Unidade 1
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
2) Você acredita que a concepção de História interfere na prática docente? Por quê?
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14) Por que os debates sobre o ensino de História se fortaleceram com o pro-
cesso de redemocratização do país na década de 1980?
Com a redemocratização do país na década de 1980, os de-
bates sobre o ensino de História acirraram-se e surgiram novas
propostas metodológicas e novos programas curriculares que, in-
fluenciados por diversas tendências historiográficas, se voltaram
para a ampliação das abordagens, das problemáticas e das temáti-
cas, visando redimensionar a função social e a política da disciplina
e superar a abordagem histórica tradicional que marcou a trajetó-
ria da história ensinada.
Enfim, acompanhando a trajetória da história ensinada, per-
cebemos que:
Da formação do súdito fiel à monarquia, à do cidadão consciente e
participativo, o ensino de História tem caminhado em consonância
com as questões de seu tempo, mesmo que em alguns momentos
– particularmente os de regimes políticos autoritários – o direcio-
namento e o cerceamento sejam maiores e mais prejudiciais à re-
flexão histórica (FONSECA, 2003, p. 88).
Unidade 2
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
1) Você já parou para pensar como e por que as reformas curriculares acontecem?
Essa afirmação nos coloca a questão das mudanças curricu-
lares e da necessidade de dialogar com o saber acadêmico e com
a realidade em que estamos inseridos, evidenciando a dinâmica
complexa das reformas educacionais, em especial das curriculares,
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10) Quais os princípios que devem nortear o ensino de História no Ensino Mé-
dio, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais?
Nesse item, também é explicitada a organização dos conteú-
dos por temas, mas sem elencá-los, como foi proposto nos PCNs
para o Ensino Fundamental, e são apresentadas orientações didá-
ticas voltadas à prática da pesquisa e à seleção de conteúdos signi-
ficativos por meio da escolha de temas relacionados às problemá-
ticas contemporâneas ou, como afirma Bittencourt (2004, p. 118),
os PCNs para o Ensino Médio:
Tem como preocupação maior aprofundar os conceitos introduzi-
dos a partir das séries iniciais e ampliar a capacidade do educando
para o domínio de métodos de pesquisa histórica escolar, reforçan-
do o trabalho pedagógico com propostas de leitura de bibliografia
mais específica sobre os temas de estudo e com possibilidade de
dominar o processo de produção do conhecimento histórico da so-
ciedade contemporânea.
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15) Como direcionar as ações pedagógicas pautadas nas atuais propostas curriculares?
Dessa forma, o desenvolvimento de projetos de trabalho
pode abranger várias disciplinas e envolve a problematização e
a discussão de temas que resultam das próprias necessidades e
expectativas da comunidade escolar e que, por conseguinte, se
caracterizam por uma ação coletiva que implica em uma nova re-
lação professor/aluno, sujeito/objeto do conhecimento e saberes
da experiência/saberes escolares.
Enfim, os projetos de trabalho apresentam não apenas mui-
tas potencialidades para o ensino, em especial o ensino de História,
mas também muitos desafios, pois é uma ação pedagógica que se
fundamenta em uma concepção de aprendizagem como processo
de criação coletiva e de escola como um lugar plural em que se
produzem e se socializam saberes e valores culturais. Consideran-© U2 - Propostas Teórico-
metodológicas para Ensino de História no Ensino Fundamental e Médio
91
do que o ensino de História deve se orientar por uma perspectiva
de currículo multicultural e que um de seus objetivos é construir
identidades e desenvolver o respeito e a tolerância à diversidade
cultural, esse desafio se torna ainda maior.
Unidade 3
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
1) O que significa “multiculturalismo”?
O multiculturalismo é uma tendência do mundo contempo-
râneo que se traduz no respeito e na valorização da diversidade
cultural e, conforme afirma Silva e Fonseca (2007), se constitui no
campo dos embates políticos e das relações de classe, etnia e gê-
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Unidade 4
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
1) Como incorporar diferentes fontes e linguagens como materiais didáticos
para o ensino de História?
