DE JANEIRO
DIEGO RAMALHO
EDIVANE CARDOSO
KARINE BELO
MAÍRA HADDAD
Nilópolis
2018
1. INTRODUÇÃO
Já no século XVII, Johann Rudolf Glauber utilizou estes mesmos reagentes para
obter sulfato de sódio, Na2SO4, e como subproduto gerou cloreto de hidrogênio.
Somente no século XV que começou a sua fabricação em larga escala por Basilius
Valentinius, atingindo seu auge na Revolução Industrial na Inglaterra, logo foi
promulgado novas leis que determinavam a proibição da descarga de cloreto de
hidrogênio de forma indiscriminada na atmosfera. Dessa forma, os fabricantes
começaram a diluir o cloreto de hidrogênio em água criando assim um novo produto,
assim foi criada fábricas visando somente a sua produção em solução.
n H2O
H2 + Cl2 2 HCl (100 % gás) 2 HCl (33% líquido) (Equação 6)
Os sulfatos podem ser removidos por tratamento com BaCl2 ou base sob
aquecimento. A salmoura límpida é neutralizada com ácido clorídrico e depois estocada.
A solução de salmoura devidamente purificada é transportada por bombeamento
para células eletrolíticas que recebem energia elétrica de baixa voltagem e alta
amperagem, produzindo o amalgama de sódio e o gás cloro. O amálgama de sódio
segue para compartimento onde, após reação com a água, são produzidos a soda
cáustica líquida e o hidrogênio. O cloro e o hidrogênio seguem para um forno onde à
queima controlada, sendo posteriormente resfriado e absorvido em água purificada
(Figura 3). O produto pronto é armazenado em tanques cilíndricos verticais para
posterior expedição.
Fonte: www.deboni.he.com.br
Essa reação foi usada de forma ampla na Europa a partir de 1870 para produzir o
sal de Glauber ou sulfato e sódio. Porém, ela tem algumas implicações ambientais. São
produzidos 60 mil toneladas anuais de ácido clorídrico por esse processo. Nesse
processo é preciso remover gases com SO2 e NO2, um perigo para o ambiente quando
não há acompanhamento adequado. O dióxido de enxofre em contato com o oxigênio
transforma-se em óxido sulfúrico que por sua vez reage com a água formando ácido
sulfúrico. Nesse ponto, a reação é semelhante ao processo de Mannheim, com a reação
do ácido sulfúrico formado in situ com o cloreto de sódio (Equação 12).
Propriedades físico-químicas
HCl (l) + H2O (l) ⇌ H3O+ (aq) + Cl− (aq) (Equação 13)
Por se dissociar facilmente, o ácido clorídrico gera um ácido fraco (H3O+) e uma
base fraca (Cl−), na teoria de Brönsted – Lowry, fazendo com que o ácido clorídrico seja
usado para a formação de cloretos.
3. RECUPERAÇÃO DO ÁCIDO CLORÍDRICO
Fonte: www.rvq.sbq.org.br
4. PANORAMA DE MERCADO
Fe3O4 (s) + 8 HCl (aq) → 2 FeCl3 (aq) + FeCl2 (aq) + 4 H2O (l) (Equação 14)
Fe2O3 (s) + 6 HCl (aq) → 2 FeCl3 (aq) + 4 H2O (l) (Equação 15)
FeO (s) + 2 HCl (aq) → FeCl2 (aq) + H2O (l) (Equação 16)
Fe (s) + 2 HCl (aq) → FeCl2 (aq) + H2 (g) (Equação 17)
A concentração do ácido clorídrico utilizado é um dos principais fatores que
influenciam nesse processo. A medida que se aumenta a concentração, aumenta-se a
velocidade e por conseguinte o tempo de banho. Entretanto, não é recomendável o
aumento excessivo da concentração dessa solução ácida. Comumente, se utiliza uma
solução em torno de 8% de HCl.
Um fato interessante é que esse ácido utilizado pode ser recuperado ao final da
decapagem. As indústrias de aço geralmente utilizam a pirohidrolise. Mas também é
muito comum o uso da técnica de spray roaster (pulverizador giratório) (Figura 5) e a
do leito fluidizado, o qual permite a recuperação de HCl do liquor exaurido da
decapagem. O processo de regeneração mais comum é o processo de pirohidrólise,
aplicando a seguinte equação química (Equação 18):
Fonte: www.en.wikipedia.org
MgCO3 (s) + 2HCl (aq) ⇌ MgCl2 (aq) + CO2 (g) + H2O (l) (Equação 19)
6. IMPACTO AMBIENTAL
7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA