Anda di halaman 1dari 35

Resumo da Parashá

A Parashat Êkev(7:12-11:25) Resumida

Êkev começa com Moshê encorajando os filhos de Israel a confiar em D’us e


nas maravilhosas recompensas que Ele lhes dará se guardarem a Torá. Moshê
assegura-lhes que derrotarão com êxito as nações de Canaã, quando deverão
remover todo e qualquer vestígio de idolatria remanescente na Terra Santa.

Moshê os lembra sobre o miraculoso maná e as outras maravilhas com que


D’us os cumulou pelos quarenta anos passados, e ele adverte o povo judeu
para estar consciente das armadilhas de sua futura prosperidade e orgulho das
façanhas militares, o que pode fazê-los esquecer D’us. Ele os relembra ainda
de suas transgressões no deserto, recontando toda a história do bezerro de
ouro, e descrevendo a abundante misericórdia de D’us.

Moshê enfatiza que a geração do deserto tinha uma responsabilidade especial


de permanecerem leais às mitsvot, preceitos da Torá, por causa dos muitos
milagres que vivenciaram pessoalmente. Após detalhar as numerosas virtudes
da Terra Prometida, Moshê ensina ao povo o segundo parágrafo do Shemá,
que enfatiza a doutrina fundamental de recompensa e punição, baseada em
nosso cumprimento das mitsvot.

Esta Porção da Torá conclui com a promessa de D’us, uma vez mais, de que
Ele protegerá o povo judeu se eles cumprirem as Leis da Torá.

Mensagem da Parashá

Lições da Parashat Êkev

De Pernas Para o Ar - Por Rabi Lee Jay Lowenstein

O nome da porção desta semana da Torá, Êkev, literalmente significa


"calcanhar." Uma tradução simples do versículo introdutório seria
portanto: "E será nos calcanhares de seu cumprimento dos
mandamentos… que D'us cumprirá Sua aliança e Sua bondade que Ele
prometeu aos seus antepassados."

Rashi cita um Midrash que oferece uma leitura alternativa do versículo. O


Midrash declara que se você for cuidadoso em observar os mandamentos
que as pessoas normalmente esmagam sob os calcanhares, então o Todo
Poderoso cumprirá Suas promessas a você.

À primeira vista, a pessoa poderia dizer instintivamente que o Midrash


significa que se você for tão cuidadoso em cumprir até mesmo as minúcias
da Torá, então as recompensas ilimitadas de D'us serão suas. Entretanto,
um escrutínio mais cuidadoso revela o que isso quer dizer: A recompensa
vem por cumprir as "menores" mitsvot e por não fazer distinção entre elas
e aquelas consideradas mais "sérias". Isso levanta várias dificuldades. Por
que não deveríamos distinguir entre elas? É justo determinar que a
recompensa vem por realizar as "menores" mitsvot da mesma forma que
ocorre com o cumprimento das mais 'sérias"? Além disso, qual é a
definição de uma mitsvá que alguém "esmagaria sob o calcanhar"?
Finalmente, por que nossos sábios selecionam o calcanhar como oposto a
nomear todo o pé como o culpado que tão impiedosamente pisoteia a
palavra de D'us?

De volta ao Jardim do Éden, o homem falhou no maior teste de todos os


tempos. O problema de comer da Árvore do Conhecimento não foi
meramente uma questão do homem procurando o alimento mais exótico
para agradar suas papilas gustativas. Foi sobre a própria existência, e
sobre quem comanda o espetáculo.

D'us, em Sua infinita sabedoria, sabia que era melhor para o homem não
receber parte da árvore naquela ocasião. Mesmo assim o Homem
acreditou que sabia mais; ele determinou que era ele quem controlava
seu destino e que era capaz de fazer tudo certo. Talvez para expressar isso
em um nível mais profundo: O homem pensou que merecia existir, que
tinha o direito de ser, e que estava devidamente habilitado a exercitar seu
direito, tornando-se o único senhor de seu destino. Após sua queda,
quando ele, sua mulher e a serpente foram amaldiçoados, D'us declarou
que haveria inimizade entre a serpente e a raça humana; "a cobra
morderá seu calcanhar e ele esmagará sua cabeça" (Bereshit 3:15).

O outrora grandioso e potencialmente eterno homem torna-se agora uma


perpétua vítima da serpente; e onde especificamente estaria seu
"calcanhar de Aquiles", o próprio calcanhar. Por que?
Existe uma expressão que descreve a firma resolução de alguém que
deseja conseguir um cargo – "ele está cavando com os calcanhares". O
calcanhar representa a afirmação do homem sobre a terra. Como diz o
versículo: "Os céus pertencem a D'us, mas a terra foi dada à Humanidade"
(Tehilim 115:16).

O homem reivindica que a terra é sua propriedade, e portanto tem o


direito de controlá-la, de exercer domínio sobre ela. A conexão com a
terra através do calcanhar incentiva o homem. Observe quantas guerras
foram travadas sobre limites territoriais! Quanto mais o homem "cava" a
terra, mais poder ele pensa que exerce, e quanto mais direitos sente que
tem, mais se distancia de um relacionamento significativo com D'us.

Ironicamente, a mesma força que dá ao homem tanto poder, é a causa de


sua queda – o calcanhar. Não é surpresa, portanto, que está seja a área de
ataque, sobre a qual a serpente sempre terá um ponto de vantagem.

A palavra hebraica para sapato é "na'al". Etimologicamente, pode derivar


da palavra hebraica "no'el" que significa "trancar", ou da palavra "aliyah"
que significa "subir". De qualquer forma, a conotação é que sapatos
rompem nossas amarras com o solo e isolam o homem da atração
impetuosa da terra. Assim fazendo, os sapatos nos dão uma alyiah, uma
ascensão espiritual, porque nos removem da força que busca arrastar-nos
para baixo e para longe de D'us – a terra.
Não temos dificuldade em entender filosoficamente que a Torá foi criada
por D'us para o aperfeiçoamento da humanidade. Obviamente, deve
haver um livro mestre que governa o universo e estabelece um padrão de
valores e comportamentos desejáveis. Entretanto, qual é realmente nossa
atitude com a Torá? Cumprimos a mitsvot porque nós desejamos o que é
melhor para nós e o estilo de vida da Torá preenche esta necessidade?
Sentimos que temos o direito de decidir por nós mesmos o que é
verdadeiro e justo? Ou, talvez, afastamo-nos da equação e dizemos que
um ser humano não pode saber independentemente o que é melhor para
si, e que, portanto devemos conceder a total determinação sobre o certo
e o errado à Torá?
O Maharal explica que as mitsvot que tendem a ser pisoteadas são
aquelas que entendemos como não merecedoras de grande recompensa.
Se nossa atitude para com a Torá é meramente utilitária, que temos o
direito de escolher o que é melhor para nós e portanto escolhemos a Torá,
pode-se prontamente entender como aquelas mitsvot que não
proporcionam os maiores benefícios possam ser "varridas para debaixo do
tapete" em favor das "grandes mitsvot". Por que eu deveria escolher o
que é melhor para mim?

Entretanto, entendemos que, afinal, não temos quaisquer direitos de


escolher de quais mitsvot gostamos ou não, e reconhecemos que D'us nos
abençoou com a oportunidade de servi-Lo quando guardamos Sua Torá e
que Sua vontade é correta não importando aquilo que pensamos, então
agarraremos a oportunidade de cumprir qualquer mitsvá, independente
de seu "valor" percebido.

Portanto, o que torna-se evidente é que as mitsvot "menores" tornam-se


o teste crucial através do qual demonstramos nossa verdadeira atitude em
relação à Torá. Se fizermos uma pausa para considerar que a liberdade de
escolher não significa uma liberdade de escolha, saberemos
instantaneamente o que é a verdadeira humildade. Então ficaremos
realmente de cabeça para baixo!

O Cumprimento das Mitsvot e a Conquista da Terra

Será para seu próprio bem. D’us abençoará seus filhos, animais, azeite,
vinho e cereal. Dentre as mitsvot, não há maneira de dizer qual delas é a
mais importante. Por isso, deve-se tentar cumprir todas dando a mesma
importância e tomando os mesmos cuidados.

Há algumas mitsvot sobre as quais pisamos com nosso salto. Não as


levamos a sério. Avak lashon hará (maledicência indireta) é um exemplo
de tal pecado. Digamos, você elogia alguém perante pessoas que não
gostam desta pessoa. Isto é proibido, mas freqüentemente negligenciado.
Aprendemos desta parashá que devemos corrigir tal falha e sermos
cuidadosos.
Moshê continua falando ao povo até o final da Parashá, e a encorajá-los a
obedecer a D’us.

Moshê disse: "Cumpra todas as mitsvot de D’us, mesmo se não parecem


importantes a você. Até mesmo a menor das mitsvot deve ser observada
cuidadosamente.

"Como recompensa, D’us lhe concederá o olam habá, mundo vindouro, e


Ele o abençoará também neste mundo.

