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  • 05 Lucia Neves - Corcundas e Constitucionais PDF

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    Liicia Maria Bastos Pereira das Neves yee — 1tloske10 CorcuNDAS E CONSTITUCIONAIS A CULTURA POLITICA DA INDEPENDENCIA (1820-1822) SO FAPERJ & Some Editora Revan SUMARIO Exrucagdes wecessAnns./8 Acaoeenenros (9 Pasticio de Maria Beatriz N.da Silva /13 Ttroucko /15 PARTE I: 0 ELENCO E O CENARIO: IDEIAS E INDIVIDUOS NA CIRCULAGAO DA CULTURA POLITICA DA INDEPENDENCIA CAPITULO 1 ~ 0 teatro: s orgens da cultura politica luso-brasileirae seus vefculos de divulgagio 125 CAPITULO 2 — Os atores: as elites politica ¢ intelectual /55 CAPETULO 3-0 pébco: wna plata ra sombra 89 PARTE IL A MIS-EN SCENE: AS PALAVRAS E AS IDEIAS Nos FOLIETOS B JORNAIS DA EPOCA DA INDEPENDENCIA CAPITULO 4 ~ 0 despotismo considerado nas causas e efeitos /119 CAPITULO 5 ~ A idéia de Constituigdo eo triunfo do Liberatismo 1141 CAPITULO 6 ~ Um novo vocabuldtio politico 1169 CAPITULO 7 — Independéncia ou Morrer:o timbre brasileiro /199 PARTE III: ATO PRIMEIRO: A DESILUSAO COM OIMPERIO LUSO-BRASILEIRO (1820-1821) CAPITULO 8 ~ A Regeneracio politica do Vintismo 231 CAPITULO 9-0 Bast Consttucional: aregnca ded, Peo eas juntas govemativa 235 CAPETULO 10 - O Brasil indignado contra 0 Projeto anticonstitucional das Cortes Portuguesas 285 PARTE IV: ATO SEGUNDO: 0 TRIUNFO DO IMPERIO BRASILEIRO CAPITULO 11 ~ Adeus sr. Brasil: 0 ecledir dacrise (313 CAPITULO 12 ~ As Costes no Nove Mundo: & proclamagio aos Brasilienses 343 CAPITULO 13 ~ A fundagio do Império brasileiro ¢ 0 absolutismo ilustrado de 4. Pedro /375 Conctusio M413, Foxres /419 Bruiogsara (451 crocs 8 gue Se destinva a aividade pba, investi o essencia organizago de um poder a assegurar os di 0 politica do mundo luso-braslero, Es cretizado na idia da Constituig 7 Peineis eto em Segunda parte do Novo Mestre Peridiquiro ow segundo didlogo de dur sebastian um dowtor eum ernie, sobre o mano de ganar dives no eps Bresente. Lisboa: Imp de Galhstdo, 182, p20. Para a outa itso, ver O Espo, w39, 7 .msio 1822, Par a idtia de iusio politica, f, . Puset, Pensar a Revolucde Froneony ishos: Bibs 70, 1988 p. 60. O canceito também fol usato para s anise de mesdo Portugués por Ans Miia F Pina, De Rouseau ao imagindvi... pp. 13-16, 168 CAPITULO 6 UM Novo vocasuLARio PoLirico cate Sts Sr dio uma sg nova todos os emt, de que par cnenaceniio no noe sre para nad, € preciso chseraraurcondee ara entender a sua nova linguagem" ® Qutos voesbulos seriam necesséros para G Resins fram plovras que derivavam ds ids da lustagio portveees > sanha- Taaitnifcado mais amplo através das préicas © das apbes polting dos brupos iguesa e brasileira, De um lado, os voeabulos Sea, due exprimiam os excessos da iberdade: anarqua, guerra eit, demago- Seen cETEs, carbonéros, jacobinos,san-cullcer, democrats, repay setae facto. Em esséncia, estes dis blocos definiam, no Bras, a'potern ¢ 4 prética politica dos membros da elite coimbl eda brasiiense jHegeneragio [i sem divide, temo muito expresivo, porque, ano na época dentiticoy o proprio nome da Revol. iberal que siniciou em Portugal, 0 more memorével" 24 de agosto de 1820, diaem “gue aurora politica aioe me tees Ques ue dv scope ot [2 Fan ina apo, Narn. 0 aoncitador do Maran. £2, 13 feeeo 22 18 ‘elcid entre 08 aspectos indispensiveis: nasa se Os ho poi a rip quia wales que deve rnc ocidito pa ser Clevo a