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Física . Módulo 6 .

Volume 5

LABORATÓRIO DE FÍSICA IV
Marcelo O'Donnell Krause
Universidade Estadual de
Santa Cruz

Reitora
Profª. Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro

Vice-reitor
Prof. Evandro Sena Freire

Pró-reitor de Graduação
Prof. Elias Lins Guimarães

Diretor do Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas


Prof. Roberto Carlos Felício

Ministério da
Educação
Física | Módulo 6 | Volume 5 - Laboratório de Física IV

1ª edição | Junho de 2013 | 225 exemplares


Copyright by EAD-UAB/UESC

Todos os direitos reservados à EAD-UAB/UESC


Obra desenvolvida para os cursos de Educação a
Distância da Universidade Estadual de Santa Cruz -
UESC (Ilhéus-BA)

Campus Soane Nazaré de Andrade - Rodovia Jorge


Amado, Km 16 - CEP: 45662-000 - Ilhéus-Bahia.
www.nead.uesc.br | uabuesc@uesc.br | (73) 3680.5458

Projeto Gráfico e Diagramação


João Luiz Cardeal Craveiro

Capa
Sheylla Tomás Silva

Impressão e acabamento
JM Gráfica e Editora

Ficha Catalográfica

K91 Krause, Marcelo O`Donnell


Laboratório de Física IV: módulo 6, volume 5– EAD / Marcelo
O`Donnell – Ilhéus, BA: EDITUS, 2013.
[79] p.: il.

ISBN: 978-85-7455-319-1.

1. Física – Estudo e ensino. 2. Física –Experiências. 3.


Prática de ensino. 4. Ensino – Metodologia. I. Título.

CDD 530
EAD . UAB|UESC
Coordenação UAB – UESC
Profª. Dra. Maridalva de Souza Penteado

Coordenação Adjunta UAB – UESC


Profª. Ma. Marta Magda Dornelles

Coordenação do Curso de Licenciatura em Física (EAD)


Prof. Dr. Fernando R. Tamariz Luna

Elaboração de Conteúdo
Prof. Me. Marcelo O’Donnell Krause

Instrucional Design
Profª. Ma. Marileide dos Santos de Oliveira
Profª. Dra. Cláudia Celeste Lima Costa Menezes

Revisão
Prof. Me. Roberto Santos de Carvalho

Coordenação Fluxo Editorial


Me. Saul Edgardo Mendez Sanchez Filho
REFERÊNCIAS BÁSICAS

NUSSENZVEIG, H. MOYSÉS. Curso de Física Básica 4 -


Ótica, Relatividade, Física Quântica. 4. ed. São Paulo: Editora
EDGARD BLUCHER, 2002.

TIPLER, P. A. Física: Óptica e Eletromagnetismo. 4. ed. Rio


de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1990. v. 2.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KENNETH, S. K. Física 4.


4. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC , 1983. v. 2.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Laboratório de Física IV tem a finalidade e a


capacidade de validar as teorias vistas em Física IV. Portanto a atividade
experimental e a teoria devem ser consideradas igualmente importantes
em qualquer tipo de investigação científica, principalmente neste moderno
mundo em que estamos inseridos. Espero que a disciplina seja capaz de
estimular ao exercício da dúvida e da crítica, à curiosidade científica e
ao prazer da experimentação, fazendo possibilitar, ainda, o exercício da
identificação dos limites teóricos no modelamento físico dos fenômenos da
própria natureza.
Na verdade, o que mais se espera é que esta disciplina possa ser
capaz de desenvolver o espírito científico através da prática e contribuir
para a sua formação acadêmica e profissional como futuro licenciado em
Física.

Um ótimo trabalho a todos.

Marcelo O’Donnell Krause


SUMÁRIO

COMO APRESENTAR UM RELATÓRIO.........................................................................19

1 INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA...........................................................23


1.1 Elementos históricos da óptica Geométrica e Física..........................................23

EXPERIMENTO 1 - Princípios da Óptica Geométrica


1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................27
ATIVIDADE.....................................................................................................................27

2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................................28

EXPERIMENTO 2 - Construindo uma câmara escura


1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................33
ATIVIDADE.....................................................................................................................33
2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................................34

EXPERIMENTO 3 - Associando espelhos planos


1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................39
ATIVIDADE.....................................................................................................................39
2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................................40

EXPERIMENTO 4 - Construindo um periscópio


1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................45
ATIVIDADE.....................................................................................................................45
2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................................46