"Lembram quando foram contabilizadas apenas setenta pessoas quando


Yaacov desceu ao Egito? Vejam como hoje vocês são tão numerosos como
as estrelas no céu! Desta maneira, continuarão a se multiplicar se
cumprirem as mitsvot de D’us.

"Seus filhos terão vida longa. Serão sábios e livres do pecado. As pessoas
exclamarão: ‘Olhem para estas maravilhosas crianças judias! Abençoadas
sejam suas mães!’

"D’us também lhes dará fartas colheitas de cereal, vinho e azeite. Seus
animais também se multiplicarão, para que se tornem ricos.

"D’us manterá todas as doenças distantes de vocês: tanto as doenças


comuns como as raras que Ele enviou aos egípcios. Pelo contrário, aquelas
doenças cairão sobre seus inimigos.

"Vocês serão vitoriosos sobre as sete nações de Erets Canaan, e vocês as


destruirão."

A Conquista das Nações

"Vocês poderiam pensar: ‘As nações em Erets Canaan são mais poderosas
e numerosas que nós. Como poderemos expulsá-las?’ Mas não tenham
medo! Lembrem-se do que D’us fez ao faraó e aos egípcios? D’us realizará
milagres semelhantes para vocês, quando conquistarem Erets Canaan.

"Enviará insetos tzir’a (vespas) à frente de vocês. Quando seus inimigos se


esconderem, estes insetos voarão até seus esconderijos e os
envenenarão. Isto fará com que os soldados inimigos tornem-se cegos, e
vocês poderão derrotá-los facilmente.
"D’us também confundirá as nações de Canaan, para que vocês possam
derrotá-los.

"Mas fiquem atentos! Lembrem-se de queimar os ídolos: não sejam


atraídos pela adoração de ídolos nem tirem qualquer proveito do ouro ou
prata com que são feitos. D’us odeia qualquer coisa relacionada a
adoração de ídolos."

"Eu os lembrarei de como D’us nos cuidou no deserto. E vocês estão no


deserto por quase quarenta anos agora, e jamais sentiram fome. A cada
manhã, D’us lhes dá um alimento maravilhoso: o maná do céu.
"D’us poderia tê-los levado por países habitados por pessoas, onde fosse
possível comprar alimentos. Ou Ele poderia ter dado a vocês um enorme
suprimento de maná para poupá-los todos os dias da preocupação de
questionar de onde viria a refeição do dia seguinte. Mas a razão pela qual
não agiu desta forma é porque desejava que confiassem n’´Ele
completamente para todas suas necessidades.

"D’us também os vestiu por quarenta anos. As nuvens de glória


mantiveram suas roupas limpas e novas. Seus filhos nunca perderam as
roupas devido ao crescimento. Miraculosamente, suas vestes cresciam
com eles, assim como a concha de um caracol cresce com ele.

"Embora achassem difícil a vida no deserto, D’us queria isso para seu
próprio bem, Ele os treinou a cumprirem Suas mitsvot e a confiar n’Ele, e
Ele os preparou para receber Erets Yisrael.

"Enquanto cumprirem as mitsvot de D’us, Ele continuará a cuidar de vocês


como fez no deserto. Confiem n’Ele plenamente."

milde e Agradecer

Ser Humilde e Agradecer

Imprimir

E-mail

Opine (0)
"D’us está levando vocês a uma terra muito especial. Tem água
abundante, e é famosa por sete produtos: trigo e cevada – dos quais
pode-se fazer pão – bem como deliciosas frutas: uvas, figos, romãs,
azeitonas e tâmaras.

"O sabor das frutas irá variar de uma tribo para outra. Por exemplo, as
uvas na terra de Efrayim terão sabor diferente das uvas de Naftali. Se você
experimentar as mesmas frutas de todas as tribos de Erets Yisrael, será
como experimentar iguarias de doze países diferentes!

"E não é só isso! A terra é rica em ferro e cobre. Vocês terão os minerais
necessários para edificar prédios e confeccionar ferramentas. Tornar-se-
ão ricos.

"Mas enquanto se distraem com todas estas descobertas e maravilhas,


poderão esquecer D’us. Para impedir que isso aconteça, devem bendizê-lo
toda vez que forem comer ou beber.

"Não fiquem orgulhosos, pensando: Minha força e meu talento fizeram-se


ter sucesso. Lembrem-se que tudo vem de D’us.

"Vocês poderão pensar: ‘A razão pela qual D’us nos concedeu todas estas
maravilhas é porque somos tsadikim.’ Não é por isso que D’us deu-lhes
Erets Yisrael. Lembrem-se de que pecaram muitas vezes e deixaram-No
aborrecido. Estão sendo tarzidos a esta terra porque D’us assim prometeu
aos descendentes de Avraham, e chegou a hora das nações que vivem no
país serem expulsas por causa de sua perversidade."

Moshê ensinou aos judeus que o sucesso não deveria torná-los


orgulhosos.

O Bircat Hamazon

A Torá ordena: "Bendiga D’us após ter comido e sentir-se satisfeito."

A Torá obriga um judeu a recitar uma bênção se ele comeu pão até ficar
saciado. Nossos Sábios instituíram que deve-se recitar bircat hamazon
(graças após a refeição) mesmo se comeu apenas um kezayit (pedaço do
tamanho de uma azeitona) de pão.
Bircat hamazon consiste de quatro partes:

1. Bircat Hazan – a bênção Àquele que alimenta todas as criaturas:


Moshê instituiu esta bênção quando os judeus receberam o maná.
O milagre do maná caindo do céu enquanto os judeus estavam no
deserto demonstrou abertamente a eles que D’us, em Sua bondade,
cuida de todas as criaturas. Mais tarde, quando eles comeram os
frutos de seu próprio trabalho na Terra, entenderam que o pão
deste mundo era concedido pelo mesmo atributo Divino de
bondade. Por isso,nesta primeira bênção, reconhecemos que,
embora os seres humanos trabalhem para assegurar seu sustento,
ainda assim é D’us que provê o alimento a todas as criaturas.

2. Bircat Ha’arets – a bênção sobre a Terra: Yehoshua introduziu esta


segunda bênção quando ele e o povo mereceram entrar na Terra,
pelo desejo ardente de Moshê e sua geração. (O texto original de
Yehoshua era: "Tu nos deste um legado, um bem desejável, e um
grande País." Completamos isso desta forma: "Tu deste aos nossos
pais…")
Nesta bênção mencionamos a mitsvá do berit milá, pois pelo seu
mérito D’us concedeu Erets Yisrael ao povo judeu. Também Lhe
agradecemos por Sua Torá, dessa maneira expressando o propósito
definitivo da posse de Erets Yisrael: estudar e cumprir os
mandamentos de D’us.

3. Bircat Yerushalayim – a bênção da paz para Jerusalém e o Bet


Hamicdash: O Rei David e Salomão estabeleceram a terceira
bênção, que pede pela continuação da liderança da Casa de David e
pela paz em Jerusalém e o Bet Hamicdash (Seguindo-se à
destruição, completamos o texto e pedimos a D’us para reconstruir
Jerusalém.)

4. Hatov Vehamaitiv – a bênção Àquele que é bom e faz o bem: esta


bênção foi adicionada por nossos sábios para celebrar o milagre que
aconteceu na cidade de Bethar após a destruição do Bet Hamicdash.
Que pecados precipitaram a destruição de Bethar? Conforme as
opiniões na Guemara (Yerushalmi Ta’anis 4:5), a prostituição era
muito difundida lá: conforme outros, o povo jogava bola. A segunda
opinião insinua que os habitantes jogavam bola no Shabat, desse
modo profanando a honra do Shabat; ou que desperdiçavam o
tempo em divertimentos fúteis, em vez de se ocuparem com o
estudo de Torá.
Meshech Chochma explica que o Bircat hamazon foi estruturado
para expressar nossos agradecimentos a D’us, por distinguir nossa
nação com Sua Providência individual.

D’us assegurou a sobrevivência de nosso povo com o milagre declarado do


maná no deserto, e demonstrou novamente Sua Providência na forma de
milagres realizados no Bet Hamicdash. A destruição do Bet Hamicdash, e
posteriormente de Bethar, pode ter provocado a suspeita de que D’us não
estava mais com Seu povo. Por esta razão, o milagre que ocorreu em
Bethar foi uma bondade recebida como sinal da presença de D’us entre
nós, mesmo estando no exílio, e por isso foi incorporada no Bircat
Hamazon.

Pelos nossos padrões, a geração que chegou a Erets Yisrael era justa.
Moshê os reprovou por não terem ainda atingido os padrões de perfeição
deles exigidos, proporcionais às revelações declaradas que vivenciaram
(Or Hachaim, Aitz Yosaif).

Moshê disse: "Após comerem o bastante para ficarem satisfeitos,


bendigam D’us pela boa terra que Ele lhes deu." Esta é a mitsvá de bensh
(recitar Bircat Hamazon)", após uma refeição com pão.

Para cumprir a mitsvá corretamente, devemos ser cuidadosos ao


pronunciar cada palavra, claramente. (É uma boa idéia usar sempre um
Sidur, mesmo se soubermos a oração de cor.) Crianças muito pequenas
para pronunciar todo o Bircat Hamazon, podem pronunciar uma bênção
mais curta: "Bendito seja o Misericordioso, nosso D’us, Rei do Universo, o
dono do pão."