A ampliação e a diversificação das fontes, ou documentos
históricos, e, consequentemente, dos materiais didáticos possibi-
litaram uma aproximação entre ensino e pesquisa, entre o saber
histórico científico e o saber histórico escolar. Essa aproximação
requer novas abordagens e diferentes perspectivas de análise,
pois cada linguagem tem características específicas e envolve po-
tencialidades e desafios para a pesquisa e o ensino de História.
Segundo Fonseca (2003, p. 164):
[...] todas as linguagens, todos os veículos e materiais, frutos de
múltiplas experiências culturais, contribuem com a produção/difu-
são de saberes históricos, responsáveis pela formação do pensa-
mento, tais como os meios de comunicação de massa – rádio, TV,
imprensa em geral -, literatura, cinema, tradição oral, monumen-
tos, museus, etc.
Assim, artigos de jornais, pinturas, charges, fotografias, fil-
mes, músicas, literatura e outras linguagens são produtos culturais
que podem ser transformados em fontes de pesquisa e materiais
didáticos, mas que requerem procedimentos metodológicos de
análise específicos, pois são de naturezas distintas. Os jornais, por
exemplo, precisam ser analisados como um meio de comunicação
que influencia a opinião pública e que, desse modo, está sujeito a
interesses diversos.© U4 - Experiências e Propostas Metodológicas do Ensino de História
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De acordo com Bittencourt (2004), a obra literária utilizada
como recurso didático para o ensino de História, por sua própria
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rantido;
• a capacidade da imprensa em promover processo de desloca-
mentos das tensões e causas dos problemas, criando situações
me que se desvia a atenção do fato em si, na medida em que as
personalidades das pessoas que os protagonizaram passam a se
o foco, fazendo com que as questões de ordem social e pública
sejam vistas como de natureza privada.
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© Fundamentos e Métodos do Ensino de História
• A imprensa como peça importante para os interesses privado
prevaleçam na esfera pública (MAGNONI apud BITTENCOURT,
2004, p. 338).
Dessa forma, transformar os jornais em fonte histórica e em
material didático significa refletir sobre sua historicidade e anali-
sar as especificidades e os limites do texto jornalístico, bem como
os diversos interesses que o envolvem. No caso do Movimento
Constitucionalista de 1932, em São Paulo, por exemplo, os jornais
foram peças fundamentais para sua legitimação e, principalmente,
para a constituição de uma memória histórica sobre esse aconteci-
mento, como afirma Capelato (1981 apud RODRIGUES, 2006, p. 2):
O domínio das consciências, uma das técnicas mais eficazes de con-
trole social, foi levado nesse período às últimas conseqüências. A
'grande imprensa' veiculou a ideologia dominante... falou a 'todos'
e por 'todos', adequando valores 'eternos' às necessidades imedia-
tas suscitadas pelas conturbações políticas e sociais.
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Unidade 5
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
1) Quais são as principais críticas dos estudiosos quanto à utilização de ma-
nuais, apostilas, livros didáticos e paradidáticos de História?
“Ruim com ele, pior sem ele”. Essa afirmação sobre a utiliza-
ção do livro didático no Brasil nos instiga a questionar e a discutir
a temática, pois o livro didático ainda se constitui como a princi-
pal fonte de estudo em nossas escolas apesar das várias críticas
a ele direcionadas nas últimas décadas. Muitos estudos sobre o
conteúdo e a forma dos livros didáticos apontam seus equívocos,
suas lacunas e seus erros conceituais e afirmam que eles são “um
instrumento a serviço da ideologia e da perpetuação de um ensino
tradicional” (BITTENCOURT, 2004, p. 300).