EXPERIMENTO 5 - Construindo uma fibra óptica com água


1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................51
ATIVIDADE.....................................................................................................................51
2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................................52

EXPERIMENTO 6 - Fazendo um copo de vidro desaparecer


ATIVIDADE.....................................................................................................................57
1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................................57
EXPERIMENTO 7 - Determinando o índice de refração utilizando a Lei de Snell
1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................61
ATIVIDADE.....................................................................................................................61
2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................................61

EXPERIMENTO 8 - Usando lentes corretivas para os defeitos da visão


1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................67
ATIVIDADE.....................................................................................................................68
2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................................68

EXPERIMENTO 9 - Visualizando a Teoria Ondulatória da Luz


1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................73
ATIVIDADE.....................................................................................................................74
2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................................74

EXPERIMENTO 10 - Construindo um experimento diferente

OBJETIVO GERAL................................................................................................................ 77

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA.................................................................................. 78
DISCIPLINA

LABORATÓRIO DE FÍSICA IV
Prof. Me. Marcelo O’Donnell Krause

EMENTA
O Laboratório de Física IV será trabalhado de forma a apresentar ao
discente aplicações dos tópicos que compreendem os temas de Experimentos
visando a solução de problemas experimentais relacionados com grande
parte do conteúdo teórico de Física IV: (1) Princípios da Óptica Geométrica;
(2) Fenômenos de Reflexão em Espelhos Planos; (3) Fenômenos de Reflexão
em Espelhos Esféricos; (4) Refração da Luz; (5) Olho Humano e Instrumentos
Ópticos; (6) Óptica Ondulatória; (7) O Efeito Fotoelétrico, visando sempre
a formação de professores na sociedade tecnológica, bem como o uso de
material didático de baixo custo.

CARGA HORÁRIA: 30 horas


O AUTOR
Prof. Me. Marcelo O’Donnell Krause

Licenciado em Física pela UESC (BA), Especialista em


Física pela UFU (MG), Mestre em Física pela UESC
(BA). Professor Adjunto da Faculdade de Tecnologia
e Ciências e Professor Titular da União Metropolitana
de Educação e Cultura.

E-mail: krausefisico@ig.com.br
APRESENTAÇÃO
Esse é o terceiro módulo de atividades experimentais, de uma série
de materiais, na área de experimentos, que estão sendo desenvolvidas
para o curso de LICENCIATURA EM FÍSICA, modalidade a distância, onde
buscamos oferecer aos nossos estudantes e futuros professores licenciados
um aprendizado de qualidade. Neste trabalho, introduzimos alguns
experimentos, continuando a manter o objetivo de acompanhar parte da
disciplina de Física IV e, também, de resumir o conteúdo dos experimentos,
acreditando-se que haverá uma integração maior dos alunos no processo
de aprendizagem como um todo. Portanto espera-se que este material
possa ser melhorado através de correções, questionamentos e sugestões
que serão sempre bem-vindas.
Assim sendo, procuramos adotar certa sequência para a abordagem
da física experimental, em que os conceitos teóricos pudessem ser verificados
de maneira simples. Esse grau de abordagem cresce gradativamente e
sincronizada com o que fora visto no curso teórico. Portanto esta disciplina
faz parte da continuação dos cursos de Laboratório de Física I, Laboratório
de Física II e Laboratório de Física III que inicia com a introdução de um
vocabulário mais adequado ao laboratório.
Agora que o aluno já possui uma base mais sólida sobre o aspecto
científico e uma maior afinidade com a prática experimental, podemos
dar uma continuidade a esta fase de verificação dos conceitos teóricos,
efetuando experimentos que tratam dos conhecimentos de óptica
geométrica, óptica física e efeito foto-elétrico.
Com o conteúdo deste módulo de experimentos, esperamos que
os graduandos possam obter uma base mais sólida para o aprendizado
da parte experimental e de interpretação dos resultados através da
comparação com algumas das principais leis da física envolvidas nestes
experimentos. Acreditamos que este material deverá contribuir de uma
forma mais significativa para esta disciplina, possibilitando aos alunos
solucionar os diferentes problemas que deverão enfrentar na sequência de
seus estudos e em suas carreiras profissionais.
COMO APRESENTAR
UM RELATÓRIO
Introdução à óptica geométrica