O que acontece quando alguém faz uma refeição e se esquece da bênção?


Se ela lembrar-se dentro de um prazo de 72 minutos após o término da
refeição, ainda poderá rezar. É muito importante agradecer, mesmo após
ter passado algum tempo desde que comeu seu pão.

Nossos sábios decretaram que devemos falar a berachá (bênção)


apropriada antes e depois de ingerir qualquer alimento. Se um judeu
come sem uma berachá, é como se tivesse roubado o alimento de Seu
Dono: D’us. É importante pronunciarmos cada palavra da berachá
claramente, especialmente as palavras D’us, Elo-kei-nu. Enquanto
recitamos a berachá, é importante refletir na infinita bondade de Hashem
que nos fornece vida a cada instante.

Derech Erets ao se Alimentar

Algumas destas regras encontram-se na Guemara; outras, em Sefer


HaRokeach (Sefer HaRokeach contém dinim, as leis. Foi escrito pelo
Rokeach, Rabi Elazar de Worms, Alemanha, na Idade Média).
Não é correto alimentar-se em pé. A pessoa deve sempre sentar-se para
comer.
Mesmo se você comer em pé, deve sentar-se para rezar.

 Não converse enquanto estiver mastigando.

 Nunca reponha a comida na travessa sobre a mesa, se já mordeu


um pedaço. Nem deveria oferecer a outra pessoa.

 Não ofereça um copo a outra pessoa se já bebeu nele.

 Não lamba os dedos!

 Não é educado morder uma fruta ou qualquer outro alimento maior


que um kezaitz (equivalente ao tamanho de um ovo). Aquele que o
faz parecerá uma pessoa gulosa que está devorando a comida. A
maneira refinada de comer é cortar pedaços não maiores que um
kezaitz.

 Da mesma forma, não é educado jogar comida de qualquer jeito, a


fim de não desprezá-la e para que não se estrague.

 Apanhe qualquer alimento que observar estar jogado no chão.


 Não é correto alimentar-se na rua.
No passado, o Beit Din costumava julgar pelas declarações de
testemunhas. Se os juízes soubessem que uma testemunha fora
vista comendo na rua, declaravam: "Ele não serve para ser nossa
testemunha," pois agiu de maneira imprópria.

 O Zohar diz que antes de uma bênção, a pessoa deve remover (ou
cobrir) quaisquer facas que estejam sobre a mesa. Uma mesa é
como o misbeach, o altar onde se realizavam os sacrifícios a D’us,
trazendo paz ao mundo. Nenhum utensílio de ferro podia tocar o
misbeach. Por isso, uma faca, instrumento usado para matar, não
deveria estar sobre a mesa durante a bênção. (Esta regra aplica-se
apenas aos dias de semana. No Shabat, Rosh Chôdesh ou yom tov,
podemos deixar facas sobre a mesa).

 O pão deve ser deixado sobre a mesa no momento em que se


recitará o Bircat Hamazon.
Por que devemos nos preocupar com tantas regras quando
comemos?

Sempre que nos alimentamos, seja o que for que façamos, estamos na
presença de um Rei muito mais poderoso que qualquer outro rei ou
governante neste mundo: o Rei dos reis. Não deveríamos nos comportar
de forma correta em todas as ocasiões, sabendo que estamos diante de
Sua presença?

Nesta Parashá aprenderemos sobre a mitsvá de temer a D’us. Se nos


comportamos corretamente à mesa, demonstramos que tememos a D’us.
Não somos como não-judeus que se esquecem de D’us quando comem ou
bebem. Os judeus lembram-se dele e agem com derech erets (boas
maneiras) antes, durante e após a refeição.

O Pecado do Bezerro e as Segundas Tábuas

Imprimir
E-mail

Opine (0)

Moshê continuou a enumerar os pecados de Benê Yisrael. Estas


transgressões foram cometidas após a Outorga da Torá, e por isso,
tiveram um enorme peso. Benê Yisrael deveria saber disso.

Foi este o discurso de Moshê: "Após a Outorga da Torá, permaneci no


Monte Sinai por quarenta dias e noites, sem comida ou bebida.
Finalmente, D’us deu-me duas maravilhosas luchot (Tábuas) feitas de
safira. Elas continham os Dez Mandamentos.

"Mas D’us deu-me também notícias chocantes. ‘Desça rapidamente!’


ordenou Ele. ‘O povo que você trouxe do Egito cometeu um pecado
terrível. Enquanto esteve fora, fizeram uma imagem de um bezerro de
ouro. Devo destruí-los. Farei de você então, Moshê, uma grande nação!’

"Quando ouvi estas palavras, disse: ‘Sei que Tu amas teus filhos. Na
verdade, não deseja destruí-los."

"Na segunda vez em que estive no céu, D’us disse: ‘Você, Moshê, quebrou
as luchot. Não desejo que as futuras gerações o culpem por não as terem
recebido. Por isso, as escreverei novamente. Porém, devido ao pecado
que cometeram, Benê Yisrael não merece mais as luchot feitas por Mim.
Moshê, você deve entalhá-las. Gravarei então as palavras nas luchot.’

"Perguntei: Onde conseguirei a pedra para as luchot?"

"D’us mostrou-me uma mina repleta de safira sob Seu Trono Celestial de
Glória. Disse-me: ‘Pegue a pedra de safira e corte as luchot exatamente do
mesmo tamanho que as primeiras. Pode ficar com os pedaços que
sobrarem do bloco de safira. Você merece ser rico! Quando o povo estava
atarefado reunindo ouro e prata em yetzias Mitsrayim, você se preocupou
aapenas em encontrar o caixão de Yossef e em levá-lo consigo.’"

D’us queria que Moshê fosse rico para que as pessoas lhe respeitassem e
escutassem, honrando-o.
D’us prometeu: ‘Escreverei os Dez Mandamentos sobre as luchot que você
entalhou. Coloque as luchot no aron.’

"Construí um aron (Isto foi antes de ser construído o Mishcan. Betzalel


mais tarde fez um outro aron).

"Eu trouxe as Segundas Tábuas em Yom Kipur. Disse-lhe que D’us os


perdoou pelo pecado do Bezerro de Ouro, e coloquei as luchot no aron."

"Embora tenham pecado, D’us ainda os ama. Sua única exigência é:


temam-No."

O que isto significa, sempre temer a D’us?

Compare seu comportamento quando você está sozinho e quando está


com outras pessoas. Você age da mesma forma? Você reza da mesma
maneira quando está sozinho e quando está com outros? Recita uma
berachá da mesma maneira quando ninguém está ouvindo e quando há
alguém por perto?

É difícil estar sempre consciente da presença de D’us. Por que? Porque


não O vemos, então fica fácil esquecê-lo ou fingir que Ele não está
presente. As pessoas nos parecem mais reais que D’us porque as vemos
com nossos próprios olhos.

Como cumprimos a mitsvá de "temer D’us?" Devemos estudar sefarim


que mostram como estamos sempre nas mãos de D’us. Se não fosse por
Ele, não estaríamos vivendo, respirando, falando, ou nos movendo.
Devemos também entender que D’us sabe de todas nossas ações, e
conhece até nossos pensamentos.

Nossos sábios ensinam: "Há um olho que vê e um ouvido que escuta, e


todos seus atos são anotados em um livro. (Pirkê Avot 2:1)."

Imagine que você viaja a um país onde o governo vigia os estrangeiros.


Embora você não veja a polícia, sabe que está sendo espionado o tempo
todo. Gravadores secretos foram instalados em seu quarto de hotel. Uma
câmera oculta registra tudo que você faz. Parece assustador?
D’us deseja que nos lembremos que Ele está sempre nos vigiando. Isto nos
ajudará a agir de maneira correta todo o tempo.

Se você vir um cão raivoso ou um homem com uma arma correndo em sua
direção, entrará certamente em pânico. Imediatamente, seu coração
começa a bater desenfreado; talvez seus joelhos tremam. Você fica
aterrorizado. Ninguém precisa ensiná-lo a ter medo. Por outro lado, se
ouvir algo do tipo: "Rosh Hashaná está chegando; D’us decidirá se você
deve viver ou morrer," seus joelhos não começam a tremer. Você não
entra em pânico. Você tem que meditar profundamente sobre isso, antes
de começar a sentir-se assustado.

Agora você pode entender porque é tão difícil aprender como temer D’us.

Devemos treinar nossa mente a fazê-lo. Moshê nos ensinou que é uma
das mitsvot mais importantes da Torá. D’us não nos criou com um medo
instintivo d’Ele. Ele deseja que nos esforcemos para cumprir este preceito
fundamental, e desta forma seremos merecedores de Suas bênçãos

mando al Converso
por Rav Zev Leff
Enseñanzas profundas de la parashá semanal del líder espiritual de
Moshav Matitiyahu en Israel.

“...[Dios] ama al converso, y le da comida y vestimenta. Ustedes también


deben amar al converso, pues extranjeros fueron en la tierra de
Egipto" (Deuteronomio 10:18-19).

