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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

INSTITUTO DE RECURSOS NATURAIS


ENGENHARIA CIVIL

FELIPE SOUZA ROCHA – 33706


GISELE APARECIDA DA SILVA – 31510
GUSTAVO FELIPE NICOLETTI – 33932
LAIS GOMES DE OLIVEIRA – 34051
VICTOR GONDIM ARRUDA PAIVA – 34502
VICTÓRIA RIBERIO FONSECA – 33262

AITIVDADE PRÁTICA 03
ECI013 – SANEAMENTO I

ITAJUBÁ
2018

0
Sumário
1. OBJETIVOS ............................................................................................................ 2
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................... 2
2.1. EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DA HIDRÁULICA ..................................... 2
2.2. CONDUTOS FORÇADOS ............................................................................... 3
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 4
3.1. EXERCÍCIO 1 – ADUTORA POR GRAVIDADE .......................................... 4
3.2. EXERCÍCIO.2 - ADUTORA POR GRAVIDADE ........................................... 7
3.3. EXERCÍCIO 3 – ADUTORA POR RECLAQUE ............................................ 8
3.4. EXERCÍCIO 4 – CONDUTOS LIVRES .......................................................... 9
4. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 11

1
1. OBJETIVOS

Este trabalho tem como objetivo o dimensionamento de adutoras para o


abastecimento de água.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Determinar a vazão de um projeto é essencial. Nas adutoras, a vazão é determinada


pelo consumo da população, tempo de funcionamento, posicionamento dos reservatórios
em relação às adutoras e a capacidade do sistema.
O tempo de funcionamento das adutoras são definidas geralmente por sua natureza.
Os sistemas que funcionam por gravidade atuam em geral 24 horas por dia. Por outro
lado, as de recalque costumam trabalhar por um período “T”, normalmente de 16 a 20
horas.
Além do tempo de funcionamento e da vazão, é importante definir também o
material e o comprimento dos condutos, além da diferença entre as cotas dos
reservatórios. Conhecidos estes parâmetros, é possível realizar o dimensionamento do
sistema por meio das equações fundamentais da hidráulica.

2.1. EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DA HIDRÁULICA

Considera-se o escoamento no conduto como permanente, para que seja possível a


aplicação da equação da continuidade, necessitando-se apenas da área transversal e da
velocidade média do escoamento.

𝐴1 𝑈1 = 𝐴2 𝑈2 = 𝑄
Equação 1 – Equação da continuidade

Em que:

➢ 𝐴: Área da seção transversal do escoamento, em m²;


➢ 𝑈: velocidade média do escoamento, em m/s;
➢ 𝑄: Vazão em m³/s.

É possível também a utilização da equação de energia de Bernoulli.


𝑃1 𝑈12 𝑃2 𝑈12
𝑍1 + + 𝛼1 = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔

2
Equação 2 – Equação da Energia

➢ Z – Carga de posição
➢ P⁄γ – Carga de Pressão
➢ U²⁄2g – Carga de Velocidade (Taquicarga)
➢ ∆h - Perda de carga total (perda continua + perda localizada)

Na figura tem-se a representação gráfica da equação de Bernoulli:

Figura 1 –Representação gráfica de Bernoulli

2.2. CONDUTOS FORÇADOS

Para um conduto forçado, geralmente de seção circular, é possível determinar


através da equação de Bernoulli se o escoamento pode ser realizado por gravidade ou por
recalque, e relacionando com a perda de carga, determinar o diâmetro do tubo.
Em escoamentos forçados, a linha piezométrica é considerada igual a linha de
carga, e o abaixamento da linha piezométrica igual a perda de carga. A norma brasileira
para projeto de adutora recomenda o uso da equação Universal para perda de carga;

𝑓 𝑈2
∆ℎ′ = 𝐿
𝐷 2𝑔
8𝑓 𝑄²
∆ℎ′ = 𝐿
𝜋²𝑔 𝐷5
Equação 3 – Equação Universal da Perda de Carga

3
Sendo:
➢ ∆h’ - perda de caga total em;
➢ U - velocidade média do escoamento em m/s;
➢ D – Diâmetro do conduto em m;
➢ L - comprimento do conduto;
➢ Q - vazão em m³/s;
➢ g - aceleração da gravidade;
➢ f- coeficiente de perda de carga.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os exercícios propostos são exemplos do livro texto base alterando valores


conforme orientações da professora.