Apresentação
COMO APRESENTAR UM RELATÓRIO

2
As principais características para a elaboração de um
bom relatório, referente a uma prática experimental, são a
objetividade e a clareza. Ele deve ser escrito de maneira que
outra pessoa, baseando-se por ele, possa repetir o experimento
sem necessitar que o autor do texto esteja presente para explicá-
lo.
O relatório sempre deve respeitar certos aspectos
e normas indispensáveis para que o leitor possa entender,
imediatamente, os pontos essenciais do trabalho feito na sala de
aula; ele deve conter o maior número possível de informações
sobre o que foi feito, como foi feito e os resultados alcançados.
A elaboração dos relatórios deve seguir as normas da ABNT.
Apresentaremos a seguir um modelo básico de
organização para o relatório. Um relatório deve conter as
seguintes partes:

1. Identificação: deve consistir em uma capa com a indicação


clara do título do trabalho, os nomes dos componentes
do grupo, a turma de laboratório, que está realizando o
experimento, com a respectiva disciplina e a data da realização
da experiência.
2. Introdução: deve-se expor, nesta parte, o contexto do
trabalho, a importância do tema, uma pequena contextualização
histórica, a teoria envolvida, as correlações com outros
assuntos, as fórmulas que serão apresentadas nos resultados e,
se possível, imagens fotográficas ou figuras do desenvolvimento
do experimento. Pesquise em outros livros e em outras fontes
para a elaboração da sua introdução.
3. Objetivos: nesta parte, deve-se apresentar, de forma bem
sucinta, os objetivos do trabalho. Podem ser objetivos gerais
e específicos.

UESC Módulo 6 I Volume 5 19


Laboratório de Física IV

4. Materiais e Métodos: esta parte é dedicada à apresentação


dos materiais e equipamentos utilizados (apresente todos
utilizados), uma descrição do arranjo experimental montado
e uma explicação minuciosa do procedimento experimental
adotado. É aconselhável mostrar um esboço do aparato
utilizado, para facilitar a compreensão do leitor. Fotografe, se
possível, os materiais utilizados.
5. Resultados e Discussão: nesta parte, é apresentada,
primeiramente, uma tabela com os dados obtidos. Em seguida,
vêm os cálculos, gráficos e discussões. É importante salientar
que é obrigatória a apresentação das equações utilizadas,
de forma que todos os valores apresentados possam ser
recalculados pelo leitor. Não serão considerados resultados
apresentados sem a devida explicação.
6. Conclusões: esta parte é dedicada à apresentação sucinta
dos principais resultados e das conclusões obtidas no trabalho.
A conclusão deve estar de acordo com os objetivos do
experimento.
7. Bibliografia: todo relatório deve conter uma bibliografia,
onde são listadas todas as referências consultadas. É importante
que a lista de referências tenha uma formatação uniforme e que
sejam apresentadas as informações essenciais.

ATENÇÃO

Vide manual de normas técnicas disponível


na página da uesc/ead

20 Física EAD
1
aula

INTRODUÇÃO À ÓPTICA
GEOMÉTRICA
Introdução à óptica geométrica

1 INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA

Apresentação
1.1 Elementos históricos da óptica Geométrica e
Física

2
A óptica é um ramo da física que estuda a propagação da
luz e sua interação com a matéria. Para que possamos entender
os princípios estudados sobre este tema, uma longa jornada
foi percorrida e este percurso gerou um contexto histórico
bastante complexo. Alguns pontos merecem destaque maior,
pois estão ligados às ideias sobre a natureza da luz (corpuscular
ou ondulatória) e aos caminhos paralelos que a óptica e o
eletromagnetismo desenvolvidos por Maxwell trilharam
durante séculos.
O primeiro grande passo da óptica ocorreu durante o
século XVII, quando houve um desenvolvimento significativo
da sua formulação matemática, o que possibilitou a explicação
dos fenômenos observados até então. Robert Hooke (1635-
1703) refez os experimentos de Grimaldi sobre difração e
observou padrões de interferência (coloridos) em filmes
finos. Ele concluiu, corretamente, que o fenômeno observado
devia-se à interação entre a luz refletida nas duas superfícies
do filme, e propôs que a luz originava-se de um movimento
ondulatório rápido no meio, propagando-se a uma velocidade
muito grande. Surgiam, assim, as primeiras ideias a respeito da
teoria ondulatória.
Isaac Newton (1642-1727) realizou experimentos de
dispersão num prisma, em 1665, que o levou à conclusão sobre
a composição espectral da luz branca. Ele reforçou a teoria
corpuscular que afirmava que “a luz é composta de corpos
muito pequenos, emitidos por substâncias brilhantes”. Esta
teoria permaneceu como única até a sua morte.
O início do século XIX presenciou o ressurgimento da
teoria ondulatória, quando Thomas Young (1773-1829), entre

