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FACULDADES INTEGRADAS MARIA THEREZA

LILIANE FIGUEIREDO E SOUZA

Estágio Básico – Psicologia Clínica

Niterói
2015
FACULDADES INTEGRADAS MARIA THEREZA
CURSO PSICOLOGIA

Estágio Básico – Psicologia Clínica

Trabalho apresentado em cumprimento às exigências da


disciplina Estágio Básico – Psicologia Clínica,
ministrado pela professora Mariana Magalhães,
no curso de graduação em Psicologia
na Faculdades integradas Maria Thereza.

Por
LILIANE FIGUEIREDO E SOUZA

Niterói
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. IDENTIFICAÇÃO
2.1 Estagiário 4
2.2 Professor Supervisor 4
3. OBJETIVOS E COMPETÊNCIAS RELACIONADAS AO ESTÁGIO 4
4. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE
4.1 Fundamentação Teórica 6
4.2 Problematização da Realidade 7
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
5.1 Leituras de Textos 8
5.2 Triagem 8
5.3 Supervisão da Triagem 8
5.4 Observação da Supervisão 8
5.5 Entrevista com o Psicólogo Clínico 8
6 AVALIAÇÃO CRÍTICA DO ESTÁGIO 10
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11
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1. INTRODUÇÃO
Este trabalho visa conhecer o trabalho do psicólogo clínico. O processo
de desenvolver as habilidades na área clinica e conhecer os seus limites.
Neste relatório contem uma triagem, uma supervisão da triagem, uma
observação da supervisão, leitura de textos e entrevista com psicólogo clínico.

2. IDENTIFICAÇÃO
2.1 Estagiário
Nome: Liliane Figueiredo e Souza
Matrícula: 2.13.00.1.059

2.2 Professor Supervisor


Nome: Mariana Moura Magalhães
CRP: 05/31566

3. OBJETIVOS E COMPETÊNCIAS RELACIONADAS AO


ESTÁGIO
Ter o primeiro contato do psicólogo clínico, primeiro contato com o
cliente.
Art. 17 - As atividades acadêmicas devem fornecer elementos para a
aquisição das competências, habilidades e conhecimentos básicos
necessários ao exercício profissional. Assim, essas atividades devem, de
forma sistemática e gradual, aproximar o formando do exercício profissional
correspondente às competências previstas para a formação.
Art. 18 - Os eixos estruturantes do curso deverão ser decompostos em
conteúdos curriculares e agrupados em atividades acadêmicas, com objetivos
de ensino, programas e procedimentos específicos de avaliação.
Art. 19 - O planejamento acadêmico deve assegurar, em termos de
carga horária e de planos de estudos, o envolvimento do aluno em atividades,
individuais e de equipe, que incluam, entre outros:
a) Aulas, conferências e palestras.
b) Exercícios em laboratórios de Psicologia.
c) Observação e descrição do comportamento em diferentes contextos.
d) Projetos de pesquisa desenvolvidos por docentes do curso.
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e) Práticas didáticas na forma de monitorias, demonstrações e


exercícios, como parte de disciplinas ou integradas a outras atividades
acadêmicas;
f) Consultas supervisionadas em bibliotecas para identificação crítica
de fontes relevantes.
g) Aplicação e avaliação de estratégias, técnicas, recursos e
instrumentos psicológicos.
h) Visitas documentadas através de relatórios a instituições e locais
onde estejam sendo desenvolvidos trabalhos com a participação de
profissionais de Psicologia.
i) Projetos de extensão universitária e eventos de divulgação do
conhecimento, passíveis de avaliação e aprovados pela instituição.
j) Práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de habilidades
e competências em situações de complexidade variada, representativas do
efetivo exercício profissional, sob a forma de estágio supervisionado.
Art. 20 - Os estágios supervisionados são conjuntos de atividades de
formação, programados e diretamente supervisionados por membros do
corpo docente da instituição formadora e procuram assegurar a consolidação
e articulação das competências estabelecidas.
Art. 21 - Os estágios supervisionados visam assegurar o contato do
formando com situações, contextos e instituições, permitindo que
conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais,
sendo recomendável que as atividades do estágio supervisionado se
distribuam ao longo do curso.
Art. 22 - Os estágios supervisionados devem se estruturar em dois
níveis - básico e específico - cada um com sua carga horária própria.
§ 1o- O estágio supervisionado básico incluirá o desenvolvimento de
práticas integrativas das competências e habilidades previstas no núcleo
comum.
§ 2o- Cada estágio supervisionado específico incluirá o
desenvolvimento de práticas integrativas das competências, habilidades e
conhecimentos que definem cada ênfase proposta pelo projeto de curso.
§ 3o– Os estágios básico e específico deverão perfazer, ao todo, pelo
menos 15% da carga horária total do curso.
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Art. 23 - As atividades de estágio supervisionado devem ser


documentadas de modo a permitir a avaliação, segundo parâmetros da
instituição, do desenvolvimento das competências e habilidades previstas.
Art. 24 - A instituição poderá reconhecer atividades realizadas pelo
aluno em outras instituições, desde que estas contribuam para o
desenvolvimento das habilidades e competências previstas no projeto de
curso.
Art. 25 - O projeto de curso deve prever a instalação de um Serviço de
Psicologia com as funções de responder às exigências para a formação do
psicólogo, congruente com as competências que o curso objetiva desenvolver
no aluno e a demandas de serviço psicológico da comunidade na qual está
inserido.

4. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE
4.1 Fundamentação Teórica
Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro. E é essa falta
de capacidade que faz com que muitos alunos no inicio do curso de
Psicologia, tenham medo de fazer a triagem e clinicar pela primeira vez.
Conforme Sampaio, Camino apud Roazzi (2009),
Para Rogers (1979/2001a), podia-se falar de uma compreensão empática
quando se vai além de um entendimento exterior sobre os pensamentos e
sentimentos da outra pessoa, chegando a compreendê-la de dentro. Isso
implica a sensibilização do terapeuta pelo relato do cliente, a apreensão e a
compreensão de seus estados internos, sem fazer nenhum julgamento de
valor sobre a subjetividade do outro.
Deixar de lado o egocentrismo e entender a dor do outro e lidar com o
outro é aonde se exerce a generosidade e a tolerância. O psicólogo clínico
tem que aprende-la e exercita-la.
Com origem no termo em grego empatheia, que significava "paixão", a
empatia pressupõe uma comunicação afetiva com outra pessoa e é um dos
fundamentos da identificação e compreensão psicológica de outros
indivíduos.
Como disse Formiga (2012),
O fato é que a empatia (...) tem o poder de abrir canais comunicativos,
objetivo ou subjetivo, para relação com o outro, tendo como foco: estimular
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e simular convicções, desejos, percepção e o contexto do outro observando


os sentimentos e emoções que o conduziram para ser empático; estimular
ou simular sentimento e emoção e analisar a lógica (razão) da pessoa, e
quando não satisfatória, ajustar; gerar no sujeito um compromisso empático
que permita compreender e predizer o comportamento do outro (Eisenberg
& Strayer, 1990).
Ou seja, a empatia é se solidarizar com a dor do outro e entender que
é do outro. É se predispor a se colocar no lugar e não julgar. É confortar e
ouvir.
Com tudo isso, os novos psicólogos veem a importância da empatia na
clínica.

4.2 Problematização da Realidade


A expectativa de ouvir o outro e, talvez, não conseguir entender e/ou
não saber o que fazer é algo assustador. Esse era, em especial, o meu medo.
A empatia, para mim, era algo que só vinha com a experiência, mas eu
entendi que não. Entendi que pode acontecer “de cara”, claro que quando é
algo que se assemelha a você fica mais fácil de acontecer, porém não pode
atrapalhar o trabalho.
Um dos maiores da clínica é o não saber não julgar. É saber que o
problema é do outro. A partir do momento que você começa a tomar a dor pra
si, você não consegue ser imparcial e isso atrapalha a terapia, por isso tem
que ter um supervisor para levar os casos e aonde está mexendo e
ultrapassando você.
Quando você começa a julgar e achar um absurdo a vida e as escolhas
do outro, também começa a atrapalhar a terapia. Você não pode mandar nas
escolhas e decidir pelo outro, tem que entender que a vida é dele e que as
escolhas são dele.
Por isso, é muito importante você fazer terapia e ter um supervisor,
para que você consiga se afastar e deixar a sua vida e seus preceitos de lado.
E entender que nem todo mundo pensa igual a você e que o que é bom pra
você talvez não seja pro outro e o que é ruim pra você talvez pro outro não
seja.
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5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
5.1 Leituras de Textos
Os textos discutidos em sala foram: A Primeira Entrevista em
Psicoterapia, Vocação Profissional, Quatro Bilhetes e Curar ou Não Curar.

5.2 Triagem
A triagem é feita pelos alunos do 3º período e realizado no SPA. Ela faz
com que os alunos tenham o primeiro contato com o cliente. O objetivo da
triagem é fazer com que o cliente tenha o primeiro acolhimento, detectar
antecedentes e fazer uma explanação inicial da demanda do sujeito. Nela,
verifica-se superficialmente a história de vida do sujeito, a existência de
doenças psicológicas na família, etc., buscando traçar o perfil do indivíduo.
Demanda: se autoconhecer e problemas de alterações de humor.
Analise: A I.L. tem 21 anos, já fez terapia do SPA da FAMATh a 2 ou 3
anos atrás. Ela voltou por causa das alterações de humor frequentes, para
conseguir se autoconhecer, pois, segundo ela, isso pode ajuda-la a se
relacionar com o sexo oposto, e para ajuda-la a pensar sobre um intercambio
para Portugal.

5.3 Supervisão de Triagem


Foram feitos em sala de aula pela professora Mariana e professora
Gabriela. O meu foi feito com a Professora Gabriela no dia 18 de Maio de
2015.

