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13/03/2018

Ação do Vento nas Estruturas


segundo a NBR - 6123/1988

Introdução
Ação do Vento

Vento Movimento das massas de ar, decorrente


das diferenças de pressões na atmosfera.

Produz forças nas edificações


que causam esforços nos seus elementos

Direção
vento
Duração
caráter aleatório
Intensidade

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Velocidade do
Ação do Vento vento

Velocidade básica
Velocidade de referência
Medida do vento natural em estações meteorológicas
Isopletas
Medida em terreno plano sem obstáculo a 10m de altura

Velocidade característica
Velocidade nas proximidades da estrutura
É influenciada pelas característica da estrutura e da vizinhança

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Isopletas da Velocidade Básica

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Velocidade do
Ação do Vento vento

Velocidade Característica
Fatores intervenientes
• Local da edificação (Fortaleza, São Paulo, Porto Alegre etc.) - Velocidade básica
• Tipo de terreno (plano, aclive, morro, etc.)
• Dimensões da edificação
• Rugosidade do terreno (tipo e altura dos obstáculos à passagem do vento)
• Tipo de ocupação da edificação

Vo = Velocidade Básica
S1 = Fator Topográfico
Vk = Vo . S1 . S2 . S3 S2 = Fator Rugosidade do Terreno
S3 = Fator Estatístico
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Velocidade do
Ação do Vento vento

Velocidade Característica
Fator Topográfico (S1)
• Considera os efeitos das variações do relevo do terreno onde a edificação
será construída.
– Considera o aumento ou a diminuição da velocidade básica devida a
topografia do terreno.
– Considera a aproximação ou o afastamento das linhas de fluxo do vento.

• A NBR 6123 considera basicamente três situações:

Terrenos Planos S1 = 1,0

Vales Protegidos S1 = 0,9

Morros e Taludes S1 = variável


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Velocidade do
Ação do Vento vento

Velocidade Característica
Fator Topográfico (S1)

θ ≤ 3o → S 1 ( z ) = 1 ,0
z
6 o ≤ θ ≤ 17 o → S 1 ( z ) = 1 ,0 + ( 2 ,5 − )tg ( θ − 3 o ) ≥ 1
d
z 7
θ ≥ 45 o → S 1 ( z ) = 1 ,0 + ( 2 ,5 − ) ⋅ 0 ,31 ≥ 1
d

Ação do Vento
Velocidade Característica
Fator Topográfico (S1)

θ ≤ 3o → S 1 ( z ) = 1 ,0
z
6 o ≤ θ ≤ 17 o → S 1 ( z ) = 1 ,0 + ( 2 ,5 − )tg ( θ − 3 o ) ≥ 1
d
z 8
θ ≥ 45 o → S 1 ( z ) = 1 ,0 + ( 2 ,5 − ) ⋅ 0 ,31 ≥ 1
d

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Velocidade do
Ação do Vento vento

Velocidade Característica
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
• Considera as particularidades da edificação:
– Rugosidade média do terreno - obstáculos
– Dimensões da edificação
– Altura em relação ao solo
Rugosidade do terreno
• A NBR 6123 cinco categorias de terreno
– Categoria I
– Categoria II
– Categoria III
– Categoria IV
– Categoria V
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Ação do Vento
Velocidade Característica
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
Categorias de terreno
Categoria I
Superfícies lisas de grandes dimensões, com mais de 5 km de extensão,
medida na direção e sentido do vento incidente.
Exemplos: mar calmo; lagos e rios; pântanos sem vegetação
Categoria II
Terrenos abertos em nível ou aproximadamente em nível, com poucos
obstáculos isolados, tais como árvores e edificações baixas.
Exemplos: zonas costeiras planas; pântanos com vegetação rala; campos de
aviação; pradarias e charnecas; fazendas sem sebes ou muros.
A cota média do topo dos obstáculos é considerada inferior ou igual a 1,0 m.
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Velocidade do
Ação do Vento vento

Velocidade Característica
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)

Categorias de terreno
Categoria III
Terrenos planos ou ondulados com obstáculos, tais como sebes e muros,
poucos quebra-ventos de árvores, edificações baixas e esparsas.
Exemplos: granjas e casas de campo, com exceção das partes com matos;
fazendas com sebes e/ou muros; subúrbios a considerável distância do centro,
com casas baixas e esparsas.
A cota média do topo dos obstáculos é considerada igual a 3,0 m.