UESC Módulo 6 I Volume 5 23


Laboratório de Física IV

1801 e 1803, propôs o princípio da superposição e com ele


explicou o fenômeno de interferência em filmes finos.
Finalmente, no século XX, temos o início da óptica
quântica, onde quantiza-se o campo eletromagnético,
aparecendo assim o fóton. Com esta teoria existe o tratamento
da interação entre fótons e átomos e explica-se, detalhadamente,
o funcionamento do laser.

24 Física EAD
Princípios da óptica geométrica

1
Experimento
experimento

PRINCÍPIOS DA ÓPTICA
GEOMÉTRICA

OBJETIVO

• Apresentar aos graduandos os princípios da


óptica geométrica.

UESC Módulo 6 I Volume 5 25


Princípios da óptica geométrica

1 INTRODUÇÃO

Vamos iniciar o nosso estudo da óptica a partir dos

1
princípios da óptica geométrica, que são apresentados da

Experimento
seguinte forma:

Propagação Retilínea da Luz:


Em um meio homogêneo e transparente, a luz sempre
se propaga em linha reta. Esta linha reta é chamada de raio de
luz.
Independência dos Raios de Luz:
Quando dois raios de luz se cruzam, um não interfere
na trajetória do outro, ou seja, cada um se comporta como se o
outro não existisse.
Reversibilidade dos Raios de Luz:
Se revertermos o sentido de propagação de um raio de
luz, ele continua a percorrer a mesma trajetória, em sentido
contrário.

Não é necessário entrar em maiores detalhes sobre os


princípios da óptica geométrica, pois estes conteúdos já
foram contemplados na disciplina de Física IV.

ATIVIDADE

Materiais utilizados:
- Dois recortes quadrados de papelão com um furo central.
- Duas ponteiras laser de cores diferentes.
- Um espelho plano.
- Uma fita crepe para fixação.

UESC Módulo 6 I Volume 5 27


Laboratório de Física IV

2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

a) Num ambiente, de preferência pouco iluminado, fixe os dois


recortes de papelão com os furos a mesma altura;
b) com uma ponteira laser, incida o raio luminoso num dos
furos de forma que chegue ao outro furo;
c) observe que os furos são pontuais. Assim dois pontos
definem uma reta;
d) pegue as duas ponteiras laser: a verde e a vermelha;
e) cruze os dois feixes de luz, de forma que incidam em
anteparos diferentes. Observe a cor em cada anteparo e tire
suas conclusões.
f) E, finalmente, utilize o espelho plano da seguinte forma:
pegue uma das ponteiras laser e incida um raio de luz num dos
furos de papelão por reflexão.
g) Elabore um relatório para o experimento.

28 Física EAD
Suas anotações

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Construindo uma câmara escura

2
experimento

Experimento
CONSTRUINDO UMA
CÂMARA ESCURA

OBJETIVOS

• Apresentar aos graduandos uma forma de


construir uma câmara escura.
• Verificar a região onde será projetada a imagem
e caracterizá-la.
• Mudar a distância ao anteparo e verificar o
que ocorre com a imagem, comparando com as
máquinas fotográficas antigas e ao olho humano.

UESC Módulo 6 I Volume 5 31


Construindo uma câmara escura

1 INTRODUÇÃO

Uma câmara escura de orifício consiste em uma caixa


de paredes totalmente opacas; sendo que, no meio de uma das
faces, existe um pequeno orifício. Ao colocar-se um objeto
o, com uma determinada altura H, de frente para o orifício, a
uma distância D, nota-se que aparecerá uma imagem projetada,

2
de tamanho  h, que aparece na face oposta da caixa, a uma

Experimento
distância d, mas de forma invertida. Sendo a equação da câmara
escura:
H h
=
D d

ATIVIDADE

Materiais utilizados:
- Uma caixa de sapatos.
- Uma tesoura.
- Uma folha de papel manteiga.
- Um tubo de cola.