La Torá nos informa sobre el gran amor que tiene Dios por
el guer (converso). Dado que se nos exige emular a Dios, nosotros también
debemos amarlo. ¿Por qué, entonces, es necesario agregar:
"puesguerim (extranjeros) fueron en la tierra de Egipto"?

Maimónides (Responsa 369) señala que la Torá nos ordena respetar y


honrar a nuestros padres y obedecer a los profetas, pero no nos ordena
que los amemos. Sin embargo, estamos obligados a amar al converso
tanto como se nos obliga amar a Dios. Para entender esto debemos
entender el concepto de amor según la Torá.
El valor numérico en hebreo de "amor" (ahavá) es el mismo que "uno"
(ejad). Amor es el producto de la unión entre los individuos, el
reconocimiento de una similitud y una afinidad. En nuestra relación con
Dios, esta similitud es intrínseca, ya que fuimos creados a Su imagen y
semejanza. De la misma manera, compartimos responsabilidades y
objetivos con los demás judíos que respetan la Torá; ellos son nuestros
pares en Torá y mitzvot. Con los padres y cónyuges sin embargo, más allá
de la similitud intrínseca que compartimos como judíos, podemos no
tener nada más en común.

Ahora bien, por supuesto que debemos trabajar para desarrollar y nutrir
una afinidad y similitud en estas relaciones. Amar a un padre es un
aumento en el honor que le brindamos, y amar a la pareja es una directiva
rabínica (Maimónides, Ishut 15:19). Y, con toda seguridad, amar y honrar a
los justos es un ideal a seguir. Sin embargo, la Torá no nos ordenó que
creemos una afinidad en donde ésta no existe de forma intrínseca; sino,
que, donde esa afinidad ya existe de manera natural, la Torá nos ordenó
que la desarrollemos.

***

Estudiante de Abraham

Maimónides, en la responsa mencionada anteriormente, le escribe a un


converso que había sido insultado por su mentor, el cual lo llamó tonto
por hacer una pregunta legítima:

…Que te haya llamado tonto me deja perplejo. Alguien que ha dejado a su


padre y a su madre, su lugar de nacimiento y su nación, la cual
actualmente está al mando; cuyo corazón y mente lo dirigieron a aferrarse
a una nación que es hoy por hoy detestada por las demás naciones del
mundo y es regida por esclavos, y sin embargo reconoció y entendió que
su religión es la verdadera y correcta, entendió los caminos de Israel y
buscó a Dios, entró al camino de la santidad, ingresó bajo las alas de la
presencia Divina y se sentó en el polvo bajo los pies de Moisés, el maestro
de todos los profetas. Alguien que desea las mitzvot de Dios, cuyo corazón
lo inspira a acercarse y deleitarse con la luz de la vida, a ascender al nivel
de los ángeles, a regocijarse y obtener placer en el éxtasis de los sabios.
Alguien que sacó a este mundo vano de su corazón y no persiguió cosas
mundanas y ociosas – ¿es acaso una persona que alcanzó tales elevadas
alturas digna de ser llamada tonta?

Dios no te considera una persona tonta, sino una persona inteligente,


sabia y comprensiva que procede por los caminos correctos, un estudiante
de Abraham, quien también dejó a su padre y su lugar de nacimiento para
seguir a Dios. Aquel que bendijo a Abraham y lo recompensó en este
mundo y en el venidero, te bendiga y te recompense adecuadamente a ti
en este mundo y en el venidero. Que Él extienda tus días, para que puedas
enseñarle las leyes de Dios a Su congregación, que amerites ver todas las
consolaciones guardadas para Israel en el futuro y que el bien que Dios
hará por nosotros también recaiga sobre ti, porque Dios ha hablado bien
refiriéndose a Israel.

***

Chispa Sagrada

El converso ha descubierto por su cuenta algo con lo que el judío nace. Sin
embargo, los Sabios nos dicen (Yevamot 48b) que un converso a veces
experimenta dificultades después de la conversión debido a que demoró
en convertirse. El gran sabio conocido como el Jidá explica que todo
converso tiene una chispa de santidad innata, la cual está reprimida y yace
durmiente hasta que él se concientiza de ella y se convierte. Por tanto, la
demora que mencionamos sería el no actuar antes de acuerdo a esa
chispa.

El famoso converso y mártir, Abraham ben Abraham, postuló que si bien


todas las naciones rechazaron la Torá cuando Dios se las ofreció, habían
algunos individuos dentro de esas naciones que sí estuvieron dispuestos a
aceptarla. Son los descendientes de aquellos individuos quienes
eventualmente se convierten.

Por medio de una conversión halájicamente correcta, el converso se


transforma en un nuevo individuo. Esa chispa de santidad es transformada
en un alma judía y reemplaza su identidad previa de no judío. Es una
persona nueva, sin conexión halájica con su pasado.
Dios muestra un amor y una preocupación especial por el converso,
alimentándolo y vistiéndolo. La comida es una necesidad básica del
hombre. Al reconocer la elevada esencia del converso, Dios provee sus
necesidades esenciales. La ropa representa el honor. Al proveer ropa, Dios
está honrando al converso.

***

Extranjeros en Egipto

Por un lado, compartimos una afinidad intrínseca con aquello que el


converso eligió y aceptó sobre sí mismo. Sin embargo, es difícil
relacionarse con él con completa afinidad, dado que su aceptación de la
Torá y las mitzvot fue voluntaria, mientras que la nuestra vino de
nacimiento. Por lo tanto, la Torá no podría simplemente exhortarnos a
emular a Dios en amar al converso, ya que hay un impedimento para
poder realmente cumplir con ese mandamiento. Por lo tanto, la Torá
agrega: "pues guerim fueron en la tierra de Egipto".

Podemos apreciar e identificarnos con el converso porque en nuestra


experiencia nacional también fuimos cuasi guerim, cuando dejamos Egipto
y aceptamos la Torá. A pesar de haber sido potencialmente judíos desde
los tiempos de Abraham, y de que todo lo que tuvo que ser hecho en Sinaí
fue solamente materializar el potencial que ya existía (ver Gur Arié en
Génesis 46:10), vivimos allí una conversión, una aceptación de la Torá y las
mitzvot que no teníamos cuando nacimos. Debido a que compartimos esa
experiencia con el converso, se nos puede ordenar que reconozcamos y
apreciemos dicha similitud.

Los Sabios comentan (Yevamot 47a) que los conversos son tan dificultosos
para el pueblo judío como spajas (una aflicción de la piel). Por un lado, los
no judíos que se convierten por motivos ulteriores (básicamente quienes
se disfrazan de judíos), son una plaga y una enfermedad para el pueblo
judío.

Pero por otro lado, quienes se convierten por las razones que describe
Maimónides y que atraviesan una conversión halájicamente correcta, son
una afección placentera para el pueblo judío. Al igual que
eltzaraat (aflicción cutánea) es una lección para motivar el
arrepentimiento y la mejora personal, la devoción y la observancia
meticulosa de las mitzvot que realiza un converso son una acusación para
aquellos que nacen judíos y no son tan devotos, meticulosos o
apreciativos de su legado.

omio 7:12-11:25)
Apégate a la persona sabia
por Rav Yehonatan Gefen
Perspectivas de la Torá prácticas para la vida.

En la porción de esta semana, la Torá le ordena al pueblo seguir los caminos de Dios y “apegarse a Él" (1). El Sifrí (2) citado
por Rashi, pregunta cómo es posible apegarse a Dios, dado que en otro lugar de la Torá Él es descrito como un "fuego
devorador" (3). El Sifrí responde que la Torá nos ordena que nos apeguemos a los talmidei jajamim (hombres sabios) (4) y a
sus estudiantes; al hacerlo se considera como si nos apegáramos a Dios mismo.

Los comentaristas (5) derivan de aquí una mitzvá obligatoria de apegarse a los talmidei jajamim y desarrollar una conexión con
ellos para aprender Torá con el enfoque correcto (6). Una persona debería entender que apegarse a los jajamim no sólo es
algo bueno, sino que hacerlo es una obligación de la Torá.

Rav Moshé Jaim Luzzatto en su libro La senda de los justos, también habla sobre la importancia de aprender de talmidei
jajamim, particularmente respecto al crecimiento personal. Escribe que una de las principales estrategias del iétzer hará (la
inclinación negativa) es confundir a las personas para que no reconozcan la diferencia entre el bien y el mal. Así, las personas
creen que están haciendo lo correcto cuando, en realidad, están siendo engañadas por su iétzer hará. ¿Cómo se puede evitar
esta trampa?

Rav Luzzatto responde con una analogía: una persona se encuentra en un laberinto muy complicado y hay un solo camino que
conduce a la salida. La mayoría de los caminos no llevan a ningún lado; de hecho, la alejan de su destino. La persona no tiene
forma de encontrar el camino correcto porque todos le parecen idénticos entre sí. La única manera de escapar de este
laberinto es aconsejarse con alguien que ya lo ha atravesado antes y ha salido de él sano y salvo. Esta persona puede
aconsejarle a quien está atascado en el interior cuál es el camino correcto. De la misma forma, quien aún no logra dominar
suiétzer hará encontrará imposible superarlo sin la guía de talmidei jajamim que han pasado muchos años refinando su
carácter (7).