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Velocidade do
Ação do Vento vento

Velocidade Característica
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
Categorias de terreno
Categoria IV
Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e pouco espaçados, em zona florestal,
industrial ou urbanizada.
Exemplos: zonas de parques e bosques com muitas árvores; cidades pequenas e
seus arredores; subúrbios densamente construídos de grandes cidades; áreas
industriais plena ou parcialmente desenvolvidas.
A cota média do topo dos obstáculos é considerada igual a 10 m.
Esta categoria também inclui zonas com obstáculos maiores e que ainda não
possam ser consideradas na categoria V.

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Velocidade do
Ação do Vento vento

Velocidade Característica
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
Categorias de terreno
Categoria V
Terrenos cobertos por obstáculos numerosos, grandes, altos e pouco espaçados.
Exemplos: florestas com árvores altas, de copas isoladas; centros de grandes
cidades; complexos industriais bem desenvolvidos.
A cota média do topo dos obstáculos é considerada igual ou superior a 25 m.

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Velocidade do
Ação do Vento vento

Velocidade Característica
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)

Dimensões da Edificação
• Estão diretamente relacionadas com o turbilhão que deverá
envolver toda a edificação.

– Quanto maior for a edificação maior deverá ser a rajada para


envolvê-la e menor será a velocidade média.

• A norma define três classes de edificações

– Classe A

– Classe B
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– Classe C

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Velocidade do
Ação do Vento vento

Velocidade Característica
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
Classes da Edificação
Classe A: Todas as unidades de vedação, seus elementos de
fixação e peças individuais de estruturas sem vedação. Toda
edificação na qual a maior dimensão horizontal ou vertical
não exceda 20 m.
Classe B: Toda edificação ou parte de edificação para a qual
a maior dimensão horizontal ou vertical da superfície frontal
esteja entre 20 m e 50 m.
Classe C: Toda edificação ou parte de edificação para a qual
a maior dimensão horizontal ou vertical da superfície frontal
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exceda 50 m.

Velocidade do
Ação do Vento vento

Fator de Rugosidade do Terreno (S2)

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Velocidade do
Ação do Vento vento

Velocidade Característica
Fator Estatístico (S3)
• Está relacionado com a segurança da edificação
– conceitos probabilísticos
– tipo de ocupação da edificação
• A NBR 6123 estabelece como vida útil da edificação o período de 50 anos e
uma probabilidade de 63% da velocidade básica ser excedida pelo menos
um vez neste período.

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Ação do Vento
Determinação do Fator Estatístico (S3)

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Ação do Vento
Velocidade característica

Vk = Vo . S1 . S2 . S3

Pressão de obstrução

q = 0 ,613Vk2 ( N / m 2 )

Ação do Vento
Coeficiente de Pressão externa Cpe
Variação ponto a ponto do Cpe Valores médios Ce (Coef. De Forma)

Ensaios -Túnel
de vento

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Ação do Vento

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Coeficientes de
Ação do Vento pressão

E se tiver aberturas ?

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Ação do Vento
Coeficientes de pressão interna - Cpi
Sobrepressão interna
Cpi>0

Sucção interna
Cpi<0

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Coeficientes de
Ação do Vento pressão

Coeficientes de pressão interna - Cpi


Permeabilidade da edificação
 Elementos impermeáveis
Aaberturas
 índice de permeabilidade Ip =
Asuperfície
Abertura dominante

Abertura com área igual ou maior a


soma das demais.

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Coeficientes de
Ação do Vento pressão

Coeficientes de pressão interna - Cpi


1 Duas faces opostas permeáveis e a demais impermeáveis
Vento perpendicular a face permeável................Cpi = +0,2
Vento perpendicular a face impermeável............Cpi = - 0,3

2 Quatro faces igualmente permeáveis


Cpi = -0,3 ou Cpi = 0 ( usar o mais nocivo)

3 Abertura dominante em uma das faces e as demais com


igual permeabilidade
3.1 Abertura dominante a barlavento
3.2Abertura dominante a sotavento
3.3 Abertura dominante paralela ao vento

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Coeficientes de
Ação do Vento pressão

Coeficientes de pressão interna - Cpi


3 Abertura dominante em uma das faces e as demais com
igual permeabilidade
3.1 Abertura dominante a barlavento – determinado em função da
relação entre a área da abertura dominante (Aad) e a soma das aberturas
succionadas nas outras faces (Aas).