UESC Módulo 6 I Volume 5 33


Laboratório de Física IV

2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

a) Abra a caixa de sapatos;


b) cole a folha de papel manteiga numa das faces internas da
caixa, de forma que fique com o lado oposto ao um furo central
na outra face;
c) recorte a lateral da caixa com um formato retangular
pequeno, de forma que você possa ver através dela com uma
aba que abre e fecha;
d) faça um pequeno furo na face oposta ao papel manteiga com
a ponta da tesoura;
e) num ambiente iluminado, com a caixa totalmente fechada,
vire o furo da caixa para um objeto distante, tipo uma árvore,
um poste ou até mesmo um colega seu;
f) olhe através do recorte lateral, sem deixar passar muita
luminosidade, na direção do papel manteiga. Explique como a
imagem está sendo vista;
g) repita o procedimento para diferentes distâncias e veja o que
acontece. Faça, também, para uma vela acesa próxima ao furo.
Tome cuidado com o fogo próximo à caixa de sapatos.
h) Elabore um relatório para o experimento.

34 Física EAD
Construindo uma câmara escura

Suas anotações

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Experimento
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UESC Módulo 6 I Volume 5 35


Associando espelhos planos

3
experimento

3
Experimento
ASSOCIANDO
ESPELHOS PLANOS

OBJETIVOS

• Observar o número de imagens produzidas


quando dois espelhos estão associados entre si.
• Medir o ângulo associado entre os espelhos
planos, calcular o número de imagens produzidas
e comparar com o resultado experimental.
• Resolver o problema proposto matematicamente
e verificar o resultado experimentalmente.

UESC Módulo 6 I Volume 5 37


Associando espelhos planos

1 INTRODUÇÃO

A associação de espelhos planos ocorre quando um feixe


de luz refletida por um espelho EA atinge outro espelho EB,
formando assim uma combinação de imagens refletidas. Esta
associação pode ser em paralelo (formando infinitas imagens)
ou angular (formando imagens conforme o ângulo). O cálculo
do número de imagens é definido pela seguinte fórmula:

3
Experimento
Onde N corresponde ao número de imagens produzidas,
e α é o ângulo formado entre os espelhos.

http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/associacao-espelhos-planos.htm

ATIVIDADE

Materiais utilizados:
- Dois espelhos planos.
- Um transferidor.
- Uma fita isolante.
- Um objeto para colocar entre os espelhos.

UESC Módulo 6 I Volume 5 39


Laboratório de Física IV

2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

a) Com o auxílio da fita isolante, una um espelho plano ao


outro, de forma que você possa abrir e fechar os espelhos;
b) coloque os espelhos sobre um transferidor;
c) coloque um objeto entre os espelhos e manipule o ângulo
à vontade, observando sempre as imagens que aparecem nos
espelhos;
d) defina alguns ângulos para observar um número específico
de imagens (tipo: 0º, 10º, 20º, etc.);
e) fotografe (pode ser com o celular) o seu experimento e
anexe ao relatório;
f) resolva o seguinte problema:
Dois espelhos planos formam, entre si, um determinado
ângulo. Calcule esse ângulo, sabendo que, reduzindo-o 10º,
o número de imagens produzidas pelo sistema de um dado
objeto é aumentado de 6.
g) Verifique, experimentalmente, o problema proposto.
h) Elabore um relatório detalhado para o experimento.

40 Física EAD
Suas anotações

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Construindo um periscópio

4
experimento

4
CONSTRUINDO

Experimento
UM PERISCÓPIO

OBJETIVO

• Construir um periscópio para fazer observações


de pontos fora de alcance vertical ou lateral.

UESC Módulo 6 I Volume 5 43


Construindo um periscópio

1 INTRODUÇÃO

Uma forma básica de construir um periscópio é através


de dois espelhos planos, paralelos entre si, a certa distância
um do outro (essa distância está associada a sua necessidade).
Um feixe luminoso atinge o primeiro espelho, que o reflete
para o segundo espelho; em seguida, os feixes são novamente
refletidos para o observador. O trajeto completo da luz tem
a forma aproximada da letra Z. Os periscópios são acessórios
fundamentais dos submarinos, usados para captar imagens
acima da água.

4
Experimento
http://www.geocities.ws/saladefisica7/funciona/periscopio.html

ATIVIDADE

Materiais utilizados:
- Dois espelhos planos.
- Cola.
- Dois joelhos de PVC do tamanho dos espelhos planos.
- Três pedaços de cano de PVC (dois pequenos e um maior).