Hemos visto lo esencial que es para el bienestar espiritual aconsejarse con hombres sabios. Sin embargo, una persona podría
argumentar que esta mitzvá es extremadamente difícil porque para apegarse a los jajamim hace falta gran esfuerzo y
persistencia, dado que ellos tienen una agenda muy ocupada. La repuesta a este punto se encuentra en las palabras del más
grandioso de los sabios: Moshé. En Deuteronomio, él recuerda el episodio en que Itró le sugirió que dejara de legislar en todos
los temas legales y que designara hombres para que aconsejaran al pueblo en determinadas preguntas (8). La razón práctica
de esto era disminuir la carga de Moshé y de las personas que tenían que esperar mucho tiempo para hablar con él (9). Moshé
aceptó la sugerencia y le instruyó al pueblo que designara jajamim. El pueblo aceptó gustosamente.

Rashi destaca que en su rememoración de este incidente, Moshé criticó al pueblo por su entusiasmo sobre la idea de Itró.
Moshé quería decirles: “Deberían haber respondido: 'Moshé, nuestro maestro, ¿de quién es mejor aprender, de ti o de tus
estudiantes? ¿No es mejor aprender de ti, que sufriste [por la Torá]?'” (10). Moshé criticó al pueblo por no querer aprender del
más grandioso de los sabios, a pesar de que para hacerlo tendrían que atravesar muchas dificultades. Vemos de aquí lo
importante que es estar dispuesto a hacer ese esfuerzo extra para aprender de jajamim.

El Alter de Novardok zt”l, expresó la importancia de apegarse a los sabios cuando exaltó la grandeza de Rav Jaim Ozer
Grodzensky, quien fue ampliamente reconocido como el rabino principal en las primeras décadas del siglo veinte:

“Su genialidad y sabiduría eran incomparables y tenían mucha amplitud y profundidad, todo esto porque cuando era
joven siempre se encontraba en presencia de los guedolei hador (los rabinos más grandes). Nunca les dijo: 'acepten mi
opinión', sino que se convirtió en un recipiente que escuchaba y absorbía todas las opiniones y explicaciones de
los guedolim. Absorbió en su ser toda la sabiduría que oyó y su sabiduría se purificó y elevó gracias a la grandeza de
muchas generaciones que embebieron su mente” (11).
Cuando las personas hablan sobre la grandeza de Rav Grodzensky generalmente se enfocan en su increíble genio natural y en
su capacidad de pensar en muchas cosas al mismo tiempo. Vemos de las palabras del Alter de Novardok que la clave de su
grandeza estuvo en su voluntad de aprender de los talmidei jajamim.

El Séfer hajinuj señala que esta mitzvá también incumbe a las mujeres: “Esta mitzvá existe en todo lugar, en todo momento,
para hombres y también es una mitzvá para las mujeres escuchar las palabras de los jajamim para que aprendan a conocer a
Dios” (12). Es interesante destacar que el Séfer hajinuj escribe que las mujeres no están obligadas en la mitzvá de talmud
Torá (estudio de Torá) (13), sin embargo, sí están obligadas a buscar que los jajamim las guíen en su servicio Divino.

Es claro, a partir de las fuentes que hablan sobre esta mitzvá, que tanto los hombres como las mujeres deben aprender de
los jajamim. Esta lección es particularmente relevante para las personas que crecieron en ambientes donde la idea de hombres
sabios y rectos no está muy difundida. En algunos círculos, no existe el concepto de preguntarle a hombres sabios respecto a
asuntos de la vida, en parte porque la inteligencia y la sabiduría para la vida no necesariamente van de la mano. Como
resultado de esto, puede que a una persona le resulte difícil consultar con rabinos sobre asuntos de la vida. En relación a esto,
Rav Noaj Weinberg zt”l señaló que muchas personas pasan años estudiando para obtener un título universitario. Sin embargo,
en temas básicos de la vida como el matrimonio, la educación de los niños y la satisfacción personal casi no invierten tiempo
para aprender a tener éxito. Los resultados de este fenómeno son muy claros: la tasa de divorcio es altísima, las relaciones
familiares fracasan constantemente y la insatisfacción general es algo muy común. La Torá enseña que en todos estos temas
es esencial aprender de los jajamim, personas que entienden el enfoque de la Torá para enfrentar los desafíos de la vida y lo
viven en carne propia.

NOTAS

1. Ekev 11:22.

2. Sifrí 11:21, citado por Rashi en Ekev 11:22. La Guemará en Ketubot 111b
expresa la misma idea.

3. Vaetjanán 4:24. Obviamente, esto no debe ser entendido literalmente sino en


sentido figurado.

4. Traducido literalmente como estudiantes sabios, se refiere a personas que


han estudiado e internalizado grandes cantidades de Torá.

5. Comentaristas que vivieron entre los siglos 10 y 15.

6. Ver Séfer hajinuj, mitzvá 434. Esta mitzvá tiene dos aspectos: la obligación
de aprender de talmidei jajamim y servirles o pasar tanto tiempo con ellos como
sea posible. En este ensayo nos enfocaremos en el aspecto de aprender de
ellos.

7. Mesilat Yesharim Cap.3, “Explicación de las partes de zehirut”.

8. Parashat Devarim 1:12-15.

9. Parashat Itró 18:18.

10. Rashi en Parashat Devarim 1:14.

11. Hameorot Haguedolim, citado en Mishel Avot, ibíd.

12. Séfer hajinuj, mitzvá 434. No hace falta decir que sí es una mitzvá opcional
para las mujeres, y que es esencial que estudien sobre filosofía y ley judía para
poder vivir como judías de Torá.
13. Séfer hajinuj, Mitzvá 419.

(Deuteronomio 7:12-11:25)
Las leyes de la razón
por Rav Noson Weisz
Ideas filosóficas y cabalísticas de la parashá semanal.

“Ocurrirá que si obedecen Mis preceptos que Yo les ordeno hoy, de amar a
Hashem vuestro Dios y de servirlo con todo vuestro corazón y con toda
vuestra alma, entonces Yo proporcionaré lluvia para vuestra Tierra en su
momento propicio... Cuídense, para que vuestro corazón no sea seducido y
se descarríen y sirvan a dioses ajenos y se postren ante ellos. Entonces la
ira de Dios arderá contra vosotros y Él frenará el cielo para que no haya
lluvia..." (Deuteronomio 11:13-21).

Este párrafo es el segundo párrafo del Shemá, el cual debemos recitar dos
veces al día. El primer párrafo es conocido como la aceptación del "yugo
del reinado celestial" y este párrafo es conocido como la aceptación del
"yugo de los mandamientos" (Talmud, Brajot 14b).

Al decirlo aceptamos sobre nosotros la creencia de que el éxito en


nuestras ocupaciones mundanas dependerá del nivel en nuestra
dedicación al servicio Divino. Diligencia, trabajo duro y una buena
utilización de los recursos no nos darán éxito mundano si la dedicación del
servicio a Dios está ausente. Por otro lado, una dedicación absoluta a Dios
nos asegura prosperidad. Y lo opuesto también es cierto. No importa cuán
duro trabajemos o cuán sabiamente planifiquemos, si nos alejamos de
Dios y permitimos que nos seduzcan otras ideologías, estaremos
asegurando el fracaso de nuestros esfuerzos y causando que nos
controlen económicamente y nos exilien.

De esta forma, todos los esfuerzos que se relacionan con nuestro


bienestar material se denominan hishtadlut, lo cual significa "intento" o
"esfuerzo". La maldición de Adam fue que él debería obtener su alimento
con el sudor de su frente; nosotros también estamos incluidos en esa
maldición y por lo tanto debemos esforzarnos. Pero nuestro esfuerzo no
es el factor que produce los resultados; cualquier beneficio positivo que
resulte fue Divinamente ordenado y no tiene una relación de causa y
efecto con el esfuerzo invertido. Este es el yugo de los mandamientos que
se encuentra contenido en el segundo párrafo del Shemá.

***

Un misterioso mandamiento

A primera vista este mandamiento pareciera estar desprovisto de


contenido. No absuelve al observante de los requerimientos de la correcta
utilización de los recursos. Como sabemos, la regla del judaísmo es que no
esperamos milagros. Por lo tanto, el agricultor judío al que hace referencia
el párrafo debe arar, desmalezar, podar y cosechar al igual que el resto de
los agricultores. Es más, si no lo hace, no tendrá una buena cosecha sin
importar cuál sea su nivel de observancia, ya que no hay milagros. Él debe
hacer una hishtadlut apropiada.

Este párrafo tampoco impone una obligación de aceptar los


mandamientos. Nosotros ya los aceptamos en el Monte Sinaí; de hecho,
ese es realmente el tema del primer párrafo del Shemá, la aceptación del
yugo del reinado celestial. Como obviamente todas las obligaciones tienen
consecuencias, incluso sin este nuevo yugo de los mandamientos de todas
formas habrá un premio y castigo: premio por las buenas acciones, el cual
podría venir en la forma de una buena cosecha, y castigo por las
transgresiones, el cual podría venir como una falta de lluvias.