5.4 Observação da Supervisão


Participei da supervisão da professora Mariana. A supervisão clínica é
o lugar onde os estagiários levam os seus casos para a professora e para os
outros alunos. Eles realizam leitura e discussões sobre textos levados pela
professora e discutem os casos.

5.5 Entrevista com Psicólogo Clínico


O psicólogo escolhido para fazer a entrevista foi o Dr. Remy
Demasceno Lopes.
1) Quanto tempo que atua como psicólogo clínico?
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Atuo como psicólogo clínico há 11 anos.


2) Como foi a sua formação?
Cursei psicologia na UFRJ, fiz mestrado em psicologia social pela
UERJ e o curso de especialista em psicologia humanista-existencial pelo
IFEN (este inconcluso).
3) Que linha você segue?
Minha atuação dialoga com mais proximidade com a psicologia
existencial e com a esquizoanálise.
4) Como foi a adaptação ao mundo do trabalho?
Minha inserção no mercado apresentou algumas facilidades. Como não
dependia financeiramente da clínica, tive tempo para obter reconhecimento e
receber indicações. Também tive a facilidade de conhecer várias pessoas que
exerciam liderança sobre grupos, favorecendo indicações. Mesmo assim,
sempre convivi com uma frequente oscilação na demanda por meus serviços:
por vezes recuso por não dispor de horários e em outros momentos encontro-
me com muitos horários vagos.
5) Como é uma sessão de terapia e qual o papel do psicólogo?
A terapia é essencialmente um encontro com a própria pessoa. Esse
encontro é mediado por alguém habilitado para suscitar percepções e
favorecer expressões afetivas. Para tanto, utiliza técnicas e o poder da
relação construída.
6) Modificações que poderiam ser feitas para beneficiar a
psicologia clínica na sociedade?
A importância da psicologia clínica se expressa nos bons resultados
surgidos na vida de quem se favorece desse serviço. Apesar dessa
relevância, esse serviço possui pouca capilaridade na sociedade,
concentrando-se nas classes alta e média alta. E mesmo nessas, acredito
que a procura não expressa a necessidade.
A ampliação desse serviço passa por alguns fatores, destaco dois. O
custo envolvido no serviço é alto. Ao psicólogo é solicitado investimentos
permanentes (cursos, supervisão e terapia); ao usuário do serviço (cliente,
paciente) exige-se um investimento por um longo e imprevisível período de
tempo. A ampliação do serviço passaria por novas perspectivas de custo e
precificação.
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Outro foco de intervenção envolve a construção de novas percepções


sobre si, suas necessidades e a importância da psicologia clínica. Ou seja,
demanda-se novos agenciamentos subjetivos. Tanto no que concerne à
atuação do psicólogo, quanto das demandas subjetivas próprias da
existência. Se a primeira já é difícil, a segunda, ainda mais, pois deslocaria a
ênfase dada aos objetos (físicos ou simbólicos) como conferidores de sentido
e realização, para o sujeito e suas relações – algo que vai na contramão de
uma sociedade de consumo de bens e pessoas.
Análise Crítica: Por ele não depender só da clínica, ele teve mais
tempo para se estabilizar e ter a sua própria vida antes de ser clínico.
A especialização dele em existencial e humanista. O Garcia Roza diz
que “dentro do período filosófico, encontram lugar todos aqueles que
disseram alguma coisa que, por semelhança de tema, de método ou de
objetivo, lembra a psicologia atual”. A linha humanista e existencial lembra
mais a área filosófica.

6. AVALIAÇÃO CRÍTICA DO ESTÁGIO


A psicologia precisa do estágio básico para desde cedo estar em
contato com a realidade das áreas da psicologia, em especial neste estágio
básico, com a Psicologia Clínica. O estágio faz com que nós percebamos a
importância de continuar estudando e buscando cada vez mais conhecimento
para que os nossos atendimentos sejam mais eficazes.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi de suma importância essa aproximação com a realidade. Em
especial pelo medo de fazer a triagem e de não conseguir ter a empatia com
o cliente. Para também percebemos que não é de fato tão assustador assim.
A importância é que a gente tenha sempre em mente o outro e que o
outro tem os seus problemas e as suas dores e estão ali para serem
acolhidos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALLIGARIS, Contardo - Cartas a um jovem terapeuta: reflexões
para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos - Rio de Janeiro: Elsevier,
2004.
FORMIGA, Nilton Soares. Os Estudos Sobre Empatia: Reflexões
Sobre um Construto Psicológico em Diversas Áreas Científicas. O Portal
dos Psicólogos, 2012. Disponível em: <
http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0639.pdf > Acesso em 02 de Junho de
2015.
PINHEIRO, Márcia Estarque. A primeira entrevista em psicoterapia.
Revista IGT na Rede, v. 4, nº7, 2007.
SAMPAIO, Leonardo Rodrigues; CAMINO, Cleonice Pereira dos
Santos and ROAZZI, Antonio. Revisão de aspectos conceituais, teóricos e
metodológicos da empatia. Psicol. cienc. prof. [online]. 2009, vol.29, n.2.
Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932009000200002. >
Acesso em 02 de Junho de 2015.

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