UESC Módulo 6 I Volume 5 45


Laboratório de Física IV

2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

a) Cole os espelhos planos na parte interna dos joelhos de PVC,


de forma que fique um ângulo de, aproximadamente, 45º;
b) junte os joelhos com as partes restantes, conforme figura
anterior;
c) fotografe (pode ser com o celular) o seu periscópio e anexe
ao relatório;
d) não use o seu periscópio apontando para o Sol;
e) elabore um relatório detalhado para o experimento.

46 Físca EAD
Suas anotações

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Construindo uma fibra óptica com água

5
experimento

CONSTRUINDO UMA
FIBRA ÓPTICA

5
COM ÁGUA

Experimento

OBJETIVO

• Construir um dispositivo que funcione como uma


fibra óptica, usando a água como meio refringente.

UESC Módulo 6 I Volume 5 49


Construindo uma fibra óptica com água

1 INTRODUÇÃO

Reflexão Total

Quando o ângulo de incidência ou de refração for


maior do que um determinado ângulo limite (L), o raio de
luz incidente, do meio mais refringente para o meio menos
refringente, sofre uma reflexão total. Uma aplicação da reflexão
total é a fibra óptica, que é usada nos sistemas de comunicação
e na medicina para examinar internamente o corpo humano.
Ela é constituída de um fio de material muito fino (quartzo
- 1/10 mm de diâmetro), figura (a). Quando um feixe de luz
penetra em uma fibra óptica sofre múltiplas reflexões totais
nas paredes internas, fazendo com que a luz seja conduzida ao
longo de uma trajetória qualquer, figura (b).

5
Experimento
http://educar.sc.usp.br/otica/refracao.htm

ATIVIDADE

Materiais utilizados:
Uma ponteira laser.
Uma garrafa PET, com um furo na sua base, com água e
tampada, de preferência, com mais de 2 litros.
Um balde de plástico.

UESC Módulo 6 I Volume 5 51


Laboratório de Física IV

2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

a) Num ambiente com pouca luminosidade, coloque a garrafa


PET na beirada de uma mesa;
b) mire a ponteira laser no furo, por trás da garrafa;
c) abra a tampa para que a água escoe pelo furo e caia dentro
do balde;
d) mantenha o laser apontado para o furo em direção a água
que está saindo pelo mesmo. Cuidado para não mirar o laser
nos olhos;
e) observe o comportamento do laser na água que está escoando
no balde, tire suas conclusões;
f) fotografe (pode ser com o celular) de diferentes posições
o escoamento da água e o feixe de luz aprisionado. Faça um
desenho esquemático, conforme figura (c) abaixo;
g) elabore um relatório para o experimento.

(c)

52 Física EAD
Suas anotações

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Fazendo um copo de vidro desaparecer

6
experimento

6
FAZENDO UM COPO DE
VIDRO DESAPARECER

6
Experimento

OBJETIVOS

• Fazer com que um copo de vidro ou pyrex


desapareça quando mergulhado em óleo vegetal;
• Interpretar e compreender o fenômeno quando
dois materiais de índice de refração iguais
interagem num mesmo meio.

UESC Módulo 6 I Volume 5 55


Fazendo um copo de vidro desaparecer

1 ATIVIDADE

Materiais utilizados:
- Dois copos de vidro ou pyrex de diferentes tamanhos.
- Uma garrafa com óleo.

2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

a) Coloque o óleo vegetal nos dois copos;

6
b) coloque o copo menor dentro do copo maior e veja o que acontece;
c) fotografe (pode ser com o celular) o que está sendo observado
durante o experimento, conforme a figura (d);
d) elabore um relatório para o experimento.

(d)

http://cienciadivertida.comze.com/web_images/prov.bmp 6
Experimento

UESC Módulo 6 I Volume 5 57


Suas anotações

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Determinando o índice de refração utilizando a lei de snell

7
experimento

DETERMINANDO
O ÍNDICE DE
REFRAÇÃO
UTILIZANDO A LEI
DE SNELL

7
Experimento

OBJETIVOS

• Determinar o índice de refração de um material


isotrópico, homogêneo e transparente.
• Determinar o ângulo de refração para um ângulo
qualquer de incidência.

UESC Módulo 6 I Volume 5 59


Determinando o índice de refração utilizando a lei de snell

1 INTRODUÇÃO

A refração ocorre quando um raio de luz atravessa um


par de meios transparentes, sofrendo, obrigatoriamente, uma
alteração na sua velocidade de propagação. Pode haver, ou não,
um desvio na trajetória de propagação da luz. A refração da
luz que se propaga pelos dois meios transparentes é dada pela
equação de Snell-Descartes: NA. sen i = NB. sen r
Não há necessidade de maiores detalhes sobre o assunto,
pois o tema já foi trabalhado na disciplina de Física IV - teórica.

