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Questão Basca – Processo Histórico e Atual

PROFº: WELLIGTON Frente: 02 Aula: 22 MA260907


PE / CN / ES

CONFLITOS ÉTNICO-POLÍTICOS MUNDIAIS. conservando a sua língua, os seus usos e costumes.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Quando nos dispomos a pensar as transformações


sociais ocorridas há bem pouco tempo, somos forçados a
encarar algumas conclusões assustadoras. A principio,
imaginávamos que, com a queda do Muro de Berlim e o fim
da bipolaridade, haveria um período de valorização dos
preceitos democráticos e o início de uma era de paz no
mundo. Mas isso não ocorreu. Uma das características do
final do século XX é o excessivo número de conflitos internos
aos Estados. O fim da Guerra Fria significou o início de
conflitos isolados, motivados por rivalidades étnico-religiosas
que haviam sido congeladas por regimes totalitários tanto na
União Soviética quanto na Iugoslávia. Conflitos herdados da
Guerra Fria, como a guerra civil em Angola, e a desigual
distribuição das riquezas também resistem às portas do
século XXI. A nova ordem mundial transformou-se numa
grande incógnita quanto ao futuro de estabilidade e paz Na região basca destacam-se os seguintes partidos:
mundial. PNV (Partido Nacionalista Basco), o Herri Batasuna
(representante da ETA) e o Eukadino Ezkerra (partido de
A QUESTÃO BASCA NA ESPANHA esquerda que não aceita a luta armada).
Histórico A ditadura fascista do general Franco reprimiu com
Os ancestrais bascos viviam na região desde 8000 grande violência todos os movimentos nacionalistas. No País
a.C. Desde então, eles se mantêm como uma etnia à parte, Basco, o vasconço foi proibido assim como qualquer
com pouca influência das ocupações romanas posteriores. manifestação política ou cultural dos bascos. O Estatuto de
Anexadas pelo reino de Castela entre os séculos 13 e 15, as Autonomia que havia sido aprovado pelas Cortes em 1936
Províncias bascas passaram a integrar posteriormente a foi suprimido. A repressão sobre os bascos contribuiu de
Espanha. O nome Euskadi foi criado no final do século 19, decisivamente para o radicalismo no interior da ETA e na
com o surgimento do nacionalismo basco. A partir de 1979, a segunda metade dos anos 60 a organização passou a luta
região adquire o estatuto de Comunidade Autônoma, com armada, tendo como alvo os membros do aparato de
Parlamento próprio. A oposição mais radical ao governo de repressão. Porém a forte repressão franquista, que proibiu o
Madri é feita pelo grupo terrorista ETA (Pátria basca e uso da Euskera e da bandeira basca, provocou a ação
Liberdade), fundado em 1959. armada desencadeada a partir de 1966. Sua ação mais
espetacular foi o atentado que matou o Primeiro Ministro,
Nome: País Basco (Euskadi, em basco) Almirante Luiz Carrero Blanco, provável sucessor de Franco,
Área: 7.620 km2 em 1973. Durante a ditadura certos assassinatos políticos
População: 2,13 milhões tiveram grande apoio popular.
Capital: Vitória Em 1978, o rei Juan Carlos promulgou a Constituição,
Principais cidades: Bilbao e San Sebastián na qual se concedeu maior autonomia às províncias da
Língua: Espanhol e basco (sem parentesco conhecido com Catalunha e da Andaluzia e ao próprio País Basco. A maior
outras línguas européias) parte da população basca passou então a rechaçar a luta
armada defendida pela ETA, pois estava satisfeita com a
A nação basca apresenta uma característica liberdade étnica conquistada. Além disso, no final da década
interessante: seu maior elo encontra-se em sua língua, a de 1990, influenciada pelo acordo de paz na Irlanda do
Euskera, que não se identifica com nenhum ramo lingüístico Norte, começou a apoiar os partidos políticos desvinculados
indo-europeu. da luta armada e a isolar cada vez mais a ala militarizada da
Os bascos ocupam a região fronteiriça entre a França ETA, que, sem a sustentação popular, declarou oficialmente
e a Espanha, formada o cessar-fogo em novembro de 1999. É importante salientar
pelas províncias que, apesar disso e de não encontrar apoio para sua atuação
espanholas de Biscaia, armada, a ala mais radical do movimento não assumiu
Guipúscua, Alava e inteiramente o cessar-fogo, de modo que a possibilidade de
Navarra e pelas províncias novos conflitos não está descartada, como os ocorridos no
francesas de Labourd, final de 2000.
Baixa Navarre e Soule. Em 2001 o IRA, cumprindo parte do acordo assinado
Bandeira do País Basco anteriormente com o governo britânico, entregou parte do
arsenal em troca da retirada parcial de tropas inglesas do
Em 1959, surgiu a ETA — Euskadi Ta Askatasuna —, norte da ilha, assim como a formação de um governo de
que significa “Pátria Basca e Liberdade”, movimento que coalisão (representantes de católicos e protestantes), fato
buscava, a princípio, resgatar as tradições bascas, coincidente com o conflito do Afeganistão, a Doutrina Bush.