¿Qué es exactamente este yugo de los mandamientos?

Para poder apreciar este revolucionario concepto, observemos primero el


mandamiento de temer a Dios, uno de los seis mandamientos que son
obligatorios en todo momento y que incidentalmente es un tema principal
de la parashá de esta semana.

"Ahora, Israel, ¿qué pide Hashem, tu Dios, de ti? Sólo [pide]


que le temas a Hashem, tu Dios, que vayas por sus caminos y lo
ames..." (Deut. 10:12).

Los comentaristas hacen una famosa pregunta: ¿Cómo puede haber un


mandamiento de temer a Dios? Emitir este mandamiento a una persona
que cree en Dios no es necesario. Creer en Dios implica automáticamente
temerle. Por otro lado, emitir este mandamiento a quien no cree en Dios
es fútil. Él no acepta del todo la existencia de Dios, y por lo tanto no se le
puede instruir que le tema.

La respuesta: Una cosa es creer en Dios, pero otra cosa muy distinta es
vivir con esta creencia.

***

La interpretación apropiada

Tratemos de entender la diferencia con la ayuda de una simple ilustración.

El hijo de un devoto creyente contrae una seria enfermedad. El padre


inmediatamente comienza a rezar y a hacer actos de caridad, ya que al ser
un devoto creyente sabe con certeza que necesita la ayuda de Dios para
que su hijo se mejore. Sin embargo, como no tenemos permitido esperar
milagros y tenemos una obligación de hacer hishtadlut, comienza a buscar
doctores. Su búsqueda lo lleva a la conclusión de que el mejor doctor al
que se puede acudir para este problema en particular es el Dr. X, el cual
trabaja en el hospital Hadassa. Hay otro hombre, el Dr. Y que trabaja en el
hospital Cedar, quien también es un buen hombre, pero no tiene el mismo
nivel de experiencia o el toque mágico que pareciera tener el Dr. X.

El padre llama a la oficina del Dr. X para pedir una cita pero descubre que
el doctor no tiene horas disponibles sino hasta dos meses más. El Dr. Y
está disponible. Esa noche, el padre se encuentra con un amigo en la
sinagoga, quien le dice que si uno le da un par de cientos de dólares a la
enfermera del Dr. X, ella te puede poner a la cabeza de la lista y
probablemente obtendrías una cita con él al día siguiente. Nuestro devoto
creyente, quien sabe que no debe esperar por milagros, decide que la
voluntad de Dios es que él debe gastar ese dinero extra. Diligentemente le
paga a la enfermera y lleva a su hijo al Dr. X. Él es el mejor doctor y
atenderse con él es la mejor hishtadlut.

Nuestro devoto creyente no está viviendo con su creencia en Dios, sino


que está transgrediendo el mandamiento de temer a Dios y está
profanando el nombre de Dios. Él debería haber ido al Dr. Y.
Analicemos la situación una vez más. Un creyente sabe que no es el doctor
el que sana, sino Dios. Debe acudir al doctor sólo porque no tiene
permitido esperar milagros; Dios quiere que haga su hishtadlut. ¿Pero
tiene sentido acaso creer que Dios quiere que él soborne a alguien y le
quite el turno a otro judío que está esperando ver al Dr. X para hacer
su hishtadlut?

Primero, ¿por qué su sangre habría de ser más valiosa que la de otro
judío?, pero más importante aún, dado que todo el esfuerzo no es más
que una hishtadlut cuyo objetivo es evitar confiar en milagros abiertos, en
realidad no hace ninguna diferencia real a qué doctor vaya. Sólo tienes
que ir al mejor porque eso es lo que sugiere la lógica y, por lo tanto,
constituye la mejor hishtadlut; pero no debes pisotear a otras personas en
el camino para lograrlo.

Es más, esta persona estaría profanando el Nombre de Dios. El personal


de la clínica pensará "mira cuán poco ético es el comportamiento de este
judío observante. ¿Acaso ese es el tipo de comportamiento que aprendió
estudiando su sagrada Torá?".

¿Cómo es posible que un devoto creyente caiga en una trampa como


esta? ¿Cómo puede terminar haciendo exactamente lo contrario de lo que
exige la creencia en Dios?

La respuesta a esta pregunta es precisamente el punto del yugo de los


mandamientos. El peso de este yugo es siempre asumir que dado que el
mundo fue creado por Dios y que Él es quien lo maneja, siempre debe
tener sentido.

***

Sacrificando Shabat

Asume que eres un inmigrante judío que llega a Estados Unidos, como lo
hicieron más de dos millones de judíos entre 1800 y 1930. Tú cuidas
Shabat y sería un sacrilegio para ti trabajar en Shabat. Pero todos te dicen
que a menos que trabajes en Shabat, tu familia morirá de hambre. Tú no
aceptas esto inmediatamente, sino que encuentras un trabajo y
simplemente no asistes en Shabat. Tu jefe se te acerca el lunes y te
pregunta dónde estuviste. Dado que estás acostumbrado a decir la
verdad, le explicas que eres judío observante y que tu religión te prohíbe
trabajar en Shabat. Él te dice que te respeta mucho por ser tan firme en
tus creencias, pero que no está en el negocio por caridad por lo que va a
tener que despedirte.

Después de que te pasa esto un par de veces, le dices a Dios: "Mira, yo


intenté observar Shabat, pero Tú Mismo escribiste en tu Torá que la vida
va primero que la observancia de Shabat". Finalmente te rindes y sales a
trabajar en Shabat. ¿Por qué esto está mal?

La respuesta es que ir a trabajar es sólo hishtadlut, el sustento proviene de


Dios, no del trabajo. Dios creó el mundo y lo mantiene, y Él te dijo que
cuidaras Shabat. ¿Acaso tiene sentido pensar que Él quiere que hagas
una hishtadlut que viola uno de sus propios mandamientos?

Así es como muchos inmigrantes judíos perdieron su religión. Si ellos


hubieran tenido razón, si trabajar en Shabat hubiera estado permitido
porque era la forma de preservar la vida, entonces no habrían perdido su
fe. Uno no pierde su fe al hacer la voluntad de Dios, incluso si esto
requiere que abandones temporalmente los mandamientos. Su error fue
no aceptar el yugo de los mandamientos.

Pero analicemos una situación un poco más trivial. Imagina al joven


emprendedor judío que trabaja en su negocio entre 12 y 14 horas al día.
No tiene tiempo para asistir regularmente a la sinagoga durante la
semana, no tiene tiempo para estudiar Torá de forma estructurada y
nunca está libre para pasar tiempo de calidad con sus hijos. ¿Por qué está
haciendo todo esto? Porque debe proveer a su familia. Si le dedica menos
tiempo a su negocio, él sabe que fracasará. ¿Está en lo correcto?

No de acuerdo al Shemá y al yugo de los mandamientos. Si él realmente


tuviera que hacer todo esto para ganarse el sustento, entonces eso
significaría que Dios lo envió al mundo que Él maneja, le dijo que rece, que
estudie, que eduque a sus hijos y le dijo que estas son las únicas
actividades significativas en su vida, pero sin embargo lo forzó a tener un
tipo de vida en la que no puede hacer nada de esto porque no tiene
tiempo. ¿Tiene sentido un mundo como ese? ¡Obviamente no! Y por lo
tanto, ¿puede ser que trabajar 12 horas al día sea la hishtadlut apropiada
para un judío observante? ¡Obviamente no! Si acepta el yugo de los
mandamientos dejará rápidamente esa vida, ya que sabe que esto no
afectará el nivel de sus ingresos. Los ingresos provienen de Dios; todo lo
que él está haciendo es hishtadlut, y obviamente está haciendo
la hishtadlut incorrecta.

***

Profundas implicaciones

Pero cargar con el yugo de los mandamientos tiene implicaciones aún más
profundas. Todo judío tiene el beneficio de hashgajá pratit, o providencia
Divina. Como estipula Najmánides (Éxodo 13:16):

El objetivo de los milagros abiertos del Éxodo era inducir al


reconocimiento de los milagros ocultos que son la base de la Torá, porque
nadie tiene una porción en la Torá de Moshé nuestro maestro a menos
que acepte que todo lo que tiene y todo lo que le pasa es milagroso, y que
ninguna de estas cosas guarda relación alguna con las causas naturales, ya
sea que esto afecte al público o bien que forme parte de la providencia del
judío individual.

Pero la hashgajá pratit es una política que sólo es aplicable sobre alguien
que acepta el yugo de los mandamientos. Imaginemos que un judío
invierte el dinero que ha ganado cumpliendo con los mandamientos de la
Torá al máximo de sus capacidades en la bolsa de valores. Asumamos
también que su inversión fue sensata en base a lo que dicta la economía.
Las acciones se desploman y él pierde su dinero. Si él no acepta el yugo de
los mandamientos, entonces se dirá a sí mismo: "Bueno, cosas como esta
ocurren. A veces el mercado cae. Quizás debería cambiar de corredor de
bolsa". Pero si él acepta el yugo de los mandamientos, entonces se
preguntará a sí mismo: "¿Por qué Dios me está enviando este mensaje?
¿Qué está tratando de decirme? ¿Quizás estoy dedicándole mucho tiempo
a la bolsa de comercio?".

