa
específica sobre os processo concretos como se
processa a aprendizagem informal
• “The open, informal, and collective processes at work
in the everyday practices of many popular styles differ
in several respects from those of institutional
education. To what extent and how such “alternative”
learning processes can be used (and to what extent
they are even necessary) in teaching popular music
within music education institutions remains an urgent
question” . Björnberg, 1990.
• OBJECTIVOS
• 1. Não é “converter” as pessoas que acham que a
música popular não presta à música popular…
• 2. Não é comparar o valor da música popular (que é
muito ampla e diversificada) com a música erudita ou
outra…
• 3. Interessa compreender as vantagens dos processos
de aprendizagem informal que se verificam na prática
da música popular
• 4. Interessa enriquecer e melhorar as práticas formais
com práticas informais (que, aliás, os compositores
clássicos costumam desenvolver…).
Capítulo 2
Skills, knowledge and self-conceptions of popular
musicians: the beginning and the ends.
The beginnings; professional musicianship: the
ends: Some self-conceptions of popular musicians.
Capítulo 3
Learning to play popular music; acquiring skills and
knowledge. The overriding learning practice:
listening and copying. Peer-directed learning and
group learning. Acquiring technique. Practice.
Acquiring knowledge pf technicalities.
Capítulo 4
Attitudes and values in learning to play popular music.
Discipline and osmosis. Enjoyment. Valuing musicianship.
Valuing onselef. Attitudes to “other music”.
Capítulo 5
Popular musicians in traditional music education. Classical
instrumental tuition. Traditional classroom music education.
Capítulo 6
Popular musicians in the new music education. Popular music
instrumental tuition. The new classroom music education.
Popular music in further and higher music education. The
musicians views of popular music in formal education.
Capítulo 7
The formal and the informal: mutual reciprocity or a
contraditcion in terms?
The neglect of informal learning practices in formal music

education. Informal learning practices, attitudes and
values: their potential for the formal sphere. What can
teachers do?
http://www.youtube.com/watch?v=4r8zoHT4ExY
Entrevista a Lucy Green

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The neglect of informal learning practices in formal music

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