eminent pst de ep? Amaro Bal ete Cam a vite ur eno st pens a tata ov ater pernsa¢devesetone Festenceno ele dominant, dominant, 0 dept igsv-e tno 2 gap tnseade quan 2m males ide enon no fase cong dental de Cones 6m cds, que vs vee eaoleis: 0 auortiis ‘ars desir odos os males de qu tndespadecidoe remodar ss vomee a s. El €nomeado paa fazer ax boas leis, por qe develo Se gover renver oro bons wore canes eae bundincia aos nossos antepassadas®, * a ram nda cama de “pariaas de sao” os too fo Extao" Cnsderado sida "mantis Jo ovo, ininnse ores Putado cin represented Nao ao deen é fiat como spent dt Nao endo Setar en ne son aon En er, deputdo provides “clases cietieas eda - os “lass ceca" “elses produto tas "Quremosdeputaos aco dt ces cintfos poe none et ‘em de homens agricutors, ds homens do omen e fa ediciones Ios, a exprinca com a eo. Numa cites a exes ane eee Periodiqueiro afirmava, isonicamente: . “ *OPapapaa Fhe rein apo i 2yaho RAT ara cage ara para ntligen {fespoves nas prSinaseeices de Elterese Dputies de Cares Renee eck, ici oa ps "sperma em Poo. Geno Contin 39,18 novenbeo 190: lamasto do govero sobre a convocgo dat Ces Ree Reg (Of. Tip, 1821, sem nameragio de paginas, “ " “ood lace, Reg. 179 | aa deputado de Cortes nfo se querem nem tedloge, nem jurstas; porque ‘naa sabem de politica e economis; mas sim méicos e matemitcos; os med, 0s, porque, enstunados a curr doenge fisicas do corpo humano, esto mais isposios a cuare prevesirdoengas moras do corpo moral da sotedate;¢ 08 ‘matemticos, porque insides nas seras de proporgioe eeu sabem rede ie tado& boa orem? Apesar de enaltecidos pela maioria da sociedade, os deputads também encon ‘eran violentos opositores, sendo um exemploo oral Punhal das Coreundas: quan 0 vio saléo das Contes cheio de tandathos e petimete tio fofos como um sapo fnchado, vomitando sandices ¢ minando os alcerces da religito ¢ da monatquia, Aesenganei-me que a tal soberania era uma farsa armada para certos fins" Enueo eleitore 0 deputado erguia-se a figura do cidade nos folheos e jomais liberas. Resultant da linguagem politica das Luzes, cidado, no entanto, segundo Telmo dos Santos Verdelho, nfo entrou na maneira de falar cotidiana do povo port _0és, Ao contrrio do uso 3 época da Revolugio Francesa, quando foi empregada como um titulo que substtufa os termos de senor ou dam, a palavra, un nome comin, indiferenciado, referia-se a qualquer membro da sociedade: "Todo 0 cid. <0" era “convidado para auxilisr por suas Luzes os trabalhos preparalctios das Cor tes", No Brasil 0 termo significava a designagio oficial do individvo polticamente inegrado & Napio: “usando de nossos direitos naturals, comecamos a ser homens, [ou] pelo exercicio de nossos direitos civis prineipsanos a ser eidadzos"™ Essa idéia de cidadio foi divulgada 20 longo dos debates das Cortes de Lisboa, como se verifiea na fala de Cipriano Barat na sesso de 16 de feverciro de 1822: Sendo fora das leis eonsttucionaso estabelecimento de clases, ler, nob: 422 €povo, eno havendo mais do que o geal honroso nome de edad que abrange a todos os Portugueses:requero se determine que ninguém use de ‘outro nome, seno o de ciao; ficandoextinta 0 abuso de se usse dagucle estilo de classes, cler, nobrezae pov Foi retomada, alguns meses depois, ao ser apresentada ao Congresso uma felicitagdo feita pela Camara, clero, nobreza e povo da vila de Espozende, por conta da “feliz

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