a) Considerando a vazão de adução igual a 30 L/s, resolver o exemplo 10.1 – Heller e


Pádua, 2010 – pag 449.
b) Considerando a vazão de captação igual a 30 L/s, resolver o exemplo 10.2 – Heller e
Pádua, 2010 – pag 453.
c) Considerando a vazão média igual a 150 L/s e vazão máxima de 190L/s, resolver o
exemplo 10.3 – Heller e Pádua, 2010 – pag 456.
d) Considerando a vazão da adutora igual a 900 L/s, resolver o exemplo 10.4 – Heller e
Pádua, 2010 – pag 468.

3.1.EXERCÍCIO 1 – ADUTORA POR GRAVIDADE

Figura 2 – Exemplo 10.1 Heller e Padua

a) dimensionar O diâmetro da tubulação, admitindo ser de PVC com aspereza média de


0,035 mm.

Dados
Cota reservatório superior (m) 810

4
Cota reservatório inferior (m) 784
Comprimento da adutora (m) 1200
Vazão (L/s) 30
Vazão (m³/s) 0,03
Rugosidade do PVC 0,035
Tabela 1 –Dados exercício 10.1

Geralmente despreza-se o valor da perda de carga localizada, assim o valor da


perda de carga total será igual a carga contínua △h’= 26m.
Considerando-se PVC rígido e C=140, utilizando a Equação de Hazen -Williams
tem-se o diâmetro da tubulação:

10,64 𝑄1,85
△ ℎ′ = × ×𝐿
𝐶 1,85 𝐷 4,87

Equação 4 – Equação de Hazen-Williams

𝐷 = 144,2 𝑚𝑚

Por questões construtivas adotou-se 𝐷 = 150 𝑚𝑚.


Empregando a Equação 3 tem-se o coeficiente de atrito:

8𝑓 𝑄 2
𝛥ℎ′ = 𝜋2 𝑔 𝐷5 𝐿

𝜋 2 𝑔 𝐷5
𝑓= × ×𝐿
8𝛥ℎ′ 𝑄 2
𝜋 2 9,81 0,155
𝑓= × × 1200
8 × 26 0,032
𝑓 = 0,022

Pela continuidade (Equação 1) temos a velocidade de escoamento:


𝑈 = 𝑄/𝐴
𝑄 0,03
U= 2 =
𝜋×𝐷 𝜋 × 0,152
4 4
𝑈 = 1,7 𝑚/𝑠
b) Calcular a vazão efetiva que poderá ser conduzida na adutora dimensionada e a
velocidade correspondente;

5
A perda de carga localizada foi calculada utilizando-se a equação 05 e os
coeficientes de perda de carga localizada K consultando a tabela A-5 do anexo A do Livro
Abastecimento de água para o consumo humano, conforme tabela 1.
𝐾𝑈 2
△ ℎ′′ =
2𝑔
Equação 5 – Equação de perda de carga localizada

Qte K ∑K
Curva 90º 3 0,4 1,2
Tê passagem 6 0,6 3,6
Entrada normal 1 0,5 0,5
Saída de canalização 1 1 1
Válvula gaveta aberta 1 0,2 0,2
Total 6,5
Tabela 2 – Perda de carga localizada
A perda de carga total é o somatório da perda de carga contínua e localizada
expressa pela equação 6, a qual pode-se obter a velocidade média:
𝑓𝐿
( 𝐷 + 𝐾) 𝑈 2
𝛥ℎ =
2𝑔
Equação 6 – Perda de carga total

0,5
2 ∗ 9,81
𝑈=( )
0,012 ∗ 1200
( + 6,5) 1,72
0,15

𝑼 = 𝟏, 𝟔𝟕 𝒎/𝒔
Pela Equação da Continuidade:
𝜋× 0,152
𝑄= ×1,67
4

𝑚3
𝑄 = 0,0295
𝑠
𝑸 = 𝟐𝟗, 𝟓 𝑳/𝒔
c) Indicar algumas medidas que poderão ser tomadas para a adutora conduzir
exatamente a vazão especificada.