ATIVIDADE

Materiais utilizados:
- Um material sólido, isotrópico, homogêneo e transparente.
- Uma ponteira laser.
- Uma folha de papel ofício.
- Dois transferidores.

2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

7
a) Coloque o material transparente sobre uma folha de papel ofício
num ambiente com pouca luminosidade; Experimento

b) incida o raio de luz da ponteira laser sobre o material transparente


segundo um ângulo α em relação à normal. Verifique este ângulo
com o seu transferidor;
c) com o auxílio do outro transferidor, verifique o ângulo formado
com o raio refratado e o normal;
d) utilize a lei de Snell-Descartes para determinar o índice de refração
do meio material;
e) repita o experimento com outro ângulo. Confirme o índice de
refração encontrado anteriormente;

UESC Módulo 6 I Volume 5 61


Laboratório de Física IV

f) fotografe (pode ser com o celular) os resultados obtidos e faça um


desenho esquemático para cada caso;
g) elabore um relatório para o experimento.

62 Física EAD
Suas anotações

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Usando lentes corretivas para os defeitos da visão

8
experimento

USANDO LENTES
CORRETIVAS PARA
OS DEFEITOS DA
VISÃO

8
Experimento

OBJETIVO

• Verificar como é feita a correção dos defeitos da


visão, utilizando lentes convergentes e divergentes.

UESC Módulo 6 I Volume 5 65


Usando lentes corretivas para os defeitos da visão

1 INTRODUÇÃO

A parte da física que estuda o comportamento dos raios


luminosos no globo ocular é conhecida como óptica da visão.
Para um melhor entendimento deste assunto, é necessário
conhecer e estudar, previamente, a estrutura e o formato
do olho humano. Nossos olhos são constituídos de meios
transparentes que permitem os raios luminosos chegarem à
retina, onde a imagem é formada. Neste estudo, é importante
compreender a função das partes mais importantes na formação
da imagem no globo ocular, conforme a figura a seguir:

http://tecnicoopticoalcyr.blogspot.com.br/2011/02/estrutura-ocular.html

O  cristalino  funciona como uma lente convergente.


A  pupila  funciona como um diafragma que controla a
quantidade de luz que entra no olho. A retina é a parte do olho
que é sensível à luz. É nesta região que se formam as imagens.
8

Para que o olho consiga formar uma imagem com nitidez,


Experimento

um objeto é focalizado variando-se a forma do cristalino. Esse


processo é chamado de acomodação visual. Então, o sistema
óptico do globo ocular forma uma imagem real e invertida
no fundo do olho, precisamente na retina. Como esta região
é sensível à luz, as informações luminosas são transformadas
em sinais elétricos que se propagam pelo nervo óptico até o
centro da visão, no cérebro, que trata de decodificar estes sinais
elétricos e nos mostrar a imagem do objeto focalizado.

UESC Módulo 6 I Volume 5 67


Laboratório de Física IV

ATIVIDADE

Materiais utilizados:
- Uma lente biconvexa, para representar o cristalino do olho humano.
- Lentes convergentes (bordas finas).
- Lentes divergentes (bordas grossas).
- Uma ponteira laser.
- Uma folha com a representação esquemática do olho humano com
pontos de miopia e hipermetropia.

2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

a) Sobre a folha com a representação esquemática do olho humano,


coloque a lente biconvexa para representar o cristalino;
b) com a ponteira laser incida o raio de luz sobre a lente biconvexa,
de forma que ocorra um desvio da luz para um ponto, sobre o eixo
principal, que anteceda a representação da retina;
c) coloque as lentes convergentes e divergentes, uma de cada vez,
verifique qual delas é capaz de projetar o ponto para mais perto da
retina;
d) qual o defeito da visão observado na situação anterior?
e) Repita o procedimento anterior, mas agora o ponto que intercepta
o eixo principal deverá ser encontrado depois da retina;
f) coloque as lentes convergentes e divergentes, uma de cada vez,
verifique qual delas é capaz de projetar o ponto para mais perto da
retina;
g) qual o defeito da visão observado na situação anterior?
h) Fotografe (pode ser com o celular) o esquema montado para
representar os defeitos da visão;
i) elabore um relatório para o experimento.