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conservador Partido Popular (PP, principal da oposição),
respaldaram a moção nesse sentido apresentada pelo
governante Partido Socialista.
Em seu comunicado, o grupo terrorista lembra seu apoio
a uma proposta de 2004 da esquerda independentista basca
para dar uma saída à situação, que considera um
"instrumento válido para alcançar um cenário democrático", e
acrescenta que, "nesta linha, está tentando abrir um
processo de negociação com os Governos.

ETA ANUNCIA FIM DE CESSAR-FOGO


France Presse (Modificado).

O grupo terrorista ETA (Pátria Basca e Liberdade)


anunciou o retorno à luta armada, em uma decisão
qualificada de "equivocada" pelo governo espanhol.
charge ironizando o atentado ocorrido na Espanha, após o O ETA anunciou o oficialmente o fim do cessar-fogo
atentado de 11-09-2001. segundo os jornais internacionais, o permanente, que havia decretado no dia 22 de março de
fato ocorreu devido o governo espanhol José Maria Aznar ter 2006, em comunicado enviado aos jornais separatistas
enviado trapas espanholas ao Iraque , apoiando o Presidente bascos "Berria" e "Gara". No texto, o grupo diz que decidiu
George W. Bush. "defender com as armas o povo, que é agredido com as
armas".
Observe o mapa onde ocorreram as explosões (atentados) No comunicado redigido em euskera (língua basca), o
no território espanhol. ETA diz que irá "suspender o cessar-fogo por tempo
indeterminado e atuar em todas as frentes em defesa da
Euskal Herria".
Segundo o grupo armado, "atualmente não há condições
mínimas para seguir com o processo de negociação"
promovido pelo governo socialista espanhol após o cessar-
fogo do ETA, que em quase 40 anos de confrontos com o
Estado, que mataram mais de 800.
O anúncio representa o fim oficial da trégua, o que já
havia acontecido na prática em 30 de dezembro de 2006,
quando um atentado do ETA no aeroporto madrileno de
Barajas matou duas pessoas.
O chefe de governo espanhol, José Luis Rodríguez
Zapatero, afirmou que o ETA "voltou a se equivocar"
tomando esta decisão. "A sociedade espanhola não vai
ceder a nenhuma das ameaças ou aos desafios aos quais
querem submeter", afirmou ele.
"O governo usa e usará todos os meios para a defesa da
convivência, da liberdade e da segurança de todos os
cidadãos", acrescentou.
"Teremos uma resposta baseada na defesa comum dos
valores e instituições democráticas, na estrita aplicação do
Estado de direito, na eficácia das Forças e corpos de
segurança do Estado e na colaboração internacional",
prosseguiu Zapatero, que fez do processo de paz no País
Basco uma prioridade ao assumir o poder em abril de 2004.
No comunicado, a organização armada acusa o governo
Em Novembro de 2005, o grupo terrorista ETA pediu em um Zapatero de ter "respondido ao cessar-fogo com detenções,
comunicado que "as organizações internacionais" adotem torturas e perseguições".
"medidas que considerem adequadas" para obter uma "saída
negociada" para o chamado "conflito basco".
A ETA, no entanto, não anuncia uma trégua, e o Governo Fracasso
espanhol reiterou que o único comunicado que espera é o
que anunciará o fim definitivo da violência. Esta é a terceira vez que o ETA frustra as esperanças do
A organização terrorista destaca que "a comunidade fim da violência depois de duas tentativas anteriores, em
internacional não pode se abstrair" e apela "ao conjunto das 1989 e 1998, depois da qual o grupo retomou as ações
organizações internacionais e, especialmente, àquelas que terroristas no início de 2000.
ostentam responsabilidades de Governo, para que adotem Fontes policiais haviam alertado nos últimos dias o
as medidas que considerem adequadas em prol de se governo sobre iminência de um atentado do ETA.
encontrar uma saída negociada para este conflito", citando "A decisão do ETA vai radicalmente na direção contrária
expressamente as instituições européias. ao caminho que deseja a sociedade basca e a espanhola, o
O Congresso dos Deputados (câmara baixa do caminho da paz. Um caminho que só tem um final, o do
Parlamento espanhol) autorizou o Governo de José Luis abandono definitivo das armas, um caminho que só pode ser
Rodríguez Zapatero a abrir uma via de diálogo com a ETA, iniciado e percorrido com a renúncia completa à violência",
se esta renunciasse às armas. concluiu Zapatero.
Todos os grupos da Câmara, com exceção do Fonte: Folha Online/ Junho de 2007.

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