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Ate o século xx quase nada foi feito pela criança de 0 a 6 anos na historia social da educação

no Brasil. Apesar de sempre se preocuparem com essa faixa etária ,somente recentemente a
legislação brasileira criou questões mais especificas da educação infantil .

As creches oram criadas na Europa no século X l l l e na America do Norte no século XlX por
conta da industrializaçao e urbanização , essas transformações sociais afetaram a estrutura
familiar.

Na França as primeiras creches surgiram para cuidar dos operarias e de crianças abandonadas,
por isso a finalidade surgiram no século xx para cuidar dos filhos das mulheres que entravam
no mercado de trabalho com a propagação das industrias .

No período republicano foram criada muitas creches que atendiam crianças de 4 a 6 anos nas
escolas maternais e jardins de infância.

Na década de 30 ,no governo de Getulio Vargas foi introduzida na legislação trabalhista a


obrigatoriedade de se criar creches em todos osestabelecimentos nos quais trabalhassem
trinta ou mais mulheres ,no entanto essa lei so foi cumprida por poucos.

Segundo Kuhlmann ( 2000 ) em 1920 a legislação previa a instalação de escolas maternais


perto das fabricas , oferecendo lugar seguroe alimentação para os filhos dos operários.

Em 1925 foi criado o cargo de ‘ inspetor para as escolas maternais e creches ‘ pela Diretoria
de Instrução Publica e quem ocupou o cargo foi Joanna Grassi Fagundes ,ex –professora e
diretora do Jardim de Infancia Caetano de Campos.

Uma das primeiras instituições de pre-escola primaria no pais foi em Belo Horizonte em 1908
e oi denominada Escola Delfim Moreira.O seu objetivo era o de preparar para receber o ensino
primário ,ou seja instruir e educar .Essa concepção de educação preparatória permaneceu ate
a década de 1950.

Segundo Vieira ( 1993 ) o Dcreto de n0 69772, de 4/12/1925 definia a função da instituição


como :

A escola maternal não e um escola no sentido ordinário da palavra : é um abrigo para

crianças de três a seis anos , principalmente aquelas cujas mães trabalham de sol a sol.

Nessa época a definição de escola maternal era a mesma dada a creche.

Em 1923 foi criada a Inspetoria de Higiene Infantil.

Em 1937 o Ministerio dos Negocios da Educação e Saude Publica se traansormou em Minsterio


da Educaçao e Saude e a Divisão de Amparo à Maternidade e da Infancia se configurou um
departamento para cuidar da criança.

Em 1940 foi criado o Departamento Nacional da Criança (DNCr ).

A LDB n. 4.024 de 1961 não trouxe inovações importantespaões importantes para a educação
infantil .

Em 1971 a Lei n. 5.692 para a educação infantil foi muito ruim , por que praticamente retirou
dos governos a obrigatoriedade educacional em relação à educação infantil.

No entanto em 1971 o tema educação infantil da criança de 0 a 6 anos foi debatido em todo o
pais .
Apesar da ditadura a sociedade civil se organizou e começou a lutar pelos seus direitos e por
uma melhor qualidade de vida.

As mulheres lutavam por melhores condições de vida e pelo direito de uma instituição segura
que cuidasse da educação dos seus para que pudessem trabalhar tranquilamente.

Na Constituição de 1988 a creche e a pre-escola foram consideradas comoum direito da


criança e por isso foram redefinidos os princípios de implementação de novas politicas para a
educação das crianças de 0 a 6 anos.

Em 1991 foi criado o ECA Estatuto da Criança e do Adolecente.

Em 1993 a Lei Organica da Assistencia Social ( LOAS )

No ano de 1996 apesasr das contradições da LDB foram sintetizadas muitas lutas por direitos
educacionais e sociais ate então negado a todos que necessitavam.

Em 1970 a sociedade brasileira iniciou uma grande mobilização em prol da criação de creches
e pre-escolas para as crianças de 0 a 6 anos.

Pré-escola de massa: privação cultural –‘atendimento pobre para pobres’

A partir da década de 1950 a educação infantil passou a era parte da agenda que se
relacionava às chamadas politicas de desenvolvimento econômico e social , vinculadas a ONU
e direcionada aos países subdesenvolvidos .

Na Europa e nos Estados Unidos a partir da década de 1960 houve uma expansão do
atendimento qualificado da criança por causa das reivindicações buscando o seu bem estar.

Nos países subdesenvolvidos o atendimento só foi ampliado às custas de redução dos gastos
públicos , desconsiderando os direitos das mulheres e das crianças.

Rosemberg em 2002 mostrou documentos da UNESCO e do UNICEF que abordavam politicas


de desenvolvimento social em perspectiva internacional dirigidas a educação infantil. Onde
dizia que os países subdesenvolvidos tem que priorizar o ensino fundamental e se não tem
recursos públicos para expandir a educação precisa de se apoiar nos recursos da comunidade
,criando programas alternativos , não formais .A UNESCO e o UNICEF promoveram a
divulgação desse modelo de educação infantil para vários países do mundo.

Esses organismos internacionais produziram e divulgaram um roteiro variado de sugestões e


estratégias voltadas para a expansão da educção infantil .Essas orientações partiam de um
pressuposto no mínimo nocivo ,oferecer um atendimento ‘pobre para os pobres’, em nome da
falta de recursos .

Foram definidas muitas politicas publicas que reservavam recursos financeiros sempre
insuficientes para atender de forma digna e com qualidade demandas da educação infantil.

Esse combate à pobreza e a participação da comunidade era na verdade uma forma de


prevenir a expansão do comunismo entre os segmentos tidos como mais vulneraveis .

A ONU em 1956 definia o Desenvolvimento de Comunidade como uma forma da população


atuar a partir de seus próprios esforços ,unindo-se as ações governamentais no sentido de
melhorar as condições econômicas ,sociais e culturais das comunidades ,visando integra-las ,
capacitando-as para que pudessem também contribuir com o crescimento e o progresso do
pais .

No Brasil em 1970 , foi criada a Coordenação dos Programas de Desenvolvimento de


Comunidade ( CPDC ) , que definia tanto as ações de Desenvolvimento de Comunidade
quanto as da participação comunitária .

Nesse período ,como observou Germano( 1994, p .228 ) ( ....) ‘o Estado se apropriou de boa
parte do vocabulário critico da sociedade civil , expropriando assim , seu poder latente de
contestação e de critica ao Regime’’.

No governo de Ernesto Geisel ( 1974 – 1979 ) e de João Figueiredo ( 1979 – 1985 ) foram
criados diversos programas e projetos de impacto politico .

Dois programas de massa oram criados para as creches e pré-escolas , um foi o Projeto Casulo
criado pelo Ministerio da Previdencia e Assistencia Social ; o outro foi o Programa Nacional de
Educaçao Pré- escolar , criado pelo Ministerio da Educação.

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