68 Física EAD
Suas anotações

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Visualizando a teoria ondulatória da luz

9
experimento

VISUALIZANDO
A TEORIA
ONDULATÓRIA
DA LUZ

OBJETIVOS

• Verificar os padrões de interferência no


9

experimento da dupla fenda de Young.


Experimento

• Calcular o comprimento de onda da fonte luminosa


laser.
• Verificar se o resultado obtido é compatível com a
cor da ponteira laser utilizada.

UESC Módulo 6 I Volume 5 71


Visualizando a teoria ondulatória da luz

1 INTRODUÇÃO

O efeito de interferência de ondas luminosas


provenientes de duas fontes foi inicialmente demonstrado
por Thomas Young em 1801. Um diagrama esquemático do
experimento realizado por Young será mostrado na figura
abaixo. Ondas luminosas planas incidem sobre o obstáculo que
contém duas fendas paralelas S 1 e S 2. Estas duas fendas servem
como um par de fontes coerentes de luz, já que as ondas que as
atravessam originaram-se da mesma frente de onda e, portanto,
possuem uma relação de fase constante. A luz proveniente de S
1 e S 2 produz no anteparo um padrão visível de bandas claras
e escuras, chamadas franjas de interferência, correspondentes,
respectivamente, aos máximo e mínimo na intensidade da luz.
Quando a luz emitida por S 1 e por S 2 atinge um ponto
na tela de tal forma que uma interferência construtiva ocorre,
observamos uma franja clara. Quando a luz, proveniente das
duas fendas, combina-se destrutivamente em um ponto da tela,
observamos uma franja escura.

9
Experimento

http://a2.ec-images.myspacecdn.com/images01/112/2b99ef38921e5542dec253167aaafb60/l.jpg

UESC Módulo 6 I Volume 5 73


Laboratório de Física IV

ATIVIDADE

Materiais utilizados:
- Uma ponteira laser.
- Um transferidor.
- Uma fita métrica ou uma trena.
- Uma tela opaca com duas fendas muito estreitas.

Fonte: Fotografia obtida pelo autor em laboratório da


Universidade Federal de Uberlândia no ano de 2005.

2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

a) Montar o experimento conforme a figura anterior;


b) medir as dimensões D e y (observe qual o máximo você está
medindo para saber o valor de n);
c) medir o ângulo θ;
d) saber qual a distância entre as fendas;
e) fotografar o experimento, principalmente o que está sendo
projetado na tela ou anteparo. A imagem no anteparo deve ser
parecida com a fotografia a seguir:
f) elaborar um relatório para o experimento.

74 Física EAD
Suas anotações

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Construindo um experimento diferente

10
experimento

CONSTRUINDO
UM EXPERIMENTO
DIFERENTE

OBJETIVO GERAL

Neste momento, o aluno deverá ser capaz de


elaborar um experimento diferente dos anteriores,
que envolva os princípios da óptica e o conhecimento
sobre a interação de fótons e elétrons, com objetivos,
10

introdução teórica, material utilizado e procedimento


experimental. O experimento deverá ser apresentado
Experimento

em aula. Após a apresentação, o aluno deverá


entregar um relatório do experimento com fotos do
mesmo em funcionamento.

UESC Módulo 6 I Volume 5 77


Laboratório de Física IV

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

TIPLER, Paul A; MOSCA, Gene. FÍSICA para Cientistas e


Engenheiros Volume 2 Eletricidade e Magnetismo, Óptica. Rio
de Janeiro: Ed. LTC, 2009.

ZEMANSKY, Sears; FREEDMAN, Young E. Física IV Ótica e


Física Moderna. 10. ed.Local: Ed. Addisson Wesley, 2009.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl.


Fundamentos de Física Volume 4. Ed. LTC: Rio de Janeiro,
2007.

SERWAY, Raymond A; JEWETT Jr, John W. Princípios de Física


Volume 4 Óptica e Física Moderna. São Paulo: Ed. Thomson,
2006.

YOUNG, Hugh D; FREEDMAN, Roger A; SEARS. Física IV -


Ótica e Física Moderna. 12. ed. Local: Editora Addison Wesley,
2009.

NUSSENZVEIG, H Moysés. Curso de Física Básica 4 ótica,


Relatividade e Física Quântica. São Paulo: Ed Edgard Blücher,
1997.

Alonso; Finn. Física um Curso Universitário Volume II Campos


e Ondas. São Paulo: Ed Edgard Blücher, 1972.

78 Física EAD
Suas anotações

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