Ahora analicemos la situación desde el punto de vista de Dios. Dios quiere


enviarle un mensaje a una persona para que afine su vida. Dios no puede
mandarle un mensaje a una persona que no acepta el yugo de los
mandamientos, ya que cuando el mercado se desploma, esta persona cree
que es porque la economía está mal. Cuando se enferma cree que es
porque está durmiendo poco y no está haciendo suficiente ejercicio.
Cuando pierde su trabajo cree que su jefe lo arruinó. No existe
comunicación con una persona así. Y si así es como va a entender todo lo
que pasa, entonces no hay ninguna razón para que Dios no aplique sobre
ella la ley natural, ya que de todas formas eso es lo que cree que le está
ocurriendo.

***

El yugo de un judío observante

Pero para alguien que acepta el yugo de los mandamientos, la situación es


completamente diferente. Todo judío fue comandado a dar el 10% de sus
ingresos a caridad. Alguien le preguntó a Rav Jaim de Volozhin si podía
deducir de esta suma el dinero que gastaba para mantener a los
miembros de su hogar a quienes no tenía ninguna obligación legal de
mantener. Rav Jaim le respondió que él tuvo la misma pregunta luego de
que su maestro, el Gaón de Vilna, falleció. Como no sabía a quién recurrir
para obtener una respuesta, decidió por sí mismo que el dinero
efectivamente era deducible.

Inmediatamente después de esto Rav Jaim notó que todos sus negocios
comenzaron a fallar. Por lo tanto, se sentó y calculó cuánto dinero debía a
caridad asumiendo que no estaba en lo correcto y que no debería haber
deducido el dinero, y comenzó a pagar de forma retroactiva el dinero. Sus
negocios inmediatamente comenzaron a recuperarse y se terminaron de
recuperar cuando él terminó de pagar el dinero.

Lo mismo aplica al rezo. Las personas le rezan a Dios y luego se quejan de


que sus plegarias no son respondidas. Pero eso es imposible. Dios escucha
y responde cada plegaria. Si la situación de todas formas no cambia,
entonces eso en sí mismo es una respuesta: Dios respondió que no. El
siguiente paso para la persona es interpretar este mensaje. La persona
debería pensar: "Si yo fuera Dios, quien sólo quiere hacer el bien y no
desea nada más que satisfacer toda petición, ¿por qué habría de rechazar
esta?". Quienquiera que adopte esta forma de ver las cosas se fascinará al
ver como ésto transformará completamente su existencia.

No es una coincidencia que nuestros sabios aprendan la obligación de


rezar de este párrafo del Shemá, el cual contiene el yugo de los
mandamientos.

"Ocurrirá que si obedecen Mis preceptos que Yo les ordeno hoy, de amar a
Hashem vuestro Dios y de servirlo con todo vuestro corazón y con toda
vuestra alma..." ¿Cual es el servicio del corazón? ¡La plegaria! (Mejilta
23,25) (Maimónides, Leyes de Plegaria 1:1).

El universo fue diseñado por Dios como un sensible aparato de


comunicación que puede transmitir mensajes entre el hombre y Dios de
forma instantánea. El hombre reza, Dios responde, el hombre responde a
la respuesta de Dios, y Dios responde a la respuesta del hombre ante Su
respuesta, y así continúa el intercambio. Pero al igual que cualquier otro
aparato, sólo funciona si lo enchufas y lo enciendes, y aceptar el yugo de
los mandamientos es el botón de encendido.

leções do Midrash

Tefilá – A Mitsvá da Prece

Tefilá – A Mitsvá da Prece

Imprimir

E-mail

Opine (0)

A Torá ordena que rezemos a D’us ao exortar-nos "a servi-Lo" (10:20), e


novamente, "a servi-Lo de todo o coração" (1:13).

A obrigação mínima diária é formular com suas próprias palavras um


pedido e endereçá-lo a D’us.
Nossos Sábios instituíram três preces diárias – shacharit, minchá e ma’ariv.
Entretanto, se involuntariamente a pessoa é impedida de cumprir sua
obrigação, deve pelo menos cumprir a obrigação mínima diária de suplicar
a D’us.

A mitsvá de rezar nos beneficia de duas maneiras:

 Faz com que o Todo Poderoso escute e, se Ele a considera justa,


concede seu pedido.

 Além disso, força-nos diariamente a reafirmar em nossa mente que


D’us é Todo Poderoso e por isso capaz de conceder todos nossos
pedidos. Por isso nossas tefilot nos elevam espiritualmente.

Da mesma forma, uma mulher incapaz de rezar formalmente por estar


atarefada cuidando das necessidades da família, deve pelo menos cumprir
os requisitos básicos: uma vez ao dia fazer um pedido a D’us em qualquer
idioma, reconhecendo assim que Ele é o onipotente Criador do Universo.

É correto que uma pessoa entenda o significado das palavras que está
rezando.

Entretanto, as preces de um judeu que nunca aprendeu o significado de


suas preces, ou alguém que não aprendeu a ler corretamente em hebraico
são aceitas, desde que sejam ditas leshaim shamayim, com temor aos céus
(a D’us). O seguinte Midrash confirma esse ponto:

D’us disse: "Se um judeu não recebeu uma boa educação judaica e por
isso lê errado: Amarás ao Senhor teu D’us como Serás hostil a Ele, eu
aceitarei suas palavras, desde que venham do coração. Se crianças em
idade escolar, que ainda não dominam a Torá, pronunciarem ‘Moshê’
como ‘Mashê’ – ‘Aharon’ como ‘Aharan,’ ou ‘Efron’ como ‘Efran,’
[antigamente escolares aprendiam sem os pingos que servem como
vogais], mesmo assim Eu aceitarei as palavras com amor."
D’us julga cada pessoa de acordo com sua capacidade e as oportunidades
que teve na vida.
Qual o significado do versículo: "Tu, que escuta as preces, perante Quem
vem toda carne?"
Isto nos ensina que após todas as congregações de judeus terem
terminado de rezar, o anjo encarregado das preces reúne todas suas
tefilot, tece-as em forma de coroa, e a coloca sobre a cabeça de D’us.

O versículo citado anteriormente ensina ainda que D’us escuta


simultaneamente as preces de todos os seres humanos. Um ser humano
pode concentrar-se apenas em uma conversa por vez, mas D’us escuta
todas as preces juntas.

Além disso, o versículo sugere que D’us aceita as preces de toda a carne
igualmente, não importa sua posição ou situação material – sejam eles
homens ou mulheres, homens livres ou escravos, milionários ou
mendigos.

O infortúnio não deve ser o único estímulo para a prece. A pessoa deve
rezar quando as coisas vão bem, para prevenir que as más aconteçam.
Uma vez que a pessoa está doente, necessita de grandes méritos para
ficar bom novamente.

As tefilot tornam-se uma "coroa" porque os judeus, em suas preces,


proclamam que D’us é o Rei do Universo (Yefai Toar). De acordo com este
Midrash, a palavra significa "jóia," conforme se encontra em Yeshayáhu,
49:8.

Moshê reitera que os judeus conquistarão Erets Yisrael e terão


prosperidade somente se guardarem a Torá.

Moshê continua a enfatizar que os judeus conquistarão Erets Yisrael


apenas se estudarem e cumprirem a Torá.

Ele conclamou o povo: "Considerem minhas palavras! Terão sucesso na


conquista apenas se cumprirem a Torá. Escutem-me! Muitos de vocês
testemunharam pessoalmente como D’us puniu em público aqueles que
transgrediram Sua vontade: realizando maravilhas no Egito, destruiu o
exército do faraó que os perseguia, e fez com que a terra engolisse Dasan,
Aviram, suas famílias e propriedades.

"Após chegar em Erets Yisrael, terão que ser especialmente cuidadosos no


cumprimento das mitsvot. Caso contrário, D’us não lhes enviará chuva
(como será explicado no próximo capítulo).

O cumprimento das mitsvot em Erets Yisrael requer meticulosidade, pois


os olhos de D’us estão constantemente voltados para a Terra; Ele a
supervisiona com cuiddado especial. (Embora ele vigie todos os países do
mundo, Ele o faz indiretamente, via Erets Yisrael.) Por isso em Erets
Yisrael, o Palácio de D’us, seja muito cuidadoso no cumprimento das
mitsvot, para que Sua ira não seja despertada.

Moshê concluiu: "D’us os privilegiou, Sua nação amada, a entrar na


querida Terra para lá cumprirem Seus mandamentos, como disse (Tehilim
105:44-45): ‘E Ele lhes deu as terras das nações e deixou-os herdar o
trabalho do povo (as casas construídas pelos canaanitas, as vinhas e os
pomares de oliveiras que plantaram) para que pudessem estudar Suas leis
e cumprir Suas mitsvot.

Por que há tantas advertências a respeito deste detalhe?

É lógico assumir que o estudo de Torá atrasaria os preparativos para uma


conquista militar. Moshê, por esta razão, enfatizou novamente que para o
povo judeu o oposto é verdadeiro: apenas estudando Torá e cumprindo as
mitsvot, D’us lhes dará a força necessária para saírem vitoriosos. (Or
Haachaim).

A Aceitação Plena das Mitsvot

Imprimir

E-mail

Opine (0)

A Torá exortou cada indivíduo a aceitar D’us como o Único Mestre, a amá-Lo,
estudar Sua Torá e cumprir as mitsvot de tefilin e mezuzá.
Dessa vez,(11:13-21) Moshê insiste com toda a comunidade a aceitar todas as
mitsvot de D’us. Ele prometeu recompensa pela fiel observância das mitsvot e
ameaçou com castigos, em caso de transgressão.

A Torá exorta cada indivíduo a aceitar D’us da melhor maneira que sua
capacidade o permitir. Entretanto, a seção onde D’us promete recompensa
sobrenatural (chuva e prosperidade) pelo cumprimento das mitsvot, e punição
(seca e exílio) por seu abandono, está escrito no plural, implicando que estas
sanções universais e benefícios são conferidos somente em resposta às ações
da maioria (Ramban).

Comentaristas explicam que realmente ocorrem algumas formas no singular no


Shemá para indicar que, mesmo dentro da comunidade em geral, D’us confere
justiça individual. "Se servirem a D’us com toda sua alma e coração, Eu farei
minha parte," diz D’us.

"Dar-lhes-ei a chuva em sua Terra nas estações apropriadas, a chuva de


outono em Marcheshvan e a chuva da primavera em Nissan, para que sua
produção cresça e vocês colham cereal, vinho e azeite."

Por isso, o versículo declara: "Eu mesmo dar-lhes-ei chuva, se cumprirem


Minhas mitsvot."

D’us não confia permanentemente as chaves aos três assuntos vitais aos
anjos, mas as mantém com Ele mesmo.

1. A chave da chuva (subsistência)


2. Procriação
3. Techias hamaisim.

Chôfets Chaim explica: Se um anjo fosse escolhido para designar aos seres humanos sua
parnassa (meio de subsistência), e percebesse aqueles que não servem a D’us
apropriadamente, poderia subseqüentemente tirar-lhes o sustento, ou pelo menos boa parte
dele. Como resultado, centenas de milhares de pessoas morreriam todos os dias. O próprio
D’us, portanto, é a fonte de toda misericórdia e sustenta todas as criaturas, mesmo as que não
são merecedoras.

Similarmente, um anjo condenaria à morte grande número de mulheres dando


à luz, porém D’us é paciente e concede perdão. D’us Ele próprio trás cada
criança, neshamá, ao mundo, trazendo mais luz e felicidade ao mundo.

Finalmente, se um anjo tivesse que determinar quem deveria erguer-se em


techiat hamaitim (ressurreição dos mortos), ele excluiria grande parte dos
judeus que não estudaram Torá. D’us, entretanto, decidirá por Si mesmo, e em
Sua misericórdia achará mérito para estes judeus; Ele poderá considerá-los
dignos de techiat hamaisim porque sustentaram eruditos a fim de que não
interrompessem seu estudo de Torá.

A Torá é tão difícil de ser adquirida quanto o ouro, e tão fácil de se perder
quanto o vidro, que se quebra caso não seja tratado cuidadosamente.

Assim como a pessoa é cuidadosa para não perder seu dinheiro, da mesma
forma deve tomar cuidado para não perder a Torá que estudou (negligenciando
as repetições).
Com que freqüência a pessoa deve revisar aquilo que aprendeu?

Nossos sábios ensinaram que: "Aquele que revisou seu aprendizado 101 vezes
vale incomparavelmente mais que aquele que o fez apenas 100."

101 vezes não é, porém, o número máximo: não há limite para a revisão.

Certa vez o Sha’agas Aryeh (contemporâneo do Vilna Gaon) pediu que lhe
fosse preparada um refeição festiva. "Qual é a ocasião?" perguntaram-lhe. E
ele respondeu: "Acabei de completar o Talmud Bavli pela milésima vez."

Ekev (Deuteronomio 7:12-11:25)


Caminando con Dios
por Rav Shraga Simmons
Conceptos prácticos y relevantes de la parashá semanal por Rav Shraga
Simmons.

La clonación humana es un tema candente y hay mucho debate médico y


ético al respecto. ¿Pero cómo entender la clonación desde una
perspectiva metafísica?

En la parashá de esta semana, la Torá nos dice que debemos "caminar en


todos los caminos de Dios" (Deuteronomio 11:22). Todo ser humano es
creado a imagen de Dios. Esto significa que Dios es nuestro modelo de
conducta a seguir. Nuestra intención debe ser clonarnos ¡a nosotros
mismos a partir del Todopoderoso!

***

Luchando por la perfección


En el libro de Génesis (capítulo 18), Dios le está hablando a Abraham. De
pronto Abraham ve a tres extraños acercarse a la distancia y rápidamente
salta para ofrecerles comida y bebida.

¿Sobre qué bases Abraham priorizó ayudar a un grupo de extraños en vez


de hablar directamente con Dios?

La respuesta es que el hecho de ser como Dios es incluso más importante


que hablar directamente con Dios. Dios es un dador. Nosotros fuimos
creados a imagen de Dios, por lo tanto ‘dar' es nuestra mayor forma de
expresión espiritual. Abraham alcanzó grandes niveles espirituales ya que
emuló a Dios realizando infinitos actos de bondad.

Sin embargo, ¿cómo los seres humanos en su mortalidad pueden llegar a


alcanzar la infinita perfección de Dios?

La verdad es que no podemos. Pero eso no debe ser un impedimento para


que establezcamos objetivos elevados. De hecho, el secreto del éxito del
Pueblo Judío es que siempre está luchando para alcanzar... la perfección.

***

Formas prácticas para emular a Dios

Al describir la Mitzvá de "caminar en todos los caminos de Dios", el


Talmud establece: "Así como Él es misericordioso, así tú debes ser
misericordioso. Así como Él es bondadoso, así tú debes ser bondadoso".

Varios ejemplos de la bondad de Dios incluyen:

 Visitar a los enfermos, así como hizo Dios después del Brit Milá de
Abraham (Génesis 18:1).

 Enterrar a los muertos, ya que Dios personalmente enterró a


Moisés (Deuteronomio 34:6).

 Alimentar a los hambrientos, así como Dios les proporcionó maná


(el pan) a los judíos mientras vagaban por el desierto (Éxodo 16:4).

 Reconfortar a los dolientes, así como se apareció Dios a Isaac


después de la muerte de Abraham (Génesis 25:11).
Es interesante que esta lista incluya sólo aspectos de bondad hacia otros.
No se hace mención acerca de juzgar o castigar a los otros. Esto se debe a
que sólo Dios puede administrar justicia. La única razón por la cual la Torá
permite que los tribunales administren justicia es porque Dios les concede
esta facultad. El Maharal explica que la Torá se refiere a los jueces
como elo-him – un nombre generalmente reservado para Dios – para
enseñarnos que la labor de un juez es sólo una extensión del juicio de
Dios.

***

Grandeza moderna

Para relacionarnos con nuestro prójimo, la palabra clave es bondad.

La Torá nos instruye a "guardar los mandamientos de Dios, y caminar en


Sus caminos" (Deuteronomio 28:9). El Jafetz Jaim observa que las dos
cláusulas indican que esto es un proceso de dos etapas. "Mantener los
mandamientos" es bueno en la medida en que esto nos lleve a "caminar
en los caminos de Dios" – es decir, perfeccionar nuestro carácter.

Se cuenta una historia de la época previa a la Segunda Guerra Mundial en


Europa, cuando los judíos se preocupaban por su seguridad y peleaban
por obtener visas de salida. Uno de los estudiantes del rabino Aarón Kotler
decidió embarcarse en un largo viaje en tren, con la esperanza de que los
documentos que le permitirían salir estuvieran esperando por él en la
ciudad portuaria. En una parada de conexión en el medio de la ruta, el
estudiante fue sorprendido por la repentina aparición del Rabino Kotler.
"¿Rabino, qué está haciendo aquí?", preguntó el incrédulo estudiante.

"Justo después de que partiste llegó un telegrama diciendo que,


efectivamente, tus documentos están listos en el puerto", explicó el
Rabino Kotler. "Así que tomé otra ruta y me apresuré para encontrarte acá
¡para que estuvieras tranquilo durante el resto del viaje!".

Una sociedad se define por sus héroes. ¿Serán atletas y estrellas de rock?
¿O será Dios Todopoderoso?

¿A quién te gustaría que sigan tus hijos?


Shabat Shalom,
Rav Shraga Simmons

FUENTES:
-- Talmud – Shabat 127a, 133b.
-- Talmud – Sotá 14a.

Anda mungkin juga menyukai