6
Toda adutora possui registro de controle de vazão, dessa forma ao fecha-la um
pouco, aumenta-se a perda de carga e dessa forma conseguimos regular a vazão para
conduzir o valor especificado.

3.2.EXERCÍCIO.2 - ADUTORA POR GRAVIDADE

Utilizando-se os mesmos dados do exercício 1 (Tabela 1 e Tabela 2), percebe-se


que nada mudaria a resolução deste exercício se não fosse o novo perfil da tubulação
(figura 3). Desta vez, a linha piezométrica cortaria a linha da adutora, conforme
verificação pela equação 6 de perda de carga total. A perda de carga teria um valor de
11,37 m, o que cortaria a linha da adutora nos primeiros 500 m.

Figura 3 - Exemplo 10.2

Para que isso não ocorra, deve-se elevar a linha piezométrica nos primeiros 500m,
por meio do aumento do diâmetro da tubulação nesse trecho. Dessa forma a adutora será
formada por dois trechos com diâmetros diferentes, intercalados, por uma caixa de
transição, cuja função será de fixar a piezométrica nesse local e de compatibilizar a vazão
entre os dois trechos.

Dados
Cota reservatório superior (m) 810
Cota reservatório inferior (m) 805
Comprimento da adutora (m) 500
Vazão (L/s) 30
Vazão (m³/s) 0,03
Rugosidade do PVC 0,035
Tabela 3 - Dados exercício 2

Com os novos dados mostrados na Tabela 3, calcula-se o novo diâmetro D = 169


mm (adotado D = 200 mm) pela equação 4 de Hazen-Williams. Pela equação 3 encontra-
se o novo coeficiente de atrito
𝑓 = 0,0430289

7
Juntamente com a perda de carga total calcula-se a velocidade pela equação 6.
𝑈 = 0,93 𝑚/𝑠
Por fim, com a equação da continuidade temos a vazão nos primeiros 500 m da
tubulação.
𝑄500 = 29,1 𝐿/𝑠
Os outros 700 m da tubulação continuam com os valores calculados no exercício 1,
ou seja, com D = 150 mm.

3.3.EXERCÍCIO 3 – ADUTORA POR RECLAQUE

Aplicando-se a equação de Bresse, com k = 1,2 tem-se o valor do diâmetro da


adutora:
𝐷 = 𝐾 × √𝑄
D = diâmetro da adutora de recalque, em m;
Q = vazão aduzida, em m3/s;
K = fator da fórmula de Bresse.
𝐷 = 1,2√0,15
𝐷 = 0,465𝑚

Com base em diâmetros comerciais, será analisado os diâmetros de 400, 500 e


600mm.

Na tabela 3, constam os dados para comparação de viabilidade técnica e econômica


dos três diâmetros.

Diâmetro da adutora (m)


Valores calculados
0,400 0,500 0,600
Altura geométrica (m) 40 40 40
Perda de carga para Q = 150 L/s × 29,5 10,0 4,1
z
Perda de carga para Q = 190 L/s × 45,7 15,4 6,3
Velocidade média (m/s) 1,19 0,76 0,53
Altura manométrica máxima 85,7 55,4 46,3
Potência(1) máxima (kW) 228,3 147,6 123,4
Potência instalada do motor (kW) 342,4 221,4 185,1
Potência (1) média utilizada 214,4 154,0 136,0

Custo do capital (em milhares)

8
Tubulação R$ 7.320,00 R$ 9.150,00 R$ 10.980,00
Bombas R$ 5.136,59 R$ 3.320,76 R$ 2.776,82
Total do custo do capital R$ 12.456,59 R$ 12.470,76 R$ 13.756,82

Valor presente dos custos para 25 anos e taxa de descontos de 12% a.a. : (em milhares)
Capital inicial R$ 12.456,59 R$ 12.470,76 R$ 13.756,82
R$ R$ R$
Renovação de bombas em 20anos (2) 532,49 344,25 287,86
R$ R$ R$
Despesa com energia em 25 anos (3) 1.178,37 846,69 747,34
Valor presente total R$ 14.167,46 R$ 13.661,71 R$ 14.792,01
Tabela 4 - Comparação técnica e econômica para a escolha do diâmetro da adutora
Observações:
(1) Potência em kW=9,81.Q.H / n] (Q em m3/s, H em m o rendimento n=0, 70 )
(2) Valor presente = Custo x 1/(1+j)n, em que j = 0, 12 e n = 20 anos
(3) Valor presente = Custo anual de energia x [(1 +j)n-1 )/j(1 +j)^n], em que j = O, 12 e n = 25 anos

