DIALÉTICA
uma introdução
Editora Universitária
João Pessoa
2001
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Série Sala de Aula – nº 50
APRESENTAÇÃO
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O autor
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INTRODUÇÃO1
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O autor é professor do Centro de Educação da Universidade Federal da
Paraíba, Campus I, João Pessoa, integrando o Programa de Pós-Graduação
em Educação – Educação Popular, onde coordena o Grupo de Pesquisa em
Extensão Popular.
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Utilizou-se a tradução de Jorge Paleikat e João Cruz Costa (Fédon,
Sofista, Político) da coleção Os Pensadores. Abril Cultural, São Paulo,
1979.
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Salientam-se, então, algumas questões suscitadas, tais como: 1) o porquê
das determinações do real são formuladas através de conceitos simples; 2)
a da simplicidade originária dessas categorias; 3) as categorias simples
terem ou não existência independente e anterior às das mais concretas; 4) a
evolução histórica do real. Tais questões são formulações postas e melhor
analisadas por Limoeiro Cardoso, Mirian. Op. cit., 1990, pp. 32-44.
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( complexo)
- categorias mais simples são anteriores a relações mais complexas
(expressas em categorias mais concretas).
- fundamento: relação simples/complexo (concreto)
3) complexo -------------- simples
(concreto)
- a categoria mais simples só tem seu desenvolvimento
completo numa sociedade complexa, enquanto que as
categorias mais concretas podem ter seu
desenvolvimento completo anteriormente” (ibid.: 42).
Destes movimentos resultantes da relação categorias e
real, têm-se as constatações de que o simples não é a origem. As
categorias mais simples exigem um substrato mais concreto, isto
é, uma certa organização social, um todo vivo. Tem-se, também,
que o processo histórico real vai do mais simples ao mais
complexo. Aqui, e neste sentido, o mais simples pode preceder o
mais complexo. Contudo, é no mais complexo (completo) que o
simples pode estar mais desenvolvido. Agora, ele pode ser
pensado de forma teórica e mais completa.
4) - A Produção das abstrações mais gerais. A autora
identifica uma quarta parte no texto e descobre que é na sociedade
mais complexa que a categoria mais simples se completa. É aí
também onde se alcança o elo específico entre o real e o conceito:
“O abstrato de que se deve partir para começar a produção
do conhecimento, que se fará no concreto pensado, já não
depende só da produção teórica anterior, que se utilizará,
criticando. Estas produções teóricas e o movimento que as
produz despontam numa íntima conexão com o real e o seu
movimento próprio” (ibid.: 44).
Pode-se entender como a categoria trabalho é uma categoria
simples. Ora, a idéia de trabalho é bastante antiga, contudo, como
categoria econômica, é recente. O trabalho é a relação daquele que
produz com o produto. Então, analisa a autora que a categoria,
entendida como trabalho em geral, já está presente em A. Smith. O
trabalho em geral, gerador de riqueza, segundo o economista, retira
deste qualquer determinação possível que possa conter. Tem-se, desde
aí, o trabalho em geral, indo além da formulação anterior, econômica,
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Conclusão
Referências
ARISTÓTELES. Tópicos; Dos argumentos sofísticos. Seleção de José
Américo Peçanha. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. Abril
Cultural, São Paulo, l978.
AZEVEDO, Edmilson A. Dialética: etimologia e pré-história. João Pessoa,
1996. (10 p. mimeo).
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