Essas críticas provocaram algumas mudanças na produção
dos livros didáticos e nas políticas governamentais que viabilizam
sua aquisição e sua distribuição para as escolas, incluindo a im-
plantação de um processo de avaliação desse material pedagógi-
co, mas não modificaram de forma significativa a sua utilização em
sala de aula, pois, para muitos professores, o livro didático perma-
nece sendo elemento quase que exclusivo do processo de ensino.© U5 - Manuais, Apostilas, Livros
Didáticos e Paradidáticos de História: uma Análise Crítica
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O predomínio do livro didático e de materiais como apostilas
e manuais em nossas escolas resulta de uma “tradição escolar”
bastante arraigada que, devido às condições de trabalho do pro-
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6) Por que os livros didáticos passaram por mudanças após a publicação dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)?
Segundo Bittencourt (2004), os livros didáticos e paradidá-
ticos, bem como as apostilas e os manuais didáticos de História,
sofreram mudanças mais significativas após a publicação dos Pa-
râmetros Curriculares Nacionais (PCN). Muitos deles passaram a
apresentar um maior cuidado no tratamento de conceitos históri-
cos e a incluir temas ligados ao multiculturalismo e à história local,
exercícios mais lúdicos, diversidade de documentos e ilustrações
com as devidas referências. Outros priorizaram a organização te-
mática ou a história integrada, porém, algumas inovações se refe-
rem mais aos aspectos formais dos livros do que, propriamente, a
seus conteúdos; além disso, alguns livros didáticos mantêm uma
visão eurocêntrica da história, e outros continuam dando maior
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© Fundamentos e Métodos do Ensino de História
ênfase aos fatos históricos consagrados da história do Brasil, como
o “descobrimento” e a “independência”.
Enfim, apesar dessas inovações e do aprimoramento do
processo de avaliação, os livros didáticos (Figura 2), as apostilas e
os manuais possuem limitações, pois seus textos estão sujeitos a
simplificações e a adequações, e sua produção depende das con-
cepções de educação, ensino e aprendizagem do autor e de sua
familiaridade com a produção historiográfica, além do vínculo aos
interesses das editoras e do governo (MUNAKATA, 2004 in MON-
TEIRO; GASPAR ELLO; MAGALHÃES, 2007).
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Procedimentos de
Ensino
Recursos Didáticos
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expedições.
1a ETAPA Realize com a classe uma leitura compartilhada do poema, que
caracteriza os bandeirantes com traços heróicos. Mostre como os adjetivos
constroem um perfil elogioso do personagem.
2a ETAPA Organize os alunos em grupos para a leitura da reportagem da
Superinteressante, um texto mais recente e crítico sobre as bandeiras.
Levante questões para estimular o debate: como eram os bandeirantes
segundo o relato? Quais os motivos que levavam os paulistas a penetrar no
sertão brasileiro? Quais as principais conseqüências dessas incursões?
3a ETAPA Hora de contrapor os dois relatos, avaliando as perspectivas do
poeta e do repórter. Pode-se dizer que eles têm os mesmos objetivos ao
contar a história? Quais seriam eles? Para que a classe saiba mais sobre Olavo
Bilac, oriente a busca de informações sobre a vida e as posições políticas dele.
Nessa etapa, sua intervenção deve mostrar que, dependendo das intenções
do narrador, a história pode ser contada de diversas maneiras.
Avaliação
Proponha a escrita de um texto individual que cumpra dois requisitos:
destacar os objetivos dos bandeirantes e as conseqüências das expedições e
comparar as perspectivas sobre a história das bandeiras nas duas narrativas
estudadas. Verifique se os alunos informam os dados corretos e se percebem
que o primeiro relato enfatiza os objetivos dos bandeirantes, enquanto o
segundo foca suas conseqüências.
10) Quais são os critérios de avaliação propostos pelos PCNs de História para o
Ensino Fundamental (ciclo II)?
De acordo com Piletti (2007), é importante que o professor
indique claramente o que será avaliado e com qual finalidade isso
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