Analisando-se a partir do custo inicial investido na implantação da adutora, nota-se


que a melhor escolha seria o diâmetro de 400 mm por oferecer o menor valor de capital
investido, no entanto, analisando pela viabilidade econômica o diâmetro de 500 mm
torna-se mais viável, analisando o ponto de vista econômico-financeiro.

3.4.EXERCÍCIO 4 – CONDUTOS LIVRES

Se tratando de tubos de concreto, a velocidade máxima de escoamento é 5 m/s e o


coeficiente de rugosidade é de 0,013.
𝑛 = 0,013.
Consultando-se a figura A2, do anexo A do livro Abastecimento de água para o
consumo humano, tem-se:
𝐷 = 2𝑦
Por manipulação, temos a relação entre o tirante hidráulico e o diâmetro:
𝑦
= 0,5
𝐷
𝑄𝑥
Consultando a tabela A.8 do anexo A, tem-se 𝑄𝑝 = 0,50.

Então
𝑄𝑥
= 𝑄𝑝
0,50
𝑚3
𝑄𝑥: 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑎𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟𝑎 (0,9 𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟𝑎)
𝑠

9
Portanto,
0,9
𝑄𝑝 =
0,5

𝑄𝑝 = 1,8 𝑚³/𝑠

A vazão também pode ser calculada usando-se a Equação 7, de onde pode-se obter
o diâmetro:

0,1 8 1
𝑄𝑝 = . 𝜋. 𝐷 3 . 𝐼 2
𝑛
Equação 7 – Cálculo de vazão

I: declividade (1,70%)

n × Qp 3/8
𝐷=
0,1 × π × I1/2

3/8
2,2 × 1,8
𝐷=
0,1 × π × 1,81/2
𝐷 = 0,81 𝑚
Adotou-se o diâmetro comercial de 𝐷 = 1𝑚.
Calculando-se novamente 𝑄𝑝, utilizando o diâmetro adotado, tem-se:

0,1
𝑄𝑝 = . 𝜋. 18/3 . √0,017
0,013
𝑄𝑝 = 3,15𝑚³/𝑠
Fazendo-se a relação
𝑚3
𝑄𝑥 0,9 𝑠
=
𝑄𝑝 𝑚3
3,15
𝑠
𝑄𝑥
= 0,29
𝑄𝑝
Consultando a tabela A.8 do anexo A do Livro Abastecimento de água para o
consumo humano, tem-se 𝑦/𝐷 = 0,14, valor este menor que 0,5 portanto não
satisfatório.
Fazendo-se a relação entre velocidades:
𝑈𝑥 /𝑈𝑝 = 0,87

10
Utilizando a equação da velocidade de escoamento na seção plena, temos:
0,4 2 1
𝑈𝑝 = . 𝜋. 𝐷3 . 𝐼 2
𝑛

0,4 2 1
𝑈𝑝 = . 𝜋. 13 . 0,0172
0,013

𝑈𝑝 = 4,012 𝑚/𝑠
Assim,
𝑈𝑥 = 0,87 𝑈𝑝
𝑼𝒙 = 𝟑, 𝟒𝟗 𝒎/𝒔

Conforme prescreve a norma, as velocidades devem ser limitadas de forma a


minimizar desgastes na estrutura hidráulica e deposição de material sólido. Sendo assim,
considerando a adutora pré-moldada de concreto, de acordo com a tabela A.10 do livro
Abastecimento de água para o consumo humano, a velocidade máxima é de 5m/s.

Tabela 5 -Velocidade máximas admissíveis em condutos

Como 𝑈𝑥 < 5𝑚/𝑠 a velocidade é satisfatória.

4. REFERÊNCIAS
HELLER, L. e PADUA, V. L. Abastecimento de água para o consumo humano.
Cap. 13. 2 ed. ver. e atual. – Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.

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