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Marcus Vinicius Ginez da Silva Advogado – OAB-PR.30.

664
Rua Minas Gerais, 297 - 9º Andar-Sala 94 – Ed. Palácio do Comércio Fone/Fax (43)321-3562 / 344-2184/ 9101-6361.
Email-jurisdezainy@tdkom.net
Londrina-Pr.
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTRO JUIZ DE DIRREITO DA 3ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE LONDRINA-PR.

AUTOS: 378/2003

EDIFÍCIO CANAVIEIRAS DO CONJUNTO RESIDENCIAL


SAVEIROS, já devidamente qualificado nos autos em epígrafe
proposto contra SÉRGIO GONÇALVES E SUA ESPOSA, ambos
igualmente qualificados, por seu advogado e bastante
procurador, vem com devido respeito e acatamento a douta
presença de Vossa Excelência, em cumprimento ao r. despacho de
fls.133, expor e ao seu final requerer:

Tendo em vista o registro da Carta de Adjudicação


na matrícula do imóvel a fls.132 - onde a Caixa Econômica
Federal em outubro de 2003 de adquiriu dos Réus o imóvel
matriculado sob nº18.700 no CRI do 3º Ofício, esta na condição
de adquirente tornou-se proprietária do imóvel, se sub-
rogando-se conseqüentemente na condição de proprietária do
imóvel, devedora das taxas condominiais pleiteadas no feito.

Sendo, pois, pacífico que as dívidas provenientes


das despesas condominiais são de natureza “propter rem”, estas
se aderem ao imóvel independentemente das sucessões dominiais
que lhe venham suceder, destarte, que a CEF adquirindo e
registrando em seu nome o imóvel, assumiu toda
responsabilidade pelo pagamento das taxas condominiais que
recaem sobre o imóvel, inclusive as anteriores a sua

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Marcus Vinicius Ginez da Silva Advogado – OAB-PR.30.664
Rua Minas Gerais, 297 - 9º Andar-Sala 94 – Ed. Palácio do Comércio Fone/Fax (43)321-3562 / 344-2184/ 9101-6361.
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Londrina-Pr.
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adjudicação, destarte, em face da garantia real, deve a CEF,
ocupar em substituição aos Réus, o pólo passivo da presente.
Nesse sentido tem sido o entendimento dos
Tribunais Federais, vejamos:

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL – QUARTA REGIÃO AC –


APELAÇÃO CIVEL – 479756
Processo:2000.71.012.003415-7 – UF:RS - Órgão
julgador: Terceira Turma – Data da decisão:
25/06/2002 – Documento:TRF400084699
Rel. JUIZ FRANCISCO DONIZETE GOMES

CIVIL. COBRANÇA DE COTAS CODOMINIAIS. OBRIGAÇÃO


PROTER REM. RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE. MULTA
SOBRE PARCELAS ANTERIORES À ADJUDICAÇÃO DO
IMÓVEL. DESCABIMENTO. CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. INAPLICABILIDADE.
1. A dívida relativa às cotas condominiais
caracteriza obrigação propter rem, isto é,
que acompanha a coisa, característica esta
que não restou afastada nem mesmo diante da
alteração do §único, do art.4º da Lei
nº4.591/64 pela Lei nº7.182/84. Nesse
prisma, possui a CEF, na condição de
adquirente do imóvel, responsabilidade pelo
pagamento das cotas condominiais, inclusive
àquelas pretéritas à adjudicação.
2. “omisses”
3. “omisses”

Pelo exposto, acompanhando o Autor o não


entendimento pretoriano de nossos Tribunais, mas também o
doutrinário, requer-se a Vossa Excelência que determine a
substituição do pólo passivo da presente sem qualquer prejuízo
ao Autor, haja visto, que a adjudicação acorreu posteriormente
ao ajuizamento da ação, remetendo-se, conseqüentemente o feito
a Justiça Federal.

Nestes termos pede


E espera deferimento

Londrina, 17 de junho de 2004.

MARCUS VINICIUS GINEZ DA SILVA


Advogado OAB-PR.30664

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