Valores de Cpi – abertura dominante a barlavento


Aad/Aas Cpi
1,0 +0,1
1,5 +0,3
1,0 +0,5
3,0 +0,6
6,0 +0,8
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Coeficientes de
Ação do Vento pressão

Coeficientes de pressão interna - Cpi


3 Abertura dominante em uma das faces e as demais com
igual permeabilidade
3.2 Abertura dominante a sotavento – igual ao Ce da face de
sotavento que contém a abertura
3.3 Abertura dominante paralela ao vento
Valores de Cpi – abertura dominante a sotavento
Em área de alta sucção externa
Aad/Aase(total) Cpi
0,25 -0,4
0,5 -0,5
0,75 -0,6
1,0 -0,7
1,5 -0,8
>3 -0,9
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Exemplos

Exemplo de determinação de ação do vento


em cobertura

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Apresentação do projeto
arquitetônico

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Apresentação do projeto
arquitetônico

Apresentação do projeto
arquitetônico

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Vento (NBR 6123)


Velocidade básica do vento: São Carlos, SP →
Velocidade característica do vento:

Fator S1 (Fator topográfico)

Terreno plano, com poucas ondulações:

Fator S3 (Fator estatístico)

Indústria com alto fator de ocupação:

Fator S2
O Categoria IV: área industrial,
cota média dos obstáculos 10 m

Vento 0º - 20,00 m x 8,80 m (entre 20 e 50 m)


Vento 90º - 31,25 m x 8,80 m (entre 20 e 50 m) Classe B

z (m) S2
? 5m
< 0,76
10 m 0,83

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Velocidade do
Ação do Vento vento

Fator de Rugosidade do Terreno (S2)

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Pressão de obstrução q = 0 ,613Vk2 ( N / m 2 )

<

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Ação do Vento

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• Coeficiente de pressão externa


– Paredes
Vento 0º 0,8 0,4

0,7
0,8 0,8

0,5 0,5
Vento 90º
0,7 0,4

0,35 0,35

0,4
0,8 0,4

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– Telhados

Vento 0º

-0,8

-0,6 Vento 90º


-1,2 -0,4

-0,4

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• Coeficientes de pressão externa

Vento 90º 1,2 0,4 Vento 0º 0,8 0,8

0,7 0,4 0,8 0,8

• Coeficientes de pressão interna (vento 0º ou 90º)

0,3 0

(1) (2)

• Combinações Ce + Cpi

Ce (Vento 90º) + Cpi(1) Ce (Vento 0º) + Cpi (1)

0,9 0,1 0,5 0,5

1,0 0,1 0,5 0,5

Ce (Vento 90º) + Cpi(2) Ce (Vento 0º) + Cpi (2)


1,2 0,4 0,8 0,8

0,7 0,4 0,8 0,8

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Seção transversal - Ações


Vento 0º (distribuída no pórtico)
kN/m 0,676 k
m = 3,4 N/m2x 0
2 x 6,25 ,8 x 6,25
/m x 0,8 m = 3,4
0,676 kN kN/m
16
14 18
12 20
10 22
8 24
6 26
4 27

3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 28
0,618 kN/m x 0,8 x 6,25 m = 3,1 kN/m

0,618 kN/m x 0,8 x 6,25 m = 3,1 kN/m


2 29
2

2
1 30

Seção transversal - Ações


Vento 90º (distribuída no pórtico)
0,676 k
,1 kN/m N/m2x 0
25 m = 5 ,4
x 1,2 x 6, x 6,25 m
2
/m = 1,7 kN
0,676 kN /m
16
14 18
12 20
10 22
8 24
6 26
4 27

3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 28
0,618 kN/m x 0,7 x 6,25 m = 2,7 kN/m

0,618 kN/m x 0,4 x 6,25 m = 1,5 kN/m

2 29
2

1 30

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