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HEGEL: HISTÓRIA DA

FILOSOFIA. "PLATÃO".
EXCERTO SOBRE O BELO, pp.
130-1 SUHRKAMP V19.
[TRADUÇÃO]

Ainda pode ser brevemente considerado um famoso aspecto da filosofia


platônica, a saber, o estético, o conhecimento daquilo que é o belo1. Também
em relação a isso apreendeu Platão o único pensamento verdadeiro, de que a
essência do belo é intelectual, ideia da razão. Quando ele fala de uma beleza
espiritual, deve ser assim compreendido: que a beleza, enquanto beleza, é a
beleza nos sentidos, e não em um outro lugar que não se sabe qual; e também
que aquilo que, no sensível, é belo é, justamente, espiritual. Este é o mesmo
caso da sua Ideia em geral: assim como a essência e a verdade do que aparece
é a Ideia, também a verdade do belo que aparece é, justamente, essa Ideia. A
relação com o corpóreo, na medida em que é uma relação com o desejo ou com
o aprazível ou com o útil, não é, para Platão, uma relação enquanto belo; ela é,
para ele, uma relação meramente sensível, ou do indivíduo para com o indivíduo.
Não obstante, a essência do belo é apenas a simples ideia da razão existindo
de modo sensível enquanto uma coisa; e seu conteúdo não é nada outro que
essa ideia da razão2. O belo é, essencialmente, uma essência espiritual; a) ele
não é mera coisa sensível, mas sim a efetividade submetida à forma da
universalidade, da verdade. Contudo b) esse universal também não retém a
forma da universalidade, mas o universal é o conteúdo cuja forma é o modo

1
É interessante notar o paralelismo entre a construção hegeliana ("was das Schöne ist")
e a construção platônica no Hípias Maior: ὃτι ἐστὶ τὸ καλόν. Como se verá nesse
parágrafo, essa será, ao mesmo tempo, a força e a deficiência da formulação platônica
do problema. [N. do T.]
2
Hípias Maior, 292, 295ff, 302.
sensível — determinidade do belo. Na ciência, o universal assume também a
forma do universal ou do conceito. O belo, no entanto, se apresenta enquanto
coisa efetiva, ou enquanto representação na linguagem [Sprache], no modo
como o material [das Dingliche] existe no espírito. A natureza, a essência etc., o
conteúdo do belo é conhecido apenas por meio da razão, — é o mesmo
conteúdo que a filosofia tem; e é apenas por meio da razão que o belo pode
avaliar sua essência. Por ela aparecer, no belo, de modo material [dingliche],
este acaba por ficar abaixo do conhecimento; e, assim, Platão ainda determinou
sua verdadeira aparição enquanto espiritual ali onde ela está no modo do
espírito: no conhecimento.

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